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MOTO ENDURO SUPERMOTO MOTOTURISMO. nº 256 julho ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL. /

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Academic year: 2021

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FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457

O R G Ã O O F I C I A L d a F E D E R A Ç Ã O d e M O T O C I C L I S M O d e P O R T U G A L

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www.fmp-live.pt / fmp-geral@netcabo.pt

MOTO

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SUPERMOTO

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ENDURO

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MOTOTURISMO

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oticiario

Manuel Marinheiro

Presidente da FMP

Editorial

Com o Verão em pleno, multiplicam-se as atividades ligadas ao Motociclismo, seja desportivo ou de lazer, um pouco por todo o País. No calendário de mototurismo sucederam-se as concentrações a cada fim de semana, num mês em que Faro ganha o habitual destaque, demonstrando que o associativismo motociclístico está de boa saúde e

recomenda-se.

Em crescendo está também a Velocidade, que em julho voltou ao Estoril e foi a Braga pela primeira vez este ano, com a ronda do Estoril a revelar-se um sucesso. E não só a nível de participação (quase uma centena de pilotos inscritos) como pelas atividades paralelas que ali decorreram, com destaque para a iniciação à Velocidade que, promovida pela FMP, Motor Clube do Estoril e Motoval, levou quatro dezenas de jovens entre os 8 e os 12 anos a descobrir as motos, num “circuito” réplica do Estoril e desenhado no paddock - com motos, equipamento e monitores, sem qualquer custo.

Finalmente, nesta edição, e para além dos resumos das provas dos Campeonatos Nacionais de Enduro e Super Enduro, reservamos algumas páginas ao Supermoto, uma modalidade espetacular que esta temporada regressa às pistas após algumas épocas de ausência. Esperemos que para ficar!

Após uma primeira fase experimental – e

pioneira a nível nacional, a Câmara Municipal do Porto votou de forma positiva o alargamento de todos os corredores BUS da Invicta à circulação de motos, contribuindo de forma positiva para uma maior fluidez do transito naquela cidade. Para além desta medida, a Câmara Municipal do Porto anunciou também a criação de mais faixas BUS em zonas de maior intensidade de tráfego.

Em comunicado, a C.M. do Porto afirma que a medida “encerra um ciclo de alargamento do

sistema que foi pioneiro na Câmara do Porto e que tem corrido muito bem.” A vereadora da Mobilidade da Câmara do Porto, Cristina Pimentel, revelou também, na reunião de executivo, que até ao fim do ano pretende criar na cidade pelo menos mais dois corredores BUS, nas ruas da Constituição e Diogo Botelho.

De acordo com Cristina Pimentel, este canal reservado aos transportes coletivos na rua da Constituição deve abranger o troço da artéria situado entre a praça do Marquês e a rua Antero de Quental.

A intenção é, também, resolver o problema de “estacionamento ilegal do lado direito (a rua tem apenas o sentido descendente)”, o que “coloca algumas dificuldades à circulação de autocarros”, acrescentou.

A intervenção será acompanhada de uma renovação do piso, “que se encontra em mau estado”, tal como se prevê que aconteça na rua Diogo Botelho, esclareceu a vereadora.

Cristina Pimentel acrescentou que, naquela artéria, a Câmara pretende também criar uma faixa BUS no sentido praça do Império/centro da cidade.

A edição 2016 do Campeonato Nacional de Trial Indoor/Urbano arrancou em Esposende, com

os cinco pilotos a evoluírem nas zonas montadas do Largo dos Bombeiros Voluntários, quatro deles já conhecedores da modalidade, aos quais se juntou Manuel Teixeira que fez a sua primeira prova com obstáculos artificiais.

Perante mais de um milhar de espectadores que em noite quente assistiram à prova, os pilotos enfrentaram um total de dez zonas de obstáculos, sendo estas construídas ora com recurso a paletes, ora caixas metálicas e também as conhecidas bobines de madeira, cabendo o esforço organizativo ao conhecido Moto Clube do Porto.

Penalizando apenas por duas vezes, Diogo Vieira mostrou-se superior aos seus adversários e fechou a prova com apenas dois pontos “perdidos”, cabendo ao espanhol Javier Piñero a segunda posição com 11 pontos. Piñero ficou nas contas finais com apenas um ponto de vantagem face a Miguel Rodrigues.

Uma semana depois, a competição prosseguiu em Amarante, numa tarde de intenso calor em que os termómetros se aproximaram dos 40 graus Celsius, com o público, a rondar as cinco centenas, a não ‘arredar pé’ e a suportar cerca de duas horas de “sauna” para poder admirar a perícia dos 5 pilotos presentes.

As zonas 1 e 6 eram construídas com argolas e outros artefactos de cimento, as 2 e 7 com paletes e as restantes com caixas metálicas com diferentes

formas e, tal como tinha acontecido em Esposende, os pilotos cumpriram as mesmas em ambos os sentidos.

Com apenas uma penalização, na intransponível zona 5, Diogo Vieira reeditou a primeira posição da ronda de abertura para vencer numa classificação exctamente idêntica ao que tínhamos visto em Esposende, frente a Javier Piñero e Miguel Rodrigues.

No final de julho, Paços de Ferreira acolheu a terceira prova deste Campeonato, realizada no Parque Urbano daquela cidade e com uma assistência de cerca de meio milhar de espetadores.

Uma vez mais, Diogo Vieira foi o homem em destaque, assinando a sua terceira vitória do ano, mais uma vez na frente de Javier Piñero e Miguel Rodrigues, estes em luta muito intensa pelo degrau intermédio de pódio que acabou por ficar mais uma vez nas mãos do espanhol.

Corredores BUS abertos no Porto

Arrancou o Trial Indoor!

MOTO

P O R T U G A L

Impressão: Lidergraf Sustainable Printing, Depósito Legal nº 375670/14

Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. FICHA TÉCNICA

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Animação no CNV

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oticiario

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P O R T U G A L

Com um vasto e variado programa de corridas e atividades, a 3ª

prova do Campeonato Nacional de Velocidade, realizada em julho no Autódromo do Estoril, foi um verdadeiro sucesso. Contando com quase uma centena de pilotos em pista e com muitas atividades paralelas, o paddock mostrou vida, cor e alegria, como apenas uma prova de motociclismo pode trazer a um circuito.

