Reforma do sector das frutas
e produtos hortícolas
Tópicos
1.
Principais elementos do sector
europeu das frutas e produtos
hortícolas (F&L)
2.
Regimes de apoio e orçamento actuais
da União Europeia
3.
Razões da reforma. Problemática e
outros factores
4.
A reforma
1.
Principais elementos do
sector europeu das frutas e
produtos hortícolas (F&L)
Produção
Comércio
Consumo
1. Principais elementos
Produção
Produção mundial por regiões(Mio ton.,média
2003-2005*) Mundo: 1 314 Mio ton.
*except Latin America, North America and Oceania 2002-2004
10 71 108 139 174 845 116 0 100 200 300 400 500 600 700 800 Oceania North America Developed European Union (27) Africa Latin Amer & Caribbean *Europe Asia
Fonte: FAO
*EU-27 + Albania; Andorra; Belarus; Faeroe Islands; Bosnia and Herzegovina; Gibraltar; Holy See; Iceland; Liechtenstein; Monaco; Moldova, Republic of; Macedonia, The Fmr Yug Rp; Norway; Croatia; Russian Federation; Serbia; Montenegro; San Marino; Switzerland; Ukraine; Channel Islands; Svalbard and Jan Mayen; Isle of Man
1314 874 440 108,6 8,3% 72,2 8,3% 36,4 8,3% 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400
Total fruta Total hortícola Total F&L
Mundo EU27
EU-27 F&L - produção comparada com a produção
mundial (média 2003-2005) Mio t
1. Principais elementos
Produção
Importância de F&L no sector agrícola (% da produção
total , média 2003-2005),
EM’s %> 10%
0 5 10 15 20 25 30 35 SI AT UK FR HU NL PL BE BG RO PT MT IT GR ESMédia da
EU-27:
16.9%
Fonte: Eurostat Economic Accounts of Agriculture
1. Principais elementos
Produção
Produção hortícola(L) por Estado-Membro (média 2003-2005,
em milhares de toneladas)
EU total production
66.0 million tonnes
1.Principais elementos:
Produção hortícola (UE-27)
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 IT ES FR PL EL NL DE RO UK PT HU BE BG AU LT SK SE CZ DK FI IR LV CY EE SV MT LU
Produção total da UE
70 milhões de toneladas
Fonte: FAO
UE: 6,3 Mton
ES: 2,1 Mton
FR, NL: 0,6 Mton
IT: 1,3 Mton
EL: 0,8 Mton
1.Principais elementos
Produção hortícola(L) (UE-25)
Principais produtos:
Tomate (média 2003-2005) (mercado de frescos)
Produção frutícola (F) por Estado-Membro (milhares de
toneladas, média 2003-2005)
EU total production
38.3 million tonnes
1. Principais elementos:
Produção frutícola (UE-27)
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 IT ES FR PL DE EL RO HU PT AU NL BE CZ UK SV CY BG SK LT DK SE LV IR FI EE LU MT
Produção total da UE
40 milhões de toneladas
Fonte: FAO
UE: 11 Mton
PL: 2,3 Mton
FR, IT: 2,1 Mton
DE, ES: 0,8 Mton
1. Principais elementos
Produção frutícola (UE-25)
Principais produtos:
Maçãs (média 2003-2005)
UE: 10,5 Mton
ES: 5,8 Mton
PT: 0,3 Mton
IT: 3,1 Mton
EL: 1 Mton
Principais produtos:
Citrinos (média 2003-2005)
1. Principais elementos:
Produção frutícola (UE-25)
Frutas frescas. Comércio de e para a UE-25 (M€)
UE: Importador líquido de frutas frescas
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Importações Exportações 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Todas as frutas
frescas
Frutas das regiões
temperadas
1. Principais elementos:
Comércio (UE-25)
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Importações
Exportações
Produtos hortícolas frescos (L). Comércio de e para a UE-25
(M€)
UE: Importador líquido de produtos hortícolas frescos
1. Principais elementos:
Comércio (UE-25)
580 417 362 349 340 335 334 334 316 302 291 279 256 250 245 0 100 200 300 400 500 600 EL IT DE HU FR PT LU AT ES PL BE SF UK SE IE
Consumo de frutas e produtos hortícolas (g/dia por pessoa).
