GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 1 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Disciplina: Gestão da Mobilidade
Urbana
Filipe Moura
Mobilidade Urbana: o papel dos modos
ativos
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
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GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 3 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Os peões e a perspectiva da
engenharia de tráfego rodoviário
Nível de Serviço
“A
qualitative measure
describing
operational conditions
within a traffic stream (
as perceived by the users
), based on
service measures such as speed and travel time, freedom to
maneuver, traffic interruptions, comfort, and convenience”
do Highway Capacity Manual (HCM, 2000)
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 5 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Os peões e a perspectiva da
engenharia de tráfego rodoviário
Capacidade
“The
maximum sustainable flow rate
at which vehicles or
persons reasonably can be expected to
traverse a point or
uniform segment
of a lane or roadway
during a specified
time period
under given roadway, geometric, traffic,
environmental, and control conditions; usually expressed as
vehicles per hour, passenger cars per hour,
or persons per hour.”
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Relações entre fluxo, densidade
(concentração) e velocidade
As condições de escoamente máximo representam a
capacidade do corredor.
O fluxo unitário máximo cai dentro de uma faixa
estreita de densidades/espaço por peão ] 0,4,0,9 [ m2/p.
À medida que o espaço/peão é reduzido para menos
de 0,4 m2 / p, o fluxo decresce rapidamente.
Nota: os movimentos pedonais param quando há uma
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 7 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Nível de serviço em corredores sem
interrupções (I)
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Nível de serviço em corredores sem
interrupções (II)
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 9 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Nível de serviço em zonas de espera
ou com filas de espera (I)
•Nas áreas de espera, o peão fica temporariamente à espera de ser servido e o LOS está
relacionado com o espaço médio disponível para cada peão e o grau de mobilidade permitido.
•
Nas áreas de filas de espera, o LOS é baseado no espaço médio por peão, no conforto
pessoal e nos graus de mobilidade interna (no espaçop restrito do local de espera)
• O LOS E, de 0,2 a 0,3 m2 / p, é encontrado apenas nos elevadores ou nos transportes coletivos lotados. O LOS D, de 0,3 a 0,6 m2 / p, descreve alguma lotação, mas com alguma manobrabilidade interna.
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Nível de serviço em zonas de espera
ou com filas de espera (II)
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 11 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 13 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Largura de passeio efetiva
(líquida)(II)
Em que:
WE = Largura de passeio efetiva (líquida) (m), WT = Largura de passeio bruta (m),
Wo = Soma de larguras e distâncias de desvio das obstruções no passeio (m).
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Fluxo pedonal
Em que: vp = Fluxo pedonal unitário (p/min/m), v15 = Fluxo pedonal (p/15-min),
WE = Largura de passeio efetiva (líquida) (m).
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 15 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Nível de serviço em escadas
Os critérios de LOS modificados para as escadas são para garantir que a equação básica do
fluxo de tráfego seja satisfeita.
As relações de volume / capacidade (v / c) baseiam-se numa capacidade de escada de 49 p /
min / m.
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 17 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Caminhar e o ambiente construído
9 The conceptual relations between walking and the environment have been researched and have been summarized in the works of Handy and Schmid, as seen in Figure 1:
Figure 1: Conceptual relations of factors influencing walking, adapted from Handy (2005) and Schmid (2006)
The factors that influence walking can be classified accordingly in socio-demographic factors, preferences and attitudes, lifestyle, availability of transport alternatives and built environment. It can be seen that walking behavior also plays a role in influencing lifestyle, preferences and attitudes. The relation between built environment and walking behavior demonstrates that the attributes of a place can influence the individual’s choice in terms of travelling. This relation demonstrates that the attributes of a place can affect perceptions, attitudes and lifestyle, and these ones also influence walking behavior. It can then be admitted that factors that discourage individuals to walking can change, with time, and under the influence of a pedestrian friendly walking environment (Schmid 2006).
