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Uma Visão Internacional da Gestão e das Novas Tecnologias de Redes de Distribuição Subterrâneas

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Redes Subterrâneas / 2008

São Paulo, 28 de Julho de 2008

Cyro Vicente Boccuzzi

,

Uma Visão Internacional da Gestão e

das Novas Tecnologias de Redes de

(2)

Objetivo

• Introdução aos temas e tópicos que serão

abordados de forma mais detalhada ao

longo do evento

• Apresentar as novas tecnologias de

Distribuição de Energia, que estarão sendo

implementadas de modo global nos

(3)

A Energia Transformando

Sociedade….

A eletrificação massiva das cidades foi a conquista suprema de engenharia do século XX, pelo indubitável impacto na melhoria da qualidade de vida aos lares americanos.

(4)

Cenário Energético Mundial

• Mudanças climáticas e restrições ambientais - pressão para reduzir emissões

• Preços de Energia crescentes no mundo – necessidade de educar a sociedade, os reguladores e os políticos

• Confiabilidade cada vez mais é importante em uma sociedade digital interconectada – as cidades querem redes subterrâneas !! • Demanda continua crescendo e ativos existentes não conseguem

atender

• Custos de Construção explosivos – restrições ambientais, preços de commodities, BRICs competindo por crescimento

• Ativos de T&D envelhecendo, dificuldades crescentes de

manutenção – pressão para orçamentos limitados que viabilizem tarifas mais baixas

(5)

Redes antigas são

pesadelo das empresas...

• Exelon – Chicago

– Congelamento de tarifas por 10 anos depois dos blackouts de 1999….

– Em busca de nova geração de redes.

– Enquanto isso, estuda modos de falhas em emendas, aplica programas rigorosos de inspeção, e “burn in” de alimentadores antes da estação de pico de carga.

• Con ED – NYC

– 2006 – blackout em 20% de Long Island – clientes desconectados por uma semana

– Em busca de uma Nova Geração de redes

– Enquanto isso, foca em corrosão (uso de anodos), métodos de localização de faltas, inspeções rigorosas e “burn in” de cabos antes da estação do pico de carga.

(6)

Demanda crescente de

conversão de sistemas

• Qualidade de vida – arborização/ estética

• Segurança da população

• Confiabilidade

• Modernização das cidades e infra-estrutura

• Sistema melhor mas muito mais custoso

• Dificuldade: orçamentos limitados e impactos

nas tarifas

• Necessidade: Novas tecnologias de menor

custo, que viabilizem a implantação em maior

escala

(7)

Sistemas Mais Econômicos

Exemplo: Transformador em Pedestal

•Alternativa para o sistema subterrâneo

•Redução de custos – principalmente civis – não há necessidade de câmaras •Uso predominante em condomínios residenciais com redes subterrâneas radiais

(8)

Sistemas Mais Econômicos

• Outros ingredientes dos novos sistemas:

– Obras civis reduzidas, canaletas, valas rasas, dutos

simplificados ou diretamente enterrados

– Planejamento integrado com telefonia, água, esgoto,

tv a cabo, etc... – infra-estrutura compartilhada

– Implantação no início da urbanização

– Cabos de alumínio

– Proteção por fusíveis

– Detectores de falta

– Automação,

(9)

Como Financiar a conversão?

-Quem deve pagar: o

consumidor de energia ou o

munícipe?

-Proposta: definição de regiões

através de planejamento

urbano e janela para a

conversão

-Project finance com estimativa

de valorização imobiliária

(10)

Evolução dos Sistemas

2G Desafios da Segunda Geração

• Altos custos de implantação e manutenção • Baixa utilização dos equipamentos

• Escassez de imóveis e preços crescentes • Aumento das correntes de cc

(11)
(12)

Objetivos do Sistema 3 G

• Manter confiabilidade e serviços ao cliente • Aumentar a utilização dos ativos

• Reduzir os congestionamentos nas estruturas (postes ou subterrâneo) • Aumentar a flexibilidade operativa • Utilizar novas tecnologias

• Redução, evitação e postergação de custos

(13)

Benchmarking International

Tokyo, Japan 64,300 MW peak Osaka, Japan 33,600 MW peak London, England 4,200 MW peak New York, NY 13,141 MW peak