Diferenças importantes entre os Estados-Membros. Abaixo
das recomendações da OMS e da FAO (400 g por dia).
1. Principais elementos:
Consumo (UE-25)
FAO/OMS: 400 g
2.
Regimes de apoio e
orçamento actuais da
União Europeia
Mercado interno
Organizações de produtores
(OP): elemento
importante da organização comum de mercado
(OCM)
•
Agrupamento da oferta
•
Melhorias ao nível da orientação de
mercado, da qualidade e da gestão
ambiental
•
Co-financiamento
50 % UE – 50 % OP
•
Financiamento proveniente da UE
limitado a
4,1 %
do valor da produção
comercializada
2. Regimes de apoio
actuais (UE)
Mercado interno
Normas de comercialização
Existem normas de comercialização UE para
todas
as principais
frutas
e produtos
hortícolas; visam informar o consumidor e
permitir uma concorrência equitativa:
– ao definirem uma qualidade mínima,
– ao classificarem os produtos e
– ao
estabelecerem
as regras
de
apresentação e rotulagem.
As normas de comercialização da UE seguem
as normas internacionais ONU/CEC.
2. Regimes de apoio
actuais (UE)
Retiradas
O orçamento da União Europeia financia actualmente as retiradas do
mercado, em determinadas condições, de certas frutas e produtos
hortícolas.
Essas retiradas são efectuadas pelas organizações de produtores e
não podem exceder 5% (citrinos), 8,5% (maçãs e peras) ou 10%
(outros produtos) da quantidade comercializada.
A União Europeia paga às organizações de produtores uma
indemnização comunitária de retirada por tonelada de produto
retirada do mercado (dentro dos limites quantitativos mencionados).
Podem acrescer a essa indemnização montantes provenientes dos
fundos operacionais.
Os produtos retirados podem ser distribuídos gratuitamente a
organizações caritativas, instituições penitendiárias, colónias de férias
infantis, hospitais, lares de idosos ou escolas, ser destilados ou ser
utilizados para fins não-alimentares ou na alimentação animal.
2. Regimes de apoio actuais
da União Europeia
Três tipos de regimes
1. Tomate, citrinos, pêssegos e peras.
• Ajuda à produção destinada à indústria. É paga
à organização de produtores, com base num
contrato assinado por esta e pela indústria
• Máximos para a UE e por Estado-Membro
fixados pelo Conselho. Penalizações em caso
de superação dos limites máximos
2. Ameixas e figos secos
• Ajuda fixa paga à indústria
• Dependente do pagamento de um preço mínimo
aos produtores
3. Uvas secas
• Ajuda por hectare ao produtor
• Dependente da obtenção de um rendimento
mínimo
2.Regimes de apoio actuais (UE):
produtos para transformação
Características comuns
Complexidade dos regimes
Integração na
caixa âmbar
da OMC
Ajudas para produtos destinados à
transformação (excepto uvas secas) via
OPs
Insuficiente orientação de mercado
Não conforme com os princípios da
reforma da PAC de 2003
2.Regimes de apoio actuais (UE):
produtos para transformação
Mercado externo
Legislação específica no sector das frutas e produtos
hortícolas
–
Restituições à exportação
–
Preços de entrada (Pauta Aduaneira Comum)
–
Cláusula de salvaguarda especial
Legislação comercial horizontal de carácter geral
–
Cláusula de salvaguarda geral (caso das mandarinas
em conserva provenientes da China)
–
Medidas antidumping (morangos congelados)
2. Regimes de apoio