From these conceptual relations, only the relation between the built environment and walking is studied in the scope of this research. The next section presents the built environment factors that have been related to walking behavior.
Relações conceituais entre os fatores que influenciam o ato de
caminhar
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Quão caminháveis
são as nossas
cidades?
Walkability
Marchabilité
Caminhabilidade
...
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 19 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Características
urbanas
Andar/
Comportamento
Modelos de avaliação
de Caminhabilidade
Factor A
Factor B
Factor C
Factor DFactor E
Factor F
Factor G
Factor H
130
0.07416
Los B
80%
Ws =
42
+
Modelo genérico: Selecção de fatores ->
Classificação -> Ponderação
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Factor A
Factor B
Factor C
Factor DFactor E
Factor F
Factor G
Factor H
Paninel de peritos: Selecção dos fatores principais
Painel de Stakeholder:
Selecção + Classificação
> Contexto local
> Segmentos de
população
Conetividade Convivialidade Conforto Coexistência Conveniência Clareza CompromissoModelo do IAAPE:
Indicadores de Acessibilidade e Atratividade Pedonal
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 21 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Preocupações e necessidades
dos peões: os 7 C’s
Connected:The extent to which the pedestrian network links to key trip origins and
destinations, as well as the extent of linkages between different routes on the
network;
Convivial: The extent to which walking is a pleasant activity, in terms of interaction
with people, the built and natural environment, and other road users;
Conspicuous: The extent to which walking routes and public spaces feel safe and
inviting for pedestrians, in terms of clear and legible signing and information;
Comfortable: The extent to which walking is accommodated to competences and
abilities of all types of pedestrians;
Convenient: The extent to which walking is possible and able to compete with other
modes of transport in terms of efficiency (time, money and space).
Coexistence: The extent to which the pedestrian and other transport modes can
exist at the same time and place with order and harmoniously.
Commitment: The extent to which there exists engagement, liability and
responsibility towards the pedestrian environment, by public authorities.
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Modelo do IAAPE:
Indicadores de Acessibilidade e Atratividade Pedonal
Peões diferentes -> Percepções e Requesitos de qualidade diferentes
Os fatores são avaliados de forma diferentes também
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 23 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Relação entre índice de caminhabilidade e
caminhar!
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Outliers revelam inconsistências
importantes para o planeamento urbano!
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 25 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Procura insatisfeita
Muitas pessoas usam a rua com
condições pouco atrativas
Se as condições de rua forem melhoradas em 3 segmentos
então 0,40 -> R
2-> 0,70 !
Outliers revelam inconsistências
importantes para o planeamento urbano!
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Rede menos integrada
As condições da rua são
boas mas não atraem
pessoas
Outliers revelam inconsistências
importantes para o planeamento urbano!
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 27 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
+ Caminhabilidade
+ Atividade
pedonal
Relação
exponencial
Conetividade Convivialida de Conforto CoexisênciaConveniência Clareza Compromisso
Andar
Estar
Procura insatisfeita Rede pouco integradaMedia a caminhabilidade é crucial para o
planeamento
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Introdução
16 de Maio de
28
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 29 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Verdade de La Palice...
O
planeamento
e o
desenho do sistema de
transportes
e das infraestruturas
guiará
sempre o
nosso
comportamento
“Nunca irão tentar
atravessar os murros da
sala para sair. Sairão
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Uma breve história da engenharia de
tráfego
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 31 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Mudança do paradigma no planeamento da
mobilidade urbana
O modo como os
engenheiros de tráfego
viam a cidade
O modo como as cidades
devem ser pensadas e
planeadas
Fonte: http://copenhagenize.eu/
Século passado
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 32 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Modos ativos na mobilidade urbana
Adequado para viagens de curta distância
Mais vantajoso que o carro (em congestionamento) e transportes públicos
até cerca de 5km
Fonte: Dekoster, J.,
Schollaert, U., 2000, Cycling:
the way ahead for towns and cities, European Commission,
Directorate-General for the Environment
1 I
NTRODUÇÃO
1.1 E
NQUADRAMENTO E
M
OTIVAÇÃO
Nas áreas urbanas, a utilização de modos de transporte ativos, como as deslocações a pé ou de bicicleta, adquire particular relevância, uma vez que não só são menores as distâncias envolvidas, como também é maior a densidade populacional do meio (Comissão Europeia 2011).
