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Livro Eletrônico Aula 00 Legislação Educacional p/ SEDF (Professor Temporário)

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Academic year: 2021

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Aula 00

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AULA 00

– Normas Constitucionais aplicáveis à

Educação

APRESENTAÇÃO DO TEMA

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 1

NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS À EDUCAÇÃO... 8

DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS ORGANIZADOS POR TEMAS ... 9

DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS ESQUEMATIZADOS ... 13

Olá futuro (a) Professor (a) temporário (a) do Distrito Federal, seja bem-vindo ao Curso de Legislação Básica da Educação para a SEDF

Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal —, especialmente dedicado ao processo seletivo simplificado para contratação temporária de docentes para a rede pública de ensino do Distrito Federal.

Acompanhe o imperdível fórum de dúvidas e as videoaulas complementares do curso, na área do aluno no site do Estratégia Concursos.

Sempre que necessário realizo atualizações nas aulas

disponibilizadas, com o cuidado de informar precisamente os trechos atualizados aos alunos, por meio de recado no ambiente virtual do aluno matriculado.

(3)

Apresentação pessoal

Sou o Professor Rodrigo Bandeira.

Atualmente, sou analista administrativo da ANEEL, desde 2014, lotado na Auditoria Interna, especializado pelo IIA. Fui Especialista em financiamento e execução de programas e projetos educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) - tendo sido o primeiro colocado do concurso público nacional (CESPE/UnB), em 2013 - e oficial do Exército Brasileiro, tendo saído da instituição no posto de Capitão (1999-2013). Bacharel (2003) em Ciências Militares (ênfase: Comunicações) pela Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN. Bacharel (2015) e Mestrando em Direito, ambos pela Universidade de Brasília - UnB. Possuo experiência profissional e algumas especializações, cursos e estágios nas áreas: jurídica, educacional, gestão pública, auditoria pública, defesa nacional, agropecuária, (tele) comunicações e energética. A quem interessar visualizar maiores detalhes curriculares, basta acessar o link:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8104672H6 Como alguém que teve toda sua formação escolar e acadêmica em instituições públicas de ensino do nosso país e que vêm alcançando todas suas conquistas profissionais por meio do estudo, do sacrifício pessoal e da dedicação profissional, compartilho o entendimento e defendo que as carreiras educacionais devem ser elencadas ao topo da valorização profissional, como condição indispensável ao desenvolvimento econômico e social do nosso país, bem como pela necessidade de atração e permanência de excelentes profissionais na área educacional.

Durante boa parte do período que atuei profissionalmente como Oficial do Exército Brasileiro tive a oportunidade de trabalhar diretamente com a diuturna formação dos jovens que prestam o serviço militar obrigatório. Esta grande experiência educacional transborda as fronteiras das aulas de conteúdo cognitivo e adentra na seara dos conflitos humanos, verdadeiro laboratório social, no qual diariamente surgem inúmeras situações que refletem o atual patamar socioeconômico da nossa sociedade.

Desta forma, pude perceber, ainda mais, a Educação como instrumento fundamental da autonomia humana.

Este fator me gera grande motivação para produzir um material de qualidade aos estudantes da legislação educacional, especialmente, àqueles que se dedicam aos cargos educacionais, participantes ativos do processo educacional.

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Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas à Educação, à legislação educacional e aos concursos públicos, basta curtir minha página no facebook: https://www.facebook.com/prof.rodrigobandeira/

Apresentação do curso

O conteúdo deste curso será baseado, por enquanto, no edital do último processo seletivo simplificado, ocorrido em 2014 e organizado pelo Instituto

Americano de Desenvolvimento - IADES, todavia, como existem poucas

questões desta banca sobre a legislação educacional, também trarei nos exercícios comentados questões do CESPE, como forma de complementar a fixação do conteúdo.

Na elaboração das aulas do curso, manterei preocupação constante com os necessários detalhes didáticos que possam facilitar a compreensão do conteúdo normativo, geralmente, pouco compreensivo e desmotivador para quem não tem bases jurídicas.

Este curso refere-se, exclusivamente, ao conteúdo constitucional e legal (leis federais e distritais) diretamente aplicáveis à Educação e que serão exigidos pelo edital normativo do próximo processo seletivo simplificado para Professor temporário do DF.

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É importante frisar que, em provas desta natureza, não se exigem profundas reflexões filosóficas, sociológicas e axiológicas, relacionadas ao conteúdo jurídico exigido. Corriqueiramente, as questões da prova fazem referência direta ao texto das normas indicadas expressamente pelo edital e pela jurisprudência diretamente relacionada — sobretudo dos seguintes Tribunais Superiores: STF e STJ.

