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Demonstração dos Fluxos de Caixa

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Contabilidade Societária

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Contabilidade Societária

Apostila 2

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Apostila 2

Apostila 2

Prof. Dr. Fábio Moraes da Costa

Prof. Dr. Fábio Moraes da Costa

Prof. Dr. Fábio Moraes da Costa

Prof. Dr. Fábio Moraes da Costa

Professor Associado da Fucape Business School / Membro do Consultative Advisory Group do IAESB Professor Associado da Fucape Business School / Membro do Consultative Advisory Group do IAESB Professor Associado da Fucape Business School / Membro do Consultative Advisory Group do IAESB Professor Associado da Fucape Business School / Membro do Consultative Advisory Group do IAESB

(International Accounting Education Standards Board) e da Delegação Brasileira na ONU (International Accounting Education Standards Board) e da Delegação Brasileira na ONU (International Accounting Education Standards Board) e da Delegação Brasileira na ONU (International Accounting Education Standards Board) e da Delegação Brasileira na ONU

(ISAR/UNCTAD) (ISAR/UNCTAD) (ISAR/UNCTAD) (ISAR/UNCTAD) fabio@fucape.br fabio@fucape.br fabio@fucape.br fabio@fucape.br Vitória Vitória Vitória Vitória –––– 2011201120112011

Demonstração dos

Demonstração dos

Demonstração dos

Demonstração dos

Fluxos de Caixa

Fluxos de Caixa

Fluxos de Caixa

Fluxos de Caixa

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Visão Geral



Demonstrações Contábeis – lei 11.638/07



Balanço Patrimonial (BP)



Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)



Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL)



Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)



Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

 Somente para companhias abertas

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Visão Geral



DFC



Art. 176 (lei 11.638/07)

§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido,

na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois

milhões de reais) não será obrigada à elaboração e

publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

(3)

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5

Visão Geral



DFC



Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV

e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no

mínimo:

I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações

ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e

equivalentes

de

caixa,

segregando-se

essas

alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:

a) das operações;

b) dos financiamentos; e

c) dos investimentos;

Visão Geral



DFC



Lei 11.638/07



CPC 03



IAS 7

(4)

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7

Visão Geral



Definições



Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários

disponíveis.



Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo,

de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em caixa e

que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de

valor.



Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e

equivalentes de caixa.

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Visão Geral



Exemplo de apresentação – nota explicativa

20X2 20X1

Caixa e saldos em bancos 40 25 Aplicações financeiras de curto prazo 190 135 Caixa e equivalentes 230 160

Caixa e equivalentes de caixa consistem de numerário em mãos, saldos em poder de bancos e investimentos em instrumentos do mercado financeiro. Caixa e equivalentes de caixa incluídos na demonstração do fluxo de caixa compreendem:

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Visão Geral



Definições



Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de

receita

da

entidade

e

outras

atividades

diferentes

das

de

investimento e de financiamento.



Atividades de investimento são as referentes à aquisição e venda de

ativos de longo prazo e investimentos não incluídos nos equivalentes

de caixa.



Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças

no tamanho e na composição do capital próprio e endividamento da

entidade.

Visão Geral



Movimentos entre caixa e equivalentes de caixa



Não são atividades operacionais, de financiamento ou

investimento.



Não são apresentados na DFC, pois representam as políticas

de gestão de caixa (liquidez) da empresa.

 Exemplo

 A empresa A retira $10 milhões de sua conta bancária e adquire títulos

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Estrutura da DFC

Caixa + AC + ANC – PC – PNC = PL

∆Caixa + ∆AC + ∆ANC – ∆PC – ∆PNC = ∆PL

Portanto,

∆Caixa = ∆PL – ∆AC + ∆PC – ∆ANC + ∆PNC

.ANC .Caixa

.AC .PC

.PNC

.PL

LL – dividendos + aumento de Capital

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Ativo Não Circulante Ativo Circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Atividades Operacionais  Recebimentos de Clientes  Pagamentos a fornecedores  Pagamento de Salários etc

Atividades de Investimento

 Aplicações Financeiras de Longo Prazo  Compras/Vendas de Imobilizado  Investimentos etc

Atividades de Financiamento

 Empréstimos Obtidos  Emissão de Títulos de Dívida

 Aumento de Capital (Emissão de Ações)  Pagamento de Dividendos etc

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Classificação das Operações



A empresa deve escolher com cautela as

categorias de classificação



A classificação deve ser consistente de ano para

ano



Exemplo:

 Se os juros recebidos são classificados como atividades de investimento

no ano X1, deverão assim continuar no ano X2.