O presente trabalho insere-se na preocupação crescente com a promoção da sustentabilidade nas deslocações e com os desafios colocados por este novo paradigma de mobilidade para o desenvolvimento das cidades e para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, expressa em numerosos documentos de referência nacionais e internacionais publicados sobretudo na última década. Trata-se de alcançar uma nova cultura de mobilidade, desafio que pressupõe uma profunda mudança de comportamento a nível individual e coletivo e a adesão conjunta a propostas, políticas e ações no sentido de uma mobilidade sustentável.
É neste contexto que se justifica a crescente promoção dos modos ativos, também designados por modos suaves, que tem vindo a acontecer a nível internacional. Estes apresentam desempenhos favoráveis e, em certas condições, vantajosos nas deslocações de curta e média distância. A bicicleta, para além de constituir um modo de transporte económico, não poluente e silencioso, apresenta vantagem comparativa para viagens de curta distância, até cerca de 5 km, como é observável na Figura 1.
Figura 1 – Comparação dos tempos de deslocação porta a porta numa distância até 8 km (European Commission 2000) 00 05 10 15 20 25 30 35 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Te m po d e v ia g e m ( m in ) Distância da viagem (km)
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 33 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Distribuição das viagens por classes de viagens
- Lisboa
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 35 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Porquê a bicicleta? (I)
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Porquê a bicicleta? (II)
Comparação de vários modos com o automóvel provado, na perspetiva ecológica,
para mesma viagem com o mesmo número de passageiros.
Base = 100 (automóvel privado sem catalisador)
Fonte: Dekoster, J.,
Schollaert, U., 2000, Cycling:
the way ahead for towns and cities, European Commission,
Directorate-General for the Environment
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 37 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Mudar a imagem/cultura
• Bom marketing na promoção de uma imagem
atraente e positiva da bicicleta
• Requisitos do ponto de vista do utilizador
– Bom equipamento (mudanças)
– Material leve e resistente
– Lugar seguro e acessível para estacionar
• ... do ponto de vista do sistema
– Lugares de estacionamento apropriados
– Condições com balneários nos locais de trabalho
– Coordenação com os Transportes Públicos para
permitir a intermodalidade
– Soluções para ultrapassar barreiras orográficas
Ministro da Justiça Holandês a visitar a Rainha (entrega do orçamento do governo)
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
CYCLOCABLE - trampe.no/en/home
https://www.youtube.com/watch?v=ec_ujdz-mn0
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 39 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Estatísticas de mobilidade ciclável a
nível internacional
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
40
16 de Maio de
Fonte: Copenhagen Design Co. (2015)“You need serious
advocacy
,
bike facilities
,
social acceptance
, and a
general perception that
cycling is safe
”
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 41 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Copenhaga
Investimentos consistentes nas últimas 3 décadas
Transportes públicos
Modos Suaves (em particular em soluções para a promoção do modo ciclável)
Investimentos em infraestruturas cicláveis
“Bike Snake”; 4 pontes cicláveis; Várias vias estruturantes
(hierarquia superior) para atravessar a cidade
Repartição modal da bicicleta impressionante
Passou de 36% em 2012 para 45% em 2014
Acabaram com o programa de bike sharing! Não é
necessário
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Amesterdão
Historicamente, a referência de cidade ciclável
Não apresenta uma visão de mais longo prazo para
o modo
