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MONITORAMENTO DA FAUNA DE VERTEBRADOS TERRESTRES UHE MAUÁ

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(1)

M

ONITORAMENTO DA

F

AUNA DE

V

ERTEBRADOS

T

ERRESTRES

UHE MAUÁ

Monitoramento Pós-enchimento

19º Relatório Parcial

(22ª campanha)

Agosto de 2013

(2)

Equipe Técnica

_______________________________ Alberto Urben-Filho

Biólogo, CRBio: 25255-07D, CTF: 96670 Coordenação técnica Geral

_______________________________ Marcelo Alejandro Villegas Vallejos

Biólogo, CRBio: 50725-07D, CTF: 1039117 Avifauna

_______________________________ Gilberto Alves de Souza Filho Biólogo, CRBio: 30568-07D, CTF: 2825958

Reptiliofauna

_______________________________ Fernando José Venâncio Biólogo, CRBio: 53.827-03/07D, CTF:1821013

Mastozoofauna

_______________________________ Lucas Ribeiro Mariotto Biólogo, CRBio: 63.847-03/07D, CTF:1844434

(3)

Marcelo Alejandro Villegas Vallejos Alberto Urben-Filho

Fernando Costa Straube (Técnico, CTF: 324515)

AUXILIARES DE CAMPO Andréa Heloisa Cruz Beatrice S. B. dos Santos Danilo José Vieira Capela Juliane Petry de C. Monteiro

Tamara Molin

COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA (COPEL)

Júlia Azevedo Santos Representante técnica da Copel

(Cláusula XIII, item 5, Contrato CCC-Copel n° 43311/2009) Bióloga, CRBio 45250/07

Referenciação sugerida:

HORI. 2013. Monitoramento da Fauna de Vertebrados Terrestres na UHE Mauá: Monitoramento Pós-enchimento, 19º relatório parcial (agosto de 2013). Curitiba, Hori Consultoria Ambiental e Copel Geração e Distribuição. Relatório técnico de distribuição restrita. 58 pp.

(4)

I.EMENTA 8

II.INFORMAÇÕES COLETADAS EM CAMPO 9

II.1. Avifauna 9

II.2. Reptiliofauna 22

II.3. Mastozoofauna 25

II.4. Anfibiofauna 32

III.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LITERATURA CONSULTADA 36

IV.APÊNDICES 38

(5)

UHE Mauá 19º Relatório – Pós-enchimento INFORMAÇÕES COLETADAS EM CAMPO

FIGURA II.1.1. Curvas de rarefação comparando a riqueza registrada nas três unidades amotrais

(UFA, ULI e UCO), no período pós impacto, em função do número de contatos. 9

FIGURA II.1.2.Frequência de capturas e recapturas ao longo do estudo da avifauna na unidade

Frente/APP 10

FIGURA II.3.1.Destinação final dos pequenos mamíferos não voadores amostrados nas unidades durante o “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE

Mauá”. 26

FIGURA II.3.2. Espécies de roedores mais abundantes nas capturas do “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá”. 26

FIGURA II.3.3. Número de registros de mamíferos de médio e grande porte obtidos por meio

das armadilhas fotográficas ao longo das campanhas do “Programa de

monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”. 30

FIGURA II.4.1.Curvas de rarefação comparando a riqueza encontrada em cada uma das unidades

e em cada etapa “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres –

(6)

INFORMAÇÕES COLETADAS EM CAMPO

TABELA II.1.1. Espécies de aves registrados durante cada etapa do “Programa de monitoramento

da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá”. 12

TABELA II.2.1. Répteis registrados na primeira campanha da fase pós-enchimento do “Programa

de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá”. 23

TABELA II.2.2. Espécies de répteis registrados durante cada etapa do “Programa de

monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá”. 23

TABELA II.3.1. Esforço amostral despendido no estudo dos pequenos mamíferos não voadores

por método do “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres –

UHE Mauá”. 25

TABELA II.3.2. Número de capturas por espécies de pequenos mamíferos não voadores por

unidade amostral durante o “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados

terrestres – UHE Mauá”. 27

TABELA II.3.3. Esforço amostral despendido no estudo dos pequenos mamíferos voadores por

etapa do “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE

Mauá”. 27

TABELA II.3.4 . Registros de mamíferos obtidos por armadilhas fotográficas durante o “Monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”. * Espécie

doméstica. 28

TABELA II.4.1. Espécies de anfíbios registrados durante cada etapa do “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”. 32

TABELA II.4.2. Riqueza e abundância de anfíbios registrados na primeira campanha do

(7)

UHE Mauá 19º Relatório – Pós-enchimento APÊNDICE 1. Métodos e procedimentos relacionados ao estudo da avifauna no “Programa de

monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”. 38

APÊNDICE 2. Algumas aves registradas na região do empreendimento “UHE Mauá”. 39

APÊNDICE 3. Répteis registrados na região do empreendimento “UHE Mauá”. 40

APÊNDICE 4. Métodos empregados para o registro de mamíferos no “Programa de

monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”. 42

APÊNDICE 5. Alguns mamíferos capturados na região do empreendimento “UHE Mauá”. 43

APÊNDICE 6. Alguns mamíferos registrados em armadilhas fotográficas na região do

empreendimendo “UHE Mauá”. 44

APÊNDICE 7. Alguns anfíbios registrados na região do empreendimento “UHE Mauá”. 45

A

NEXOS

ANEXO 1. Certificado de regularidade Urben-Filho & Straube Consultores (pessoa jurídica) junto

ao Cadastro Técnico Federal – IBAMA. 48

ANEXO 2. Autorização para captura, coleta e transporte de material biológico IAP n° 36492. 49

ANEXO 3. Carta de intenção de recebimento de material biológico proveniente dos estudos de

monitoramento da fauna nas áreas de influências da UHE Mauá emitido pelo Museu

de História Natural Capão da Imbuia. 51

ANEXO 4. Anotações de Responsabilidade Técnica da equipe envolvida. 52

ANEXO 5. Certificados de Regularidade da equipe técnica envolvida (pessoas físicas) junto ao

Cadastro Técnico Federal – IBAMA. 53

ANEXO 6. Análise Preliminar de Riscos referente à 22ª campanha do “Programa de

Monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”. 58

TERMINOLOGIA:

1. Todas as coordenadas geográficas UTM apresentadas neste documento referem-se ao South

American Datum 1969 (SAD 69) e, considerando a localização geográfica da área de estudo, ao

Fuso 22 J.

