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CURSO DE DIREITO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL.

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Academic year: 2021

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CURSO DE DIREITO

TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

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A NOVA LEI COMPLEMENTAR Nº 175/2020

Francisco R. Mangieri

www.tributomunicipal.com.br

(3)

ALTERAÇÃO DO ELEMENTO ESPACIAL 4.22,

4.23, 5.09, 15.01 E 15.09 DA LISTA – ART. 15

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E A ADI 5835 DO STF, COMO FICA?

Pergunto inicialmente: com a cautelar ainda em vigor, é possível

aplicar imediatamente a nova LC nº 175/2020?

Imediatamente não, já que essa nova legislação só prevê a tributação no

destino a partir de 2021.

Então, para 2020, continua a tributação concentrada no local do

estabelecimento prestador, pois continuam suspensos os dispositivos da LC

nº 157/2016 que haviam alterado o local de incidência do ISS para o destino.

Autonomia da LC 175/2020 em relação à ADI 5835 (art. 15), o que

acarreta a tributação pulverizada já a partir de 2021, independentemente da

ADI 5835.

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NECESSIDADE DE ATUALIZAÇÃO DA

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

As novas regras deverão ser reproduzidas em lei

municipal?

Sim, pois estamos falando de um elemento essencial do fato

gerador do ISS, qual seja, o espacial, devendo estar bem definido

em lei municipal.

Outro questionamento: a anterioridade e a noventena

deverão ser observadas?

Sim, por criar o ISS em relação a prestadores de outros

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CONCEITO DE TOMADOR DO SERVIÇO – ART.

14 (INSERIDOS NO ART. 3º DA LC 116/2003)

§ 5º. Ressalvadas as exceções e especificações estabelecidas nos §§ 6º a 12 deste artigo, considera-se tomador dos serviços referidos nos incisos XXIII, XXIV e XXV do caput

deste artigo o contratante do serviço e, no caso de negócio jurídico que envolva estipulação em favor de unidade da pessoa jurídica contratante, a unidade em favor da qual o serviço foi estipulado, sendo irrelevantes para caracterizá-la as denominações de

sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

§ 6º. No caso dos serviços de planos de saúde ou de medicina e congêneres, referidos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, o tomador do serviço é a pessoa física beneficiária vinculada à operadora por meio de convênio ou contrato

de plano de saúde individual, familiar, coletivo empresarial ou coletivo por adesão.

§ 7º. Nos casos em que houver dependentes vinculados ao titular do plano, será considerado apenas o domicílio do titular para fins do disposto no § 6º deste artigo.

§ 8º. No caso dos serviços de administração de cartão de crédito ou débito e congêneres, referidos no subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, prestados

diretamente aos portadores de cartões de crédito ou débito e congêneres, o tomador é

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§ 9º. O local do estabelecimento credenciado é considerado o domicílio do tomador dos demais

serviços referidos no subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar relativos

às transferências realizadas por meio de cartão de crédito ou débito, ou a eles conexos, que sejam

prestados ao tomador, direta ou indiretamente, por:

I - bandeiras;

II - credenciadoras; ou

III - emissoras de cartões de crédito e débito.

§ 10. No caso dos serviços de administração de carteira de valores mobiliários e dos serviços

de administração e gestão de fundos e clubes de investimento, referidos no subitem 15.01 da

lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, o tomador é o cotista.

§ 11. No caso dos serviços de administração de consórcios, o tomador de serviço é o consorciado.

§ 12. No caso dos serviços de arrendamento mercantil, o tomador do serviço é o arrendatário,

pessoa física ou a unidade beneficiária da pessoa jurídica, domiciliado no País, e, no caso de

arrendatário não domiciliado no País, o tomador é o beneficiário do serviço no País.

CONCEITO DE TOMADOR DO SERVIÇO – ART.

14 (INSERIDOS NO ART. 3º DA LC 116/2003)

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DECLARAÇÃO PADRONIZADA DO ISS

Obrigação acessória única:

O ISS será apurado pelo prestador do serviço até o 25º dia do

mês seguinte a prestação do serviço, e declarado por meio de um

sistema eletrônico unificado para todo o País. Os municípios e o

Distrito Federal terão acesso gratuito ao sistema.

O sistema já existe. Trata-se da conhecida DPI (Declaração

Padronizada de ISS), que foi desenvolvido pelo SERPRO.

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DECLARAÇÃO PADRONIZADA DO ISS

Já o pagamento do imposto deverá ser feito até o 15º dia do mês seguinte

ao da prestação do serviço. Em relação às competências de janeiro, fevereiro e

março de 2021, é assegurada ao contribuinte a possibilidade de recolher o

ISSQN e de declarar as informações objeto da obrigação acessória de que trata

a LC nº 175/2020 até o 15º (décimo quinto) dia do mês de abril de 2021, sem a

imposição de nenhuma penalidade.

