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Escolas de Educação Básica, na Modalidade Educação Especial Parecer 07/14

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Academic year: 2021

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Anexo 7

Escolas de Educação Básica, na

Modalidade Educação Especial –

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Anexo 7

Encaminhamento Geral

1º Momento - manhã – 22 de fevereiro

Caros Professores e professoras!

Estamos iniciando um novo ano letivo e com ele, mais uma semana pedagógica, um tempo propício para:

“[...] parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar e escutar, parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a

atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar aos outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço”.

(Jorge Larrosa Bondía – 2002)

E é nessa sintonia que consideramos a importância de utilizarmos este precioso tempo para a reflexão da ação pedagógica desenvolvida nas E.E.B.M.E.E, buscando auxiliar o professor na difícil tarefa de ir além do cuidar, do brincar, do educar, passando pelo alfabetizar, proporcionando um processo de transformação do estudante em cidadão...

Por isso o tema proposto para este recomeçar é

A ESCOLA QUE TÍNHAMOS,

A ESCOLA QUE TEMOS E

A ESCOLA QUE QUEREMOS..

.

Semana Pedagógica

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A partir do pressuposto da escola que queremos, o pedagogo ou medidor deverá utilizar a imagem proposta para estimular uma análise e reflexão sobre a forma de atuação de todos os envolvidos no processo educacional de sua escola e de que forma poderão realizar um trabalho mais articulado, objetivando que seus estudantes tenham um melhor desenvolvimento e consequente aprendizagem.

Para começo de conversa!

Que escola tínhamos? E Que escola temos? Que escola queremos?

Imagem

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2º Momento - Tarde – 22 de fevereiro

Temos dialogado bastante por meio de web conferências, escolas interativas, formação em ação e semanas pedagógicas sobre o redesenho das E.E.B.M.E.E. a partir da reorganização proposta pelo Parecer 07/2014, sabemos que estas escolas sofreram mudanças ao longo do tempo, mas... Os questionamentos acima podem estar passando pelas cabeças de cada um e quer dizer que:

“O que passou não conta?

Indagarão as bocas desprovidas(...)” (Thiago de Mello_ a vida verdadeira)

Outras responderão:

“ Não deixa de valer nunca. O que passou ensina com sua garra e seu mel.” (Thiago de Mello_ a vida verdadeira)

Assim... para sabermos que escola queremos, consideramos importante situarmos o todo escolar na compreensão de que escola tínhamos, antes do Parecer 07/2014, para tal, propomos a leitura do artigo:

Anexo I - Texto: Escolas de Educação Básica, na Modalidade Educação Especial – A opção do Paraná.

3º Momento - Manhã – 23 de fevereiro

Filme – Charlie Chaplin - Tempos Modernos

É possível que o texto a seguir não retrate a sua escola, mas... É o retrato da maioria das escolas que temos...

O pedagogo poderá fazer um outro link entre esse filme e o texto a seguir:

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Anexo II - Quero uma escola retrógada - Rubem Alves

O pedagogo ou mediador deverá conduzir o debate descrito no roteiro.

4º Momento - Tarde – 23 de fevereiro

Então vamos refletir...

“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que- fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (...) Fala-se hoje, com insistência, no professor pesquisador. No meu entender o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. O de que se precisa é que, em sua formação permanente, o professor se perceba e se assuma, porque professor, como pesquisador. (FREIRE,1997, p. 32).”

Após a leitura da citação de Paulo Freire faz-se importante pensar juntos sobre o FAZER PEDAGÓGICO diante das seguintes indagações:

1. Como percebemos o fazer pedagógico no dia-a-dia? 2. Qual a visão dessa escola sobre a avaliação?

3. Como essa escola encara a questão metodológica? 4. Que profissionais temos, e queremos?

5. De que profissionais precisamos?

DEFINIÇÃO DE AÇÕES

1. Definir as prioridades da escola;

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AVALIAÇÃO DO PPP Permanente em todas as dimensões, buscando responder às perguntas:

1. Os desafios foram atendidos no PPP?

2. Que novos desafios existem ou estão surgindo? 3. O que precisa ser melhor definido?

4. As ações propostas foram desenvolvidas? 5. Quais seus efeitos?

... E para concluir esta análise de que escola queremos:

