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PROPOSTA DE AÇÃO SOCIAL: INCENTIVO AO PLANTIO DE MUDAS DE ÁRVORES

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PROPOSTA DE AÇÃO SOCIAL: INCENTIVO AO PLANTIO DE

MUDAS DE ÁRVORES

Maria C. Pariz1, Thais O. de Oliveira2 1 Universidade Estadual de Maringá (UEM) 2 Universidade Estadual de Maringá (UEM)

mariac_pariz@hotmail.com; thays_onofre@hotmail.com

Resumo: Este projeto de ação sustentável busca proporcionar e incentivar o plantio

de mudas de árvores em bairros novos no município de Paiçandu no estado do Paraná, visando a melhoria do bem estar e da qualidade de vida dos moradores, além de contribuir positivamente com o meio ambiente, sob a perspectiva do desenvolvimento urbano. A proposta busca mostrar como a realização do projeto poderia ser colocada em prática, através da necessidade de parcerias e patrocínio de algumas áreas, como a Prefeitura do município em questão e voluntários dispostos a participar da execução do projeto. O projeto também objetiva conscientizar e orientar a população sobre a execução do plantio e sobre os cuidados posteriores necessários.

Palavras-Chave: Ação social; Ação sustentável; Gestão de Projetos; Desenvolvimento Urbano.

1. Introdução

Será elaborado um Projeto com uma proposta de ação social para o plantio de mudas de árvores na cidade de Paiçandu, estado do Paraná. Esta iniciativa é de caráter sustentável, busca melhorias para a população e para a região que será beneficiada, e deverá contar com uma organização de pessoas (voluntários, coordenadores do projeto e órgãos patrocinadores) envolvidas visando atingir um objetivo comum com dedicação, esforço e empenho mútuos.

De acordo com PMBOK (2013), um projeto envolve prazos, gastos, riscos, ações, expectativas de desempenho, pessoas, dentre outros itens, para que possam ser desenvolvidas as tarefas requeridas. Para que este trabalho em equipe tenha

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sucesso deve haver uma gestão de projetos bem elaborada, com um bom planejamento, organização, supervisão e controle de todos os aspectos do projeto.

Segundo Carvalho (2011), os gestores devem utilizar todas as ferramentas, técnicas, conhecimentos e habilidades necessárias para que assim sejam atingidos os objetivos do projeto dentro dos limites estabelecidos (prazos, custos entre outros). Por fim, os objetivos principais deste projeto são: definir as diretrizes de planejamento, implantação e manejo da Arborização Urbana no Município; promover a arborização como um instrumento de desenvolvimento urbano e qualidade de vida; implantar e manter a arborização urbana visando à melhoria da qualidade de vida e o equilíbrio ambiental; e integrar e envolver a população, visando à manutenção e a preservação da arborização urbana.

Para que o projeto seja concluído com êxito, algumas atividades são essenciais como a apresentação do projeto para os patrocinadores e para a prefeitura, pois essas ações iram tornar o trabalho possível. A definição correta dos locais para o plantio, assim como a espécie da planta e a melhor data para realizar o plantio devem ser estudadas e definidas logo no começo, para garantir um bom gerenciamento das atividades. Os serviços realizados pelos colaboradores voluntários também deverão ser gerenciados, visando maior aproveitamento do tempo e o não desperdício de mudas.

2. Referencial teórico

A gestão de Projetos é muito importante para as empresas atualmente, pois de forma geral todas as empresas vivem de projetos. Para Rabechini Jr (2003) seguir rumo ao gerenciamento de projetos é dispor de competências individuais, em equipes e na organização, segundo estratégias bem definidas, estabelecimento de processos e efetivação de mudança. Segundo o PMI (Project Manager Institute) gestão de projetos é o processo através do qual se aplicam conhecimentos, capacidades, instrumentos e técnicas às atividades do projeto de forma a satisfazer as necessidades e expectativas dos diversos stakeholders (indivíduos ativamente envolvidos no projeto ou cujo resultado do mesmo poderá afetá-los positivamente ou negativamente).

Segundo Carvalho (2011), com a implementação do gerenciamento de projetos nas organizações há maior atenção a questões estratégicas, ou seja, as

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mudanças organizacionais implicam em alterar o fluxo de informação e de tomada de decisões, o modelo gerencial e as regras de poder interno. As variáveis: tempo, custos e o escopo podem afetar positivamente ou negativamente todo o resultado do projeto. Os gestores devem ficar atentos ao mercado e aos fatores que demonstram a necessidade de uma boa gestão de projetos. Devem analisar o mercado e seus players, devem analisar a margem de lucros, analisarem a exigência dos clientes, avanços tecnológicos e demais fatores que revelam a necessidade de se implantar e gerenciar projetos. Gerenciar projetos dentro de uma empresa só traz benefícios financeiros e crescimento em curto prazo. Traz diferenciais competitivos na forma de gestão da empresa.

