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O POSICIONAMENTO POLÍTICO E IDEOLÓGICO DE VEJA E ISTO É PRESENTE NA EDIÇÃO DAS NOTÍCIAS SOBRE POLÍTICA

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O POSICIONAMENTO POLÍTICO E IDEOLÓGICO DE VEJA E ISTO

É PRESENTE NA EDIÇÃO DAS NOTÍCIAS SOBRE POLÍTICA

Autor(es): Ivan Martínez Vargas de SOUZA¹

Mônica Franchi CARNIELLO²

¹Universidade de Taubaté / Bacharelado em Jornalismo / Taubaté – SP/ ivanmvs@gmail.com

²Professora Doutora da Universidade de Taubaté / Taubaté – SP/ Departamento de Comunicação Social/ monicafc@bol.com.br

Palavras-chave do trabalho: opinião pública, matérias políticas, mídia impressa.

Resumo:

Na edição de notícias políticas, a mídia impressa costuma imprimir seu posicionamento político e ideológico, influenciando na opinião de seus interlocutores e em suas tomadas de decisões, principalmente em período de pleitos. Esta pesquisa tem como objetivo verificar esse posicionamento nas revistas Veja e Istoé e qual a sua influência na opinião pública durante o processo eleitoral de 2006, analisando para isso matérias políticas publicadas nesses meios de comunicação no período de abril a outubro de 2006 e observando os resultados de pesquisas de opinião pública e intenção de voto divulgadas no mesmo período pelo Instituto Datafolha. Foi identificado que a maioria das notícias foi de caráter hostil ao governo, influenciando na formação de opinião, e consequentemente no voto das classes média e alta, que constituem a parte da população com maior grau de instrução, que votou nos candidatos oposicionistas. Porém, na parte da população com menor grau de instrução, a classe baixa, que não constitui o público alvo das revistas, verificou-se que o governo e o presidente Lula, candidato a reeleição, gozavam de maior aprovação.

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Introdução

Esta pesquisa visa analisar o posicionamento político presente nas mídias impressas Veja e

Istoé presente nas notícias sobre o assunto, de modo a verificar de que modo a ideologia

dos veículos influencia a opinião da sociedade, contribuindo dessa forma para o estudo da complexa relação que se estabelece entre mídia e poder.

Referencial teórico

Os meios de comunicação de massa podem, através de suas posições políticas e ideológicas, influenciar na formação de opinião da sociedade, e, consequentemente em seu voto. O objetivo central da pesquisa é analisar o posicionamento político e ideológico na edição de notícias políticas nas revistas Veja e Istoé e verificar como isso influencia a opinião pública. Para ROSSI, “é inegável que ela [a imprensa] desempenha, claramente, um papel chave para ganhar as mentes e corações dos segmentos sociais que, no Brasil ao menos, formam o que se chama de opinião pública, ou seja, a classe média”(1980, p.9 e 10).

Os posicionamentos frente às posturas tomadas pelo governo ou frente a determinado candidato na eleição ocorre com freqüência, pois a objetividade é difícil de ser atingida: “entre o fato e a versão que dele publica qualquer veículo de informação de massa há a mediação de um jornalista [...] que carrega consigo toda uma formação pessoal, eventualmente opiniões muito firmes a respeito do próprio fato que está testemunhando”, (ROSSI, 1980). Por outro lado, muitas vezes os meios de comunicação de massa emitem sua opinião de forma indireta:

“Valendo-se de certas técnicas e artifícios para promover a difusão de notícias com base no pressuposto capitalista, os meios de comunicação apresentam à população uma lista de assuntos que devem ser discutidos, ou ao menos que se deve ter opinião.” (apud SAMPAIO, p.2)

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Uma das formas de se privilegiar um candidato é dar mais espaço a ele. No caso da imprensa escrita medido através da quantidade e da importância das matérias em que seu nome aparece, no caso da televisão e do rádio é medido através do tempo dado ao candidato. Um candidato que recebe mais exposição que outro, provavelmente será mais lembrado, e pode se utilizar disso para se eleger com maior facilidade.(SAMPAIO, p.2) Além do espaço, a valência das matérias, ou seja, o fato de as matérias serem elogiosas, críticas ou neutras, também é um fator de emissão de opinião.

No pleito presidencial de 1989, por exemplo, foi exibida pelo Jornal Nacional uma edição do último debate presidencial entre Collor e Lula. Na edição foi dado 2mins e 22s a Lula e 3mins e 34s a Collor. Para CONTI, “dar 1min12 a mais para Collor foi uma maneira clara de privilegiá-lo”(1999).