A Copa Motoval realizou aqui mais duas mangas, com 27 pilotos presentes, sendo ambas as corridas ganhas por Gonçalo Ferreira. Nas Clássicas foi grande a luta pela vitória, que envolveu Bernardo Villar e António Machado, com o primeiro a subir, uma vez mais, ao degrau mais alto do pódio, com uma diferença inferior a meio segundo, ficando Rodrigo Amaral no terceiro posto.

Na Taça Luís Carreira – ENI foram os mesmos três a vencer nas duas corridas em disputa. António Maximiano ganhou ambas as mangas à geral e na classe SBK, o mesmo fazendo João Curva nas Open e José Teixeira nas SS. Em estreia absoluta a Kawasaki ZCup teve três pilotos em pista, com Paulo Vicente a vencer a primeira corrida e Miguel Sousa a segunda. Nas classes de iniciação, que mais uma vez contaram com os pilotos do Troféu NorteSul Team, Angel Outurelo venceu nas Moto4 e David Ferreira foi o melhor na Prémoto3, na frente de João Marinho.

Finalmente, nas duas principais categorias, Superbikes e Superstock 600, Tiago Magalhães venceu pela segunda vez este ano, ao levar a melhor sobre Rui Reigoto. Os dois da frente cedo descolaram do restante pelotão e deixaram Ivo Lopes – o melhor em Superstock 600 – a discutir o degrau mais baixo do pódio em termos absolutos com

Rui Marto e Pedro Monteiro.

Mas um dos grandes destaques do dia aconteceu fora da pista, num traçado desenhado no paddock, para que os mais novos pudessem fazer uma iniciação à Velocidade.

Foram cerca de quatro dezenas de jovens entre os oito e os 12 anos de idade que estiveram nessa pista que replicava o traçado do Autódromo, numa iniciativa promovida pela FMP, Motor Clube do Estoril e Motoval.

As inscrições – gratuitas, sendo ainda fornecida a moto e equipamento - rapidamente se esgotaram, e foi em ritmo constante que muitos descobriram a condução de uma moto pela primeira vez, em elevadas condições técnicas e de segurança, numa clara demonstração de que a iniciativa terá mesmo que continuar a existir nos próximos eventos agendados para o traçado.

Em paralelo, tivemos ainda uma exposição de dezena e meia de motos clássicas de competição, a dois tempos, e os proprietários que o desejaram tiveram mesmo a oportunidade de efetuar uma volta em parada ao circuito.

Finalmente, durante o dia de domingo, duas das equipas do CNV, a Zanza Racing Team de Rui Marto e o Team Motards do Ocidente, em parceria com a FMP, a Motoval, o Motor Clube do Estoril e a BMW Motorrad Portugal, levaram a cabo uma ação que permitiu a membros da Associação de Surdos do Concelho de Sintra descobrir as emoções de rodar numa pista, à pendura dos pilotos Rui Marto e Pedro Flores.

Do Estoril o CNV rumou a Braga, com o traçado já a cumprir todos os requisitos em termos de segurança e condições de utilização do circuito para pilotos e equipas. Tiago Magalhães assinou a sua terceira vitória consecutiva em SBK, enquanto Ivo Lopes voltou a estar intocável nas Superstock 600.

Na Taça Luis Carreira – ENI, que como é hábito realizaram duas corridas, foram os mesmos protagonistas que venceram em qualquer um dos duelos nas três classes. Tony ganhou ambas as corridas na geral e na classe SBK, o mesmo se passando com João Curva na Open e Luís

Teixeira nas SS. Os homens da ZCup, que competem na mesma grelha de partida, alinharam apenas para a primeira corrida e das três motos em pista foi Miguel Sousa quem venceu.

Vitórias ainda para Paulo Leite na Pré-Moto3, com Diogo Regadas a ser o melhor em Moto4. Nas Clássicas voltou a ser Bernardo Villar o melhor na geral, sendo igualmente vencedor na classe C3. Joaquim Boavida venceu em C2 e Fernando Pedrinho colocou a sua BMW na primeira posição da C1.

Um grande fim de semana no Estoril e o esperado

regresso a Braga marcaram o Nacional de

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A espetacular modalidade

que é o Supermoto está de

regresso às nossas pistas a

nível oficial, esperemos que

para ficar!

APÓS ALGUMAS TEMPORADAS AUSENTE DO PANORAMA DESPORTIVO NACIONAL, por falta

de pilotos que justificasse a realização de um cam-peonato, o Supermoto regressou esta temporada, graças a uma iniciativa que partiu da Associação Clube Moto Galos de Barcelos, prontamente apoiada pela Federação de Motociclismo de Portugal.

Neste regresso, e enquanto se limam arestas, o conceito do Campeonato mudou, e este ano houve lugar a duas zonas – Norte e Sul - com duas provas cada (Braga e Guilhabreu no Norte, Portalegre e Santo André no Sul), sendo que estas duas zonas sagraram os seus vencedores dos Troféus Nacionais após o somatório de pontos das duas provas disputadas - quatro mangas. Estes foram Narciso Casqueiro na

zona Norte e Ricardo Silva na zona Sul.

Após estas rondas, que já se realizaram entre abril e junho, atribuíram-se pontos segundo as classificações de cada Troféu (75 pontos para o 1º de cada zona, depois 65, 57, 50, etc), que servem já como ponto de partida para as restantes duas provas a disputar, uma fase final que terá lugar na zona Centro - Almeirim a 11 de setembro e Fátima a 8 de outubro -, e então sim, na sequência destes resultados, somados aos referidos pontos atribuídos após as zonas, encontrar-se-á o novo Campeão Nacional de Supermoto.

O arranque da época teve lugar no Kartódromo Internacional de Braga para a primeira ronda do Troféu Nacional Norte, num traçado de 1,2 km

to-talmente em asfalto. Em pista estiveram 12 pilotos que proporcionaram um espetáculo bem animado.

Com Eusébio Nogueira na “pole position”, foi, no entanto, Nuno Pinto quem melhor arrancou para a primeira corrida do dia, embora tenha perdido a vantagem ainda no decorrer da volta de abertura para Nogueira, que não mais largou o comando da corrida. O também piloto do CNV em Supersport terminou as 17 voltas com menos de 0,5s de vanta-gem para o rival, terminando André Leite no degrau mais baixo do pódio.

Na segunda corrida foi Nuno Pinto quem nova-mente saiu melhor que os adversários para segurar a posição durante as primeiras sete voltas. Eusébio Nogueira esteve por perto nas duas primeiras

vol-O REGRESSvol-O Dvol-O

SUPERMOTO!

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5

P O R T U G A L

Ricardo Silva (em cima e ao lado) e Narciso Casqueiro (em baixo) foram os vencedores, respetivamente, dos Troféus Nacionais Sul e Norte de Supermoto, e lideram à partida para a fase que vai definir o Campeão Nacional

Texto: M.P./G.I. FMP Fotos: Miguel Araújo / Hellofoto

tas, descendo depois para terceiro por troca com André Leite antes de abandonar. A prova perdia um dos seus principais animadores, mas nem por isso deixava de haver motivos de interesse. Nuno Pinto tinha André Leite sempre a ameaçar o ataque ao primeiro lugar e Narciso Casqueiro era já o terceiro depois de ter iniciado a corrida em sexto. A quatro voltas do final, Casqueiro conse-guia mesmo passar Nuno Pinto, fazendo depois o mesmo a André Leite já na última volta, para ba-ter o então líder por 99 centésimas de segundo. Duas corridas bem animadas que mostraram que o Supermoto é um espetáculo ímpar e com fortes possibilidades de regressar aos seus melhores dias em Portugal.

A segunda ronda da zona Norte teve lugar bem perto de Vila do Conde, no Kartódromo de

Guilhabreu e novamente organizada pelos Moto Galos de Barcelos, onde estiveram também presen-tes uma dezena de pilotos concorrenpresen-tes ao Troféu Nacional de Mini Supermoto e apenas três pilotos para o Troféu NorteSul de Velocidade.

A primeira manga ficou marcada por alguns azares que colocaram fora de prova quatro pilotos, com destaque para Nuno Pinto que abandonou bem perto do final com problemas na sua moto. Até aí a luta era intensa e no duelo pela primeira posição estava igualmente Narciso Casqueiro, que colocou sempre Nuno Pinto sobre pressão. Com o abandono de Pinto foi Casqueiro quem finalmente

teve margem para descansar e levar até ao final a sua moto com uma vantagem de mais de 13 segundos sobre Carlos Marques e Ruben Rodrigues.

Na segunda corrida Nuno Pinto voltou a ter sem-pre Casqueiro junto de si, mas, agora sem problemas com a moto, teve apenas que se preocupar perante os ataques do adversário de respeito que teve pela frente. No final das 20 voltas que realizaram na des-pedida da pista de Guilhabreu foi Nuno Pinto quem subiu ao degrau mais alto do pódio com menos de um segundo e meio de vantagem sobre Casqueiro, sendo para Carlos Marques o degrau mais baixo do pódio – piloto que, optando por alinhar na zona Sul, não recebe os pontos devidos nas corridas do Troféu Norte.

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No Mini-Supermoto foi Hugo Braga quem venceu com quase 20s de vantagem sobre Saulo Martins, terminando este na frente de Bruno Cruz.

No Troféu Nacional Sul, arrancou-se com uma ronda realizada no kartódromo daquela cidade

do Alto Alentejo, organizada pelo Grupo Motard Cidade de Portalegre – Novo Milénio e realizada com os dois tipos de piso habituais no Supermoto, pois além do asfalto existia aqui igualmente uma secção de terra.

Em dia de bastante calor foram 13 os pilotos que marcaram presença na competição, com oito a discutirem os melhores lugares na classe maior aos quais se juntaram mais cinco pilotos que discutiram a manga única nas Mini Supermoto, num traçado com quase 1000 metros de extensão localizado junto à conhecida Nerpor, onde habitualmente está instalado o centro nevrálgico da Baja de Portalegre. Com duas mangas em agenda para as Supermoto, o vencedor em ambos os confrontos foi Ricardo Silva, aos comandos de uma TM. Depois de fazer o melhor tempo nos treinos o piloto da máquina ita-liana esteve irrepreensível e venceu com autoridade ambas as mangas frente a um apaixonado público, que preencheu condignamente o recinto.

O experiente André Leite foi sempre o 2º clas-sificado em qualquer das mangas, batendo Hélder Batista na primeira corrida, para na segunda ser o regressado Tiago Dias a fechar o pódio. O ex--Campeão Nacional de velocidade regressou assim às pistas numa modalidade bem adequada ao seu estilo exuberante de condução e promete estar nas próximas rondas.

Nas Mini Supermoto a vitória sorriu a Hugo Braga, que no final das 17 voltas bateu Paulo Costa por mais de nove segundos, seguindo-se Rodrigo Ferreira.

Destaque ainda para o facto do Kartódromo de Portalegre ser atualmente gerido pelo Grupo Motard Cidade de Portalegre – Novo Milénio, que, depois de ter acordado uma concessão durante dez anos com a edilidade local, tem conseguido manter o espaço em funcionamento com inúmeras atividades que mostram que os moto clubes podem ser uma grande mais valia para as suas cidades. Em Portalegre, o kartódromo estava votado ao abandono quando os motociclistas da cidade se interessaram pelo mesmo, e hoje é um espaço pleno de atividade e um caso de sucesso, quando comparados com outros equipamentos do género um pouco por todo o País.

Finalmente, a derradeira ronda de Supermoto an-tes de se partir para a fase que definirá um Campeão Nacional, foi a segunda e última prova do Troféu Nacional Sul, no Kartódromo de Santo André.

Tal como acontecera em Portalegre, o domínio absoluto pertenceu a Ricardo Silva, que venceu as duas mangas e assim terminou esta fase invicto. O piloto da TM Racing foi sempre secundado por Tiago Dias, a provar uma vez mais que pode vir a ser um caso sério nesta modalidade. Carlos Marques subiu ao lugar mais baixo do pódio nas duas mangas, asse-gurando assim o 2º lugar final na tabela da zona Sul. Segue-se agora a fase final com as já referidas provas de Almeirim e Fátima, cujas classificações, somadas à pontuação atribuída no final dos Troféus Norte e Sul, irá então coroar um novo Campeão Nacional de Supermoto, um título que fazia falta ao panorama desportivo português.

