CÂMARA
MUNICIPAL
DE
VALINHOS
ESTADO
DESÃO PAULO
Parecer Jurídico
nº 246/2021
Assunto: Projeto
de Leinº
115/2021
-
Autoria
do vereador
Dr.André
Melchert
—“Institui
a CampanhaPermanente
de Sensibilização,Informação
eIncentivo
àVacinação”.
ÀComissãode JustiçaeRedação
Exmo.
PresidenteSidmar Rodrigo Toloi
Trata-se de parecer
jurídico relativo
aoprojeto
em epígrafe que“Institui
a Campanha Permanente de Sensibilização,Informação
e Incentivo àVacinação”.
Consta da
justificativa
doprojeto:
(..)
A vacinação é a
maneira
mais eficaz e segura deprevenir
diversas doenças. Por meio do Sistema Único de Saúde - SUS,oPrograma Nacional de Imunizaçõesé
referência internacional
ao
promover
o acessogratuito
dapopulação
às vacinas,respeitando
critérios
e orientações da OrganizaçãoMundial
daSaúde - OMS.
A intenção é
informor
echamar
à atenção da população valinhense sobreaimportância
e necessidade de ampliação dacobertura
vacinalpara
toda a população, eis que, graças àvacinação em massa, doenças como
poliomielite,
rubéola,tétano
e coqueluche deixaram de ser umproblema
de saúdepública noBrasil.
o
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O Projeto de Lei
dialoga
com a necessidadeimediata
de uma ampla vacinação da populaçãopara
frear
apandemia
daCOVID-19 que
já
matou
maisde288 valinhensese maisde448mil
brasileiros (dados de21/05/21).
Também,dialoga
com dadosalarmantes
dequeda nacobertura vacinal
nasociedade.Ainda, a campanha desmistifica as
falsas
notícias, chamadasfake
news sobrea vacinação, o que temagravado pelo
grande volume defake
news,difundida
peloativismo anti-vacina
com informaçõesfalsas
e distorcidas acerca daimportância
e daeficácia da vacinação
É indiscutível a
importância
dosdiferentes
níveis dopoder
público em conscientizar e
divulgar informação correta
everdade sobreotema.
Ainda,
importante
ressaltar
que a vacinação dapopulação
emdiaéuma
importante
medidade saúdecoletiva.Atualmente,
o Sistema Único de Saúde oferece 19 vacinasgratuitamente,
além da vacinacontra
aCOVID-19.Exposta a clara convergência desta
iniciativa
com o interesse público e suaperfeita
harmonia
com oordenamento jurídico,
conto
comoapoiodosnobresParespara
asua aprovação.(...)
Ab
inítio,
cumpre destacara competênciaregimental
da Comissão de Justiçae Redação,estabelecida noartigo
38.Outrossim, ressalta-se que a
opinião jurídica
exarada neste parecernão
tem
forçavinculante,
sendomeramente opinativo
nãofundamentando
decisãoproferida
pelas Comissões.Página2 de19
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Nesse
sentido
éoentendimento
do SupremoTribunal
Federal:“O parecer emitido por procurador ou advogado de órgão da administraçãopública nãoéato administrativo. Nada maisédoquea
opinião emitida pelo operador do direito, opinião técnico-jurídica,que orientará o administrador na tomada da decisão, na práticado ato administrativo, que se constitui na execução exofício da lei. Na oportunidade do julgamento, porquanto envolvido naespéciesimples porecer, ouseja, ato opinativo que poderiaser, ou não, considerado pelo administrador.”(Mandadode Segurançanº 24.584-1 - Distrito Federal - Relator:Min. Marco Aurélio de Mello—STF.)
Desta
feita,
considerando os aspectosconstitucionais,
passamos aanálisetécnica do
projeto
emepígrafe solicitado.Aproposta em exame afigura-se revestida de
constitucionalidade
eisque forçada Lei
Maior,
osMunicípiosforam dotados
deautonomia
legislativa que vem consubstanciada na capacidade de legislar sobre assuntos de interesse local, e desuplementar
alegislaçãofederal
e estadual no quecouber (art.
