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DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL E SUBDEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

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Academic year: 2021

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Defensoria Pública da União A DPU compreende órgãos

de administração superior:

Defensoria Público-Geral da União Subdefensoria Público-Geral da União Conselho Superior da DPU

Corregedoria-Geral da DPU de atuação:

Defensorias Públicas da União nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios Núcleos da DPU

de execução: os Defensores Públicos Federais nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios. DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL E SUBDEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

A DPU tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 anos, permitida uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal.

O DPGF será substituído, em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, pelo Subdefensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Categoria Especial da Carreira, escolhidos pelo Conselho Superior, para mandato de 2 anos. A União pode, segundo suas necessidades, ter mais de um Subdefensor Público-Geral Federal.

Atribuições do Defensor Publico-Geral, dentre outras: atuar no Supremo Tribunal Federal

dirigir a DPU, superintender e coordenar suas atividades e orientar-lhe a atuação representar a DPU judicial e extrajudicialmente

velar pelo cumprimento das finalidades da Instituição

integrar, como membro nato, e presidir o Conselho Superior da DPU

submeter ao Conselho Superior proposta de criação ou de alteração do Regimento Interno da Defensoria Pública-Geral da União

autorizar os afastamentos dos membros da DPU

estabelecer a lotação e a distribuição dos membros e dos servidores da DPU

dirimir conflitos de atribuições entre membros da DPU, com recurso para seu Conselho Superior

proferir decisões nas sindicâncias e processos administrativos disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da DPU

instaurar processo disciplinar contra membros e servidores da DPU, por recomendação de seu Conselho Superior

abrir concursos públicos para ingresso na carreira da DPU determinar correições extraordinárias

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convocar o Conselho Superior da DPU

designar membro da DPU para exercício de suas atribuições em órgão de atuação diverso do de sua lotação ou, em caráter excepcional, perante Juízos, Tribunais ou Ofícios diferentes dos estabelecidos para cada categoria

requisitar de qualquer autoridade pública e de seus agentes, certidões, exames, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e demais providências necessárias à atuação da Defensoria Pública

aplicar a pena da remoçaõ compulsória, aprovada pelo voto de dois terços do Conselho Superior da DPU, assegurada ampla defesa

delegar atribuições a autoridade que lhe seja subordinada, na forma da lei

requisitar força policial para assegurar a incolumidade física dos membros da DPU, quando estes se encontrarem ameaçados em razão do desempenho de suas atribuições institucionais

apresentar plano de atuação da DPU ao Conselho Superior. Compete ao Subdefensor Público-Geral Federal:

substituir e auxiliar o Defensor Público-Geral nos assuntos de interesse da Instituição desincumbir-se das tarefas e delegações que lhe forem determinadas pelo DPU. CONSELHO SUPERIOR

A sua inclui obrigatoriamente o Defensor Público-Geral Federal, o Subdefensor Público-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal como membros natos, e, em sua maioria, representantes estáveis da Carreira, 2 por categoria, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de todos integrantes da Carreira.

É presidido pelo Defensor Público-Geral, que, além do seu voto de membro, tem o de qualidade, exceto em matéria de remoção e promoção, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos.

As eleições são realizadas em conformidade com as instruções baixadas pelo Defensor Público-Geral, sendo os membros eleitos para mandato de dois anos, mediante voto nominal, direto e secreto.

São elegíveis os Defensores Públicos Federais que não estejam afastados da Carreira, para mandato de 2 anos, permitida 1 reeleição.

São suplentes dos membros eleitos os demais votados, em ordem decrescente. Qualquer membro, exceto os natos, pode desistir de sua participação no Conselho Superior, assumindo, imediatamente, o cargo, o respectivo suplente.

Compete ao Conselho Superior da DPU:

exercer o poder normativo no âmbito da Defensoria Pública da União

opinar, por solicitação do Defensor Público-Geral, sobre matéria pertinente à autonomia funcional e administrativa da DPU

elaborar lista tríplice destinada à promoção por merecimento

aprovar a lista de antiguidade dos membros da DPU e decidir sobre as reclamações a ela concernentes

recomendar ao Defensor Público-Geral a instauração de processo disciplinar contra membros e servidores da DPU

conhecer e julgar recurso contra decisão em processo administrativo disciplinar decidir sobre pedido de revisão de processo administrativo disciplinar

