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Trabalhos para Discussão. Análise do Comportamento dos Bancos Brasileiros Pré e Pós-Crise Subprime

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Academic year: 2021

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Trabalhos para Discussão

334

ISSN 1519-1028

Osmani Teixeira de Carvalho Guillén, José Valentim Machado Vicente e

Claudio Oliveira de Moraes

Análise do Comportamento dos Bancos Brasileiros

Pré e Pós-Crise Subprime

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ISSN 1519-1028 CGC 00.038.166/0001-05

(3)

Trabalhos para Discussão

Editado pelo Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep) – E-mail: workingpaper@bcb.gov.br

Editor: Benjamin Miranda Tabak – E-mail: benjamin.tabak@bcb.gov.br Assistente Editorial: Jane Sofia Moita – E-mail: jane.sofia@bcb.gov.br

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Todos os Trabalhos para Discussão do Banco Central do Brasil são avaliados em processo de double blind referee.

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As opiniões expressas neste trabalho são exclusivamente do(s) autor(es) e não refletem, necessariamente, a visão do Banco Central do Brasil.

Ainda que este artigo represente trabalho preliminar, citação da fonte é requerida mesmo quando reproduzido parcialmente.

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Análise do Comportamento dos Bancos

Brasileiros Pré e Pós-Crise Subprime

Osmani Teixeira de Carvalho Guillén

1

José Valentim Machado Vicente

2

Claudio Oliveira de Moraes

3

Resumo

Este Trabalho para Discussão não deve ser citado como representando as opiniões do Banco Central do Brasil. As opiniões expressas neste trabalho são exclusivamente do(s) autor(es) e não

refletem, necessariamente, a visão do Banco Central do Brasil.

Neste artigo estuda-se o comportamento das captações e aplicações dos bancos brasileiros antes e após a crise subprime. A distribuição tanto da captação como da aplicação apresentam mudanças entre esses dois períodos. Adicionalmente, implementa-se um modelo de vetores autoregressivos com o objetivo de construir as funções resposta ao impulso e decomposição de variância. Os resultados mostram que antes da crise as previsões das variâncias das captações e das aplicações eram independentes. Porém, após a crise, nota-se que a variância da aplicação é influenciada pela captação para horizontes maiores que três meses.

Palavras chave: Captação, Crédito, Bancos. Código JEL: G2, E4.

1

Banco Central do Brasil. Departamento de Estudos e Pesquisas. E-mail: osmani.guillen@bcb.gov.br 2

Banco Central do Brasil. Departamento de Estudos e Pesquisas. E-mail: jose.valentim@bcb.gov.br 3

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1. Introdução

Conforme assinala Santos (2000), um dos mais importantes papéis dos bancos na economia consiste na intermediação financeira entre os agentes econômicos superavitários (aplicadores de recursos) e os agentes econômicos deficitários (demandantes de crédito). Porém, Bryant (1980) e Diamond e Dybvig (1983) destacam que os bancos são também provedores de liquidez. Portanto, eles precisam administrar a dinâmica das captações e das aplicações de modo a evitar excesso ou escassez de recursos monetários. Nesse contexto, procura-se identificar a dinâmica e conexões de aplicações e captações de recursos dos bancos brasileiros. Mais especificamente, analisaremos o comportamento dos bancos brasileiros no gerenciamento das captações e das aplicações em um período de normalidade do mercado e em um período de crise.

De acordo como Comitê de Supervisão Bancária da Basileia (Basel Committee

on Banking Supervision, 2008), a liquidez é a capacidade de um banco para financiar aumentos dos ativos e cumprir obrigações, sem incorrer em perdas inaceitáveis. Evidentemente, tal capacidade depende da habilidade da instituição financeira em administrar suas captações e aplicações nos mais diversos cenários da economia. Embora uma série de trabalhos na literatura estudem as implicações de problemas de liquidez (veja, por exemplo, Shin, 2008, Allen, Babus e Carletti, 2009, e Van Den End e Tabbae, 2009), poucos analisam os aspectos do inter-relacionamento dinâmico das captações e das aplicações. O objetivo deste trabalho é preencher, ao menos parcialmente, essa deficiência.