Em setembro e outubro o Supermoto terá a sua fase final, que decorre na zona Centro, nos Kartódromos de Almeirim e de Fátima

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TOP 5 FINAL POR ZONAS

NORTE

1º Narciso Casqueiro (Aprilia) 70 pontos

2º Nuno Pinto (Honda) 61 pontos

3º Rúben Quaresma (TM Racing) 47 pontos

4º Eusébio Nogueira (KTM) 36 pontos

5º André Leite (TM Racing) 36 pontos

SUL

1º Ricardo Silva (TM Racing) 100 pontos

2º Carlos Filipe Marques (KTM) 58 pontos

3º Tiago Dias (Suzuki) 56 pontos

4º Hélder Batista (KTM) 53 pontos

5º Hugo Silva (KTM), 43 pontos

CLASSIFICAÇÃO CONJUGADA PARA A FASE FINAL

1º Ricardo Silva, 75 pontos

1º Narciso Casqueiro, 75 pontos

3º Nuno Pinto 65 pontos

3º Carlos Filipe Marques 65 pontos

5º Tiago Dias 57 pontos

5º Rúben Quaresma 57 pontos

7º Hélder Batista 50 pontos

7º Eusébio Nogueira 50 pontos

9º Hugo Silva 45 pontos

9º André Leite 45 pontos

11º João Carlos Correia 40 pontos

11º Daniel Sestelo 40 pontos

13º Jorge Ribeiro Silva 35 pontos

13º Rui Costa 35 pontos

15º Hélder Ferreira 31 pontos

15º Daniel Lopes 31 pontos

17º Ricardo Campos 27 pontos

17º Ivo Grácio 27 pontos

19º Daniel Oliveira 21 pontos

19º Jorge Afonso 21 pontos

MINI SUPERMOTO (APÓS 4 PROVAS)

1º Hugo Braga 50 pontos

2º Rodrigo Ferreira 41 pontos

3º Bruno Cruz 36 pontos

4º Saulo Martins 33 pontos

5º Vasco Monteiro, 25 pontos

SUPERMOTO

P O R T U G A L 7

Cerca de uma dúzia de pilotos por prova, a que se juntam os inscritos no Mini Supermoto

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DEPOIS DE VILA DE REI, O CAMPEONATO NACIONAL DE ENDURO PROSSEGUIU POR TER-RAS DE TRÁS-OS-MONTES, agora em Valpaços. Com

efeito, a quarta ronda esteve a cargo dos Uzprigozus Clube TT, que neste seu terceiro Enduro Rota do Folar prepararam uma prova 90% distinta das duas anteriores edições. Com efeito, se o Paddock e o Parque Fechado estavam novamente no Largo da Feira, as especiais eram, com a excepção da CT (por pedido da Comissão aquando da seu verificação), completamente virgens, bem como 95% do percurso.

A quarta jornada de 2016, em tudo semelhante às duas anteriores, foi brindada com muita chuva, o que, aliado à já natural dificuldade dos trilhos de montanha da região, resultou numa prova com um grau de dificuldade e exigência elevado. A organização preparou uma prova digna, com um percurso maiori-tariamente novo, exigente, com excelentes especiais (duas completamente virgens) onde nem a muita água que caiu de quinta a domingo conseguiu demover os verdadeiros amantes de Enduro.

Este Enduro Rota do Folar era composto por um percurso de 54 km, que se desenrolava pelas exigentes montanhas e trilhos de pedra característica desta região, onde estavam incluídas uma EX (1,2 km) na saída de Valpaços para o Castro, uma ET (4,6 km) na Lama de Cerdeira, uma CT (3,6 km) na Pista de MX de

Valpaços e dois CH's.

Em relação às especiais, todas elas eram de um nível muito elevado. A CT era a utilizada no ano passado, no verdadeiro sentido da pista e aproveitando ainda o terreno contíguo a esta, numa extensão de 3,6 km. Foi uma especial que se aguentou muito bem, tendo sofrido duas pequenas modificações ao longo do dia. A ET era virgem e apresentava um excelente desenho de verdadeira Enduro Test. Com uma extensão de 4,6 km, mesmo apesar dos cortes efetuados no sábado, proporcionou grandes momentos de condução. Por fim, a EX toda ela natural e, aproveitando os aflora-mentos rochosos típicos da região, apresentava várias “alternativas” à escolha dos pilotos.

Em Valpaços estiveram um total de 121 pilotos à partida e 88 à chegada.

O Paddock e Parque Fechado aproveitavam o parque da cidade e seus acessos, apresentando-se com as condições exigidas para uma prova do Nacional (alcatroados, luz, água). As verificações administrativas foram efetuadas em local novo junto ao paddock, e as técnicas nas imediações do jardim da cidade.

Clube a denotar uma vontade enorme de bem organizar eventos de Enduro, destacando-se a massa humana e a estrutura de segurança montada neste evento, com vários meios colocados nas especiais e percurso.

De Trás-os-Montes voltámos à região Centro, onde o anfitrião foi o Alhastro Clube TT com o seu

segundo enduro de Souselas. Este preparou mais uma vez uma digna prova do Campeonato Nacional de Enduro, retificando os pequenos detalhes da estreia, estando toda a prova bem estruturada, com especiais mais uma vez de fazer inveja e um Paddock e Parque Fechado melhorados em relação ao ano passado.

A quinta jornada de 2016 foi excelente, não só na parte desportiva como de divulgação da modalidade, tendo sido brindada com uma afluência de 178 pilotos (160 à chegada).

Este Enduro de Souselas 2016 era composto por um percurso de 44 km, um pouco similar ao utilizado em 2015, que se desenrolava pelos difíceis e técnicos trilhos de pedra desta região, onde estavam incluídas uma EX (1,2 km) na Serra de Brasfemes, uma ET (4,6 km) junto à povoação da Marmeleira, uma CT (5,2 km) junto da Adega Cooperativa e três CH's.

O percurso estava bem escalonado e com as devidas alternativas pensadas para os níveis das classes existentes, bem como para o calor que se previa para o fim de semana.

Em relação às especiais, todas elas eram de um nível elevado. A CT era muito similar à do ano passado, mais comprida em cerca de 800 metros e toda ela muito bem desenhada e de fazer gosto

FASE

DECISIVA

A duas rondas do final do

campeonato, o Nacional de

Enduro entrou na sua fase

decisiva, com as rondas de

Valpaços, Souselas e Águeda a

fazerem a luta subir de tom.

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Texto: Pedro Mariano Fotos:Luís Pedro Norte

progredir, aproveitando um terreno de encosta com alguns saltos naturais. A ET foi talvez a melhor especial deste género até agora no Campeonato. Elaborada de raiz, toda ela natural, muito técnica, de difícil progressão e a fazer lembrar especiais de outrora, com um desenho muito elevado, propor-cionando grandes momentos de condução. Por fim a EX utilizava o antigo terreno da ET de 2015, com dois desvios para as Classes Hobby, Super Veteranos, Enduro Cup e Senhoras, proporcionando um grande espetáculo.

O Paddock, Parque Fechado e Verificações apro-veitavam o Largo da Igreja, bem no centro da Vila, apresentando-se com condições bastante melhoradas em relação a 2015. Notou-se claramente que a organiza-ção quis evoluir, melhorou em pontos menos bons de 2015, construiu novamente especiais de grande nível, agradando aos pilotos presentes e proporcionando uma muito boa jornada de Enduro!!

A sexta jornada manteve-se na região Centro, por terras do Vouga, onde o ACTIB teve uma estreia

auspiciosa no Enduro Nacional! Com efeito, estes ele-mentos prepararam em Águeda uma digna prova do Campeonato Nacional de Enduro, com pormenores que só a experiência de alguns elementos poderiam acautelar. Estivemos na presença de uma prova toda

ela bem estruturada, percurso bem definido para todas as classes, boas especiais e um Paddock e Parque Fechado com todas as condições e cheios de público. A sexta jornada de 2016 foi excelente, não só na parte desportiva como de divulgação da modalidade, tendo sido brindada com uma afluência de 147 pilotos (111 à chegada).

Este Enduro de Águeda tinha um percurso de 56 km, com partes similares ao realizado há dois anos, que se desenrolava pelos difíceis e técnicos trilhos de pedra desta região, onde estavam incluídas uma EX (1 km) no centro, junto ao mercado, uma ET (4,6 km) junto à estrada nacional 1 (entrada de Águeda), uma CT (5,5 km) no Crossódromo Internacional do Casarão e três CH's.

O percurso estava bem escalonado e com as devi-das alternativas programadevi-das para acautelar quaisquer dificuldades. Em relação às especiais, eram de um nível muito bom. A CT aproveitava toda a pista do Casarão (alguns saltos invertidos) bem como os espaços à sua volta para o desenho de uma especial técnica e divertida. Com efeito, os 5,5km estavam muito bem aproveitados e de fazer gosto progredir. A ET foi toda ela realizada na entrada da cidade, em terreno de relva e aproveitando alguns cruzamentos com a linha de água existente. Para ser perfeita faltou um pouco de abertura em algumas partes dos seus 4,6 km, pois

havia pontos muito fechados. Por fim, a EX que estava colocada ao lado do Paddock e da Feira Agitágueda, fazendo com que a assistência fosse a todas as passa-gens em número muito elevado, mas com um desenho pouco feliz devido aos inúmeros obstáculos artificiais e pequena extensão da mesma. De salientar que esta foi realizada em modo “aberto”, ou seja, cada piloto poderia optar pelas diversas alternativas.

O Paddock aproveitou o Largo do Mercado, bem no centro da cidade, apresentando-se com condições bem próprias para a modalidade, enquanto o Parque Fechado e Verificações estavam situadas junto à es-cadaria para o Rio Vouga.

Notou-se claramente que a organização quis agradar a todos, construiu especiais de bom nível, e apresentou pormenores que só a experiência permite. Foi uma muito boa jornada de Enduro!

Os meus mais sinceros agradecimentos a todos envolvidos bem como aos elementos da Comissão e parabéns pelo trabalho e resultados alcançados por todos os pilotos.

Um último agradecimento, em nome pessoal e da comissão, às empresas Irmãos Sousa Lda. / Conde Saúde, RM Graphics, Red Bull, AJP, Polisport, Eni, Kenny, Cross Pro, CFL, TechnoMousse e 4MX, por se terem associado ao Campeonato.

Viva o Enduro!

P O R T U G A L

Luís Correia (foto de abertura) lidera a classificação Absoluta. No sentido dos ponteiros do relógio, Luís Oliveira, Rita Vieira, Tomás Clemente, Fernando Teixeira e Manuel Moura

(10)

Relativamente recente entre nós, ainda na sua segunda temporada,

o Super Enduro provou que é uma modalidade com um futuro.

S

uper Enduro/Multimoto

Texto: Pedro Mariano Fotos: Luís Pedro Norte

O SEGUNDO CAMPEONATO NACIONAL DE SUPER ENDURO / MULTIMOTO, tal como

aconteceu na época transata, teve o seu início em Leiria – Parceiros. Com efeito, o clube Rodas na Areia, na sua segunda organização e com a sua pista permanente, ofereceu a quem esteve presente uma corrida de bom nível.

O cenário presente tinha uma pista bem pre-parada, sem grandes modificações em relação a 2015, com total ausência de pó, boa iluminação em toda a sua extensão e com uma afluência de público bem numerosa.

Um total de 34 pilotos estiveram presentes, divididos em Prestige (10); Open (9); Hobby (15). O Paddock e Verificações aproveitavam o largo do campo de futebol, apresentando-se com condições melhoradas em relação ao primeiro ano, notando--se que a organização quis evoluir, melhorando em pontos menos bons de 2015 e proporcionando uma agradável noite de corridas. Uma boa jornada de

Super Enduro!

A segunda jornada levou-nos até Castanheira de Pêra, onde o clube anfitrião - Trilho Aventura -, na sua segunda organização, preparou uma prova bem diferente da de 2015. Com efeito, as modifi-cações efetuadas na pista, bem como o upgrade na iluminação existente resultaram em pleno para ajudar um bom espetáculo de Super Enduro.

Pena foi a ausência de público, justificada pela marcação de um jogo de Portugal no Europeu de Futebol, mesmo com o esforço de colocação de duas televisões para que o público pudesse ver o jogo no local. Todas as modificações efetuadas na pista resultaram em pleno, com total ausência de pó e com boa iluminação em toda a sua extensão. Alinharam um total de 27 pilotos divididos, em Prestige (8); Open (10) e Hobby (9). O Paddock e Verificações aproveitavam o Largo da entrada, apresentando-se com condições melhoradas em relação a 2015. Outra boa jornada de Super Enduro!

No seu segundo ano, esta espetacular mo-dalidade tem tudo para vingar em Portugal. Obviamente que a comissão tem que procurar adaptar a modalidade à nossa realidade, introdu-zindo as alterações que clubes organizadores, pi-lotos e patrocinador, num todo, assim entenderem. Veremos como corre o resto do campeonato, sem esquecer a situação financeira em que nos encontramos, que obviamente se refletirá no nú-mero de participações ao longo do ano.