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decidir sobre a avaliação do estágio probatório dos membros da DPU, submetendo sua decisão à homologação do Defensor Público-Geral

decidir acerca da destituição do Corregedor-Geral, por voto de 2/3 de seus membros, assegurada ampla defesa

deliberar sobre a organização de concurso para ingresso na carreira e designar os representantes da DPU que integrarão a Comissão de Concurso

organizar os concursos para provimento dos cargos da Carreira de Defensor Público Federal e editar os respectivos regulamentos

recomendar correições extraordinárias

indicar os 6 nomes dos membros da classe mais elevada da Carreira para que o Presidente da República nomeie, dentre esses, o Subdefensor Público-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal da DPU

editar as normas regulamentando a eleição para Defensor Público-Geral Federal.

As decisões do Conselho Superior serão motivadas e publicadas, salvo as hipóteses legais de sigilo. CORREGEDORIA-GERAL

É órgão de fiscalização da atividade funcional e da conduta dos membros e dos servidores da DPU. É exercida pelo Corregedor-Geral, indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da carreira pelo Conselho Superior e nomeado pelo Presidente da República para mandato de 2 anos, podendo ser destituído, antes do término do mandato, por proposta do Defensor Público-Geral, pelo voto de dois terços dos membros do Conselho Superior, assegurada ampla defesa.

À Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União compete: realizar correições e inspeções funcionais

sugerir ao Defensor Público-Geral o afastamento de Defensor Público que esteja sendo submetido a correição, sindicância ou processo administrativo disciplinar, quando cabível

propor, fundamentadamente, ao Conselho Superior a suspensão do estágio probatório de membros da DPU receber e processar as representações contra os membros da DPU, encaminhando-as, com parecer, ao Conselho Superior

apresentar ao Defensor Público-Geral, em janeiro de cada ano, relatório das atividades desenvolvidas no ano anterior

propor a instauração de processo disciplinar contra membros da DPU e seus servidores acompanhar o estágio probatório dos membros da DPU

propor a exoneração de membros da DPU que não cumprirem as condições do estágio probatório. NOS ESTADOS, NO DISTRITO FEDERAL E NOS TERRITÓRIOS

A DPU atuará nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, junto às Justiças Federal, do Trabalho, Eleitoral, Militar, Tribunais Superiores e instâncias administrativas da União.

Deverá firmar convênios com as Defensorias Públicas dos Estados e do Distrito Federal, para que estas, em seu nome, atuem junto aos órgãos de primeiro e segundo graus de jurisdição referidos no caput, no desempenho das funções que lhe foram cometidas.

Não havendo na unidade federada Defensoria Pública constituída, é autorizado o convênio com a entidade pública que desempenhar essa função, até que seja criado o órgão próprio.

A prestação de assistência judiciária pelos órgãos próprios da DPU ocorre, preferencialmente, perante o STF e os Tribunais superiores.

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Os órgãos de atuação da DPU em cada Estado, no Distrito Federal e nos Territórios são dirigidos por Defensor Público-Chefe, designado pelo Defensor Publico-Geral, dentre os integrantes da carreira.

Ao Defensor Publico-Chefe, sem prejuízo de suas funções institucionais, compete, especialmente:

coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência

sugerir ao Defensor Publico-Geral providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência

deferir ao membro da DPU sob sua coordenação direitos e vantagens legalmente autorizados, por expressa delegação de competência do Defensor Publico-Geral

solicitar providências correlacionais ao Defensor Publico-Geral, em sua área de competência

remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência.

A organização da DPU deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos.

NÚCLEOS NOS ESTADOS, NO DISTRITO FEDERAL E NOS TERRITÓRIOS

A DPU nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios pode atuar por meio de Núcleos dirigidos por Defensor Público-Chefe.

