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Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID Detalhamento do PROJETO INSTITUCIONAL

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL

SUPERIOR

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB

EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID

Detalhamento do PROJETO INSTITUCIONAL

1. Nome da IPES

UF

CNPJ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO

DA BAHIA BA 07.777.800/0001-62

2. Título do Projeto

A Pesquisa Colaborativa na iniciação à docência: uma ação entre a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB e escolas de Ensino Médio de Amargosa-Ba.

3. Categoria administrativa: ( X ) Federal ( ) Estadual 4. Licenciatura (enumerar todas as participantes do projeto institucional) Campus (quando for o caso) Nível de Licenciatura1 Número de bolsistas por área (de 10 até 24) Número de supervisores 1. Licenciatura em Matemática CFP/UFRB Ensino Médio 10 02

2.Licenciatura em Física CFP/UFRB Ensino Médio 10 01

3.Licenciatura em Química CFP/UFRB Ensino Médio 10 01

4.Licenciatura em Filosofia CFP/UFRB Ensino Médio 10 01

5.Licenciatura em Pedagogia CFP/UFRB Ensino Médio 10 01

5. Coordenador do projeto institucional

Nome: Susana Couto Pimentel CPF: 386.732.235-04 Departamento/Curso/Unidade: Centro de Formação de Professores

Endereço completo: Rua General Osório Duque Estrada, 98 – Morada do Bosque – Feira de Santana/BA CEP: 44.032-020

Telefones: DDD (75) 99641354; (75) 9978-3421; (75) 3634-3182 E-mail: scpimentel@ufrb.edu.br

Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6636602535604435

1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e

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6. Plano de trabalho

O plano de trabalho constituir-se-á em ações de parceria e colaboração dos membros do projeto dentro das escolas participantes do estudo. Especificamente, as atividades propostas serão desenvolvidas em 03 (três) unidades escolares de ensino médio de Amargosa. Para cada escola será alocada uma equipe multidisciplinar de trabalho, constituída de três a cinco estudantes-bolsistas de cada licenciatura envolvida no projeto. O quantitativo de alunos bolsistas será definido a partir das necessidades reais de cada escola, levando-se em consideração o número de alunos matriculados, os turnos de funcionamento da unidade e o número de discentes cujo perfil que atende ao especificado no edital.

Os membros constituintes de cada equipe serão selecionados a partir dos critérios definidos neste Projeto.

A equipe assim determinada irá desempenhar um trabalho de caráter interdisciplinar dentro da unidade de ensino, seguindo o cronograma de atividades previsto (item 08). As equipes que atuarão em cada unidade escolar serão coordenadas pelos professores coordenadores das áreas de conhecimento, os quais serão, por sua vez, coordenados pelo professor coordenador do Projeto Institucional. A referida equipe multidisciplinar acompanhará, regularmente, todas as atividades nas unidades escolares envolvidas no Projeto, elaborando relatórios e coletando dados para posteriores subsidiar as ações as pedagógicas. Visando o acompanhamento de todas as atividades previstas, com especial atenção com cumprimento das metas, os participantes do projeto discutirão, em reunião, o cronograma das atividades previstas, observando-se o seu enquadramento em cada etapa do projeto.

Pretende-se desenvolver nas escolas ações interdisciplinares que envolvam todas as licenciaturas que participarão do projeto, como segue:

 Os Estudantes Bolsistas e o Professor Coordenador da área de Pedagogia estarão engajados, junto às suas respectivas equipes locais, na investigação e discussão de temas emergentes no contexto das escolas, que concernem à formação docente, gestão da sala de aula e do espaço escolar;

 Os Estudantes Bolsistas e os Professores-Coordenadores das áreas de Matemática, Física e Química desenvolverão trabalhos de investigação e discussão de questões específicas de suas áreas de conhecimento, procurando articulá-las com as discussões pedagógicas que estarão sendo realizadas (Currículo, Prática Pedagógica, Avaliação da Aprendizagem, Metodologia de Ensino, entre outros), refletindo as possibilidades de articulação com suas licenciaturas. Parte das ações previstas nestas três áreas de conhecimento contemplarão as atividades práticas experimentais, através de oficinas, estudos de caso, mini-cursos, feiras de ciências, contextualização e aplicação direta dos conhecimentos adquiridos;

 Os Estudantes Bolsistas e o Professor Coordenador da área de Filosofia desenvolverão um trabalho interdisciplinar de pesquisa-ação, com vistas à implementação de uma experiência piloto de ensino de Filosofia da Ciência no nível médio; isto será feito em articulação com os conteúdos de matemática, física e química, de modo a incorporar nesta prática pedagógica uma contextualização crítica desses conteúdos, através da Filosofia e História da Ciência;

 Os Professores Supervisores, deverão contribuir com todo o projeto, cabendo-lhes a responsabilidade de acompanhamento dos bolsistas de iniciação á docência e fornecimento informações sobre a freqüência ás atividades desenvolvidas por este. Além disso, caberá aos professores supervisores a

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criação de condições de logística necessária á execução do projeto na escola.

