PROF. LAÉRCIO TAVARES ESBOÇOS BÍBLICOS 70 ESBOÇOS COMENTADOS PARA PREGAÇÕES E ENSINO

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PROF. LAÉRCIO TAVARES

ESBOÇOS

BÍBLICOS

70 ESBOÇOS COMENTADOS

PARA PREGAÇÕES E ENSINO

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Editora

Esboços Bíblicos

Laércio Tavares

Uiclap editora e distribuidora LTDA

É permitida a reprodução de partes deste livro, desde que a fonte seja citada e autorizado pelo autor.

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DEDICATÓRIA

Dedico este livro a todos os pastores que um dia acredi-taram em meu potencial e habilidades, dando os primeiros passos rumo a uma seara excelente, concedendo-me opor-tunidades de ministrar a Palavra de Deus através da prega-ção, ensinos e seminários em suas igrejas.

Também quero dedicar à minha querida mãe Cláudia Tavares, que já está com o Senhor. Com o seu jeito simples de ser e fé inabalável me inspirou a não desistir nos mo-mentos de dificuldades.

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AGRADECIMENTOS

Quero externar minha profunda gratidão a Deus que confiou a mim o dom de ensinar e o ministério da prega-ção. Ele tem me inspirado a cada dia com ideias, mensagens inovadoras e espirituais. Também sou grato pela minha es-posa Raquel Tavares, que sempre orou por mim e apoiou a missão de Deus em minha vida.

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CONTEÚDO

ORIENTAÇÕES FUNDAMENTAIS... 11

1.

A Autoridade de Jesus ... 19

2.

A cura do cego Bartimeu ... 21

3.

A luz e as trevas... 24

4.

A mercê da divina orientação ... 26

5.

A oração que funciona ... 29

6.

A verdadeira conversão ... 32

7.

A visão de Deus não é igual à do homem... 35

8.

Os compromissos de Deus com Abraão ... 37

9.

As aparentes loucuras de Deus ... 39

10.

Atuações do Espírito de Deus ... 42

11.

Bênçãos para o que crê ... 44

12.

Bíblia: livro incomparável ... 46

13.

Características de um profeta de Deus... 49

14.

Chamados para o combate da fé ... 51

15.

Conquistando o avivamento espiritual... 53

16.

Crentes “convencidos”... 55

17.

Cristo e a expiação... 57

18.

De quem é a decisão?... 59

19.

Despojando a impaciência... 61

20.

Deus é soberano... 64

21.

Deus quer que cresçamos... 67

22.

Deus visita o seu povo... 70

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24.

Dons espirituais na igreja de Cristo ... 76

25.

Família, uma obra de Deus ... 78

26.

Há ainda semente no celeiro? ... 81

27.

Herói de guerra, porém, leproso ... 84

28.

Idolatria, uma prática que conduz à ruína ... 86

29.

Igreja primitiva, um paradigma ... 88

30.

Imunidade contra as falsas doutrinas ... 90

31.

Jesus está chamando ... 93

32.

Jesus o grande Eu Sou ... 95

33.

Jesus veio buscar e salvar o perdido... 97

34.

Levanta-te e resplandece ... 99

35.

Missões, a resposta de amor da igreja ... 101

36.

Os motivos do nosso louvor ... 104

37.

Não desanimes ... 107

38.

Noé, o escolhido para construir a arca ... 110

39.

O adorador que Deus procura ... 112

40.

O amor de Deus... 114

41.

O crente bem-aventurado ... 116

42.

O cristão e o natal ... 118

43.

O Deus das portas ... 121

44.

O Deus que prova, aprova e reprova ... 123

45.

Eu sou chama os que não são ... 126

46.

O novo nascimento é mais importante ... 128

47.

O poder da mão de Deus... 130

48.

O Senhor que cura... . 132

49.

O servo prudente... 134

50.

O temor que gera bênçãos ... 136

51.

Onde sua casa foi construída? ... 138

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53.

Os anjos de Deus ... 143

54.

Perdido em um labirinto ... 145

55.

Perguntas e vitórias... 148

56.

Perseguido, porém, feliz ... 151

57.

Vivendo com Cristo em Deus ... 153

58.

Pregação emergencial ... 155

59.

Privilégios para os humildes ... 158

60.

Propósitos da igreja ... 161

61.

Que tipo de terreno é o teu coração? ... 164

62.

Superando a tentação ... 167

63.

Três ordens do Senhor para Josué ... 170

64.

Um culto racional ... 172

65.