O ISS será atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de

Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, a partir do 1º (primeiro)

dia do mês subsequente ao mês de seu vencimento normal até o mês anterior

ao do pagamento, e pela taxa de 1% (um por cento) no mês de pagamento.

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ALÍQUOTAS E BASES DE CÁLCULO

As alíquotas serão as definidas pelas legislações de cada município,

informadas no sistema único (art. 4º).

E a base de cálculo? Está aí um dos pontos mais polêmicos.

Algumas questões servirão para reforçar a importância da

fiscalização quanto a esse aspecto:

As cooperativas e empresas de planos de saúde estão deduzindo

apenas o que é repassado a médicos, clínicas, hospitais e laboratórios,

como entende o STJ, ou a dedução é maior do que isso?

O VRG e o valor residual estão compondo a base de cálculo do ISS

sobre o leasing?

O “aluguel” da máquina de cartões foi incluído na base de cálculo do

ISS incidente sobre a atividade de administração de cartões de crédito

e débito?

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FISCALIZAÇÃO

A princípio os contribuintes irão declarar o que eles entendem como

correto em termos de base de cálculo do ISS. E aí o Fisco deverá

avaliar se a composição de tal elemento quantitativo está ou não

correta.

Daí a necessidade de se implementar estratégias de inteligência

fiscal para aferir esses números.

Algumas possibilidades são viáveis. Cito, por exemplo, a criação

de obrigação legal de informação para os tomadores, nos termos

do art. 197, VII, do CTN, o acesso à DECRED da RFB e às

declarações que as administradoras de cartões prestam aos

estados.

É possível a criação de outras obrigações acessórias para as

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É POSSÍVEL A SUBSTITUIÇÃO

TRIBUTÁRIA?

O art. 8º veda a instituição da substituição tributária

do ISS para as atividades em comento.

Assim, a obrigação de pagamento deverá ser suportada

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COMITÊ GESTOR DAS OBRIGAÇÕES

ACESSÓRIAS

Visando operacionalizar o padrão nacional de obrigação acessória,

foram criados o Comitê Gestor das Obrigações Acessórias do ISSQN

(CGOA) e o Grupo Técnico do Comitê Gestor das Obrigações

Acessórias do ISSQN (GTCGOA), que auxiliará o CGOA.

O leiaute, o acesso e a forma de fornecimento das informações serão

definidos pelo CGOA e somente poderão ser alterados após decorrido o

prazo de 3 (três) anos, contado da definição inicial ou da última

alteração.

Tais órgãos tiveram suas diretrizes previstas nos arts. 9º a 12 da

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

DÚVIDAS?

FRANCISCO RAMOS MANGIERI

 francisco@tributomunicipal.com.br

@tributomunicipal

/tribmunicipal

(15)

TRIBUTO MUNICIPAL

® é uma empresa que tem como

objeto principal a realização de cursos e treinamentos, bem

como a prestação de serviços de consultoria na área

tributária municipal.

Realizamos cursos de capacitação em todo o Brasil,

transmitindo as últimas tendências e divulgando novas teses

tributárias de interesse municipal, tendo como públicos os

auditores

fiscais

tributários,

procuradores,

secretários,

advogados, consultores e contadores.

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FRANCISCO RAMOS MANGIERI - Advogado; Consultor e Professor de Direito

Tributário; Pós-graduado em Direito Tributário; Ex-Auditor Fiscal na Prefeitura Municipal de Bauru-SP; Ex-presidente e Ex-conselheiro do Conselho de Contribuintes da Prefeitura Municipal de Bauru-SP; Foi Diretor do Departamento Tributário da Prefeitura Municipal de Bauru-SP por doze anos; Conteudista do Curso de Pós-graduação em Direito Tributário Municipal pela Uniara – Centro Universitário de Araraquara; Escritor de livros e artigos jurídicos.

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OBRAS PUBLICADAS :

 ISS – Teoria, Prática e Questões Polêmicas; 5a Edição - 2017 – Editora Edipro.

 ITBI - Imposto Sobre Transmissões de Bens Imóveis; 2a Edição - 2016 – Editora Edipro.

 SUPERSIMPLES ANOTADO E COMPARADO - Lei Complementar nº. 123 de 14 de Dezembro de 2006; Editora Edipro.

 ISS Sobre Cartórios; 2a Edição - 2016 – Editora Edipro.

 ISS na Construção Civil; 4a Edição - 2018 - Editora Tributo Municipal.

ISS Sobre o Leasing; Editora Edipro.

 ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL – Eficiência e Inteligência Fiscal; 1a Edição -2015 - Livraria do Advogado.

 INTELIGÊNCIA FISCAL MUNICIPAL – Estratégias para a Apuração e Arrecadação dos Tributos Municipais; 1a Edição - 2017 - Editora Tributo Municipal.

ISS Sobre o Leasing e os Cartões de Crédito e Débito; 2a Edição - 2018 - Livraria do Advogado.

Referências

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