actuais (UE)
Despesa do FEOGA (%) e produção agrícola final (%)
(2004)
38,64 2,44 5,3 4,45 3,51 17,37 13,8 5,8 2,5 13,2 16,3 10,0 Culturas arvenses Vinho Azeite Leite Frutas e produtos hortícolas (frescos e transformados) Carne de bovinoFEOGA (%) Produção agrícola final (%)
2. Orçamento da UE: frutas e
produtos hortícolas
Evolução orçamental desde 1996
0
100
200
300
400
500
600
199
7
199
8
19
99
20
00
200
1
200
2
20
03
20
04
200
5
Restituições à
exportação
Fundos operacionais
Retiradas
2.Orçamento da UE: frutas e
produtos hortícolas frescos
Evolução orçamental desde 2000
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Restituições à
exportação
Tomate
transformado
Outras frutas
transformadas
Uvas secas
Citrinos
transformados
2.Orçamento da UE: frutas e
produtos hortícolas transformados
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Total de frutas e produtos hortícolas frescos
Total de frutas e produtos hortícolas transformados
TOTAL
Evolução da despesa TOTAL com a organização
comum de mercado (M€)
Despesa total em
2005:
1488,8
M€
Produtos transformados : 854,3 M€ Produtos frescos 634,5 M€2. Orçamento total da UE
(até 2005)
Fonte: EAGGF
3.Razões da reforma.
Problemática e outros
factores
1.
Concentração
dos retalhistas
2. Agrupamento insuficiente
da oferta
3.
Ajudas aos produtos destinados a
transformação
incoerentes com a PAC
reformada
4. Crises
do sector das frutas e produtos
hortícolas
3. Razões da reforma.
Problemática e outros
factores
5.
Preocupações
ambientais
: necessidade de
melhorar os compromissos actualmente
assumidos
6.
Necessidade de
simplificação
Outros factores
Relatório do Tribunal de Contas
«Cultivar o sucesso ? Eficácia do apoio da
União Europeia aos programas operacionais
dos produtores de frutas e produtos
hortícolas» (relatório especial n.º 8/2006)
Problemática
3. Razões da reforma.
Problemática e outros
factores
1.Concentração dos retalhistas
3. Razões da reforma.
Problemática
A concentração do retalho tem vindo a aumentar
.
As grandes cadeias de distribuição representam 70-90 % do
comércio retalhista no sector alimentar em França, na Alemanha,
nos Países Baixos, no Reino Unido e nos países nórdicos
.
As grandes cadeias de distribuição estão a aumentar a sua quota de
mercado nos novos Estados-Membros
.
Fonte: Masterpanel; Secodip; Refresh Directory; GFK Panel Services; Frugiventa; Statistical Office of Czech Rep.; CAL; Handelsbladet FK; Unaproa;
DK FI FR DE IT NL SP SE UK PL CZ 85 85 70 78 46 72 40 96 85 44 50 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000 2000 (36 %) 2001 (35 %) 2002 (36 %) 2003 (31 %) 2004 (33, 7 %) E U-25 P ro dução co mercializada fo ra do s OP s P ro dução co mercializada do s OP + A OP s
Fonte: DG AGRI on the basis of official data communicated by MS
2.Agrupamento insuficiente da oferta.
Parcela das organizações de produtores
na produção total em 2000-2004 (M€)
3. Razões da reforma.
Problemática
2. Cobertura geográfica desigual: Percentagem da
produção comercializada por organizações de
produtores em 2004
86 79 77 52 46 45 45 36 18 17 13 12 6 4 3 1 30 31 33 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 BE NL IE UK FR DK SE AT ES IT DE MT CZ EL FI PT HU CY PL3. Razões da reforma.
