• Nenhum resultado encontrado

ARMAZENAMENTO DE FRUTOS DE AMORA PRETA (Rubus spp) REVESTIDOS COM QUITOSANA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ARMAZENAMENTO DE FRUTOS DE AMORA PRETA (Rubus spp) REVESTIDOS COM QUITOSANA"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

ARMAZENAMENTO DE FRUTOS DE AMORA PRETA (

Rubus spp)

REVESTIDOS COM QUITOSANA

Aline de Oliveira SILVA1, Rebeca de Lima DANTAS2, Maiene de Fátima Cordeiro de QUEIROGA3, Josivanda Palmeira GOMES4

1

Mestranda em Engenharia Agrícola, Departamento de Engenharia Agrícola, UniversidadeFederal de Campina Grande - UFCG, Campus Campina Grande, Campina Grande – PB. E-mail: alineagroindustria@gmail.com

2

Mestranda em Engenharia Agrícola, Departamento de Engenharia Agrícola, UniversidadeFederal de Campina Grande - UFCG, Campus Campina Grande, Campina Grande – PB. E-mail: rebeca.ld@hotmail.com

3

Doutoranda em Desenvolvimento de Processos, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Campus Campina Grande, Campina Grande – PB. E-mail: meienecordeiro@hotmail.com

4

Professora da UniversidadeFederal de Campina Grande - UFCG, Campus Campina Grande, Campina Grande – PB. E-mail: josivanda@gmail.com

RESUMO

A amora-preta é altamente perecível e a vida de prateleira é limitada pela perda de massa, alterações de textura. Uma opção para conservação é o revestimento comestível. Devido sua suas características atóxicas e de fácil formação de géis, a quitosana tem sido considerada com interesse industrial. Este estudo tem como objetivo caracteres físicos e físico-químicos do armazenamento de frutos de amora-preta in natura utilizando revestimento de quitosana. Os frutos foram colhidos e transportados em caixa isotérmica para o Laboratório de Armazenamento e Processamento de Produtos Agrícolas (UFCG), selecionados, com polpa firme, e qualidade comestível. Para o preparo do revestimento, 10 gramas de Quitosana em pó, dissolvidos em 500 mL de água destilada, com pH 9,46. Os Frutos foram imersos na solução de revestimento. Para o lote controle foram imersos em água destilada e armazenados a 10º C. As análises físico químicas foram realizadas após 3, 7 e 9 dias, com 3 repetições. Observou-se perda de massa, o que justifica o emprego da temperatura inadequada. Aumento no teor de sólidos solúveis para o lote revestido, o lote controle apresentou decréscimo, a diminuição pode ser explicada pelo fato de os açúcares e os ácidos serem utilizados como substratos respiratórios, conduzindo à diminuição das reservas. Observou-se aumento nos valores de pH. Quanto a acidez total titulável o lote revestido com quitosana, apresenta um leve declínio nos valores obtidos. Favorável a amora preta, fruto ácido. O lote revestido com quitosana apresentou características desejáveis como aumento dos teores de sólidos solúveis o que indica a diminuição das atividades respiratórias, bem comoa diminuição da acidez total titulável, ecomprovaa eficiência deste material desde que aliado ao armazenamento com temperatura adequada.

(2)

PALAVRAS CHAVE: frutos, amora, revestimento, armazenamento, quitosana

1 INTRODUÇÃO

A amora-preta é um fruto de clima temperado, pertencente à família das Rosaceae, gênero Rubus spp. Esta fruta apresenta características que a torna um fruto extremamente sensível, contem 85% de água, 10% de carboidratos, elevado conteúdo de minerais, vitaminas B e A e cálcio, podendo ser consumida de outras formas, como geléias, suco, sorvete e iogurte (POLING 1996, ANTUNES et al, 2006). Considerada uma cultura de retorno rápido, o cultivo da amoreira mesmo em pequena escala, confere ao pequeno produtor opções de renda, pelo destino deste produto ao mercado in natura ou industrializado (ANTUNES, 2002).

O fruto da amora-preta é altamente perecível e a vida de prateleira é limitada pela perda de massa, alterações de textura e deterioração microbiológica (BARTH et al, 2005, MENEGUEL et al, 2008). Uma opção para o aumento da vida da vida útil é a aplicação de revestimento comestível, uma fina camada de material comestível aplicado a superfície dos frutos, com função de diminuir a taxa de respiração a alterações de textura, melhorando a integridade mecânica e a aparência dos frutos (YAMASHITA, 2003, MENEGUEL et al, 2008).