Mais especificamente, a partir de uma base de dados consolidada de captações e aplicações dos bancos brasileiros, e depósitos compulsórios sobre depósitos a prazo total, é feito estudo da evolução dessas séries. Primeiramente, as propriedades estatísticas e econométricas das séries são examinadas. Em seguida, considera-se a dinâmica conjunta das captações e das aplicações. Nessa etapa, a resposta ao impulso e a decomposição de variância são as ferramentas de análise empregadas.

Em outra perspectiva, Adrian e Shin (2009) e Acharya, Shin e Yorulmazer (2011), entre outros, mostram que em períodos turbulentos a gestão da liquidez atinge um ponto crítico. Já Borio (2009) aponta que a crise de 2008 revelou a necessidade de revisão dos procedimentos de gestão de liquidez. Dessa forma, a amostra é subdividida em dois subperíodos. O primeiro se estende de junho de 2000 até fevereiro de 2008 (período de relativa calmaria nos mercados internacionais). O segundo engloba dados de

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março de 2008 até janeiro de 2012, ou seja, após a deflagração da crise do subprime4. A comparação das dinâmicas captação/aplicações nesses dois períodos permite investigar se houve, de fato, mudança no comportamento bancário doméstico com a crise de 2008. Embora Goodhart (2008) considere que liquidez e solvência sejam indissociáveis, no mercado brasileiro, não observamos quebras bancárias com a crise subprime, apenas um forte enxugamento da liquidez. Sendo de fato uma crise de liquidez, é válido avaliar separadamente a dinâmica das captações/aplicações nesses dois períodos.

Em relação às características da distribuição (assimetria e curtose), os dados mostram uma mudança mais significativa da captação que da aplicação entre os dois períodos. A resposta ao impulso para ambas as séries revelou poucas diferenças antes e após a crise do subprime. A decomposição de variância aponta que antes da crise as variâncias das captações e das aplicações (créditos) são independentes. Porém, após março de 2008, a variância da aplicação sofre influência da captação.

Analisando os resultados por uma ótica financeira, notamos que antes da crise os bancos foram capazes de aumentar a concessão de crédito sem depender do crescimento dos depósitos. Isso indica que eles dispunham de fontes alternativas de recursos e admitiam reduzir sua liquidez. Após a crise, essa situação mudou. Nessa fase, o aumento da intermediação passa a depender da ampliação da captação, gerando uma concorrência pelos recursos disponíveis.

O restante deste artigo está organizado da seguinte forma. A Seção 2 apresenta o detalhamento da base de dados. Na Seção 3 fazemos uma análise estatística das séries de captações e aplicações dos bancos brasileiros. Na Seção 4, estudamos a dinâmica conjunta dessas duas séries. A última seção oferece uma conclusão do presente estudo.

2. Base de Dados

Foram analisados dados diários de concessão de crédito e de captação livres, via depósito a prazo, no período de 1º de junho de 2000 a 30 de junho de 2012, do mercado bancário brasileiro. Esses dados foram extraídos das séries temporais publicadas no site do Banco Central do Brasil. Para evitar problemas de ruídos em dados de alta

4

Apesar de em 2009 ter ocorrido uma recuperação dos mercados financeiros, muitos economistas consideram que a crise subprime faz parte de uma crise maior que se propagará por mais alguns anos. Veja, por exemplo, as opiniões de Paul Krugman (disponível em <http://www.nytimes.com/2008/07/18/opinion/18krugman.html>) e de Nouriel Roubini (disponível em <http://nourielroubini.blogspot.com/2011/08/roubini-probability-of-double-dip.html>).

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frequência, trabalha-se com a média mensal dos dados diários. Além dessas duas séries, usamos o compulsório sobre depósitos a prazo total como variável de controle, cuja amostra inclui observações de setembro de 2001 até junho de 2012.

A série de concessões de crédito (aplicações) analisada foi consolidada a partir de todas as modalidades de operações de crédito com recursos livres. Nas operações de crédito com recursos livres não existe nenhum direcionamento prévio. Sendo assim, elas representam a livre decisão de concessão dos bancos, nas condições, prazos e produtos desejados.

