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urbanas das cidades do Sul da Europa no contexto do projecto EURMET

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Academic year: 2021

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Detec

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ão remota das

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á

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reas morfol

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gicas

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urbanas das cidades do Sul da Europa

urbanas das cidades do Sul da Europa

no contexto do projecto EURMET

no contexto do projecto EURMET

Jos

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Ant

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nio

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Tened

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rio

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, Sara Encarna

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ão, Patr

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í

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cia Abrantes

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e

(2)

1. Contexto

• Projecto: EURMET – Expansão Urbana das Metrópoles do Sul da

Europa

• Financiamento: Iniciativa comunitária INTERREG III B SUDOE

• Parceiros: Universidade de Toulouse (CIEU), Universidade

Politécnica da Catalunha (CPSV), Universidade Nova de Lisboa

(e-GEO), Instituto Cartográfico da Catalunha

• Associados: Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES, França)

e as empresas SPOT IMAGE e SCOT (França)

• Difusão de resultados: Os resultados finais do projecto foram

apresentados a 14 e 15 de Dezembro de 2005 num colóquio

realizado em Barcelona no Instituto Cartográfico da Catalunha

(http://www.eurmet-sudoe.org)

• Projecto: EURMET – Expansão Urbana das Metrópoles do Sul da

Europa

• Financiamento: Iniciativa comunitária INTERREG III B SUDOE

• Parceiros: Universidade de Toulouse (CIEU), Universidade

Politécnica da Catalunha (CPSV), Universidade Nova de Lisboa

(e-GEO), Instituto Cartográfico da Catalunha

• Associados: Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES, França)

e as empresas SPOT IMAGE e SCOT (França)

• Difusão de resultados: Os resultados finais do projecto foram

apresentados a 14 e 15 de Dezembro de 2005 num colóquio

realizado em Barcelona no Instituto Cartográfico da Catalunha

(http://www.eurmet-sudoe.org)

(3)

2. Objectivos

• Caracterizar os espaços periféricos de dez metrópoles do Sul da

Europa: Bordéus, Clermont-Ferrand, Montpellier e Toulouse, em França,

Barcelona, Madrid, Sevilha e Valência, em Espanha, e Lisboa e Porto,

em Portugal.

• Testar o processamento digital de imagens SPOT 5 para:

i) definir de uma metodologia comum para identificação dos limites

físicos das metrópoles observados por satélite;

ii) analisar as relações espaciais entre o centro(s) e a periferia(s) das

referidas metrópoles;

iii) analisar os conteúdos demográficos, económicos e sociais desses

centros e dessas periferias tendo em vista a indicação de políticas

públicas em matéria de ordenamento do território.

• Caracterizar os espaços periféricos de dez metrópoles do Sul da

Europa: Bordéus, Clermont-Ferrand, Montpellier e Toulouse, em França,

Barcelona, Madrid, Sevilha e Valência, em Espanha, e Lisboa e Porto,

em Portugal.

• Testar o processamento digital de imagens SPOT 5 para:

i) definir de uma metodologia comum para identificação dos limites

físicos das metrópoles observados por satélite;

ii) analisar as relações espaciais entre o centro(s) e a periferia(s) das

referidas metrópoles;

iii) analisar os conteúdos demográficos, económicos e sociais desses

centros e dessas periferias tendo em vista a indicação de políticas

públicas em matéria de ordenamento do território.

(4)

3. Metodologia

• Fase 1:

A metodologia comum para identificação

dos limites físicos das metrópoles recorreu, numa

primeira fase, à análise de imagem orientada por

objecto no que diz respeito à classificação de

dados orbitais SPOT 5, de 2004, segundo um

modelo de legenda compatível com o modelo

CORINE LAND COVER.

• Fase 1:

A metodologia comum para identificação

dos limites físicos das metrópoles recorreu, numa

primeira fase, à análise de imagem orientada por

objecto no que diz respeito à classificação de

dados orbitais SPOT 5, de 2004, segundo um

modelo de legenda compatível com o modelo

CORINE LAND COVER.

(5)

3.

Metodologia

ANÁLISE PIXEL A PIXEL

● A imagem é considerada como uma matriz de dados espectrais

sobre a qual se aplicam, PIXEL a PIXEL, técnicas de

processamento digital de imagem.

● O agrupamento de pixels em CLASSES ESPECTRAIS, não

corresponde necessariamente a CLASSES TEMÁTICAS de

ocupação do solo.

● A análise pixel a pixel não considera a combinação de

variáveis empregues em análise visual de imagem.

(6)

3.