Mantenha a objetividade na sua preparação, afinal, no momento, seu objetivo principal volta-se à sua aprovação dentro do número de vagas ofertadas.

Durante seu estudo, tente entender bem o que está escrito expressamente pela norma, sem muitas preocupações com os desdobramentos da norma quanto à realidade. Tenha certeza que, sempre que isto for necessário, irei expor na aula sob a forma de comentários de alerta.

Normas não relacionadas diretamente à Educação, a exemplo da Lei Orgânica do Distrito Federal, serão abordadas pelos Professores das disciplinas respectivas, nos demais cursos do Estratégia Concursos

voltados para este processo seletivo simplificado.

Ressalta-se que a Lei Orgânica do Distrito Federal, obrigatoriamente exigida em concursos públicos do DF, também possui conteúdo normativo relacionado à Educação, todavia, este conteúdo deve ser trabalhado pelo Professor do curso respectivo, também ofertado pelo Estratégia Concursos. Não deixe de estudar este conteúdo.

Assim que o novo edital for publicado, realizarei as adaptações

necessárias ao conteúdo do curso — ajustes no conteúdo

constitucional e legal aplicável à Educação —, sem ônus aos alunos que já o tiverem adquirido.

Devido à obviedade das normas educacionais centrais a serem cobradas nesta prova, não deixe para estudá-las apenas após a publicação do edital, comece o quanto antes sua preparação e aumente a sua probabilidade de aprovação.

Estar dominando o conteúdo normativo educacional exigido pelo edital é fundamental para o bom desempenho na prova.

O objetivo primordial deste curso é lhe deixar preparado para resolver as questões da prova que exijam o conteúdo constitucional e legal relacionado à Educação no Distrito Federal.

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Para tanto, abordaremos:

AULA CONTEÚDO

Aula 00

Normas constitucionais aplicáveis à Educação

*Embora o último edital (IADES, 2014) tenha exigido somente do art. 205 ao art. 214 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), ao estudarmos as Leis e demais atos normativos que regulamentam a educação em nosso país, torna-se fundamental compreendermos suas vinculações ao conteúdo educacional da Constituição, posto que o nosso ordenamento jurídico calca-se num modelo de hierarquia normativa, no qual a CF/88 ocupa o topo, definindo princípios, diretrizes e regras programáticas que devem ser observadas pelas normas infraconstitucionais (Leis, Decretos, Resoluções, Portarias,...). Por este motivo, disponibilizo na aula 00 todo o conteúdo constitucional educacional, cabendo ao aluno decidir se desejará estudar somente do art. 205 ao art. 214 da CF/88 ou todos os trechos da CF/88 relacionados à Educação e que se relacionam às demais normas educacionais. Eu recomendo o estudo de todo conteúdo educacional da CF/88.

Aula 01

Normas constitucionais aplicáveis à Educação Exercícios comentados

Aula 02

Emenda Constitucional nº 53/2006. Emenda Constitucional nº 59/2009.

*Embora na aula 00 já conste o texto da CF/88 atualizados pelas referidas Emendas Constitucionais, na aula 02 trarei o conteúdo completo destas emendas indicadas, visando enfatizar seus detalhes, já que foram exigidas pelo último edital.

Aula 03

1ª Parte - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nr 9.394/96 e suas alterações.

Aula 04

2ª Parte - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nr 9.394/96 e suas alterações.

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Aula 05

3ª Parte - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nr 9.394/96 e suas alterações.

Aula 06 1ª Parte - Lei no 11.494/2007, que regulamenta o FUNDEB.

Aula 07 2ª parte - Lei no 11.494/2007, que regulamenta o FUNDEB.

Aula 08 1ª parte - Lei de Gestão Democrática (Lei no 4.751, de 7 de fevereiro de 2012).

Aula 09 2ª parte - Lei de Gestão Democrática (Lei no 4.751, de 7 de fevereiro de 2012).

De maneira cautelosa e didática, parto da premissa de que boa parte dos alunos do curso ainda não dominam os temas jurídicos necessários à compreensão dos dispositivos constitucionais e infraconstitucionais relacionados à Educação.

Desta forma, sem perder o foco do nosso objetivo, sempre que necessário abordarei, de forma sucinta, as conceituações jurídicas pertinentes, na medida do necessário ao entendimento das normas educacionais.

Forte abraço e bons estudos!

“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis”.

José de Alencar

(8)

Caso você deseje acessar todos os cursos que ministro no Estratégia Concursos, acesse o link:

https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/rodrigo-bandeira-3484/

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Observação importante II

: este curso é protegido por

direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,

que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos

autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei

e prejudicam os professores que elaboram os cursos.

Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos

honestamente através do site Estratégia Concursos.