30,le
||, da CRFB).“Art.
30. CompeteaosMunicípios:!-
legislar
sobreassuntos deinteresse local;!
-suplementar
a legislaçãofederal
e aestadual
no quecouber;”
Nessalinha,a LeiOrgânicado
Município
deValinhos estabelece:“Art.
5º
Compete ao Município, noexercício de suaautonomia,
legislar
sobretudo quanto
respeite aointeresse
local, tendo comoobjetivo
o pleno desenvolvimento desuasfunções
sociaisPágina3de19
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e
garantir
obem-estar
de seushabitantes,
cabendo-lheprivativamente, entre
outras, as seguintesatribuições:”- grifo
nosso.(..)
“Art.
8º
Cabeà Câmara, comasanção do Prefeito, observadasas determinações e a
hierarquia
constitucional,suplementar
alegislação Federal e Estadual e
fiscalizar, mediante controle
externo, a
administração direta
ouindireta,
asfundações
e asempresas em que o
Município detenha
amaioria
docapital
socialcom
direito
avoto, especialmente:1-
legislar
sobre assuntos deinteresse
local;”
-grifo
nosso.Acercado
conceito
de interesselocal osaudosoprofessor
Hely LopesMeirelles
leciona:"Interesselocal nãoéinteresse exclusivo doMunicípio; nãoéinteresse
privativodo localidade; não é interesse único dos municípios. Sese exigisseessa exclusividade,essa privatividade, essa unicidade, bem reduzidoficaria o âmbito da Administração local, aniquilando-sea
autonomiade quefazpraça a Constituição. Mesmo porque não há interesse municipal que não o seja reflexamente da União e do Estado-membro, como, também, não há interesse regional ou nacional que nãoressoe nos Municípios, comopartes integrantes da Federação brasileira. Oque define e caracteriza o 'interesse local”, inscrito como dogma constitucional, é apredominânciado interesse do Município sobre o do Estado ou da União”. (gn)
(inDireito Municipal Brasileiro,6ºed.,atualizadaporIzabel Camargo LopesMonteiroeYaraDarcyPoliceMonteiro, 1993, Malheiros,p. 98).
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No que tange à competência para legislar sobre defesa da saúde a
ConstituiçãoFederalestabelece:
Art. 24. Competeà União, aos Estadoseao DistritoFederallegislar
concorrentementesobre: (...)
XI!-previdênciasocial, proteção e defesa da saúde;
(..)
Assim,
temos
que oprojeto
em apreço versa sobre aproteção
e adefesa da saúde, que
constituem
temas afetos à competênciaconcorrente entre
União,Estados e
Distrito
Federal(art. 24, XII, da Constituição Federal).Entretanto,
comodito
osMunicípios detém atribuição
para“suplementar
a legislaçãofederal
e a estadual no quecouber” constante
doart.
30, II,da CF. Nesseaspecto,Pedro Lenza! assevera: “Observar ainda que
tal
competência se aplica,também,
às matérias doart.
24,suplementando
as normas geraiseespecíficas,juntamente
com as outras que digam respeito aopeculiar
interesse daquelalocalidade”.
Depreende-se,
portanto,
que ainda que otema
seja de competênciaconcorrente
e que os Municípios não estejam expressamente mencionados nocaput doart.
24, a eles é dada aatribuição
de legislarsuplementando
a legislaçãofederal
eestadual
naquilo
quefor
de interesse local.Do mesmo modo, a Constituição Federal estabelece a competência
dosentes
federativos
paracuidardasaúdepública:“Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito
FederaledosMunicípios:
1LENZA,Pedro.Direito ConstitucionalEsquematizado.20º edição.SãoPaulo:Ed.Saraiva,2016.
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(...)