2. A grafia dos horários do dia baseia-se na normatização do ISO-8601, indicando o momento cronológico associado à notação -03 ou -02 se, respectivamente, referente à correção UTC para os horários solar ou brasileiro de verão (BST). A mesma norma ISO é considerada para abreviações de datas.

3. A ortografia adotada segue a 5a edição do “VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA” (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras em março de 2009.

(8)

I

E

MENTA

O presente documento faz parte de uma série de relatórios técnicos que atendem a requisitos parciais do Contrato CCC-Copel N°43311/2009, celebrado entre a Copel Geração e Transmissão

S.A. e a Urben-Filho e Straube Consultores S/S Ltda (Hori Consultoria Ambiental), o qual define

os termos de serviços especializados para o monitoramento da fauna na região do empreendimento Usina Hidrelétrica (UHE) Mauá, compreendendo os quatro grupos de vertebrados terrestres silvestres (aves, répteis, mamíferos e anfíbios). O relatório apresenta os resultados das 20ª a 22ª campanhas, referentes à etapa pós-enchimento do estudo, sendo que o detalhamento metodológico dos trabalhos constam em documentos anteriores.

(9)

II

I

NFORMAÇÕES COLETADAS EM CAMPO

II.1. Avifauna

Até o término da segunda etapa, acumularam-se 739 contatos de 107 espécies durante os pontos de escuta. Ao se comparar a riqueza registrada em cada unidade é notável a manutenção de menor riqueza em ULI, quando comparado a UFA e UCO, e também desta em relação à unidade mais próxima ao reservatório (FIGURA II.1.1). Este padrão de riqueza foi também observado em outros momentos durante o monitoramento, tal como pode ser verificado em documentos anteriores.

FIGURA II.1.1.Curvas de rarefação comparando a riqueza registrada nas três unidades amotrais (UFA, ULI e UCO), no período pós impacto, em função do número de contatos. As curvas superiores e inferiores ilustram intervalos de confiança de 95%.

Nas redes-de-neblina ocorreram até então 80 capturas, sendo 24 recapturas, de 30 espécies. A frequência de capturas se manteve elevada em comparação com o período pré-impacto, mais próxima dos valores obtidos durante o desmate e enchimento (FIGURA II.1.2). É possível que o adensamento causado pela fuga das aves durante o impacto tenha afetado de forma permanente a comunidade avifaunística dessa unidade amostral, não tendo sido registrado até então o retorno ao número de capturas verificado no pré-impacto.

(10)

FIGURA II.1.2.Frequência de capturas (barras escuras) e recapturas (barras claras) ao longo do estudo da avifauna na unidade Frente/APP.

Finalmente, a TABELA II.1.1 ilustra sinteticamente a riqueza avifaunística registrada – por métodos qualitativos e quantitativos – em cada uma das etapas do estudo. Avaliando-se comparativamente outro estudo em andamento na região (SOCIEDADE DA ÁGUA, 2013), que avalia os potenciais efeitos da soltura de aves capturadas durante o resgate de fauna, algumas diferenças notáveis se percebem.

O presente monitoramento acumulou grande riqueza de informações da região, devido à abrangência temporal e espacial do estudo, culminando em um amplio quadro da atual composição e distribuição da avifauna no médio rio Tibagi, concentrando-se – mas não limitado – às áreas de influências da UHE Mauá. O grande esforço de amostragem até então acumulado na área (mais de 1500 horas) permite-nos sugerir que boa parte dos padrões de ocupação da avifauna se encontra elucidada. Nesse sentido, cabe aqui ressaltar algumas espécies mencionadas por SOCIEDADE DA ÁGUA (2013) e que são merecedoras de uma reavaliação na identificação. Com estes breves comentários pretende-se instigar o enriquecimento das análises de todos os estudos em andamento na região, tendo em vista que embora possam parecer pequenos, tais lapsos taxonômicos podem trazer graves consequências na interpretação de estudos ecológicos (Bortolus, 2008; cf. Anjos et al. 2013

contra Vallejos & Morimoto, 2013).

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 Fr e q u ê n ci a d e c ap tu ra

(11)

Os três prováveis erros na identificação referem-se a Phaethornis pretrei, Hydropsalis torquata e Lepidocolaptes squamatus. No caso do primeiro, um beija-flor, nota-se que pode ter ocorrido simplesmente um lapso, visto que na lista de SOCIEDADE DA ÁGUA (2013) não consta

P.eurynome, congenérico florestal excepcionalmente comum em toda a área de estudo

(encontrado em mais de 80% dos dias desde o ínicio do monitoramento, em 2010).

Phaethornis pretrei, por outro lado, é uma ave pecular de hábitats abertos (Sick, 1997), cuja

ocorrência deve estar associada a pequenos remanscentes de campos naturais próximos à matriz florestal conhecida da região e talvez em ambientes antropizados (parques, jardins, etc).

A seguir, deve-se recosiderar os registros numerosos de Hydropsalis torquata em favor de

Macropsalis forcipata. O primeiro é uma espécie com registro em unicata na região (HORI,

2011), e embora não se possa desconsiderar sua ocorrência na área, é importante salietar a necessidade de documentação adequada (espécimes, fotografias ou gravações sonoras), especialmente quando se leva em conta a reconhecida distribuição abrangente de M.forcipata no médio Tibagi (HORI, 2011).