A abordagem metodológica deste trabalho será a pesquisa colaborativa que consiste no “processo de investigação da ação que visa à apreensão, análise e crítica de contextos de ação com vistas à transformação e para qual, são essenciais a valorização do saber e do saber do professor, tomado como co-autor das atividades, visando a redução da distância entre concepção e execução” (CAPELLINI 2005) *.

Como um trabalho colaborativo requer uma ação conjunta, a escolha da escola se faz com base no critério de serem escolas públicas estaduais, situadas na sede do município de Amargosa e que atendam ao Ensino Médio. Portanto, este Projeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência será desenvolvido em conjunto com as unidades escolares envolvidas.

É importante ressaltar que, embora cada área de conhecimento envolvida neste projeto tenha seus próprios planos de trabalho, as ações a serem desenvolvidas terão um desenho metodológico comum organizado em quatro etapas conforme se vê especificado a seguir:

1ª ETAPA: DIAGNÓSTICO DA ESCOLA E DA SALA DE AULA

Duração: 03 (três) meses.

Esta etapa inicial terá como objetivo possibilitar à equipe executora (estudantes-bolsistas, coordenadores das áreas de conhecimento e supervisores das escolas) uma compreensão preliminar mais sistematizada do contexto em que estarão atuando durante todo o desenvolvimento do Projeto. Pretende-se aqui realizar um diagnóstico institucional da escola e do espaço da sala de aula, focando-se aspectos pertinentes ao processo de ensino-aprendizagem com vistas a fazer emergir elementos que norteiem a posterior intervenção. Portanto, trata-se de um momento inicial de reconhecimento da unidade escolar. Para sua realização, esta etapa será subdividida em duas fases: Diagnóstico e Seminários, conforme especificação a seguir.

1.1.Diagnóstico da escola

Duração: 01 (um) mês. Procedimentos:

• Reunião de apresentação e instalação do Projeto nas Escolas envolvendo a comunidade escolar; • Levantamento de dados quantitativos dos últimos três anos da escola, tais como: matrículas, distribuição de alunos por séries e turnos, índices de aprovação, reprovação, evasão, distorção idade/série, desempenho nos exames do IDEB e número de funcionários (professores, servidores administrativos e de serviços gerais). Estes dados serão coletados através da consulta aos documentos da escola e, se necessário, aplicação de instrumentos de pesquisa como questionários. Depois de sistematizados, tais dados deverão ser analisados e contrastados com os dados do município, da região (DIREC-29), do estado e do País, para que se compreenda a unidade escolar quando inserida na totalidade municipal, regional, estadual e nacional;

• Levantamento preliminar de dados qualitativos da escola como: histórico da instituição, conhecimento do contexto geográfico no qual está inserida, perfil sócio-econômico e cultural do público que atende, formação dos professores, funcionamento da gestão e do Colegiado Escolar, dentre outros, com vistas à compreensão da dinâmica de funcionamento da escola;

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• Análise do Projeto Político-Pedagógico e do Regimento Escolar da unidade tendo como base a Legislação Escolar e as “Teorias Educacionais”.

Antes de analisar os documentos acima indicados, os Estudantes-Bolsistas terão a oportunidade de realizar estudos sobre o marco legal que rege a Educação brasileira, focando temas referentes às instituições escolares como: LDB, Gestão Escolar, Projeto Político-Pedagógico (PPP), Currículo, Orientações Curriculares para o Ensino Médio e Regimento Escolar. Nesta fase, pretende-se instaurar um momento de formação dos Estudantes-Bolsistas sendo que a área da Pedagogia terá um papel destacado, tendo em vista que estes são temas vinculados diretamente a esse campo do saber. Desta forma, os membros desta área coordenarão as atividades de estudos teóricos (formação) e análise dos documentos, envolvendo os bolsistas das outras áreas.

É importante salientar que para os Estudantes-Bolsistas, o estudo e análise destes documentos têm o objetivo de constituir um importante momento de formação que os possibilitem compreender estes instrumentos e suas finalidades. Esta análise poderá partir dos seguintes questionamentos: quando? por quê? por quem? como foram elaborados estes instrumentos? e qual a sua função na gestão da escola?

Sobre o PPP cabe dar um enfoque especial às matrizes curriculares de cada disciplina que compõe as áreas de conhecimento envolvidas no Projeto: Matemática, Química, Física e Filosofia. Nessa análise, os bolsistas de Pedagogia podem contribuir para discussão de questões teóricas pertinentes ao estudo de currículo (concepção, teorias que o fundamentam, base legal e organização).

1.2. Diagnóstico do Trabalho Docente e do Cotidiano da Sala de Aula

Duração: 01 (um) mês.

Nesta fase, pretende-se realizar um diagnóstico mais direcionado ao trabalho docente, em seu contexto de atuação, a sala de aula. Os Estudantes-Bolsistas observarão aulas dos professores de sua área de conhecimento, focando o olhar na dinâmica interna da sala de aula e do trabalho docente (planejamento, conteúdos, recursos, metodologia, avaliação, relação professor-aluno, relação aluno-aluno).

