Clack Boom: Um interesse em comum – Sitcom humorístico para TV – Episódio Piloto1
Lucas Corrêa MARTINI2 Felipe MANTOVANI3
Bruna CONTATTO4 Juliana Ap. OLIVEIRA5
Markus MORO6 Danilo RODRIGUES7 Mauro LAZARINI8 Bruna BALTIERI9 Juliélen LAMBERT10 Celso VIVIANI11
João Paulo MIRANDA MARIA12 Marina AGUSTONI13
Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, SP
RESUMO
O presente produto Clack Boom: Um interesse em comum – episódio piloto, um sitcom humorístico para TV que foi desenvolvido como trabalho interdisciplinar nas disciplinas de “Direção de Arte e Direção e Interpretação para TV” do curso de Rádio, TV e Internet, durante o primeiro semestre de 2015. O projeto propõe a criação de um programa no formato de Sitcom. Tem a intenção de resgatar esse formato televisivo na TV aberta, visto que atualmente, programas semelhantes que fizeram sucesso outrora, migraram para a TV paga e o público da TV aberta acaba privado de tal conteúdo.
PALAVRAS-CHAVE: Sitcom; Humor; Ficção seriada; TV aberta.
1 INTRODUÇÃO
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Trabalho submetido ao XXIII Prêmio Expocom 2016, na CategoriaRádio, TV e Internet, modalidade RT04 - Ficção em vídeo- Telenovelas, Séries Televisivas e afins (seriado).
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Aluno líder do grupo e estudante do 5º. Semestre do Curso Rádio, TV e Internet, email: lucas.c.mrtini@gmail.com
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Estudante do 7º. Semestre do Curso Rádio, TV e Internet, email: felipe.mantovani@live.com
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Estudante do 7º. Semestre do Curso Rádio, TV e Internet, email: bruna_contatto@hotmail.com
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Estudante do 7º. Semestre do Curso Rádio, TV e Internet, email: julianaoliveira265@gmail.com
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Estudante do 7º. Semestre do Curso Rádio, TV e Internet, email: markusmoro@gmail.com
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Estudante do 7º. Semestre do Curso Rádio, TV e Internet, email: danilo.crod@gmail.com
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Estudante do 7º. Semestre do Curso Rádio, TV e Internet, email: mauro.alfilho@gmail.com
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Estudante do 7º. Semestre do Curso Rádio, TV e Internet, email: bruh_i_love@hotmail.com
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O formato de sitcom já foi muito popular na TV aberta, são facilmente resgatados na memória os famosos programas “Sai de baixo” e “Toma lá da cá” da Rede Globo, ou então “Meu cunhado” estralado por Ronald Golias e Moacyr Franco no SBT. Porém atualmente, o formato perdeu espaço na TV aberta, assim como o gênero humorístico, que migrou para a TV paga. Um exemplo é o canal Multishow, que tem uma série de programas humorísticos, e também valoriza o formato de sitcom, em programas como “Vai que cola” encabeçado por Paulo Gustavo, ou também o “Partiu shopping” de Tom Cavalcante.
O projeto surge da oportunidade de trabalhar, com a produção de um programa humorístico no formato de sitcom, num trabalho interdisciplinar envolvendo as disciplinas de “Direção de arte e Direção e Interpretação para TV” do curso de Rádio, TV e Internet, com a proposta de resgatar o interesse no formato de sitcom na TV aberta.
Dentro da proposta “mainstream” da programação da maioria dos canais de TV aberta, foi pensado em um programa que abordasse temas atuais e que pudesse ser assistido pelo máximo de público possível, e que através do gênero de humor conquistasse a audiência do espectador. Para atingir esse objetivo, criamos um sitcom humorístico, que conta com personagens de diferentes tipologias e que podem criar identificação com o público, e com assuntos da atualidade.
O programa piloto da sitcom “Clack Boom” conta com a apresentação de três personagens, Zé, o brasileiro malandro (Willian Sena), Ramón, o colombiano (Danilo Rodrigues) e Mohamed, o árabe terrorista (Lucas Martini). Que se encontram por coincidências do destino, em um pequeno hostel no Brasil.
