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Reunião Matinal. Análise Análise XP. Índice. Abertura

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Academic year: 2021

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Análise

Reunião Matinal

Análise XP

Abertura

Bolsas europeias sobem, após Basiléia abrandar regras para bancos. Ações emergentes têm 2ª alta. Metais avançam, após Indonésia restringir exportações de níquel. DI pode reagir à Focus, que sai hoje após IPCA na sexta superar estimativas e antes do Copom desta semana. Câmbio tem anúncio de rolagem de swap, que será detalhado na quarta-feira. Agenda semanal ainda traz vendas no varejo, inflação e dirigentes do Fed nos EUA e produção industrial da região do Euro.

Fechamento

Alta do Ibovespa não conseguiu reverter perda de 2,5% na semana, pior queda semanal do índice em 1 mês. +0,8%, 49.696,45 pontos .

Painel Corporativo

(-) Setor Elétrico: Distribuição de energia: falta de chuvas preocupa.

(= e =) Cosan e ALL (CSAN3 e ALLL3): Suposta “nova ALL” teria de investir R$ 8 bilhões até 2020. (-) Sabesp (SBSP3): Incerteza sobre revisão volta a prejudicar Sabesp.

(-) Bancos: Caixa reduz seu resultado e tenta preservar sua imagem.

(=) Petrobras (PETR4): Reajuste de óleo combustível vai trazer alívio ao caixa da Petrobras. (+) Direcional (DIRR3): Prévia Operacional 4T13.

Agenda do Dia

Índice

Resumo Cotações Macroeconomia Painel Corporativo Proventos Carteiras Recomendadas Disclaimer

William Castro Alves

Analista, CNPI william.alves@xpi.com.br

Hora Local Indicador

Data Exp.

Ant.

08:30 BRA Central Bank Weekly Economists Survey -- --

--15:00 BRA Balança comercial semanal jan/12 --

--17:00 EUA Orçamento mensal Dez $44.0B -$135.2B

(2)

Cotações

Mercado de Ações

Mercado de Commodities

Ibovespa Brasil 49.696 -2,5 -3,5 9,8x Soja 1.279 0,4 0,6 -2,3 -2,3

Dow Jones EUA 16.418 -0,3 -0,5 14,7x Milho 433 5,0 2,2 2,2 2,2

S&P 500 EUA 1.838 0,4 -0,2 15,5x Trigo 569 -2,6 -6,1 -5,2 -5,2

MEXBOL México 42.284 0,5 -1,6 18,2x Açucar 16 0,6 -3,2 -4,9 -4,9

FTSE 100 Reino Unido 6.740 0,1 0,1 12,9x Algodão 83 -0,3 -0,4 -2,4 -2,4

CAC 40 França 4.251 0,1 -0,6 12,8x Café 121 1,1 3,7 5,2 5,2

DAX Alemanha 9.473 0,4 -0,8 13,0x Petróleo (WTI) 93 1,1 -1,4 -6,7 -6,7

IBEX Espanha 10.291 5,0 3,9 15,3x RBOB Gasolina 267 1,1 0,8 -4,2 -4,2

NIKKEI 225 Japão 15.912 - -2,3 20,4x Ouro 1.245 1,3 0,5 3,4 3,4

SHASHR Shangai 22.846 0,1 -1,7 10,1x Prata 294 0,7 0,1 -3,7 -3,7

HANG SENG Hong Kong 2.107 -3,4 -4,0 7,8x Cobre 267 1,1 0,8 -4,2 -4,2

Mercado de Ações - Índices

Mercado de Câmbio

IBX 20.386 0,6 -2,3 -4,3 -4,3 Dólar/Real 2,36 -1,3 -0,8 -0,1 -0,1 SMLL 1.257 0,4 -3,1 -4,0 -4,0 Euro/Real 3,22 -0,9 -0,4 -1,1 -1,1 IMOB 655 1,1 -2,7 -3,0 -3,0 Euro/Dolar 1,37 0,4 0,5 -1,0 -1,0 ICON 2.284 -0,0 -2,4 -4,6 -4,6 Yuan/Dólar 0,17 0,0 -0,0 0,1 0,1 INDX 12.072 0,3 -1,8 -3,7 -3,7 Yen/Dólar 0,01 0,7 0,8 1,0 1,0 LUPA3 28,6 MMXM3 -21,3 INET3 28,6 VIVR3 -16,7 CCHI3 22,2 OIBR4 -15,0 IDNT3 19,7 MWET4 -13,8 INEP4 17,2 PLAS3 -13,5 BICB4 15,2 RNAR3 -12,9 CTAX3 12,9 MPXE3 -11,5 OGXP3 10,3 MNPR3 -11,4 INEPAR-PREF BICBANCO - PREF MINUPAR

