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A APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL COMO FONTE DE REESTRUTURAÇÃO DA GOVERNANÇA RELACIONAL EM CLUSTERS

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A APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL COMO FONTE DE

REESTRUTURAÇÃO DA GOVERNANÇA RELACIONAL EM CLUSTERS

ORGANIZATIONAL LEARNING AS A SOURCE OF RESTRUCTURED CLUSTER GOVERNANCE

Priscilla de Almeida Sanchez

1

, Roberto Bazanini

2

, Dario Djouki

3

, Andrea Akemi Oribe

Hayashi

4

RESUMO

O objetivo da pesquisa está em analisar como a aprendizagem organizacional pode se tornar fonte de reestruturação ampliação da governança relacional em clusters, a partir de uma visão estruturada da literatura. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada na literatura especializada, através de consultas a artigos científicos selecionados, por meio da análise bibliométrica no banco de dados do Scielo.O problema da pesquisa busca responder uma questão central nas pesquisas em clusters: existem correspondências entre o modelo dos fatores da competitividade (ZACARELLI, 2008) e o modelo da teoria da conversão do conhecimento (NONAKA e TAKEUCHI (1997) que podem influenciar a reestruturação da governança relacional? Os resultados da pesquisa indicam que os fatores de competitividade em interatividade com a conversão do conhecimento influenciam decisivamente na reestruturação da governança do cluster, visto que, a ampliação do conhecimento e da aprendizagem favorecem a inovação do cluster e, em decorrência, a necessidade de mudanças significativas.

PALAVRAS-CHAVE: Cluster, governança relacional e aprendizagem e conhecimento organizacional.

ABSTRACT

The objective of the research is to analyze how organizational learning can become a source of restructuring the expansion of relational governance in clusters, from a structured view of the literature. It is a bibliographic review based on the specialized literature, through consultations to selected scientific articles, through bibliometric analysis in the Scielo database. The research problem seeks to answer a central question in the research in clusters: there are correspondences between the model of the factors of competitiveness (ZACARELLI, 2008) and the model of the knowledge conversion theory (NONAKA, TAKEUCHI (1997) that can influence the restructuring of relational governance?) The results of the research indicate that the factors of competitiveness in interactivity with the conversion of the knowledge influence decisively in the restructuring of the cluster governance, since, the expansion of knowledge and learning favor the innovation of the cluster and, consequently, the need for significant changes.

Keywords: Cluster, relational govenance, learning and organizational knowledge.

1 Universidade Paulista – UNIP, Uninove

2 Universidade Paulista – UNIP, PUC, Universidade Metodista

3 Universidade Paulista – UNIP, Universidade de São Caetano do Sul – USCS, UniSantanna 4 Universidade Paulista – UNIP,

(2)

1.

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, as mudanças ocorridas no ambiente competitivo vêm gerando uma série de novas experiências nos domínios das organizações. Essas mudanças exigiram um novo formato or-ganizacional que acarretaram o surgimento das aglomerações de empresas, comumente chamado de Arranjos Produtivos Locais (APL) e/ou clusters, como uma possibilidade de conseguirem conquis-tar um ambiente cada vez mais competitivo (CASSIOLATO; LASTRES, 2003, p. 27).

Esse formato organizacional tem sido visto como importante por exercer um papel relevante na contribuição das economias das regiões onde estão inseridas seja pelo aumento de competiti-vidade e eficiência produtiva das empresas, em especial para as de micro e pequeno porte seja em relação à geração de empregos e de renda local. O objetivo da pesquisa está em analisar como a aprendizagem organizacional pode se tornar fonte de reestruturação da governança relacional em clusters.

Segundo Iacono e Nagano (2010), competitividade pode ocorrer por meio da diminuição dos custos, mobilidade na negociação com os fornecedores, novos segmentos ou nichos de mercado, difusão de conhecimentos e otimização da aprendizagem coletiva acarretando em ampliação do conhecimento a partir da interação dos diversos atores. Britto et al. (2007), ressalta que empresas em aglomeração, características comuns nos clusters, favorece o processo de aprendizado, gerando assim o fortalecimento da posição competitiva.