H-cuidar da saúdeeassistência pública, daproteção egarantia das pessoasportadorasdedeficiência;”
Por seu
turno
a Lei Orgânica doMunicípio
segue os mandamentosconstitucionais:
“Art. 6ºCompete ao Município, em comum com a União e o estado, entre outras,asseguintesatribuições:
(...)
!!- cuidor da saúde, higiene e assistênciapública e darproteção às
pessoasportadoras de deficiência;”
Outrossim, no que tange à
competência
paradeflagrar
o processolegislativo a Constituição Federal, no
artigo
61, 4 1º, estabelece as hipóteses deiniciativa
privativa,
vejamos:Art. 61. A iniciativa das leis complementarese ordinários cabe a
qualquer membro ouComissãoda CâmaradosDeputados, doSenado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo TribunalFederal, aos Tribunais Superiores, qo Procurador-Geral da Repúblicae aos cidadãos, na
forma
e nos casos previstos nesta Constituição.$
1º
São deiniciativa privativa do Presidente da República as leis que:!-
fixemoumodifiquemosefetivosdas ForçasArmadas;!! -disponham sobre:
a)criaçãodecargos,funções ou empregos públicos na administração diretaeautárquica ou aumento de sua remuneração;
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b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e
orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimentode cargos,estabilidadeeaposentadoria;
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Públicoe da Defensoria Públicados Estados,doDistrito Federaledos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto noart.84,VI;
f)
militaresdas ForçasArmadas, seuregime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma etransferênciapara a reserva.
Por seu
turno,
aConstituição doEstadodeSão,noartigo
24,5 2º,por
simetria,
assimdispõe:Artigo
24-
A iniciativa das leis complementarese ordináriascabe aqualquer membro ou comissão da Assembleia (sic) Legislativa, ao Governador doEstado,aoTribunal de Justiça, ao Procurador-Geralde Justiça e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição.
£.J
$
2º
-Compete, exclusivamente, ao Governador do Estadoainiciativa das leisque disponham sobre:1-
criação eextinçãode cargos,funções ou empregos públicos na administração diretaeautárquica, bem comoa
fixaçãoda respectiva remuneração;Página7de 19
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2-
criação e extinção das Secretarias de Estado e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 47, XIX; (NR)-Redaçãodada pela EmendaConstitucionalnº
21, de14/2/2006.3-
organização da Procuradoria Geral do Estado e do Defensoria Pública doEstado,observadasasnormas gerais da União;4-
servidores públicos doEstado, seu regime jurídico, provimento decargos,estabilidadeeaposentadoria;
5-militares, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções,
estabilidade, remuneração, reformaetransferência para inatividade, bem comofixação ou alteração do efetivo da Polícia
Militar;
6-criação, alteração ou supressão de cartórios notariais e de registros públicos.
Do mesmo modo, a Lei Orgânica do
Município
de Valinhos, noartigo
48, estabeleceasmatériasdecompetênciaexclusivado
Prefeito Municipal:
Art.48.Compete, exclusivamente, aoPrefeito ainiciativadosprojetos delei que disponham sobre:
! - criação e extinção de cargos,funções ou empregos públicos na administração diretaeautárquica, bem comoafixaçãoda respectiva remuneração;
tl - criação,estruturaçãoeatribuições das Secretarias Municipaise
órgãos daadministraçãopública;
H1-servidores públicos do Município, seu regimejurídico, provimento
decargos,estabilidadeeaposentadoria;
!V-aberturadecréditos adicionais.