Metodologia

ANÁLISE ORIENTADA POR OBJECTO

A análise de imagem orientada por objecto segue técnicas de

segmentação de imagem “similares” à análise visual

(7)

3.

Metodologia

ANÁLISE ORIENTADA POR OBJECTO

• Hierarquia entre objectos de diferentes níveis de

segmentação

- Classificação da imagem:

● realiza-se sobre vários níveis de segmentação

● as classes são caracterizadas por regras

complexas construídas com base em operações

lógicas e funções de pertença (p. ex.: função difusa

(fuzzy)

• Hierarquia entre objectos de diferentes níveis de

segmentação

- Classificação da imagem:

● realiza-se sobre vários níveis de segmentação

● as classes são caracterizadas por regras

complexas construídas com base em operações

lógicas e funções de pertença (p. ex.: função difusa

(fuzzy)

(8)

3.

Metodologia

ANÁLISE ORIENTADA POR OBJECTO

• Segmentação da imagem em objectos (conjuntos

de pixels) em função de um critério de

homogeneidade

• Vectorização dos objectos

• Utilização do conhecimento sobre a forma e a

topologia de cada objecto: área, comprimento da

fronteira, índice de forma (relação entre a área do

objecto e o comprimento da sua fronteira)

• Segmentação da imagem em objectos (conjuntos

de pixels) em função de um critério de

homogeneidade

• Vectorização dos objectos

• Utilização do conhecimento sobre a forma e a

topologia de cada objecto: área, comprimento da

fronteira, índice de forma (relação entre a área do

objecto e o comprimento da sua fronteira)

(9)

3.

Metodologia

ANÁLISE ORIENTADA POR OBJECTO

O processo de classificação baseia-se na segmentação

As classes de nível inferior conservam as características das de

(10)

3.

Metodologia

ANÁLISE ORIENTADA POR OBJECTO

N. 1

N. 2

(11)

3. Metodologia

Resultado final da classificação de uso e ocupação do solo, em 2004,

para as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto

(12)

3. Metodologia

• Fase 2:

A integração em SIG dos dados da classificação

permitiu a quantificação de áreas e o estabelecimento de

critérios para delimitar a Área Morfológica Urbana (AMU) e,

consequentemente, a identificação do centro(s) e da(s)

periferias das dez metrópoles.

• Os critérios utilizados foram:

i) contiguidade espacial das áreas edificadas (<200 metros)

ii) densidade populacional (>1000 hab/Km2)

iii) percentagem de solo artificializado (>25% da área

administrativa)

• Fase 2:

A integração em SIG dos dados da classificação

permitiu a quantificação de áreas e o estabelecimento de

critérios para delimitar a Área Morfológica Urbana (AMU) e,

consequentemente, a identificação do centro(s) e da(s)

periferias das dez metrópoles.

• Os critérios utilizados foram:

i) contiguidade espacial das áreas edificadas (<200 metros)

ii) densidade populacional (>1000 hab/Km2)

iii) percentagem de solo artificializado (>25% da área

administrativa)

(13)

3. Metodologia

Áreas Morfológicas Urbanas (AMU) e periferias de Lisboa e Porto, segundo

os critérios EURMET

(14)

4. Resultados parciais

Variação da densidade do uso do solo segundo a distância ao centro, na AML

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

M A DAL E NA S. CRI STO V AO E S. LOURENÇ O CASTEL O SÉ ENCARN AÇAO SANTA J U STA SANTO ESTEVAO S. PAULO S. VI CENTE DE FO RA PENA ANJ O S S . MA ME D E SANTO S- O-VELHO LAP A S. J O R G E DE ARRO IO S S. SEBASTI A O DA PEDR E IR A SANTO CO NDESTAVEL S. J O AO DE DEUS AL TO DO PI NA AL VALADE MA R V IL A CAM P O GRAN DE AJ UD A SANTA M A RI A DE BELÉM SANTA M A RI A DOS O L IVAI S LU M IA R ALF R AGI D E DAM A IA