Segundo Cruz et al. (2012), a arborização urbana está intimamente ligado ao bem-estar físico, emocional e social das pessoas, sendo fundamental para bons níveis de qualidade de vida urbana. Silva Filho et al. (2002), enfatiza que por meio das características naturais das árvores, a arborização nas cidades propicia sombra para pedestres e veículos, redução da poluição sonora, melhoria da qualidade do ar, redução da amplitude térmica e equilíbrio estético, fatores que amenizam o convívio entre o fator humano e outros componentes arquitetônicos, como prédios, muros e grandes avenidas. Além disso, de acordo com Cemig (2011), áreas verdes proporcionam abrigo à fauna silvestre, embelezamento da cidade e aumento do valor das propriedades.

Teoricamente a arborização urbana é incluída nos Planos Diretores Municipais. Ela inclui os diversos espaços no tecido urbano passíveis de serem trabalhados com o elemento árvore, tais como: arborização de ruas, praça, parque, jardim, canteiro central de ruas e avenidas e margens de corpos d’água. As árvores proporcionam sombra, amenizam a temperatura e aumentam a umidade relativa do ar, melhoram a qualidade do ar e amenizam a poluição sonora. Ou seja, elas oferecem abrigo e alimentação à fauna local, protegendo assim o ecossistema como um todo e melhorando significativamente a qualidade de vida da população.

Segundo Cavalheiro e Del Phicchia (1992), muitos são os problemas, entretanto, causados do conflito de árvores inadequadas com equipamentos urbanos, como fiações elétricas, encanamentos, calhas, calçamentos, muros, postes de iluminação, etc. Frente a esta situação comum nas cidades brasileiras, soma-se o fato da escassez de árvores ao longo das ruas e avenidas. Portanto, é fundamental

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considerarmos a necessidade de um manejo constante e adequado voltado especificamente para a arborização de ruas. Este manejo envolve etapas concomitantes de plantio, condução das mudas, podas e remoções necessárias.

A solução para evitar os conflitos com as estruturas urbanas e maximizar os benefícios da arborização está no planejamento. Segundo Biondi e Althaus (2005), planejar a arborização de ruas, resumidamente, é escolher a árvore certa para o lugar certo, a partir do uso de critérios técnico-científicos para o estabelecimento da arborização nos estágios de curto, médio e longo prazo.

De acordo com Oliveira (2012), na escolha de espécies a serem plantadas em vias urbanas, em frente de residências ou de estabelecimentos comerciais, o aspecto mais importante e indispensável é quanto ao espaço disponível. Deve-se analisar ainda, a presença e/ou a ausência de redes elétricas, as larguras das calçadas e ruas, o recuo predial, a rede de drenagem pluvial e hidráulica.

Oliveria (2012) recomenda, se tratando de vias urbanas, priorizar o uso de espécies de médio porte, pois as árvores de pequeno porte podem atrapalhar a circulação de veículos e pedestres, já que a copa baixa restringe o espaço lateral nas vias públicas. Além disso, é importante conhecer as características das árvores quando adultas, os aspectos de dimensão e o seu formato de copas. Salienta, também, que ao escolher a espécie, é necessário conhecer a estrutura da árvore em relação a: tolerância de poluentes, resistência a pragas e doenças, condição de aeração do solo, tempo de crescimento e de longevidade, frutificação, tamanho e cor das flores e frutos, época/duração do florescimento, presença de frutos, rusticidade, espinhos/acúleos, formato da copa, tipo de folhas (verde-caducifólia), tamanho (porte) e sistema radicular. Oliveira enfatiza que muitos problemas de conflitos de redes elétricas com árvores, são dados devido à má escolha das espécies para o plantio, pois, em áreas que tem redes elétricas aéreas devem ser plantadas espécies de pequeno e médio porte.