 Pelo IAS 7 pode-se classificar os juros recebidos como decorrentes da

atividade operacional ou da atividade de investimentos.

Classificação das Operações

Uma

única

transação

pode

originar

duas

classificações diferentes para os fluxos de caixa dela

decorrentes



Exemplo:



O pagamento de dívidas pode ter dois componentes:

 A porção do repagamento do principalatividades de financiamento  O pagamento de jurosatividades opercionais ou financiamento

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15

•CPC 3



Juros e dividendos pagos podem ser classificados nas atividades

operacionais ou de financiamento.



Juros e dividendos recebidos podem ser classificados nas atividades

operacionais ou de investimento.



Tratamento dos JSCP é idêntico ao dos dividendos.

Classificação das Operações

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Transações Não-Caixa



As atividades de investimento e financiamento que não

envolvam caixa não devem ser incluídas na DFC



Essas transações devem ser detalhadas em notas explicativas



Exemplos

 Conversão de Dívida em PL (debêntures conversíveis em ações)  Emissão de ações para aquisição de Imobilizado

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Visão Geral



Estrutura – 4 componentes

Resumo da Demonstração do Fluxo de Caixa 2006 2007 (1) Fluxos de Caixa das operações 13.929 20.347 (2) Fluxos de Caixa dos investimentos (37.496) (18.777) (3) Fluxos de Caixa dos financiamentos 30.642 (9.220) (4) Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) 7.075 (7.650) (5) Caixa e equivalentes no início do período 2.703 9.778 (6) Caixa e equivalentes no final do período (4+5) 9.778 2.128

VALE R$ Milhões

Forma de Apresentação da DFC

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Entradas e Saídas de Caixa provenientes das Operações Pode ser demonstrado por dois métodos: direto ou indireto Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento

Entradas e Saídas de Caixa originadas dos investimentos em ativos de longo prazo Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento

Entradas e Saídas de Caixa oriundas dos financiamentos da empresa

(=)

(=) VariaçãoVariação LíquidaLíquida dede CaixaCaixa xxxxxxxxxxxxxx

(+)

(+) SaldoSaldo InicialInicial dede CaixaCaixa (conforme(conforme balançobalanço inicial)inicial) xxxxxxxxxxxxxx

(=)

(=) SaldoSaldo FinalFinal dede CaixaCaixa (conforme(conforme balançobalanço final)final) xxxxxxxxxxxxxx Empresa Exemplo S.A.

Demonstração dos Fluxos de Caixa 01.01.XX a 31.12.XX

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Forma de Apresentação da DFC

• CPC3.20 e IAS7.18

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• CPC3 e IAS7

• Fluxos de caixa de juros, dividendos e juros sobre o

capital

próprio

recebidos

e

pagos

devem

ser

apresentados separadamente

• Fluxos de caixa de pagamentos de imposto de renda

devem

ser

apresentados

separadamente,

como

atividades operacionais, a não ser que possa ser

identificado com atividades de financiamento ou

investimento

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Diferença entre Método Direto e Indireto:



Apresentação do Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais



Método Direto:



Descreve quais foram os recebimentos e pagamentos

operacionais do período



Exemplos: recebimento de clientes, pagamento de

fornecedores, pagamento de salários e impostos



Mais simples de ser entendido por usuários sem

conhecimentos contábeis específicos



Recomendado pelo IAS7 e CPC3

Forma de Apresentação da DFC

Métodos de Apresentação da DFC



Método Direto:

(a)

Recebimentos de Clientes

(b)

Juros Recebidos

(c)

Dividendos Recebidos

(d)

Caixa consumido pelas atividades operacionais (salários,

gastos administrativos, etc)

