Ata da Reunião de Diretoria do dia 14/06/2018.
Participaram desta reunião: Presidente: Bruno Bastos Lima Rocha; Vice-Presidentes: Ronaldo Lima; Angelo Baroncini; Felipe Meira; Marco Aurélio Guedes; Gustavo Machado; Carlos Eduardo Pereira; Luciano Riquet; e Erik Cunha; o Vice-Presidente Executivo: Luís Fernando Resano; a Vice-Presidente Executiva da ABEAM: Lilian Schaefer; e o Vice-Presidente Executivo da ABAC: André Mello.
Os itens da Pauta foram analisados como abaixo. 1 – POSSE DE TITULAR DO CONSELHO FISCAL:
O Presidente informou que conforme deliberado na reunião de Diretoria do mês de maio foi convocado o Sr. Marcelo Diegues para assumir em definitivo como titular do Conselho Fiscal, e que toma posse na presente reunião.
2 – INFORMAÇÕES SOBRE A ALTERAÇÃO DO ESTATUTO:
O Vice-Presidente Executivo informou que conforme determinado na reunião de Diretoria do mês de maio foi enviada uma versão com comentários do Escritório contratado, versão esta que não recebeu sugestões ou questionamentos. Por solicitação do Presidente, o Vice-Presidente Executivo informou que juntamente com a Vice-Presidente Executiva da ABEAM, e o Dr. Luiz Régulo consolidaram todas as sugestões e comentários recebidos gerando uma versão mais simples de visualização.
O Presidente informou que a nova versão parece atender as diversas demandas da Diretoria e tinha os seguintes pontos a serem finalizados, os quais colocava em debate:
a) Foi incluída a possibilidade de o Presidente poder ser representado por outro Vice-Presidente, mediante procuração. Entretanto, entendia que este deveria ser um instrumento simples, ou seja, até mesmo um e-mail, sem necessidade de ser passada em cartório ou com firma reconhecida, e propunha que constasse após a palavra procuração o termo “ um instrumento simples”. A Diretoria apoiou a sugestão;
b) Quanto às deliberações da Diretoria de cunho financeiro, avalia que foi conseguido o consenso em estabelecer o limite, e sugeria o limite de 10% do orçamento anual, no que foi apoiado pela Diretoria;
c) Quanto ao quórum para as deliberações de cunho financeiro também foi encontrado um ponto de equilíbrio em que se exigiria a presença de 2/3 dos Vice-Presidentes, mesmo com procuração, para que os assuntos financeiros fossem colocados, mas as deliberações seriam pela maioria dos presentes. A Diretoria apoiou a solução; e,
d) Quanto à possibilidade de a Assembleia deliberar sobre matéria urgente não constante da pauta, entendia que deveríamos fazer constar esta possibilidade, porém informou que a recomendação dos advogados era contrária. A Diretoria entendendo que o prozo de convocação de Assembleia é curto optou por não fazer constar esta possibilidade no Estatuto.
2 Foi determinado ao Vice-Presidente Executivo que encaminhe a versão para deliberação na proxima reunião de Diretoria, já constando as orientações acima.
O Presidente informou que avalia estarmos prontos para aprovar as alterações, pedindo que os Diretores fizessem uma última revisão de forma a aprovarmos em julho.
Para finalizar, o Vice-Presidente Executivo disse que gostaria de informar também, e para conhecimento de todos, que a qualidade dos comentários do Escritório Vieira e Rezende tem sido aquém do desejado. Ainda colocou que tem tido dificuldade no diálogo, pois alegam que os trabalhos extrapolam o contrato que estaria finalizado, mas poderiam trabalhar mediante remuneração adicional.
3 – ANÁLISE DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES E BALANCETE ANUAL:
O Presidente lembrou que na última reunião adiamos a deliberação sobre esta matéria para possibilitar a devida apreciação pelos Vice-Presidentes, que poderiam ter apresentado as dúvidas e solicitações de esclarecimento neste intervalo. Não foram apresentadas dúvidas ou solicitações de esclarecimento, e, portanto, colocava para deliberação. O Vice-Presidente Riquet questionou não constar o imobilizado no balancete, lhe sendo esclarecido que as notas explicativas registaram a falta da informação por desatualização, e que as ações para correção no exercício 2018 já estão em andamento. Também solicitou que constasse a conciliação bancária, o que foi esclarecido que também constava das notas explicativas.
O Relatório de Atividades, e o Balancete Anual foram aprovados pela Diretoria, devendo este último ser submetido ao Conselho Fiscal para emissão de Parecer e posterior convocação de Assembleia Geral Ordinária, em atendimento ao previsto no Estatuto Social, o que não vinha ocorrendo nos últimos anos.
4 – INFORMAÇÃO SOBRE A CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA PARA ESTUDO DA COMPETITIVIDADE DA BANDEIRA:
O Presidente informou que o após a nossa reunião com cada uma das duas consultorias pré selecionadas foram solicitados os ajustes definidos na reunião e informado aos Presidentes as novas propostas do trabalho com os novos custos. Foi determinado ao Vice-Presidente Executivo o reenvio das mesmas.