Um libertador sem liberdade ... 175

66.

Um mundo infestado de seitas ... 179

67.

Uma vida de santificação ... 182

68.

Vitória sobre os espíritos demoníacos... 184

69.

Vivendo em união... 186

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11 ORIENTAÇÕES FUNDAMENTAIS

Antes de folhear as páginas deste livro considere algu-mas ideias previamente. O intuito é orientar e estimular o leitor a buscar meios que possibilite um melhor desenvol-vimento e aplicação de qualquer tipo de sermão ou estudo Bíblico.

Nenhum pregador deve se atrever a usar esboços bíblicos ou assuntos expostos de forma sistemática se não entender a importância e como usar de maneira proveitosa a homi-lética e hermenêutica.

Infelizmente, muitos pregadores pentecostais têm dei-xado a desejar quando utilizam a pregação enfatizando ape-nas o lado espiritual (que tem a sua importância) na prepa-ração e execução de suas pregações. A homilética e herme-nêutica têm perdido o seu valor para essas pessoas. Saber expor as ideias e interpretar as Escrituras já não são impor-tantes. No lugar destes conhecimentos os ouvintes são bombardeados por modismos, legalismos, frases de efeito em abundância e uma comunicação verbal e corporal ruim. A homilética e hermenêutica são relevantes para a vida de um bom pregador, pois, não são novas. Os pregadores do passado, que fizeram parte da história da igreja, usaram esta técnica e arte para conseguirem (também com a orien-tação do Espírito Santo) atrair grande número de pessoas e garantir a presença delas constantemente em suas reuniões. A hermenêutica ajuda o pregador em sua leitura das Es-crituras, diminuindo a possibilidade de declarações mal

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em mente. Já a homilética, auxiliará o pregador a organizar e expor as interpretações corretamente. Por essa razão, é que aquele que tem a incumbência de transmitir a Palavra de Deus em um púlpito precisa conhecer a homilética e ter domínio da hermenêutica.

Considere as informações a seguir a respeito da homilé-tica e hermenêuhomilé-tica que o instigará a buscar fontes que fa-rão grande diferença em seu ministério como um arauto do Rei Jesus.

A HOMILÉTICA

A elocução do sermão é normalmente chamada de pre-gação. Quando o pregador expõe o seu sermão ele mostra as suas habilidades no uso da homilética, hermenêutica e exegese. O pregador tem que demonstrar domínio daquilo que está transmitindo, sempre com inteligência, criativi-dade e espiritualicriativi-dade.

A homilética, que no grego é “homília”, significa con-versação. É a arte de pregar o evangelho de Cristo. Antiga-mente era mais conhecida entre os irmãos do século XVII como oratória sacra, pois, foi o meio utilizado para alcan-çarem uma quantidade massiva de pessoas.

O nascimento da homilética se deu quando os pregado-res cristãos passaram a expor seus sermões de forma estru-turada, em conformidade com as técnicas de oratória ro-mana e retórica grega.

A homilética é uma arte que deve ser dominada por aqueles que pregam ou aspiram se tornar grandes

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comunicadores da mensagem do reino de Deus. A impor-tância de sua existência pode ser observada no subsídio que dá para quem vai transmitir a mensagem de salvação, como também no descobrimento de métodos novos ao tratar de um texto. Esta técnica torna um sermão mais apreciado e mais fácil de ser desenvolvido e compreendido.

A homilética é também uma ferramenta que auxilia o pregador a colocar o conteúdo do seu sermão em ordem, estruturando as ideias para que sejam melhor compreendi-das pelos ouvintes.

As técnicas da homilética são tão profícuas nos tempos hodiernos que devem ser manejadas não apenas nas prega-ções, mas também nos mais diversos trabalhos de ensino empreendidos na igreja, quer em uma escola bíblica, pales-tra ou até mesmo em um seminário teológico. Inevitavel-mente, a presença da homilética nestas conjunturas é im-prescindível.

As minhas recomendações a todos aqueles que estarão usando os estudos em forma de esboço é que se dediquem em conhecer a relevância e técnica desta arte que foi de grande contribuição para os pregadores e ensinadores do passado, e ainda continua sendo.

Sabemos que no Brasil os radicais do pentecostalismo têm diminuído a tão nobre arte da homilética no que tange a exposição do sermão no culto, isto com o objetivo de jus-tificar a espiritualidade do pregador e o efeito da pregação.