A opção por utilizar apenas recursos livres significa que não será analisado o comportamento das séries de crédito de recursos direcionados, a saber, operações de repasse do BNDES, crédito habitacional, crédito rural e as operações de fomento. O motivo é que todo crédito direcionado possui algum tipo de vinculação normativa com a captação, a exemplo da relação normativa entre poupança e crédito habitacional. Vale ainda salientar que da série de concessões das operações de crédito com recursos livres foram excluídas as concessões de crédito voltadas para o comércio exterior,5 uma vez que tais operações possuem vinculação com a captação em moeda estrangeira.

Em relação às captações livres, foram excluídos os depósitos a vista. A razão para tal exclusão repousa no fato de que esses depósitos não fazem parte do esforço comercial dos bancos. Os depósitos a vista representariam uma decisão dos clientes. Basicamente, esses depósitos servem para sanar as obrigações imediatas dos correntistas.

A série de compulsório sobre depósitos a prazo total é formada pela soma dos recolhimentos obrigatórios de instituições financeiras sobre depósitos a prazo em espécie (não remunerados e remunerados) e em títulos.

A Figura 1 apresenta a evolução temporal dessas séries mensais (em logaritmos) no período de estudo. Nota-se que, em 2008 ocorreu um salto positivo na série de captação. Essa quebra estrutural pode ser explicada pela instituição pelo Banco Central do Brasil do recolhimento compulsório do DI das Sociedades de Arrendamento Mercantil - SAMs (Circular n° 3.375, de 31 de janeiro de 2008), cujo efeito foi a diminuição da arbitragem regulatória existente até esse momento. Os bancos que captavam depósitos a prazo por meio das SAMs voltaram a captar via depósito a prazo tradicional.

5

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Com o intuito de analisar o gerenciamento da liquidez dos bancos em momentos de calmaria e de crise no mercado financeiro, a amostra foi subdividida em duas. O marco divisório é a quebra do banco Bear Stearns em março de 2008. Assim, a primeira subamostra compreende dados de junho de 2000 até fevereiro de 2008. Denominamos esse período de calmaria ou pré-crise. A segunda subamostra, chamada de período turbulento ou de crise, se estende de março de 2008 até junho de 2012. Na definição desse segundo período, optou-se por considerar que os efeitos da crise iniciada em 2008 ainda são sentidos em 2012. A base para essa hipótese não é perfeitamente sólida, mas nos parece razoável em vista da opinião de alguns economistas especialistas em crise.6 Assim, decidiu-se considerar todo o período após março de 2008 como sendo de crise ou de turbulência. Por outro lado, foram realizadas algumas modificações na definição temporal dos dois subperíodos e não encontramos mudanças qualitativas nos resultados.

Ainda com relação à Figura 1, interessante observar que, na parte da amostra correspondente ao período pré-crise, a diferença entre aplicação (livre) e captação (livre) é positiva. Essa diferença gerada por eventual arbitragem regulatória, existente até aquele momento, foi anulada com a edição da Circular n° 3.375/2008.

6

Veja, por exemplo, em <http://nourielroubini.blogspot.com/2011/08/roubini-probability-of-double-dip.html> e <http://www.nytimes.com/2008/07/18/opinion/18krugman.html>. 9.0 9.5 10.0 10.5 11.0 11.5 12.0 13.5 14.0 14.5 15.0 15.5 16.0 16.5 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Logaritmo do Compulsório sobre depósitos a prazo total Logaritmo das Concessões de Crédito Logaritmo da Captação Livre (Depósitos a prazo)

(L o g (C o m p u ls ó ri o a p ra zo )) (L o g (C ré d ito ) e L o g (D ep ó si to s) )

Figura 1 - Evolução temporal das séries em estudo

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3. Análise das propriedades estatísticas das séries de aplicações e captações

Nesta seção, apresentamos um exame das propriedades temporais das séries de aplicações e captações. Todas as séries são tomadas em logaritmos. As Tabelas 1 e 2 apresentam as estatísticas descritivas das aplicações, das captações e do compulsório sobre depósitos a prazo total, nos períodos de calmaria e de turbulência.