Caso semelhante, embora algo mais preocupante, é o do arapaçu alegadamente identificado como L.squamatus. A inclusão deste táxon na região sul brasileira é um anacronismo, visto que há mais de 14 anos este táxon foi desmembrado em espécies plenas (CBRO, 2011). O estudo que indica a segregação de L.squamatus sugere que o limite sul de distribuição da forma nominal é em torno de 22° S, sendo L.falcinellus a forma que ocorre a sul desse paralelo até o Rio Grande do Sul e Argentina (Silva & Straube, 1996). Até então se desconhecem zonas de contato da espécie, embora fenótipos intermediários tenham sido encontrados no extremo norte de Minas Gerais (Vasconcelos & D’Angelo-Neto, 2009). Contrariamente ao caso de

Phaethornis, supracitado, há menção de L.falcinellus também em SOCIEDADE DA ÁGUA (2013),

tornando de difícil interpretação os valores de abundância relativa citados para esse táxon. Além disso, é também digna de menção a ausência de Xiphorynchus fuscus na lista geral, outro arapaçu bastante comum na região e que destaca ainda mais a ocorrência dos referidos erros.

(12)

fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá”. TÁXON PRÉ -IMPACTO IMPACTO: SUPRESSÃO IMPACTO: ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Tinamiformes Tinamidae Crypturellus obsoletus X X X X Crypturellus parvirostris X X X X Crypturellus tataupa X X X X Rhynchotus rufescens X X Nothura maculosa X Anseriformes Anatidae Cairina moschata X Amazonetta brasiliensis X X X Galliformes Cracidae Penelope superciliaris X Penelope obscura X X X X Odontophoridae Odontophorus capueira X X X X Podicipediformes Podicipedidae Tachybaptus dominicus X Podilymbus podiceps X Pelecaniformes Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus X X X X Ciconiiformes Ardeidae Tigrisoma lineatum X Nycticorax nycticorax X Butorides striata X Bubulcus ibis X X X Ardea cocoi X Ardea alba X X Syrigma sibilatrix X X X Egretta thula X Threskiornithidae Mesembrinibis cayennensis X X X X

(13)

IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO Theristicus caudatus X X X X Cathartiformes Cathartidae Cathartes aura X X X X Coragyps atratus X X X X Sarcoramphus papa X X X Falconiformes Accipitridae Leptodon cayanensis X X X Elanoides forficatus X X X X Elanus leucurus X Harpagus diodon X Ictinia plumbea X X X X Accipiter striatus X Buteogallus urubitinga X Harpyhaliaetus coronatus X Percnohierax leucorrhous X Rupornis magnirostris X X X X Buteo brachyurus X X Spizaetus melanoleucus X Falconidae Caracara plancus X X X X Milvago chimachima X X X X Milvago chimango X X Herpetotheres cachinnans X X X X Micrastur ruficollis X X X X Micrastur semitorquatus X X X Falco sparverius X X X Falco femoralis X Falco peregrinus X Gruiformes Rallidae Aramides saracura X X X X Laterallus melanophaius X Pardirallus nigricans X Gallinula chloropus X Charadriiformes Charadriidae Vanellus chilensis X X X X

(14)

IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO Jacanidae Jacana jacana X Columbiformes Columbidae Columbina talpacoti X X X X Columbina squammata X X X Columbina picui X Claravis pretiosa X X Columba livia X X Patagioenas picazuro X X X X Patagioenas cayennensis X X X X Patagioenas plumbea X X X X Zenaida auriculata X X X X Geotrygon montana X X X X Leptotila verreauxi X X X X Leptotila rufaxilla X X X X Psittaciformes Psittacidae Primolius maracana X Aratinga leucophthalma X X X X Aratinga auricapillus X X X Pyrrhura frontalis X X X X Forpus xanthopterygius X X X X Brotogeris tirica X X Pionopsitta pileata X X X X Pionus maximiliani X X X X Amazona vinacea X X X X Cuculiformes Cuculidae Piaya cayana X X X X Coccyzus melacoryphus X X Crotophaga major X Crotophaga ani X X X X Guira guira X X X X Tapera naevia X X X X Dromococcyx pavoninus X X X X Strigiformes Tytonidae Tyto alba X X X Strigidae

(15)

IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO Megascops choliba X X Megascops sanctaecatarinae X X Pulsatrix koeniswaldiana X X X Strix hylophila X X X X Strix virgata X X X Glaucidium brasilianum X X X X Athene cunicularia X X X Asio flammeus X Caprimulgiformes Nyctibiidae Nyctibius griseus X X Caprimulgidae Lurocalis semitorquatus X X X Nyctidromus albicollis X X X X Nyctiphrynus ocellatus X X X X Caprimulgus sericocaudatus X X X Macropsalis forcipata X X X X Apodiformes Apodidae Streptoprocne biscutata X Streptoprocne zonaris X X Chaetura cinereiventris X X X X Chaetura meridionalis X X Trochilidae Phaethornis eurynome X X X X Eupetomena macroura X Florisuga fusca X X Stephanoxis lalandi X Chlorostilbon lucidus X X X X Thalurania glaucopis X X X X Leucochloris albicollis X X X X Trogoniformes Trogonidae Trogon surrucura X X X X Trogon rufus X X X X Coraciiformes Alcedinidae Megaceryle torquata X X X X

(16)

IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO Momotidae Baryphthengus ruficapillus X X X X Galbuliformes Bucconidae Notharchus swainsoni X X X Nystalus chacuru X X X Malacoptila striata X X X X Nonnula rubecula X X X X Piciformes Ramphastidae Ramphastos dicolorus X X X X Pteroglossus bailloni X X X X Picidae Picumnus temminckii X X X X Melanerpes candidus X X X Melanerpes flavifrons X X X X Veniliornis spilogaster X X X X Piculus aurulentus X X X X Colaptes melanochloros X X X X Colaptes campestris X X X X Celeus flavescens X Dryocopus galeatus X X Dryocopus lineatus X X X X Campephilus robustus X X X Passeriformes Thamnophilidae Batara cinerea X X X X Mackenziaena leachii X X Mackenziaena severa X X X X Biatas nigropectus X X Thamnophilus ruficapillus X X X Thamnophilus caerulescens X X X X Herpsilochmus rufimarginatus X X X X Dysithamnus mentalis X X X X Drymophila rubricollis X X X X Drymophila ochropyga X X X X Drymophila malura X X X X Pyriglena leucoptera X X X X Conopophagidae Conopophaga lineata X X X X