SU
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Deste modo,a princípio, no que tangeà
competência,
a Constituiçãovigente
não contém nenhuma disposição que impeça a Câmara de Vereadores deinstituir
programasem defesa da saúde.Nessemesmo
sentido
temos oposicionamento
do Supremo TribunalFederal
proferido
emjulgamento
do RecursoExtraordinário nº
290.549 AGR./RJ, aoqualnegou seguimento:
“Airresignação não merece prosperar. OTribunal de origem declarou
ainconstitucionalidadedoartigo 6ºdaLeimunicipal
nº
2.621/98sob o fundamento de que esse dispositivo não poderia ter criado obrigaçõespara órgãos da Administração, in verbis: “Quanto ao art.6º da Lei sob exame, requisita-se verificação especialmente cuidadosa, porque, nesse dispositivo, nomeiam-se expressamente órgãos da Administração.Diz-se ali que, para a exequibilidade do Programa Rua da Saúde, integrarão seus esforços o CET-Rio, a Guarda Municipal, a Companhia Municipal de Limpeza, Urbana-COMLURE,ea SecretariaMunicipalde Esporte eLazer. Talconcurso sefará, dispõe aLei,através dofornecimentodepessoal técnicoede apoio, restritos a cada área específica da atuação. Este o único comando da Lei examinada que importou em intrometimento na
distribuição de tarefas executórias aos diversos órgãos
administrativos.Não se originando de proposição do Prefeito, o
procedimento legiferante faz-se inválido, por vício radical, que contaminou o dispositivoresultante”(fls. 98/99). Com efeito, esse
entendimentoestá em sintoniacom ajurisprudênciada Corte no sentido de que padece de inconstitucionalidade
formal
a lei resultantedeiniciativa parlamentarque disponha sobre atribuições de órgãos públicos, matéria afeta ao Chefe do Executivo. Nessesentido, anote-se:
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“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.LEI DO ESTADO DE sÃO
PAULO. CRIAÇÃO DE CONSELHO ESTADUAL DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃODO SANGUE-COFISAN, ÓRGÃOAUXILIARDA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. LEI DE INICIATIVA PARLAMENTAR. VÍCIO DE
INICIATIVA. INCONSTITUCIONALIDADERECONHECIDA. |! - Projetode lei
que visa a criação e estruturaçãode órgão da administraçãopública: iniciativa do Chefe do Poder Executivo (art. 61, 5 18, Il, e, CR/88).
Princípio da simetria. |! - Precedentes do STF.
tl
- Ação diretajulgada procedentepara declararainconstitucionalidadedaLeiestadual paulista 9.080/95.”(ADInº1.275/SP, TribunalPleno, Relatoro MinistroRicardo Lewandowski,DJede08/06/2007).“AÇÃODIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE.LEI6.835/2001DOESTADO
DO ESPÍRITO SANTO. INCLUSÃO DOS NOMES DE PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS INADIMPLENTES NOSERASA, CADINE SPC.ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA. INICIATIVA DA MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. A lei 6.835/2001,de iniciativada Mesa da Assembleia Legislativa do Estado doEspírito Santo,crianovaatribuiçãoàSecretaria de Fazenda Estadual, órgão integrantedo Poder Executivo daqueleEstado.À luz do princípio dasimetria,são deiniciativa doChefedo Poder Executivo estadualas
leisqueversem sobrea organizaçãoadministrativa doEstado, podendo
a questão referenteà organizaçãoefuncionamentodaAdministração Estadual, quando nãoimportar aumentode despesa,serregulamentada pormeiodeDecretodoChefedo Poder Executivo (art. 61,
18
Le,
eart.84, VI, ada Constituiçãofederal). Inconstitucionalidadeformal, porvício
deiniciativadalei oraatacada”(ADInº2.857/ES, TribunalPlenoRelator
oMinistroJoaquim Barbosa,, DJede30.11.2007-grifonosso).
“AÇÃODIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.LE! ESTADUAL 10539/00.
DELEGACIA DE ENSINO. DENOMINAÇÃO E ATRIBUIÇÕES. ALTERAÇÃO. COMPETÊNCIA. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. SIMETRIA. OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA PELOS ESTADOS-MEMBROS. VETO. REJEIÇÃO E
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PROMULGAÇÃO DA LEI VÍCIO FORMAL: MATÉRIA RESERVADA À INICIATIVADO PODER EXECUTIVO. 1. Delegacia de ensino.Alteraçãoda denominação e das atribuições da entidade. iniciativa de lei pela Assembleia Legislativa. Impossibilidade. CompetênciaprivativadoChefe do Poder Executivopara deflagraroprocessolegislativosobrematérias pertinentes à Administração Pública (CF/88, artigo 61, & 18, ||, "e').