Da análise dessas tabelas, fica claro que existem diferenças entre as séries nos dois subperíodos.

As aplicações apresentaram assimetria positiva (cauda longa à direita) no período pré-crise e negativa (cauda longa à esquerda) no período turbulento, indicando uma possível retração no crédito. As captações são simétricas para o período pré-crise, apresentando assimetria positiva para o período turbulento, o que indicaria uma mudança no critério de aplicação dos bancos. O desvio padrão das captações foi maior que o desvio padrão das aplicações no período de calmaria. Porém essa relação se inverte no período de crise. As séries de captação e de aplicação são platicúrticas em ambos os períodos. O compulsório tem assimetria negativa. Essa série é leptocúrtica para o período de calmaria e platicúrtica para o período turbulento. Em geral aceitamos a hipótese de normalidade, se excluímos o compulsório no período de calmaria. Uma

Captação Aplicação Compulsório

M é dia 15.16 14.27 10.12 M e dia na 15.13 14.24 10.14 M á xim o 15.73 15.00 10.46 M ínim o 14.54 13.82 9.44 De s vio pa drã o 0.31 0.27 0.27 As s im e tria 0.01 0.34 -1.31 C urto s e 1.80 2.47 4.11 J a rque -B e ra 0.06 0.24 0.00 ADF -10.83 -6.47 -2.71 KP S S 0.103 0.043 0.125 Obs e va ç õ e s 93 93 78

6 / As linhas ADF e KPSS ap res ent am as es t atí s t icas d o s res p ect ivo s t es t es d e es t acio narid ad e. A hip ó t es e nula d o t es te ADF é a exis t ência d e raí zes unit árias (valo r crí tico a 5% é -3 ,4 6 ), enq uant o q ue o KPSS tem hip ó tes e nula d e es tacio naried ad e (valo r crí t ico a 5% é 0 ,14 6 ).

Tabe la 1 - Estatísticas de scritivas - Pe ríodo de calmaria.

1/ Es ta tab ela ap res ent a as es t at í s ticas d as C ap t acõ es , Ap licacõ es (Créd it o ) e d ep ó s it o s co mp uls ó rio s no p erí o d o d e junho d e 2 0 0 0 at é fevereiro d e 2 0 0 8 (p erío d o p ré-cris e o u d e calmaria).

2 / Os d ad o s es tão em lo g aritmo s .

3 / A as s imet ria d a d is t rib uicão no rmal é zero . As s imetria p o s it iva s ig nifica q ue a d is t rib uição t em uma caud a lo ng a à d ireita e neg at iva imp lica q ue a d is t rib uição t em caud a lo ng a à es q uerd a. 4 / A curt o s e d a no rmal é 3 . Se a curt o s e é maio r q ue 3 , a d is t rib uição t em um p ico (lep t o cúrtica); s e e meno r q ue 3 , a d is trib uição é p lana (p laticúrtica).

5/ A linha J arq ue-B era co nt ém o p -valo r d o t es t e d e no rmalid ad e d e J arq ue-B era. A hip ó t es e nula d es s e tes t e é d is t rib uição no rmal.

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possível explicação para esse comportamento pode ser originado pela sua utilização como variável de política por parte da autoridade monetária. Para investigar a presença de raízes unitárias, realizamos os testes ADF (Augmented Dickey-Fuller) e KPSS (Kwiatkowski-Phillips-Schmidt-Shin)7. Os resultados mostram que tanto a captação como a aplicação não apresentam tendências estocásticas,8 ou, dito de outra maneira, essas séries são estacionárias em torno de uma tendência determinística. Ao analisarmos a série de depósitos compulsórios, notamos que o teste ADF não rejeita a hipótese nula de raiz unitária, enquanto o teste KPSS não rejeita a hipótese nula de estacionariedade. Como esta série tem diversas quebras, optamos, neste trabalho, por considerar os depósitos compulsórios como estacionários em torno de uma tendência determinística.