Problemática
Média da UE-25:
33,7 %
* Excluindo Estados Membros para os quais não existe informação estatística (SI) ou nos quais não existiam OPs em 2004 (EE, LT, LU, LV, SK). Fonte: DG AGRI com base nas estatísticas oficiais comunicadas pelos EM
3. Coerência com a reforma de 2003/4/5
da PAC
Vinho
Frutas e produtos hortícolas
Cereais, carne, leite e
produtos lácteos (2003)
Produtos
mediterrânicos:
Azeite, tabaco, algodão,
lúpulo (2004)
Açúcar (2005)
Bananas (2006)
Sectores já reformados
Sectores a reformar
3. Razões da reforma.
Problemática
3. Razões da reforma.
Problemática
4. Crises
Devido à perecibilidade dos produtos e ao facto de, muitas
vezes, não poderem ser armazenados, é frequente a
ocorrência de crises temporárias no mercado das frutas e
produtos hortícolas.
A quantidade e qualidade da produção frutícola e hortícola
depende, com frequência, das condições atmosféricas.
O consumo também é sensível às condições atmosféricas
(por exemplo, chuva e baixas temperaturas no Verão
reduzem o consumo de pêssegos e nectarinas). No caso de
alguns produtos, o simples mau tempo pode, portanto,
gerar excedentes temporários, que não é possível escoar
para o mercado.
5. Ambiente
O sector deve continuar a melhorar os
compromissos ambientais assumidos.
Ecocondicionalidade não é exigida nos
regimes de ajudas actuais as F&L.
6. Simplificação
A Comissão está empenhada na
simplificação, sempre que possível, da
legislação europeia, no que respeita às
implicações da mesma para a administração
e para os produtores.
Em ordem a tornar as OPs mais atractivas.
3. Razões da reforma.
Problemática
Relatório do Tribunal de Contas
Melhor verificação e acompanhamento
da eficácia das despesas efectuadas
pelas organizações de produtores.
Na maioria dos Estados-Membros não
foi atingido o objectivo político geral
de concentração da oferta.
3. Razões da reforma.
Outros factores
4.
A reforma
Metodologia
Objectivos
Alternativas
A proposta
4. A reforma:
Metodologia
Avaliação da situação
dos produtos
transformados
-
tomate,
-
citrinos,
-
pêssegos e peras
Avaliação da situação
das retiradas
Avaliação
Avaliações de impacte
Setembro de 2005:
Constituição de um
grupo «avaliação de
impacte» (9 DG
envolvidas)
15 de Março de 2006:
Consulta pública
18 de Maio de 2006:
Comité consultivo –
Documento sobre as
alternativas possíveis
18 de Maio a 13 de
Julho: Período de
consultas
4. A reforma:
Metodologia
A Comissão recebeu 130
contributos de:
-
Estados-Membros
-
Regiões
-
Partes interessadas
-
ONG
Consulta pública
Melhorar a competitividade e a orientação de mercado
do sector europeu das frutas e produtos hortícolas, ou
seja, contribuir para uma produção sustentável e
competitiva nos mercados interno e externo
Reduzir as oscilações do rendimento dos produtores de
frutas e produtos hortícolas geradas pelas crises
sectoriais
Aumentar o consumo de frutas e produtos hortícolas na
União Europeia
Prosseguir os esforços do sector com vista à
conservação e protecção do ambiente
Simplificar e, quando possível, reduzir a carga
administrativa de todos os intervenientes
4. A reforma:
Objectivos
Estes objectivos da reforma decorrem de
necessidades de:
- coerência com as medidas de apoio ao
mercado e de desenvolvimento rural no
âmbito da PAC reformada,
- compatibilidade com a OMC e
- conformidade com as perspectivas
financeiras.
4. A reforma:
Objectivos
1. Statu quo
–
Actualização
do quadro
de referência
em
conformidade com os compromissos assumidos
no âmbito da OMC
2. Transferência
–
Transferência das organizações de produtores
para o Desenvolvimento Rural
3. OP+
–
Manutenção das organizações de produtores na
OCM, mas tornando-as mais atractivas
Opcões 2 e 3 incluem:
–
Dissociação do apoio aos produtos destinados à
transformação.
