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Relação de textos dos Mini-Cursos

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Academic year: 2021

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São Paulo faz escola, colaboração faz educadores críticos! Eliane Matesco CRISTOVÃO

São Paulo faz escola? Mudanças curriculares no âmbito

estadual e a participação dos professores escolares Fernando Luis Pereira FERNANDES Mesa Redonda 2

 EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE

MATEMÁTICA

Cursos de Licenciaturas em Matemática à distância: Possibilidades e Limites no Cenário das Políticas Públicas Brasileiras

Rosana Giaretta Sguerra MISKULIN

Experiências com a Matemática na Educação a Distância Márcia Maria Fusaro PINTO Programa de Mentoria do Portal dos Professores da UFSCar :

desenvolvimento profissional de professoras iniciantes e experientes

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CRISTOVÃO, E. M.; FERNANDES, F. L. P.; MACHADO, N.J. e NACARATO, A. M. Projeto São Paulo faz escola: a nova proposta curricular para o ensino de Matemática. Anais

do IX Encontro Paulista de Educação Matemática: IX EPEM. Bauru: SBEM/SBEM-SP,

2008, pp. 1-3. (ISBN 978-85-98092-07-2)

PROJETO SÃO PAULO FAZ ESCOLA: A NOVA PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

Adair Mendes NACARATO (coordenadora) – USF/Itatiba (adamn@terra.com.br)

São Paulo faz escola, colaboração faz educadores críticos!

Eliane Matesco CRISTOVÃO1- Escola Estadual de Americana/SP e GdS (limatesco@yahoo.com.br)

Como professora da rede pública oficial de ensino do estado de São Paulo há 17 anos, são muitas as experiências vividas durante toda minha carreira de magistério. Quaisquer que sejam estas experiências, elas sempre se constituem em ações formativas para cada um que as vivencia. Entretanto, diferentes tipos de ações, podem gerar em nós diferentes sensações... Algumas são de prazer, de contentamento, os quais são sentidos quando nossos saberes profissionais são valorizados e reconhecidos e nos incentivam a compartilhar com outros profissionais da área as nossas experiências, promovendo o desenvolvimento profissional de todos. Outras, são capazes de nos colocar em situação de completo desânimo e revolta, quando somos desvalorizados e tratados como incompetentes, quando nossos saberes são desprezados em detrimento de uma homogeneização de práticas e currículos, os quais são

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É Professora de Matemática desde 1992 e atualmente leciona na EE Profª Olympia Barth de Oliveira, no Colégio Politec, ambos em Americana/SP e no curso de Licenciatura em Matemática da FAAL – Faculdade de Administração e Artes de Limeira . Licenciou-se em Matemática pelo IMECC/Unicamp e é Mestre em Educação Matemática pela FE/Unicamp, tendo defendido a dissertação “Investigações Matemáticas na RC II e o Desafio da Inclusão Escolar”, sob orientação do Prof. Dr. Dario Fiorentini. Tem artigo publicado na Revista SBEM, vol 9 e escreveu vários capítulos de livros como “Por trás da porta, que matemática acontece”, “Histórias de aulas de matemática: Compartilhando saberes profissionais” e “Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática”, neste último participando também como organizadora.

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impostos por especialistas que não conhecem a realidade de nossas escolas e que sequer abrem espaços de discussão onde nossas vozes possam realmente ser ouvidas. É sobre esses dois tipos de experiências que irei falar, fundamentada em minhas experiências na escola pública, em discussões e vivências no grupo de sábado da FE/Unicamp, em textos produzidos por professores da rede pública e em entrevistas da secretária estadual de educação de São Paulo, publicadas em várias mídias.