Observação importante

: Além das aulas em PDF, estarei

disponível para retirar dúvidas dos alunos matriculados,

por meio do fórum virtual, e, sempre que entender

necessário,

disponibilizarei

materiais

extras

aos

matriculados, visando contribuir neste processo de

preparação para a prova.

(9)

Após estas importantes considerações iniciais, “mãos e mente à obra”.

Vamos juntos nesta missão?

Antes de estudar esta aula não deixe de assistir a

vídeoaula associada à aula 00, no ambiente do aluno:

“Ambientação às normas educacionais”.

NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS À EDUCAÇÃO

A partir da leitura contextualizada da Carta Magna (CF/88), verifica-se que os seguintes dispositivos possuem pertinência temática com a Educação, de forma direta ou indireta:

art. 6°; art. 7°, IV e XXV; art. 22, XXIV, PU; art. 23, V, XII; art. 24, IX, §1°, §2°, §3°, §4°; art. 30, VI; art. 34, VII, “e”; art. 35, III; art. 37, XVI, XVII; art. 39, §2°; art. 40, §1°, III, “a”; §5°; art. 95, PU, I; art. 128, §5°, II, “d”; art. 144, §10, I; art. 150, VI, “c”; art. 167, IV; art. 201, §7°, I, II, §8°; art. 205 ao 219-B; art. 225, §1°, VI; art. 227, §3°, III; art. 242, §1°, §2°.

ADCT (ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

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DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS

ORGANIZADOS POR TEMAS

Para facilitar o aprendizado, resolvi segregar estes dispositivos constitucionais por temas, conforme seus conteúdos, desta forma, sugiro o estudo (risque, esquematize, destaque com cores,...) dos dispositivos indicados com a percepção de que tratam dos seguintes temas:

- Educação como Direito Social: art. 6°; art. 7°, IV e XXV

- Competências legislativas interfederativas (qual unidade federativa deve legislar sobre os temas educacionais?): art. 22, XXIV, PU; art. 24, IX, §1°, §2°, §3°, §4°

- Competências materiais interfederativas (qual unidade federativa deve implementar as ações educacionais?): art. 23, V; art. 30, VI

- Educação para a segurança do trânsito: art. 23, XII; art. 144, §10, I - Intervenção entre as unidades federativas VII III

- Permissão de acúmulo de cargos públicos remunerados pelo Professor: art. 37, XVI, XVII; art. 95, PU, I II

- Escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos: art. 39, §2°

Segue na ordem dos dispositivos no texto constitucional. Na sequência, indicarei a ordem de importância à prova, transcrevendo o texto original, bem como detalharei cada dispositivo.

Não se preocupe em decorar os números dos dispositivos, mas sim fixar o conteúdo.

Por enquanto, trata-se de uma visão geral sobre os temas constitucionais relacionados à Educação.

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- Regras previdenciárias específicas dos Professores III (Servidor Público - regime próprio de previdência social); §5°; art. 201, §7°, I, II, §8° (CLT - regime geral de previdência social)

- Vedação à tributação das instituições de educação, sem fins lucrativos VI - Possibilidade de vinculação de receita de imposto à manutenção e desenvolvimento do

ensino: art. 167, IV

- Seção da Constituição dedicada exclusivamente à Educação: art. 205 ao art. 214

- Seção da Constituição dedicada exclusivamente à Cultura: art. 215 ao art. 216-A - Desporto educacional: art. 217, II

- Seção da Constituição dedicada exclusivamente à Ciência, Tecnologia e Inovação: art. 218 ao art. 219-B

- Educação ambiental: art. 225, §1°, VI

- Recursos educacionais e científicos para o Planejamento familiar: art. 226, §7°

- Direito das crianças, dos adolescentes, dos jovens e dos adolescentes/jovens trabalhadores à educação: art. 227, §3°, III; art. 7°, XXXIII

- Exceções aplicáveis às instituições educacionais oficiais: art. 242; art. 206, IV

ADCT (ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS):

- Obrigação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios de destinarem parte das suas receitas vinculadas à manutenção e desenvolvimento do ensino 25%, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências na manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação: art. 60, §1°; art. 212

- Criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de natureza contábil: art. 60, I

- Origem dos recursos do FUNDEB, instituído no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, e forma da distribuição destes recursos entre os Estados e seus Municípios (embora não mencionado explicitamente, também dentre o DF, que, vale lembrar, não se divide em Municípios): art. 60, II, §4°

- Aplicação obrigatória pelos Estados e Municípios dos recursos recebidos via FUNDEB nos respectivos âmbitos de atuação prioritária (Municípios -> ensino fundamental e educação

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infantil; Estados -> ensino fundamental e médio. Ressalta-se que o DF, por não se dividir em Municípios, acumula estas atuações prioritárias, embora seja mal redigida esta lógica no texto do art. 211, §1° e §2°): art. 60, IV

