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Reforma do sector das frutas e produtos hortícolas. 24 de Janeiro de 2007

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(1)

Reforma do sector das frutas

e produtos hortícolas

(2)

Tópicos

1.

Principais elementos do sector

europeu das frutas e produtos

hortícolas (F&L)

2.

Regimes de apoio e orçamento actuais

da União Europeia

3.

Razões da reforma. Problemática e

outros factores

4.

A reforma

(3)

1.

Principais elementos do

sector europeu das frutas e

produtos hortícolas (F&L)

(4)

ƒ

Produção

ƒ

Comércio

ƒ

Consumo

(5)

1. Principais elementos

Produção

Produção mundial por regiões(Mio ton.,média

2003-2005*) Mundo: 1 314 Mio ton.

*except Latin America, North America and Oceania 2002-2004

10 71 108 139 174 845 116 0 100 200 300 400 500 600 700 800 Oceania North America Developed European Union (27) Africa Latin Amer & Caribbean *Europe Asia

Fonte: FAO

*EU-27 + Albania; Andorra; Belarus; Faeroe Islands; Bosnia and Herzegovina; Gibraltar; Holy See; Iceland; Liechtenstein; Monaco; Moldova, Republic of; Macedonia, The Fmr Yug Rp; Norway; Croatia; Russian Federation; Serbia; Montenegro; San Marino; Switzerland; Ukraine; Channel Islands; Svalbard and Jan Mayen; Isle of Man

(6)

1314 874 440 108,6 8,3% 72,2 8,3% 36,4 8,3% 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400

Total fruta Total hortícola Total F&L

Mundo EU27

EU-27 F&L - produção comparada com a produção

mundial (média 2003-2005) Mio t

1. Principais elementos

Produção

(7)

Importância de F&L no sector agrícola (% da produção

total , média 2003-2005),

EM’s %> 10%

0 5 10 15 20 25 30 35 SI AT UK FR HU NL PL BE BG RO PT MT IT GR ES

Média da

EU-27:

16.9%

Fonte: Eurostat Economic Accounts of Agriculture

1. Principais elementos

Produção

(8)

Produção hortícola(L) por Estado-Membro (média 2003-2005,

em milhares de toneladas)

EU total production

66.0 million tonnes

1.Principais elementos:

Produção hortícola (UE-27)

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 IT ES FR PL EL NL DE RO UK PT HU BE BG AU LT SK SE CZ DK FI IR LV CY EE SV MT LU

Produção total da UE

70 milhões de toneladas

Fonte: FAO

(9)

UE: 6,3 Mton

ES: 2,1 Mton

FR, NL: 0,6 Mton

IT: 1,3 Mton

EL: 0,8 Mton

1.Principais elementos

Produção hortícola(L) (UE-25)

Principais produtos:

Tomate (média 2003-2005) (mercado de frescos)

(10)

Produção frutícola (F) por Estado-Membro (milhares de

toneladas, média 2003-2005)

EU total production

38.3 million tonnes

1. Principais elementos:

Produção frutícola (UE-27)

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 IT ES FR PL DE EL RO HU PT AU NL BE CZ UK SV CY BG SK LT DK SE LV IR FI EE LU MT

Produção total da UE

40 milhões de toneladas

Fonte: FAO

(11)

UE: 11 Mton

PL: 2,3 Mton

FR, IT: 2,1 Mton

DE, ES: 0,8 Mton

1. Principais elementos

Produção frutícola (UE-25)

Principais produtos:

Maçãs (média 2003-2005)

(12)

UE: 10,5 Mton

ES: 5,8 Mton

PT: 0,3 Mton

IT: 3,1 Mton

EL: 1 Mton

Principais produtos:

Citrinos (média 2003-2005)

1. Principais elementos:

Produção frutícola (UE-25)

(13)

Frutas frescas. Comércio de e para a UE-25 (M€)

UE: Importador líquido de frutas frescas

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Importações Exportações 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Todas as frutas

frescas

Frutas das regiões

temperadas

1. Principais elementos:

Comércio (UE-25)

(14)

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Importações

Exportações

Produtos hortícolas frescos (L). Comércio de e para a UE-25

(M€)

UE: Importador líquido de produtos hortícolas frescos

1. Principais elementos:

Comércio (UE-25)

(15)

580 417 362 349 340 335 334 334 316 302 291 279 256 250 245 0 100 200 300 400 500 600 EL IT DE HU FR PT LU AT ES PL BE SF UK SE IE

Consumo de frutas e produtos hortícolas (g/dia por pessoa).

