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Pólo Agro-Industrial de Capanda MASTER PLAN (PLANO DIRECTOR)

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Academic year: 2021

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Pólo Agro-Industrial de Capanda

MASTER PLAN (PLANO DIRECTOR)

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I

APRESENTAÇÃO

O Executivo de Angola tem vindo a desenvolver um esforço notável de reconstrução nacional centrado na reabilitação e construção de infra-estruturas básicas, económicas e sociais e na revisão do quadro legal reitor da actividade económica e social, optimizando a utilização dos investimentos públicos canalizando-os para a potenciação do investimento privado, o fomento do empresariado nacional, a criação de emprego e a melhoria do bem-estar das populações.

Dentre as oportunidades criadas pelo Executivo para o alcance das metas económicas e sociais, há a destacar a utilização do potencial hídrico e eléctrico do Complexo Hidroeléctrico de Capanda, para optimização do aproveitamento da região adjacente – detentora de elevado potencial agrícola, pecuário, silvícola e agro-indústria, cujo desenvolvimento poderá contribuir para a melhoria do padrão de vida e do bem-estar das populações radicadas na região.

Foi assim criado o Pólo Agro-industrial de Capanda – PAC e aprovado o PDPAC – Plano de Desenvolvimento do Pólo Agro-industrial de Capanda, que, além da dinamização da economia e promoção da melhoria da qualidade de vida das populações directamente afectadas, tem como metas, o aumento da segurança alimentar, a substituição de importações de alimentos, a geração de renda e emprego, numa perspectiva de desenvolvimento rural integrado e de acordo com o conceito de produção sustentada, produzindo assim um modelo com potencial de replicação noutras zonas do País.

Esta iniciativa contribuirá certamente para resgatar a posição de destaque mundial que Angola ocupava na produção de alimentos e representa um importante passo no processo de diversificação da economia do País.

Para a implantação e gestão do PAC, e para que os potenciais investidores disponham de um interlocutor local, provedor das orientações necessárias ao seu estabelecimento e apoio tecnológico, foi constituída, a 18 de Abril de 2008, a Sociedade de Desenvolvimento do Pólo Agro-industrial de Capanda – SODEPAC, em cumprimento da Resolução do Conselho de Ministros n.º 69/07 de 10 de Agosto. Trata-se de uma Sociedade Anónima de capitais públicos regida pelas normas do direito privado.

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III

Tendo em vista a tarefa de implantar e gerir o PAC, o Planeamento Estratégico da SODEPAC reforça o seu papel de agência de desenvolvimento local, conforme está definido na sua Visão e Missão respectivamente. Como Visão tem-se: “Encaramos a implantação e gestão do PAC numa perspectiva de desenvolvimento regional, integrado, estruturante e auto-sustentável, tornando o PAC num exemplo a seguir”. Como Missão, definiu-se: “A nossa missão é organizar, desenvolver e gerir o PAC através da criação e manutenção de infra-estruturas económicas e sociais, da mobilização do investimento privado, da busca de incentivos fiscais e financeiros, do apoio na formação de mão-de-obra qualificada, na oferta de assistência técnica e da criação de facilidades logísticas”. Como Valores, elegeram-se os seguintes atributos: Confiança – No atendimento das necessidades dos nossos clientes e comunidades, privilegiar o estabelecimento de relações de parceria baseadas na colaboração e confiança mútua; Competência – No cumprimento das nossas atribuições, primar pelo rigor profissional, transparência, eficiência, buscando a excelência através da melhoria contínua da qualidade dos nossos serviços; Desenvolvimento – tem como vocação (o foco de nossa acção) a promoção do desenvolvimento humano (social) sustentado no crescimento económico (empresarial); Integridade – enfrentar os desafios, assumir e honrar os seus compromissos, balizados pela observância dos princípios basilares da ética e da integridade.

Deste modo, com vista a oferecer aos potenciais investidores no PAC uma visão clara do planeamento agro-silvo-pastoril, agro-industrial e social e dos requisitos necessários ao aproveitamento sustentável das oportunidades disponibilizados, é apresentado o “Master Plan (Plano Director)” elaborado com fundamentos e bases sólidas, como pode ser constatado nos aspectos metodológicos utilizados, nas análises efectuados e nas justificativas das conclusões e recomendações a que se chegou. Por fim, do “Master Plan (Plano Director)”, resultou o Guia do Investidor, onde estão contemplados os temas mais relevantes e de maior interesse para os futuros empreendedores no PAC.

Espera-se, com este “Master Plan (Plano Director)” dirimir dúvidas e fornecer os elementos necessários e suficientes para uma tomada de decisão que redunde na concretização de um investimento economicamente sadio e socialmente produtivo.

Luanda – