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CLIPPING. Destaques: Nesta edição: Superintendência de Comunicação Integrada. Carnaval em repúblicas vira disputa na Justiça-p.03

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28/01/2014

Superintendência de

Comunicação Integrada

CLIPPING

Nesta edição:

Clipping Geral

Patrimônio Cultural

Destaques:

Carnaval em repúblicas vira disputa na Justiça-p.03

Esquema de DEM é investigado-p.06

PA, MG, MT e SP lideram suspeitas de trabalho escravo, diz

Pro-curadoria-p.13

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Do G1 MG

O dono de um jornal na internet, preso por intimidar testemunhas no processo no qual é réu, está internado no Hospital Biocor, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Marco Aurélio Carone, proprietário do “Novo Jornal”, foi levado para a unidade de saúde na úl-tima sexta-feira (24), com um quadro de hipertensão. Nesta segunda (27), o hospital informou que o estado de saúde é estável.

Carone foi preso preventivamente no dia 20 de janeiro, no local onde funcionava a redação do portal, no bairro Cru-zeiro, na Região Centro-Sul da capital. Segundo o promotor André Luis Garcia de Pinho, da Promotoria de Combate ao Crime Organizado, a prisão ocorreu porque o dono do ve-ículo passou a publicar notícias que tinham como objetivo intimidar testemunhas que iriam depor no processo no qual é réu.

De acordo com o Hospital Biocor, Marco Aurélio

Caro-ne respira com ajuda de aparelhos e está consciente. A uni-dade de saúde não informou, porém, o motivo da internação. O advogado do proprietário do “Novo Jornal”, Hernandes Purificação de Alecrim, disse que o seu cliente, de 60 anos, é diabético e hipertenso. Ele informou que pediu a revogação da prisão na Justiça.

Conforme a Seds, na última semana, o detento já havia saído do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira para ser atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento em Belo Horizonte.

De acordo com as investigações do Ministério Públi-co de Minas Gerais (MPMG), Carone é suspeito de inte-grar uma quadrilha de falsificação de documentos, chefiada por Nilton Monteiro, que está preso na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.

O promotor afirmou que as investigações continuam, já que há a suspeita de que o site seja financiado por terceiros. Segundo o promotor, a hipótese de políticos envolvidos no esquema de financiamento não está descartada.

G1- 28/01/2014

Dono de jornal preso é internado em hospital, na Grande BH

Homem foi detido por intimidar testemunhas com reportagens, diz MP.

Segundo Seds, ele foi levado para unidade com quadro de hipertensão.

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metro-p.4 28/01/2014

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Maria Clara Prates

Preso desde julho na Penitenciária Nelson Hungria, o ex-prefeito de Pi-rapora, no Norte de Minas, Warmillon Fonseca Braga (DEM) sofreu mais uma derrota na Justiça, que o tornou inelegí-vel com base na Lei Ficha Limpa. Uma decisão colegiada põe fim definitiva-mente às pretensões do político de se candidatar a uma cadeira na Assem-bleia Legislativa de Minas nas próxi-mas eleições. O Tribunal Regional Fe-deral da 1ª Região (TRF-1) negou, por unanimidade, o recurso contra sentença do juiz federal de Montes Claros, Ale-xey Süüsmann Pere, que o condenou a ressarcir aos cofres públicos quase R$ 100 mil, além de o tornar inelegível por cinco anos.

Nesse caso, Warmillon -- que co-leciona centenas de processos por im-probidade administrativa -- é acusado de desviar recursos de convênio da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para construção de banheiros, em 1998, quando ainda administrava Lagoa dos Patos, também na Região Norte. Em seu voto, a desembargadora relatora da 3ª Turma do TRF-1, Mônica Sifuentes, disse que documentos apresentados pelo Ministério Público confirmam “a prática de ato de improbidade por parte do apelante, que na qualidade de pre-feito do município de Lagoa dos Patos deixou de cumprir o Convênio 740/98, firmado com a Funasa, acarretando

prejuízo ao erário”. O político ganhou notoriedade também por ter se tornado um prefeito itinerante, administrando Lagoa dos Patos e Pirapora, durante 16 anos.

Para a juíza, está evidenciado ain-da que houve favorecimento à empresa responsável pela construção dos 121 banheiros na cidade. “Causa mais es-tranheza ainda o fato de que a empre-sa contratada diretamente para realizar a construção do objeto estipulado era uma empresa de fachada, que fornecia diversas notas ‘frias’ para vários muni-cípios, inclusive para Lagoa dos Patos, consoante se depreende da leitura do depoimento prestado na esfera admi-nistrativa pelo então responsável pela aludida empresa, Cláudio Soares Sil-va”, afirmou.

No seu voto, Mônica Sifuentes também considerou que Warmillon agiu com dolo. “No tocante à confi-guração do dolo, tenho que este restou devidamente comprovado, consideran-do que o próprio apelante tinha conhe-cimento da ausência dos tanques sépti-cos necessários para o funcionamento das unidades sanitárias, tendo mesmo assim prestado contas do convênio, in-formando falsamente que o objeto do contrato teria sido regularmente cum-prido da forma como previsto no plano de trabalho.”

O político foi preso durante a Ope-ração Violência Invisível, que

desarti-culou uma organização criminosa que desviava recursos públicos de mais de uma centena de cidades de Minas Ge-rais, Espírito Santo, São Paulo, Pará, Sergipe, Santa Catarina, Rio de Janei-ro, Pernambuco, Paraíba, Maranhão e Bahia. Segundo a Polícia Federal, o desvio do dinheiro ocorria por meio de fraudes em processos licitatórios desti-nados à aquisição de precatórios judi-ciais, de acordo com a Polícia Federal.

O que diz a Lei Ficha Limpa Art. 1º São inelegíveis:

I - para qualquer cargo: h) os deten-tores de cargo na administração públi-ca direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou políti-co, que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, para a elei-ção na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes; l) os que forem condenados à suspen-são dos direitos políticos, em decisuspen-são transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato dolo-so de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a con-denação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena;

ClippinG ConAmp – 28/01/2014

Um prefeito ficha-suja

TRF-1 nega recurso do ex-chefe do Executivo de Pirapora Warmillon Braga e põe fim

às suas pretensões de tentar uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições de outubro

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Aline Lourenço

No dia em que a Chacina de Unaí completa dez anos, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Si-nait) faz nesta terça, em Brasília, um ato público para pedir o julgamento dos envolvidos no crime. Dos nove acusados das mortes dos auditores Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares e Nelson José da Silva, e do motorista Ailton Pereira de Oliveira, apenas três foram condenados pela Justiça.

Já os irmãos e fazendeiros Antério e Noberto Mânica, apontados na denúncia como mandantes do crime, aguar-dam o julgamento em liberdade. Um dos envolvidos, Fran-cisco Elder Pinheiro, acusado de intermediar as relações en-tre os pistoleiros e os fazendeiros, morreu em janeiro do ano passado. Rogério Alan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e William Gomes de Miranda foram condenados no ano passado a 94, 76 e 56 anos de prisão.

Segundo as investigações, os auditores fiscais foram mortos após serem encontradas irregularidades na contra-tação de trabalhadores em fazendas da família Mânica em Unaí, no Noroeste de Minas – os proprietários receberiam multa de cerca de R$ 2 milhões. No dia 28 de janeiro de 2004, os auditores caíram em uma emboscada em uma estra-da de terra estra-da ciestra-dade (relembre o caso no quadro abaixo).

Atualmente, os réus aguardam o julgamento de um

pe-dido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Em setembro de 2013, o ministro Marco Aurélio Mello deci-diu, às vésperas do júri popular dos irmãos, que seria neces-sário primeiro julgar o pedido. Durante a análise, o magis-trado entendeu que o julgamento deveria ser transferido para Unaí em vez de Belo Horizonte. Já a ministra Rosa Weber votou contra. O desempate ficou nas mãos do ministro Dias Toffoli, que pediu vistas do caso, suspendendo o julgamen-to. Ontem, a assessoria do STF informou que não há um prazo para ele proferir o seu voto.

Para a presidente do Sinait, Rosa Campos Jorge, a lenti-dão no julgamento afeta o trabalho dos fiscais. “Os auditores sofrem pressões e correm diversos riscos. Há denúncias de servidores que chegam a uma inspeção, e os proprietários dizem: ‘Vocês se lembram de Unaí?’. Uma ameaça velada”, conta. A entidade, porém, não tem um levantamento do nú-mero de denúncias de ameaças recebidas pelos auditores.

A reportagem tentou entrar em contato com o advogado dos irmãos Mânica, mas não conseguiu localizá-lo até o fe-chamento desta edição.

Inspeções. Segundo o Ministério do Trabalho e Empre-go, foram realizadas no ano passado 38.071 fiscalizações em Minas Gerais, que resultaram na regularização de 49.273 trabalhadores e no afastamento de 663 crianças utilizadas como mão de obra.

o tempo online – 28/01/2014

Chacina faz dez anos sem julgamento de mandantes

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Mariana Oliveira Do G1, em Bra-sília

As investigações do Ministério Público Federal (MPF) sobre casos de trabalho escravo em quatro estados – Pará, Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo – representam quase metade de todas as apurações sobre o tema no país, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Nas 27 unidades da federação, es-tão em andamento 1.480 investigações do MPF sobre o crime de condição análoga à de escravidão, que prevê pu-nição de dois a oito anos de prisão e multa.