Oliveira (2012) recomenda que sejam utilizadas espécies com sistema radicular pivotante profundo, ao invés de espécies com raízes fasciculadas e folhagem perene. Sendo assim, a escolha das espécies é um fator de grande importância no planejamento urbanístico. Através do sistema radicular é possível determinar a forma da copa das árvores (horizontal ou vertical), para assim descobrir

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se as raízes tendem a ser superficiais (copa horizontal) ou pivotantes (copa vertical). Pode-se também verificar o tipo de raiz de acordo com a classe de cada vegetal, sendo que as plantas monocotiledôneas tendem a possuir raízes fasciculadas, enquanto as eudicotiledôneas raízes pivotantes.

3. Elaboração da proposta

A espécie de muda de árvore foi escolhida cuidadosamente conforme o local de plantio em relação às condições de luz, umidade e tipo de solo, o espaçamento mínimo necessário entre as mudas, o porte da espécie a ser plantada, verificando se há espaço suficiente para sua altura máxima na idade adulta, a indicação para ambientes urbano, espaço necessário de calçada ao redor da muda, dentre outros.

Visando facilitar o acompanhamento do desenvolvimento e a manutenção das árvores a serem plantadas, foi escolhido duas espécies de mudas nativas: murta (nome científico: Murraya exotia, altura média de 3 a 5 metros – figura 3) e Urucum (nome científico: Bixa orelana, altura média de 3 a 5 metros – figura 4) sendo intercalado cada lado da rua com o plantio de uma espécie.

As árvores escolhidas são adequadas ao clima da cidade, com folhas perenes devido ao calor, formato e dimensão da copa compatíveis ao espaço disponível, espécies com sistema radical pivotante – enraizamento profundo para evitar a destruição das calçadas, espécies sem flores ou frutos muito grandes, resistentes a pragas e a quebra com facilidade.

Para estas mudas algumas ações são necessárias, as quais devem ser informadas aos respectivos moradores. E, para que a qualidade final do projeto seja alcançada a equipe de projeto deve ser responsável pelo controle da mesma, informando e auxiliando os moradores.

Em relação às localidades da cidade de Paiçandu em que poderá ser aplicado o projeto, foi analisada a região com menos árvores, chegando aos bairros: Monte Cristo, América, Jardim das Nações e Novo Centro, sendo estimado um total de 500 mudas.

Inicialmente, o projeto precisa ser analisado e aprovado pela Prefeitura de Paiçandu (a qual tem parceria com o IAP - Instituto Ambiental do Paraná), dando o seu consentimento para que o projeto ocorra e sendo a principal parceira (para contribuir com os carros disponíveis, doar as mudas e ceder a quantidade de funcionários possível para ajudar no plantio e cuidado com as árvores,

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principalmente em frente a terrenos públicos e comerciais), passando então a ser o dono do projeto na fase de execução.

Se o projeto for aprovado, é imprescindível a divulgação deste a todos que residem nesta região, no intuito de buscar voluntários para a execução do projeto. E poderá ser realizada por meios de comunicação, tais como redes sociais, TV, rádio,

flyers entregues nas residências do bairro e anúncios nas ruas com carro de som.

Para que o projeto entre em vigor, é necessário apresentar todo o planejamento do projeto a possíveis patrocinadores no intuito de conseguir parcerias essenciais, devido aos investimentos necessários como: divulgação, transporte, compra das mudas, adubos, fertilizantes e posterior cuidado com as árvores logo após o plantio.

Após a aprovação da Prefeitura, devem ser buscados e firmados os contratos com os parceiros, patrocinadores e voluntários, cada um conforme sua proposta de contribuição para com o projeto. Em seguida, devem ser realizadas reuniões, conforme a necessidade, para explicação, detalhamento e esclarecimento de dúvidas sobre o projeto, essas indagações também poderão ser feitas pelas redes sociais, para o início da execução do projeto.

Visando a prevenção ao invés da correção, a equipe responsável pela realização do projeto deverá instruir e solucionar todas as dúvidas relacionadas ao transporte, armazenamento e plantio das mudas de árvores, durante a execução do projeto e para todos os envolvidos nessas etapas.

A proposta está sujeita a riscos como a não aceitação dos comerciantes e da Prefeitura de Paiçandu para estabelecer a parceria, não conseguir o número mínimo de voluntários necessário, não aceitação e contribuição dos moradores da região ao projeto e eventuais atrasos no cronograma.

No entanto, a probabilidade de ocorrência destes riscos é baixa, visto que o projeto visa uma melhoria no meio ambiente, proporcionando bem estar para todos os envolvidos. E, como a Prefeitura de Paiçandu é um dos patrocinadores/parceiros, a realização do projeto pode ser de grande valia.