Perdeu a “Pole Position”
42
16 de Maio de
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 43 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Estrasburgo
Cidade com mais bicicletas em França
Resultado de uma política de mobilidade urbana
consistente de promoção do transporte público e
modos suaves nas últimas décadas
Sistema de bike sharing misto entre
utilização de curta duração e aluguer
de longa duração
>500km de ciclovias
Repartição modal
Cidade: 15%
Área metropolitana: 8%
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Sevilha
Representa um exemplo Europeu de que é
possível aumentar rapidamente a repartição
modal da bicicleta em poucos anos
De 0,2% em 2009 para 7% em 2015
Investimento em infraestruturas (130km)
+ sistema de bike sharing ubíquo
44
16 de Maio de
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 45 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Estatísticas: EUA (2014)
Fonte: The league of American bicyclists (2014) “Where we ride: analysis of bicycle in American cities”,
http://www.bikeleague.org/sites/default/files/Where_We_Ride_2014_ data_web.pdf
• Crescimento da repartição
modal
de 62% entre 2000 e 2014
• 904 463 ciclistas que fizeram
viagens pendulares
• Davis, California = 23,2%
(máximo)
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Estatísticas: EUA (2014)
Fonte: The league of American bicyclists (2014) “Where we ride: analysis of bicycle in American cities”, http://www.bikeleague.org/sites/default/files/Where_We_Ride_2014_data_web.pdf
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 47 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Estatísticas: EUA (2014)
Fonte: The league of American bicyclists (2014) “Where we ride: analysis of bicycle in American cities”, http://www.bikeleague.org/sites/default/files/Where_We_Ride_2014_data_web.pdf
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Estatísticas: EUA (2014)
Fonte: The league of American bicyclists (2014) “Where we ride: analysis of bicycle in American cities”,
http://www.bikeleague.org/sites/default/files/Where_We_Ride_
• Cidades com maior taxa de
crescimento de viagens
pendulares em bicicleta
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 49 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Estatísticas: EUA (2014)
Fonte: The league of American bicyclists (2014) “Where we ride: analysis of bicycle in American cities”.
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
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A realidade Portuguesa
EU Capitais Repartição Modal Ano Copenhagen 45% 2015 Amsterdam 32% 2015 Berlin 13% 2008 Ljubjana 12% 2013 Helsinki 11% 2013 Zagreb 10,1% 2012 Stockholm 9,0% 2013 Dublin 7,9% 2013 Seville 7% 2014 Vienna 6,0% 2013 Paris 5,0% 2013 Riga 4,0% 2014 Brussels 3,5% 2013 Luxembourg 3,5% 2011 Sofia 3% 2010 Nicosia 2% 2010 Athens 2% 2005 Budapest 2% 2014 Bratislava 2% 2012 London 2% 2009 Prague 1% 2013 Tallinn 1% 2012 Vilnius 1% 2010 Warsaw 1% 2009 Lisbon 1% 2013 Bucharest 1% 2007 Rome 0,6% 2012Viagens pendulares – Census 2011
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Repartição modal em cidade
Portuguesas
Cidade Ano População A pé (%) Bicicleta (%) Transporte Públicos (%) Automóvel (%)Lisboa 2011 530.000 19 0,2 36 44,8 Porto 2011 237.584 22 0 26 52 Almada 2006 174.030 19 1 30 50 Coimbra 2006 140.000 12 1 18 69 Braga 2011 109.460 20 1 15 64 Funchal 2007 100.000 17 1 31 51 Barreiro 2011 78.764 20 0 35 45 Aveiro 2008 78.000 13 8 14 65 Faro 2011 64.560 25 1 8 66 Palmela 2011 62.831 13 1 20 66 Portimão 2011 55.614 20 1 10 69 Águeda 2011 47.729 13 2 3 82
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 53 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Rede ciclável em cidade
Portuguesas
Pouca informação disponível ou sistematizada
Lisboa - 40 km Ciclovias + 40 km percursos BTT (vai aumentar + 80km em
infraestruturas urbanas, principalmente vias cicláveis)
Porto - 18 km
Braga - 80 km previstos
Almada - 223 km previstos
Aveiro - ?
