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Introdução. ciências da educação. Temas e problemas da educação inclusiva. josé afonso baptista

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Academic year: 2021

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josé afonso baptista

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Introdução às

ciências da educação

Temas e problemas da educação inclusiva

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7 Agradecimentos

9 Nota prévia

11 Objectivos Gerais desta Unidade Curricular

13 Desempenhos esperados no final desta Unidade Curricular

UNIDADE 1: Temas e problemas da Educação inclusiva

15 1. Objectivos da Unidade 1

15 1.1. Problemas da escola actual: visão dos alunos e identificação de questões de partida

15 1.2. As grandes finalidades da educação 17 1.3. Educação e desenvolvimento humano

19 1.4. Importância da Educação e das Ciências da Educação 21 1.5. A pluralidade das Ciências da Educação

21 1.6. A Educação e as Ciências da Educação em Portugal 22 1.7. Síntese

23 1.8. Avaliação formativa

UNIDADE 2: Organização da educação escolar: o paradigma da exclusão

25 2. Objectivos da Unidade 2

25 2.1. Todas as pessoas têm hoje garantido o direito à educação? 26 2.2. O que é que preconizam as organizações mundiais?

26 2.2.1. Declaração Universal dos Direitos Humanos 27 2.2.2. Constituição da República Portuguesa

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I n t r o d u ç ã o à s C i ê n c i a s d a E d u c a ç ã o

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30 2.4. As quatro grandes dimensões da exclusão escolar

30 2.4.1. O acesso à escola ainda é negado a muitos milhões de alunos

32 2.4.2. Muitos milhões de alunos ainda abandonam ou são excluídos da escola precocemente

34 2.4.3. A escola ainda não aprendeu a educar os alunos deficientes, com dificuldades de aprendizagem ou simplesmente diferentes

36 2.4.4. A escola em Portugal ainda está organizada para a exclusão

38 2.5. Síntese

39 2.6. Avaliação formativa

UNIDADE 3: Organização da educação escolar: o paradigma da inclusão

41 3. Objectivos da Unidade 3

41 3.1. Marcos históricos fundamentais da inclusão escolar 43 3.1.1. Primeiro marco histórico

43 1948: Declaração Universal dos Direitos Humanos 45 3.1.2. Segundo marco histórico

45 Lei 94‑142, sobre a Educação de Todas as Crianças com Necessidades Educativas Especiais

51 3.1.3. Terceiro marco histórico 51 O Relatório Warnock 56 3.1.4. Quarto marco histórico

56 Conferência Mundial sobre Educação Para Todos 56 3.1.4.1. Apresentação

58 3.1.4.2. O diagnóstico

58 3.1.4.3. Destaque: Educação Para Todos 59 3.1.4.4. Causas e consequências

60 3.1.4.5. Os pressupostos e as grandes finalidades 61 3.1.4.6. Objectivos

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64 3.1.5. Quinto marco histórico

64 Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais

64 3.1.5.1. Apresentação 65 3.1.5.2. As ideias‑chave

66 3.1.5.3. Enquadramento da Acção na Área das Necessidades Educativas Especiais

68 3.1.5.4. O princípio da inclusão e as suas dimensões 73 3.2. Síntese

74 3.3. Avaliação formativa

UNIDADE 4: Organização da escola inclusiva

75 4. Objectivos da Unidade 4

75 4.1. Educar todos na diversidade e na diferença 79 4.2. O Currículo: da exclusão à inclusão

79 4.2.1. Conceito de currículo 81 4.2.2. Tipos de currículo 83 4.2.3. Funções do currículo 85 4.3. Diferenciação pedagógica

87 4.3.1. Diferenciação dos conteúdos

91 4.3.2. Diferenciação de métodos e recursos

95 4.3.3. Diferenciação das modalidades de avaliação 95 O conceito de avaliação?