O processo de divulgação e veiculação foi através da web, mais especificamente, através da rede social Facebook, com a divulgação de um teaser pré-lançamento do episódio. Por ser um meio de fácil acesso, tanto do publico, quanto de quem produz, a web, viabiliza a criação de vários projetos, sem contar, o retorno que o produtor tem sobre a repercussão de seu produto, que é imediato, possibilita também a medição dessa “audiência”, através de “likes” e “views”, por exemplo. Também foram divulgados banners publicitários, fisicamente e também na web, apresentando as personagens, e a sitcom.
Esse projeto também contou com a produção de mais dois episódios, buscando a continuidade da narrativa e a fidelização do público.
2 OBJETIVO
GERAL: O objetivo final deste projeto foi através da produção e veiculação de um programa humorístico em formato de sitcom, fornecer entretenimento, e resgatar o interesse pelo gênero e formato nas emissoras de TV aberta.
ESPECÍFICOS:
Despertar interesse no público pelo formato de sitcom.
Buscar espaço para o gênero humorístico, dentro das emissoras de TV aberta.
Através de temas atuais, trabalhar a troca de informação com o público através do humor.
Alcançar uma gama grande de público.
3 JUSTIFICATIVA
A sitcom na TV aberta brasileira, já foi um formato de muito sucesso e audiência, , porem atualmente o formato perdeu espaço na TV aberta e migrou para a TV paga, que aposta no gênero humorístico, e consequentemente no formato.
Segundo Noll (2013 p. 10) “o que também pode ser dito é que as emissoras estão investindo no formato série aliado ao gênero cômico”, porém considerando o atual cenário da TV aberta no Brasil, é possível dizer que junto com as séries de humor, o gênero humorístico em geral, também perdeu espaço. Gênero esse que era amplamente explorado, na TV aberta, em programas como “Caceta e planeta”, “A grande família”, “Entre tapas e Beijos” na rede Globo, “A praça é nossa” no SBT, “Custe o que custar – CQC”, “Pânico na BAND” da rede Bandeirantes. Desses pouquíssimos restaram.
A produção de uma peça em formato de sitcom é justificada pela necessidade de resgatar o interesse de produtores e das emissoras no formato.
Pensando culturalmente, é importante destacarmos que o formato do sitcom, trata de assuntos que se desenvolvem na atualidade, como política, economia e sociedade, de forma humorada, e com linguagem simplificada, permitindo a compreensão de qualquer tipo de indivíduo para assuntos que às vezes são bem complexos.
Pessoalmente, a oportunidade de trabalhar com o gênero humorístico é um desafio, visto que escrever roteiros de humor, e trabalhar piadas, e “tiradas” se torna muito complicado, devido à diversidade do gosto dos indivíduos, e agradar um público tão amplo só aumenta essa dificuldade. Sem contar a satisfação de conseguir trabalhar, de maneira conjunta, com as disciplinas de “Direção de arte”, na construção de cenários e ambientes, e de “Direção e interpretação para TV”, que permitiu explorar a técnica da pantomima, no gênero humorístico.
4 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
O projeto se inicia com a escolha do tema que será abordado. Na sequência foi escrito o roteiro do episódio piloto, onde foi feita a construção das personagens, e a escolha da locação. Depois de realizadas essas escolhas foram realizadas pela Direção de Arte, feita por Juliana Oliveira, com assistência de Lucas Martini, a escolha dos cenários e dos figurinos, esse processo aconteceu durante as aulas da disciplina de “Direção de Arte”.
Durante as aulas da disciplina de “Direção e Interpretação para TV”, os atores foram escolhidos, e ensaios foram realizados.
O cenário foi produzido no estúdio de TV da FCI – Faculdade de Comunicação e Informática da Universidade Metodista de Piracicaba.
Após este processo, a Direção Geral de Juliélen Lambert, com a assistência de Diogo Silva, realizou a decupagem do roteiro e da locação.
A montagem do cenário foi realizada em uma diária de locação do estúdio, e a gravação em mais uma diária.
O episódio piloto foi gravado utilizando-se três câmeras, cujos operadores foram Bruna Contatto, Felipe Mantovani e Bruna Baltieri. Enquanto na capitação de áudio, feita por Mauro Lazarini, foram utilizados dois gravadores de áudio portáteis e dois microfones direcionais, do tipo “Shotgun”.
Com auxilio da disciplina de “Direção e Interpretação”, foi utilizado o método da pantomima. Camargo (2006, p. 2) afirma que a pantomima “não pode ser vista apenas como uma forma “não falada” de expressão cênica e gestual, pois o mimo muitas vezes falou. Na história do teatro a pantomima tem uma larga tradição”.