-PLASCAR PART Bens de Capital

RENAR MACAS

-ENEVA SA Energia Elétrica

WETZEL SA-PREF

Mineração & Siderurgia VIVER INCORPORAD LUPATECH SA INEPAR TEL -P/L Índice Financeiro -Petróleo & Gás Ticker Semana ∆% Bens de Capital -Tecnologia -CONTAX PART

OLEO E GAS PART CHIARELLI SA IDEIASNET

Ano ∆%

Divisa Ratio Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆% Ano ∆%

Commodity Cotação Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆%

OI SA-PREF Telecom

Pontos Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆%

Mercado de Ações - Maiores Altas

Setor Empresa

Ano ∆%

Mercado de Ações - Maiores Baixas

Empresa Ticker Setor Semana

∆% MMX MINERACAO

Bolsa Origem Pontos Semana

(3)

Macroeconomia

Após a divulgação de dados do mercado de trabalho norte-americano na última sexta-feira, hoje, a semana tem início com mercados mundiais trabalhando em ambiente misto.

Ásia: o dia é de baixa liquidez para as bolsas do continente, com a bolsa de Tóquio fechada, devido ao feriado nacional. O grande destaque do dia fica por conta das notícias de IPOs, no qual os reguladores intensificam a supervisão, para tentar conter os preços das ofertas e, com isso, cinco empresas adiaram os seus planos de abertura de capital. O índice Shangai teve queda de 0,19%, fechando em seu menor patamar em cinco meses.

Europa: já na Europa, a manhã inicia com leves ganhos para os principais índices, explicado principalmente pelos papéis do setor bancário, que tiveram alta devido a medidas de maior flexibilização dos reguladores do setor sobre o crédito, diminuindo rumores de que haja restrição de crédito no continente. Fora do ambiente de bolsa, na Espanha, chama a atenção no campo político, a queda de popularidade do partido conservador de acordo com a pesquisa de opinião pública pelo Jornal El País, meio aos escândalos de corrupção e as medidas de austeridade.

EUA: a divulgação do payroll na sexta-feira, no qual foi anunciado a criação de 74 mil vagas de trabalho, ficando bem abaixo do esperado, 200 mil, mostrou uma redução na taxa de desemprego para 6,7%, ante expectativa de 7%. Hoje o destaque do dia fica para a divulgação do Treasury Budget nesta tarde, além dos investidores ficarem atentos com os resultados dos balanços corporativos do quarto trimestre de 2013 que tem início nesta semana, com destaque para grandes bancos, como JPMorgan Chase, Wells Fargo, Bank of America, Citigroup e Goldman Sachs, e fora deste setor, Intel e General Eletric.

Brasil: na agenda do dia sem grandes destaques, pela manhã tivemos o Boletim Focus e na tarde ten o resultado da balança comercial referente a última semana. No boletim Focus de hoje, foram revisadas as estimativas para diversos índices da economia brasileira. O PIB para 2014 foi elevado ligeiramente, de 1,95% para 1,99%, enquanto 2015 foi reduzido de 2,50 para 2,48%. Referente a Selic, a expectativa se manteve em 10,5% para o final deste ano, mas passou de 11,25% para 11,50% em 2015. Já a Inflação medida pelo IPCA, para 2014 teve aumento de 0,03 ponto percentual, para 6% ante 5,97%, enquanto para o próximo ano a projeção se manteve 5,50%.

(4)

Painel Corporativo

(-) Setor Elétrico: Distribuição de energia: falta de chuvas preocupa.