Diferenças importantes entre os Estados-Membros. Abaixo

das recomendações da OMS e da FAO (400 g por dia).

1. Principais elementos:

Consumo (UE-25)

FAO/OMS: 400 g

(16)

2.

Regimes de apoio e

orçamento actuais da

União Europeia

(17)

Mercado interno

Organizações de produtores

(OP): elemento

importante da organização comum de mercado

(OCM)

Agrupamento da oferta

Melhorias ao nível da orientação de

mercado, da qualidade e da gestão

ambiental

Co-financiamento

50 % UE – 50 % OP

Financiamento proveniente da UE

limitado a

4,1 %

do valor da produção

comercializada

2. Regimes de apoio

actuais (UE)

(18)

Mercado interno

Normas de comercialização

ƒ

Existem normas de comercialização UE para

todas

as principais

frutas

e produtos

hortícolas; visam informar o consumidor e

permitir uma concorrência equitativa:

– ao definirem uma qualidade mínima,

– ao classificarem os produtos e

– ao

estabelecerem

as regras

de

apresentação e rotulagem.

ƒ

As normas de comercialização da UE seguem

as normas internacionais ONU/CEC.

2. Regimes de apoio

actuais (UE)

(19)

Retiradas

ƒ

O orçamento da União Europeia financia actualmente as retiradas do

mercado, em determinadas condições, de certas frutas e produtos

hortícolas.

ƒ

Essas retiradas são efectuadas pelas organizações de produtores e

não podem exceder 5% (citrinos), 8,5% (maçãs e peras) ou 10%

(outros produtos) da quantidade comercializada.

ƒ

A União Europeia paga às organizações de produtores uma

indemnização comunitária de retirada por tonelada de produto

retirada do mercado (dentro dos limites quantitativos mencionados).

Podem acrescer a essa indemnização montantes provenientes dos

fundos operacionais.

ƒ

Os produtos retirados podem ser distribuídos gratuitamente a

organizações caritativas, instituições penitendiárias, colónias de férias

infantis, hospitais, lares de idosos ou escolas, ser destilados ou ser

utilizados para fins não-alimentares ou na alimentação animal.

2. Regimes de apoio actuais

da União Europeia

(20)

Três tipos de regimes

1. Tomate, citrinos, pêssegos e peras.

• Ajuda à produção destinada à indústria. É paga

à organização de produtores, com base num

contrato assinado por esta e pela indústria

• Máximos para a UE e por Estado-Membro

fixados pelo Conselho. Penalizações em caso

de superação dos limites máximos

2. Ameixas e figos secos

• Ajuda fixa paga à indústria

• Dependente do pagamento de um preço mínimo

aos produtores

3. Uvas secas

• Ajuda por hectare ao produtor

• Dependente da obtenção de um rendimento

mínimo

2.Regimes de apoio actuais (UE):

produtos para transformação

(21)

Características comuns

ƒ

Complexidade dos regimes

ƒ

Integração na

caixa âmbar

da OMC

ƒ

Ajudas para produtos destinados à

transformação (excepto uvas secas) via

OPs

ƒ

Insuficiente orientação de mercado

ƒ

Não conforme com os princípios da

reforma da PAC de 2003

2.Regimes de apoio actuais (UE):

produtos para transformação

(22)

Mercado externo

Legislação específica no sector das frutas e produtos

hortícolas

Restituições à exportação

Preços de entrada (Pauta Aduaneira Comum)

Cláusula de salvaguarda especial

Legislação comercial horizontal de carácter geral

Cláusula de salvaguarda geral (caso das mandarinas

em conserva provenientes da China)

Medidas antidumping (morangos congelados)

2. Regimes de apoio

actuais (UE)

(23)

Despesa do FEOGA (%) e produção agrícola final (%)

(2004)

38,64 2,44 5,3 4,45 3,51 17,37 13,8 5,8 2,5 13,2 16,3 10,0 Culturas arvenses Vinho Azeite Leite Frutas e produtos hortícolas (frescos e transformados) Carne de bovino

FEOGA (%) Produção agrícola final (%)

2. Orçamento da UE: frutas e

produtos hortícolas

(24)