96 Evolução das teorias e práticas de avaliação 97 Avaliação, exclusão e inclusão

99 A avaliação e os caminhos da inclusão 101 4.4. Formação de professores

102 4.5. Síntese

103 4.6. Avaliação formativa 105 Bibliografia

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notA préviA

Durante os últimos doze anos dediquei‑me a estudar e investigar a edu‑ cação de crianças e jovens surdos em instituições e em escolas regula‑ res. O que mais me chocou nesse trabalho foi verificar a sua exclusão sistemática gerada apenas pela ignorância, não dos surdos, mas de sucessivas gerações de pais e educadores.

Não foi a primeira experiência marcada pelo choque da exclusão. Na fase preparatória da Conferência de Jomtien desempenhava na UNICEF, em África, o cargo de Consultor para a Educação. Pude ver ao vivo o que é, e o que não é, a educação de crianças em vastos campos de refu‑ giados, de milhares de crianças e jovens órfãos de guerra, de crianças da rua, sem a menor ligação familiar, de crianças de populações nóma‑ das. Pude observar contextos escolares impensáveis nos países desen‑ volvidos: crianças em longas listas de espera por falta de lugares na escola, turmas com mais de 100 alunos, turmas sem sala funcionando no exterior da escola, salas de aula sem carteiras, sem bancos e sem qualquer tipo de mobiliário ou material didáctico, classes a funcionar em jardins públicos, alunos sem livros, jovens em provas de exame deitados para poderem apoiar a folha da prova no chão. A observação e vivência destes cenários não nos deixam insensíveis ao problema da exclusão e às condições tão precárias da inclusão.

O fenómeno da exclusão escolar é uma calamidade que assola ainda o mundo inteiro, ao destruir a esperança de tantas crianças e jovens e ao desperdiçar o potencial criador e construtivo que resultaria da educação de todos. Reside aqui a importância e a urgência da educação e da escola inclusiva, que não deixe ninguém de fora nem para trás. A edu‑ cação de todos com sucesso é um imperativo do século XXI.

O primeiro grande objectivo das Ciências da Educação visa a concepção e criação de uma escola de qualidade para todos, incompatível com a

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exclusão, antes ou durante a escolaridade. Este objectivo encontra pro‑ blemas e obstáculos difíceis de contornar, não sendo o menor a existên‑ cia de um modelo de escola fundada sob a matriz da exclusão e da competição, deixando fora, ou pondo fora, as crianças e jovens com menores condições para competir dentro das regras estabelecidas pela escola. Ao longo de 200 anos, este modelo de escola criou uma cultura própria que se mantém até hoje e que molda os professores, os alunos e os pais a esse modelo ultrapassado, desajustado e incompatível com os valores implícitos na carta dos direitos humanos. Excluir milhões de crianças dos benefícios da escola não é compatível nem com a demo‑ cracia nem com a escolaridade obrigatória que a democracia gerou. O horizonte que temos à nossa frente é o da educação e da escola in‑ clusiva, que eduque todos sem deixar ninguém para trás. As Ciências da Educação já demonstraram que este caminho é viável, a comunidade das nações já o proclamou e legitimou e muitos países já o puseram em prática com sucesso.

O segredo está em formar bem os novos professores, com a visão do futuro e não a do passado, e proporcionar‑lhes experiências educativas que os despertem para a sociedade em que vivemos e para a que que‑ remos construir. Para mim é um enorme privilégio poder transmitir esta mensagem à primeira geração de professores surdos, não só pela minha história pessoal, mas sobretudo por acreditar que são os próprios surdos que têm de tomar em mãos o seu caminho.

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objectivos gerAis destA UnidAde cUrricUlAr

• Compreender as grandes finalidades da educação redefinidas pelas organizações e conferências mundiais

• Tomar consciência das mudanças profundas com reflexos na organi‑ zação da escola e dos sistemas educativos

• Compreender os fundamentos e os princípios da educação inclusiva • Conhecer a organização administrativa e a organização pedagógica

da escola regular inclusiva

Referências

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