Caso algum dos riscos citados anteriormente venham a ocorrer o grupo responsável pela elaboração e apresentação do projeto deve analisar a causa deste acontecimento e buscar rearranjar o projeto de forma a atender os requisitos dos patrocinadores/colaboradores, para que assim seja possível a realização do mesmo.

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Se, ainda assim, com a readequação do projeto, algum dos itens citados acima vier a acontecer, a execução e término do projeto conforme planejado poderão estar comprometidos.

A proposta poderá ser limitada por fatores como parcerias, recursos financeiros e condições climáticas. As parcerias estão relacionadas com a ajuda de voluntários e principalmente apoio da Prefeitura de Paiçandu, que corresponde à ajuda no transporte das mudas através do fornecimento de veículos disponíveis em horários e dias estratégicos e com a disponibilização de funcionários para contribuir na etapa do plantio.

Os recursos financeiros correspondem aos gastos necessários para a execução do projeto, que estão limitados pela ajuda financeira que deve ser buscada conquistando patrocinadores e outras parcerias. As condições climáticas também pode limitar a execução desse projeto visto que o plantio só ocorrerá se o clima estiver adequado.

Foi elaborado então estimativas de prazos para a execução do projeto que segue na Figura 1. O principal marco do cronograma é a semana de distribuição das mudas a todos, as quais devem ser plantadas pelos moradores com o auxílio dos funcionários disponibilizados pela Prefeitura, definindo a conclusão do objetivo principal do projeto.

Planejamento da Proposta do Projeto 17 semanas Estabelecimento de parcerias 2 semanas

Divulgação 3 semanas

Distribuição e plantio das mudas 1 semana Fiscalização, auxílio aos moradores e

acompanhamento 8 semanas

Figura 1: Estimativas de Prazos para Execução do Projeto Fonte: Elaborado pelo Autor

Foi elaborada também uma média de estimativa de custos, através de informações de custos levantados na cidade de Paiçandu. A estimativa pode ser visualizada na Tabela 1.

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Tabela 1: Estimativa de Custos

Gasto Valor Patrocinador

Transporte e trabalhadores R$ 5.000,00 Prefeitura de Paiçandu Divulgação no rádio e TV R$1.500,00 Rádio Pioneira e Band TV

Maringá Doação das mudas e materiais

para o plantio

R$ 500,00 IAP (Instituto Ambiental do Paraná)

Impressão de flyers R$300,00 Gráficas Locais

Fonte: Elaborada pelo Autor

Para a execução do mesmo foi definida estrutura e a matriz de responsabilidades da equipe que deve conduzi-lo após o repasse para a prefeitura, contando com: Diretor Geral: encarregado de supervisionar e coordenar a elaboração e planejamento do projeto; Gestor de Marketing: deve trabalhar voltado para o contato com possíveis parceiros e patrocinadores, planejando as atividades e as estratégias, visando alcançar o bom desenvolvimento do projeto; Gestor de Logística: responsável por gerenciar as atividades de transportes, armazenagens dos produtos utilizados no projeto e buscar melhoria contínua das atividades realizadas; e Gestor de Execução do Projeto: responsável por gerenciar e orientar os moradores e demais voluntários sobre as técnicas e importâncias para o correto plantio das mudas de árvores, assim como instrui-los das necessidades de cuidados após o plantio. A estrutura e a Matriz de Responsabilidades na Figura 2.

INDIVÍDUO ATIVIDADE DIRETOR GERAL GESTOR DE MARKETING GESTOR DE LOGISTICA GESTOR DE EXECUÇÃO CONTATAR PATROCINADORES/PARCEIROS R I I GERENCIAR DIVULGAÇÃO A R I I GERENCIAR VOLUNTÁRIOS C I I R ADMINISTRAR ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DAS MUDAS

I I R C

SUPERVISIONAR PLANTIO A I I R

R=Responsável pela execução A=Responsável pela aprovação C=Consultado I=Informado Figura 2: Matriz de Responsabilidades

Fonte: Elaborada pelo Autor

Para o plantio das mudas, as dimensões mínimas da cova deverão ser de 0,40m x 0,40m x 0,40m (0,064m³), para receber com folga o torrão, sendo que seu espaço excedente será preenchido com substrato adubado livre de patógenos. Anteriormente ao plantio, será aplicado calcário para correção do pH do solo e o uso

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de Gel Hidratado para manter a umidade do solo. Deve ser mantida uma área permeável, no mínimo, 1m² ao redor da muda.