Neste contexto, Maia et al (2005) diz que hoje a realidade é baseada em uma nova economia com características de geração de informações baseadas em conhecimento global e arranjos organi-zacionais em redes. Assim, é possível aferir que o conhecimento ganhou prestígio, particularmente, devido à globalização das economias e a velocidade das inovações tecnológicas.

Para os propósitos desta pesquisa foi realizada uma comparação entre o modelo proposto por Zaccarelli (2008) “teoria dos fatores de competitividade de cluster” com o modelo de Nonaka e Take-uchi (1997) “teoria da conversão do conhecimento” para se encontrar possíveis correspondências como fonte de reestruturação da Governança Relacional por meio da Aprendizagem Organizacional. O artigo está dividido em cinco partes; 1. Introdução. 2. Referencial Teórico abrangendo as caracte-rísticas da governança relacional, governança em redes, aprendizagem e conhecimento organizacio-nal. 3. Material e métodos. 4. Análise dos resultados. 5. Considerações Finais.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A revisão da literatura se deu de forma estruturada com o intuito de resgatar conceitos re-ferentes à governança relacional nos clusters, envolvendo governança em redes, aprendizagem e conhecimento organizacional.

2. 1. Características dos Clusters

De acordo com a definição de Porter (1998), clusters são concentrações geográficas de empre-sas interconectadas de um setor específico. Englobam arranjos de empreempre-sas relacionadas e outras entidades importantes para competição. Incluem, por exemplo, fornecedores de matérias-primas

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especializadas, tais como componentes, máquinas, e serviços, bem como fornecedores de infraes-trutura especializada.

Schmitz (1997) define cluster como uma concentração geográfica e setorial de empresas. Se-gundo o autor, esses aglomerados podem auferir ganhos de eficiência que as empresas raramen-te poderiam atingir isoladamenraramen-te, ganhos esses que podem ser compreendidos como a vantagem competitiva obtida pelas externalidades e ação conjunta.

O conceito de cluster de negócios, defendido por Zaccarelli et al. (2008), trata de entidades su-praempresariais que têm como primeira característica a proximidade geográfica e compatibilidade de produtos. Conforme os autores: Entidade supraempresarial se constitui em um sistema instituído pela inter-relação de um conjunto de negócios relacionados a determinado produto, linha, categoria ou mercado, em que o processo de integração e a dinâmica das relações entre as organizações impli-cam efeitos sistêmicos de amplificação da capacidade competitiva do sistema e de seus componen-tes em relação a empresas situadas externa a ele (ZACCARELLI et al., 2008, p.44).

A performance competitiva de clusters de negócios, segundo Zaccarelli et al. (2008, p.73), é dada pelos seguintes fundamentos: (1) Concentração geográfica em área reduzida; (2) Abrangência de negócios viáveis e relevantes; (3) Especialização das empresas; (4) Equilíbrio com ausência de posições privilegiadas; (5) Complementaridade por utilização de subprodutos; (6) Cooperação entre empresas; (7) Substituição seletiva de negócios; (8) Uniformidade de nível tecnológico; (9) Cultura da comunidade adaptada ao cluster; (10) Caráter evolucionário por introdução de (novas) tecnologias; (11) Estratégia de resultado orientada para o cluster.

Para Figueiredo e Di Serio (2007), os clusters se diferenciam dos APLs pela maior intensidade de vínculos entre as empresas e pela participação das empresas privadas que estão aglomeradas para o desenvolvimento do agrupamento, com menor envolvimento do governo.

Embora a aglomeração de empresas seja um fenômeno antigo, havendo inclusive registros que datam da idade média, o termo cluster foi utilizado pela primeira vez por Michael Porter no livro

The Competitive Advantage of Nations (1990), popularizando-se a partir desse momento.

O interesse pelo estudo acadêmico de aglomerações teve inicio no século XIV, quando o econo-mista Alfred Marshall dedicou um capítulo do livro Principles of Economics (1890) a tratar sobre as exter-nalidades das localizações industriais especializadas. A partir de então, a literatura sobre localização e concentração geográfica de empresas tem proliferado em diversos campos do conhecimento: economia, sociologia e teoria organizacional (FIGUEIREDO; DI SERIO, 2007). A partir de 1985, Michael Porter, com o objetivo de investigar os motivos pelos quais alguns países têm vantagem competitiva em determinados setores, realizou um amplo estudo de quatro anos em dez importantes países em termos comerciais.