(e)

Pagamento a fornecedores

(f)

Juros Pagos

(g)

Impostos sobre a renda pagos

Podem ser atividades de investimento

(12)

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Método Indireto:

Resultado Líquido do Exercício

(+/-) Despesas/Receitas que não representam saídas/entradas

de caixa



Ex: depreciação, amortização, REP

(+/-) Variações dos Ativos e Passivos Operacionais



Ex: (-) aumento de clientes

(+) diminuição de estoques

(+) aumento de fornecedores

Métodos de Apresentação da DFC

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Exemplo de DFC – Cia. 1

Descrição das Contas 31.05.X0 30.06.X0 ATIVO CIRCULANTE Disponível 100 120 Duplicatas a receber 150 200 Total do Ativo 250 320 PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital 200 240 Lucros Acumulados 50 80 Total do Passivo 250 320

Demonstração do Resultado Junho/X0

Receita de Serviços 1.500

(-) Custo de Serviços Prestados (1.470)

(=) Lucro Bruto 30

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Demonstração das Entradas e Saídas de Caixa Junho/X0

Entradas (provenientes de)

Recebimento de Serviços 1.450 Aumento de Capital 40

Total das Entradas 1490

Saídas (pagamento de)

Gastos relativos aos Serviços Prestados 1.470

Total das Saídas 1.470

Aumento de Caixa 20 (+) Saldo inicial de Caixa 100 (=) Saldo final de Caixa 120

Exemplo de DFC – Cia. 1

Demonstração do Fluxo de Caixa Junho/X0

Atividades Operacionais

Recebimentos de Serviços 1.450 Gastos relativos aos Serviços Prestados (1.470)

Fluxo de Caixa das Operações (20)

Aumento de Capital 40

Fluxo de Caixa de Financiamentos 40

Aumento de Caixa 20 (+) Saldo inicial de Caixa 100 (=) Saldo final de Caixa 120

Exemplo de DFC – Cia. 1

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Demonstração do Fluxo de Caixa Junho/X0

Atividades Operacionais

Lucro do Período 30 (-) Aumento de Duplicatas a Receber (50)

Fluxo de Caixa das Operações (20)

Aumento de Capital 40

Fluxo de Caixa de Financiamentos 40

Aumento de Caixa 20 (+) Saldo inicial de Caixa 100 (=) Saldo final de Caixa 120

Exemplo de DFC – Cia. 1

Método INDIRETO

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Exemplo de DFC – Cia. 2

Descrição das Contas 31.03.X0 30.04.X0

ATIVO CIRCULANTE Disponível 100 220 Estoques 370 300 Total do Ativo 470 520 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 200 240 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital 150 150 Lucros Acumulados 120 130 Total do Passivo 470 520

Demonstração do Resultado Abril/X0

Receita de Vendas 1.000

(-) Custo das Mercadorias Vendidas (990)

(=) Lucro Bruto 10

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Demonstração das Entradas e Saídas de Caixa Abril/X0

Entradas (provenienetes de)

Recebimento de Vendas 1.000

Total das Entradas 1.000

Saídas

Pagamento de Compras (Fornecedores) (880)

Total das Saídas (880)

Aumento de Caixa 120

(+) Saldo inicial de Caixa 100

(=) Saldo final de Caixa 220

Exemplo de DFC – Cia. 2

Demonstração do Fluxo de Caixa Abril/X0

Atividades Operacionais

Recebimentos de Vendas 1.000

Pagamentos de Compras (Fornecedores) (880)

Fluxo de Caixa das Operações 120

Aumento de Caixa 120

(+) Saldo inicial de Caixa 100

(=) Saldo final de Caixa 220

Exemplo de DFC – Cia. 2

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Demonstração do Fluxo de Caixa Abril/X0

Atividades Operacionais

Lucro do Período 10

(+) Aumento de Fornecedores 40

(+) Diminuição de Estoques 70

Fluxo de Caixa das Operações 120

Aumento de Caixa 120

(+) Saldo inicial de Caixa 100

(=) Saldo final de Caixa 220

Método INDIRETO

Exemplo de DFC – Cia. 2

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Tópicos Especiais



Ajustes ao Lucro Líquido







Depreciações e Amortizações;







