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FAU USP OBJETIVOS. Prof Dr Vicente Gil

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Academic year: 2021

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OBJETIVOS

— Desenvolver a capacidade do estudante de analisar e operar a linguagem

ambiental relacionada ao edifício e à cidade, com vistas a ampliar suas possibilidades de expressão visual.

—A disciplina visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento das linguagens individuais de cada aluno. Na formação do aluno é fator importante o desenvolvimento dos processos que lhe permitam criar e recriar o repertório de suas atribuições, por meio do desenvolvimento de uma visão critica da realidade e capaz de inseri-lo em uma visão ampla e que deve ultrapassar a idéia que atribui a esse ensino a função de produzir um profissional fechado e incapaz de pensar.

—O curso não visa o desenvolvimento de experimentações que privilegiem o uso do computador como ferramenta de trabalho, o mesmo deverá ser evitado em favor de outras ferramentas menos pasteurizadas e mais eficazes no desenvolvimento do processo criativo de cada um.

Os exercícios deverão ser desenvolvidos, preferencialmente, sob a orientação do professor numa troca constante de informações e respeitando-se o partido adotado por cada um dos alunos.

—Alertar os alunos no sentido de resolver problemas objetivando sempre uma peça bem-sucedida capaz de criar sua própria autoridade e com um sentido convincente de identidade.

—Na solução dos problemas, o objetivo não deve consistir apenas na invenção, mas também na re-invenção. Re-invenção que parte quase que de uma explosão de imaginação. Aquela imaginação que existe para organizar nossos pesadelos,

para mostrar a saída do labirinto de nosso dia-a-dia, transformando-o em sonhos. —Ainda quanto a solução de problemas adotamos o conceito do grande arquiteto americano Buckminster Fuller—“Quando trabalhamos na solução de um

problema, nunca pensamos em bonito ou feio. Pensamos somente em resolver o problema. Mas quando terminamos, se a solução não for bonita, concluímos que está errada.”

—Durante o curso desenvolvemos ainda o conceito de que a arte é responsável pelo alargamento de nossa consciência em direção ao novo ao desconhecido e contribui para a transformacão do homem e da sociedade. Devemos sempre

misturar a precisão com a imprecisão, ou seja, o imprevisto deve ser tratado com precisão.

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OBJETO DE ESTUDO / HISTÓRICO

—Estudo das relações espaciais do edifício da FAUUSP, projetado pelo nosso eminente professor João Batista Villanova Artigas (1915–1985).

Objetivando intervenções tridimensionais.

Foto Abelardo Alves Tratamento Vicente Gil

“A Fau é um espaço fluido, integrado, somativo. A pessoa não sabe se está no primeiro andar, no segundo ou no terceiro”

“…ser artista é um risco. Certamente você terá toda sociedade

armada para evitar que você desenvolva uma atividade artística.

Então você não deve, de forma nenhuma, abrir mão da tua

personalidade, da tua condição.

Nada de se humilhar, porque, sabe, a responsabilidade repousa

inteirinha sobre você, e você passa a ser uma figura covarde

se não tiver força para dizer: agora vou deixar aqui a minha

impressão digital; nem que eles me matem. Então, a condição

de artista não é uma condição florida, irresponsável. Precisa

que cada um de nós saiba assumir e dizer:“está bem, eu gosto

de tudo isso aqui, mas, para contribuir com tudo isso, eis aqui a

minha impressão digital “.

Trecho da resposta do mestre Artigas, em entrevista realizada pela aluna Myrna Arruda Nascimento em 16 de junho de 1984

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Senão não existiria Michelangelo, nem Leonardo da Vinci.

E também, para falar a verdade, para o nosso pobre povo tão

sofrido ter paciência, aqui faz falta Michelangelo e Leonardo

da Vinci. Então, ter valor não é nenhum crime, é um privilégio,

que não pertence à gente mesmo, mas pertence exatamente às

pessoas mais oprimidas da nossa sociedade.”

METODOLOGIA

—Os trabalhos deverão ser realizados em equipes formadas por 4 alunos.

—Serão realizados 3 (três) trabalhos teóricos-práticos a seguir descritos:

TRABALHO 01| ENTREGA 10 DE ABRIL | ATÉ 17h

PESQUISAR | DOCUMENTAR | ANALISAR E CONCEITURAR AS INTERVENÇÕES QUE JULGAREM IMPORTANTES E HOJE EXISTENTES NO EDIFÍCIO DA FAUSUP, QUER SEJAM OFICIAIS OU NÃO.