Nesse contexto, as pesquisas de opinião pública podem vir a ser divulgadas amplamente ou não, dependendo de os seus resultados serem ou não compatíveis com os interesses das mídias. “As sondagens somente ganham lugar de destaque no mundo político, quando esta importância é reconhecida também pelos meios, espaço que rapidamente transforma as sondagens em armas políticas.” (BROTAS, p. 6).

Para CALLADO, as revistas semanais de informação sempre publicaram matérias interpretativas, pois demanda mais tempo em sua elaboração e relata os acontecimentos e seus desdobramentos e cita o exemplo da revista Veja, que desde a sua fundação é opinativa e mantém esse estilo até mesmo em notícias simples. (2002, p. 49 e 50)

É possível afirmar que as mídias impressas, especialmente as revistas, influenciam mais diretamente a opinião do que a televisão, uma vez que são mídias mais analíticas, que proporcionam um aprofundamento de problemas e apresentam a notícia expondo os fatos dela mais detalhadamente. Para HENRIQUE, as revistas de informação semanal constituem um forte elemento de formação da opinião pública, principalmente no interior dos estados, onde apesar do principal meio de obtenção da informação ser é a televisão, as pessoas lêem

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à revista semanal de informação para conferir se as informações que ouviram no telejornal, atribuindo dessa forma grande credibilidade às revistas. (2002, p.160)

Materiais e Métodos

Para a realização desta pesquisa convencionou-se utilizar como amostra as duas revistas semanais de maior tiragem e credibilidade no país: são as revistas Veja e Istoé. Analisou-se, por meio de pesquisa bibliográfica, as matérias que foram publicadas no período de abril a outubro de 2006, ou seja, nos seis meses anteriores a realização das eleições presidenciais. O objetivo era verificar os elementos que caracterizam emissão de opinião sobre os candidatos à presidência nas matérias políticas, nas charges, nos editoriais além de frases e matérias curtas presentes nas publicações.

Escolheu-se Veja e Istoé por serem as revistas de circulação nacional de maior tiragem credibilidade e tradição no Brasil, e por isso, têm maior possibilidade de influenciar a opinião da sociedade.

A revista Istoé, publicação da Editora Três, de Domingo Alzugaray, tem 30 anos de existência e uma tiragem de cerca de 500 mil exemplares semanais. Já ganhou diversos prêmios jornalísticos, como o prêmio Esso, Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo e Prêmio Fiat Allis de Jornalismo Econômico. (Fonte: site da revista Istoé)

A revista Veja, publicação da Editora Abril, de Roberto Civita, tem 40 anos de existência e uma tiragem de cerca de 1 milhão e 100 mil exemplares semanais, sendo a quarta maior revista semanal de informações do mundo. Já ganhou prêmios como: Prêmio Veículos de Comunicação e Prêmio de Comunicação ABP. (Fonte: site da revista Veja)

As matérias analisadas foram classificadas quanto a seu caráter em: matérias positivas em relação a determinado candidato, matérias neutras e matérias negativas.

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Para entender como o teor das matérias influenciou a opinião pública, analisou-se os resultados das pesquisas de intenção de voto e de avaliação do governo divulgadas pelo Instituto Datafolha no período de abriu a outubro de 2006.

O Instituto Datafolha foi criado em 1983 como um departamento de pesquisa do Grupo Folha da Manhã com o intuito de realizar pesquisas de opinião pública e eleitorais. Em 1990 se estrutura para atender à crescente demanda do mercado, e em 1995 se transforma em unidade de negócios. Atualmente, o Instituto se estrutura da seguinte forma:

Divisão Casa Divisão Mercado Áreas de suporte

Pesquisas eleitorais  Levantamentos estatísticos  Esportes  Pesquisas de opinião pública  Área de mídia  Área de mercado  Produtos contínuos  Campo  Planejamento  Processamento  Análises estatísticas Resultados

A análise das matérias políticas mostrou que, apesar de tratarem de forma diferente os candidatos, as duas revistas apresentaram resultados semelhantes. O presidente e candidato à reeleição Lula recebeu consideravelmente mais espaço que seus opositores, porém, a maioria das matérias dedicadas a ele tem caráter negativo. Ele recebeu, por exemplo, quatro capas de Istoé, duas das quais aparece sozinho, uma em que aparecem os cinco candidatos à presidência (edição 1922, de 23 de agosto, em que aparecem na capa: Lula, Geraldo Alckmin, Heloísa Helena, Cristovam Buarque, Luciano Bivar e José Maria Eymael) e uma, publicada após o primeiro turno, em que aparece com Alckmin, além de ter seu nome citado em uma capa. Na revista Veja, ele aparece como capa em cinco edições, sendo todas

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de modo negativo, e seu nome é citado em outras quatro capas, sendo uma citação como “governo Lula”.