4. A reforma:
Alternativas
Conclusões da avaliação de impacte
A avaliação de impacte concluiu que
a
alternativa mais vantajosa é a OP+,
que
prevê a inclusão dos produtores e superfícies
de frutas e produtos hortícolas (e de batata
de conservação) no
regime de pagamento
único
e a manutenção das organizações de
produtores, tornando-as mais atractivas.
4. A reforma:
Alternativas
4. A reforma:
A proposta
O
rg
an
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aç
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S
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R
C
E
IR
O
S
G
EST
ÃO
D
E
CR
ISE
S
Maior
FLEXIBILIDADE
do regime das
organizações de produtores
– Um produto
uma organização de
produtores
APOIO SUPLEMENTAR (60%):
– Às zonas com baixos níveis de organização
– Aos novos Estados-Membros
– Às regiões ultraperiféricas
APOIO SUPLEMENTAR (60%)
às fusões de
organizações de produtores, e às associações
de organizações de produtores
4. A reforma:
A proposta
ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES MAIS
ATRACTIVAS (I)
O
P
’s
Gestão de crises
a través das organizações de produtores
(co-financiamento 50%-50%)
– Apenas para membros
– Máximo: 33% do fundo operacional
Novos instrumentos
de gestão de crises
– Colheita em verde, não-colheita
– Promoção/comunicação em caso de crise
– Formação
– Seguro de recolha
– Financiamento dos custos administrativos da constituição (apenas)
de fundos mutualistas
Fim das retiradas financiadas a 100% pela UE
, excepto para
distribuição gratuita. Outras retiradas co-financiadas pelos produtores
G
ES
TÃ
O
D
E
CR
IS
ES
4. A reforma:
A proposta
GESTÃO DE CRISES
Integração das superfícies cultivadas com frutas e produtos
hortícolas no regime de pagamento único
Pretende-se que todas as superfícies cultivadas com frutas e produtos
hortícolas (incluindo a batata) passem a ser elegíveis para o regime de
pagamento único.
Pretende-se transferir os montantes atribuídos aos Estados-Membros
para os produtos transformados à base de frutas e produtos hortícolas
para as dotações respectivas destinadas ao regime de pagamento único.
No caso dos Estados que já eram membros da União Europeia antes de
1 de Maio de 2004, os montantes igualarão o nível histórico médio de
despesa no período de referência 2003-2005; no caso dos outros
Estados-Membros, serão calculados com base nos montantes resultantes
dos tratados de alargamento.
Os Estados-Membros terão, então, de decidir, de acordo com critérios
objectivos e não-discriminatórios, que produtores receberão direitos de
pagamento e quais os montantes correspondentes a esses direitos.
Para serem elegíveis para a atribuição de direitos, os produtores terão
de ter produzido frutas ou produtos hortícolas num período
compreendido entre 2001 e 2007, a escolher pelos Estados que já eram
membros da União Europeia antes de 1 de Maio de 2004, ou, no caso
dos outros Estados-Membros, num período escolhido entre 2004 e 2007.
4. A reforma:
A proposta
Aplicação do regime de pagamento único
na União Europeia (17 Estados-Membros)*
8 Estados-Membros :
DK,LU, SE, FI, DE,
UK (Irlanda do Norte e
Inglaterra),
MT e SI (desde 1/1/2007)
10 Estados-Membros:
AT, BE, FR, EL, IE, IT, NL, PT,
ES, UK (Escócia, Gales)
Modelo regional
Modelo tradicional
Aplicação do regime de pagamento
único na União Europeia
A. Regime de pagamento único
Para receber um pagamento no âmbito do regime de pagamento único, o
agricultor terá de dispor de um direito de pagamento e da superfície
correspondente de terras elegíveis.
Esta condição aplica-se a 17 Estados-Membros.