- Complementação pela União do FUNDEB, dos Estados e do DF, quando o valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente: art. 60, do inc. V ao X

- Hipótese de Crime de Responsabilidade da autoridade competente pelo não cumprimento da complementação pela União do FUNDEB: art. 60, XI

- Destinação mínima de 60% do FUNDEB ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício: art. 60, XII

- Regras de transição (já exauridas), a partir de 2006, para implementação do FUNDEB: art. 60, do §2° ao §5°

- Permissão da destinação de recursos públicos às fundações de ensino e pesquisa, cuja criação tenha sido autorizada por lei e às escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, desde que: tenham finalidade não lucrativa, apliquem seus excedentes financeiros em educação e assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades: art. 61; art. 213

- Obrigatoriedade de edições populares do texto integral da Constituição Federal, pela Imprensa Nacional e demais gráficas públicas, da administração direta e indireta, dos entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) para serem postas à

brasileiro possa r E C B : art. 64

A mera percepção dos temas acima indicados já facilitará a resolução de inúmeras questões.

A partir desta visão temática global, visando aperfeiçoar seus estudos, vamos seguir no entendimento destes dispositivos.

Padronização de siglas:

- União, Estados, Distrito Federal e Municípios, respectivamente: U, E, DF e M; - Emenda constitucional: EC

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Convém ressaltar que as provas voltadas para os cargos educacionais indicam que o trecho da CF/88 mais explorado pelas bancas concentra-se do art. 205 ao 214, inseridos na seção voltada diretamente à Educação.

A seguir, apresentarei estes dispositivos, de forma esquematizada, trazendo comentários e, ao final da aula, questões de provas anteriores, pois o treino é essencial ao desempenho.

Neste momento, convém ressaltar que as normas infraconstitucionais — a exemplo da Lei n° 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) — detalharão os dispositivos constitucionais abaixo indicados.

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DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS

ESQUEMATIZADOS

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

DA EDUCAÇÃO

Art. 205. A

educação

, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,

visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Perceba o caráter amplo que a CF/88 estabelece ao significado de Educação, sendo direito de todos, com dever de prestação pelo Estado e pela Família, contando com a colaboração da sociedade (ah se todos lessem a CF/88!  ), visando ao pleno desenvolvimento da pessoa (deve englobar as capacidades cognitivas, psicomotoras e emocionais; fatores sociais, culturais, religiosos,...), ao exercício da cidadania (requerente de capacidade crítica e de conhecimento dos direitos e deveres) e à qualificação para o trabalho.

A educação está inserida na CF/88 no capítulo dos direitos sociais, reconhecidos pela doutrina Constitucional como direitos fundamentais de segunda dimensão, introduzidos no ordenamento jurídico brasileiro a partir da socialização dos direitos civis, notadamente influenciada pelas Constituições Mexicana (1917) e Alemã (1919 - conhecida como Constituição de Weimar).

(15)

CF/88

DOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela EC nº 90, de 2015)

*Atentem que esta redação é de 2015. Novidades são atrativas à banca.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender

a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia,

alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

Perceba a importância dada ao Ensino e à Educação pela Declaração Universal dos Direitos Humanos - DUDH, proclamada em 1948, após as barbáries da 2ª Guerra Mundial:

(...)

“dos Direitos Humanos

como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por envolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação (...).”

*A DUDH é tida como o documento mais traduzido do mundo — mais de 360 idiomas — e inspirou as Constituições de muitos Estados e democracias recentes.

(16)

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

STF - Súmula Vinculante 12

“A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da CF.”

Por pertinência temática, convém trazer este outro dispositivo da CF/88, neste momento:

TÍTULO IX

Das Disposições Constitucionais Gerais

Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às instituições educacionais

oficiais criadas por lei estadual ou municipal e existentes na data da promulgação desta Constituição, que não sejam total ou preponderantemente

mantidas com recursos públicos.

§ 1º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das

diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro.

§ 2º O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal.

(17)

V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por

concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade.

VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da

educação escolar pública, nos termos de lei federal.

Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores

considerados profissionais da educação básica

e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de

carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Art. 207. As universidades

gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial,

e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

STF (RE 362.074-AgR):

"A transferência de alunos entre universidades congêneres é instituto que integra o sistema geral de ensino, não transgredindo a autonomia

universitária, e é disciplina a ser realizada de modo abrangente, não em vista de

cada uma das universidades existentes no País, como decorreria da conclusão sobre tratar-se de questão própria ao estatuto de cada qual.

SIMPLIFICANDO: a alegação da autonomia constitucional das universidades é insuficiente para a não aceitação de alunos transferidos entre universidades congêneres.