2. 2. Governança Relacional

A governança relacional constitui uma perspectiva do contrato relacional criado pelo grupo e analisada a partir de meios extracontratuais: os sociais e os relacionais. Desta forma, a governança é definida como um sistema de controle e incentivo dos comportamentos, dos processos e das rela-ções sociais (GRANDORI, SODA, 2006).

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Comumente uma governança construída nas relações sociais do grupo pode ser considerada como uma forma específica de relação interorganizacional, que focaliza as estruturas das relações entre governança e processos, discutindo as implicações de seus vínculos dinâmicos entre os atores (Zaheer; Venkatraman, 1995).

Para que um cluster possa maximizar a competitividade do conjunto de empresas que o com-põe, é necessário estabelecer a liderança e a coordenação das atividades existentes entre seus vários componentes, de forma a garantir a eficiência e a eficácia coletiva (LAN; ZHANGLIU, 2012). Essa dinâ-mica demanda esforços conscientes para a construção de alguma forma de governança.

A governança de um cluster pode afetar os custos e também os benefícios que seus membros acumulam, influenciando sua capacidade competitiva (ARIKAN; SCHILLING, 2011). Para Zaccarelli, Telles, Siqueira, Boaventura e Donaire (2008), tal capacidade competitiva só pode ser plenamente alcançada por meio de uma estrutura de governança adequada.

A literatura reconhece a importância da governança para o cluster (GEREFFI; LEE, 2016). Neste contexto, diversas abordagens vêm sendo desenvolvidas, algumas mais voltadas para a estruturação da governança (BELL; TRACEY; HEIDE, 2009; BOCQUET; MOTHE, 2009; STORPER; HARRISON, 1991), ou-tras voltadas para suas funções (JONES; HESTERLY; BORGATTI, 1997) e objetivos (ARIKAN; SCHILLING, 2011), além de investigações dirigidas para aspectos como os agentes da governança (DE LANGEN, 2004) e a relação entre organizações componentes dos clusters e o exercício da governança em si (DE PROPRIS; WEI, 2007).

Loubaresse (2008) considera que clusters caracterizam-se por possuir uma governança res-ponsável por coordenar as trocas e a aprendizagem entre seus membros, orientar a formação de redes, facilitar e gerenciar relações.

O gerenciamento das interações e relacionamentos entre empresas permite a combinação de recursos de diferentes organizações, em um ambiente dinâmico, possibilitando o atendimento dos objetivos comuns e individuais das empresas que compõem uma rede (RITTER ET AL, 2004).

2. 3. Governança de Redes

A despeito das diferenças entre eixos teóricos de enfoque econômico, estratégico ou socio-lógico, alguns estudos, conforme o de Jones et al. (1997) e de Das e Teng (1998), e outros como de Poppo e Zenger (2002), estudam alternativas de conexão entre o enfoque econômico e o enfoque sociológico, onde as teorias buscam uma abordagem mais abrangente sobre o tema da governança de redes.

Segundo Osborn e Hagedoorn (1997) não há como se estudar as redes sem uma abordagem multidimensional, buscando compreender a governança da rede dentro desse escopo compreensivo, numa abordagem que intitula o enfoque interorganizacional. Grandori e Soda (1995, p.186) observam a “utilidade da integração de elementos econômicos e sociológicos para a compreensão sobre o que realmente ocorre nas redes, intitulando esta abordagem integrada de perspectiva organizacional”

Ainda segundo Grandori e Soda (1995), Osborn e Hagedoorn (1997), Jones et al. (1997) e Po-ppo e Zenger (2002), o enfoque interorganizacional atua concomitante aos mecanismos formais e

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relacionais na governança das transações em rede. Uma vez que uma rede se constitui num agru-pamento de empresas independentes, é necessário considerar que a atuação da governança do ar-ranjo interorganizacional nem sempre é diretamente observável, podendo se manifestar de maneira indireta e não explícita (ZACARELLI ET AL, 2008).