Permanece no radar o desempenho dos papéis das elétricas. A perspectiva de chuvas mais fracas na próxima semana levou o Operador Nacional de Energia Elétrica (ONS) a projetar o aumento no acionamento das termelétricas. Para o período de 11 a 17 de janeiro, a geração térmica deverá girar em torno de 11,756 mil MW médios. O volume é 12,3% superior aos 10,464 mil MW médios apurados para o período de sete dias encerrados na sexta-feira. De acordo com o operador na segunda revisão do Programa Mensal de Operação (PMO) de janeiro, a passagem de uma frente fria pela região Sul durante a próxima semana deve ocasionar chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí, Iguaçu, Paranapanema e Tietê. Nas demais bacias hidrográficas do Brasil, a previsão meteorológica é de chuvas fracas, o que explica o aumento da geração termelétrica para minimizar a redução no nível dos reservatórios. Apesar da diminuição no volume das chuvas, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste operavam com nível de armazenamento de 42,4%. Na mesma data do ano passado, o volume armazenado representava 28,3% da capacidade total, ou seja, 14,1 pontos porcentuais abaixo do nível atual. No Nordeste, os reservatórios apuravam na sexta-feira com 37,8% da capacidade de armazenamento, 7,9 pontos porcentuais superior aos 29,9% registrados na mesma data de 2013.

Notícia negativa, pois tende a manter os preços de energia elevados e com isso elevar a necessidade de caixa das distribuidoras que tendem a permanecer na dependência dos recursos da CDE, assim como ocorreu em 2013. Atualmente, a previsão do ONS é de que os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste comecem o mês de fevereiro com um nível de armazenamento de 49,9%. No Nordeste, a estimativa é de que inicie o próximo mês em 52,6%. O que segue pressionando o sistema, contudo, é o forte aumento no consumo puxado pelo calor e pelo aumento da renda. Nas contas do ONS, a carga de energia (consumo mais perdas) crescerá 10,4% entre janeiro de 2014 e igual mês de 2013.

(= e =) Cosan e ALL (CSAN3 e ALLL3): Suposta “nova ALL” teria de investir R$ 8 bilhões até 2020.

A empresa que poderá nascer da fusão entre a ALL (América Latina Logística) e a Rumo Logística terá que investir algo entre R$ 8 bilhões e R$ 11 bilhões até 2020. A maior parte do investimento - cerca de R$ 8 bilhões - deverá ser feita nos primeiros quatro anos. Os recursos serão aplicados em ampliação e duplicação da malha ferroviária e na solução de gargalos nos dois principais trechos explorados hoje pela ALL - o que liga Estrela d'Oeste a Campinas e esta cidade a Santos, todas no Estado de São Paulo. O governo tem interesse na fusão e gostaria que Rubens Ometto, empresário do setor sucroalcoleiro e dono de 75% do capital das Rumo, não só entrasse no capital da ALL, mas também se tornasse o principal acionista do grupo de controle. Isso só ocorrerá, porém, se os acionistas chegarem a um acordo com De Lara e Arduini, atuais acionistas de referência. O governo acredita que uma fusão que coloque Ometto no comando da empresa dará à ALL-Rumo maior capacidade de alavancagem e, portanto, condições de realizar os investimentos necessários para resolver gargalos importantes nos principais trechos da malha ferroviária do país. O governo está interessado na fusão por razões específicas. A avaliação em Brasília é que a ferrovia Norte-Sul, cuja construção foi retomada há alguns anos, só se viabiliza se tiver saída para a região Sudeste e Sul - o trecho que a liga a essas regiões está sendo construído entre Anápolis (GO) e Estrela d'Oeste. A ligação da Norte-Sul com a malha do Sudeste depende da superação de gargalos existentes no corredor que liga Estrela d'Oeste a Campinas e daí até Santos. Os desafios são consideráveis. No trecho Estrela d'Oeste-Campinas, a ferrovia da ALL passa por dentro de várias cidades, como Limeira, São José do Rio Preto, Americana e Rio Claro, trazendo riscos para os moradores e tornando a operação pouco eficiente, uma vez que os trens, ao trafegarem por áreas urbanas, são obrigados a reduzir drasticamente a velocidade.

(-) Sabesp (SBSP3): Incerteza sobre revisão volta a prejudicar Sabesp.