“Começamos a escola do futuro no presente, nas escolas que temos. Isto reclama de nós uma primeira atitude: a consideração da realidade, da situação das escolas que temos, e o confronto do que temos com o que

queremos e precisamos construir. “ (Terezinha Azevedo Rios – 2015)

5º Momento - Manhã – 24 de fevereiro

De acordo com o Parecer 07/2014 e considerando a oferta do ensino fundamental – anos iniciais, cuja finalidade é a alfabetização, a escola que queremos deve primar pela escolaridade. Desta forma, resgatamos neste trabalho a questão dos métodos de alfabetização, pois sabemos que muitos professores que atuam nesses espaços são oriundos das diferentes disciplinas do currículo, ou seja necessitam de subsídios para se tornarem alfabetizadores ou melhorarem sua prática.

Na primeira semana pedagógica do ano 2015 questionou-se sobre os métodos de alfabetização utilizados em cada unidade escolar, a maioria das escolas respondeu que se utiliza de métodos diversos, cujos gráficos constam no anexo para revisão.

Vamos lá? (leitura dos gráficos anexos)

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Falamos de diversos métodos, dos quais, alguns professores já nem se lembram mais, ficaram lá nos tempos da Universidade, por isso consideramos importante revisitá-los! Vamos ler os mapas conceituais!

Anexo IV – Mapa Conceitual sobre métodos de alfabetização – produzido pela equipe do DEE...

Então?! Você encontrou sua forma de trabalhar no mapa conceitual apresentado?

6º Momento - Tarde – 24 de fevereiro

Vamos a uma “História de silabação” (Marlene Carvalho, p 23_2005)

_ Uma professora recém-formada foi trabalhar numa escolinha rural, multisseriada, uma classe única de alunos analfabetos e alfabetizados. Um pouco insegura, cuidou primeiro dos que sabiam ler. Uma semana depois, um dos meninos que tinham sido deixados de lado, analfabeto aos doze anos, chegou-se a ela e perguntou:

_ Você não vai ensinar a ler?

_ Vou, sim, disse a professora, constrangida. Você não sabe ensinar a ler?

_ Sei, é claro! Eu sou professora, viu?

Não convencido, o menino abriu a cartilha na página da letra p e disse:

_ Está vendo aqui o desenho do pato? Você lê: pato. Depois conta a historinha do pato ou canta a musiquinha do pato. Depois lê assim: pa, pe, pi, po, pu (apontava as sílabas); depois lê aqui: ta,

te, ti, to, tu. Só isso, é fácil...

E aí? Você se lembrou de algum aluno seu? Você consegue imaginar a carinha deste aluno... Assim, é muito importante saber qual ou quais método(s) já foram

utilizados com os alunos com os quais você irá trabalhar!

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Anexo V - Trabalhando com textos na alfabetização - (Marlene Carvalho, 2005)

E aí professoras, o que vocês acharam dessa forma de trabalho? Adaptá-lo para o trabalho com os alunos das E.E.B.M.E.E. é possível?

“não é possível começar a aprender aquilo que se presume saber.” EPICTETO

Anexo VI - Atividade Avaliativa

Referências

ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. p. 36 – 39, São Paulo, SP: Papirus, 13ed. 2014.

BONDIA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Rev. Bras. Educ.,  Rio de Janeiro ,  n. 19, p. 20-28, abr.  2002 .   Disponível em <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1413-24782002000100003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em  09  dez.  2015.  dx.doi. org/10.1590/S1413-24782002000100003.

CARVALHO, Marlene. ALFABETIZAR E LETRAR – Um diálogo entre a teoria e a prática. P. 23, 49- 52. Ed. Vozes _ 2015

MELLO Thiago de. A Vida Verdadeira. Disponível em http://www.fisica.ufpb.br/~romero/port/ga_ tm.htm, acesso em 10 de dezembro de 2015

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, SP: Paz e Terra, 1996.

RIOS, Terezinha Azeredo, IDÉIAS 15, p. 73-77, FDE.

ZAMPRONI, E.C.B.; BATISTA, M.L.A.; LIMA, H. Escolas de Educação Básica, na Modalidade

Educação Especial – A opção do Paraná. Curitiba: Educere, 2015. Disponível em educere.bruc. com.br/anais/p1/trabalhos.html?tipo=&titulo=&edicao=&autor=Eliete+Cristina+Berti+Zamproni&area= , acesso em 09 de

dezembro de 2015.

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