Esta vertente teórica tem origem no desenvolvimento da teoria sociológica a respeito das re-des, com componentes da teoria de valor baseado em recursos Barney (1991), sob a perspectiva dos arranjos interorganizacionais, que resulta da teoria do capital social, conforme Tsai e Ghoshal (1998), Gulati et al (2000) e Amato Neto e Amato (2009), que mostram a importância dos relacionamentos para uma melhor combinação de recursos e para a geração de valor.

2. 4. Aprendizagem e Conhecimento Organizacional

A aprendizagem pode ser considerada como uma mudança de comportamento do indivíduo, indicando a aquisição de habilidades de assimilação, disseminação, refinamento, criação e imple-mentação de conhecimento, capacitando-o a compartilhar o entendimento comum, de forma que este conhecimento possa ser explorado (FIOL, 1994);

Bierly et al. (2000, p.597) estabelecem que aprendizagem é um processo de união, expansão e desenvolvimento de dados, informação, conhecimento e saberes. Para Davenport e Prusak (1998) a aquisição de conhecimento e o processo de aprendizagem estão diretamente relacionados, indo muito além do que a mera acumulação de dados e informações, este contexto de aprendizagem acontece quando novos conceitos, habilidades e capacidades se desenvolvem no indivíduo.

Segundo Iacono e Nagano (2010), a aprendizagem é um processo organizacional de amplia-ção de conhecimento, onde as empresas buscam desenvolver novas formas de trabalho, aperfeiçoar métodos, refinar suas habilidades, ou seja, otimizar sua capacidade de adaptações às mudanças. Essa conotação dá a aprendizagem um significado abrangente, com uma valorização além do aspecto informacional e quanto maior a capacidade de aprendizagem da organização, maior sua capacidade de geração de conhecimento (SENGE, 2001).

A aprendizagem organizacional é derivada da aprendizagem individual e coletiva, desta for-ma, o conhecimento gerado pelos processos de aprendizagem está presente tanto nas pessoas que atuam nas atividades operacionais quanto nos processos gerenciais e nos produtivos, como tam-bém nas diretrizes, nos padrões de trabalho, nas estruturas e nas estratégias da organização (WEY-MER; TORTATO, 2011).

Para Cunha et al (2007) o aprendizado conduz as empresas à criação de valor, contudo, é fun-damental que exista capacidade de absorção desse conhecimento, ou seja, deve haver capacidade em levar para dentro da empresa e fazer uso do conhecimento entre os funcionários e também uti-lizar o aprendizado e a capacidade de absorção em suas relações externas.

As empresas devem buscar conhecimentos interorganizacionais e trocar experiências entre si, colocando em evidência os processos de aprendizagem mutua, a consequência será um sentimento de confiança e reciprocidade, que facilitará o compartilhamento de informações, melhorando, em decorrência, as relações entre as empresas e,consequentemente, seus resultados. Cunha et al (2007).

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Já Benavides e Soriano (2014) defendem que para que a aprendizagem entre empresas seja efetiva, se faz necessário o estabelecimento de relações, entre os parceiros, baseadas no compromisso e cooperação.

Seguindo as afirmações apresentadas, Cunha et al (2007) afirmam que o objetivo da geração de conhecimento é gerar novos conhecimentos e que o “aprender coletivamente” passa a consti-tuir uma estratégia de sobrevivência num ambiente onde a atuação em redes ganha cada vez mais proporções, uma vez que leva à construção de inovação e novos conhecimentos por meio da busca coletiva, tornando o processo mais prático e produtivo.

Dentre a literatura, a teoria da criação do conhecimento de Nonaka é uma das mais consolida-das. Ela propõe que o conhecimento organizacional é criado através da interação entre duas formas de conhecimento, o conhecimento tácito e o explícito. Essa teoria é baseada na visão de Polany, que divide o conhecimento em dois tipos, o conhecimento explícito e o conhecimento tácito, (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

Segundo os autores, o conhecimento explícito é um conhecimento formal, que pode ser re-gistrado, expresso por símbolos e codificado, desta forma, pode ser facilmente comunicado e com-partilhado entre as pessoas, através de manuais ou outra forma de demonstração.O conhecimento tácito é um conhecimento informal, pessoal, relacionado ao indivíduo, é extremamente subjetivo, ligado aos valores e emoções, é o que as pessoas sabem, mas tem dificuldade de explicar, está ligado às experiências. (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