Dados gerais de Portugal
Tipo de via Extensão km (%) Ciclovias 608 34% Ecopistas 267 15% Ecovias 351 20% Percursos de BTT 562 31% Total 1788
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
A realidade Portuguesa
Fonte: Cluster “Portugal Bike Value” Fonte: INE
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Perfis de ciclistas
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Perfis de ciclistas -
Department for
Transport (UK)
Tipo
Descrição
Fast commuter
• Confiantes na maioria das situações em estrada e vai usar uma rota com volumes de tráfego significativo se fôr mais direta do que uma rota mais calma.Ciclista Utilitário
• Poderá procurar alguma segregação nos cruzamentos com mais tráfego e nas vias com maior velocidade e volume de tráfegoCiclista inexperiente /
Lazer
• Dispostos a sacrificar o caminho mais curto, tanto em termos de distância como em tempo, optando por rotas com menos tráfego e mais sítios para parar e descansar
Crianças
• Preferem vias segregadas, nomeadamente para deslocações casa-escola, mesmo quando existe a rede rodoviária.
• O desenho de infraestruturas deve considerar a circulação de crianças nas áreas residenciais e nas rotas de lazer.
Utilizadores especiais
• Têm equipamentos especiais: trailers, trailer cycles, tandems e triciclos, assim como pessoas com mobilidade reduzida e veículos adaptados. • As ciclovias standard têm larguras frequentemente insuficientes.GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 57 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Perfis de ciclistas
4 tipos de ciclistas de Portland
Tipo Definição 1. “Strong & Fearless” (“Forte e destemido”) (<1%)
• Anda em qualquer infraestrutura,
independentemente das condições da via ou clima. • Anda mais depressado que outros ciclistas
• Prefere rotas diretas
• Escolha a rede viária em detrimento da rede ciclável, mesmo que tenha de partilhá-la com veículos
motorizados. 2. “Enthused & Confident” (“Entusiasta e confiante”) (5%)
• Sente-se relativamente confortável em andar em toda a rede ciclável
• Tende a escolher vias locais com menos tráfego ou espaço de coexistência quando disponíveis
• Prefere desviar-se da rota mais curta, escolhendo estas vias
• Todo o tipo de ciclista: utilitário, lazer, pendular
Fonte: Jennifer Dill, 2012, Categorizing Cyclists: What Do We Know? Insights from Portland, OR, PSU (http://web.pdx.edu/~jdill/Dill_VeloCity_Types_of_Cyclists.pdf)
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Perfis de ciclistas
4 tipos de ciclistas de Portland
Tipo Definição 3. Interested but Concerned (“Interessado mas preocupado”) (60%)
• Maior parte da população
• Só Anda em vias de tráfego reduzido ou vias multiusos com clima favorável
• Percecionam as barreiras da bicicleta de forma mais veemente (tráfego, segurança, etc.)