(17)

IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO Grallariidae Grallaria varia X X X X Rhinocryptidae Psiloramphus guttatus X X X X Eleoscytalopus indigoticus X X X X Formicariidae Chamaeza campanisona X X X X Chamaeza meruloides X X X X Scleruridae Sclerurus scansor X X X X Dendrocolaptidae Sittasomus griseicapillus X X X X Xiphocolaptes albicollis X X X X Dendrocolaptes platyrostris X X X X Xiphorhynchus fuscus X X X X Lepidocolaptes falcinellus X X Campyloramphus falcularius X X X X Furnariidae Furnarius rufus X X X X Leptasthenura setaria X X X X Synallaxis ruficapilla X X X X Synallaxis cinerascens X X X X Synallaxis frontalis X X Synallaxis spixi X X X X Cranioleuca obsoleta X X X X Certhiaxis cinnamomea X Clibanornis dendrocolaptoides X X Syndactyla rufosuperciliata X X X X Philydor lichtensteini X X X X Philydor rufum X X X X Automolus leucophthalmus X X X X Lochmias nematura X X X X Xenops minutus X Xenops rutilans X X X X Tyrannidae Mionectes rufiventris X X X X Leptopogon amaurocephalus X X X X Corythopis delalandi X X

(18)

IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO Hemitriccus diops X X X X Hemitriccus obsoletus X X X Myiornis auricularis X X X X Poecilotriccus plumbeiceps X X X X Todirostrum poliocephalum X X X X Phyllomyias burmeisteri X Phyllomyias virescens X X Phyllomyias fasciatus X Myiopagis caniceps X X X X Myiopagis viridicata X X Elaenia flavogaster X X X Elaenia spectabilis X X Elaenia parvirostris X X X Camptostoma obsoletum X X X X Serpophaga subcristata X X X Capsiempis flaveola X X X X Phylloscartes ventralis X Phylloscartes paulista X Phylloscartes sylviolus X X X Tolmomyias sulphurescens X X X X Platyrinchus mystaceus X X X X Onychorhynchus swainsoni X X Myiophobus fasciatus X X X Myiobius barbatus X X Hirundinea ferruginea X X X X Lathrotriccus euleri X X X X Cnemotriccus fuscatus X Contopus cinereus X X X X Pyrocephalus rubinus X X Fluvicola nengeta X Knipolegus cyanirostris X Satrapa icterophrys X Xolmis cinereus X Muscipipra vetula X X Colonia colonus X X X X Machetornis rixosa X X X Legatus leucophaius X X X Myiozetetes similis X X X X Pitangus sulphuratus X X X X Myiodynastes maculatus X X X Megarynchus pitangua X X X X Empidonomus varius X X X Tyrannus melancholicus X X X Tyrannus savana X X X X Sirystes sibilator X X X X

(19)

IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO Myiarchus swainsoni X X X Myiarchus ferox X X X Cotingidae Procnias nudicollis X X X X Pipridae Chiroxiphia caudata X X X X Ilicura militaris X Tityridae Schiffornis virescens X X X X Tityra inquisitor X X X Tityra cayana X X X Pachyramphus viridis X X Pachyramphus castaneus X X X X Pachyramphus polychopterus X X X X Pachyramphus validus X X X X Vireonidae Cyclarhis gujanensis X X X X Vireo olivaceus X X X X Hylophilus poicilotis X X X Corvidae Cyanocorax chrysops X X X X Hirundinidae Pygochelidon cyanoleuca X X X X Alopochelidon fucata X Stelgidopteryx ruficollis X X X Progne tapera X X Progne chalybea X X X X Tachycineta albiventer X X X Tachycineta leucorrhoa X X Petrochelidon pyrrhonota X Troglodytidae Troglodytes musculus X X X X Turdidae Turdus subalaris X X Turdus rufiventris X X X X Turdus leucomelas X X X X Turdus amaurochalinus X

(20)

IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO Turdus albicollis X X X X Mimidae Mimus saturninus X X X X Coerebidae Coereba flaveola X X X X Thraupidae Saltator fuliginosus X X X X Saltator similis X X X X Saltator maxillosus X Orchesticus abeillei X Cissopis leverianus X X X X Thlypopsis sordida X X X Pyrrhocoma ruficeps X X X X Trichothraupis melanops X X X X Tachyphonus coronatus X X X X Thraupis sayaca X X X X Thraupis bonariensis X Pipraeidea melanonota X X X Tangara preciosa X X X Tersina viridis X X Dacnis cayana X X Hemithraupis guira X X X X Hemithraupis ruficapilla X X X X Conirostrum speciosum X X X X Emberizidae Zonotrichia capensis X X X X Ammodramus humeralis X Haplospiza unicolor X X X X Poospiza cabanisi X Sicalis flaveola X X X X Volatinia jacarina X X X X Sporophila frontalis X Sporophila lineola X X Sporophila caerulescens X X X X Sporophila angolensis X Arremon semitorquatus X X X X Coryphospingus cucullatus X X Cardinalidae Piranga flava X X Habia rubica X X X X

(21)

IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO Cyanoloxia moesta X X X X Cyanoloxia brissonii X Cyanoloxia glaucocaerulea X Parulidae Parula pitiayumi X X X X Geothlypis aequinoctialis X X X Basileuterus culicivorus X X X X Basileuterus leucoblepharus X X X X Icteridae Cacicus chrysopterus X X X X Cacicus haemorrhous X X X X Gnorimopsar chopi X X Pseudoleistes guirahuro X Molothrus bonariensis X X X X Sturnella superciliaris X Fringillidae Sporagra magellanica X X X Euphonia chlorotica X X X X Euphonia violacea X X Euphonia chalybea X X X X Euphonia cyanocephala X X Chlorophonia cyanea X X X X Estrildidae Estrilda astrild X Passeridae Passer domesticus X X X X

(22)

Ao final das três campanhas da fase pós-enchimento foram registradas onze espécies de répteis: seis serpentes e cinco lagartos (TABELA II.2.1). Um breve relatório fotográfico ilustrando algumas das espécies encontradas durante as campanhas encontra-se no APÊNDICE 3.