Procedimentos:

Realização de entrevistas semi-estruturadas com alunos e professores;

Acompanhamento da prática pedagógica através da observação do trabalho docente;

Participação em reuniões pedagógicas (horários de Atividade Complementar (AC), Conselho de Classe, etc.).

Os dados levantados nesta fase vão se constituir em material de análise importante para elaboração de produções científicas (artigos, pôsteres, etc.), que serão apresentados no Seminário Geral de

Socialização dos Diagnósticos das Unidades Escolares.

1.3. Primeiro Seminário Geral de Socialização dos Diagnósticos das unidades escolares

Duração: 01 (um) mês.

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os Supervisores Locais e os coordenadores (do CFP/UFRB), com objetivo de socializar os dados levantados nos diagnósticos realizados em cada unidade escolar. Estes dados serão discutidos coletivamente, com vistas a fomentar novas ações para a fase seguinte. Neste Seminário serão organizadas Conferências, Mesas-Redondas, Painéis Temáticos, entre outros, por áreas e/ou temas afins. Procedimentos:

• Organização do Seminário (definição da programação, comissão executiva, formas de divulgação, folder, etc.);

• Divulgação do Seminário; • Realização do Seminário.

2a ETAPA: COLABORAÇAO PEDAGÓGICA I

Duração: 07 (sete) meses.

Esta fase consistirá de intervenção pedagógica que será caracterizada pela elaboração, execução e avaliação de atividades de formação inicial e continuada, com objetivo de articular teoria e prática.

2.1. Seminários Locais de Formação (em cada Unidade Escolar envolvida)

Duração: 01 (um) mês.

Esses seminários locais de formação darão início a fase de intervenção pedagógica mais sistemática favorecendo a formação continuada dos docentes da Unidade Escolar envolvida.

Estes Seminários Locais de Formação acontecerão em datas distintas, de modo a possibilitar a participação dos membros do projeto em Seminários em mais de uma escola. Pretende-se que em cada escola, além da comunidade escolar local (gestores, técnicos, funcionários, professores e alunos), estejam presentes também os Estudantes-Bolsistas, Supervisores Locais, Coordenadores de Área (CFP), Coordenador/a do Projeto Institucional e, facultativamente, membros do Projeto que atuam em outras Unidades Escolares, que poderão participar das atividades dos Seminários.

Procedimentos:

Organização dos Seminários;

Apresentação de síntese dos resultados encontrados na fase de diagnóstico na Unidade Escolar;

Desenvolvimento de palestras sobre temas pertinentes à formação dos professores, considerados relevantes, e que tenham emergido durante a primeira fase do projeto;

Realização de Oficinas.

2.2. Formação permanente

Duração: 05 (cinco) meses.

Os momentos de formação permanente envolverão docentes e discentes da unidade escolar. As atividades destinadas aos docentes acontecerão nos momentos de Atividades Complementares (AC) e serão desenvolvidos através de leituras, estudos dirigidos, debates, oficinas, exibição e análise de filmes que problematizarão temas voltados para a prática pedagógica. Pretende-se, ainda, que em tais momentos seja realizado planejamento coletivo de atividades pedagógicas a serem desenvolvidas em sala de aula.

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Para os discentes este momento de formação permanente envolverá atividades de estudos complementares para superação de dificuldades enfrentadas nas áreas de conhecimento abordadas neste projeto.

Procedimentos:

Planejamento, realização e avaliação de Oficinas, preferencialmente interdisciplinares e, sobretudo, com reflexão sobre a prática vivenciada em sala de aula;

Participação em reuniões pedagógicas (AC, Conselho de Classe, etc.);

Atividades de estudo complementares com alunos da escola que apresentem dificuldades na compreensão de conteúdos das áreas de Física, Matemática, Química;

Realização de uma Feira de Ciências, que contará com a participação de todos os membros do Projeto e toda comunidade escolar.

Com a Feira de Ciências pretende-se instalar um momento privilegiado de aprendizagem e socialização de conhecimentos e de culminância das atividades realizadas nos meses anteriores. Na programação destas Feiras, em cada Unidade Escolar, pretende-se destinar um espaço para a realização de uma avaliação geral dos trabalhos desenvolvidos durante este segundo momento de intervenção, através da aplicação de instrumentos elaborados oportunamente.

2.3. II Seminário Geral de Socialização

Duração: 01 (um) mês

A realização do II Seminário Geral de Socialização tem como objetivo avaliar e refletir sobre as atividades desenvolvidas durante a intervenção e planejar as etapas seguintes. Neste evento mais uma vez pretendemos congregar os atores das escolas, os Alunos-Bolsistas, os Supervisores Locais e os professores do CFP/UFRB envolvidos no Projeto, com objetivo de socializar os dados levantados na etapa de intervenção em cada unidade escolar. Estes dados serão discutidos coletivamente, com vistas a fomentar novas ações para a fase seguinte. Neste Seminário serão organizadas Conferências, Mesas-Redondas, Painéis Temáticos, entre outros, por áreas e/ou temas afins.