Observôncia pelos estados-membros às disposições da Constituição
Federal, em razão da simetria. Vício de iniciativo. 2. Alteração da denominaçãoe das atribuiçõesdo órgão da AdministraçãoPública. Lei
oriunda de projeto daAssembleia Legislativa. Veto do Governadordo
Estado, suarejeiçãoe apromulgação dalei. Subsistência do atentadoà
competênciareservada aoChefedoPoder Executivopara disporsobrea
matéria. Vício formal insanável, que não se convalido. Ação julgada procedente para declararainconstitucionalidadeda Lei 10539,de 13 de
abrilde 2000, do Estadode SãoPaulo”(ADInº2.417/SP,TribunalPleno,
RelatoroMinistro MaurícioCorrêa,DJde5.12.2003).
Por outrolado, no que se refere aos demais dispositivos invocados comoinconstitucionais,o Tribunaldeorigem assim consignou: “Com efeito,o artigo112, $ 1º,
nº
Il, letra 'd”, da Constituição Fluminense reserva, aoChefedo Executivo,ocompetênciaexclusivadosprojetos delei atinentes à criação, estruturaçãoeatribuiçõesdosórgãosdesse Poder. Contudo,nãose vê dessestrês comandos amenorreferência a órgão do Poder Executivo. Nempara criá-lo;nempara estruturá-lo;nempara atribuir-lhe qualquerfunçãoespecífica.Dispôs-sesobrea criação de um programa, aliás, sintônico coma ideação constitucional. Há de se convir, entretanto, que, nesses três
primeiros artigos, a Lei Municipal
nº
2621/98, de modo algumdetalhoua executoriedade de sua realização, claramente deferida
para a atividade regulamentatória. No que respeita ao inciso ll, tambémse
fala
em obrigatoriedadede contrataçãodepessoal pela Administração, circunstância, contudo, que não decorrePágina11de 19
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necessariamente do implantação do programa Rua Saúde, comose
verifica inclusive do que dispõe os artigos 7º e
8º
do diploma, que adiante ainda serão referidos. Dentro das perspectivas aqui colocadas, afigura-se impossível o reconhecimento da inconstitucionalidadepor contágio, que imprestabilizaria todas asdemais previsões daLeiMunicipaln2621/98, efetivamente servisaos seus artigos 1º, 2º e 3%” (fls. 96/97)”. Verifica-se que o acórdão impugnado afastou a alegada inconstitucionalidadedosartigos1º,
2º
e 3º da Lei municipal
nº
2.621/98 com base em uma interpretação sistemáticadessesdispositivos,sob ofundamentode queelesnãose relacionam com a matéria de competência reservada ao Chefe do Poder Executivo.Afirmouainda que o que ocorreufoi
a previsão de um programasocial, cuja execução depende de regulamentação a ser,ao seu tempo, implementada.(...) Ante o exposto,nos termos do artigo 557, caput, do Códigode ProcessoCivil, negoseguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 17 de março de 2010. MinistroDIAS TOFFOLI Relator” (RecursoExtraordinárionº 290549)
“Agravo regimental! no recurso extraordinário. Lei de iniciativa
parlamentar a instituir programa municipal denominado “rua da saúde”. Inexistênciade vício deiniciativaa macular sua origem. 1.A criação,
por lei
deiniciativa parlamentar,deprograma municipala ser desenvolvido em logradouros públicos não invade esfera de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo. 2. inviávelaanálise de outra norma municipal para aferição da alegada inconstitucionalidade da lei. 3. Agravo regimental a que se nega
provimento.” (Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 290549)
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Aliás, acerca dos
limites
da competência legislativa municipal dosmembros
do Poder Legislativo destacamos decisão do Colendo Supremo TribunalFederal que forneceu paradigma na
arbitragem
doslimites
da competência legislativaentre
o Chefe do Poder ExecutivoMunicipal
e osMembros
do Poder Legislativodestaesfera
federativa.