Os meus mais sinceros agradecimentos a todos envolvidos, bem como aos elementos da Comissão e parabéns pelo trabalho e resultados alcançados por todos os pilotos.

Um último agradecimento, em nome pessoal e da comissão, ao Patrocinador Oficial, a Multimoto, com as suas marcas Alpinestars, Scorpion Exo, Renthal, ProGrip, Öhlins, Mitas, FMF e Bel Ray, por se terem associado ao Campeonato. Viva o Super Enduro!

(11)
(12)

M

ototurismo

DUAS DÉCADAS EM RIACHOS

FESTA DAS MOTOS NO BARREIRO

CONCENTRAÇÃO LOBO E COMPANHIA

UM CLIMA DE SOL MARAVILHOSO, um ambiente contagiante de

convívio, grande animação, divertimento e um cartaz repleto de excelentes espetáculos, foi neste contexto que se realizou a XX concentração do Moto Clube “Os Tesos do Ribatejo”. E, tal como nos têm habituado, Os “Tesos” tudo fizeram para proporcionarem uma agradável estadia em Riachos.

Objetivo alcançado mais uma vez, pois tudo decorreu com êxito, não só devido à grande simpatia com que recebem, ao excelente serviço de saborosas e fartas refeições que aqui são “5 estrelas”, mas também à grande capacidade de organização dos membros deste clube.

A concentração decorreu no Parque 25 de Abril, mesmo no centro da vila de Riachos, um espaço acolhedor com boas condições para receber os muitos motociclistas que ali se deslocam. E, nesta concentração, todos os anos o povo de Riachos adere em grande número, pois adoram assistir e conviver nesta grandiosa festa motociclista.

Durante a tarde de sábado houve vários jogos seguido de um saboroso lanche.

Nos espetáculos de palco atuaram fantásticas bandas, “S&A Sergio&Animais”, “Português Suave”, “Ultra Rock” e “Nuggyland”, não faltando shows de striptease que levaram ao rubro os presentes.

No Domingo depois do pequeno-almoço seguiu-se o passeio de motos até Torres Novas, com paragem no café do jardim do Carlos Razões. De volta à concentração, nova paragem no Café Relógio, em Riachos, para um aperitivo. Serviu-se o almoço e distribuiram-se os troféus, encerrando assim a concentração.

Está assim de parabéns o clube pela fantástica concentração e pela capacidade de envolvimento da população local na sua festa, o que, para além de ser um sucesso, é uma mais-valia, pois desta forma dinamizam e promovem o motociclismo português com dignidade e orgulho.

O clube agradece a todos os sócios, amigos, patrocinadores, Breve Circuito, Centro técnico de Gás, ao Centro Paroquial e Social de Riachos às Sras. Cozinheiras e apoios oficiais: C.M. de Torres Novas, Junta de Freguesia de Riachos, PSP e GNR de Torres Novas.

ESPETACULAR, ANIMADA, DIVERTIDA, eis alguns dos adjetivos que

se podem aplicar à 15ª Concentração do Moto Clube do Barreiro. Ao chegar à concentração, no já habitual recinto junto à sede, à beira do Tejo, encontrámos um grupo de trabalho que funciona na perfeição, gente muito dinâmica e organizada e que sabe receber com muita simpatia e alegria.

Na sexta-feira subiu ao palco uma fantástica banda algarvia, La Plante Mutante, que apresentarou um espetáculo extraordinário de música, som e luzes, conseguindo que o público interagisse e se divertisse em grande escala.

Depois do almoço de sábado houve lugar a alguns jogos e música ambiente. Ao fim da tarde deu-se início ao passeio pela cidade do Barreiro, com paragem para um beberete na pastelaria D. Bica. No fim do jantar entregaram-se os troféus a todos os moto clubes presentes. À noite, os espetáculos foram de arrasar, com atuações da espetacular MCB Band e da mítica banda Ferro & Fogo, que levou ao rubro todos os presentes. Segundo a organização, o Moto Clube do Barreiro, superou os objetivos e a sua concentração foi um sucesso. Parabéns, e desejamos que continuem a ter como lema a animação, união e amizade, e obrigado pelo excelente fim de semana.

O GRUPO MOTARD LOBO & Cª CELEBROU A SUA 21ª CONCENTRAÇÃO E, a par do excelente programa que a malta arranjou para se entreter os dois dias,

houve ainda tempo para muitas surpresas durante o fim de semana. Assim, sexta foi o dia para abertura das inscrições, com programa bastante preenchido após o jantar, com a banda “Rocknrolla” Nhpina e Jaque no freestyle, e o strip a fechar o programa.

No sábado, com a chegada de muitos amigos, a festa começou logo aquecer com as catraias a dar banho às motos - e a quem mais quisesse. Em seguida o passeio pela região, com um faustoso lanche (aliás, comida foi coisa que não faltou), antes de uma missa para aliviar a alma e benzer os capacetes. À noite, após o jantar, tivemos a banda “ The Step“, seguida do freestyle e das curvilíneas miúdas que, mais uma vez, levaram a malta ao rubro.

No domingo, o tradicional passeio pela região, com uma paragem na ribeira de Gaia, zona muito apreciada pelos motociclistas nortenhos, para aperitivo, rumando para o almoço e as despedidas. O bem receber começa a ser uma imagem de marca dos Lobos, pois o que não faltou foi sempre a boa disposição e tempo para receber um amigo.

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P O R T U G A L

ESTREIA EM GRANDE NO GERÊS

REGRESSO A TRÁS-OS-MONTES

O MOTO CLUBE SERRA DO GERÊS estreou-se no Calendário Nacional de

Concentrações da melhor maneira, com um grande convívio de motociclistas, num dos espaços mais belos do nosso país. O Parque Natural da Peneda-Gerês é um espaço de culto para os amantes da natureza. Desde há uma dúzia de anos para cá que conta com um encontro anual de motociclistas, oriundos dos mais variados pontos do país e também da vizinha Espanha. O convívio decorre no Campo do Gerês, junto ao emblemático museu de Vilarinho da Furna, onde a história e a memória da aldeia que lhe deu o nome, perduram no tempo.