Resultado de Equivalência Patrimonial;







Juros de Longo Prazo;







Variação Cambial;







Resultado na venda de investimentos, ativo

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Provisões, Passivos Contingentes e

Provisões, Passivos Contingentes e

Provisões, Passivos Contingentes e

Provisões, Passivos Contingentes e

Ativos Contingentes

Ativos Contingentes

Ativos Contingentes

Ativos Contingentes –

– CPC 25

CPC 25

CPC 25

CPC 25

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Professor Associado da Fucape Business School / Membro do Consultative Advisory Group do IAESB Professor Associado da Fucape Business School / Membro do Consultative Advisory Group do IAESB Professor Associado da Fucape Business School / Membro do Consultative Advisory Group do IAESB Professor Associado da Fucape Business School / Membro do Consultative Advisory Group do IAESB

(International Accounting Education Standards Board) e da Delegação Brasileira na ONU (International Accounting Education Standards Board) e da Delegação Brasileira na ONU (International Accounting Education Standards Board) e da Delegação Brasileira na ONU (International Accounting Education Standards Board) e da Delegação Brasileira na ONU

(ISAR/UNCTAD) (ISAR/UNCTAD) (ISAR/UNCTAD) (ISAR/UNCTAD) fabio@fucape.br fabio@fucape.br fabio@fucape.br fabio@fucape.br Vitória Vitória Vitória Vitória –––– 2010201020102010

Passivos



Extremamente relevantes para avaliação da

situação econômico-financeira da entidade;



Diferentes tipos de passivos:



Natureza;



Prazo;



Moeda;



Características das empresas (ciclos operacionais);



Incerteza (prazo e valor).

(18)

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Passivo –

Circulante x Não Circulante



Itens principais:



Definir se uma

OBRIGAÇÃO

existe ou não.



Mensuração

da obrigação.



Segregação por “prazo”.

Passivo Circulante:



Deve ser liquidado em um período de até 12 meses após a

data do balanço;



Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional

normal da entidade (

importante

para casos em que o ciclo

seja superior a um ano).



Exemplos:

 Salários a pagar, impostos a pagar, parcela de curto prazo de dívidas de longo

prazo etc.

Definições (CPC 25)



Passivo:



É uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já

ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de

recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.



Evento que cria obrigação:



É um evento que cria uma obrigação que faça com que a entidade

não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa

obrigação.

(19)

Prof. Dr. Fábio Moraes da Costa

Passivos



Offsetting

de passivos e ativos:



Regra geral: proibido. Existem apenas alguns poucas exceções.



“Dois grandes grupos” de passivos:



“Líquidos e certos”: tanto o montante quanto o credor são

conhecidos;



“Provisões”:

 O credor é conhecido, mas o montante devido deverá ser estimado;  O credor é desconhecido e o montante devido deverá ser estimado;

“Líquidos e Certos” –

Credor e

montante são conhecidos



Estão geralmente relacionados aos esforços de

produção ou prestação de serviços.



Exemplos:



contas a pagar a fornecedores;



dividendos a pagar;



adiantamento de clientes;



obrigações

decorrentes

da

aplicação

do

regime

de

competência: juros a pagar, salários a pagar, aluguéis a

pagar e impostos a pagar;



“passivos de intermediação” (

agency liabilities

): impostos

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Provisões –

Definições (CPC 25)



Provisão:



É um passivo de prazo e valor incertos.



Evento que cria obrigação:



É um evento que cria uma

obrigação legal ou não formalizada

que faça com que a entidade não tenha nenhuma alternativa

realista senão liquidar essa obrigação.

Definições (CPC 25)



Obrigação legal:



É uma obrigação que deriva de:

 (a) contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos);  (b) legislação; ou

 (c) outra ação da lei.



Obrigação não formalizada:



É uma obrigação que decorre das ações da entidade em

que:

 (a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração atual suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas responsabilidades; e

 (b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que cumprirá com essas responsabilidades.