Trata-se do TEMA 917 Repercussão geral (Paradigma ARE 878911) que recebeua seguinte redação:
“Não usurpa competência
privativa
do Chefe do Poder Executivolei
que, embora crie despesapara o Administração, nãotrata
da suaestruturaou daatribuiçãodeseusórgãos nem do regimejurídicode servidores públicos(art. 61, 8 18,
1,"a", "c”
e “e”, da Constituição Federal)”.Recursoextraordinário com agravo.Repercussãogeral.2.AçãoDireta de Inconstitucionalidade estadual. Lei 5.616/2013, do Município do Rio deJaneiro. Instalaçãodecâmerasdemonitoramentoem escolase
cercanias. 3. Inconstitucionalidade formal. Vício de iniciativa. Competênciaprivativado Poder Executivomunicipal. Não ocorrência. Não usurpa a competência
privativa
do chefedoPoder Executivolei
que, embora crie despesaparaaAdministraçãoPública, nãotrata
da sua estruturaou da atribuiçãode seusórgãos nem do regimejurídicodeservidorespúblicos.4. Repercussãogeral reconhecida com reafirmação da jurisprudência desta Corte.5. Recursoextraordinário provido.(ARE878911 RG,Relator(a): Min. GILMARMENDES,julgado
em 29/09/2016, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL
-MÉRITO DJe-217 DIVULG10-10-2016PUBLIC11-10-2016)
Assim, consoante
entendimento
da Suprema Corte (Tema 917 Repercussão Geral) a iniciativa dos vereadoresé ampla,encontrando limites
naquelesassuntos afetos
diretamente
ao Chefe do Poder Executivo, quais sejam,aestruturação
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da
Administração
Pública;aatribuição
de seus órgãoseo regimejurídico
de servidores públicos,ainda queaspropostas legislativasimpliquem
em criaçãode despesas.Nessemesmo
sentido
oentendimento
do Tribunal de Justiça de São Paulo:AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADELei
nº
3.774, de 11 de maio de 2020, do Município de Tietê, que “institui no âmbito do Município de Tietê o Programa de Apoio às Pessoas com Doençade Alzheimer e Outras Demências e aos seus familiares e dá outras providências” Alegação de vício deiniciativaeofensa aoprincípioda| separação dos Poderes Reconhecimentoparcial Rol de iniciativas
legislativas reservadas ao Chefe do Poder Executivo é matéria
taxativamentedispostanaConstituição Estadual Norma de conteúdo
programático Inconstitucionalidade, contudo, dos incisos V, VI, VIL
Ville
IX, do art. 28, e art.3º
da Leinº
3.774/2020Dispositivos que impõem obrigações à AdministraçãoPública, em clara ofensa aoprincípioda reserva da Administração
Afronta
aosartigos5º, 47 e144 da Carta Bandeirante. Pedido parcialmenteprocedente. (TJSP.
Adin 2133498-66.2020.8.26.0000. Rel. Designado Des. RICARDO ANAFE.Data dejulgamento: 10/02/2021)
“|. Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei nº 5.626, de 12 de novembrode 2018, do Municípiode Caçapava, “que dispõe sobre a
instituiçãodo Programa de Proteção à Saúde Bucal da Pessoa com Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e dá outras providências”. |!. Vício
formal
de inconstitucionalidade. Inocorrência. De origem parlamentar, alegislaçãoimpugnada nãotrata
dematériaPágina14 de19
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inserida no rol taxativo do artigo 24, 82º, da CE. Tema 917, STF.