A proposta de Nonaka e Takeuchi (1997), conforme demonstra a figura 1, é um processo de criação do conhecimento chamado de conversão do conhecimento que ocorre através da interação dos indivíduos de quatro formas, que podem estar relacionadas ou não:

Figura 1 –

Fonte: Adaptado de Nonaka e Takeuchi (1997, p. 69)

Socialização: conversão do conhecimento tácito em tácito, através do compartilhamento de experiências entre pessoas e grupos, gerando aprendizagem compartilhada;

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Externalização: conversão do conhecimento tácito em explícito, através de ações demonstra-tivas, verbais, visuais, ou seja, que sejam de fácil compreensão para outras pessoas;

Combinação: conversão do conhecimento explícito em explícito, onde os atores envolvidos, a partir do aprendizado adquirido, geram outro conhecimento, por exemplo, criam outro produto ou serviço;

Internalização: conversão do conhecimento explícito em tácito, que é o processo de incorpo-ração do conhecimento, o aprendizado de fato, internalizando o novo conhecimento na organização pelos indivíduos.

Os relacionamentos inteorganizacionais e entre pessoas estimulam tanto a criação e comparti-lhamento de informações e conhecimentos, desta forma são essenciais no processo de aprendizagem organizacional e de geração de conhecimento. Para as definições de conhecimento e aprendizagem organizacional, serão utilizados os conceitos de Nonaka e Takeuchi (1997) e Cunha et al (2007).

2. 5. Características da Governança, da aprendizagem e conhecimento organizacional

Dentre as características da governança e aprendizagem organizacional os fatores são impres-cindíveis para se entender o processo do conhecimento.

Reis e Neto (2012) definem que os fatores de governança são determinantes na aprendizagem de um cluster, que as relações de cooperação entre os agentes, favorecem e potencializam a aprendizagem por interação, possibilitando a transferência de conhecimentos e informações de uma dada aglomeração produtiva, colaborando decisivamente com as possibilidades do processo inovativo desse cluster.

A aprendizagem coletiva promove uma disposição para interação, interdependência, inte-resse e confiança, o que traz força entre grupos de indivíduos e organizações, conexões variadas e heterogêneas e geradoras de maior capacidade absorção, para que juntos, possam aprender e com-plementar as habilidades com o conhecimento e a experiência. (AYRES, POPADIUK, 2016).

Para Gonzalez e Martins (2017) organizações com maior capacidade de absorção tendem a ser mais dinâmicas e, consequentemente aproveitam melhor as oportunidades e aumentam sua per-formance. Assim, na percepção desses autores para que a aprendizagem ocorra se torna necessários que a cooperação, a confiança e os interesses se tornem convergentes dentro do cluster.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura especializada, realizada entre janeiro de 2007a dezembro de 2017, no qual se realizou análise bibliométrica por meio de consulta a livros e artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados Scielo.

A análise bibliométrica tem similaridades com a metodologia TRIZ de gestão de conhecimen-to para inovação (ZLOTIN; ZUSMAN, 2006), desenvolvida e aprimorada por Genrich Altshuller. Este pesquisador utilizava o método para identificar possíveis tendências de inovação. O método TRIZ organiza a tradução de um problema específico num problema abstrato e propõe o uso de padrões e princípios gerais que são relevantes para esse tipo de problema.

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Regra geral, a análise bibliométrica busca encontrar padrões ou explicações para comporta-mentos ainda não estruturados (DAIM ET AL, 2005). Dentre suas aplicações pode-se destacar: rastre-amento de tendências de pesquisas, identificação de áreas emergentes das ciências básicas ou para identificar a frequência em que determinadas publicações são citadas.

Na presente pesquisa, a busca nos bancos de dados foi realizada utilizando às palavras cluster, aprendizagem e conhecimento organizacional.

Inicialmente foi escolhida uma amostra de artigos utilizando os critérios: a) autores clássicos de acordo com os temas cluster, aprendizagem e conhecimento organizacional, não levando em conta o ano de publicação; b) temas de artigos mais relevantes à pesquisa e c) filtro da última década 2007 a 2017, conforme demonstração na tabela a seguir:

Categorias Frequência (1) Cluster 3471 (2) APL 1035 (3) Aprendizagem 5085 (4) Conhecimento 13296 (1) e (3) 13 (1) e (4) 93 (2) e (4) 77 (2) e (3) 146

Fonte: Desenvolvida pelos autores em 2018.