Procedimentos:

Organização do Seminário (definição da programação, comissão executiva, formas de divulgação, folder´s, etc.);

Divulgação do Seminário;

Realização do Seminário.

3a. ETAPA: JORNADA PEDAGÓGICA E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO

Duração: 03 (três) meses.

A 3ª Etapa deste projeto será realizada inicialmente no período de férias escolares, entrando pelo início do ano letivo. As ações previstas para esse momento consistem na participação dos Estudantes Bolsistas na jornada Pedagógica e Preparação de Material Didático, a ser utilizado na intervenção seguinte.

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3.1. Jornada Pedagógica

Duração: 01 (um) mês.

Este momento constará da preparação de ações a serem desenvolvidas na jornada pedagógica das unidades escolares participantes do projeto. A jornada terá objetivo de promover um momento de formação continuada com base nos resultados alcançados nas etapas anteriores. Para efetivação deste momento os docentes das escolas serão ouvidos para sugestões das temáticas necessárias para continuidade da formação.

Procedimentos:

Preparação das ações a serem desenvolvidas na Jornada Pedagógica;

Realização das ações previstas pela equipe na Jornada Pedagógica.

3.2. Elaboração de Material Didático

Duração: 02 (dois) meses.

Neste momento daremos início a elaboração de material didático, contendo, sempre quando possível, recursos didáticos interdisciplinares. Os Professores Coordenadores de área farão reuniões com intuito de identificar e discutir a possibilidade de elaborar recursos didáticos interdisciplinares, de acordo com os objetivos de cada área. Os Estudantes Bolsistas juntamente com o professor supervisor ficarão responsáveis pela elaboração desse material, coordenados pelo Professor Coordenador da área.

4 a. ETAPA: COLABORAÇÃO PEDAGÓGICA II

Duração: 12 (doze) meses

4.1 Formação Permanente

Duração: 09 (nove) meses

Tal como descrito na 2ª etapa deste projeto, teremos também nesta etapa um momento de formação permanente, descritas nos subprojetos, em anexo e adaptado à avaliação das etapas anteriores.

Procedimentos:

Planejamento, realização e avaliação de Oficinas, preferencialmente interdisciplinares e, sobretudo, com reflexão sobre a prática vivenciada em sala de aula;

Planejamento, realização e avaliação de Experimentos, preferencialmente interdisciplinares;

Planejamento, realização e avaliação de atividades usando softwares educativos e/ ou recursos das tecnologias da informação e comunicação;

Participação em reuniões pedagógicas (AC, Conselho de Classe, etc.);

Atividades de estudo complementares com alunos da escola que apresentem dificuldades na compreensão de conteúdos das áreas de Física, Matemática, Química;

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toda comunidade escolar.

4.2 III Seminário Geral de Socialização e Avaliação dos Dados

Duração: 01 (um) mês.

A realização do III Seminário Geral de Socialização tem como objetivo avaliar e refletir sobre as atividades desenvolvidas durante a última etapa do projeto. Neste último evento também pretendemos congregar os atores das escolas, os Alunos-Bolsistas, os Supervisores Locais e os professores do CFP/UFRB envolvidos no Projeto, com objetivo de socializar os resultados da etapa final de intervenção em cada unidade escolar. Estes dados serão discutidos e avaliados coletivamente. Neste Seminário serão organizadas Conferências, Mesas-Redondas, Painéis Temáticos, entre outros, por áreas e/ou temas afins (e não por escola).

Procedimentos:

Organização do Seminário (definição da programação, comissão executiva, formas de divulgação, folders, etc.);

Divulgação do Seminário;

Realização do Seminário.

4.3. Seminários Locais de Socialização e Avaliação dos Dados

Duração: 02 (dois) meses.

Tal como no formato anterior, esses Seminários Locais acontecerão em datas distintas de modo a possibilitar a participação dos membros do projeto em Seminários em mais de uma escola. Pretende-se que em cada escola, além da comunidade escolar local (gestores, técnicos, funcionários, professores e alunos), estejam presentes também os Estudantes-Bolsistas, Supervisores Locais, Coordenadores de Área (CFP), Coordenador/a do Projeto Institucional e, facultativamente, membros do Projeto que atuam em outras Unidades Escolares, que poderão participar das atividades dos Seminários. Com estes Seminários será iniciada realizada a avaliação dos resultados do projeto e aprofundados temas considerados pertinentes pelos grupos.

Procedimento:

Apresentação de síntese dos resultados de avaliações desenvolvidas na Unidade Escolar;

Desenvolvimento e aprofundamento de temas considerados pertinentes à formação dos professores, nesta fase do projeto;

Realização de Oficinas.

A ordem das etapas poderá ser alterada de forma a ficar coerente com o início de realização do projeto. Além das atividades acima descritas, a 4ª Etapa será dedicada também à elaboração de textos e/ ou artigos a serem divulgados em eventos científicos.