Com casa cheia, o clube procurou uma vez mais receber da melhor forma os muitos amigos que vai fazendo, participando em inúmeros encontros. Sem dúvida que participar nos eventos dos outros, acaba por fazer a diferença na hora de organizarmos o nosso próprio encontro, criando o ambiente natural dos convívios da malta das motos, como foi o caso. Praticamente, os presentes eram apenas motociclistas.

Num espaço muito agradável, de acesso livre e com boas condições para acampar, foram muitos os que optaram por “montar a barraca”. A região oferece muitas soluções para pernoitar, pelo que é só pegar na moto e aproveitar o fantástico cenário natural.

Sempre com muita e boa disposição, o ambiente foi do melhor, onde não faltaram os bons petiscos entre amigos e para o qual muito contribuíram os diversos espectáculos de boa música, protagonizados também por alguns elementos do clube, divertidos shows eróticos e bike-show com boas personalizações. Momento alto também para a entrega dos fantásticos prémios, bem representativos da região, aos clubes que se distinguiram pelo número de inscritos e quilómetros percorridos, premiando assim o associativismo, e do bike-show que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro.

O passeio pela região, com passagem pela albufeira da barragem da Caniçada, marcou o Sábado de manhã. Como acontece todos os anos, o clube ajuda uma instituição, apelando ao apoio dos presentes. A Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga, foi a escolhida.

O Moto Clube Serra do Gerês está de parabéns pelo excelente fim-de-semana que proporcionou a todos quantos participaram neste convívio entre motociclistas, aos quais agradece a presença.

O clube agradece também o apoio da Camara Municipal de Terras de Bouro, Juntas de Freguesia de Campo do Gerês, Rio Caldo, Vilar da Veiga e Moimenta e Cruz Vermelha Portuguesa de Rio Caldo.

A SIMPÁTICA VILA TRANSMONTANA DE VILA POUCA DE AGUIAR

voltou a receber a visita dos motociclistas, através do convívio do Moto Clube do Corgo, depois de recentemente por lá ter passado a grande maratona do mototurismo nacional. Foi mais um encontro de motos organizado pelo Moto Clube do Corgo, desta vez a 12ª edição, bem no centro da vila e num dia de muito calor.

Embora o número de participantes tenha sido modesto, nem por isso o ambiente deixou de ser aquele a que estamos habituados a encontrar numa concentração . Basta para isso aparecer quem sabe estar nestas lides, como foram, entre outros, os vizinhos do Clube Motard de Chaves. A festa ficou logo garantida.

O forte calor estava mais para umas “fresquinhas”, pelo que até arranjar voluntários para o bike wash, não foi fácil. Depois, mais para o fim da tarde, numa das artérias da vila, assistiu-se às acrobacias em moto. Antes do jantar houve o passeio pela vila. Esta simpática localidade e região merecem uma visita mais pormenorizada, o que irá acontecer no próximo ano com a partida do Portugal de Lés-a-Lés.

A noite de Sábado, com a presença também da população local, foi animada por música de baile, aproveitada por alguns para uns pezinhos de dança. A entrega de prémios aos clubes e o habitual strip compuseram a noite, sempre muita animada. O passeio pela região e o almoço no Domingo encerraram o convívio.

Está de parabéns o Moto Clube do Corgo, sobretudo pelo esforço em manter viva a tradição de levar à sua terra, anualmente, os motociclistas que escolhem este fim de semana para participar no seu encontro.

O clube agradece o apoio da Câmara Municipal de V.P. Aguiar, Bombeiros Voluntários VPA, GNR VPA, Junta de Freguesia VPA, Junta de Freguesia Tresminas e Junta Freguesia Telões.

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R

esultados

D

esportivos

Campeonato do Mundo de Enduro

6ª prova – Espanha / Gordexola

8º/4º

(E3) Luís Correia (Beta)

-/10º

(E1) Luís Oliveira (Yamaha)

-/12º

(E1) Hélder Rodrigues (Yamaha)

6º/9º

(Junior) Diogo Ventura (Gas Gas)

7ª prova – Itália / Fabriano

11º/11º

(E3) Luís Correia (Beta)

12º/11º

(E1) Luís Oliveira (Yamaha)

15º/-

(E1) Hélder Rodrigues (Yamaha)

10º/12º

(Junior) Diogo Ventura (Gas Gas)

Mundial de Motocross – MXGP

13ª prova – Rep. Checa / Loket

19º/17º

Rui Gonçalves (Husqvarna)

14ª prova – Bélgica / Lommel

20º/15º

Rui Gonçalves (Husqvarna)

Campeonato Nacional de Trial Indoor

1ª prova – Esposende

Diogo Vieira (Beta)

Javier Piñero (Gas Gas)

Miguel Rodrigues (JotaGas)

Martin Riobo (Gas Gas)

Filipe Paiva (Montesa)

2ª prova – Amarante

Diogo Vieira (Beta)

Javier Piñero (Gas Gas)

Miguel Rodrigues (JotaGas)

Filipe Paiva (Montesa)

Martin Riobo (Gas Gas)

3ª prova – Paços de Ferreira

Diogo Vieira (Beta)

Javier Piñero (Gas Gas)

Miguel Rodrigues (JotaGas)

Filipe Paiva (Montesa)

Martin Riobo (Gas Gas)

Campeonato Nacional de Enduro

6ª prova – Águeda

ELITE 1

Luís Oliveira (Yamaha) 2º Absoluto

João Lourenço (Sherco) 6º Absoluto

André Martins (Motoextreme) 7º Absoluto

Fernando Ferreira (Yamaha) 9º Absoluto

Fábio Pereira (Yamaha) 10º Absoluto

ELITE 2

Luís Correia (Beta) 1º Absoluto

Joaquim Rodrigues (KTM) 3º Absoluto

Gonçalo Reis (KTM) 4º Absoluto

Diogo Ventura (Gas Gas) 5º Absoluto

Diogo Vieira (Beta) 8º Absoluto

Hélder Rodrigues (Yamaha) 11º Absoluto

OPEN

João Vivas (Beta)

André Mouta (KTM)

João Hortega (KTM)

Joel Vieira (KTM)

Enrique Veja (Husqvarna)

VERDES – ABSOLUTO

Manuel Moura (Yamaha) 1º V2

Gerson Pinto (Yamaha) 1º V1

Tomás Clemente (KTM) 2º V1

Luís Ferreira (Husaberg) 2º V2

Renato Silva (TM) 3º V1

Manuel Teixeira (KTM)