Os revestimentos comestíveis sobre alimentos devem apresentar certas particularidades como serem invisíveis, terem aderência suficiente para não serem facilmente removidos no manuseio e não introduzirem alterações no gosto. O papel de uma cobertura comestível é atuar como barreira à perda de umidade, controlar a respiração do fruto e evitar contaminações. Durante a respiração, a glucose é metabolizada em dióxido de carbono por meio de interação do ácido tricarboxílico, o que gera o amadurecimento e deterioração natural do fruto. A atmosfera modificada

(3)

permeação de oxigênio para seu interior for reduzida, ocorrerá um prolongamento do tempo de maturação. (ASSIS e LEONI, 2003).

As coberturas comestíveis podem ser classificadas como hidrofílicas e hidrofóbicas. As hidrofílicas, elaboradas de materiais de elevada afinidade por água, em função da predominância de grupos polares como as hidroxilas e amino em sua estrutura, onde se formam por ligações covalentes que geram sítios de elevada polaridade, favorecendo o rearranjo de moléculas de água em torno dos mesmos (ASSIS e SILVA, 2003; FERREIRA 2008). Os revestimentos hidrofóbicos, à base de lipídeos ou proteínas, agem como barreira controladora de umidade, permeação de oxigênio, dióxido de carbono, óleos e demais compostos voláteis, proporcionam brilho ao fruto e são eficientes contra a deterioração natural (SCRAMIN et al., 2007; FERREIRA 2008).

A quitosana é um polímero natural derivado do processo de desacetilação da quitina, segundo polissacarídeo mais abundante na natureza. Devido sua suas características atóxicas e de fácil formação de géis, a quitosana tem sido considerada como composto de interesse industrial (DESBRIÉRES et. al., 2000). Recentemente caracterizada através de estudos como revestimento protetor em frutas e legumes processados (SHAHIDI et al, 1999; COMA et al, 2002; ASSIS e LEONI, 2003), com potencial sobre superfícies cortadas ou sobre frutos com alta taxa de maturação pos colheita, constitui-se de fibras não digeríveis, não apresentando valor calórico. Tornando um atrativo para a indústria alimentar (ASSIS e LEONI, 2003).

Este estudo tem como objetivo observar caracteres físicos e físico-químicos do armazenamento de frutos de amora-preta in natura utilizando como revestimento quitosana comercial.

(4)

Os frutos foram adquiridos no sítio Manguape, zona rural do município de São Sebastião de Lagoa de Roça, colhidos pela manhã e transportados em caixa isotérmica para o Laboratório de Armazenamento e Processamento de Produtos Agrícolas, da Universidade Federal de Campina Grande, onde foram selecionados quanto ausência de defeitos, podridões e uniformidade de cor. Por se tratar de um fruto não climatério, sua colheita foi realizada no estágio de maturação completo, apresentando polpa firme, coloração preto-avermelhada e qualidade comestível.

Para o preparo do revestimento, foram utilizadas 10 gramas de Quitosana em pó, adquirida em farmácia de manipulação, dissolvidos em 500 mL de água destilada a temperatura ambiente e sob agitação moderada, com pH 9,46, verificado por potenciômetro. Para etapa de revestimento, os Frutos foram divididos em dois lotes, cada um, imerso na solução de revestimento, e dispostos em papel toalha, permanecendo em temperatura ambiente até secagem completa dos mesmos. Para o lote controle os frutos foram imersos em água destilada, conforme metodologia utilizada por Assis e Leoni (2003). Os lotes foram armazenados em temperatura de 10º C.

Análises Físico-Químicas:

As análises físico químicas foram realizadas após 3, 7 e 9 dias de armazenamento, sendo os tratamentos utilizados de 3 repetições e seguindo as metodologias a seguir: Perda de massa: pesaram-se as frutas em balança analítica sendo determinada a diferença entre peso inicial e final e expressando-se os resultados em porcentagem. Sólidos Solúveis (%): obtido por esmagamento de três frutos sendo a determinação direta em refratômetro com resultados expressos em

ºBrix (BRASIL, 2005); pH: utilizando potenciômetro previamente calibrado (BRASIL,

2005); Acidez total: determinada por titulação usando NaOH (0,1) com monitoramento de pH feito com auxílio de potenciômetro (até atingir pH 8,1), e resultado expresso em gramas de ácido cítrico (CARVALHO et al, 1990).

(5)

A análise estatística dos dados foi realizada utilizando o delineamento inteiramente casualizado, sendo as médias obtidas comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade, utilizando software ASSISTAT versão 7.6 beta. (SILVA e AZEVEDO, 2006)

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Figura 1, encontram-se os percentuais de perda de massa dos frutos revestidos durante o armazenamento.

Figura 1: Perda de massa (%) dos frutos de Amora durante o armazenamento.