7 Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do projeto institucional) Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o Nível de Licenciatura Nº Convênio / Acordo

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Nome Colégio Estadual Pedro Calmon 1.057 XXXXX Endereço: Praça da Bandeira, 372, Centro, Amargosa – Bahia.

Nome Colégio Estadual Santa Bernadete 515 XXXXX

Endereço: Rua Benedito Almeida, 120, Centro, Amargosa - Bahia. Nome: Centro Territorial de Educação Profissional do

Vale do Jiquiriçá – CTEP 212 XXXXX

Endereço: Rodovia Amargosa - Milagres, km 2, zona rural, Amargosa – Bahia. 8 Ações Previstas

 Realizar diagnóstico das escolas, através do levantamento de dados da matrícula, do censo escolar e do IDEB;

 Realizar diagnóstico pormenorizado da estrutura física da unidade escolar: Salas de aula; Biblioteca; Sanitários; Sala de vídeo conferência; Laboratórios; Área de Lazer; Área verde; Acessibilidade.

 Realizar diagnóstico da disponibilidade de material didático-pedagógico: livros; acesso à internet; periódicos; softwares; microcomputadores; condições da rede local; outros.

 Analisar o projeto político pedagógico da unidade, dando-se ênfase aos aspectos voltados ao regimento escolar, ao acompanhamento do trabalho docente e à dinâmica da sala de aula;

 Contribuir com a (re)elaboração do projeto político pedagógico da escola e regimento escolar, quando for o caso;

 Participar das atividades da escola, tais como, reuniões pedagógicas, atividades coordenadas, conselhos de classe, etc.;

 Promover pesquisa, estudo de textos voltados às questões educacionais e estudo das Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (OCNEM) e das Orientações Estaduais para o Ensino Médio (OCEEM-BA);

 Desenvolver atividades de formação continuada junto aos professores das unidades escolares conveniadas, através da promoção de mini-cursos, palestras, sessões de estudo, abordando temas referentes à prática docente;

 Realizar palestras e mini-cursos voltados para o uso eficiente dos diversos recursos áudios-visuais;  Produzir material didático com conteúdo interdisciplinar, contemplando não só as licenciaturas aqui

envolvidas, mas também, os aspectos sócio-culturais da região;

 Avaliar a participação ativa do corpo acadêmico da unidade escolar em eventos extra-classe através da realização de atividades, tais como: oficinas; mini-cursos; workshops; feiras de ciências; experimentos laboratoriais, entre outros;

 Avaliar as diferentes metodologias de ensino utilizadas pelos professores da unidade escolar;

 Propor diferentes metodologias para a abordagem de um dado tema, considerando-se os diversos recursos pedagógicos disponíveis na unidade escolar;

 Realizar atividades usando softwares educativos e /ou recursos das tecnologias da informação e comunicação;

 Realizar seminários de socialização de diagnóstico, intervenções e resultados alcançados com o projeto, envolvendo os participantes do mesmo;

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 Elaborar registros do desenvolvimento do projeto por meio de relatórios mensais a serem entregues impreterivelmente em datas acordadas pela equipe executora do projeto;

 Divulgar a produção dos alunos bolsistas em periódicos e eventos de caráter científico;  Criar uma homepage destinada à divulgação dos resultados obtidos;

 Realizar publicações, relatando e avaliando a experiência do PIBID;

 Avaliar os resultados do projeto com vistas a expandir o seu campo de ação para outros municípios da região.

9 Resultados Pretendidos

 Contribuir com a formação dos alunos dos cursos de licenciatura nas áreas envolvidas no projeto através da pesquisa e da prática em sala de aula;

 Incentivar alunos do ensino médio para o ingresso no ensino superior, em especial na área de licenciatura;

 Contribuir para o desenvolvimento da educação regional;

 Promover a valorização da região do vale do Jiquiriçá através do fomento à construção de uma nova proposta pedagógica;

 Contribuir para a valorização social do professor de nível médio, bem como de toda a comunidade dedicada ao ensino básico;

 Estimular a criatividade e censo crítico dos licenciandos;

 Produzir subsídios para ampliação do debate sobre a melhoria de condições para formação de professores;

 Incentivar a troca de experiências e realização de trabalhos interdisciplinares;

 Fomentar a formação continuada dos professores dessas escolas, estabelecendo, inclusive um canal de cooperação com a universidade;

 Colaborar com o processo de ensino e aprendizagem dos alunos do ensino médio, com vistas a melhoria dos indicadores nacionais e critérios de avaliação definidos internamente pelas escolas;

 Estimular o uso de laboratórios nas escolas como recurso de aprendizagem;

 Incentivar o uso de softwares e outras ferramentas tecnológicas como recursos educacionais;  Estimular a pesquisa e inovação pedagógica tanto na escola, como na universidade;

 Fomentar a inserção dos bolsistas egressos do PIBID na docência da rede pública de ensino e em cursos de pós- graduação.