Para continuar a pesquisa e visando atender ao objetivo de identificar e avaliar os constru-tos, foram utilizados como critério de avaliação para os artigos presentes selecionados os seguintes itens: as abordagens e teorias mais utilizadas, os autores e os principais resultados ao longo do perí-odo estudado, de acordo com a figura 2 abaixo:

Figura 2 –

Fonte: Desenvolvida pelos autores, 2018

3. ANÁLISE DE RESULTADOS

Os resultados da pesquisa indicam que os fatores de competitividade em interatividade com a conversão do conhecimento influenciam decisivamente na reestruturação da governança do clus-ter, visto que, a ampliação do conhecimento e da aprendizagem favorece a inovação do cluster e,

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em decorrência, a necessidade de mudanças significativas. Contudo, as trocas têm que se tornar frequentes entre os agentes, como forma de favorecer o aprendizado.

Segundo Zaccarelli et al. (2008), cluster de negócios são entidades supraempresariais que pos-suem compatibilidade de produtos e estão localizadas geograficamente em proximidade. Estas enti-dades se constituem por um conjunto de negócios relacionados ao um determinado produto, linha, categoria ou mercado em que a dinâmica das relações entre as organizações, provocam ampliação da sua capacidade competitiva, em comparação às empresas externas a ele.

Esta performance de competitividade, conforme evidencia Zaccarelli et al. (2008), é dada por diversos fatores, dentre eles, a concentração geográfica reduzida, especialização das empresas, com-plementariedade por utilização de subprodutos, cooperação entre as empresas, uniformidade de nível tecnológico, cultura da comunidade adaptada ao cluster, caráter evolucionário por introdução de novas tecnologias, etc.

Empresas com concentração geográfica reduzida (aglomeração), segundo Britto et al (2007), possuem maior probabilidade de geração de aprendizado coletivo, o que fortalece sua vantagem com-petitiva. Iacono e Nagano (2010) defendem que a concentração geográfica de um cluster possibilita maior competitividade através da diminuição dos custos, mobilidade na negociação com os fornece-dores, novos segmentos ou nichos de mercado, difusão de conhecimentos e otimização da aprendi-zagem coletiva acarretando em ampliação do conhecimento a partir da interação dos diversos atores. Os fatores de competitividade do cluster citados por; Zaccarelli et al. (2008) como concentração geográfica; abrangência de negócios viáveis e relevantes; especialização das empresas;equilíbrio com ausência de posições privilegiadas; complementaridade por utilização de subprodutos; cooperação entre empresas; substituição seletiva de negócios;uniformidade de nível tecnológico; cultura da comu-nidade adaptada ao cluster;caráter evolucionário por introdução de (novas) tecnologias; estratégia de resultado orientada para o cluster; facilitam e favorecem o processo de conversão do conhecimento.

Segundo Nonaka e Takeuchi (19997), o processo de conversão do conhecimento ocorre atra-vés da interação dos indivíduos e em organizações, o conhecimento é criado atraatra-vés da interação entre o conhecimento tácito e o explícito. Em um ambiente de clusters, as empresas seriam os atores principais e responsáveis pela mediação desse processo, através das quatro etapas promovendo a interação do tácito e o explicito:

•Socialização: tácito para tácito criação do conhecimento tácito com a troca de experiência entre as pessoas.

•Externalização: tácito para explícito articular o conhecimento tácito em de forma explícita, através de conversas, explicações, formas verbais, visuais, etc. •Combinação: explícito para explícito ampliar o conhecimento explícito já existente, gerando outros conhecimentos explícitos. Como exemplo: uma inovação a produto e/ou serviço. •Internalização: explícito para tácito incorporação do conhecimento explícito em tácito, aprendizado de fato.

A figura 3, abaixo faz uma demonstração da relação potencial das teorias da conversão do conhecimento de Nonaka e Takeuchi (1997) com a teoria dos fatores de competitividade de cluster de Zacarelli et al (2008).