O esforço amostral de captura com armadilhas de intercepção e queda ao final dessa terceira expedição a campo totalizou 1.800 baldes.dia e aquele com a busca ativa foi de 120 horas.

Das onze espécies registradas, três foram encontradas exclusivamente através do método da busca ativa, uma unicamente por meio de armadilhas de interceptação e queda, quatro somente através de encontros ocasionais e três por mais de um método de amostragem (TABELA II.2.1).

Dentre as unidades amostrais, o Controle apresentou a maior riqueza de espécies (n = 6), seguida pela UFA (n = 3) e Linhão (n =2). Enyalius perditus foi observado em todas as unidades amostrais, já as demais espécies ocorreram em uma ou duas unidades. Na área de influência indireta foram registradas sete espécies, quatro delas (Crotalus durissus, Erythrolamprus

aesculapii, Salvator merianae e Sibynomorphus mikanii), não compartilhadas com as unidades

amostrais.

Os lagartos foram o grupo mais abundante, totalizando 26 registros. Enyalius perditus foi a espécie mais frequente, com 15 capturas. Dentre as serpentes, Bothrops jararaca foi a espécie mais observada, contabilizando quatro registros.

Comparando-se os resultados do presente estudo obtidos até o momento com outro programa de monitoramento concomitante realizado na região da UHE Mauá (SOCIEDADE DA ÁGUA, 2013), verifica-se que este segundo estudo compartilha em sua totalidade as espécies registradas neste trabalho. Observa-se ainda padrão semelhante na abundância dos táxons, onde Enyalius perditus e Bothrops jararaca representam as espécies com maior número de registros.

(23)

enchimento do reservatório sobre a comunidade reptiliana local, contudo ao longo das próximas campanhas novos dados serão obtidos e análises mais acuradas poderão ser realizadas.

TABELA II.2.1. Répteis registrados ao final das três campanhas da fase pós-enchimento do “Programa de

monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá”.

LEGENDA: UFA, Unidade Frente/APP; ULI, Unidade Linhão; UCO, Unidade Controle; AII, Área de Influência Indireta.

Espécie Pitfall Busca ativa Encontros ocasionais UFA ULI UCO UFA ULI UCO UFA ULI UCO SAURIA Mabuyidae Aspronema dorsivittatum 1 1 Leiosauridae Enyalius perditus 1 6 8 Diploglossidae Ophiodes fragilis 1 Gymnophthalmidae Cercosaura schreibersii 2 3 2 Teiidae Salvator merianae 1 SERPENTES Dipsadidae Erythrolamprus aesculapii 1 Sibynomorphus mikanii 1 Tomodon dorsatus 1 Elapidae Micrurus corallinus 1 Viperidae Bothrops jararaca 1 1 2 Crotalus durissus 1

TABELA II.2.2. Espécies de répteis registrados durante cada etapa do “Programa de monitoramento da

fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá”.

Táxon Pré-Impacto Impacto:

Supressão Impacto: Enchimento Pós-impacto SAURIA Gekkonidae Hemidactylus mabouia X Mabuyidae Aspronema dorsivittatum X X Leiosauridae Enyalius perditus X X X X Diploglossidae Ophiodes fragilis X X X

(24)

Supressão Enchimento Gymnophthalmidae Cercosaura schreibersii X X Teiidae Salvator merianae X X X X SERPENTES Anomalepididae Liotyphlops beui X Colubridae Spilotes pullatus X Dipsadidae Echinanthera cyanopleura X X Erythrolamprus aesculapii X X X Philodryas olfersii X Sibynomorphus mikanii X Tomodon dorsatus X X X Tropidodryas striaticeps X Xenodon merremii X Xenodon neuwiedii X X Elapidae Micrurus altirostris X X Micrurus corallinus X X X Viperidae Bothrops jararaca X X X X Crotalus durissus X X X

(25)

PEQUENOS MAMÍFEROS NÃO VOADORES

Na contagem geral houve 135 capturas de 120 indivíduos, número condizente com a tendência verificada em outras campanhas, sendo que mais de 87% desse total foi marcado e liberado no mesmo local. O esforço amostral desta etapa é naturalmente baixo devido ao caráter inicial desta etapa do monitoramento em específico (TABELA II.3.1).

TABELA II.3.1. Esforço amostral despendido no estudo dos pequenos mamíferos não voadores por

método do “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”.

Campanhas

Esforço amostral Interceptação e

queda Captura viva Amostragens Riqueza Abundância Recapturas Pré-Impacto 8.352 baldes.dia 5.280 armadilhas.noite 11 17 577 51 Supressão 1.980 baldes.dia 1.440 armadilhas.noite 3 11 127 12 Enchimento 2.400 baldes.dia 1.920 armadilhas.noite 4 13 385 68 Pós-Enchimento 1.800 baldes.dia 1.440 armadilhas.noite 3 9 135 15

Ao todo foram incorporados à coleção de referência 17 indivíduos, cerca de 12% das capturas (FIGURA II.3.1). Registraram-se também 15 recapturas de indivíduos marcados durante as campanhas de supressão, enchimento e pós-enchimento, um fato importante pela permanência e a recaptura de indivíduos em um intervalo mais longo de tempo. Recapturas são frequentemente observadas durante o decorrer da mesma campanha, porém recapturas de espécimes mais antigos são mais raras. Mesmo assim, esses eventos fornecem dados de variação no estado reprodutivo, massa corporal, e principalmente alguns relacionados a informações de permanência dos indivíduos no local. Essa última análise está diretamente relacionada ao deslocamento, tonando-se muito relevante sobre roedores e marsupias de pequeno porte, que possuem naturalmente áreas de vidas mais restritas. Pouco se sabe da movimentação entre áreas e a capacidade de dispersão dessas espécies, principalmente nesta etapa do monitoramento onde se espera uma condição de estabilização do número de capturas, quando comparadas à etapa de enchimento.

(26)

FIGURA II.3.1.Destinação final dos pequenos mamíferos não voadores amostrados nas unidades durante o pós-enchimento do “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”.

