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Imaculada Conceição. Imaculada Conceição. I. Dados da fé. Dois Pensamentos

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Imaculada Conceição

Imaculada Conceição

Imaculada Conceição

Imaculada Conceição

I. Dados da fé

1. Magistério

Bula

Ineffabilis

Deus

(1854),

declarou infalível a doutrina da

Imaculada Conceição

• Beato Pio IX

• Pontificado mais longo depois

de S. Pedro – 31 anos

• 16/06/1846-07/02/1878

Termos da definição dogmáticas:

Em honra da Santa e indivisível Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para a exaltação da fé católica e para o incremento da Religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos santos Apóstolos Pedro e Paulo e com a Nossa,

DECLARAMOS, PRONUNCIAMOS E DEFINIMOS como doutrina revelada por Deus o seguinte:

A Beatíssima Virgem Maria,

No primeiro instante de sua concepção, por singular

graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos

méritos de Jesus Cristo, Salvador do Gênero humano,

FOI PRESERVADA IMUNE DE TODA MANCHA DE

PECADO ORIGINAL.

Essa doutrina, pois, deve ser criada firmemente e

inviolavelmente por todos os fiéis.

2. Senso dos Fiéis

 É fonte principal para o dogma da

Imaculada.

 Palavra de Deus – Maria – desde

sempre toda pura.

 Pio IX – sondou as bases católicas.

Sto Agostinho – “Quando se trata

de pecado em Maria, pela honra

devida ao Senhor, não quero nem

discutir”. É impossível “entregar

Maria ao Diabo”, sequer por um só

momento.

Dois Pensamentos

Dionísio:

“É horroroso

para nós dizer que

esta mulher, que iria

esmagar a cabeça da

Serpente, tenha sido

alguma vez esmagada

por ela...”.

(2)

No Oriente - festa - século VIII.

Concílio, (Basiléia 1439 e Trento

1545-1563) já tinham abordado.

Aparição N. Sra das Graças (1830)

Aparição N. Sra de Lourdes (1857).

3. Tradição dos Santos Padres

Meditando as Escrituras, os Padres descobrem o mistério da Imaculada especialmente em duas passagens:

a) Esta te ferirá a cabeça (Gn 3,15);

b) Eis aqui a Serva do Senhor (Lc 1,38). Nesta última expressão, os Padres veem Maria como a Nova Eva, que, ao contrário da primeira, sempre disse sim a Deus. Outras figuras que lhe são atribuídas:

a) A esposa dos Cânticos: Ela é sem mancha (4,7), torre inexpugnável (4,4), jardim fechado e fonte selada (4,12), bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em ordem de batalha (6,10), a princesa-noiva que ascende apoiada em seu esposo real (cf. 8,5; Sl 44).

b) A Tenda do Encontro com Deus (Ex 31, 1-11), a

morada divina (Shekinah: cf. Lc 1,35), o Templo

da Glória (1Rs 8).

c) A Arca da Aliança (Ex 25,10; 1Sm 4-6; 2Sm 6;

Sl 131; Ap 11,19);

d) A escada de Jacó (Gn 28,12), a sarça ardente

(Ex 3,2-3), a Sabedoria (Sb 24,14-31), etc.

4. Bases bíblicas

a) Cheia de graça (Lc 1,28)

A expressão kecharitomen é única

em toda a Bíblia. No sentido mais

profundo: “plenamente

agraciada”, “repleta da graça”

(S. Jerônimo).

b) O Poderoso fez em

mim maravilhas

Lc 1,49

O dogma da Imaculada

é uma das maravilhas

que Deus realizou em

Maria.

II. Explicação teológica da Imaculada

1. O privilégio da Conceição imaculada está finalizado em Cristo

A graça da Imaculada está a serviço da

Encarnação redentora de Jesus.