VENDA NOVA ALFORN

E L OS AM EI XOEI RA CARNAXI D E FA L A G U E IR A PON T INHA SACAVÉM CAM A RATE CRU Z QUEBRAD A - DAFUNDO VE N T EI RA FAM O ES MIN A SANTO ANTO NI O DOS CAVAL EI ROS QU E L UZ FRI E L A S M O NT E ABRAAO B A R CA RE N A C ASAL D E CAM B RA CAN E CAS BEL AS OEI R AS E S. J U LI AO DA BARRA SANTO AN T A O DO TOJ A L POVO A DE SANTA I R IA S. D O M ING OS DE RANA VI ALONG A PAREDE ALGUEI RAO-M E M M A R T IN S LO U S A ESTORI L SAN T O ESTEVAO D AS GALÉS SI N T R A ( SANTA M A R IA E S. M IGU EL ) M O NTEL AVAR M ILHARADO VENDA DO PI NHEI R O TERRUG EM SI NTRA ( S . M A RTI N HO) VI LA FRANCA D E XI RA S. M IGU EL D E AL C A INÇA S. J O AO DOS M O NTES CO L A RES GRADI L ENXARA DO BI SPO CAC H OEI R AS CA R V O E IR A AZUEI R A S A N T O IS ID O R O CAXI AS CAC É M S. M A RCOS PEG O ES CA NH A MA R A T E C A SAN TO I S IDR O D E PE G O ES SAD O PO CE IR AO G A M B IA - PO NT ES - A L TO D A G U E RRA SE TUB A L (S. S E BA STIAO ) SE SIM B R A (S ANTIA G O ) SETU BAL ( S AN TA M A R IA D A G R AÇ A) S E TU BAL (S . J U L IAO ) SET U BA L (NO S SA SEN HO RA DA A N U N C IAD PA L M E L A S ESIM B R A ( C AS TEL O ) S. L O UR ENC O S. S IM A O P INH AL NO VO Q U INTA DO AN J O QU INT A DO CO ND E AL TO - ES TANQ U EIRO - J A R D IA ATAL A IA AFO N SO EIR O MO IT A F E RNA O F E RR O CO INA S A RIL H O S GR AN DE S AL CO CH ET E S. FR AN CISC O SAN T O A N T O NIO D A CH AR NEC A PA L H AIS S A R IL H OS P E QU E N OS CH ARN E C A DE CAP A R ICA CO ST A DA CAP A RIC A A L HO S VE DR O S MO N T IJ O AL D E IA D E PA IO P IRES G AIO -RO S AR IO SAM O U C O VA L E DA AM O R EIR A AR RE NT E L A CO RR OIO S AM O R A SA NTO AN DR É TR A F AR IA BAIX A DA BAN HE IRA AL TO D O SE IXAL IN H O L A VR AD IO C A PAR ICA S O BR ED A VE R D E R E N A SE IXAL BA R R E IRO FE IJ O L A R A NJ E IRO PR AG A L C O V A DA PIED ADE AL M A D A CA CI L H A S

Margem Sul

Margem Norte

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Solo artificializado

Solo não artificializado

9 km

12 km

%

0

Km

5

10

20

47

5

10

20

42

Centro

Metropolitano (8)

Centro

metropolitano

alargado (9)

Centro

metropolitano

alargado (9)

L I S B O A

(15)

4. Resultados parciais

11 km

(16)

4. Resultados parciais

• Numa análise conjunta verificamos que a AML e a AMP

possuem uma enorme diversidade de usos com invulgar

fragmentação espacial. A este nível verifica-se que a

AML Norte tem características mais próximas da AMP do

que da AML Sul; esta última apresenta uma maior

homogeneidade de usos do solo, facilmente identificáveis

pela sua dimensão.

• Apesar de uma maior dispersão de usos na AMP, os

padrões são mais facilmente identificáveis em três grandes

classes (residencial, industrial/comercial, agrícola); na AML

• Numa análise conjunta verificamos que a AML e a AMP

possuem uma enorme diversidade de usos com invulgar

fragmentação espacial. A este nível verifica-se que a

AML Norte tem características mais próximas da AMP do

que da AML Sul; esta última apresenta uma maior

homogeneidade de usos do solo, facilmente identificáveis

pela sua dimensão.

• Apesar de uma maior dispersão de usos na AMP, os

padrões são mais facilmente identificáveis em três grandes

classes (residencial, industrial/comercial, agrícola); na AML

Norte encontramos um mosaico de usos bastante mais

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4. Comentários finais

• Eficácia global dos dados SPOT 5

• Eficácia da análise de imagem orientada por

objecto: 70% de precisão global para todas as

metrópoles no primeiro nível da legenda; obtenção

da quase totalidade das classes sem recurso a

informação auxiliar

• Limitações na classificação de elementos lineares

• Limitações na diferenciação de solos a descoberto

dos solos artificializados

• Eficácia global dos dados SPOT 5

• Eficácia da análise de imagem orientada por

objecto: 70% de precisão global para todas as

metrópoles no primeiro nível da legenda; obtenção

da quase totalidade das classes sem recurso a

informação auxiliar

• Limitações na classificação de elementos lineares

• Limitações na diferenciação de solos a descoberto

dos solos artificializados

Referências

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