1. No caso do modelo regional, as superfícies cultivadas com frutas ou produtos
hortícolas (excepto os pomares) ou com batata de consumo são elegíveis para o
pagamento único, mas apenas até ao limite do número médio de hectares no
período de referência 2000-2002.
2. No caso do modelo tradicional, todas as superfícies cultivadas com frutas ou
produtos hortícolas ou com batata de consumo são excluídas do regime de
pagamento único.
B. Regime de pagamento único por superfície
Aplica-se a 10 dos novos Estados-Membros (mas não à Eslovénia e a Malta
desde 1 de Janeiro de 2007).
São elegíveis para o pagamento todas as superfícies cultivadas com frutas ou
produtos hortícolas (incluindo os pomares) ou com batata de consumo.
Elegibilidade das superfícies cultivadas com
frutas e produtos hortícolas (actualmente e em
conformidade com a proposta de reforma)
Elegibilidade das superfícies cultivadas com
frutas e produtos hortícolas (actualmente e em
conformidade com a proposta de reforma)
Actualmente, antes da reforma:
Na proposta de reforma: todas as superfícies cultivadas com frutas ou
produtos hortícolas, incluindo as culturas permanentes e as terras cultivadas
com batata de consumo, serão elegíveis nos 27 Estados-Membros.
+
+
(dentro dos limites históricos)
-Batata de consumo+
-Culturas permanentes (pomares)+
+
(dentro dos limites históricos)
-(excepto culturas secundárias que ocupem as terras menos de 3
meses por ano)
Superfícies cultivadas com frutas ou produtos hortícolas
Regime de pagamento único
por superfície Regime de pagamento único
regional Regime de pagamento único
DISSOCIAÇÃO:
Fim da relação entre a ajuda e a
produção
Apoio integrado na
CAIXA VERDE
COERÊNCIA
.Todas as àreas de F&L são eligíveis
(incluindo as de àrvores de fruto e as de batata para
consumo humano )
LIBERDADE DE CULTIVO
FLEXIBILIDADE
na atribuição, pelos Estados-Membros,
de direitos de pagamento. Critérios objectivos e
não-discriminatórios
SIMPLIFICAÇÃO
: Alinhamento com a PAC
CONDICIONALIDADE
: Obrigatória no novo regime
R
E
GI
M
E
D
E
P
A
G
A
M
E
N
TO
Ú
N
IC
O
4. A reforma
A proposta
REGIME DE PAGAMENTO ÚNICO e REGIME
DE PAGAMENTO ÚNICO POR SUPERFÍCIE
CONDICIONALIDADE
obrigatória no regime
de pagamento único
Gasto
mínimo
de
20%
em
medidas
AMBIENTAIS
(e na promoção do consumo)
em cada programa operacional
Co-financiamento comunitário de
60%
da
produção
BIOLÓGICA
em cada programa
operacional
4. A reforma:
A proposta
PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS
PREO CUPA çÕES AM BIEN TAIS
Através das
organizações de produtores
:
– Promoção
de denominações
próprias
das
organizações de produtores e promoção genérica.
– As OPs são obrigadas a incluir nos seus programas
operacionais acções para promover o consumo de
F&L destinadas aos jovens
Através dos
programas de promoção da UE
:
– Dirigidos aos jovens. O co-financiamento pode
atingir 60% no caso das acções dirigidas a
adolescentes e crianças em idade escolar.
PRO MO ÇÃO DO CON SUM O
4. A reforma:
A proposta
PROMOÇÃO DO CONSUMO
Abolição das
RESTITUIÇÕES À EXPORTAÇÃO
As outras disposições relativas ao comércio
com países terceiros manter-se-ão
inalteradas até ao termo das negociações no
âmbito da OMC:
– Preços de entrada (Pauta Aduaneira
Comum)
– Cláusula de salvaguarda especial
– Cláusula de salvaguarda geral
4. A reforma:
A proposta
COMÉRCIO COM PAÍSES TERCEIROS
COM ÉRCI O COM PAÍS ES TERC EIRO S