(21)

Prof. Dr. Fábio Moraes da Costa

Reconhecimento



Uma provisão deverá ser reconhecida quando:

 (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)

como resultado de evento passado;

 (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que

incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

 (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. As

provisões são distinguidas dos outros passivos, pois há incerteza em relação ao prazo ou ao valor do desembolso futuro;

Reconhecimento



Avaliação da probabilidade:



“More likely than not” =

PROVÁVEL

;



Caso contrário =

POSSÍVEL

;

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Provisões –

Credor é conhecido, mas

o montante deve ser estimado



Exemplos:



Danos ambientais:

 Em muitos países, é decorrente de legislação;

 Em outros em que não há legislação sobre o assunto: avaliar se existe uma

obrigação não formalizada.



Gastos com Reestruturação:

 Caso o plano formal e detalhado de reestruturação (fechamento de uma

divisão, por exemplo), seja aprovado e anunciado pelo Board.

Provisões –

Credor é conhecido, mas

o montante deve ser estimado



Exemplos:



Contratos onerosos:

 Contrato oneroso: é um contrato em que os custos inevitáveis de satisfazer as

obrigações do contrato excedem os benefícios econômicos que se esperam sejam recebidos ao longo do mesmo contrato.

 Exemplo: a entidade decide mudar seu escritório para um edifício mais

moderno, mas o contrato de arrendamento do edifício antigo não pode ser cancelado.



“Custos de desmontagem” (

Decommissioning costs

):

 Exemplo: uma companhia de Petróleo instalou uma refinaria em uma área

arrendada. Quando o contrato expirar daqui a 10 anos, a refinaria deverá ser realocada para outra região estratégica.

(23)

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Provisões –

Credor é conhecido, mas

o montante deve ser estimado



Exemplos:



Impostos a pagar:

 Usualmente, muitos impostos federais são calculados sobre o resultado do

período (após ajustes no LALUR, por exemplo).



Férias e 13º terceiro:

 O empregador deve reconhecer a despesa ao longo do período em que o

funcionário está trabalhando;

 A contrapartida consiste no reconhecimento de um passivo.

Provisões –

Credor não é conhecido

e o montante deve ser estimado



Exemplos:



Prêmios:

 Quando a entidade, para aumentar suas vendas, oferece prêmios para

consumidores que comprarem determinadas quantias de produtos.



Garantias sobre produtos:

 Para cobertura de gastos com reparo ou substituição de produtos

(24)

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Definições (CPC 25)



Passivo contingente é:

 (a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja

existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou

 (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que

não é reconhecida porque:

 (i) não é provável que uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou

 (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.



A

entidade

não

deve

reconhecer

passivos

contingentes;

 Os passivos contingentes devem ser divulgados em notas explicativas: uma

estimativa de seus efeitos financeiros, uma indicação das incertezas sobre o montante e o prazo de qualquer desembolso e a possibilidade de qualquer reembolso.

Definições (CPC 25)



Ativo contingente:



A entidade não deve reconhecer ativos contingentes;



Os

ativos

contingentes

não

são

reconhecidos

nas

demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de

resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a

realização do ganho é praticamente certa, então o ativo

relacionado

não

é

um

ativo

contingente

e

o

seu

reconhecimento é adequado.

(25)

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Mensuração



Ajuste a Valor Presente:



Obrigatório para passivos não circulantes;



Passivos Circulantes: avaliação da materialidade ou não

dos juros.



A entidade deve utilizar a melhor estimativa

do desembolso exigido para liquidar a

obrigação:



Importante para provisões.

Divulgação



Para cada classe de provisão:

 Valor contábil no início e no fim do período;

 Provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas provisões existentes;  Valores utilizados (ou seja, incorridos e baixados contra a provisão) durante o

período;

 Valores não utilizados revertidos durante o período; e

 Aumento durante o período no valor descontado a valor presente proveniente da

passagem do tempo e o efeito de qualquer mudança na taxa de desconto.

 Breve descrição da natureza da obrigação e o cronograma esperado de quaisquer

saídas de benefícios econômicos resultantes;

 Indicação das incertezas sobre o valor ou o cronograma dessas saídas;  Valor de qualquer reembolso esperado;

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