A muda deve ser retirada da embalagem apenas no momento do plantio, de forma a não prejudicar o seu sistema radicular. A região de transição entre caule e raiz (colo) deve ficar no nível da superfície do solo, de forma que a muda seja aplicada no centro da área permeável.

Os voluntários deverão orientar os moradores no ato da entrega da muda, que em casos de possíveis condições fitossanitárias, sendo problemas com a sanidade dos vegetais, como cupins, fungos, pragas e/ou rachaduras, deverá ser comunicado a Prefeitura, para que um técnico possa avaliar a situação da árvore antes que piore.

Após o plantio das mudas, para proporcionar o controle da qualidade, será orientado aos moradores das residências que as mudas devem ser irrigadas em um intervalo de seis em seis dias, período até considerado longo em se tratando de poucos dias de plantio, porém é suficiente devido a aplicação do Gel Hidratado para preservar a umidade do solo.

As duas espécies de árvores escolhidas são de pequeno e médio porte, devido a um planejamento inicial para que ocorra o número mínimo de podas, ou seja, a retirada de galhos ou porções de um organismo vivo vegetal. O procedimento de poda deve ser realizado quando for extremamente necessário, pois é uma agressão a esses vegetais.

A pode deve ser realizada apenas em casos de emergência, ou seja, árvores “doentes” que colocam em risco a integridade física das pessoas ou do patrimônio público ou particular.

4. Considerações finais

Caso a proposta do projeto seja aprovado e aplicado, será obtido a satisfação dos moradores envolvidos, estando esta, relacionada principalmente com a melhoria da qualidade de vida nos bairros novos e com a contribuição para o meio ambiente.

Pode-se observar a construção de qualquer projeto é um trabalho árduo e demorado, no entanto, quando tudo é planejado corretamente e são elaboradas estratégias para alguns imprevistos, o resultado é muito valioso. O trabalho em

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equipe é essencial que tudo ocorra dentro do planejado e as parcerias são imprescindíveis.

A coordenação e acompanhamento do passo a passo do projeto, as reuniões para tomada de decisões e a informação entre todos envolvidos também são ações fundamentais para o bom desenvolvimento do projeto de ação social.

O projeto buscou incentivar e auxiliar o plantio de mudas de árvores na cidade, sendo esta uma ação sustentável visto o desenvolvimento urbano que tem-se enfrentado, através da ajuda de patrocinadores e colaboradores voluntários, visto que o plantio de mudas influencia positivamente tanto para a conscientização dos moradores quanto para o meio ambiente, além de prover um bem estar maior, ainda ajudar a diminuir alguns danos causados pela degradação da natureza.

Referências

BIONDI, D.; ALTHAUS, M. Árvores de rua de Curitiba: cultivo e manejo. Curitiba: FUPEF, 2005. CARVALHO, M. M.; RABECHINI JR, Roque. Fundamentos em Gestão de Projetos: construindo competências para gerenciar projetos. 3. Ed. – São Paulo: Atlas, 2011.

CAVALHEIRO, F.; DEL PICCHIA, P. C. D. Áreas verdes: Conceito e diretrizes para o planejamento. Disponível em: <http://educar.sc.usp.br/biologia /prociencias/areasverdes.html>. Acesso em: 25/04/16.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS (CEMIG). Manual de arborização. Belo Horizonte: Cemig/Fundação Biodiversitas, 2011. 112 p.

CRUZ, D. C. A.; BEVILAQUA, L. C.; ARRUDA, G. O. S. F. Diagnóstico da arborização urbana da avenida Plínio Arlindo de Nês, município de Xaxim/SC. Revista Unoesc & Ciência – ACET, Joaçaba/SC, v. 3, n. 2, p. 147-156, 2012.

PMBOK Guide – A Guide to the Project Management Body of Knowledge. PMI, 5 ed., 2013. PMI – Project Management Institute – Acesso em 30/04/2016 - <https://www.pmi.org/>

OLIVEIRA, G.N. Revitalização da Arborização Urbana no Centro de Governador Valadares–MG. Lavras-MG, 2012.

RABECHINI JR, R.; CARVALHO, M. M. Perfil das Competências em Equipes de Projetos. RAE-eletrônica, Vol. 2, N-1, 2003.

SILVA FILHO, D.F.; PIZETTA, P. U. C.; ALMEIDA, J. B. S. A.; PIVETTA, K. F. L.; FERRAUDO, A. S. Banco de dados relacional para cadastro, avaliação e manejo da arborização em vias públicas. Revista Árvore, Viçosa, v. 26, n. 5, p. 629-642, 2002.

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