Fonte: Própria (2012)

Analisando a figura 1, observa-se uma perda de massa no lote revestido, bem como no tratamento controle, armazenados a temperatura média de 10º C. Para as amostras revestidas com quitosana a perda foi de 9,76% aos três dias,

16,18% aos sete dias e aos nove dias de 26,99%. Para o tratamento controle, os

valores obtidos forma de 9,96% aos três dias, 13,17% aos sete dias e 24,04% aos nove dias.

(6)

Antunes et. al. (2003), verificaram perda de massa significativa durante o

armazenamento dos frutos da amoreira – preta de 14,86% para frutos

acondicionados a 20ºC. Cia et. al. (2007), observaram perda excessiva de massa dos frutos de amoreira – preta, de 20% aos três dias de armazenamento a 25ºC.

Uma das principais características de importância na para escolha de um

revestimento protetor é o estabelecimento de uma boa diferença nos valores de

pressão de vapor entre os frutos e o ambiente, diminuindo assim a perda de massa. Para estes autores a quitosana é um material hidrofílico com taxa de absorção significativa de água, sendo o efeito redutor de perda de massa efetivo para este tipo de revestimento. (WORREL et. al., 2002; ASSIS e LEONI, 2003)

Porém a temperatura de armazenamento empregada não é recomendada, pois de acordo com Sousa (2007), controle de fatores ambientais como temperatura, quando procedidos de forma correta, abranda respiração e as atividades metabólicas. As condições ótimas de armazenamento destes frutos, segundo o mesmo autor são: temperatura de 0 a 4º C e umidade relativa de 90%, com vida útil de 2 a 14 dias.

Na Tabela 2: o teor de sólidos solúveis dos lotes de amora expressos em ºBRIX durante o armazenamento.

Tabela 2: médias obtidas para sólidos solúveis durante o armazenamento.

Valores médios (ºBRIX)

Revestimento 3º dia 7º dia 9º dia

Quitosana 3,66a 6,15ab 5,83b

Controle 9,33a 5,40b 4,50b

As médias seguidas por letras diferentes diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

(7)

Observa-se que os valores médios obtidos para o lote revestido com quitosana diferiram entre si durante os dias de armazenamento, há um aumento no teor de sólidos solúveis. Enquanto que para o lote controle, mas médias apontam apresentaram decréscimo, expressivo no terceiro ao sétimo dia que estatisticamente não diferiu entre si ao nível de 5% entre os dois últimos dias. Essa diminuição do teor de sólidos solúveis pode ser explicada pelo fato de os açúcares e os ácidos serem utilizados como substratos respiratórios, conduzindo à diminuição das reservas, conforme observado por Souza (2007).

Na Tabela 3, as variações de pH nos lotes de amora durante o armazenamento.

Tabela 3: médias obtidas para pH durante o armazenamento.

Valores médios

Revestimento 3º dia 7º dia 9º dia

Quitosana 3,63a 4,19ab 4,54b

Controle 3,73a 3,83ab 4,49a

As médias seguidas por letras diferentes diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Fonte: Própria (2012)

Para os dois lotes observa-se um aumento nos valores de pH, com diferença significativa ao nível de 5% aos sete dias. O lote revestido com quitosana apresenta pH médio de 3,63 aos três dias, aumentando aos sete dias e permanecendo estáveis aos nove dias. Para o lote sem revestimento este mesmo comportamento também é observado, com diferença significativa aos sete dias.

Antunes et. al. (2003), observaram valores de pH de 3,35 no início do armazenamento e 4,26 após 12 dias, para variedades de amora armazenadas a 20º

C, os mesmos autores afirmam que a redução dos teores de O2 e o aumento dos

(8)

respiratória , elevando o pH dos frutos armazenados sob temperatura e umidade relativa mais baixa observada na amora preta.

Na Tabela 4, as variações de acidez total titulável nos lotes de amora durante o armazenamento.

Tabela 4: médias obtidas para acidez total titulável durante o armazenamento.

Valores médios (ATT)

Revestimento 3º dia 7º dia 9º dia

Quitosana 0,47a 0,40b 0,44ab

Controle 0,40b 0,39b 0,58a

As médias seguidas por letras diferentes diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Fonte: Própria (2012)

Quanto ao quesito acidez total titulável o lote revestido com quitosana, apresenta um leve declínio nos valores médios obtidos com diferença significativa observada aos sete e aos nove dias. Conforme Kluge (2002), esse comportamento é observado durante o período de maturação armazenamento, e juntamente com o aumento nos teores de sólidos solúveis, pode se tornar um bom indicativo de sabor dos frutos. Favorável a amora preta, que se caracteriza como fruto ácido. O lote sem revestimento apresenta aumento dos valores com diferença significativa observada aos nove dias de armazenamento.