Em segundo lugar de espaço recebido vem o candidato Tucano Geraldo Alckmin, que, apesar de ter recebido menos espaço teve a maioria das matérias em que seu nome aparece como positiva ou neutra. Ele recebeu duas capas de Istoé, sendo que em uma estava com os outros cinco candidatos (edição 1922, de 23 de agosto), e uma, publicada após o primeiro turno, em que aparece com Lula. Na Veja ele aparece apenas em uma capa, de maneira positiva, e seu nome não é citado em nenhuma outra capa analisada. Cristovam Buarque e Heloísa Helena receberam tratamento parecido das duas revistas.

Os demais candidatos receberam espaço e tratamento semelhante, sendo que Cristovam Buarque e Heloísa Helena receberam ligeiramente mais espaço que Luciano Bivar e José Maria Eymael. Rui Costa Pimenta e Ana Maria Rangel formam casos a parte, o primeiro porque teve sua candidatura impugnada e a segunda porque só conseguiu oficializar sua campanha às vésperas da eleição, portanto, ambos receberam quase nenhum espaço nas revistas, não chegando a ter matérias que se dedicassem a eles.

As duas revistas dão manchetes que afirmam, ainda nos messes maio e junho, que a eleição já estava ganha por Lula: a Istoé em um publica na edição 1910, de 31 de maio um editorial intitulado: “Lula, o imbatível?”, em que dá como quase certa a vitória do presidente e na edição 1912, de 14 de junho dá a manchete “Já ganhou” toma conta de Lula. A revista

Veja, na edição 1959, de 7 de junho publica: Com uma oposição light, Lula faz

campanha: reeleição à vista.

As duas publicações dão destaque às crises de corrupção do governo.

Veja chega a chamar o governo de “Governo Lula” diversas vezes, como é costume da

publicação, que também chamava o governo anterior de “Governo FHC”, e questiona por diversas vezes o fato de o presidente saber ou não dos casos de corrupção em seu governo.

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Na capa da edição 1952 da revista, publicada em 19 de abril de 2006, a chamada é: “O

BANDO DOS 40 / A denúncia do procurador-geral não deixa dúvida: Lula é o sujeito oculto da ‘organização criminosa que tinha como objetivo garantir a continuidade do projeto de poder do PT’”, o que demonstra que a revista defende a idéia de que o

presidente estava envolvido em diversos esquemas de corrupção, mas as matérias presentes na edição dissertam apenas no campo das suposições, não apresentando nenhuma prova de que o presidente participasse dos esquemas. Já na capa da edição 1975, publicada em 27 de setembro de 2006, há uma charge do presidente em que ele está com a faixa presidencial tampando seus olhos de modo que ele não pudesse ver. Não há chamada de capa nessa edição, mas está implícito na charge da capa que Veja se referia ao fato de o presidente e candidato continuar afirmando que não tinha conhecimento dos casos de corrupção do governo, o que pode ser confirmado ao se ler a revista. Na matéria Especial, intitulada:

“Um tiro no pé às portas da eleição”, há uma foto do presidente com a seguinte legenda: “Lula e a corrupção / Cercado de pessoas sem escrúpulos no Palácio, nos churrascos de domingo, no seu partido, o PT, o presidente colhe os frutos amargos da complacência com malfeitores”.

A única capa de Veja dedicada à Alckmin foi a da edição 1977, de 11 de outubro de 2006, com a chamada: “O DESAFIANTE / Geraldo Alckmin teve milhões de votos no

primeiro turno. Agora ele é uma ameaça real à reeleição do presidente Lula / Como funcionaria a economia com Alckmin eleito”, sendo considerada positiva para a imagem

do candidato, mas demonstrando também que a revista não considerava até então que o candidato oposicionista era uma ameaça à reeleição de Lula.