A responsabilidade pela falta de espiritualidade em quem ministra a Palavra não é da homilética. Cada prega-dor é responsável pela sua vida de comunhão com Deus e

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soas a vontade de Deus, impactando-as de forma sobrena-tural. Se, coincidentemente, aparecem pregadores vazios de Deus e com mensagens improdutivas, não se pode culpar a homilética, é somente uma ferramenta auxiliar. Isto signi-fica que o pregador precisa buscar mais a presença de Deus em oração e santificação para que possa contar com a assis-tência divina no exercício de sua missão.

Portanto, a homilética é uma arte de importância colos-sal para o pregador. A sua compreensão deve ser buscada. Deve ser dominada para que o sermão seja exposto com mais propriedade.

A HERMENÊUTICA

Uma das primeiras ciências da qual o pregador deve to-mar conhecimento é a hermenêutica. E o que é hermenêu-tica? Esta palavra no grego é hermenevein, que significa in-terpretar. Em outras palavras, hermenêutica é a ciência da interpretação textual e parte da teologia exegética. Segundo alguns, a palavra hermenêutica teve origem no nome “Her-mes”, um deus grego que frequentemente transmitia e in-terpretava informações aos seus afortunados ou desafortu-nados.

A hermenêutica também é conhecida como “ciência”, porque possui normas que podem ser classificadas em um sistema ordenado. Por isso, exige-se de um bom intérprete que assimile as regras da hermenêutica e similarmente a arte de aplicá-las.

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Diversos bloqueios existem no que é tocante a uma com-preensão do significado primitivo da mensagem. Há tam-bém um abismo cultural significativo entre a cultura dos antigos hebreus e a nossa. Nisto a hermenêutica ajuda muito.

A hermenêutica auxilia o pregador a interpretar os tex-tos bíblicos de forma correta, evitando que se cometa here-sias. Lamentavelmente, nos últimos tempos temos visto uma gama de pregadores interpretando os textos bíblicos ao seu gosto, cometendo erros históricos e doutrinários. Por essa razão, todo pregador precisa pesquisar sempre os textos da Bíblia, entendendo assim o seu real significado.

Portanto, a hermenêutica é necessária por conta das la-cunas culturais, históricas, filosóficas e linguísticas que im-pedem o entendimento exato e espontâneo das Escrituras.

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70 ESBOÇOS

BÍBLICOS

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A AUTORIDADE DE JESUS TEXTO: LUCAS 4.32

INTRODUÇÃO: O que fazia a mensagem de Jesus ser dia-metralmente diferente dos discursos vazios dos mestres ju-daicos e governantes da época era a sua autoridade. A sua autoridade transmitia segurança e chamava a atenção. Não foi adquirida em nenhuma escola da época ou dada por al-guma autoridade política, era de origem divina.

TESE

:

O que Jesus faz por intermédio de sua autoridade?

1. ABSOLVE

Todos os líderes deste mundo podem perdoar uma dí-vida ou uma infração contra as leis de seu país. Todavia, é impossível a autoridade deles perdoar pecados.

A autoridade de Jesus perdoa pecados:

1.1 Porque ele é justo e fiel (1Jo 1.9).

1.2 Porque ele assumiu a culpa pelos nossos pecados (2Co

5.21).

1.3 Porque derramou seu sangue em sacrifício por nós (Ef

1.7).

1.4 Porque ele é perfeito (1Pe 2.22).

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ridade de poder julgar. Pela sua autoridade faz julgamen-tos, separando o certo do errado, o que é santo do que é profano. Jesus julgará pela sua autoridade:

2.1 As nações (Zc 14.1-21). 2.2 A Satanás (Ap 20.7-10). 2.3 Os santos (2Co 5.10).

3.

EXERCE DOMÍNIO SOBRE TODA A CARNE

Jesus, na chamada oração sacerdotal, declara nitida-mente a sua autoridade de domínio sobre toda a carne. Esta expressão “carne” refere-se à humanidade, que está debaixo do poder decisivo de Deus.

Jesus possui autoridade sobre toda a carne:

3.1 Porque seu domínio é eterno (Is 9.6).

3.2 Porque é de abrangência universal (Zc 9.10).

CONCLUSÃO: O poder na autoridade de Jesus é infinita-mente amplo. Por isso, todos os seres criados por Deus obedecem à sua voz. Nossa vida está debaixo deste senho-rio.

REFLEXÃO

Cada problema que enfrentamos hoje tem a solução em uma simples resposta confiante na autoridade de Jesus, é quando dizemos: sim, meu mestre!