Universidades congêneres:

- Universidade de origem e Universidade de destino do aluno, ambas Públicas, independentemente se pertencentes a U, E, DF, M.

(18)

§ 1º É facultado às universidades

admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica.

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I - educação básica obrigatória e gratuita

dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,

assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

A EC n° 59/2009, alterou o conteúdo do art. 208, I da CF/88, que passou a prever a obrigatoriedade da Educação Básica dos 4 aos 17 anos, tornando obrigatória a Educação Escolar a partir da pré-escola — de 4 a 5 anos de idade, Educação Infantil (LDB, art. 30, II) — até os 17 anos de idade, que regularmente é a idade de término do ensino médio.

Tal mudança positiva gerou, naturalmente, necessidade de adaptação aos sistemas de ensino, desta forma, a EC n° 59/2009 trouxe a seguinte regra de transição:

EC n° 59/2009, Art. 6º ”O disposto no inciso I do art. 208 da Constituição Federal deverá

ser implementado progressivamente, até 2016, nos termos do Plano Nacional de

Educação, com apoio técnico e financeiro da União”.

(19)

II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,

preferencialmente na rede regular de ensino;

IV - educação infantil, em creche e pré-escola,

às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

V - acesso aos níveis mais elevados

do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; A CF e a LDB visam à integração dos alunos especiais nas classes comuns do ensino regular, permitindo apenas excepcionalmente classes, escolas e serviços especializados “o atendimento educacional será feito em

classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular” (LDB, art. 58, §2°).

(20)

VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares

de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular,

importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º Compete ao Poder Público

recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar,

junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.

Apenas para entendimento, pois a prova, provavelmente, não entrará neste nível aprofundamento, caso entre, vocês estarão preparados:

Direito público subjetivo – sinteticamente, pode ser entendido como um direito atribuído aos indivíduos, por meio de uma norma legitimamente reconhecida pela sociedade e pelo Estado, garantindo-lhes o exercício de determinada conduta (neste caso, o acesso ao ensino obrigatório e gratuito), com a faculdade de se demandar o Estado judicialmente pela não oferta dos meios para satisfação deste direito.

(21)

Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

STF (ADI 1.266):

"Os serviços de educação, seja os prestados pelo Estado, seja os prestados por particulares, configuram serviço público não privativo, podendo ser prestados pelo setor privado (...). Tratando-se de serviço público, incumbe às entidades educacionais particulares, na sua prestação, rigorosamente acatar as normas gerais de educação nacional e as dispostas pelo Estado-membro, no exercício de competência legislativa suplementar (§ 2º do art. 24 da Constituição do

Brasil)."

PERCEBA

:

as entidades educacionais particulares — por prestarem serviço público não privativo — devem obedecer às normas gerais de

educação nacional, emitidas pelas autoridades educacionais competentes

do Governo Federal, bem como às normas emitidas pelas autoridades educacionais competentes do Governo Estadual/Distrital, ao qual esteja vinculado o estabelecimento de ensino.

CONDIÇÕES IMPOSTAS PELA LDB PARA O FUNCIONAMENTO DAS ENTIDADES EDUCACIONAIS PARTICULARES

LDB, Art. 7º “O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino;

II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade

pelo Poder Público;

III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto

(22)

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum

e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa,

constituirá disciplina dos horários normais

das escolas públicas de ensino fundamental.

CUIDADO!

O Brasil, como um Estado laico também conhecido como Estado secular , deve ser oficialmente imparcial às crenças religiosas, cabendo aos entes federativos (U, E , DF, M) apenas manterem relações de respeito institucional com todas as religiões.

CF É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público

Neste sentido, a CF/88 traz o seguinte Direito Fundamental:

art. 5°, VI é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias

Ao Estado brasileiro nada deve importar institucionalmente a crença ou descrença dos seus cidadãos em religiões, todavia, estas constituem valores culturais indissociáveis da sociedade, logo o ensino religioso, de MATRÍCULA FACULTATIVA, constitui disciplina das escolas públicas.

Cabe destacar que o ensino religioso público não pode se tornar em meio para conversão a religião específica, deve-se pautar pelo direito fundamental à liberdade de crença e de culto religioso.

(23)

§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização

de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais

e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais

e padrão mínimo de qualidade do ensino

mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito

Federal e aos Municípios;

§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente

no ensino fundamental e na educação infantil. § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente

no ensino fundamental e médio.

IMPORTANTÍSSIMO: prioritariamente não se confunde com exclusivamente.

(24)

CF/88 e Lei n° 9.394/1996(LDB) NÍVEIS ESCOLARES ou NÍVEIS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR

Educação Básica

* obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não

tiveram acesso na idade própria

*A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular.