10. Cronograma

Atividade Mês de início Mês de conclusão

Apresentação pública da proposta para a Universidade, as

escolas envolvidas e a comunidade em geral. 03/2010 03/2010

Seleção dos professores supervisores e dos alunos bolsistas 03/2010 03/2010

Encontro com os coordenadores, supervisores e bolsistas para

planejamento das ações do projeto. 03/2010 03/2010

Diagnóstico da realidade das escolas. 04/2010 06/2010

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Aula

I Seminário Geral de Socialização dos Diagnósticos das

Unidades Escolares no CFP 07/2010 08/2010

Projeto de Colaboração Pedagógica I - Seminários Locais de

Formação (em cada Unidade Escolar envolvida) 08/2010 10/2010

Emissão de relatório parcial à CAPES 10/2010 10/2010

Elaboração e desenvolvimento das atividades de Formação

Permanente 10/2010 02/2010

II Seminário Geral de Socialização dos dados 02/2011 03/2011

Jornada Pedagógica 03/2011 04/2011

Elaboração de Material Didático 04/2011 08/2011

Projeto de Colaboração Pedagógica II – Formação Permanente 08/2011 12/2012

Emissão de relatório parcial à CAPES 12/2012 12/2012

III Seminário Geral de Socialização e Avaliação dos Dados 01/2012 02/2012

Seminários Locais de Socialização e Avaliação dos Dados 02/2012 03/2012

Participação em eventos científicos nas áreas específicas 03/2010 11/2012

Definição de um plano para ampliação do PIBID (Perspectivas) 10/2012 10/2012

Elaboração do relatório Geral e apresentação à comunidade

acadêmica 10/2012 11/2012

Emissão de relatório Final à CAPES 11/2012 11/2012

11. Outros critérios que serão utilizados para a seleção de professores supervisores (além dos critérios presentes no Edital)

 O processo seletivo constará das seguintes etapas:

1. Análise do currículo vitae com documentações comprobatórias (40%); 2. Análise do Plano de Trabalho (carta de intenções) (30%);

3. Entrevista (30%).

 Para a efetivação do bolsista supervisor serão considerados os seguintes critérios: 1. Ter disponibilidade de 12 horas semanais para atuação no projeto;

2. Ser docente efetivo na escola onde o projeto é desenvolvido, há no mínimo 02 anos; 3. Possuir título de licenciatura.

12. Outros critérios que serão utilizados para a seleção dos bolsistas de iniciação à docência (além dos critérios presentes no Edital) e para o controle de freqüência e resultado do trabalho desses bolsistas

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 O processo seletivo constará das seguintes etapas:

4. Análise do currículo Lattes com documentações comprobatórias (35%); 5. Análise do Histórico Escolar (30%);

6. Plano de Trabalho (carta de intenções) (15%); 7. Entrevista (20%).

Outros critérios (requisitos exigidos):

 Ter disponibilidade de 12 horas semanais para o projeto;

 Estar regularmente matriculado em um dos cinco cursos de licenciatura participantes deste projeto; O controle de freqüência destes alunos será realizado através da assinatura, pelos mesmos, de uma ficha de presença, a qual ficará sob o controle de um professor supervisor.

A ficha de presença será elaborada à semelhança de um diário de classe, contendo o espaço para a descrição da atividade elaborada neste referido dia. Em todos os casos, a assinatura do aluno deverá ser endossada pela assinatura do professor supervisor.

13. Justificativa para a escolha das áreas, explicitando as necessidades formativas identificadas pelo estado/região para a formação de professores, com base nos dados do Educacenso, do Planejamento Estratégico do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente ou de outros documentos oficiais da Secretaria de Educação.

Dados do INEP revelam que há no Ensino Médio Brasileiro, um déficit de 235 mil professores nas áreas de Matemática, Química e Física. Essa situação se agrava com os elevados índices de evasão que tem marcado os cursos de licenciatura nessas áreas. Uma pesquisa realizada pela comissão especial de estudos sobre evasão em 1997 apresentou os seguintes percentuais de evasão: licenciatura em Matemática 56%, licenciatura em Química 75%, licenciatura em Física 65% (Brasil, 2007). Diante disso, é evidente a necessidade de se implementar estratégias para reverter esse quadro e garantir a qualidade da educação básica, conforme o Plano Nacional de Educação, que prevê medidas a serem priorizadas nacionalmente, entre elas, a meta 17: “Estabelecer, em um ano, programa emergencial para formação de professores, especialmente nas áreas de Ciências e Matemática” (Brasil, 2001).

Entretanto, mais do que objetivos quantitativos é preciso implementar ações na direção de melhorar a qualidade de formação dos que optam pelos cursos de licenciatura. Nesse sentido, deve-se enfatizar a formação de profissionais com perfil investigativo, capazes de refletir suas ações, com visão crítica e propositiva, conscientes de sua função social, estando, assim, preparados para gerenciar o seu desenvolvimento profissional. Esta iniciativa corrobora com a proposição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores definidas nas Resoluções 01 e 02 de 2002 do Conselho Nacional de Educação, segundo as quais os cursos de licenciatura possuam características diferenciadas dos cursos de bacharelado.