Houve também a sugestão de obter proposta de outras duas consultorias, o que está em andamento. Com uma delas tanto a Cabotagem quanto o Apoio Maritimo já se reuniram e aguardamos a proposta. A segunda empresa, aguardamos o agendamento das reuniões com os segmentos.
3 5 – PROPOSTA DE APRESENTAÇÃO DA PATRI SOBRE TEMA A SER SELECIONADO:
O Vice-Presidente Executivo informou que visando dar mais visibilidade e justificar a contração de empresas prestadoras de serviços para o Syndarma, ABAC, e ABEAM, iniciou entendimentos com a gerente da nossa conta na PATRI sobre o que mais poderia ser coberto em nosso contrato. Foi então identificado que poderiam ser realizadas apresentações sobre temas de nosso interesse, visando compartilhar informações do cenário político e legislativo, ou ainda de um tema que está em andamento no Congresso, e fosse do nosso interesse conhecer mais detalhes. A sugestão foi debatida, e determinada que o Vice-Presidente Executivo organizasse com a PATRI, após os jogos da Copa, uma apresentação para debates do cenário das eleições, sem se limitar apenas a eleição presidencial, mas torná-la um pouco mais abrangente, incluindo as eleições para o Parlamento.
Foi debatido também o envio dos e-mails que recebemos usualmente a todos os Vice-Presidentes, e a pertinência de enviar a todos os associados. O Vice-Presidente Executivo verificará a lista dos que recebem diretamente da PATRI, bem como os assuntos listados como de interesse.
6 – FORMAÇÃO DE GT PARA TRATAR DE MULTAS DA ANTAQ:
O Vice-Presidente Executivo lembrou que quando discutimos nosso posicionamento sobre a Resolução Normativa 18 da ANTAQ, dividimos a matéria em dois blocos. O primeiro sobre as questões das obrigações das empresas de navegação junto aos usuários, em que contestamos o tratamento dado às empresas, o que já foi motivo de reunião com o Superintendente de Regulação da Agência. O segundo diz respeito ao estabelecimento das multas constante na Resolução, e que não se limitam apenas ao regrado nela, mas a toda a atividade de navegação de cabotagem e de apoio marítimo, e que formaríamos um Grupo de Trabalho para apresentar revisão do estabelecido na Resolução.
A Vice-Presidente Executiva da ABEAM informou que já existe um GT na Associação. O Presidente solicitou que ela informasse a data da próxima reunião aos Vice-Presidentes Executivos do Syndarma, e da ABAC para que este último informasse às empresas de Cabotagem e se juntassem ao Grupo para desenvolver o trabalho.
7 – APRECIAÇÃO DE PROPOSTA DE HARMONIZAÇÃO DE CONFLITOS - ANTAQ:
O Presidente informou que foi recebido um oficio do Superintendente de Regulação da ANTAQ, encaminhado também a diversas outras entidades, tratando de consulta do interesse que a ANTAQ desenvolvesse norma para atuar como árbitra e/ou mediadora de conflitos, segundo a legislação nacional. Adicionou que o documento foi encaminhado aos
Vice-4 Presidentes. Informou ainda ter solicitado aumento do prazo para nossa manifestação, o que já foi concedido. Teremos até o dia 29 de junho para nos manifestar.
O tema foi debatido considerando o real interesse e competência da Agência para atuar neste segmento uma vez que não tem ingerência sobre todas as partes (apenas nas empresas brasileiras de navegação e nos terminais arrendados ou privados). Foi discutido também que normalmente os contratos de transporte já estabelecem tribunais de arbitragem e seria complicado indicar a ANTAQ por ser a reguladora.
Foi deliberado que deveremos nos manifestar, por oficio, opondo-se ao desenvolvimento de qualquer norma neste sentido.
8 – PROPOSTA DE SERVIÇOS DE CONTABILIDADE:
O Vice-Presidente Executivo informou que conforme determinado na reunião do mês de maio verificou que a empresa apresentada na época não era de apenas de uma única pessoa, e sim possuía uma estrutura mínima para manter-se atualizada no serviço que prestaria. Aproveitando a negociação solicitou revisão da proposta e foi apresentada a de um custo mensal de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) mensais para atender o Syndarma, ABAC e ABEAM, sendo de forma presencial em 3 dias da semana até sanear todas as incorreções na contabilidade, e depois com 2 dias semanais.
Adicionalmente solicitou proposta de outras empresas, sendo que obteve uma de valor inferior a anterior, porém há previsão de cobranças adicionais por preparação de folha de pagamento e parece não ter entendido que precisará atender a ABAC e ABEAM. Finalmente uma terceira empresa apresentou valor superior, função do faturamento mensal e com previsão de cobranças adicionais.
Também foi esclarecido que o trabalho que vem sendo executado, de forma emergencial, tem sido de boa qualidade, e entende ser necessária a sua continuidade. A mudança de empresa poderá dificultar o saneamento da contabilidade necessária neste momento.
A Diretoria acatou as observações e decidiu por contratar a empresa NINDASYS Soluções em TI Ltda. – ME, pelo menos até apresentação do próximo balancete anual, quando poderá ser reavaliado o contrato.