DEFENSORES PÚBLICOS FEDERAIS

Incumbe-lhes o desempenho das funções de orientação, postulação e defesa dos direitos e interesses dos necessitados, cabendo-lhes, especialmente:

atender às partes e aos interessados

postular a concessão de gratuidade de justiça para os necessitados tentar a conciliação das partes, antes de promover a ação cabível

acompanhar e comparecer aos atos processuais e impulsionar os processos

interpor recurso para qualquer grau de jurisdição e promover revisão criminal, quando cabível

sustentar, oralmente ou por memorial, os recursos interpostos e as razões apresentadas por intermédio da DPU

defender os acusados em processo disciplinar

participar, com direito de voz e voto, do Conselho Penitenciário

certificar a autenticidade de cópias de documentos necessários à instrução de processo administrativo ou judicial, à vista da apresentação dos originais

atuar nos estabelecimentos penais sob a administração da União, visando ao atendimento jurídico permanente dos presos e sentenciados, competindo à administração do sistema penitenciário federal reservar instalações seguras e adequadas aos seus trabalhos, franquear acesso a todas as dependências do estabelecimento independentemente de prévio agendamento, fornecer apoio administrativo, prestar todas as informações solicitadas, assegurar o acesso à documentação dos presos e internos, aos quais não poderá, sob fundamento algum, negar o direito de entrevista com os membros da DPU.

CARREIRA

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Defensor Público Federal de 2ª Categoria (inicial) – atua junto aos Juízos Federais, aos Juízos do Trabalho, às Juntas e aos Juízes Eleitorais, aos Juízes Militares, às Auditorias Militares, ao Tribunal Marítimo e às instâncias administrativas.

Defensor Público Federal de 1ª Categoria (intermediária) – atua nos Tribunais Regionais Federais, nas Turmas dos Juizados Especiais Federais, nos Tribunais Regionais do Trabalho e nos Tribunais Regionais Eleitorais. Defensor Público Federal de Categoria Especial (final) – atua no Superior Tribunal de Justiça, no Tribunal Superior do Trabalho, no Tribunal Superior Eleitoral, no Superior Tribunal Militar e na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais.

O ingresso na Carreira ocorre mediante aprovação prévia em concurso público, de âmbito nacional, de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, no cargo inicial de Defensor Público Federal de 2ª Categoria.

Do regulamento do concurso devem constar os programas das disciplinas sobre as quais versarão as provas e outras disposições pertinentes à sua organização e realização. O edital de abertura de inscrições no concurso deve indicar, obrigatoriamente, o número de cargos vagos na categoria inicial da carreira. O concurso de ingresso realiza-se, obrigatoriamente, quando o número de vagas exceder a 1/5 dos cargos iniciais da carreira e, facultativamente, quando o exigir o interesse da administração.

O candidato, no momento da inscrição, deve possuir registro na OAB, ressalvada a situação dos proibidos de obtê-la, e comprovar, no mínimo, 2 anos de prática forense, devendo indicar sua opção por uma das unidades da federação onde houver vaga. Considera-se como atividade jurídica o exercício da advocacia, o cumprimento de estágio de Direito reconhecido por lei e o desempenho de cargo, emprego ou função, de nível superior, de atividades eminentemente jurídicas.

Os candidatos proibidos de inscrição na OAB comprovarão o registro até a posse no cargo de Defensor Público.

Aos aprovados no concurso deverá ser ministrado curso oficial de preparação à Carreira, objetivando o treinamento específico para o desempenho das funções técnico-jurídicas e noções de outras disciplinas necessárias à consecução dos princípios institucionais da Defensoria Pública. O concurso será realizado perante bancas examinadoras constituídas pelo Conselho Superior.

O candidato aprovado ao concurso público para ingresso na carreira será nomeado pelo Presidente da República para cargo inicial da carreira, respeitada a ordem de classificação e o número de vagas existentes. Os Defensores Públicos Federais serão lotados e distribuídos pelo Defensor Público-Geral Federal, assegurado aos nomeados para os cargos iniciais o direito de escolha do órgão de atuação, desde que vago e obedecida a ordem de classificação no concurso.

A promoção consiste no acesso imediato dos membros efetivos da Defensoria Pública da União de uma categoria para outra da carreira.

Não há falar em direito automático à promoção após o surgimento de vaga. REsp 1367115 As promoções obedecem aos critérios de antiguidade e merecimento alternadamente.

A antiguidade é apurada na categoria e determinada pelo tempo de efetivo exercício na mesma.

A promoção por merecimento depende de lista tríplice para cada vaga, organizada pelo Conselho Superior, em sessão secreta, com ocupantes da lista de antiguidade, em seu primeiro terço.

Os membros da Defensoria Pública somente podem ser promovidos após 2 anos de efetivo exercício na categoria, dispensado o interstício se não houver quem preencha tal requisito ou se quem o preencher recusar a promoção.

As promoções são efetivadas por ato do Defensor Público-Geral Federal.

É facultada a recusa de promoção, sem prejuízo do critério para o preenchimento da vaga recusada.