A Sabesp voltou a sofrer na bolsa de valores na sexta-feira, com uma queda de 2,84%, a maior do Ibovespa. A razão foi o adiamento das etapas finais de sua revisão tarifária, que alterou de março para abril a conclusão do processo. No ano passado, os papéis da empresa ficaram pressionados por muito meses por causa de seguidas prorrogações. No fim do ano, porém, entraram em trajetória de alta quando a agência reguladora do setor, a Arsesp, publicou um novo cronograma para o processo, o que trouxe confiança ao mercado. Agora, o novo adiamento traz de volta o clima de incerteza. O adiamento parece ter sido resultante de questões técnicas, e não políticas. A "janela de oportunidade" para a conclusão do processo está aberta até abril. Depois disso, um novo adiamento poderia levar a conclusão para novembro e dezembro por causa das eleições no país.

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

COSAN CSAN3 Indústria de alimentos R$ 18.101 MM 18,5x 7,3x 1,7x 7%

Empresa Ticker Setor Valor de Mercado 2014E

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

ALL AMERICA LATI ALLL3 Transporte ferroviário R$ 5.818 MM 13,1x 5,5x 1,2x 10%

Empresa Ticker Setor Valor de Mercado 2014E

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

SABESP SBSP3Empresa de eletricidade, gas e agua R$ 16.541 MM 8,2x 5,8x 1,2x 15%

(5)

Painel Corporativo

(-) Bancos: Caixa reduz seu resultado e tenta preservar sua imagem.

A Caixa Econômica Federal (CEF) vai retirar R$ 420 milhões de seu resultado, seguindo uma determinação do Banco Central. O expurgo está relacionado a um questionamento da Controladoria Geral da União (CGU) e do Banco Central sobre o encerramento de algumas centenas de milhares de contas poupança, feito pelo banco em 2012. Essa operação resultou em um aumento de 6,9% no lucro líquido do banco naquele ano, que ficou em R$ 6,07 bilhões. Reportagem da revista "Isto É" mostra que CGU e BC questionam os procedimentos adotados pelo banco. A diretoria da Caixa passou o final de semana numa maratona para esclarecer a operação e refutar, além de irregularidades, qualquer prejuízo para os poupadores. O esforço para não arranhar a imagem do banco como principal captadora da caderneta de poupança culminou no domingo, quando o BC divulgou nota à imprensa citando nominalmente a Caixa - um procedimento pouco usual, já que o BC tradicionalmente se nega a falar de instituições financeiras individualmente. De acordo com a autoridade monetária, não há prejuízo para os correntistas e que "diferentemente do que afirmou a revista, a motivação para encerramento das contas [...] foram irregularidades cadastrais". Segundo Márcio Percival, vice-presidente de finanças da Caixa, em 2005 o banco iniciou um trabalho para eliminar 845 mil contas com problemas cadastrais. Em 2012, ainda com 496 mil contas com problemas cadastrais, a Caixa optou por encerrá-las. Os valores depositados, que somam R$ 719 milhões, foram retirados do passivo do banco, transformando-se em um resultado líquido de impostos de R$ 420 milhões. "Não existe nada de ilegal. Quando o banco encerra uma conta, há um debate de como registrar isso contabilmente. Na nossa opinião, não dava para isso ficar eternamente no passivo", diz Percival. O BC, no entanto, exigiu que a Caixa suspendesse a contabilização dessas contas no seu resultado. Percival afirma que, independentemente do tratamento contábil, os depósitos permanecem à disposição dos clientes que regularizarem seu cadastro com a Caixa.

A irregularidade pode gerar desconfiança sobre a possibilidade de que o procedimento possa ter ocorrido nas demais instituições financeiras sob controle governamental. A CEF alega que cancelou as contas devido a constatação de cadastramento irregular. Porém, este argumento não justifica a incorporação dos recursos com a rapidez observada ou sem um procedimento legal. O montante de 720MM (montante incorporado) deve ser constituído na forma de provisões neste ano, como possível determinação da autoridade monetária (BC). O ajuste que ocorreu de forma irregular, de acordo com o Banco Central, contribuiu para o esforço fiscal no ano anterior e para reforçar a imagem negativa da pressão e medidas exercidas pelo governo para atingir a meta fiscal.

(=) Petrobras (PETR4): Reajuste de óleo combustível vai trazer alívio ao caixa da Petrobras.

A Petrobras poderá ter um alívio de R$ 67 MM, por mês, no caixa a partir deste ano, com o reajuste de 15% do óleo combustível vendido nas refinarias e confirmado por fontes ao Valor. Um reajuste deste combustível não acontecia desde meados de 2012.