Hong Kong, China 7,820 MW peak

Hong Kong, China 2,560 MW peak Chicago, IL 6,560 MW peak Shanghai, China 16,680 MW peak Paris, France 3,200 MW peak Sydney 6,300 MW peak Singapore 5,620 MW peak Berlin, Germany 2,450 MW peak

(14)

Equipamento Isolado a Gás Equipamento Isolado a Gás Compartilhamento de ativos entre subestações Compartilhamento de ativos entre subestações Subterrâneo / Construção sobreposta Subterrâneo / Construção sobreposta Túneis Multi-Utility Túneis Multi-Utility

Benchmarking International

Resultados

(15)

• “Subestações Distribuídas” que operam

interligadas, compartilhando

responsabilidades, já foram construídas em

SP e NYC

• Construção sobreposta - Subestação Itaim

em São Paulo – compacta e semi-abrigada,

com isolamento convencional – propiciou

modernização do sistema com negócio

imobiliário e sem desembolso de caixa para

a concessionária – empreendimento de alto

padrão no local

Expansão do Sistema

nos novos padrões

(16)

• bairros Itaim Bibi, Jardim Europa, Vila Olímpia, Vila Funchal e Vila Nova Conceição, entre os mais nobres e os que mais crescem em toda a área metropolitana do Estado de São Paulo.

• área de 1,5 mil metros quadrados - 8 mil metros a menos que a anterior - tem capacidade instalada de 120 MVA, onde o metro quadrado é um dos mais caros da capital paulista

• investimento de R$ 38,3 milhões - e construída em tempo recorde de um ano e meio

• novo conceito de subestações compactas construídas com

tecnologia de ponta em locais densamente ocupados: a subestação é totalmente digitalizada, automatizada e operada remotamente, • Os equipamentos possuem tecnologia híbrida que possibilita a

conexão externa com equipamentos isolados a ar, tendo as partes internas isoladas a gás SF6, diferentemente das subestações SF6 GIS (Gas-Insulated Switchgear), onde os equipamentos são

interligados no interior do invólucro, sem a possibilidade de conexão com equipamentos que não sejam isolados a gás.

(17)
(18)

A Operação Tradicional

de um Sistema de Energia

• Integração com outros serviços públicos

• Gestão do Call Center – Atendimento ao

cliente

• Gestão do Trabalho (Equipes de Campo)

• Gestão dos ativos e da manutenção

• Gestão de expansão dos sistemas

• Automação e controle

(19)

O que está acontecendo no Brasil

• integração insuficiente entre os operadores

dos vários serviços públicos – planos de

obras independentes e não coordenados

• Alguns municípios estão tentando mudar

este quadro, por um cadastro unificado de

instalações e implantação de sistemática de

operação e planejamento integrados

• Hoje a realidade é o uso intensivo de mão de

obra e baixo nível de integração, controle e

informação entre as empresas

(20)

Enquanto isso, no Mundo

• Municipalidades e concessionárias privadas

fazem gestão unificada dos serviços junto com

outros serviços públicos ( serviço de água, gás,

eletricidade, coleta de lixo, reciclagem de

resíduos, segurança pública)

• Estímulo para a busca de melhoria ambiental,

automação, redução de custos operacionais

e foco no atendimento ao munícipe.

(21)

Base para a Gestão de Ativos –

(22)

Ferramentas INTEGRADAS

de Elaboração de Projetos

(23)

Ferramentas INTEGRADAS de

Gestão dos Serviços em

Tempo Real

• Constantemente administrando conflitos entre:

– Solicitações de clientes

– Disponibilidade de recursos – Custos Operacionais

– Contratos de nível de serviço – Políticas trabalhistas

– Interferências com outros serviços

• Solução de equilíbrio através de otimização:

– Verificação de alternativas em base geo-referenciada – Identificação de soluções viáveis

– Cálculos de tempos e valores

(24)

Mas essa integração ainda é pouco – as

redes vão ficar cada vez mais inteligentes !!

Haverá integração intensiva entre:

• ativos de energia,

• telecomunicações e

• tecnologia de informação

trazendo uma 4ª. Geração de Redes, bastante

diferente da realidade que Edison desenvolveu e que

ainda estamos acostumados a vivenciar !!!