O Conselho Superior deve fixar os critérios de ordem objetiva para a aferição de merecimento dos membros da instituição, considerandose, entre outros, a eficiência e a presteza demonstradas no desempenho da

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função e a aprovação em cursos de aperfeiçoamento, de natureza jurídica, promovidos pela instituição, ou por estabelecimentos de ensino superior oficialmente reconhecidos. Os cursos de aperfeiçoamento compreendem necessariamente, as seguintes atividades:

apresentação de trabalho escrito sobre assunto de relevância jurídica defesa oral do trabalho que tenha sido aceito por banca examinadora.

Não pode concorrer à promoção por merecimento quem tenha sofrido penalidade de advertência ou suspensão, no período de um ano imediatamente anterior à ocorrência da vaga, em caso de advertência, ou de 2 anos, em caso de suspensão. Salvo esta hipótese, é obrigatória a promoção do Defensor Público que figurar por 3 vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.

Os membros da DPU são inamovíveis, salvo se apenados com remoção compulsória.

A remoção será feita a pedido ou por permuta, sempre entre membros da mesma categoria da carreira.

A remoção compulsória somente será aplicada com prévio parecer do Conselho Superior, assegurada ampla defesa em processo administrativo disciplinar.

A remoção a pedido depende mediante requerimento ao Defensor Publico-Geral, nos 15 dias seguintes à publicação, no Diário Oficial, do aviso de existência de vaga. Findo o prazo e havendo mais de um candidato à remoção, será removido o mais antigo na categoria e, ocorrendo empate, sucessivamente, o mais antigo na carreira, no serviço público da União, no serviço público em geral, o mais idoso e o mais bem classificado no concurso para ingresso na Defensoria Pública. A remoção precederá o preenchimento da vaga por promoção. Quando por permuta, a remoção deve ser concedida mediante requerimento do interessado, atendida a conveniência do serviço e observada a ordem de antiguidade na Carreira.

DIREITOS, GARANTIAS E PRERROGATIVAS

Segundo a LC 80/1994, caberia à lei fixar a remuneração dos cargos da carreira observando o disposto no art. 135 da Constituição Federal. Ocorre que o art. 135 foi alterado pela EC 19/1998, não havendo mais a disciplina de tal matéria. A Lei 13.412/2016 dispôs sobre a remuneração dos cargos de Natureza Especial de Defensor Público-Geral Federal e de Subdefensor Público-Geral Federal e sobre o subsídio dos membros da Defensoria Pública da União.

Os membros da DPU têm os direitos assegurados pela Lei 8.112/1990 e na LC 80/1994. As férias dos membros da DPU são concedidas pelas chefias a que estiverem subordinados.

O afastamento para estudo ou missão no interesse da DPU será autorizado pelo Defensor Publico-Geral e somente será concedido após o estágio probatório e pelo prazo máximo de 2 anos. Quando o interesse público o exigir, o afastamento poderá ser interrompido a juízo do Defensor Publico-Geral.

É assegurado o direito de afastamento para exercício de mandato em entidade de classe de âmbito nacional, de maior representatividade, sem prejuízo dos vencimentos, vantagens ou qualquer direito inerente ao cargo. O afastamento será concedido ao presidente da entidade de classe e terá duração igual à do mandato, devendo ser prorrogado no caso de reeleição. O afastamento para exercício de mandato será contado como tempo de serviço para todos os efeitos legais.

São garantias dos membros da DPU a independência funcional no desempenho de suas atribuições, a inamovibilidade, a irredutibilidade de vencimentos e a estabilidade.

São prerrogativas dos membros da DPU:

sentar-se no mesmo plano do Ministério Público

receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos

CPC, art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. § 1° O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, § 1°. § 2° A requerimento

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da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação que somente por ela possa ser realizada ou prestada. § 3° O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública. § 4° Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública.