Entre janeiro e setembro de 2013, a receita mensal com a venda de óleo combustível da Petrobras foi de R$ 443 MM, segundo estimativas do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). O montante corresponde a cerca de 2% da receita de vendas da petroleira. Com o reajuste, a consultoria prevê que a Petrobras deve faturar R$ 510 MM, por mês, com o combustível.

O último aumento do preço do óleo combustível, considerado poluente e de baixo valor entre os derivados do petróleo, foi de 9,86%, em julho de 2012. Por conta do controle de preços, em dezembro, a defasagem do preço do insumo, em relação aos valores praticados no exterior, estava na faixa de 20%. Procurada, a Petrobras informou que não comentará o assunto.

No Brasil, o óleo combustível é muito usado pela indústria e por usinas térmicas. Liana Forster, consultora da Excelência Energética, não acredita que o reajuste de 15% possa gerar aumento do custo com geração térmica. Isso porque a fonte já não tem sido competitiva nos últimos leilões de energia. "Não vejo grande diferença no cenário", afirmou Liana, ao Valor.

Já no caso da indústria, o impacto deverá ser mais sentido. Para Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), o combustível é utilizado por muitas empresas, sobretudo no interior dos Estados e em áreas onde predomina o agronegócio. "O reajuste é preocupante", disse Pedrosa.

Segundo ele, o aumento nos preços do combustível vem se somar a outros reajustes no setor de energia. As tarifas da Comgás, maior distribuidora do país, por exemplo, foram reajustadas em 3,6% em dezembro para repassar a alta acumulada do dólar. Adriano Pires, diretor do CBIE, ressaltou que a mudança veio em boa hora para ajudar na competitividade do gás natural. O gás, que tem maior qualidade e é menos poluente, é o único que segue a tendência do mercado internacional de forma mais constante.

Reiteramos a nossa visão negativa em relação a Petrobras. O reajuste de óleo combustível não resolve o problema da companhia, pois o grande problema na parte de abastecimento é em relação a importação de diesel e gasolina, que foram responsáveis, juntos, por um prejuízo de R$ 5,5 bilhões no 3T13. Com a captação da companhia de R$ 11 bilhões mais a divulgação do IPCA na semana passada, não acreditamos em reajuste de preços de combustíveis no 1S14, só se a situação ficar “insustentável” para a companhia.

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

PETROBRAS-PREF PETR4 Extração de petróleo e gas R$ 233.417 MM 8,1x 6,2x 0,6x 8%

(6)

Painel Corporativo

(+) Direcional (DIRR3): Prévia Operacional 4T13.

Vendas atingiram R$ 937 MM no 4T13, uma queda de 17% YoY e um crescimento de 46% QoQ. Foram vendidas 12.703 unidades, com preço médio de R$ 78,8 mil por unidade. No ano de 2013, as vendas líquidas atingiram um valor geral de vendas (VGV) de R$ 2,652 bilhões, crescimento de 17% YoY.

Lançamentos – atingiram VGV de R$ 919 MM, correspondendo a 12.700 unidades, queda de 23% YoY. Em 2013, os lançamentos atingiram recorde de R$ 2,6 bilhões, crescimento de 9% YoY.

O segmento Minha Casa Minha Vida 1, representou 80% do VGV lançado no ano de 2013, frente a 70% em 2012, e totalizou um VGV de R$ 2 bilhões. Companhia vem aumentando percentual nesse segmento.

A Direcional entregou sete empreendimentos no 4T13, totalizando 7.224 unidades e VGV de R$ 511 MM. No ano de 2013 foram entregues 24 empreendimentos, com total de 13.556 unidades e VGV de R$ 1,2 bilhão.

A Direcional encerrou o quarto trimestre com 2.482 unidades em estoque que totalizou VGV de R$ 725 milhões, queda de 9% frente a 2012.

No 4T13, foram adquiridos dois terrenos, um em Belo Horizonte e um no Rio de Janeiro. Segundo a empresa, os terrenos possuem potencial de construção de 3.908 unidades de médio padrão e totalizam um VGV de R$ 1,2 bilhão. O custo médio destes terrenos foi equivalente a 15,5% do VGV potencial, sendo que 90% do pagamento se dará via permuta.

VSO – Velocidade de Vendas atingiu 55,1% com MCMV faixa 1 e 21,1% sem MCMV fase 1, apresentando melhora em relação ao 3T13, quando reportou 46,9% com MCMV fase 1 e 15,4% sem MCMV11.