Educação Infantil 1ª etapa da Educação Básica Atuação prioritária: M Creches ou entidades equivalentes

Até 3 anos de idade

Pré-escolas de 4 a 5 anos de idade

Ensino Fundamental 2ª etapa da Educação Básica Atuação prioritária: M, E, DF

Duração de 9 anos, iniciando-se aos 6 anos de idade Ensino Médio 3ª etapa da Educação Básica Atuação prioritária: E, DF

Duração mínima de 3 anos

Educação Superior

IMPORTANTÍSSIMO: prioritariamente não se confunde com exclusivamente.

U, E DF, M – podem atuar em qualquer nível escolar, por exemplo, um Município pode possuir Universidades, em sua rede de ensino, tal como ocorre com a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e com a Universidade de Taubaté (Unitau). Todavia, o Município deve priorizar seus recursos educacionais à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental. Não pode um Município manter adequadamente uma Universidade e alegar falta de recursos ao ensino fundamental. Porém, as Universidades mantidas pelos Municípios pertencem ao sistema de ensino Estadual respectivo (atenção! Tem questões sobre isso). Para melhor compreensão, estude os arts, 16, 17 e 18 da LDB.

CUIDADO: conforme determina o ADCT, art. 60, IV, tratando-se dos recursos recebidos via FUNDEB, os Estados e Municípios os devem aplicar obrigatoriamente nos respectivos âmbitos de atuação prioritária (Municípios -> ensino fundamental e educação infantil; Estados -> ensino fundamental e médio). Ressalta-se que o Distrito Federal, por não se dividir em Municípios, acumula estas atuações prioritárias, embora seja mal redigida esta lógica no texto do art. 211, §1° e §2°.

(25)

MODALIDADES DE ENSINO

OU

MODALIDADES DE EDUCAÇÃO

Estas são as previstas explicitamente como Modalidades de Ensino ou de Educação pelo Título V da Lei n° 9.394/1996 – LDB.

Educação de Jovens e Adultos (EJA)

- destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria

- cursos e exames supletivos

Educação Profissional e Tecnologica

- no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia

- abrange os seguintes cursos:

I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional

II – de educação profissional técnica de nível médio

III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação

- será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.

Educação Especial

- oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, de forma transversal a todos os níveis, etapas e modalidades.

- haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

- o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

- a oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

(26)

MODALIDADES DE ENSINO

OU

MODALIDADES DE EDUCAÇÃO

Estas são as previstas explicitamente como Modalidades de Educação Básica pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Resolução CNE/CEB n° 4, de 13/06/2010)

Educação de Jovens e Adultos

(EJA)

Modalidade também prevista pela LDB, logo ver as características no quadro anterior

Educação Profissional e

Tecnologica

Modalidade também prevista pela LDB, logo ver as características no quadro anterior

Educação Especial

Modalidade também prevista pela LDB, logo ver as características no quadro anterior

Educação a distância

*não prevista como Modalidade de

Ensino ou de Educação pelo Título V da LDB

O Poder Público deve incentivar o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.

Educação Básica do campo

*não prevista como Modalidade de

Ensino ou de Educação pelo Título V da LDB

- os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural;

II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;

(27)

III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.

- O fechamento de escolas do campo será precedido de manifestação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que considerará a justificativa apresentada pela Secretaria de Educação, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a manifestação da comunidade escolar.

Educação Escolar Indígena

*não prevista como Modalidade de

Ensino ou de Educação pelo Título V da LDB

- O Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências federais de fomento à cultura e de assistência aos índios, desenvolverá programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e intercultural aos povos indígenas. - É assegurada na Educação Escolar às comunidades indígenas: a utilização de suas línguas maternas, processos próprios de aprendizagem, currículos e programas específicos - com os conteúdos culturais correspondentes às respectivas comunidades -, e material didático específico e diferenciado. - O fechamento de escolas indígenas será precedido de manifestação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que considerará a justificativa

apresentada pela Secretaria de

Educação, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a manifestação da comunidade escolar. É obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados,

que deverá incluir os diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir

desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da

África e dos

africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. Educação Escolar Quilombola *não prevista como Modalidade de Ensino ou de Educação pelo Título V da LDB

- É desenvolvida em unidades educacionais inscritas em terras e cultura quilombola, requerendo pedagogia própria em respeito à especificidade étnico-cultural de cada comunidade e formação específica de seu quadro docente.

- O fechamento de escolas quilombolas será precedido de manifestação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que considerará a justificativa apresentada pela Secretaria de Educação, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a manifestação da comunidade escolar.