9 – ENCAMINHAMENTO DA QUESTÃO DO PL NEGATIVO:
O Presidente solicitou à Vice-Presidente Executiva da ABEAM que relatasse os entendimentos que tem tido com a ANTAQ sobre a necessidade de ajustar o normativo para não penalizar indevidamente as empresas que estão com o Patrimônio Líquido – PL negativo, tendo ela reportado que as tratativas estão sendo realizadas com o Gerente de Regulação da Navegação, Rodrigo Trajano. Na última reunião apresentaram um ajuste da Resolução Normativa nº 05 em que contemplava a proposta de possibilitar a exclusão do impacto no PL da variação cambial, que afeta fortemente o Apoio Marítimo, e também a baixa de investimento, por proposta da
5 Cabotagem. Entretanto, a proposta foi rejeitada, pois o Gerente deseja algo mais genérico deixando a análise da aceitação das justificativas para a ANTAQ.
Houve manifestação de que não seria aceitável ficarmos reféns da análise da ANTAQ, mas este é o paliativo para não ter que celebrar Termo de Ajuste de Conduta – TAC em que há a confissão da falta e imposição de maior rigidez com a empresa. Também foi questionado se a exigência é de ter o PL no valor mínimo exigido para a outorga ou abaixo de zero que gera a notificação.
O Presidente lembrou que apesar da ABEAM estar com tratativas na área técnica da ANTAQ, na última reunião que participou com o Diretor-Geral este foi um dos temas indicados como causador de problemas e notou uma boa receptividade do Diretor-Geral no sentido de equacionar o problema. Assim sendo, entendia como oportuno voltar ao Diretor para dar o devido encaminhamento, porém houve rejeição por parte do Apoio Marítimo.
Foi então sugerida a solicitação de reunião com o Superintendente de Regulação para tentar maior agilidade no encaminhamento dentro da Agência. Para a reunião precisaremos definir a proposta que nos interessa, e será necessário harmonizar a posição do Apoio Maritimo com a da Cabotagem, em especial com as empresas LOGIN e ELCANO que estão sendo impactadas pela regra.
10) REONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO:
O Presidente informou que foi promulgada a lei que reonerou o setor de navegação com validade após o cumprimento da noventena. Informou também que as medidas adotadas pelo governo para encerrar a greve dos caminhoneiros, onde restabeleceu a desoneração para o transporte rodoviário de cargas. Esta decisão motivou o setor ferroviário de cargas a apresentar Emendas às duas Medidas Provisórias para restabelecer a desoneração para a logística, e foi incluída a navegação de Cabotagem e Apoio Maritimo. Avalia-se que há baixa probabilidade de aceitação das Emendas, mas continuaremos lutando para a desoneração.
A questão que ora se enfrenta é a manutenção do recolhimento pela receita bruta até o final do ano. Algumas entidades já adotaram Mandado de Segurança para a manutenção. Foi manifestado que há interesse em que o Syndarma patrocine medida semelhante. A Vice-Presidente Executiva da ABEAM informou que já solicitou proposta comercial de um escritório de advocacia, porém o valor foi considerado elevado e está sendo negociada uma nova proposta. Foi determinado ao Vice-Presidente Executivo que solicitasse proposta comercial do escritório Trouw Fraga Advogados, na pessoa do Dr. Sonilton Campos.
11) APRECIAÇÃO DA PROPOSTA DA LGA COMUNICAÇÃO;
O Vice-Presidente Executivo informou que por orientação de um nosso Vice-Presidente, solicitou proposta comercial da empresa LGA Comunicação para prestar assessoria de comunicação social ao Syndarma. A proposta recebida é de realização de trabalho muito
6 próximo ao que a Argumento Comunicação já presta, com o valor de R$ 11.600,00 (onze mil e seiscentos reais) mensais, o que é acima do valor que renegociamos com a Argumento.
Foi deliberado por manter a atual assessoria de comunicação social.
12) DESLIGAMENTO DA FAROL E DA SOLSTAD:
O Vice-Presidente Executivo informou que recebeu carta da Farol solicitando seu desligamento do quadro de associados, e que na véspera da reunião representante da Solstad esteve no Syndarma para falar da fusão das empresas Solstad, Farstad e Deep Sea, sendo que primeira não tem nenhum navio operando no Brasil, neste momento, e que também teria sido enviada solicitação de seu desligamento do quadro de associados.
Com a saída das empresas a mensalidade deveria ser reajustada segundo o Estatuto Social. Entretanto, a Diretoria deliberou por manter o valor atual da mensalidade, sem o reajuste necessário.
O Vice-Presidente Executivo informou que, além do déficit que temos pelo retardo em reajustar as mensalidades quando dos desligamentos das empresas, que gerou um déficit na receita até o momento de cerca de 120 mil reais, sem o reajuste neste momento haverá a geração de um déficit adicional mensal no valor de R$ 20.427,56 (vinte mil quatrocentos e vinte e sete reais e cinquenta e seis centavos) correspondente a duas mensalidades da primeira faixa onde estavam as empresas que se desligam.
BRUNO BASTOS LIMA ROCHA Presidente