Classificamos os números como positivos para a Direcional, com melhora, principalmente, no VSO, voltando acima de 21% sem MCMV fase 1. Vendas também foram uma surpresa positiva no 4T13. A Direcional segue negociando próximo a book e com ROE na casa de 18%, interessante, até mesmo com o anúncio do governo de mais R$ 1 bilhão destinado ao programa MCMV.

(+ e +) Cosan e ALL (CSAN3 e ALLL3): Cosan deve formalizar nova proposta para controlar ALL.

Segundo matéria publicada no Estadão, o grupo Cosan deverá formalizar nos próximos dias uma oferta para ter o controle da América Latina Logística (ALL) e segundo fontes seria diferente da realizada pela companhia, em fevereiro de 2012, com outros valores e condições. Segundo a matéria o acordo anterior previa pagamento de prêmio, já o atual não deve ter. A decisão da Cosan de retomar as negociações com a companhia ferroviária tem o aval do governo federal, que mobilizou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também sócio da ALL, para conduzir as conversas entre os dirigentes das duas companhias. Na nova proposta que está em discussão, os fundos de pensão que têm participação na ALL - Previ (Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), Funcef (da Caixa Econômica Federal) e o braço de participação do BNDES (BNDESPar) - deverão acompanhar o grupo de infraestrutura e energia em um aumento de capital na companhia, considerado necessário para garantir a saúde financeira e expansão de sua malha ferroviária , segundo fontes. Ontem, dirigentes da Cosan reuniram-se com o BNDES. Procurada, a Cosan não comenta o assunto.

Seguem os rumores em cima de uma possível fusão entre as duas empresas. No pregão da quinta e sexta-feira vimos as ações de ALL repercutirem tal notícia com altas de 8,8% e 3,5%; as ações de Cosan tiveram alta de 2,41%. Conforme comentamos na sexta, acreditamos que uma fusão seja benéfica para ambas empresas e que os termos de negociação se encontram muito mais favoráveis a Cosan atualmente, dado as diversas ineficiências apresentadas pela ALL e o suposto interesse do próprio governo em chegar a uma solução para essa questão logística ferroviária.

O ponto novo da notícia é a possibilidade da Cosan não pagar prêmio para entrada no controle o que vemos como positivo para empresa. Vale lembrar que as negociações para a entrada da Cosan no bloco de controle da ALL foram interrompidas em agosto passado, um ano e meio após o grupo de Ometto ter feito uma oferta de R$ 896,5 milhões para a compra de 49,1% das ações representativas do controle da companhia, o correspondente a 5,6% do capital total da empresa. O valor da oferta era de R$ 23/ação.

De fato parece fazer sentido a teoria de que o governo teria interesse na entrada de um novo sócio na ALL, por quê:

- Um agente investidores poderiam fazer uma injeção de capital no grupo necessária para investimentos na malha ferroviária da companhia, que responde por cerca de 60% do escoamento de grãos do País.

- Dado a projeção de mais uma safra forte, é fundamental ao governo conseguir contornar problemas logísiticos evitando gargalos ainda maiores num ano eleitoral.

- Entrada de um sócio nacional nos parece ser a opção preferencial pelo atual governo comparativamente a possibilidade de um agente estrangeiro. - Entrada da Cosan poderia solucionar o imbróglio existente entre as duas companhias por conta da não performance dos contratos pela ALL.

- No que tange a estrutura acionária, também não vemos maiores problemas para a Cosan assumir posição na companhia dado que, seus principais acionistas são: BNDES par com 12%; Previ com 3,95%; Funcef com 4,13%; BRZ ALL (FIP) com 4,8%.

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

DIRECIONAL ENGEN DIRR3Construção e empreendimentos imobiliariosR$ 1.996 MM 5,6x 5,0x 1,2x 22%

(7)

Proventos

Fonte: Análise XP e Bloomberg

1 - Dividend Yield estimado da empresa no ano em questão, com base no consenso das previsões do Bloomberg. 2 - Yield do provento a ser distribuído (valor bruto do provento ÷ preço de fechamento)

Atenção: A lista de empresa descrita acima tem caráter informativo, aconselhamos a verificação das informações junto a empresa (fato relevante) para a validação de qualquer informação.