Evolução orçamental desde 1996

0

100

200

300

400

500

600

199

7

199

8

19

99

20

00

200

1

200

2

20

03

20

04

200

5

Restituições à

exportação

Fundos operacionais

Retiradas

2.Orçamento da UE: frutas e

produtos hortícolas frescos

(25)

Evolução orçamental desde 2000

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Restituições à

exportação

Tomate

transformado

Outras frutas

transformadas

Uvas secas

Citrinos

transformados

2.Orçamento da UE: frutas e

produtos hortícolas transformados

(26)

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Total de frutas e produtos hortícolas frescos

Total de frutas e produtos hortícolas transformados

TOTAL

Evolução da despesa TOTAL com a organização

comum de mercado (M€)

Despesa total em

2005:

1488,8

M€

Produtos transformados : 854,3 M€ Produtos frescos 634,5 M€

2. Orçamento total da UE

(até 2005)

Fonte: EAGGF

(27)

3.Razões da reforma.

Problemática e outros

factores

(28)

1.

Concentração

dos retalhistas

2. Agrupamento insuficiente

da oferta

3.

Ajudas aos produtos destinados a

transformação

incoerentes com a PAC

reformada

4. Crises

do sector das frutas e produtos

hortícolas

3. Razões da reforma.

Problemática e outros

factores

(29)

5.

Preocupações

ambientais

: necessidade de

melhorar os compromissos actualmente

assumidos

6.

Necessidade de

simplificação

Outros factores

Relatório do Tribunal de Contas

«Cultivar o sucesso ? Eficácia do apoio da

União Europeia aos programas operacionais

dos produtores de frutas e produtos

hortícolas» (relatório especial n.º 8/2006)

Problemática

3. Razões da reforma.

Problemática e outros

factores

(30)

1.Concentração dos retalhistas

3. Razões da reforma.

Problemática

ƒ

A concentração do retalho tem vindo a aumentar

.

ƒ

As grandes cadeias de distribuição representam 70-90 % do

comércio retalhista no sector alimentar em França, na Alemanha,

nos Países Baixos, no Reino Unido e nos países nórdicos

.

ƒ

As grandes cadeias de distribuição estão a aumentar a sua quota de

mercado nos novos Estados-Membros

.

Fonte: Masterpanel; Secodip; Refresh Directory; GFK Panel Services; Frugiventa; Statistical Office of Czech Rep.; CAL; Handelsbladet FK; Unaproa;

DK FI FR DE IT NL SP SE UK PL CZ 85 85 70 78 46 72 40 96 85 44 50 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

(31)

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000 2000 (36 %) 2001 (35 %) 2002 (36 %) 2003 (31 %) 2004 (33, 7 %) E U-25 P ro dução co mercializada fo ra do s OP s P ro dução co mercializada do s OP + A OP s

Fonte: DG AGRI on the basis of official data communicated by MS

2.Agrupamento insuficiente da oferta.

Parcela das organizações de produtores

na produção total em 2000-2004 (M€)

3. Razões da reforma.

Problemática

(32)

2. Cobertura geográfica desigual: Percentagem da

produção comercializada por organizações de

produtores em 2004

86 79 77 52 46 45 45 36 18 17 13 12 6 4 3 1 30 31 33 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 BE NL IE UK FR DK SE AT ES IT DE MT CZ EL FI PT HU CY PL

3. Razões da reforma.

Problemática

Média da UE-25:

33,7 %

* Excluindo Estados Membros para os quais não existe informação estatística (SI) ou nos quais não existiam OPs em 2004 (EE, LT, LU, LV, SK). Fonte: DG AGRI com base nas estatísticas oficiais comunicadas pelos EM

(33)

3. Coerência com a reforma de 2003/4/5

da PAC

ƒ

Vinho

ƒ

Frutas e produtos hortícolas

ƒ

Cereais, carne, leite e

produtos lácteos (2003)

ƒ

Produtos

mediterrânicos:

Azeite, tabaco, algodão,

lúpulo (2004)

ƒ

Açúcar (2005)

ƒ

Bananas (2006)

Sectores já reformados

Sectores a reformar

3. Razões da reforma.

Problemática

(34)

3. Razões da reforma.

Problemática

4. Crises

ƒ

Devido à perecibilidade dos produtos e ao facto de, muitas

vezes, não poderem ser armazenados, é frequente a

ocorrência de crises temporárias no mercado das frutas e

produtos hortícolas.