• Poderão tornar-se “Entusiastas e Confiantes” com encorajamento, formação e experiência
4. No Way No How (“Nem pensar/ Não há como”)
(35%)
• Não andam de bicicleta porque: Não têm preparação física
Não gostam de andar de bicicleta
Preocupação extrema com a segurança pessoal • É muito pouco provável que os elementos deste
grupo venham a andar de bicicleta de forma regular
GMU – MEC/MPOT/MUOT/MEAmbi/MEGE 59 Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
Perfis de ciclistas
Perfis identificados na AML (Rosa Fêlix,
2012)
Fonte: Rosa Fêlix, 2012, Gestão da Mobilidade em Bicicleta: Necessidades, factores de preferência e ferramentas de suporte ao planeamento e gestão de
redes. O caso de Lisboa., Instituto Superior Técnico (http://https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/cursos/met/dissertacao/2353642399049)
Principiante Desporto Fim de semana Commuter
• Jovem (μ= 32,7 ; s=10,33) • Todos os géneros
• Principiante (<2 anos) • Deslocações de passeio e
desporto aos fins-de-semana • Bicicletas baratas
• Bicicletas de montanha e pasteleiras
• Segurança na circulação é o factor mais importante
• Prefere ciclovias e eixos com paisagem agradável
• Circula no passeio e na faixa de rodagem
• Meia idade (μ= 36,06 ; s=9,47) • Género masculino
• Possui automóvel e grande parte reside fora de Lisboa
• Deslocações desporto e passeio aos fins-de-semana
• Bicicleta de montanha e estrada • Bicicletas caras
• Segurança na circulação é o factor mais importante
• Rapidez, rota agradável e poluição do ar são importantes • Utiliza capacete
• Circula com confiança
• Jovem (μ= 31,71 ; s=7,59), Lisboa
• Utiliza a bicicleta diariamente • Experiente
• Vários tipos de bicicletas
• Critérios: rapidez; inclinação das vias; tipo e estado do pavimento • Circula na faixa de rodagem e
ciclovias não são uma prioridade • Utiliza vias em sentido contrário e
faixas BUS quando existem • Um terço já sofreu um acidente • Grupo mais ligado à comunidade
de utilizadores de bicicleta e associações
Urba n m ob ilit y: th e role of “ act iv e m od es” - Pedes trian s
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3 estruturas de rede concetuais
básicas
Fonte: U. Blum and L. Dudley (2001) Report of the 109 round table on transport economics, Transport and Economic Development, European Conference of Transport Ministers.
• Centralizada: Um local central tem acesso privilegiado e, portanto, representa o elemento dominante da rede e da estrutura espacial que esta suporta.
• Descentralizada: Embora o local central seja o ponto de maior acessibilidade, a rede é estruturada de forma que sub-centros tenham também níveis significativos de acessibilidade.
• Distribuída: Nenhum nó tem um nível de acessibilidade significativamente diferente dos restantes.
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Princípios base para conceção de
redes cicláveis
Identificar p
ólos gerados e atratores
preferenciais de viagens em
bicicleta
Ligar localizações geográficas com uma
rede adequada e funcional
que
privilegia a
acessibilidade
através de uma
rede distribuída
Fornecer infraestruturas que
reduzam atrasos ou desvios
e melhorem a
segurança
.
A
rede rodoviária
é a base da rede ciclável e a forma preferencial para a sua
construção é
criar condições na faixa de rodagem
Sempre que possível,
privilegiar espaços partilhados
com os veículos
motorizados em detrimento de infraestruturas segregadas
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Hierarquia de intervenção no
sistema
Importante: criar espaço para ciclistas ocupando o espaço pedonal existente deve ser o último recurso. Fonte: Cycle Infrastructure Design -Local Transport Note 2/08, by Department for Transport (UK)
(https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/329150/ltn-2-08_Cycle_infrastructure_design.pdf)
Considerar
Primeiro
Considerar
em Último
Redução do volume de tráfego motorizado
Redução da velocidade de circulação motorizada
Tratamento das intersecções e gestão de tráfego
Redistribuição do espaço afecto à circulação motorizada para
inclusão de vias cicláveis
Implementação de pistas cicláveis segregadas
Conversão de espaço pedonal em espaços partilhados entre
peões e ciclistas
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Bibliografia
Dekoster, J., Schollaert, U., 2000, Cycling: the way ahead for towns and cities, European
Commission, Directorate-General for the Environment
(
http://ec.europa.eu/environment/archives/cycling/cycling_en.pdf)
Rodrigue, J. P., Comtois, C., & Slack, B. (2013). The geography of transport systems.
Routledge. (
https://people.hofstra.edu/geotrans/index.html)
Cycle Infrastructure Design -Local Transport Note 2/08, by Department for Transport (UK)
(
https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/329150/ltn-2-08_Cycle_infrastructure_design.pdf)
Jennifer Dill, 2012, Categorizing Cyclists: What Do We Know? Insights from Portland, OR,
PSU (
http://web.pdx.edu/~jdill/Dill_VeloCity_Types_of_Cyclists.pdf)