4 CONCLUSÃO

A perda de massa foi expressiva para o lote revestido e para o lote controle, justificada pela temperatura de armazenamento inadequada. O lote revestido com quitosana apresentou características desejáveis como aumento dos teores de sólidos solúveis o que indica a diminuição das atividades respiratórias, bem como a

(9)

diminuição da acidez total titulável, e comprova a eficiência deste material desde que aliado ao armazenamento com temperatura adequada.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, L. E. C.; DUARTE FILHO, J.; SOUZA, C. M. Conservação pós-colheita

de frutos de amoreira preta. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília. V.38, n.3.

p.413-419, 2003.

ANTUNES, L. E. C.; GONÇALVES, E. D.; TREVISAN, R. Alterações de

compostos fenólicos e pectina em pós - colheita de frutos de amoreira preta.

Revista Brasileira Agrociência, Pelotas, v.12, n.1, p.57-61, Janeiro/Março, 2006.

ASSIS, O. B. G.; LEONI, A. M. Filmes comestíveis de quitosana – Ação

biofungicida sobre frutas fatiadas. Revista Biotecnologia Ciência e

Desenvolvimento. Ed n.30. Janeiro/Junho 2003.

BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - Instituto Adolfo Lutz. Métodos físico-químicos para analise

de alimentos. 4ª ed. Brasília, 2005.

CARVALHO, C. R. L.; MANTOVANI, D. M. B.; CARVALHO, P. R. N.; MORAES, R. M. Análises Químicas de Alimentos. Campinas: Instituto de Tecnologia de Alimentos, 1990.

CIA, P.; BRON, I. U.; VALENTINI, S. R. T.; PIO, R.; CHAGAS, E. A. Atmosfera

modificada e refrigeração para a conservação pós-colheita da amora-preta.

(10)

DESBRIÈRES, J.; SIGNINI, R. E.; CAMPANA FILHO, S.P. On the stiffness of

chitosan hydrochloride in acid-free aqueous solutions. Carbohydrate Polymers,

Barking, v. 43, p. 351-357, 2000.

FERREIRA, M. D. Colheita e Beneficiamento de Frutas e Hortaliças. São Carlos - SP. Embrapa Instrumentação Agropecuária, 2008.

MENEGUEL, R. F. A; BENASSI, M; YAMASHITA, F. Revestimento comestível de

alginato de sódio para frutos de amora-preta (Rubus ulmifolius). Revista

Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v.29, n.3,p.609-618, Julho-Setembro 2008.

SHAHIDI, F.; JANITHA, P. K.; WANASUNDARA, P. D.; Phenolic antioxidants. Revista Food Science. V.32, n.1, p.67-103, Philadelphia, 1999.

Silva, F. de A. S. e. & Azevedo, C. A. V. de. A New Version of The Assistat

Statistical Assistance Software. In: WORLD CONGRESS ON COMPUTERS IN

AGRICULTURE, 4, Orlando-FL-USA: Anais Orlando: American Society of Agricultural and Biological Engineers, 2006.

SOUSA, M. B. Amora – Qualidade Pós – Colheita. Folhas de Divulgação AGRO

556 – “Diversificação da produção frutícola com novas espécies e tecnologias que

assegurem a qualidade agro alimentar”. Novembro de 2007.

Referências

Documentos relacionados

2. Identifica as personagens do texto.. Indica o tempo da história. Indica o espaço da história. Classifica as palavras quanto ao número de sílabas. Copia do texto três

Macrina Laura Praxedes Vitória Gomes de Souza Ribeiro Maria das Graças Gomes da Silva Rosane da Silva dos Santos Souza Maria de Lourdes Barbosa Melo. Ivaniria Bento da Silva

O empregador deverá realizar a avaliação ambiental de poeira de asbesto nos locais de trabalho em intervalos não superiores a seis meses.. Os registros das avaliações deverão

Analisando o desempenho zootécnico apresen- tado pelos peixes ao final de 135 dias de cultivo, verificou-se que o aumento da densidade de estocagem promoveu aumento linear

Declara esta Equipe de Planejamento que a contratação pretendida é viável, uma vez que a mesma é indispensável para o IFCE campus Maracanaú na manutenção predial

A seqüência analítica • Definição do problema • Escolha do método • Amostragem • Pré-tratamento da amostra • Medida • Calibração • Avaliação •

6 Consideraremos que a narrativa de Lewis Carroll oscila ficcionalmente entre o maravilhoso e o fantástico, chegando mesmo a sugerir-se com aspectos do estranho,

O desenvolvimento das interações entre os próprios alunos e entre estes e as professoras, juntamente com o reconhecimento da singularidade dos conhecimentos