ƒ

A quantidade e qualidade da produção frutícola e hortícola

depende, com frequência, das condições atmosféricas.

ƒ

O consumo também é sensível às condições atmosféricas

(por exemplo, chuva e baixas temperaturas no Verão

reduzem o consumo de pêssegos e nectarinas). No caso de

alguns produtos, o simples mau tempo pode, portanto,

gerar excedentes temporários, que não é possível escoar

para o mercado.

(35)

5. Ambiente

ƒ

O sector deve continuar a melhorar os

compromissos ambientais assumidos.

ƒ

Ecocondicionalidade não é exigida nos

regimes de ajudas actuais as F&L.

6. Simplificação

ƒ

A Comissão está empenhada na

simplificação, sempre que possível, da

legislação europeia, no que respeita às

implicações da mesma para a administração

e para os produtores.

ƒ

Em ordem a tornar as OPs mais atractivas.

3. Razões da reforma.

Problemática

(36)

Relatório do Tribunal de Contas

ƒ

Melhor verificação e acompanhamento

da eficácia das despesas efectuadas

pelas organizações de produtores.

ƒ

Na maioria dos Estados-Membros não

foi atingido o objectivo político geral

de concentração da oferta.

3. Razões da reforma.

Outros factores

(37)

4.

A reforma

ƒ Metodologia

ƒ Objectivos

ƒ Alternativas

ƒ A proposta

(38)

4. A reforma:

Metodologia

ƒ

Avaliação da situação

dos produtos

transformados

-

tomate,

-

citrinos,

-

pêssegos e peras

ƒ

Avaliação da situação

das retiradas

Avaliação

Avaliações de impacte

ƒ

Setembro de 2005:

Constituição de um

grupo «avaliação de

impacte» (9 DG

envolvidas)

ƒ

15 de Março de 2006:

Consulta pública

ƒ

18 de Maio de 2006:

Comité consultivo –

Documento sobre as

alternativas possíveis

ƒ

18 de Maio a 13 de

Julho: Período de

consultas

(39)

4. A reforma:

Metodologia

ƒ

A Comissão recebeu 130

contributos de:

-

Estados-Membros

-

Regiões

-

Partes interessadas

-

ONG

Consulta pública

(40)

ƒ

Melhorar a competitividade e a orientação de mercado

do sector europeu das frutas e produtos hortícolas, ou

seja, contribuir para uma produção sustentável e

competitiva nos mercados interno e externo

ƒ

Reduzir as oscilações do rendimento dos produtores de

frutas e produtos hortícolas geradas pelas crises

sectoriais

ƒ

Aumentar o consumo de frutas e produtos hortícolas na

União Europeia

ƒ

Prosseguir os esforços do sector com vista à

conservação e protecção do ambiente

ƒ

Simplificar e, quando possível, reduzir a carga

administrativa de todos os intervenientes

4. A reforma:

Objectivos

(41)

ƒ

Estes objectivos da reforma decorrem de

necessidades de:

- coerência com as medidas de apoio ao

mercado e de desenvolvimento rural no

âmbito da PAC reformada,

- compatibilidade com a OMC e

- conformidade com as perspectivas

financeiras.

4. A reforma:

Objectivos

(42)

1. Statu quo

Actualização

do quadro

de referência

em

conformidade com os compromissos assumidos

no âmbito da OMC

2. Transferência

Transferência das organizações de produtores

para o Desenvolvimento Rural

3. OP+

Manutenção das organizações de produtores na

OCM, mas tornando-as mais atractivas

Opcões 2 e 3 incluem:

Dissociação do apoio aos produtos destinados à

transformação.

4. A reforma:

Alternativas

(43)

Conclusões da avaliação de impacte

A avaliação de impacte concluiu que

a

alternativa mais vantajosa é a OP+,

que

prevê a inclusão dos produtores e superfícies

de frutas e produtos hortícolas (e de batata

de conservação) no

regime de pagamento

único

e a manutenção das organizações de

produtores, tornando-as mais atractivas.