Juntos, os quatro estados têm 729 apurações em andamento, que repre-sentam 49,2% do total do país. O maior número de casos está no Pará (295 in-vestigações), seguido de Minas Gerais (174), Mato Grosso (135) e São Paulo.

Os dados serão divulgados nesta terça-feira (28) pela PGR em razão das celebrações do Dia Nacional de Com-bate ao Trabalho Escravo. O dia 28 de janeiro foi escolhido porque marca a Chacina de Unaí, como ficou conheci-do o assassinato, em 2004, de três audi-tores do trabalho e um motorista do Mi-nistério do Trabalho que investigavam trabalho escravo na cidade mineira.

Nesta terça, a Procuradoria-Geral lançará a Campanha de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil, na qual o Ministério Público pretende esclarecer à sociedade que ainda existe trabalho escravo no Brasil e as alternativas para a população denunciar o crime. A PGR também quer pedir a colaboração da Justiça para o encerramento dos pro-cessos judiciais e voltará a acompanhar as fiscalizações do Ministério do

Tra-balho sobre o tema.

Ainda segundo o estudo da PGR, além das investigações em andamento no âmbito do Ministério Público, desde 2010 foram instaurados 480 inquéritos policiais nos quais a Procuradoria da República atua. Entre 2010 e 2013, fo-ram abertas 469 ações penais, que são processos oriundos de denúncias do MP.

Apesar do elevado número de in-vestigações e dos inquéritos e ações penais abertos nos últimos anos, a PGR aponta que, desde 2010, ninguém co-meçou a cumprir pena no Brasil pelo crime de reduzir um trabalhador à con-dição análoga à escravidão.

Segundo a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge, que co-ordena a 2ª Câmara de Coco-ordenação e Revisão – responsável por questões criminais e controle da atividade po-licial –, a “morosidade do Judiciário” favorece a impunidade nos casos de trabalho escravo.

Raquel Dodge enfatizou que não há execução das penas porque os con-denados recorrem e os processos não chegam ao fim.

“Precisamos encurtar prazos pro-cessuais. É uma conduta inaceitável. Precisamos enfrentar punindo quem ainda pratica [o crime de trabalho es-cravo]. Tenho certeza que o Judiciário será sensível sobre a necessidade do encerramento dessas ações”, afirmou a subprocuradora.

Ela destacou que uma das questões que barrava a resolução de casos era o impasse sobre se a competência para julgar o tema era da Justiça estadual ou da Justiça Federal. O tema foi decidido em 2009 pelo Supremo Tribunal

Fede-ral, que entendeu que era competência federal. Desde então, apesar de resol-vido o impasse, as ações não transitam em julgado, ou seja, não chegam à fase em que não cabem mais recursos.

A subprocuradora lembrou o caso da Chacina de Unaí, na qual os acusa-dos ainda não foram julgaacusa-dos. “Espera-mos que esse julgamento ocorra e esta-mos confiantes na condenação porque as provas são fortes”, enfatizou.

Escravidão contemporânea

Segundo Raquel Dogde, os tipos de trabalho escravo são diferentes em cada unidade da federação.

Enquanto no Pará os trabalhadores explorados atuam em pecuária e no des-matamento de áreas, em Minas Gerais o problema se concentra na produção de grãos. No Mato Grosso, pecuária e agricultura também são os principais motivos.

A diferença está em São Paulo, destacou a procuradora, onde os casos de trabalho escravo estão na área de confecção e da construção civil. “Esta-mos nos deparando com novas práticas de trabalho forçado, mesmo em ativi-dades bem regulamentadas.”

A subprocuradora lembrou que uma das preocupações do Ministério Público é com o aliciamento de traba-lhadores em estados das regiões Norte e Nordeste, que são levados para o Su-deste e acabam sendo tratados em con-dições análogas à escravidão.

“Locais onde há casos de traba-lho escravo são também fornecedores de mão de obra vulnerável: interior do Piauí, Maranhão, Pará, Norte do To-cantins e Norte do Mato Grosso”, com-plementou Raquel Dogde.

G1- 28/01/2014

PA, MG, MT e SP lideram suspeitas

de trabalho escravo, diz Procuradoria

Entre 2010 e 2013, ninguém começou a cumprir pena no Brasil pelo crime.

Dados da PGR marcam Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

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Referências

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