2. Imaculada: manifesto em favor da graça original

A doutrina em foco diz que a graça é anterior ao pecado

e mais forte do que ele. Na Imaculada, a graça triunfou

totalmente, e isso desde o começo de sua existência. A

Toda-pura surge como a Nova Eva, a Mulher do Paraíso,

a Novíssima Criatura. “Ela vem mais cedo que o

pecado” (G. Bernanos).

(3)

III. Aplicação do dogma da Imaculada

Confiança inabalável na força radical da graça

redentora

A graça do Redentor pode sanar nossa vida

pela raiz. Pode nos tornar “imaculados”.

Devolve-nos a justiça original. Faz-nos voltar

ao Paraiso (cf. Ap 22,1-2).

3. Visão realista do pecado e visão esperançosa da graça

O contexto histórico da declaração do dogma da Imaculada (meados do século XIX) era o racionalismo (onipotência da razão). Proclamando o dogma da Imaculada, a Igreja ensina, ao contrário, um “realismo otimista”:

a) “realismo”, porque sabe que subsiste sempre o poder do pecado e sua influência nos corações e nas estruturas da sociedade, sendo eliminado totalmente apenas no fim dos tempos. Nada, pois, do mito ingênuo e ilusório de um

“paraíso na terra”.

b) “otimista”, porque a Igreja sabe também que existe mais ainda a força da graça redentora, pela qual podemos resistir vitoriosamente ao pecado e que pode criar corações e situações melhores que as anteriores. Pois,

onde abundou o pecado, superabundou a graça(Rm 5,20).

Assunção de Maria

Assunção de Maria

Assunção de Maria

Assunção de Maria

I. Dados da Fé

1. Magistério: declaração dogmática

Pio XII

(2/3/1939-7/10/1958)

01 de novembro de 1950

Munificentissimus Deus

(Deus generosíssimo)

Depois de termos elevado a Deus nossas insistentes preces de súplica e de termos invocado a luz do Espírito da Verdade; para a glória de Deus onipotente, que na Virgem Maria derramou sua especial benevolência; para honra de Seu Filho, Rei imortal dos séculos e Vencedor do Pecado e da Morte; para a maior glória de sua augusta Mãe; e para a alegria e exultação de toda a Igreja; pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e pela Nossa,

PRONUNCIAMOS, DECLARAMOS E DEFINIMOS ser dogma revelado por Deus que:

Termos a proclamação do dogma:

A Imaculada Mãe de Deus, sempre

Virgem Maria, terminado o curso de

sua vida terrena, FOI ASSUNTA À

GLÓRIA CELESTE EM CORPO E ALMA.

(4)

2. Senso dos fiéis

Esta é outra vitória do senso dos fiéis.

a) o movimento assuncionista jogou sobre Roma uma avalanche de petições em favor do dogma. Processo:

- 1760 – primeira solicitação pelo Pe. Cesário (200 antes);

- Pio IX – Assunção era, sim, uma verdade de fé – não era o tempo de sua definição.

- 1863, a rainha da Espanha, Isabela (Sto. Antonio Claret);

- No Vaticano I, Dom Luigi – mobilizar – silenciado;

- Início do século XX, missionário Bártolo, recolheu milhares de assinaturas. Levando devoção para vários continentes. No Brasil recolheram-se 100 mil assinaturas.

- A reação dos Papas Pio X e Bento XV foi mandar aprofundar a questão do ponto de vista teológico.

- Nos anos 30 do século XX, mais de 150 mil imagens/mundo. Resultado: 1863 até 1921 – recolhidas mais de 1,5 bilhões de assinaturas; 1921 até 1940, quase 6,5 bilhões. De cada cinco diocese no mundo, quatro tinham feito esse pedido.

- Pio XII consultou, 1946, os bispos do mundo inteiro para verificar o sentimento do povo a respeito da doutrina da Assunção. Mais de 98% responderam positivamente.

b) Festas

Desde o século VI – Basílica que a imperatriz Eudóxia (Seculo V) construiu no lugar do “passamento” de Maria em Jerusalém;

O imperador Maurício (582-602) levou esta festa para Bizâncio e a difundiu por todo o Império, de modo que se tornou, com o tempo, a maior festa mariana.