Nesse sentido, entendemos o Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) como um instrumento importante para alcançar a qualidade da educação pretendida e superar a evasão nos cursos de licenciatura. Ressaltamos seu relevante papel na melhoria da Educação Básica. Além disso, o projeto possibilita a formação continuada dos professores envolvidos, bem como fomenta a reflexão sobre a prática pela articulação integrada da Universidade com a Educação Básica.

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virtude das mesmas serem consideradas prioritárias pelo Edital PIBID para o Ensino Médio, pois são áreas que apresentam maior carência de professores que atuam na Educação Básica. Além disso, incorporamos a licenciatura em Pedagogia, pelas contribuições que a mesma pode oferecer na reflexão teórica sobre a formação docente e gestão da educação. Consideramos ainda como relevante a possibilidade de trabalho interdisciplinar, envolvendo todas as licenciaturas ofertadas atualmente no Centro de Formação de Professores da UFRB.

Considerando-se que todas as disciplinas aqui listadas são de fundamental importância para a formação do aluno de nível médio, bem como no nível fundamental, a ordem de prioridade teve sua escolha baseada nas informações colhidas nas escolas objetos de trabalho.

Nestas escolas foi constatada uma deficiência significativa de professores para o ensino da Física, Química, Matemática e Filosofia, nesta ordem, o que nos levou a priorizar os referidos subprojetos na ordem aqui expressa.

A escolha do ensino médio como nível de atenção deste projeto da-se em virtude de sua prioridade nacional e regional e pela necessidade de concentrar nos esforços evitando-se a dispersão de esforços e oferecendo um acompanhamento mais sistemático ao mesmo.

14. Plano de aplicação da verba de custeio total (2 anos) detalhando os valores por natureza de despesa

Natureza da Despesa Valor (R$)

Material de Consumo 54.000,00

Passagem e Despesas com Locomoção 25.000,00

Serviços de Terceiros – Pessoa Física 10.000,00

Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 60.000,00

Obrigações Tributárias e Contribuições 1.000,00

Total da Verba de Custeio 150.000,00

15. Outras informações relevantes (quando aplicável)

A abordagem metodológica deste trabalho será fundamentada na pesquisa colaborativa e terá como foco a investigação de questões contextualizadas no ambiente escolar, tendo como sujeitos do estudo o professor e os gestores da escola básica, além dos docentes e estudantes da universidade. Desse modo, a pesquisa será desenvolvida colaborativamente entre os profissionais de cada unidade escolar e da universidade garantindo uma participação ativa dos diferentes atores.

Visto que um trabalho colaborativo requer uma ação conjunta, a escolha das escolas se faz com base no critério de serem escolas públicas estaduais, situadas na sede do município de Amargosa e que atendam ao Ensino Médio. Assim, foram selecionadas três unidades escolares: o Colégio Estadual Pedro Calmon; o Colégio Estadual Santa Bernadete e o Centro Territorial de Educação Profissional do Vale do Jiquiriçá – CTEP.

Estas três unidades escolares representam a totalidade das escolas públicas de Ensino Médio do município, embora as duas últimas ofereçam também as séries finais do Ensino Fundamental.

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CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES ESCOLARES

Colégio Estadual Pedro Calmon

O Colégio Estadual Pedro Calmon é considerado como uma escola de porte médio e possui uma estrutura física ampla distribuída da seguinte forma: quatorze salas de aula, um laboratório de informática, um laboratório de ciências, uma biblioteca, uma sala de vídeo, um auditório com capacidade para cerca de 500 pessoas, uma secretaria, uma sala de professores, uma sala para direção, uma cantina e outras salas que funcionam como almoxarifado. Parte desta estrutura está ociosa, sobretudo no turno vespertino.

A escola possui atualmente 1.057 alunos matriculados nos três turnos, sendo 451 no matutino, 97 no vespertino e 509 no noturno.

Para atender a este quantitativo de discentes a escola conta com cerca de quarenta e um (41) professores, sendo vinte e seis (26) efetivos e quinze (15) temporários. Do quantitativo geral, vinte e seis (26) professores possuem graduação sendo que deste total, vinte e três (23) possuem pós-graduação latu

sensu. Nesta unidade escolar, entre os professores que atuam nas cinco áreas deste projeto há apenas

três licenciados em matemática.

A escola apresentou um baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB de 2,7 na edição de 2005 e 2,8 na edição de 2007.

O desempenho da escola no ENEM 2007 revela baixos escores nas médias municipal, estadual e nacional. No quesito “Média Total (redação e prova objetiva) com correção de participação”, a escola obteve 48,62 pontos, contra 57,45 da média amargosense, 49,13 da média do estado e 51,26 da média nacional.