4. Dinâmica das aplicações e das captações

Na seção anterior, apresentou-se uma investigação das propriedades estatísticas das séries de captações, de aplicações e do compulsório nos períodos de calmaria e

7

Veja Said e Dickey (1984) e Kwiatkowski e outros (1992). 8

Embora, como fica claro a partir do exame da Figura 1, ambas as séries apresentam uma tendência determinística.

Captação Aplicação Compulsório

M é dia 15.83 15.85 10.91 M e dia na 15.82 15.84 11.02 M á xim o 16.06 16.34 11.81 M ínim o 15.61 15.22 9.60 De s vio pa drã o 0.12 0.25 0.68 As s im e tria 0.17 -0.43 -0.17 C urto s e 1.91 2.55 1.57 J a rque -B e ra 0.24 0.36 0.10 ADF -5.09 -4.42 -2.23 KP S S 0.124 0.078 0.142 Obs e va ç õ e s 52 52 52

6 / As linhas ADF e KPSS ap res ent am as es t atí s t icas d o s res p ect ivo s t es t es d e es t acio narid ad e. A hip ó t es e nula d o t es te ADF é a exis t ência d e raí zes unit árias (valo r crí tico a 5% é -3 ,4 6 ), enq uant o q ue o KPSS tem hip ó tes e nula d e es tacio naried ad e (valo r crí t ico a 5% é 0 ,14 6 ).

Tabe la 2 - Estatísticas de scritivas - Pe ríodo turbule nto.

1/ Es ta tab ela ap res ent a as es t at í s ticas d as C ap t acõ es , Ap licacõ es (Créd it o ) e d ep ó s it o s co mp uls ó rio s no p erí o d o d e março d e 2 0 0 8 at é junho d e 2 0 12 (p erí o d o p ó s -cris e o u d e t urb ulência).

2 / Os d ad o s es tão em lo g aritmo s .

3 / A as s imet ria d a d is t rib uicão no rmal é zero . As s imetria p o s it iva s ig nifica q ue a d is t rib uição t em uma caud a lo ng a à d ireita e neg at iva imp lica q ue a d is t rib uição t em caud a lo ng a à es q uerd a. 4 / A curt o s e d a no rmal é 3 . Se a curt o s e é maio r q ue 3 , a d is t rib uição t em um p ico (lep t o cúrtica); s e e meno r q ue 3 , a d is trib uição é p lana (p laticúrtica).

5/ A linha J arq ue-B era co nt ém o p -valo r d o t es t e d e no rmalid ad e d e J arq ue-B era. A hip ó t es e nula d es s e tes t e é d is t rib uição no rmal.

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turbulento. Nesta seção, será estudado o inter-relacionamento dinâmico dessas séries. Para tal, o seguinte vetor autorregressivo trivariado foi implementado:

= + . + ∑   , (4.1)

onde Xt = [DCt Ct At]’, DCt é o depósito compulsório, Ct é a captação e At é a aplicação.

O termo B.t é incluído para captar a tendência determinística observada nas séries. O resíduo é um vetor do R3, εi ~ (0,∑), com ∑ ∈ R3x3.

4.1. Escolha de defasagens dos VARs

O número de defasagens (l) foi escolhido pelos métodos usuais recomendados na literatura de vetores autorregressivos. A Tabela 3 resume os critérios de seleção de modelos para até oito defasagens no período de calmaria. Escolhemos um VAR de ordem um (l = 1) para o período de calmaria.

A Tabela 4 exibe os critérios de seleção de modelos para até oito defasagens no período de crise. Como há divergência entre os critérios de seleção da ordem do VAR para o período de nervosismo, optamos pelo número de defasagens indicado pelo critério de informação de Hannan-Quinn (l = 3), como sugerido em Athanasopoulos et al. (2011). Essa diferença do período de calmaria e de nervosismo nos critérios de seleção da ordem do VAR pode ser mais um indicativo de mudança das relações entre as variáveis em estudo. Lag AIC SC HQ 0 -6.44 -6.25 -6.37 1 - 7 .5 0 * - 7 .0 2 * - 7 .3 1* 2 -7.40 -6.63 -7.10 3 -7.27 -6.21 -6.85 4 -7.21 -5.86 -6.67 5 -7.16 -5.52 -6.51 6 -7.27 -5.34 -6.50 7 -7.18 -4.96 -6.29 8 -7.17 -4.67 -6.18