4. A reforma:

Alternativas

(44)

4. A reforma:

A proposta

O

rg

an

iz

õe

s

de

p

ro

dut

or

es

R

E

GI

M

E

D

E

P

A

GA

M

E

N

T

O

Ú

N

IC

O

PR

O

M

O

ÇÃ

O

D

O

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N

SU

M

O

PR

EO

CU

PA

ÇÕ

ES

AM

BI

EN

TA

IS

C

OM

É

R

C

IO

C

OM

P

A

ÍS

E

S

T

E

R

C

E

IR

O

S

G

EST

ÃO

D

E

CR

ISE

S

(45)

ƒ

Maior

FLEXIBILIDADE

do regime das

organizações de produtores

– Um produto

uma organização de

produtores

ƒ APOIO SUPLEMENTAR (60%):

– Às zonas com baixos níveis de organização

– Aos novos Estados-Membros

– Às regiões ultraperiféricas

ƒ APOIO SUPLEMENTAR (60%)

às fusões de

organizações de produtores, e às associações

de organizações de produtores

4. A reforma:

A proposta

ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES MAIS

ATRACTIVAS (I)

O

P

’s

(46)

ƒ

Gestão de crises

a través das organizações de produtores

(co-financiamento 50%-50%)

– Apenas para membros

– Máximo: 33% do fundo operacional

ƒ Novos instrumentos

de gestão de crises

– Colheita em verde, não-colheita

– Promoção/comunicação em caso de crise

– Formação

– Seguro de recolha

– Financiamento dos custos administrativos da constituição (apenas)

de fundos mutualistas

ƒ Fim das retiradas financiadas a 100% pela UE

, excepto para

distribuição gratuita. Outras retiradas co-financiadas pelos produtores

G

ES

O

D

E

CR

IS

ES

4. A reforma:

A proposta

GESTÃO DE CRISES

(47)

Integração das superfícies cultivadas com frutas e produtos

hortícolas no regime de pagamento único

ƒ

Pretende-se que todas as superfícies cultivadas com frutas e produtos

hortícolas (incluindo a batata) passem a ser elegíveis para o regime de

pagamento único.

ƒ

Pretende-se transferir os montantes atribuídos aos Estados-Membros

para os produtos transformados à base de frutas e produtos hortícolas

para as dotações respectivas destinadas ao regime de pagamento único.

ƒ

No caso dos Estados que já eram membros da União Europeia antes de

1 de Maio de 2004, os montantes igualarão o nível histórico médio de

despesa no período de referência 2003-2005; no caso dos outros

Estados-Membros, serão calculados com base nos montantes resultantes

dos tratados de alargamento.

ƒ

Os Estados-Membros terão, então, de decidir, de acordo com critérios

objectivos e não-discriminatórios, que produtores receberão direitos de

pagamento e quais os montantes correspondentes a esses direitos.

ƒ

Para serem elegíveis para a atribuição de direitos, os produtores terão

de ter produzido frutas ou produtos hortícolas num período

compreendido entre 2001 e 2007, a escolher pelos Estados que já eram

membros da União Europeia antes de 1 de Maio de 2004, ou, no caso

dos outros Estados-Membros, num período escolhido entre 2004 e 2007.

4. A reforma:

A proposta

(48)

Aplicação do regime de pagamento único

na União Europeia (17 Estados-Membros)*

8 Estados-Membros :

DK,LU, SE, FI, DE,

UK (Irlanda do Norte e

Inglaterra),

MT e SI (desde 1/1/2007)

10 Estados-Membros:

AT, BE, FR, EL, IE, IT, NL, PT,

ES, UK (Escócia, Gales)

Modelo regional

Modelo tradicional

Aplicação do regime de pagamento

único na União Europeia

(49)

A. Regime de pagamento único

Para receber um pagamento no âmbito do regime de pagamento único, o

agricultor terá de dispor de um direito de pagamento e da superfície

correspondente de terras elegíveis.

Esta condição aplica-se a 17 Estados-Membros.

1. No caso do modelo regional, as superfícies cultivadas com frutas ou produtos

hortícolas (excepto os pomares) ou com batata de consumo são elegíveis para o

pagamento único, mas apenas até ao limite do número médio de hectares no

período de referência 2000-2002.

2. No caso do modelo tradicional, todas as superfícies cultivadas com frutas ou

produtos hortícolas ou com batata de consumo são excluídas do regime de

pagamento único.

B. Regime de pagamento único por superfície

Aplica-se a 10 dos novos Estados-Membros (mas não à Eslovénia e a Malta

desde 1 de Janeiro de 2007).

São elegíveis para o pagamento todas as superfícies cultivadas com frutas ou

produtos hortícolas (incluindo os pomares) ou com batata de consumo.