Deve ser contado em dobro o prazo para o cumprimento voluntário de sentença no caso de réu assistido pela Defensoria Pública. REsp 1.261.856. Informativo 594

A intimação pessoal da Defensoria Pública quanto à data de julgamento de habeas corpus só é necessária se houver pedido expresso para a realização de sustentação oral - STF, HC 134.904, Informativo 839

A não observância da intimação pessoal da Defensoria Pública – prerrogativa para o efetivo exercício de sua missão institucional – deve ser impugnada, imediatamente, na primeira oportunidade processual, sob pena de preclusão - STF, HC 133476, Informativo 830

Apelo defensivo considerado intempestivo ao fundamento de suficiência da intimação pessoal da Defensoria Pública em plenário. A Defensoria Pública deve ser intimada pessoalmente de todos os atos do processo, sob pena de nulidade, a teor do art. 370, § 4º, do Código de Processo Penal, do art. 5º, § 5º, da Lei 1.060/1950 e do art. 44, I, da Lei Complementar 80/1994. Homenagem ao princípio constitucional da ampla defesa. (STF, HC 126663)

A Defensoria Pública, ao tomar ciência de que o processo será julgado em data determinada ou nas sessões subsequentes, não pode alegar cerceamento de defesa ou nulidade de julgamento quando a audiência ocorrer no dia seguinte ao que tiver sido intimada (STF, HC 126081, Informativo 796)

A intimação da Defensoria Pública, a despeito da presença do defensor na audiência de leitura da sentença condenatória, aperfeiçoa-se com sua intimação pessoal, mediante a remessa dos autos. A intimação pessoal, para todos os atos do processo e com a remessa dos autos, constitui prerrogativa da Defensoria Pública, conforme estabelecido no art. 370, § 4º, do CPP; art. 5º, § 5º, da Lei 1.060/1950; e art. 44, I, da LC 80/1994; sua não observância acarreta nulidade processual (STF, HC 125270, Informativo 791)

Exigir a intimação pessoal do devedor na hipótese do art. 475-J do CPC, mesmo que apenas nas hipóteses em que ele estiver representado por defensor público, é propiciar um retrocesso, impedindo que sejam atingidos os escopos de celeridade e efetividade pretendidos com a Lei 11.232/2005. O ato jurídico que desencadeará a fluência do prazo de 15 dias, segundo o atual entendimento do STJ, não é o trânsito em julgado da sentença, mas a intimação do devedor para pagamento que, na hipótese, ocorreu na vigência da Lei n. 11.232/2005. Se a intimação para pagamento ocorreu na vigência da lei nova, é ela que deve ser aplicada, com a consequente incidência da multa do art. 475-J, sem que isso represente prejuízo ao executado ou qualquer ofensa ao ato jurídico perfeito, no caso, à sentença transitada em julgado. (REsp 1.032.436-SP, Informativo 480)

É prerrogativa da Defensoria Pública a intimação pessoal dos seus membros de todos os atos e termos do processo. A presença do defensor público na audiência de instrução e julgamento na qual foi proferida a sentença não retira o ônus da sua intimação pessoal que somente se concretiza com a entrega dos autos com abertura de vistas, em homenagem ao princípio constitucional da ampla defesa. (REsp 1.190.865, Informativo 491)

É pacífico o entendimento de que a ausência de intimação pessoal do defensor público ou dativo acerca da data aprazada para o julgamento do apelo é causa de nulidade absoluta, por cerceamento de defesa, a teor do disposto no art. 370 do CPP e na Lei 1.060/1950. Entretanto, a intimação pessoal a que se refere o art. 370 do CPP somente é exigível quando se tratar de defensor público ou dativo. (HC 187.757, Informativo 498)

Não havendo pedido de sustentação oral da Defensoria Pública, a falta de intimação para a sessão de julgamento não suprime o direito da defesa do Recorrente de comparecer para efetivar essa sustentação. (RHC 116173)

Não se comprova nos autos a presença de constrangimento ilegal a ferir direito do Paciente nem ilegalidade ou abuso de poder a ensejar a concessão da ordem de habeas corpus pedida, pois a Defensoria Pública estadual foi pessoal e devidamente intimada da sessão na qual o recurso de apelação interposto pela defesa do Paciente foi julgado. (HC 103282)

A intimação do Defensor Público se aperfeiçoa com a chegada dos autos e recebimento na instituição. Precedentes. (RHC 116061, Informativo 703)

Habeas corpus provido para reconhecer nulidade processual em face da não intimação da Defensoria Pública do local de cumprimento de carta precatória. O juízo deprecado nomeara defensora dativa para acompanhar audiência de inquirição da vítima. Na origem, o acusado fora assistido por defensor público, o qual não poderia