(28)

Nas provas de Direito Constitucional as bancas costuma cobrar fortemente os conhecimentos da competência legislativa PRIVATIVA (U – art. 22) e CONCORRENTE (U, E, DF – art. 24), bem como da competência COMUM (U, E, DF, M - art. 23). Pouco vi esses temas nas provas dos cargos educacionais, mas podem vir a serem cobradas especificamente as competências legislativas educacionais. Para tanto, o conteúdo abaixo faz-se necessário.

PERCEBA: os arts. 22 e 24 indicam as unidades federativas que devem legislar sobre os temas

indicados:

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; (Redação dada pela EC nº 85, de 2015)

§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

PERCEBA: o art. 23 trata da competência material comum a todas as unidades federativas (U, E, DF,

M):

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

PERCEBA: A competência legislativa — privativa (U) ou concorrente (U, E, DF) — relaciona-se, por óbvio, à edição de normas legais. A competência comum (U, E, DF, M), também chamada de competência material comum, relaciona-se à execução das políticas públicas.

*entenderam de onde vem a LDB, aplicável à U, E, DF e M ?

(29)

Art. 211 (...)

§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão

formas de colaboração,

de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.

§ 5º A educação básica pública

atenderá prioritariamente ao ensino regular.

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito,

e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo,

da receita resultante de

impostos

, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

§ 1º A parcela da arrecadação de impostostransferida

pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios,

não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.

Art. 30. Compete aos Municípios:

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;

(30)

PODE CAIR NA PROVA!

Aplicação MÍNIMA ANUAL da receita resultante de IMPOSTOS

compreendida a proveniente de transferências (oriundas da arrecadação de Impostos) — na manutenção e desenvolvimento do ensino.

*Transferências – A CF/88 possui uma seção destinada à REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS (ao art. 157 ao 162), onde define as regras de rateio destas receitas. Cabe ao ente federativo (U, E, DF, M) responsável pela arrecadação de cada tributo o repartir dentre os demais entes federativos, na forma determinada pela CF/88.

U

18%

E, DF, M

25%

Clássica questão de prova:

Os Impostos não se confundem com Tributos. Muitas questões trocam estes termos para confundir o candidato.

Para fixação:

Depois de exacerbadas disputas judiciais, logo após a promulgação da CF/88, a respeito das inovações constitucionais no plano tributário, o STF (Recurso Extraordinário 146.733-9/SP, de 29/06/1992) adotou a denominada “Teoria pentapartite”, reconhecendo cinco espécies ou modalidades tributárias em nosso sistema jurídico, são elas: os Impostos, as Taxas, as Contribuições de Melhoria, os Empréstimos Compulsórios e as Contribuições.

Estes detalhes são cobrados em provas de Direito Tributário, todavia, esta síntese é interessante para efeito de fixação do conteúdo. Novamente, tenha cuidado com questões que troquem indevidamente o termo “Impostos” por Tributos ou quaisquer outros vocábulos desta natureza.

(31)

Por pertinência temática, convém trazer este outro dispositivo da CF/88, neste momento:

Art. 167. São vedados:

IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensinoe para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

Intervenção entre os entes federativos (U, E, DF e M)

*O tema da intervenção pouco cai em questões de cargos educacionais, assim convém saber apenas as situações

relacionadas ao Ensino.

PERCEBA: Os entes federativos são autônomos entre si, logo a CF/88 (arts. 34 e 35) trata das hipóteses

excepcionais de Intervenção entre os entes federativos:

Como regra útil para possíveis questões, guarde que:

- a União somente pode intervir nos Estados e DF, assim como nos Municípios localizados em Territórios Federais;

- os Estados somente podem intervir nos seus Municípios; e - os Municípios não intervêm em nenhum outro ente federativo.

Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e

serviços públicos de saúde.

Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

III não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento

(32)

Art. 212 (...)

§ 2º Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão

considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os

recursos aplicados na forma do art. 213.

§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório,

no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e

equidade, nos termos do plano nacional de educação.

§ 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários.

§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida

pelas empresas na forma da lei.

§ 6ºAs

cotas

estaduais e municipais

da arrecadação da contribuição social do salário-educação

serão distribuídas proporcionalmente

ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.

Relembrando (quadro explicativo logo após o art. 212, §1°):

As contribuições sociais se enquadram dentre as Contribuições, que são espécie ou modalidade tributária.

Cuidado com as questões que troquem o termo “Contribuições Sociais” por Tributos, Impostos ou quaisquer outros vocábulos desta natureza.

(33)

Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas,

podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes

financeiros em educação;

II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária,

filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

§ 1º - Os recursos de que trata este artigo

poderão

ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos,

quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando,

ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade.

Este tributo (contribuição social do salário-educação) é arrecadado pela União, por meio da Receita Federal, sendo posteriormente distribuído entre U, E, DF e M.