(25)

Visão sobre a rede do futuro – a única

certeza é a mudança…

• Você concordaria em lavar suas roupas às 9 horas da noite para economizar 50 centavos?

• Você gostaria que seu carro tivesse a inteligência para vender energia de volta para a sua casa durante as horas de pico e com isso economizar o necessário para rodar a semana inteira?

• Imagine um mundo com 200 milhões de veículos elétricos que se pudessem conectar em qualquer ponto e prover transporte, atuando também como acumuladores e geradores para a rede de energia • Uma mudança de carros a gasolina para PHEVs – Plug In Hybrid

Electric Vehicles - poderia reduzir as importações de petróleo nos Estados Unidos em 52% *

• Em 1978 você poderia prever que um celular de hoje seria mais capaz que os mainframes que existiam naquela época?

(26)

Visão sobre a rede do futuro…

– Participação e escolha dos consumidores através de informações em tempo real

– Endereçará automaticamente as perturbações

– Otimizada para fazer o melhor uso de recursos e equipamentos

– Permitirá o desenvolvimento e a prestação de novos serviços e atenderá a novos

mercados

– Acomodará todas as opções de geração de energia e de armazenamento disponíveis – Fornecerá serviço de qualidade compatível

(27)

Visão sobre a rede do futuro…

Zero Energy Home

PHEV/BEV Distributed Utility Fossil Fuels Solar Nuclear Wind

Multiple Fuel,

Multi-Directional

(28)

Austin Energy – Programa de

Gerenciamento de Carga

¾ Toyota Prius Hybrids

¾ Hymotion Conversion

(29)

American Electric Power

Célula NaS – Sulfeto de Sódio

1 MW, 7.2 MWh instalada em

Chemical Station (Charleston, WV - 2006)

100% disponível durante as temporadas de pico de verão (2006, 2007)

AEP selecionou a tecnologia (NaS)

Já provada no Japão (TEPCO)

1-10 MW, sistemas de armazenamento por 4-8 horas

vantagens da solução NaS :

Mais de 100 instalações acima de 1 MW

Custo

Tamanho

(30)

Visão sobre a rede do futuro…

• Custo para Modernizar

sistemas nos EUA

$165B em 20 anos

– $127B para a

Distribuição

– $38B para a

Transmissão

• ~$8.3B por ano

(incremental ao

business-as-usual)

• Investimento annual

atual - $18B

• (Fonte: EPRI, 2004)

Benefícios da

Modernização

• $638B - $802B

em 20 anos

• Relação global

de Custo

benefício é de

4:1 a 5:1

(31)

E como chegar lá?

• Medidores Inteligentes

• Comunicações Bi-direcionais

• Portal do Consumidor

• Habilitação de Rede Interna nos clientes (Home

Área Network)

• Gerenciamento das Medições em tempo real

• Programas de Gerenciamento de Demanda

• Aplicativos de Serviços aos Clientes

(32)

Tudo Começa com os

Medidores Inteligentes !!!

(33)

Conclusões

• Enquanto o mundo desenha a terceira geração de redes, o Brasil ainda demanda esforços significativos para o enterramento de redes aéreas e o uso do espaço do subsolo de modo integrado

• Nos próximos anos haverá uma enorme transformação nas empresas de energia, que irá acelerar ainda mais a evolução da sociedade digital.

• Esta mudança provocará a rápida evolução de processos inteligentes de muito baixo custo acessíveis às casas, escritórios e indústrias.

• O despacho, ‘plug and play” e em larga escala, de geradores

descentralizados e distribuídos irá acelerar o desenvolvimento de novas fontes mais limpas de energia como o carro elétrico.

• Será possível também interligar micro turbinas eólicas, painéis solares, biomassa, células combustíveis, bio-diesel, e outras fontes renováveis de uso doméstico.

• Os investimentos necessitam de adequado financiamento e criação de

incentivos pelos governos e reguladores, para gerar o retorno de benefícios à sociedade.

• Trata-se apenas de uma questão de tempo, mas já foi dada a largada para a maior revolução na indústria da eletricidade desde que ela foi criada.

(34)

Muito Obrigado!

PERGUNTAS?

Contato:

cyro.boccuzzi@ecoee.com.br

www.ecoee.com.br

cyro@andradecanellas.com.br

11 2122 0420

11 9931 1002

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