O trabalho deverá ser entregue na forma de uma brochura, contendo no míni-mo 20 páginas no formato A4 (21,0 x 29,7 cm), devidamente diagramadas*. *Lembrar que a diagramação da brochura deverá fazer parte da avaliação. —Importante lembrar que a participação na discussão dos trabalhos dos colegas é um dos pontos mais importantes do curso, porque irá ajudar no desenvolvimento da auto-crítica.

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TRABALHO 02 | ENTREGA 22 DE MAIO | ATÉ 17h

ANTE-PROJETO PARA A SINALIZAÇÃO DO EDIFÍCIO DA FAUUSP.

Um projeto de sinalização para o edifício da FAUUSP é um problema de difícil solução, o professor Artigas quando projetou o edifício utilizou uma tipografia estranha para caracterização dos estúdios, aliás foi a única sinalização prevista, além do símbolo aplicado em baixo relevo na fachada do edifício. Em 2017, foi realizado um concurso de idéias para a sinalização do edifício, porém não houve projeto vencedor.

A sugestão é a que se adote uma sinalização tridimensional onde elementos da própria arquitetura possam participar da sinalização, caracterizando zonas no espaço do edifício, não se objetiva a criação de placas e setas, contidas em réguas de sinalização—as dimensões espaciais do edifício não permitem esse tipo de sinalização.

Será permitido a opção por uma intervenção tridimensional e conceitualmente crítica a tudo existente no momento.

Está etapa deverá ser entregue por meio de maquete realizada pre-ferencialmente em papel, na escala 1:5 ou escala compatível com a solução adotada.

Na final do programa estão anexados os desenhos originais, do sím-bolo e da sigla da FAUUSP, além da solução apresentada em 2004, pelo autor do projeto (vencedor do concurso em 1958, quando ainda estudante), nosso grande professor—Ludovico Martino, falecido em 2011. Não concordei com a relação criada em 2004, entre o tamanho do símbolo e do logotipo, quando reduzido não permite a leitura correta da sigla—FAUUSP.

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TRABALHO 03 | ENTREGA 19 DE JUNHO | ATÉ 17h

PROJETO EXECUTIVO COM TODOS OS DESENHOS E DETALHES NECESSÁRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DA SINALIZAÇÃO OU INSTALAÇÃO.

Trata-se da implantação e vistas, bem como todo detalhamento que viabilize a construção da intervenção apresentada na forma de maquete, no trabalho 2. Caso a equipe prefira poderá apresentar um novo projeto

O trabalho 03 deverá ser entregue em pranchas no formato A4 (21,0 x 29,7 cm), devidamente diagramadas.

CRONOGRAMA

20 Fevereiro Semana dos calouros

27 Fevereiro Aula inaugural

13 Março Programa/Apresentação/Formação de Equipes

20 Março Atendimento digital* em sala de aula

27 Março Atendimento digital* em sala de aula

03 Abril Atendimento digital* em sala de aula

10 Abril Atendimento e recebimento do trabalho 01 até 17h

24 Abril Discussão formato digital do trabalho 01

08 Maio Atendimento digital* em sala de aula

15 Maio Atendimento digital* em sala de aula

22 Maio Atendimento e recebimento do trabalho 02 até 17h

29 Maio Discussão formato digital do trabalho 02

05 Junho Atendimento digital* em sala de aula

12 Junho Atendimento digital* em sala de aula

17 Junho Recebimento do trabalho 03 até 15h / Avaliação do curso

26 Junho Liberado para assistir apresentação de TFGs

(*) O atendimento digital é em conjunto para toda a classe, os alunos deverão entregar para o professor os arquivos em formato PDF até às 14h30 e o professor irá comentar e tentar auxiliar no desenvolvimento de cada um dos projetos. O atendimento é conjunto porque tratamos de uma mesma temática e assistir e participar do atendimento aos grupos é considerado a melhor parte do curso.

AVALIAÇÃO

Nota atribuída ao trabalho desenvolvido, incluindo presença,

participação e interesse de cada um dos alunos na execução dos exercícios e discussões em aula.

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Bibliografia Básica

HOLLIS, Richard. Design Gráfico—Uma História concisa. Martins Fontes. São Paulo, SP. 2001.