As cotas dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal (não mencionado, mas é evidentemente incluso) são distribuídas na forma indicada.

Embora o texto constitucional coloque como possibilidade (“poderão”) o pagamento de bolsas de estudo com recursos públicos para o ensino fundamental e médio fornecido pela rede de ensino privada, configurada a hipótese do art. 213, §1°, o titular do direito público subjetivo à educação obrigatória e gratuita, desprovido de recursos, pode vir a exigir judicialmente o pagamento da bolsa de estudo, em função da falta de vagas e cursos regulares na rede pública, na localidade em que reside.

(34)

§ 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por

universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica

poderão receber apoio financeiro do Poder Público. (Redação dada pela EC nº 85, de 2015)

Art. 214. A

lei

estabelecerá

o

plano nacional de educação

,

de

duração decenal

,

com o

objetivo

de

articular

o sistema nacional de educação em regime de colaboração

e definir

diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades

por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:

As bancas adoram novidade

Sistema Nacional de Educação – REGIME DE

COLABORAÇÃO entre: U, E, DF, M.

(35)

I - erradicação do analfabetismo;

II - universalização do atendimento escolar;

III - melhoria da qualidade do ensino;

IV - formação para o trabalho;

V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.

CUIDADO!

PERCEBA: A tão comentada meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB consta na CF/88, desde a promulgação da EC 59/2009, que deu esta redação ao art. 214, VI.

A meta de aplicação em proporção do PIB deve ser implementada por meio do Plano Nacional de Educação – PNE.

Neste sentido, a Lei nº 13.005/2014 que aprovou o PNE 2014-2014 (ver informações complementares nos comentários da questão 33, na lista de questões comentadas) trouxe os seguintes comandos legais:

“Art. 2° São diretrizes do PNE:

VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como

proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades

de expansão, com padrão de qualidade e equidade; (...)

ANEXO

METAS E ESTRATÉGIAS

Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5° (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.”

(36)

Permissão de acúmulo de cargos públicos remunerados pelos Professores: art. 37, XVI, XVII; art. 95, PU, I; art. 128, §5°, II, “d”

Art. 37:

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

A partir deste ponto da aula seguem os demais dispositivos da CF/88, relacionados direta ou indiretamente à Educação.

Todavia, conforme alertei, anteriormente, raramente estes dispositivos da CF/88 são cobrados na parte dos conhecimentos educacionais propriamente ditos.

Alguns outros dispositivos, desta mesma natureza, já indiquei anteriormente na aula, junto aos temas relacionados, logo não irei lhes indicar aqui novamente.

Sugiro a mera leitura destes dispositivos, seguida de outra leitura mais perto da prova.

Ressalta-se que, eventualmente, o conhecimento destes dispositivos facilita o entendimento de outros itens do edital, bem como das normas educacionais infraconstitucionais.

Para facilitar a compreensão, indicarei os temas destes dispositivos.

(37)

Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

Art. 128. O Ministério Público abrange:

§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

II - as seguintes vedações:

d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

Regras previdenciárias específicas dos Professores: art. 40, §1°, III, “a”; §5°; art. 201, §7°, I, II, §8°

PERCEBA! O art. 40 trata das regras previdenciárias dos servidores públicos civis da U, E, DF e M.

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem,

e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

(38)

§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o

professor

que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

PERCEBA! O art. 201 trata das regras previdenciárias dos

trabalhadores em geral, regidos pela CLT.

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:

I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

§ 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o

professor

que comprove

exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

Escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos: art. 39, §2°

art. 39, § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.

(39)

Educação para a segurança do trânsito: art. 144, §10, I

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos ‘seguintes órgãos:

§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:

I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e

Vedação à cobrança de Impostos das instituições de educação, sem fins lucrativos: art. 150, VI, “c”

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

VI - instituir

impostos

sobre:

c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

Seção da Constituição dedicada exclusivamente à Cultura: art. 215 ao art. 216-A

Esta Seção da CF é extensa, por isto não a transcreverei aqui. Sugiro leitura apenas se o conteúdo programático do edital a exigir.

Desporto Educacional: art. 217, II

Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;

(40)

Seção da Constituição dedicada exclusivamente à Ciência, Tecnologia e Inovação: art. 218 ao art. 219-B

Esta Seção da CF é extensa, por isto não a transcreverei aqui. Sugiro leitura apenas se o conteúdo programático do edital a exigir.

Educação ambiental: art. 225, §1°, VI

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

Recursos educacionais e científicos para o Planejamento familiar: art. 226, §7°

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

Direito das crianças, dos adolescentes, dos jovens e dos adolescentes/jovens trabalhadores à educação: art. 227, §3°, III; art. 7°, XXXIII

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

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