Ao todo registraram-se nove espécies de pequenos mamíferos capturados em ambos os petrechos utilizados no estudo, com destaque numérico para as espécies Thaptomys nigrita (n = 26) e Euryoryzomys russatus (n = 23) (FIGURA II.3.2).

a. Oligoryzomys nigripes. b. Thaptomys nigrita.

FIGURA II.3.2.Espécies de roedores mais abundantes nas capturas da 22ª campanha do “Programa de

monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá”.

Observando-se separadamente o número de capturas entre as unidades amostrais obtivemos 54 indivíduos na ULI, 39 indivíduos na APP, 31 indivíduos na UCO e 11 indivíduos na UFA-APP2 (TABELA II.3.2).

17 118 15 Coletados Marcados Recapturados

(27)

amostral durante o “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”.

Unidade

Táxon UFA

ULI UCO Total APP APP2 Didelphimorphia Gracilinanus microtarsus 1 1 Monodelphis iheringi 3 1 1 2 7 Monodelphis sp. 1 2 3 Rodentia Akodontini 14 4 11 5 34 Bibimys labiosus 1 2 3

Brucepattersonius aff. ihering 2 6 1 9

Euryoryzomys russatus 3 2 12 5 22 Necromys lasiurus 2 2 Juliomys pictipes 1 2 3 Oligoryzomys nigripes 6 2 8 7 23 Oligoryzomys sp. 2 2 Thaptomys nigrita 7 1 9 9 26 Total geral 39 11 54 31 135

PEQUENOS MAMÍFEROS VOADORES

Para os quirópteros o número de registros de passagens apresentou leve descréscimo, totalizando 64 passagens no sítio amostral APP SB Sub-Montana (TABELA II.3.3). Esta campanha não atingiu um número semelhante de contatos quando comparado às etapas anteriores, resultado deve ter sido influenciado pelo período chuvoso durante os trabalhos de campo. É importante destacar que este método não pode ser executado com chuva, mas durante a amostragem o céu se manteve encoberto e com grande umidade do ar; ao longo do dia houve precipitação pontual de grandes intensidades em vários locais na região. Chama-se a atenção que a partir da cota atual do reservatório, e como esperado e proposto pelo método, apenas o sítio amostral APP SB Sub-Montana será investigado no que diz respeito aos registros de passagens de morcegos durante esta etapa do monitoramento.

TABELA II.3.3. Esforço amostral despendido no estudo dos pequenos mamíferos voadores por etapa do

“Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”.

Campanhas Esforço amostral total Meses de amostragem Número de passagens Detector de ultrassom

Pré-Impacto 3.200 minutos 5 489

Durante-Supressão 1.280 minutos 2 517

(28)

O padrão de registros observados nas campanhas são números similares aos verificados em amostragens anteriores, neste mesmo local. Tal constância nas informações neste sítio amostral pode ser reflexo principalmente de questões particulares de sua cobertura vegetal e ausência de riachos nas proximidades, a qual manteve valores relativamente próximos mesmo durante as campanhas pré-impacto e durante a supressão.

MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE

Avaliando todos os registros efetuados por evidências diretas (in loco) e indiretas (rastros, fezes, tocas), acumulam-se 27 espécies de mamíferos de médio e grande porte na região, valor muito próximo àqueles sugeridos em literatura para toda a macrorregião. Este resultado sugere que uma amostragem abrangente desse componente faunístico, consierando-se os esforços qualitativos e, desta forma, o inventário apresenta com boa correspondência a comunidade de mamíferos na área de estudo. Salienta-se que os métodos qualitativos não têm o objetivo de comparar as riquezas registradas entre as etapas do estudo, assumindo papel de levantamento das espécies no inventário regional.

Com o método de flagrantes em armadilhas fotográficas foi possível identificar até o momento 26 espécies nas áreas de influência da UHE Mauá, dos quais se desconsideram das análises uma espécie doméstica (Canidae), dois roedores (Cricetidae e Sciuridae) e uma espécie de marsupial de pequeno porte (TABELA II.3.4). Salienta-se que, em decorrência da morosidade natural no processamento dos filmes fotográficos, associada à atenção dedicada à identificação dos espécimes flagrados, esse trabalho é contínuo e ainda passível de reavaliações.

TABELA II.3.4. Registros de mamíferos obtidos por armadilhas fotográficas durante o “Monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”. * Espécie doméstica.

Espécie Unidade Linhão UnidadeFrente-APP Unidade Controle Consolidado

Didelphis albiventris 12 8 0 20 Didelphis aurita 3 0 0 3 Philander frenatus 1 0 0 1 Didelphis sp. 3 1 0 4 Myrmecophaga tridactyla 0 0 2 2 Tamandua tetradactyla 8 4 11 23

(29)

Cabassous tatouay 60 62 18 140 Dasypus novemcinctus 100 70 59 229 Dasypus sp. 7 19 2 28 Sapajus nigritus 0 1 0 1 Sylvilagus brasiliensis 1 0 0 1 Euphractus sexcinctus 2 3 2 7 Leopardus pardalis 8 14 2 24 Leopardus tigrinus 9 9 23 41 Leopardus wiedii 2 6 9 17 Leopardus sp. 8 11 16 35 Puma concolor 5 13 9 27 Puma yagouaroundi 0 2 2 4 Cerdocyon thous 8 4 47 59

Canis lupus familiaris* 28 0 0 28

Eira barbara 29 35 76 140 Galictis cuja 0 0 1 1 Nasua nasua 36 33 13 82 Procyon cancrivorus 19 3 1 23 Tayassu pecari 26 38 12 76 Pecari tajacu 1 39 30 70 Mazama americana 11 34 34 79 Mazama gouazoubira 47 14 35 96 Mazama nana 1 4 8 13 Mazama sp. 37 44 50 131 Guerlinguetus aestuans 1 12 2 15 Eurioryzomys russatus 5 24 3 32 Cuniculus paca 6 2 66 74 Dasyprocta azarae 1 294 3 298 Total de registros 485 803 536 1824 Total de espécies 23 22 22 26

Comparando-se as etapas do monitoramento, vê-se que nas campanhas pré-impacto o número de registros se mantive mais constante, com aumento entre os meses de setembro e outubro de 2011 (“campanha 15”), valores que se mantiveram durante a supressão vegetacional (“campanhas 17 e 18”), seguida por acentuada queda durante o início da fase de enchimento (FIGURA II.3.3). Em virtude da ocilação no número de registros entre as etapas de supressão e enchimento, é interessante mencionar que não houve plena continuidade temporal nas amostragens: entre as campanhas 18 e 19 houve um intervalo de cerca de seis meses sem atividade de armadilhamento, o qual se reiniciou em agosto de 2012, já durante a o enchimento do reservatório.