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deslocar-se para outro estado e prestar assistência ao réu, tendo em conta a existência, no juízo deprecado, de Defensoria Pública estadual estruturada. Embora a jurisprudência do STF estivesse consolidada no sentido da prescindibilidade da intimação da defesa para audiência a ocorrer no juízo deprecado – necessária apenas a ciência da expedição da carta precatória –, a questão posta nos autos mereceria ressalva em respeito àquela instituição. (STF, RHC 106394, Informativo 686)

A jurisprudência da Corte é pacífica no sentido de a Defensoria Pública dever ser intimada, pessoalmente, dos atos processuais (STF, HC 111532, Informativo 674)

Há nos autos a notícia de convênio firmado entre a Defensoria Pública do Estado de São Paulo e o Instituto de Defesa do Direito de Defesa – IDDD, de modo que o defensor dativo fazia claramente as vezes da Defensoria Pública. Cabia à Defensoria comunicar, nos autos, se o referido defensor exerceria a defesa exclusiva, para que ela (Defensoria) fosse excluída das intimações judiciais. (RHC 119388)

O Defensor Público foi pessoalmente intimado da data provável de julgamento da apelação. Possibilidade de julgamento do recurso em qualquer sessão seguinte à inicialmente fixada, independentemente de nova intimação, tendo em vista que o processo não foi retirado da pauta de julgamentos. (HC 101486)

Viabilidade de intimação por meio de entrega de mandado no protocolo da Instituição. (Rcl 17200) Validade da intimação por mandado se aceita pelo Defensor (AgRg no AREsp 206991)

Imperiosidade da intimação pessoal (HC 288531 e 195864) Invalidade da intimação por mensagem eletrônica (HC 288517)

Julgamento em Tribunal três meses após a intimação de adiamento ((HC 151.276)

Preclusão da oportunidade de suscitar a nulidade pela ausência da intimação (AgRg no REsp 800549)

É tempestivo o recurso especial interposto pelo Ministério Público em prazo superior ao estabelecido na norma processual quando existir dúvida quanto à data precisa do recebimento do processo pelo ora recorrente. Isso porque, no caso de dúvida quanto ao dia da efetiva ciência por parte do representante do Parquet, com fins à demarcação do termo a quo para a contagem do prazo recursal, conclui-se em favor da parte recorrente. O mesmo procedimento se dá quando o recurso é interposto pela Defensoria Pública, pois entidade representada não pode ser prejudicada pela ausência de indicação nos autos quanto ao dia do efetivo recebimento do processo. REsp 1480881

A Defensoria Pública tem prazo em dobro para a interposição de agravo regimental. ARE 884023

Assentou o STF, no HC 83.255-5, o entendimento, privilegiando o princípio da igualdade ou da paridade de armas, de fixar o dies a quo da contagem dos prazos, seja em face da Defensoria Pública ou do Ministério Público, no dia útil seguinte à data da entrada dos autos no órgão público ao qual é dada a vista. Embora a interposição do recurso tenha ocorrido alguns dias após o referido julgamento do STF, não o fora antes da publicação do respectivo acórdão, menos ainda do seu trânsito em julgado. Desse modo, é inviável exigir do defensor público a interposição do recurso dentro do trintídio cuja contagem não teria início na data da sua intimação pessoal, intimação cuja leitura, à época, era a da aposição do seu visto nos autos, atribuindo-se-lhe o severo ônus da preclusão temporal por estar em sintonia com a jurisprudência das cortes superiores. STJ, Ag 656.360-RJ, Informativo 466

A contagem dos prazos para a interposição de recursos pelo MP ou pela Defensoria Pública começa a fluir da data do recebimento dos autos com vista no respectivo órgão, e não da ciência pelo seu membro no processo. REsp 1.278.239-RJ, Informativo 507

Não configura ilegalidade a determinação do Juiz-Presidente do Tribunal do Júri que estabeleça a proibição de retirada dos autos por qualquer das partes, inclusive no caso de réu assistido pela Defensoria Pública, nos cinco dias que antecedam a realização da sessão de julgamento. STJ, RMS 41.624-RJ, Informativo 524

não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral

ser recolhido a prisão especial ou a sala especial de Estado-Maior, com direito a privacidade e, após sentença condenatória transitada em julgado, ser recolhido em dependência separada, no estabelecimento em que tiver de ser cumprida a pena

usar vestes talares e as insígnias privativas da Defensoria Pública

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comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando esses se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento

examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos

manifestar-se em autos administrativos ou judiciais por meio de cota

requisitar de autoridade pública e de seus agentes exames, certidões, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e providências necessárias ao exercício de suas atribuições

representar a parte, em feito administrativo ou judicial, independentemente de mandato, ressalvados os casos para os quais a lei exija poderes especiais