A revista Istoé também trata o governo várias vezes por “governo Lula”, mas relaciona a corrupção no governo ao partido do presidente, o PT. A revista defendeu a candidatura do senador Pedro Simon para a presidência, que não chegou a se concretizar, nas matérias: “O

pacificador Simon”, na edição 1909, publicada em 24 de maio de 2006 e “O autêntico Simon”, na edição 1910, de 31 de maio. Após a convenção do PMDB que decidiu não ter

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candidatura própria, a revista publica na edição 1913, de 21 de junho,a seguinte matéria: “Corpo de gigante, cabeça de anão”, em que critica a postura do partido.

Na matéria “Trilho Eleitoral”, publicada na edição 1912 de 14 de junho, a revista defende a idéia de que obras para tapar buracos nas estradas e para recuperar trilhos de ferrovias do país são usadas pelo presidente de maneira eleitoral. Em outras matérias, a revista afirma que o programa “Bolsa Família” é utilizado pelo presidente para ganhar votos. A revista também publica diversas matérias que defendem que a candidatura de Alckmin está fracassada por um racha em seu partido, chegando a dizer que aliados como César Maia e José Serra não se empenhavam em sua candidatura e que não havia entrosamento entre o candidato e eles.

Na capa da edição 1922, de 23 de agosto, todos os candidatos aparecem na capa, que tem como chamada principal: “Por que eles querem a cadeira de presidente”. A capa da edição 1924, de 6 de setembro, é dedicada a Lula, que aparece como uma estátua banhada em ouro, com a chamada: “A EXPLOSÃO DO LULISMO / Como e por que a

campanha eleitoral seguiu a linha da personificação política e tornou o presidente Lula em candidato quase imbatível”. Na edição 1928, de 4 de outubro, a capa é dividida

entre os candidatos Lula e Alckmin. A capa da edição 1930, de 18 de outubro é dedicada a Lula: “LULA VAI AO ATAQUE”. A matéria de capa tem a chamada: “Lula esquenta

discurso e vai à guerra / Com reforço de ministros, ele traça estratégia para desconstruir Alckmin na eleição”. A revista dá destaque às crises de corrupção do

governo e as critica em diversas matérias.

Os resultados das pesquisas divulgadas pelo Instituto Datafolha demonstraram o tempo todo Lula como o candidato com mais pontos, Geraldo Alckmin aparece em segundo, Heloísa Helena em terceiro e Cristovam em quarto lugar. Os demais Candidatos não pontuavam ou empatavam em 1%. Até pouco tempo antes da realização do primeiro turno, as pesquisas divulgadas mostravam que não haveria segundo turno, o que só mudou na

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última pesquisa realizada antes do pleito. Todas as pesquisas realizadas para o segundo turno mostraram larga vantagem de Lula com relação a Alckmin.

Quanto ao voto por escolaridade dos eleitores, as pesquisas mostram inicialmente favoritismo de Lula entre os que possuem escolaridade fundamental e média, e vantagem de Alckmin entre os que possuíam grau superior, quadro que oscilou ao longo da campanha, mas que nas últimas pesquisas realizadas volta a se concretizar. Na última pesquisa realizada antes da realização do segundo turno das eleições, feita no dia 28 de outubro de 2006, foram obtidos os seguintes dados:

“Entre os que têm escolaridade média, Lula passou de 53% para 56% das intenções de voto; Alckmin oscilou de 41% para 40% nesse estrato. O tucano continua liderando entre os que têm escolaridade superior (54% a 40%), e Lula segue com larga vantagem entre os que têm escolaridade fundamental (64% a 31%).” (Fonte: Instituto Datafolha).

Considerações finais

Pode-se afirmar, com base nos resultados da pesquisa, que as revistas deram aos candidatos a presidência espaço proporcional aos pontos que obtinham nas pesquisas eleitorais.

O resultado das eleições de 2006 foi amplamente favorável ao presidente Lula, tendo ele conseguido 60,83% dos votos válidos no 2° turno,contra 39,17% de seu adversário Geraldo Alckmin. O resultado favorável à reeleição do presidente Lula se deu principalmente graças às classes com menor renda e estudo que votaram no candidato e que não fazem parte diretamente do público alvo das revistas de informação semanais analisadas.

A pesquisa demonstrou que, de uma maneira geral, as revistas de informação semanais não podem influenciar de forma radical no posicionamento político da sociedade, mas pautam os assuntos discutidos pelos candidatos e formam decisivamente a opinião de seu público-alvo, formado pelas classes sociais média e alta, que possuem o maior grau de escolaridade.

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Bibliografia

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Referências

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