(30)

Nesta fase – o enchimento – percebe-se acréscimo de registros em consonância com o aumento do nível do reservatório, atingindo um patamar de 183 registros de mamíferos no último mês do monitoramento, quando o reservatório encontra-se próximo à cota máxima, compreendendo os meses de novembro e dezembro de 2012 (FIGURA II.3.3). Pode-se sugerir que houve maior intensidade de deslocamento dos indivíduos principalmente na UFA, atrelado ao enchimento e à consequente perda de hábitat (áreas emersas) nas região dessa unidade amostral. Percebe-se que durante esta fase a UFA apresetou valores ligeiramente maiores de registros que aqueles consignados em ULI e UCO, corroborando a acepção da maior atividade dos espécimes nesta unidade.

A maioria destas interpretações baseia-se no somatório de registros das unidades amostrais, e considerando que apenas em UFA se esperaria influência dos impactos da formação do reservatório da usina, esta detém cerca de 21% dos registros contabilizados. Comparações mais acuradas serão apresentadas separamente, avaliando as flutuações do número de registros nas unidades amostrais. Durante a etapa pós-enchimento houve apenas o processamento dos dados colhidos de uma campanha (março e abril de 2013), sendo necessário maior acúmulo de informações para permitir novas interpretações.

FIGURA II.3.3. Número de registros de mamíferos de médio e grande porte obtidos por meio das

armadilhas fotográficas ao longo das campanhas do “Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”.

LEGENDA: barras negras – pré-impacto; vermelhas – durante a supressão vegetacional; verdes –

durante o enchimento do reservatório; azuis – pós-enchimento. 33 49 55 38 37 44 51 39 50 98 105 179 138 171 144 37 63 92 183 148 66 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

(31)

monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”.

Táxon Pré-Impacto Impacto:

Supressão Impato: Enchimento Pós-Impacto Didelphimorphia Didelphis albiventris X X Gracilinanus microtarsus X X X X Gracilinanus (cf.) agilis X Monodelphis americana X X X Monodelphis iheringi X X X X Monodelphis (cf.) sorex X Monodelphis (cf.) scalops X X Monodelphis sp. X X X Rodentia Sigmodontinae X X Akodontini X X X X

Akodon (aff.) montensis X

Bibimys labiosus X X X X Brucepattersonius (cf.) ihering X X X X Euryoryzomys russatus X X X X Juliomys pictipes X X X X Necromys lasiurus X X Nectomys squamipes X Oligoryzomys flavescens X X X Oligoryzomys nigripes X X X X Oxymycterus judex X X X Thaptomys nigrita X X X X

(32)

II.4.1.

R

ESULTADOS DO MONITORAMENTO

P

-

IMPACTO E DURANTE IMPACTO

O monitoramento pré-impacto de anfíbios, ocorridos entre os meses de março de 2010 e janeiro de 2011, registrou 31 espécies de anfíbios ao longo de 12 campanhas, totalizando 1688 indivíduos registrados com ambos os métodos de estudo. Com a continuidade dos estudos durante o impacto da supressão vegetal entre os meses de fevereiro e outubro de 2011, em três campanhas de monitoramento,registrou-se mais uma espécie de anfíbio na macrorregião, totalizando 32 espécies e abundância total de 2193 indivíduos. Seguiram-se os estudos durante o impacto do enchimento entre os meses de julho a outubro de 2012 que incluiu quatro campanhas de monitoramento e acrescentaram mais quatro espécies na lista geral de anfíbios, culminando em 36 espécies e um acumulativo de 2928 indivíduos registrados durante o estudo (TABELA II.4.1).

TABELA II.4.1.Espécies de anfíbios registrados durante cada etapa do “Programa de monitoramento da

fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”.

FAMÍLIA ESPÉCIE PRÉ -IMPACTO IMPACTO: SUPRESSÃO IMPACTO: ENCHIMENTO

Brachycephalidae Ischnocnema henselii X X X

Bufonidae Rhinella abei X X X

Rhinella icterica X X X

Melanophryniscus

tumifrons X

Craugastoridae Haddadus binotatus X X X

Hylidae Aplastodiscus albosignatus X X X

Aplastodiscus perviridis X Bokermannohyla circumdata X X Dendropsophus microps X X X Dendropsophus minutus X X X Dendropsophus sanborni X Hypsiboas albopunctatus X X Hypsiboas faber X X X Hypsiboas prasinus X X X Hypsiboas sp. (gr. pulchellus) X X X Phyllomedusa tetraploidea X X X Phasmahyla sp. X Scinax aromothyella X X Scinax rizibilis X Scinax catharinae X X X Scinax fuscovarius X X X

(33)

IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO Scinax perereca X X X Sphaenorhynchus caramaschii X X X Trachycephalus dibernardoi X Hylodidae Crossodactylus sp. X X X

Leptodactylidae Leptodactylus fuscus X X X

Leptodactylus notoaktites X X X

Leptodactylus mystacinus X X

Leptodactylus latrans X X X

Physalaemus cuvieri X X X

Physalaemus gracilis X X

Microhylidae Elachistocleis bicolor X

Odontophrynidae Odontophrynus americanus X X

Ranidae Lithobates catesbeianus X

Riqueza Total 31 21 28

II.4.2.

R

ESULTADOS DO MONITORAMENTO

P

ÓS

-I

MPACTO

Até a terceira campanha do monitoramento de fauna pós-impacto, foram registradas 24 espécies de anfíbios, sendo 22 espécies pelo método de amostragem em sítios de reprodução e cinco espécies nas armadilhas de interceptação e queda (TABELA II.4.2).