Quando a Defensoria Pública atuar como representante do assistente de acusação, é dispensável a juntada de procuração com poderes especiais. Isso porque o defensor público deve juntar procuração judicial somente nas hipóteses em que a lei exigir poderes especiais (arts. 44, XI, 89, XI, e 128, XI, da LC 80/1994). STJ, HC 293.979, Informativo 555

deixar de patrocinar ação, quando ela for manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, comunicando o fato ao Defensor Publico-Geral, com as razões de seu proceder

ter o mesmo tratamento reservado aos magistrados e demais titulares dos cargos das funções essenciais à justiça

ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente

Quando, no curso de investigação policial, houver indício de prática de infração penal por membro da DPU, a autoridade policial, civil ou militar, comunicará, imediatamente, o fato ao Defensor Publico-Geral, que designará membro da Defensoria Pública para acompanhar a apuração.

DEVERES

Residir na localidade onde exercem suas funções,

desempenhar, com zelo e presteza, os serviços a seu cargo,

representar ao Defensor Publico-Geral sobre as irregularidades de que tiver ciência, em razão do cargo, prestar informações aos órgãos de administração superior da DPU, quando solicitadas,

atender ao expediente forense e participar dos atos judiciais, quando for obrigatória a sua presença declarar-se suspeito ou impedido, nos termos da lei, e

interpor os recursos cabíveis para qualquer instância ou Tribunal e promover revisão criminal, sempre que encontrar fundamentos na lei, jurisprudência ou prova dos autos, remetendo cópia à Corregedoria-Geral. PROIBIÇÕES

Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros da DPU é vedado: exercer a advocacia fora das atribuições institucionais

requerer, advogar, ou praticar em Juízo ou fora dele, atos que de qualquer forma colidam com as funções inerentes ao seu cargo, ou com os preceitos éticos de sua profissão

receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais, em razão de suas atribuições;

Segundo noção clássica do direito das obrigações, ocorre confusão quando uma mesma pessoa reúne as qualidades de credor e devedor. Em tal hipótese, por incompatibilidade lógica e expressa previsão legal extingue-se a obrigação. Com baextingue-se nessa premissa, a jurisprudência desta Corte tem asextingue-sentado o entendimento de que

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não são devidos honorários advocatícios à Defensoria Pública quando atua contra a pessoa jurídica de direito público da qual é parte integrante. A contrario sensu, reconhece-se o direito ao recebimento dos honorários advocatícios se a atuação se dá em face de ente federativo diverso, como, por exemplo, quando a Defensoria Pública Estadual atua contra Município. REsp 1108013

1. "Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença" (Súmula 421/STJ). 2. Também não são devidos honorários advocatícios à Defensoria Pública quando ela atua contra pessoa jurídica de direito público que integra a mesma Fazenda Pública. REsp 1199715

O Distrito Federal não pode ser condenado ao pagamento de honorários sucumbenciais em favor da Defensoria Pública do DF - TJDFT, Acórdão 946280, 20150110656067APC, Informativo 330

Não são devidos honorários advocatícios à Defensoria Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença (Súmula 421/STJ), porque representaria mera transferência de receitas entre entidades mantidas pela mesma Fazenda Pública. Na espécie, a DPU e a Fundação Universidade de Brasília pertencem à mesma Fazenda Pública Federal, ou seja, à União - TRF1, Ap 0041802-12.2011.4.01.3400, Informativo 352

Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença (Súmula STJ 421)

Condenação da União ao pagamento de honorários advocatícios à DPU. Afastamento pela confusão. (STF, Rcl 20397 AgR)

O defensor público não faz jus ao recebimento de honorários pelo exercício da curatela especial, por estar no exercício das suas funções institucionais, para o que já é remunerado mediante o subsídio em parcela única. (REsp 1.201.674-SP, Informativo 499)

Não são devidos honorários à Defensoria Pública no exercício da curadoria especial, uma vez que essa função faz parte de suas atribuições institucionais. (REsp 1.203.312-SP, Informativo 469)

Legitimidade da Defensoria Pública Estadual para postular honorários advocatícios, quando atua na qualidade de curador especial em execução proposta por ente municipal. (AgRg no REsp 1088703)