Tabe la 3 - C rité rios de se le ção da orde m do VAR (pe ríodo de calmaria)

1/ * ind ica a d efas ag em es co lhid a p elo mo d elo

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4.2. Função resposta ao impulso

A partir dos VARs escolhidos na seção anterior calculamos a função resposta ao impulso. Essa função mede os efeitos sobre valores (esperados) futuros de uma variável de choques em um dado ponto do tempo. A escolha apropriada do vetor de choques hipotéticos é crucial para as propriedades da função impulso-resposta.

A metodologia tradicional, sugerida por Sims (1980), é a de aplicar a decomposição de Cholesky na matriz de variância-covariância dos resíduos, ∑, para resolver o problema que ronda a escolha dos choques. A partir desse ponto, podem-se calcular as funções impulso-resposta ortogonalizadas. Como já é conhecido na literatura, essas funções impulso-resposta ortogonalizadas variam com a ordenação das variáveis.

Neste artigo, optamos por usar a função impulso-resposta generalizada sugerida por Pesaran e Shin (1998). Nessa metodologia escrevemos o VAR da equação (4.1) como uma representação média móvel infinita. A partir dessa representação, podemos aplicar um choque em um elemento qualquer, por exemplo o j-ésimo, e integrar os efeitos de outros choques usando a distribuição histórica dos erros.

As Figuras 2 e 3 ilustram a função resposta ao impulso generalizada de um desvio padrão nos períodos antes e após a crise, respectivamente.

Lag AIC SC HQ 0 -3.08 -2.85 -2.99 1 -5.31 - 4 .7 4 * -5.09 2 -5.41 -4.51 -5.07 3 - 5 .8 8 * -4.64 - 5 .4 0 * 4 -5.84 -4.26 -5.24 5 -5.72 -3.81 -4.99 6 -5.67 -3.42 -4.81 7 -5.84 -3.25 -4.85 8 -5.79 -2.87 -4.67

Tabe la 4 - C rité rios de se le ção da orde m do VAR (pe ríodo de crise )

1/ * ind ica a d efas ag em es co lhid a p elo mo d elo

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Observe que em linhas gerais, as respostas aos choques têm comportamento semelhante no período de calmaria e de turbulência. Por exemplo, um choque positivo na captação, provoca um aumento de captação que se prorroga de quatro a sete meses. Nos dois períodos, a resposta da captação ao crédito foi mais intensa do que a resposta do crédito à captação. Esse resultado é interessante. Primeiramente, um choque no crédito, como um crescimento nos empréstimos, faz com que os bancos aumentem o esforço comercial no sentido de influenciar os depositantes com uma reação no mesmo sentido. Por outro lado, quando há um choque nos depósitos, os bancos pouco reagem na ponta das aplicações, o que representaria um resultado contraintuitivo.9 Em suma, há uma dinâmica no sentido crédito para captação, mas a recíproca não é verdadeira. Por fim, a reação da aplicação a choques na própria aplicação tem efeito de curto prazo e positivo. O compulsório tem efeitos pequenos com o sinal esperado antes da crise e não tem efeitos no período turbulento, enquanto os efeitos sobre depósitos podem ser desconsiderados porque não esperamos que esse efeito exista.

9

Interessante notar que, no período turbulento, a captação reage negativamente à aplicação em um horizonte de quatro meses.

- .04 - .02 .0 0 .0 2 .0 4 .0 6 .0 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Com pulsório) a log(Com pulsório)

- .0 4 - .0 2 .0 0 .0 2 .0 4 .0 6 .0 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Compulsório) a log(Crédito)

- .0 4 - .0 2 .0 0 .0 2 .0 4 .0 6 .0 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Com pulsório) a log(Depósitos)

- .04 - .02 .0 0 .0 2 .0 4 .0 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Crédito) a log(Com pulsório)

- .0 4 - .0 2 .0 0 .0 2 .0 4 .0 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Crédito) a log(Crédito)

- .0 4 - .0 2 .0 0 .0 2 .0 4 .0 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Crédito) a log(Depósitos)

- .05 .0 0 .0 5 .1 0 .1 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Depósitos) a log(Com pulsório)

- .0 5 .0 0 .0 5 .1 0 .1 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Depósitos) a log(Crédito)

- .0 5 .0 0 .0 5 .1 0 .1 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Depósitos) a log(Depósitos)

Figura 2 - Funções resposta ao impulso generalizadas (antes da crise).