BRINGHURST, Robert. Elementos do Estilo Tipográfico. Cosac Naify. São Paulo, SP. 2005.

HENDEL, Richard. O Design do Livro. Ateliê Editorial. São Paulo, SP.2003.

FELICI, James. The Complete Manual of Typography

— A Guide to Setting Perfect Type.

Adobe Press (Peachpit Press).Berkeley, CA. 2003. LUPTON, Ellen. Pensar com tipos.

Cosac Naify. São Paulo, SP. 2006.

Bibliografia Estruturas Visuais Gráficas

SAMARA, Timothy. Making and Breaking the Grid. Rockport Publishers. Gloucester, MA. 2002.

MÜLLER-BROCKMANN, Josef. Grid Systems in Graphic Design. Verlag Niggli. Zürich. 1981.

BOSSHARD, Hans Rudolf. The Typographic Grid. Verlag Niggli. Zürich. 2000.

KRÖPLIEN, Manfred. Karl Gerstner. Hatje Cantz. Germany. 2001. CROUWEL, Wim. Alphabets. BIS Publishers. Amsterdam. 2003. HOFMANN, Armin. Poster Collection. Lars Müller Publishers. 2003.

HOFMANN, Armin. Manual de Diseño Gráfico. G. Gilli. México. 1996.

RUDER, Emil. Manual de Diseño Tipográfico. Barcelona. 1983.

BILL, Max. Typography. Verlag Nigli. Zürich. 1999.

Sites http://www.thehighline.org/ http://www.designarchives.aiga.org/ http://www.identityworks.com/ http://www.logodesignlove.com/ http://www.movingbrands.com/ http://www.segd.org/home/index.html#/design-awards/2012-segd-global-design-awards.html http://studiomyerscough.com/ http://www.underconsideration.com/brandnew/ http://universaleverything.com/ http://www.uva.co.uk

Bibliografia Design Experimental

HELLER, Steven and POMEROY, Karen. Design Literacy. Allworth Press. New York. 1997.

GLASER, Milton. Art is Work. The Overlook Press. New York. 2000. GIL, Vicente. A Revolução dos Tipos. Tese de Doutorado FAUUSP. 1999.

GERBER, Anna. All Messed Up : Unpredictable Graphics. Harper Design International. 2004.

WOZENCROFT, John. The Graphic Language of Neville Brody. Thames and Hudson. London. 1994.

BLACKWELL, Lewis and CARSON, David. The End of Print. Chronicle Books. San Francisco. 1995.

NUNOO-QUARCOO, Franc. Paul Rand: Modernist Design. University of Maryland. 2003.

MÜLLER-BROCKMANN, Josef. Historia de La Comunicación

Visual.

G. Gilli. Barcelona. 2001.

KLANTEM, Robert. Neasden Control Centre. Die Gestalten Verlag. Berlim. 2003. (ver site)

SAKAMOTO, Tomoko and PRAT, Ramon. Japan Graphics. Actar. Barcelona. 2002.

KLANTEN, Robert; BOURQUIN, Nicolas e GEIGER, Thorsten.

TresLogos.

Die Gestalten Verlag, Berlin. 2006.

Bibliografia Design Ambiental

GASSIOT-TALABOT, Gérald.

La Grande Borne – A Grigny Ville d’Emile Aillaud.

Hachette. Paris. 1972.

UEBELE, Andreas. Signage Systems & Information Graphics. Thams & Hudson. London. 2007.

EDO, Smitshuijzen. Signage Design Manual. Lars Müller Publishers. Switzerland. 2007. TwoPoints.Net. LEFT, RIGHT, UP, DOWN NEW DIRECTIONS IN SIGNAGE AND WAYFINDING. Die Gestalten Verlag GmbH & Co. Berlin. 2010.

IIDj, Institute for Information Design. Information Design Source Book.

Graphic-Sha Publishing Co. Ltda. Tokyo. 2003. MOLLERUP, Per. Wayshowing

A Guide to Environmental Signage Principles & Practices. Lars Müller Publishers. Italy. 2005.

HEATHERWICK, Thomas. Making. Thames & Hudson Ltd. London. 2012. OUDOLF, Piet. Landscapes in Landscapes. The Monacelli Press. New York. 2011.

Parte importante da bibliografias são as referências apresentadas pelo professor nas primeiras aulas teóricas, onde serão apresenta-dos centenas de exemplos de trabalhos já realizaapresenta-dos.

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Referências

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