Diogo Lopes (KTM) 1º V3

Filipe Conceição (KTM) 2º V3

Rui Almeida (Motoextreme) 3º V3

10º

Gil Carmo (Honda)

11º

Gonçalo Amaral (Honda)

12º

André Marques (Yamaha)

13º

João P. Campos (Yamaha)

14º

Filipe Saúde (Sherco) 3º V2

15º

Jorge Ribeiro (TM)

VETERANOS

Nuno Freitas (KTM)

Albano Mouta (KTM)

Alcides Calçada (Honda)

Manuel Teixeira (KTM)

Oscar Teixeira (Beta)

Filipe Abreu (KTM)

Nelson Cabeça (Yamaha)

Tony Carvalho (Beta)

Francisco X. Vieira (Husqvarna)

10º

Marco Lopes (KTM)

11º

Paulo Amado (Beta)

SUPER VETERANOS

Fernando Teixeira (KTM)

Fernando Sousa (KTM)

Rui Costa (Husqvarna)

Juan Cabalero (KTM)

Carlos Lopes (Yamaha)

José Brenha (TM)

YOUTH CUP

Tomás Clemente (KTM)

Renato Silva (TM)

Manuel Teixeira (KTM)

André Miranda (Yamaha)

João Pinto (Yamaha)

SENHORAS

Rita Vieira (Beta)

Flávia Rolo (KTM)

Sofia Porfírio (Husqvarna)

(15)

15

P O R T U G A L 15 P O R T U G A L

Julho

ENDURO CUP

Nuno Barradas (AJP)

João Pedro Silva (Beta)

Francisco Alvoeiro (Beta)

Campeonato Nacional de Super Enduro

3ª prova – Alpendurada

PRESTIGE

1º/1º/1º Luís Oliveira (Yamaha)

2º/2º/2º João Ribeiro (Sherco)

4º/3º/3º João Lourenço (Sherco)

3º/4º/4º Diogo Vieira (Beta)

6º/5º/5º André Mouta (KTM)

5º/6º/7º Fernando Ferreira (Yamaha)

7º/7º/7º Joel Vieira (KTM)

8º/-/-

Albano Mouta (KTM)

OPEN

2º/1º

Diogo Lopes (KTM)

1º/2º

Márcio Barbosa (KTM)

4º/3º

Alexandre Ferreira (n.d.)

3º/4º

Gonzaga Silva (n.d.)

6º/5º

Eduardo Monteiro (n.d.)

5º/6º

Filipe Abreu (KTM)

8º/7º

Rita Vieira (Beta)

7º/8º

José Pereira (n.d.)

Campeonato Nacional de Velocidade

3ª prova – Estoril II

SUPERBIKE

Tiago Magalhães (Kawasaki)

Rui Reigoto (Yamaha)

Rui Marto (BMW)

Pedro Monteiro (Yamaha)

Mário Alves (Yamaha)

Ricardo Lopes (Kawasaki)

Romeu Leite (Yamaha)

Manuel Garcia Rendo (n.d.)

Fernando Freitas (Honda)

10º

Manuel Pereira (Suzuki)

SUPERSTOCK 600

Ivo Lopes (Kawasaki)

Alex Costa (Yamaha)

Carlos Mercier (Yamaha)

Nelson Rosa (Kawasaki)

PRÉ-MOTO3

David Ferreira (Mito)

João Marinho (BeOn)

Alex Costa (Mito)

MOTO4

Vasco Esturrado (RMU)

Diogo Regadas (Yamaha)

Marco Mateiro (Conti)

Nuno Ribeiro (Conti)

TAÇA LUÍS CARREIRA – LC SS

1º/1º

José Teixeira (Yamaha)

4º/2º

António Reis (Ducati)

5º/3º

Ricardo Guerra (Honda)

6º/4º

Pedro Tavares (Ducati)

2º/-

João P. Vieira (Honda)

3º/-

André Capitão (Honda)

TAÇA LUÍS CARREIRA – LC SBK

1º/1º

António Maximiano (Suzuki)

2º/3º

Tony Costa (Ducati)

6º/2º

João Trancoso (Suzuki)

3º/5º

João Ribeiro (Suzuki)

4º/4º

Eduardo Cabreira (Aprilia)

5º/-

José Almeida (Kawasaki)

TAÇA LUÍS CARREIRA – LC OPEN

1º/1º

João Curva (Yamaha)

2º/2º

Pedro Flores (Kawasaki)

3º/3º

Jorge Afonso (Yamaha)

4º/4º

António Morato (Yamaha)

6º/5º

Fernando Mercier (Yamaha)

5º/6º

João Cunha (Honda)

7º/-

João Leandro (Yamaha)

CLÁSSICAS – C3

Bernardo Villar (Honda)

António Machado (Yamaha)

Rodrigo Amaral (Honda)

Duarte Amaral (Honda)

Miguel Caetano (Honda)

Fernando Sousa (Honda)

CLÁSSICAS - C2

Chris Doremalen (Laverda)

CLÁSSICAS – C1

Fernando P. Martins (BMW)

ESTORIL COPA DUNLOP MOTOVAL – CL. 1

2º/1º

Francisco Mateos (Yamaha)

1º/4º

Jesus Macarro (Honda)

3º/2º

Luís Pimenta (Yamaha)

4º/3º

Fernando Merchan (Yamaha)

6º/5º

Juan Parceria (Kawasaki)

5º/6º

Francisco Coutinho (Honda)

8º/7º

Jaime Coelho (Honda)

9º/10º

Mário Pedroso (Yamaha)

12º/8º

Pericles Junior (Honda)

11º/9º

Luís Branquinho (Kawasaki)

7º/-

Oscar Arias (n.d.)

10º/11º

Armindo Neves (Honda)

12º/12º

Sérgio Leitão (Honda)

ESTORIL COPA DUNLOP MOTOVAL – CL. 2

1º/1º

Gonçalo Ferreira (Honda)

2º/2º

João Silva (Aprilia)

3º/3º

José Fernandes (BMW)

4º/4º

Andrea Battista (Yamaha)

5º/5º

Bernardo Pereira (Suzuki)

7º/6º

Filipe Lourenço (Suzuki)

9º/7º

Hugo Lopes (Honda)

6º/11º

Jose A. Martin (Kawasaki)

8º/9º

Carlos Fonseca (Kawasaki)

10º/10º

Pedro Dias (Kawasaki)

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Referências

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