Elegibilidade das superfícies cultivadas com

frutas e produtos hortícolas (actualmente e em

conformidade com a proposta de reforma)

(50)

Elegibilidade das superfícies cultivadas com

frutas e produtos hortícolas (actualmente e em

conformidade com a proposta de reforma)

ƒ

Actualmente, antes da reforma:

ƒ

Na proposta de reforma: todas as superfícies cultivadas com frutas ou

produtos hortícolas, incluindo as culturas permanentes e as terras cultivadas

com batata de consumo, serão elegíveis nos 27 Estados-Membros.

+

+

(dentro dos limites históricos)

-Batata de consumo

+

-Culturas permanentes (pomares)

+

+

(dentro dos limites históricos)

-(excepto culturas secundárias que ocupem as terras menos de 3

meses por ano)

Superfícies cultivadas com frutas ou produtos hortícolas

Regime de pagamento único

por superfície Regime de pagamento único

regional Regime de pagamento único

(51)

ƒ DISSOCIAÇÃO:

Fim da relação entre a ajuda e a

produção

ƒ

Apoio integrado na

CAIXA VERDE

ƒ COERÊNCIA

.Todas as àreas de F&L são eligíveis

(incluindo as de àrvores de fruto e as de batata para

consumo humano )

ƒ LIBERDADE DE CULTIVO

ƒ FLEXIBILIDADE

na atribuição, pelos Estados-Membros,

de direitos de pagamento. Critérios objectivos e

não-discriminatórios

ƒ SIMPLIFICAÇÃO

: Alinhamento com a PAC

ƒ CONDICIONALIDADE

: Obrigatória no novo regime

R

E

GI

M

E

D

E

P

A

G

A

M

E

N

TO

Ú

N

IC

O

4. A reforma

A proposta

REGIME DE PAGAMENTO ÚNICO e REGIME

DE PAGAMENTO ÚNICO POR SUPERFÍCIE

(52)

ƒ CONDICIONALIDADE

obrigatória no regime

de pagamento único

ƒ

Gasto

mínimo

de

20%

em

medidas

AMBIENTAIS

(e na promoção do consumo)

em cada programa operacional

ƒ

Co-financiamento comunitário de

60%

da

produção

BIOLÓGICA

em cada programa

operacional

4. A reforma:

A proposta

PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS

PREO CUPA çÕES AM BIEN TAIS

(53)

ƒ

Através das

organizações de produtores

:

– Promoção

de denominações

próprias

das

organizações de produtores e promoção genérica.

– As OPs são obrigadas a incluir nos seus programas

operacionais acções para promover o consumo de

F&L destinadas aos jovens

ƒ

Através dos

programas de promoção da UE

:

– Dirigidos aos jovens. O co-financiamento pode

atingir 60% no caso das acções dirigidas a

adolescentes e crianças em idade escolar.

PRO MO ÇÃO DO CON SUM O

4. A reforma:

A proposta

PROMOÇÃO DO CONSUMO

(54)

ƒ

Abolição das

RESTITUIÇÕES À EXPORTAÇÃO

ƒ

As outras disposições relativas ao comércio

com países terceiros manter-se-ão

inalteradas até ao termo das negociações no

âmbito da OMC:

– Preços de entrada (Pauta Aduaneira

Comum)

– Cláusula de salvaguarda especial

– Cláusula de salvaguarda geral

4. A reforma:

A proposta

COMÉRCIO COM PAÍSES TERCEIROS

COM ÉRCI O COM PAÍS ES TERC EIRO S

(55)

Orçamento

ƒ

O montante total a transferir para o regime de

pagamento único é de cerca de

800 milhões de euros.

ƒ

O orçamento actualmente destinado às

organizações de produtores é de cerca de

700 milhões de euros. Este montante será

aumentado gradualmente ao longo dos anos, em

função do sucesso das organizações de

produtores. Actualmente, o aumento anual é de

50 milhões de euros.

4. A reforma:

A proposta

(56)
(57)

ƒ Janeiro de 2007 :

Proposta da Comissão

ƒ 2007:

discussões no parlamento e no

Conselho para adopção por este último.

ƒ 2008:

Entrada em vigor da nova OCM

(58)

ƒ 2007

OCM única

ƒ 2009

Avaliação das organizações de

produtores pela Comissão

ƒ 2013

Relatório sobre os resultados

do regime das organizações

de produtores

(59)

Referências

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