Colégio Estadual Santa Bernadete

O Colégio Estadual Santa Bernadete (CESB) é considerada uma escola de grande porte com 2.281 alunos no Ensino Fundamental e 515 no Ensino Médio (o qual funciona no noturno) totalizando 2.796 alunos. A estrutura física da escola é composta por vinte e nove salas de aula, uma cantina, um refeitório, uma quadra de esportes, uma biblioteca, e ainda quatro salas onde funcionam a secretaria, a sala dos professores, a sala de direção e a sala de vice-direção.

Segundo dados levantados junto à Secretaria da Escola em 2009, a unidade de ensino possui um total de oitenta e três (83) professores, sendo sessenta (60) efetivos e vinte e três (23) temporários. Deste quantitativo geral, setenta (70) docentes possuem Nível Superior (licenciaturas) e, destes, trinta (30) possuem graduação latu senso. Dez professores possuem graduação incompleta ou encontram-se em curso e quatro (04) possuem apenas o Ensino Médio. Quarenta e sete (47) professores possuem a Habilitação em Magistério (Ensino Médio) e dois (02) têm formação técnica em Nível Médio. Do total de três (03) docentes que atuam com a Matemática no Ensino Médio, um (01) possui licenciatura na área, outro cursa essa licenciatura e um outro possui graduação em administração.

Na área da Física atuam um geógrafo e um administrador que também atua na área de química juntamente com uma bióloga. Na área de filosofia há um licenciado que atua nesse campo.

O corpo discente que freqüenta a escola provém de diferentes territórios culturais (bairros centrais e periféricos do município, várias localidades rurais, etc.), configurando uma realidade social complexa, uma vez que o currículo homogeneizador configura-se como entrave para a melhoria da qualidade educacional

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da escola parceira.

Os indicadores educacionais da escola retratam uma realidade preocupante. A escola apresentou o pior IDEB entre todas as dezoito escolas estaduais de toda 29a. Região Administrativa do Estado da Bahia,

seguidamente, nas edições de 2005 e 2007, com uma pontuação de 0,7 e 1,8, respectivamente.

Ainda no que se refere aos indicadores de qualidade da educação desta instituição, a avaliação realizada em 2007 pelo Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM permite a constatação que de, dentre todas as dezoito escolas vinculadas à DIREC 29, o Colégio Estadual Santa Bernadete, apesar de ser a maior delas, figura entre as três às quais é atribuída a sigla SC (Sem Conceito).

Centro Territorial de Educação Profissional do Vale do Jiquiriçá - CTEP

O Centro Territorial de Educação Profissional do Vale do Jiquiriçá (antiga Escola Agrotécnica de Amargosa) foi criado no início dos anos 90 com o objetivo de oferecer cursos técnicos e agrícolas capazes de contribuir para dinamizar a agricultura e a pecuária local. Desde meados dos anos 90 a escola vem redefinindo o seu papel. Atualmente a escola oferece matrícula para o Ensino Médio regular e, também, cursos pós-médios profissionalizantes.

A escola conta com um quadro de quinze (15) docentes que atendem a uma matrícula de 242 alunos neste ano de 2009. Do total geral de estudantes, 212 cursam o Ensino Médio nos turnos matutino e vespertino. Dentre os docentes não há licenciados nas áreas de Matemática, Física, Química e Filosofia, sendo que os professores que atuam nessas áreas são ainda estudantes da graduação ou profissionais formados em outras áreas.

O desempenho da escola no ENEM 2007 revela escores próximos das médias estadual e nacional: No quesito “Média Total (redação e prova objetiva) com correção de participação”, a escola obteve 50,00 pontos, contra 57,45 da média amargosense, 49,13 da média do estado e 51,26 da média nacional.

O Centro Territorial de Educação Profissional do Vale do Jiquiriçá possui uma excelente infra-estrutura. É dotado de amplo espaço físico, laboratórios diversos (física, química, biologia), piscina, etc.

De maneira geral, observa-se que, apesar de boa parte dos professores que atuam nas escolas sejam graduados e/ ou licenciados, nem todos os professores são habilitados nas áreas em que lecionam. Esse quadro se agrava nas áreas e Ciências Exatas (Matemática) e da Natureza (Física e Química). Ainda que consideremos que as escolas acima indicadas apresentem desempenhos diferenciados nos exames externos realizados pelo MEC, elas apresentam indicadores de qualidades aquém do desejado.

Diante do que foi exposto, entende-se que projetos que visem a parceria e colaboração numa proposta de integração universidade e escola básica, como o PIBID, são essenciais para possibilitar o desenho de um novo quadro educacional para a região, pois além de contribuir para dinamizar a prática pedagógica nestas escolas, estará contribuindo para a formação de futuros docentes que tenham o olhar mais apurado para a realidade educacional que o cerca.

* CAPELLINI, VERA LÚCIA MESSIAS FIALHO. Avaliação das Possibilidades do Ensino Colaborativo no Processo de Inclusão Escolar do Aluno com Deficiência Mental. Tese (Doutorado) São Carlos, UFSCar, 2005.

Referências

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