São Paulo faz escola? Mudanças curriculares no âmbito estadual e a participação dos professores escolares

Fernando Luis Pereira FERNANDES – GdS/UNICAMP (fernandoribeirao@yahoo.com.br)

Nesta comunicação questionamos os modos como a nova Proposta Curricular para o Estado de São Paulo está sendo concebida e implementada. Observamos nos Cadernos do Professor e Jornal do Aluno, disponibilizados na recuperação inicial, atividades e situações-problema muito semelhantes àqueles encontrados em materiais elaborados pela própria SEESP e em livros didáticos comercializados no país. Na Recuperação Inicial, o tempo disponível para o desenvolvimento e conclusão de todas as atividades do Jornal do Aluno com qualidade se mostrou insuficiente, apresentado num modelo de aula muito semelhante ao utilizado em escolas privadas que utilizam material apostilado. Os saberes docentes e experiências de sala de aula não estão sendo valorizados nas situações de aprendizagem, nem mesmo o contexto e a diversidade sócio-cultural em que os alunos se encontram e da comunidade em que vivem, além de uma revisão grosseira de atividades, exercícios e problemas que constam em materiais existentes. A nova Proposta Curricular, apesar de trazer menção à importância da formação de alunos críticos e a valorização da diversificação do trabalho pedagógico provoca um engessamento do trabalho pedagógico do professor em uma lista de conteúdos programáticos por série e dificulta o uso de propostas diferenciadas, por exemplo, de projetos interdisciplinares, modelação e investigações. Podemos inferir que uma possível saída seria a constituição de grupos colaborativos nas escolas, em conjunto, professores escolares, universitários e Equipe Gestora.

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CRISTOVÃO, E. M.; FERNANDES, F. L. P.; MACHADO, N.J. e NACARATO, A. M. Projeto São Paulo faz escola: a nova proposta curricular para o ensino de Matemática. Anais

do IX Encontro Paulista de Educação Matemática: IX EPEM. Bauru: SBEM/SBEM-SP,

2008, pp. 1-3. (ISBN 978-85-98092-07-2)

Nilson José MACHADO – FE/USP (njmachado@usp.br)

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EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA A FORMAÇÃO

DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

Cursos de Licenciaturas em Matemática à distância: Possibilidades e Limites no Cenário das Políticas Públicas Brasileiras

Rosana Giaretta Sguerra MISKULIN (coordenadora)- IGCE/UNESP/RIO CLARO (misk@rc.unesp.br)

Este artigo apresenta aspectos teórico-metodológico sobre Educação à distância (Ead), objetivando refletir e contextualizar, sob uma perspectiva social e política, as possibilidades e limites do oferecimento de cursos de Licenciaturas em Matemática à distância, no cenário das políticas públicas brasileiras, no qual as Tecnologias Informacionais e Computacionais (TICs) estão cada vez mais presentes, com uma maior intensidade. Quando pensamos em Educação à Distância (Ead) nos vem a imagem de uma Educação de qualidade questionável. Este é um dos aspectos que precisamos repensar e investigar para nos posicionarmos de forma plena e concisa sobre esta modalidade de Educação. Precisamos conhecer profundamente os limites e potencialidades didático-pedagógicas desse modo de ensinar para não adquirirmos preconceitos infundados. Sabemos que existe uma população que se encontra ainda cheia de preconceitos sobre a Ead. Este preconceito parece ser proveniente, na maior parte das vezes, da falta de conhecimento de como essa modalidade de ensino se constitui e em quais pressupostos ela se fundamenta para oferecer cursos à distância bem credenciados e avaliados pelos órgãos públicos. Em alguns casos, a própria cultura da escola ou da instituição não torna explícito esse conhecimento, recusando simplesmente a Ead e, assim impossibilitando aos seus professores e alunos de vivenciarem essa experiência e os valores políticos e sociais, implícitos à essa modalidade de Educação. Apresentamos algumas dimensões educacionais importantes intrínsecas aos cursos à distância, presenciais e semi-presenciais, tais como: a

dimensão da prática democrática, a dimensão social, a dimensão política, a dimensão educacional: dimensão interativa e dimensão colaborativa, entre outras, que possibilitam

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MISKULIN, R. G. S., PINTO, M.M. F., RAMOS, E. e REALI, A. M. M. Educação à Distância: limites e possibilidades para a formação de professores de Matemática. Anais do

IX Encontro Paulista de Educação Matemática: IX EPEM. Bauru: SBEM/SBEM-SP,

2008, pp. 1-3. (ISBN 978-85-98092-07-2)

uma reflexão e compreensão sobre os cursos de Licenciatura à distância, suas potencialidades sociais, políticas, ideológicas e pedagógicas e suas relações com o curso de Licenciatura presencial.