Precedentes deste Órgão Especial. Ill. Não constatada, igualmente, invasão dos atribuiçõesde competênciaprivativa do Chefe do Poder Executivo. A lei analisada não disciplina a prática de ato de
administração, limitando-se a instituirprograma de proteçãoà saúde da pessoa com Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), em âmbito local, e estabelecer regras dotados de abstração e
generalidade.Previsão, apenas, deinstrumentos mínimos destinadosa
garantirsuaexequibilidadee a eficácia de suasdisposições. Constitui dever do Poder Executivo levar os determinações do diploma impugnado à concreçãopormeiodeprovisõesespeciais, com respaldo em seu poder regulamentar. Diversos precedentes deste Colegiado. Doutrina. Vl. Artigo 4º, parte final. Inconstitucionalidade verificada. Ressalvada a posição pessoal desta Relatorio, de acordo com o
entendimento consolidado neste Órgão Especial, a fixação de prazo rígido para que o Poder Executivo regulamentedeterminada disposição legal representa indevida interferência do Poder Legislativo em seu típicojuízo de conveniência e oportunidade. Violação ao princípio da separação dos Poderes, previsto no artigo 5º, da CE. Exclusão da expressão "no prazo máximo de 60 (sessenta)dias, contados de sua publicação.". Pedidojulgado parcialmente procedente.” (TJSP; Direta de inconstitucionalidade 2263773-74.2018.8.26.0000; Relator (a): Márcio Bartoli; Órgão Julgador: Órgão Especial; Tribunal de Justiçade
São Paulo - N/A; Data do Julgamento:03/04/2019;Data de Registro: 04/04/2019, grifado).
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADELEI 11.776, DE 03 DE
AGOSTO DE2018, DO MUNICÍPIO DE SOROCABA PODERJUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO NORMA QUE Página 15 de 19
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"INSTITUIO PROGRAMAMUNICIPALDE HORTASCOMUNITÁRIASNO MUNICÍPIO DE SOROCABA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"LE! DE
INICIATIVA PARLAMENTAR CONFORMIDADEAOS ARTIGOS 58, 47,
INCISOS IL XIV, XIX, “A”,E144,TODOS DA CONSTITUIÇÃODOESTADO
DESÃO PAULO. VÍCIO DEINICIATIVA NÃOCARACTERIZADO, POISA NORMA IMPUGNADA NÃO VERSA SOBRE A ESTRUTURA OU ORGANIZAÇÃODE ÓRGÃOS DO EXECUTIVO OU REGIME JURÍDICO
DOS SERVIDORES PÚBLICOSTESEFIXADAEMREPERCUSSÃO GERAL
NOÂMBITODO C.STFTEMA NO917ARE.878.911/RJAUSÊNCIADE
VIOLAÇÃO AO DIREITO FUNDAMENTAL À PROPRIEDADE PRIVADA, TENDOEM VISTAQUE SOMENTE MEDIANTEAUTORIZAÇÃO EXPRESSA
DOS PARTICULARESÉQUEPODEMSERUTILIZADOS'OS TERRENOSOU
GLEBASPARTICULARES,CONFORMEEXPRESSAPREVISÃOLEGAL POR
FIM, CONSTATADA A INCONSTITUCIONALIDADEDOART.
5º
DA LEIORASINDICADACAUSADE PEDIR ABERTA DISPOSITIVO QUE VERSA SOBRE USUCAPIÃO, MATÉRIA AFETA AO DIREITO CIVIL E, PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO PORTANTO, DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃOART. 22, |, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PRETENSÃO PARCIALMENTE
PROCEDENTE.” (ADI 2051862-15.2019.8.26.0000, Rel. Des. FRANCISCOCASCONI,j. 31/07/19grifosnossos).