E no Ocidente, em Roma, no início do século VII. Com uma linda e solene procissão com a oração:

É

É

É

É para

para

para

para nós

nós

nós

nós digno

digno

digno de

digno

de

de

de

veneração

veneração

veneração

veneração este

este

este dia

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dia

dia em

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aaaa Santa

Santa

Santa Mãe

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de Deus

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sofreu

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sofreu aaaa morte

morte

morte temporal

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Não

Não

Não

Não podia,

podia,

podia, entretanto,

podia,

entretanto,

entretanto,

entretanto,

ficar

ficar

ficar

ficar submetida

submetida

submetida

submetida aos

aos

aos

aos laços

laços

laços

laços

da

da

da

da morte

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morte Aquela

morte

Aquela

Aquela que

Aquela

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que

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gerou

gerou

gerou

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de si

si

si

si mesma

mesma

mesma

mesma eeee

encarnou

encarnou

encarnou

encarnou oooo vosso

vosso

vosso

vosso Filho,

Filho,

Filho,

Filho,

Senhor

Senhor

Senhor

Senhor nosso

nosso

nosso

nosso....

4. Bases bíblicas

Não há nenhum texto explícito e direto da

Bíblia que fale da Assunção de Maria. O que

há são temas bíblicos, a partir dos quais a

Comunidade eclesial, em sua tradição viva,

chegou à descoberta (não à invenção). Não

está na Escritura, mas se deduz a partir da

Escritura. Assim, não é este ou aquele texto,

mas o conjunto da mensagem bíblica que

depõe a favor da glorificação também

corporal da Mãe de Jesus.

a) A Mulher vitoriosa sobre a serpente: Ela te ferirá a cabeça (Gn 3,15). Maria, portanto, vence o pecado e também suas consequências: morte e sua corrupção. b) A Nova Eva: como Ela não comeu do “fruto da morte” (Gn 3,6/Lc 1,38), Ela também não podia morrer corporalmente.

c) A Igreja viu na “mulher” vestida de sol a figura da Virgem glorificada, “imagem escatológica da Igreja” (LG 68).

d) Maria, a primeira pessoa humana tocada plenamente pelo poder da ressurreição de Cristo (Fl 3,1). Paulo: assim em Cristo todos reviverão. Cada qual porém, em sua ordem – como primícias, Cristo; em seguida, os que forem de Cristo... (1Cor 15,22-23).

(5)

II. Explicação teológica

O dogma ressalta a imagem da Trindade,

retoma todos os demais dogmas. Crê que foi

Deus que elevou Maria à Glória do Reino.

Sobre a morte ou não de Maria. Na definição

infalível do dogma da Assunção, Pio XII diz:

“terminado o curso de sua vida terrena...”

.

Essa expressão deixa em aberto a questão

teológica: Maria morreu de verdade, ou só

adormeceu.

III. Aplicações atuais do dogma da assunção

1. A Virgem na glória é “sinal de esperança segura e de conforto para o Povo de Deus peregrino” (LG 68). A festa da Assunção é a festa de nosso destino;

2. Glorificada em corpo e alma, a Virgem está presente a nós e pode mais junto de Deus;

3. A Virgem gloriosa é um sinal eloquente do jeito de Deus agir: Ele exalta os humildes (Lc 1,52b);

4. A Assunta afirma o valor da vida humana, que é sempre sagrada em sua dimensão biológica. A Assunção é um protesto contra todos os ataques à vida humana, como a guerra e a fome (Segunda Guerra);

7. Enfim, N. S. da Glória aponta também para

a glorificação de todo o cosmos.

6. A glorificação de Maria em alma e corpo é a

exaltação da matéria e da terra integrados no

plano da salvação.

5. O dogma da Assunção proclama a dignidade do

corpo humano. Sem nosso corpo não seríamos

completos e, por isso, nem totalmente felizes.

Referências

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