Experiências com a Matemática na Educação a Distância

Marcia Maria Fusaro PINTO - DMat/FAE-UFMG (fusaro@ufmg.br)

Experimentar a matemática na Educação a Distância demanda respostas não só a inúmeras questões que não se colocam no ensino presencial, como a outras que, embora também permeiem este último, tornam-se eminentemente visíveis na nova modalidade. Estas questões configuram-se a partir de tensões em diversos planos - da gestão institucional ao espaço das salas de aula virtual. Proponho, aqui, discutir algumas delas. Da gestão institucional, no modelo que adotamos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), ressalto a tensão entre garantir a mesma qualidade entre as duas modalidades de ensino e a submissão dos cursos às normas internas de cada universidade, elaboradas para a gestão de cursos presenciais. Dos alunos em sua relação com a nova modalidade de ensino, aponto a emergência de um conflito entre seu perfil que se ajusta ao de um aluno do ensino presencial, e que, por contingências da distância geográfica, vê-se impelido a se conformar com o de um aluno de um curso a distância. No que diz respeito aos professores e tutores em sua relação com a matemática a ser ensinada, emerge a tensão entre sua intenção de ensinar relacionalmente e a avaliação de uma aprendizagem em que predominam os procedimentos.

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Programa de Mentoria do Portal dos Professores da UFSCar : desenvolvimento profissional de professoras iniciantes e experientes

Aline Maria de Medeiros R. REALI – UFSCAR (darr@power.ufscar.br)

Abordarei a problemática da formação de professores a distância partir de alguns resultados de uma investigação, que por meio da adoção de uma abordagem construtivo-colaborativa de pesquisa e intervenção, avaliou as contribuições de um Programa de Mentoria, via WEB, para o desenvolvimento profissional de professoras iniciantes e de professoras experientes - as mentoras -, que acompanham as primeiras em suas dificuldades profissionais. O Programa de Mentoria foi desenvolvido no Portal dos Professores da UFScar

(www.portaldosprofessores.ufscar) por um grupo de pesquisadoras e 10 professoras

experientes (as mentoras) que assitiu - via correspondências online -, durante aproximadamente três anos, 37 professoras iniciantes em suas dificuldades. Para a pesquisa foi adotado um enfoque metodológico que possibilitou a apreensão, interpretação e descrição dos processos de decisão tomados pelas professoras mentoras e das ações realizadas junto às professores iniciantes, às outras mentoras e também em relação às pesquisadoras. Nesse processo contou-se com ferramentas para a caracterização das dificuldades das iniciantes e para o acompanhamento de processos de desenvolvimento profissional e de aprendizagem da docência dos diversos participantes (professores iniciantes e mentoras) à luz dos problemas enfrentados e das características do contexto de atuação. O acompanhmento do Programa apontou que a forma e freqüência com que as interações entre mentoras e iniciantes ocorreram possibilitaram aprendizagens recíprocas, pois estas constantemente tinham que rever seus posicionamentos e ações. As mensagens enviadas por correio eletrônico têm características diferentes da linguagem escrita tradicional, aproximando-se mais da linguagem falada, o que trouxe a vantagem de facilitar a comunicação e, assim, favorecer a aprendizagem. Permitiu a transmissão de idéias e comentários sobre os trabalhos realizados bem como a manifestação de sentimentos e criar elos que facilitaram a aprendizagem. Ao centrar-se na escola, ainda que “virtualmente”, foi possível estabelecer uma rede de diálogo entre professoras iniciantes e mentoras como ainda de uma comunidade de aprendizagem entre mentoras e pesquisadoras.

Referências

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