AMBEV SA ABEV3 15/01/2014 23/01/2014 0,13 0,15 JCP Quadrimestral 0,8% 2,6%

BANCO SANTANDER SANB3 15/01/2014 29/01/2014 0,02 0,02 Dividendo Irregular 10,8% 4,1%

BANCO SANTAND-PF SANB4 15/01/2014 29/01/2014 0,02 0,02 Dividendo Irregular 10,8% 4,5%

BANCO SANTA-UNIT SANB11 15/01/2014 29/01/2014 1,59 1,59 Dividendo Irregular 11,6% 4,6%

VALID SA VLID3 22/01/2014 31/01/2014 0,19 0,19 Dividendo Quadrimestral 0,6% 3,5%

Tipo Frequência Yield do

Provento

Dividend Yield (12m)

Próximos Proventos

Empresa Código Data Ex Data de

(8)

Carteiras Recomendadas

Carteira XP -2,8 37,5 -12,1 15,9 76,5 -2,8 29,5 132,7 - - -

-dif. p.p. 12,7 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 12,7 p.p. 38,7 p.p. 123,8 p.p. - - -

-Carteira XP Dividendos 14,1 16,4 3,6 29,3 41,8 14,1 27,3 142,1 - - -

-dif. p.p. 29,6 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 29,6 p.p. 36,6 p.p. 111,0 p.p. - - -

-Carteira XP Small Caps -10,4 29,6 -18,9 - - -10,4 16,1 -5,8 - - -

-dif. p.p. 5,1 p.p. 22,2 p.p. 0,0 p.p. - - 5,1 p.p. 25,4 p.p. 20,6 p.p. - - - -Carteira XP Alpha -3,3 - - - -3,3 - - - -dif. p.p. -11,8 p.p. - - - - - - -11,8 p.p. - - - -Ibovespa -15,5 7,4 -18,1 1,0 45,0 -15,5 -9,2 8,9 - - - -Carteira XP 2,0 1,7 -3,3 -2,5 -2,2 -8,9 2,7 -1,6 5,0 6,9 0,5 -2,2 dif. p.p. 4,0 p.p. 5,6 p.p. -1,4 p.p. -1,7 p.p. 2,1 p.p. 2,4 p.p. 1,1 p.p. -5,3 p.p. 0,4 p.p. 3,2 p.p. 3,8 p.p. -0,4 p.p. Carteira XP Dividendos 5,7 3,2 0,4 2,7 -0,7 -6,3 -1,9 1,0 5,8 5,7 0,1 -1,5 dif. p.p. 7,6 p.p. 7,1 p.p. 2,2 p.p. 3,4 p.p. 3,6 p.p. 5,0 p.p. -3,5 p.p. -2,7 p.p. 1,2 p.p. 2,0 p.p. 3,3 p.p. 0,3 p.p.

Carteira XP Small Caps 4,5 2,5 0,0 -3,1 -2,6 -9,5 3,4 -7,6 2,8 3,8 -1,4 -2,0

dif. p.p. 6,4 p.p. 6,4 p.p. 1,9 p.p. -2,3 p.p. 1,7 p.p. 1,8 p.p. 1,7 p.p. -11,3 p.p. -1,8 p.p. 0,1 p.p. 1,9 p.p. -0,1 p.p.

Carteira XP Alpha - - - -1,1 -5,9 9,0 7,3 -5,2 -6,2

dif. p.p. - - - - - - -2,8 p.p. -9,6 p.p. 4,3 p.p. 3,6 p.p. -1,9 p.p. -4,4 p.p.

Ibovespa -2,0 -3,9 -1,9 -0,8 -4,3 -11,3 1,6 3,7 4,7 3,7 -3,3 -1,9

*Inicial: Carteira XP 30/4/2009, Carteira XP Dividendos 2/1/2009, Carteira XP Small Caps 30/12/2010, Carteira XP Alpha 28/6/2013.

mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13

Portfólio jan/13 fev/13 mar/13 abr/13

Performance: Carteiras XP

Portfólio 2013 2012 2011 2010 2009 Últimos 12 m Últimos 24 m Inicial* -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0

jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13

DESEMPENHO ANUAL

(9)

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2. Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão de investimento. Este relatório não constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis.

3. O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado.

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5. A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10.

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9. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br. 10. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.

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