AÇÃODIRETADEINCONSTITUCIONALIDADE. Leimunicipalde origem
parlamentarque
institui
campanha deorientaçãoeconscientização sobreasconsequênciasdo acúmulo de lixo nas ruas do Município de Jundiaí. Inconstitucionalidade. Inocorrência. Inexistência de vício deiniciativa: o
rol
de iniciativaslegislativas reservadas ao Chefe do Poder Executivo ématéria taxativamentedispostana Constituição Estadual. Inexiste ofensa às iniciativas legislativas reservadas aoPágina 16 de 19
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Chefe do Executivo, ademais, em razão da imposiçãode gastos à
Administração.Precedentes doSTF.Nãoocorrênciadeofensaàregra da separação dos poderes. Inexistência de usurpação de quaisquer das atribuições administrativas reservados ao Chefe do Poder Executivo, previstas no artigo 47 da Constituição do Estado de São
Paulo. Lei que cuida de assunto local, relativo à proteção do meio ambientee controle da poluição. Precedentes deste Órgão Especial. Ausência de dotação orçamentária específica que não torna a lei inconstitucional, importando, no máximo, na inexequibilidade da norma no mesmo exercício orçamentárioem que
fora
promulgada. Precedentes do STF. Procedência parcial do pedido. Expressões edispositivos legais quefozem referência genérica à sançãode multa, sem, contudo, prever deforma exataeclara o 'quantum' cominado para a hipótese de infração administrativa, o que contrasta com o
princípio da legalidade estipulado no artigo 111 do Constituição Paulista. Vedado dao Poder tegislativo deixor ao arbítrio do
administrador a disciplinade matériareservada à lei. Procedência parcial do pedido. Liminarcassada. (Tribunal de Justiça doEstado de São Paulo, ÓrgãoEspecial,ADI
nº
2150170- 91.2016.8.26.0000,j. 19 deoutubro de 2016,Rel. Des.Márcio Bartoli, grifamos)Ação direta de inconstitucionalidade. Lei municipal de origem
parlamentar que
institui
campanha permanente de combate à pichação e atos de vandalismo noMunicípiode Suzano. Inexistência de vício deiniciativa:orol
deiniciativaslegislativas reservadas ao Chefe do Poder Executivo é matéria taxativamente disposta na Constituição Estadual. Ausente ofensa à regra de iniciativa,ademais, em razão da imposição de gastos à Administração. Precedentes do STF. Não ocorrência de infração ao princípio da harmoniae interdependênciaentreospoderes naparteprincipal do
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texto legal. Não configurada,nesse ponto, usurpação de quaisquer das atribuições administrativas reservadas ao Chefe do Poder Executivo, previstas no artigo47 da Constituição do Estado de São
Paulo. Lei que cuida de assunto local, relativo à proteção do meio ambientee controle da poluição. Precedentes deste Órgão Especial. Ausênciade dotação orçamentária específica que não torna anorma inconstitucional, importando, no máximo, na sua inexequibilidade no
mesmo
exercício
orçamentárioem quefora
promulgada. Precedentes doSTF. Expressõesedispositivos legais quefazem referência genéricaà hipótese de infração administrativa e às sanções, sem, contudo, preverdeformaexataeclara o 'quantum' damultacominada,oque contrasta com oprincípio da legalidade estipulado no artigo111 da Constituição Paulista. Vedado ao Poder Legislativodeixar ao arbítrio do administrador a disciplina de matéria reservada à lei.
Inconstitucionalidade, ademais, do trecho normativo que interfere
napráticadeatos de gestão,impondoàAdministração"termos de arcerias", assim como outras medidas utivas e específicas. Violação à interdependência eharmonia entreos Poderes, apenas nesseparticular.Procedênciaparcialdo pedido. (TribunaldeJustiça do Estado de São Paulo, Órgão Especial, ADI nº 2246723-06.2016.8.26.0000, Rel. Des. Márcio Bartoli,
j.
5 de abril de 2017, grifamos)Por
fim,
no que tange àforma
oprojeto
atende aospreceitos
da LeiComplementar nº 95/98
que dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e aconsolidaçãodasleis,
conforme determina
o parágrafo único doart.
59 da ConstituiçãoFederaleestabelece normasparaaconsolidaçãodosatos
normativos
que menciona.Página 18 de 19
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Ante
todo
o exposto, a proposta reúne condições deconstitucionalidade
elegalidade.Sobre omérito,
manifestar-se-áosoberano Plenário.Éo parecer.
Procuradoria,aos31 de maiode 2021.
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