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4.3. Decomposição de variância

Enquanto a função resposta ao impulso exibe o efeito do choque em uma variável endógena sobre as outras variáveis endógenas, a decomposição de variância separa a variação de cada variável endógena nas contribuições dos diversos choques das variáveis que compõem o VAR. Então, a decomposição de variância informa sobre a importância relativa de cada inovação aleatória que afeta as variáveis no VAR.

As Tabelas 5 e 6 apresentam as decomposições de variâncias para as séries de compulsório, captação e aplicação em ambos os períodos. Podemos observar que no período antes da crise, as variáveis crédito e captação não são influenciadas uma pela outra, e a contribuição do compulsório é baixa e constante.

- .2 - .1 .0 .1 .2 .3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Com pulsório) a log(Com pulsório)

- .2 - .1 .0 .1 .2 .3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Compulsório) a log(Crédito)

- .2 - .1 .0 .1 .2 .3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Com pulsório) a log(Depósitos)

- .04 - .02 .0 0 .0 2 .0 4 .0 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Crédito) a log(Com pulsório)

- .0 4 - .0 2 .0 0 .0 2 .0 4 .0 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Crédito) a log(Crédito)

- .0 4 - .0 2 .0 0 .0 2 .0 4 .0 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Crédito) a log(Depósitos)

- .04 .0 0 .0 4 .0 8 .1 2 .1 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Depósitos) a log(Com pulsório)

- .0 4 .0 0 .0 4 .0 8 .1 2 .1 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Depósitos) a log(Crédito)

- .0 4 .0 0 .0 4 .0 8 .1 2 .1 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Resposta de log(Depósitos) a log(Depósitos)

Figura 3 - Funções resposta ao impulso generalizadas (após a crise).

(15)

Por outro lado, no período pós-crise, a variância da captação é afetada pelo crédito e pelo compulsório. A variância do crédito depende da captação em horizontes superiores a dois meses e não é afetada pelo compulsório. Portanto, enquanto antes da crise os bancos tinham autonomia para operar crédito, após a crise o crescimento do crédito passa a ser explicado pelo comportamento dos depósitos, denotando mudança quanto à dinâmica da liquidez.

Horizonte

(meses) Compulsório Crédito Captação Compulsório Crédito Captação Compulsório Crédito Captação 1 100.00 0.00 0.00 3.96 96.04 0.00 3.57 1.04 95.39 2 97.78 2.22 0.00 4.02 95.20 0.78 3.21 0.94 95.85 3 95.88 4.10 0.02 4.16 94.67 1.17 3.42 0.96 95.61 4 94.58 5.37 0.05 4.29 94.41 1.30 3.77 1.02 95.21 5 93.73 6.19 0.08 4.41 94.26 1.33 4.10 1.07 94.83 6 93.16 6.73 0.10 4.51 94.16 1.33 4.36 1.11 94.52 7 92.78 7.10 0.12 4.59 94.08 1.34 4.57 1.14 94.29 8 92.51 7.35 0.14 4.64 94.02 1.34 4.72 1.17 94.11 9 92.32 7.53 0.15 4.69 93.98 1.33 4.84 1.18 93.98 10 92.19 7.66 0.16 4.72 93.94 1.33 4.93 1.20 93.88 11 92.09 7.75 0.16 4.75 93.92 1.33 4.99 1.21 93.80 12 92.02 7.82 0.16 4.77 93.90 1.33 5.04 1.21 93.74

Tabe la 5 - De composição de variância (%) - Pe ríodo de calmaria.