Para Mascarenhas (2008, p. 79) a técnica da pantomima pode ser observada em simples ações, “como tomar chá em uma xícara “invisível” ou fazer algo que possa servir de jogo de adivinhação”, por exemplo.
O método da pantomima é muito comum no gênero humorístico, visto sempre em filmes de Charlie Chaplin, ou mesmo no seriado inglês “Mr. Bean”. Um caso clássico e amplamente conhecido pelo público da TV aberta brasileira, é o seriado “Chaves”.
Ao final, a edição, montagem e finalização foram realizadas por Danilo Rodrigues, com assistência de Markus Moro e Lucas Martini.
Finalizado o projeto, o episódio piloto foi disponibilizado no site youtube.com, e foi publicado na rede social Facebook, através da fanpage https://www.facebook.com/ClackBoomTvShow.
5 DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
O sitcom “Clack Boom: Um interesse em comum” é um programa piloto, com gênero humorístico para TV, no formato de sitcom que faz parte de um projeto criado dentro das disciplinas de “Direção de Arte e Direção e Interpretação para TV” do curso de Rádio, TV e Internet.
Dentro dessa proposta, foram criados três episódios do programa “Clack Boom”, com duração de aproximadamente 15 minutos cada um, sem intervalos.
A sitcom se inicia com a chegada de dois hospedes em um hostel no Brasil, Ramón (Danilo Rodrigues) e Mohamed (Lucas Martini), lá eles encontram Zé (Willian Sena).
Mohamed estava em viajem aos E.U.A., com a missão de realizar um ataque terrorista, e acaba extraviado para o Brasil, quando chega ao hostel conhece Ramón, que é um colombiano revoltado, que decide ajudar Mohamed a executar seu plano terrorista. Zé que escuta todo plano quer se dar bem e sair daquela situação de pobreza em que se encontra, e tenta tirar proveito da situação, principalmente quando descobre que Mohamed carrega consigo, uma grande quantidade de dinheiro em pedras preciosas.
A temática da sitcom e as piadas inseridas na trama se constroem a partir do planejamento da ação terrorista envolvendo as três personagens.
A proposta desse produto é resgatar no público da TV aberta, o interesse no formato de sitcom, e consequentemente gerar nas emissoras de TV aberta, interesse em voltar a
O processo de veiculação foi feito através da rede social Facebook, na fanpage www.facebook.com.br/clackboomtvshow, onde é possível acessar o projeto na íntegra, com os três episódios produzidos.
6 CONSIDERAÇÕES
O objetivo de produzir um bom sitcom humorístico para TV foi atingido, graças a uma produção planejada, com tema atual, apesar de ser um formato mais antigo. O trabalho realizado pela Direção de Arte, de Juliana Oliveira, foi extremamente satisfatório, visto a falta de recursos para produção da sitcom, também a Direção Geral, de Juliélen Lambert, que através do auxilio da disciplina de “Direção e Interpretação para TV”, teve resultado acima do esperado.
Por fim, com a edição e finalização, por Danilo Rodrigues, obteve-se resultado satisfatório, e um programa que agrada aos seus produtores, e promete agradar seu público alvo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NOLL, Gisele. Séries, Séries Cômicas e Sitcoms: debatendo gêneros e formatos na televisão brasileira. In: Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul, 2013, S. Cruz do Sul, RS. Disponível em: http://portalintercom.org.br/anais/sul2013/resumos/R35-1029-1.pdf. Acesso em: 11 de maio de 2016.
DE CAMARGO, Robson Corrêa. A pantomima e o teatro de feira na Formação do espetáculo teatral: o texto Espetacular e o palimpsesto. Fênix - Revista de história e estudos culturais. Uberlândia, v. 3, ano 3, nº 4, Out./Dez. 2006. Disponível em:
http://www.revistafenix.pro.br/PDF9/7.Dossie.Robson_Correa_%20de_Camargo.pdf. Acesso em: 11 de maio de 2016.
MASCARENHAS, George. O espírito travesso na mímica corporal dramática de etienne decroux. Revista de Estudos em Artes Cênicas. Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Teatro. Santa Catarina, vol. 1, n.11, Dez./2008.
p. 79-88. Disponível em:
http://200.19.105.203/index.php/urdimento/article/viewFile/5432/3630#page=79. Acesso em: 11 de maio de 2016.