TABELA II.4.2. Riqueza e abundância de anfíbios registrados nas duas primeiras campanhas do “Programa

de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”

ESPÉCIE AMOSTRAGEM EM SÍTIO DE REPRODUÇÃO ARMADILHAS DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA

UCO UFA-APP UFA-FRENTE ULI UCO UFA-APP UFA-APP2 ULI

A. albosignatus 1 1 4 A. perviridis 4 Crossodactylus sp. 16 D. microps 1 D. minutus 3 1 D. sanborni 4 H. albopunctatus 7 H. binotatus 1 2 H. faber 1 H. prasinus 9 1 6 Hypsiboas sp. 6 I. henselii 1 1 1 1 L. fuscus 1 L. mystacinus 1 L. notoaktites 2 P. cuvieri 1 R. abei 12 3 1 1 30 R. icterica 1 1 1 S. aromothyella 17 S. caramaschii 2

(34)

UCO UFA-APP UFA-FRENTE ULI UCO UFA-APP UFA-APP2 ULI S. catharinae 2 2 S. perereca 4 P. aff. gracilis 29 H. gr. Pulchellus 1 Riqueza 13 6 6 4 2 4 1 4 Abundância 107 9 14 13 2 4 1 34

As curvas de riqueza estimada pelos índices Chao 1 e 2 não diferiram da curva de rarefação por amostras, sendo a riqueza estimada respectivamente de 32 e 50 espécies (FIGURA II.4.1). A tendência de uma assíntota é visível e considerável pelos estimadores, porém espera-se que possa ocorrer aumento do número de espécies registradas com o início da estação quente e chuvosa a partir das próximas campanhas.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 Riqueza Observada Riqueza Chao 1 Riqueza Chao 2

FIGURA II.4.1. Curvas de rarefação por amostra (azul) representando a riqueza observada, curvas de

riqueza estimada Chao 1 (vermelho) e Chao 2 (verde), com seus respectivos intervalos de confiança (95%) geradas pela soma dos registros de anfíbios dos métodos Amostragem em Sítio de Reprodução e Armadilhas de Interceptação e Queda do monitoramento pós-impacto da Usina Hidrelétrica Mauá, Telêmaco Borba, PR.

(35)

Espera-se aumento da riqueza de espécies registradas na área durante a continuidade dos estudos pós-impacto. Entretanto, observa-se que a amostragem em UCO apresenta-se bem representada quanto à anurofauna. Isso sugere que, apesar da influência da estação seca nos resultados do monitoramento, a baixa diversidade de anfíbios nas unidades Linhão, Frente, APP e APP 2 pode ser algum indicativo do impacto da formação do reservatório.

Os resultados consolidados desta etapa ainda são preliminares e os estimadores de riqueza ainda inconclusivos sobre a suficiência amostral do monitoramento pós-impacto. De acordo com estes índices (Chao 1 e Chao 2), o registro da riqueza de anfíbios está bem completo, tend sido ainda diagnosticada uma queda na riqueza de espécies em relação às etapas anteriores do estudo. Não obstante, deve-se considerar que o registro de anfíbios, a riqueza e abundância, é afetado diretamente pelo climam, e contemplar essa sazonalidade é fundamental para um inventário o mais completo possível (Duellman, 1995; Bertoluci, 1998; Bernarde & Kokubum, 1999; Conte & Machado, 2005; Conte & Rossa-Feres, 2007).

No decorrer das campanhas e com o aumento de informações sobre a comunidade de anfíbios, novas análises de diversidade serão realizadas num comparativo com as etapas anteriores do monitoramento, as quais possibilitarão resultados mais conclusivos sobre os impactos da usina.

(36)

III

R

EFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E

LITERATURA CONSULTADA

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(38)

IV

A

PÊNDICES

APÊNDICE 1. Métodos e procedimentos relacionados ao estudo da avifauna no “Programa de monitoramento da

fauna de vertebrados terrestres – UHE Mauá”.

LEGENDA: 1. amostragem por ponto de escuta; 2. redes-de-neblina; 3. ave capturada em rede-de-neblina; 4.

anilhamento; 5. tomada de dados biométricos; 6. ave anilhada.

1 2

3 4

(39)

LEGENDA: 1. Drymophila rubricollis; 2. Spizaetus melanoleucus; 3. Campylorhamphus falcularius; 4. Onychorhynchus

swainsoni; 5. Grallaria varia registrada em armadilha fotográfica; 6. Pulsatrix koeniswaldiana registrada em

armadilha fotográfica.

1 2

3 4

(40)

LEGENDA: 1. sinco-dourado (Aspronema dorsivittatum); 2. iguaninha (Enyalius perditus); 3. cobra-de-vidro-dourada (Ophiodes fragilis); 4. lagartixa-marrom (Cercosaura schreibersii); 5. falsa-coral (Erythrolamprus aesculapii); 6. dormideira (Sibynomorphus mikanii); 7. cobra-espada (Tomodon dorsatus); 8. coral-verdadeira (Micrurus corallinus); 9. jararaca (Bothrops jararaca); 10. cascavel (Crotalus durissus).

1 2

3 4

(41)

7 8

(42)

vertebrados terrestres – UHE Mauá”.

LEGENDA: 1 e 2. Armadilhas do tipo live-trap; 3. Armadilha de queta (pitfall); 4. Akodon sp. utilizando abrigo na

armadilha-de-queda (pitfall); 5. Busca por evidências; e 6. Armadilhas fotográficas.

1 2

3 4

(43)

LEGENDA: 1. Brucepattersonius cf. iheringi; 2. Thaptomys nigrita; 3. Juliomys pictipes; 4. Monodelphis cf. sorex 5.

Monodelphis iheringi; e 6. Gracilinanus microtarsus.

1 2

3 4

(44)

LEGENDA: 1. Leopardus pardalis; 2. Cuniculus paca; 3. Dasyprocta azarae; 4. Eira barbara; 5. Pecari tajacu; 6.

Myrmecophaga tridactyla; 7. Tayassu pecari e Puma concolor.

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Referências

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