Figura 3. Relação potencial das teorias Processo de Conversão do Conhecimento (Nonaka e Takeuchi, 1997) com a teoria de Competitividade de Cluster (Zaccarelli, 2008)

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Figura 3 –

Fonte: Produzida pelos autores (2018)

A figura 3 demonstra o potencial de relação de cada uma das etapas (socialização, externaliza-ção, combinação e internalização) da Teoria da Conversão do Conhecimento de Nonaka e Takeuchi (1997) com os Fatores de Competitividade de Zaccarelli (2008), concentração geográfica; abrangên-cia de negócios viáveis e relevantes; espeabrangên-cialização das empresas; equilíbrio com ausênabrangên-cia de posi-ções privilegiadas; complementaridade por utilização de subprodutos; cooperação entre empresas; substituição seletiva de negócios; uniformidade de nível tecnológico; cultura da comunidade adap-tada ao cluster;caráter evolucionário por introdução de (novas) tecnologias; estratégia de resultado orientada para o cluster.

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Todos esses fatores contribuem decisivamente para que o processo de aprendizagem seja favorecido, todavia, um dos elementos que podem afetar o processo diz respeito ao fraco sistema de trocas entre os agentes, o que pode dificultar significativamente o processo de integração do cluster

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando a análise bibliométrica como uma ferramenta para identificar relacionamentos nas redes, o presente estudo mostrou que ela pode servir como instrumento inicial para se identi-ficar aspectos de relacionamentos entre os fatores competitivos, a aprendizagem e as governanças em cluster.

Desta forma, pode-se considerar que um cluster possui diversos mecanismos que influenciam a governança relacional, a literatura especializada é farta ao confirmar que as principais capacidades competitivas locacionais dos clusters mais desenvolvidos, são relacionadas basicamente com um ambiente local mais propício para a difusão e o desenvolvimento de conhecimento.

A facilidade de acesso a ativos e serviços ou, especialmente propício para a cooperação entre empresas, instituições e poder público e que a governança é determinante na aprendizagem, as rela-ções de cooperação entre os agentes, consequentemente na interação, possibilitando a transferên-cia de conhecimentos e informações, colaborando assim, com o processo de inovação desse cluster. Um dos principais pontos evidenciados nos resultados da pesquisa na literatura de clusters in-dica que, mesmo quando consideram deficientes as relações de cooperação e aprendizado entre os agentes, compreende que há melhorias em vários aspectos para realização de mudanças, tais como: inovação técnicas produtivas, maior capacitação e conhecimentos. Ou seja, melhor capacitação para desenvolver novos produtos e processos; maior conhecimento sobre as características dos merca-dos de atuação da empresa e melhor capacitação administrativa.

Todavia, em relação aos cuidados que se deve tomar, um dos principais pontos destacados nos resultados da pesquisa adverte que as trocas entre os agentes necessitam ser frequentes para que o aprendizado efetivamente ocorra.

Em síntese, o novo modelo que coloca o conhecimento e a aprendizagem organizacional como o centro de competitividade e estratégia para gerar riquezas e obter vantagem competitiva, define novas formas de gestão e sugere uma reestruturação, através de parcerias de negócio como formas de ampliação da sua capacidade de atuação de mercado e otimização da sua expertise em-presarial.

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INFORMAÇÕES DOS AUTORES

Priscilla de Almeida Sanchez – Mestranda em Administração-Universidade Paulista (UNIP), MBA em Recursos Humanos pela Uninove e Pós Graduação em Gestão Financeira pela Universidade Paulista (UNIP). priscilla.almeida@globo.com

Roberto Bazanini – Pós Doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Paulista – UNIP, Doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC); Mestrado em Comunicação Social pela Universidade Metodista. robertobazanini@bol.com.br

Dario Djouki – Mestrando em Administração na Universidade Paulista - UNIP, MBA em Recursos Humanos na Universidade de São Caetano do Sul – USCS, Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Negócios pela UniSantanna. dario.djouki@hotmail.com

Andrea Akemi Oribe Hayashi – Mestranda em Administração – Universidade Paulista (UNIP), Pós Graduação em Gerência de Sistemas e Unidades de Informação – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP. andrea_hayashi@yahoo.com.br

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