Não são devidos honorários advocatícios à Defensoria Pública quando ela atua contra pessoa jurídica de direito público que integra a mesma Fazenda Pública. (REsp 1.102.459-RJ, Informativo 498)

Os honorários advocatícios não são devidos àDefensoria Públicaquando ela atua contra apessoa jurídica de direito público à qual pertença. (REsp 1108013)

Legitimidade da Defensoria Pública Estadual para postular honorários advocatícios, quando atua na qualidade de curador especial em execução proposta por ente municipal. (AgRg no REsp 1088703)

exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista exercer atividade políticopartidária, enquanto atuar junto à justiça eleitoral.

IMPEDIMENTOS

Ao membro da DPU é defeso exercer suas funções em processo ou procedimento: em que seja parte ou, de qualquer forma, interessado

em que haja atuado como representante da parte, perito, Juiz, membro do Ministério Público, Autoridade Policial, Escrivão de Polícia, Auxiliar de Justiça ou prestado depoimento como testemunha

em que for interessado cônjuge ou companheiro, parente consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral, até o 3° grau

no qual haja postulado como advogado de cônjuge ou companheiro, parente consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral, até o 3° grau

em cônjuge ou companheiro, parente consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral, até o 3° grau funcione ou haja funcionado como Magistrado, membro do Ministério Público, Autoridade Policial, Escrivão de Polícia ou Auxiliar de Justiça

em que houver dado à parte contrária parecer verbal ou escrito sobre o objeto da demanda em outras hipóteses previstas em lei.

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Os membros da DPU não podem participar de comissão, banca de concurso, ou qualquer decisão, quando o julgamento ou votação disser respeito a seu cônjuge ou companheiro, ou parente consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

A atividade funcional dos membros da DPU está sujeita a:

CPC, art. 187. O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.

correição ordinária, realizada anualmente pelo Corregedor-Geral e por seus auxiliares, para verificar a regularidade e eficiência dos serviços

correição extraordinária, realizada pelo Corregedor-Geral e por seus auxiliares, de ofício ou por determinação do Defensor Publico-Geral

Cabe ao Corregedor-Geral, concluída a correição, apresentar ao Defensor Publico-Geral relatório dos fatos apurados e das providências a serem adotadas. Qualquer pessoa pode representar ao Corregedor-Geral sobre os abusos, erros ou omissões dos membros da DPU.

Constituem infrações disciplinares, além de outras definidas em lei complementar, a violação dos deveres funcionais e vedações contidas na LC 80 e a prática de crime contra a Administração Pública ou ato de improbidade administrativa.

Os membros da DPU são passíveis das seguintes sanções:

advertência – será aplicada por escrito nos casos de violação dos deveres e das proibições funcionais, quando o fato não justificar a imposição de pena mais grave

suspensão por até 90 dias – será aplicada em caso de reincidência em falta punida com advertência ou quando a infração dos deveres ou das proibições funcionais, pela sua gravidade, justificar a sua imposição remoção compulsória – será aplicada sempre que a falta praticada, pela sua gravidade e repercussão, tornar incompatível a permanência do faltoso no órgão de atuação de sua lotação

demissão – será aplicada nas hipóteses previstas em lei e no caso de reincidência em falta punida com suspensão ou remoção compulsória

cassação da aposentadoria.

As penas de demissão e cassação da aposentadoria serão aplicadas pelo Presidente da República e as demais pelo Defensor Publico-Geral, garantida sempre a ampla defesa, sendo obrigatório o inquérito administrativo nos casos de aplicação de remoção compulsória, suspensão, demissão e cassação da aposentadoria.

Prescrevem em 2 anos, a contar da data em que foram cometidas, as faltas puníveis com advertência, suspensão e remoção compulsória, aplicando-se, quanto às demais, os prazos previstos em lei.

A qualquer tempo pode ser requerida revisão do processo disciplinar, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de provar, a inocência do apenado ou de justificar a imposição de pena mais branda. Poderá requerer a instauração de processo revisional o próprio interessado ou, se falecido ou interdito, o seu cônjuge ou companheiro, ascendente, descendente ou irmão. Se for procedente a revisão, será tornado sem efeito o ato punitivo ou aplicada a penalidade adequada restabelecendose os direitos atingidos pela punição, na sua plenitude.

Referências

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