Compulsório Crédito Captação

A d eco mp o s ição d e variância s ep ara a variação na variável end ó g ena no s co mp o nent es d o s cho q ues d o VAR . Es t a d eco mp o s ição fo rnece uma med id a d a imp o rt ância relat iva d e cad a ino vação aleat ó ria s o b re as variáveis q ue co mp õ em o VAR .

Horizonte

(meses) Compulsório Crédito Captação Compulsório Crédito Captação Compulsório Crédito Captação 1 100.00 0.00 0.00 3.13 96.87 0.00 2.35 4.64 93.01 2 96.74 1.34 1.92 18.96 80.87 0.16 3.54 5.00 91.46 3 90.56 3.77 5.67 18.08 79.98 1.94 7.11 4.59 88.30 4 87.77 5.12 7.11 23.46 66.41 10.14 6.54 19.30 74.15 5 85.49 6.83 7.68 29.32 61.07 9.61 7.27 20.45 72.28 6 82.61 9.07 8.32 34.24 56.74 9.02 7.41 20.34 72.25 7 80.08 11.06 8.87 36.42 54.08 9.50 7.36 20.78 71.86 8 78.39 12.32 9.28 39.90 51.08 9.02 7.53 20.76 71.71 9 77.36 13.11 9.52 42.07 49.24 8.69 7.94 20.57 71.49 10 76.93 13.51 9.56 43.28 48.28 8.45 8.16 21.36 70.48 11 76.88 13.68 9.44 43.86 47.71 8.44 8.75 21.25 69.99 12 77.05 13.67 9.28 43.99 47.42 8.58 9.13 21.12 69.74

Tabe la 6 - De composição de variância (%) - Pe ríodo de crise .

Compulsório Crédito Captação

A d eco mp o s ição d e variância s ep ara a variação na variável end ó g ena no s co mp o nent es d o s cho q ues d o VAR . Es t a d eco mp o s ição fo rnece uma med id a d a imp o rt ância relat iva d e cad a ino vação aleat ó ria s o b re as variáveis q ue co mp õ em o VAR .

(16)

5. Conclusão

Neste trabalho estudou-se o comportamento dos bancos brasileiros na atividade de gerenciamento da liquidez via análise das séries agregadas de compulsório, captação e aplicação. Nossa amostra é composta de dados mensais de junho de 2000 a junho de 2012. Os testes ADF e KPSS indicam que as séries em estudo são estacionárias em torno de uma tendência determinística, ou seja, rejeitamos que essas séries sejam passeios aleatórios. Foram investigados dois períodos distintos, antes e após a crise do

subprime de 2008. O marco divisório para essas duas subamostras é a quebra do banco Bear Stearns em março de 2008.

As funções resposta ao impulso generalizadas têm comportamento semelhante no período de calmaria e turbulento. Um choque positivo na captação provoca aumento de captação que se extende por um período de quatro a sete meses. Nos dois períodos a resposta da captação ao crédito foi mais intensa do que a resposta do crédito à captação. Esse resultado é interessante porque choques no crédito fazem com que os bancos aumentem o esforço no sentido de influenciar os depositantes com reação no mesmo sentido. Por outro lado, quando há choque nos depósitos, os bancos pouco reagem na ponta das aplicações, o que representa um resultado contraintuitivo que poderá ser explorado em estudos futuros. Em suma, há uma dinâmica no sentido crédito para captação, mas a recíproca não é verdadeira. Por fim, a reação da aplicação a choques na própria aplicação tem efeito de curto prazo e positivo. O compulsório tem efeitos pequenos com o sinal esperado antes da crise e não tem efeitos no período turbulento.

A decomposição de variância mostrou que antes da crise, as previsões de variância das variáveis crédito e captação não são influenciadas uma pela outra e a contribuição do compulsório é baixa e constante. Por outro lado, no período pós-crise, a variância da captação é afetada pelo crédito e pelo compulsório. A variância do crédito depende da captação em horizontes superiores a dois meses e não é afetada pelo compulsório.

Portanto podemos inferir que, enquanto antes da crise os bancos tinham autonomia para operar o crédito (empréstimos), após a crise o crescimento do crédito passa a ser explicado pelo comportamento dos depósitos, denotando possível mudança quanto à dinâmica da liquidez.

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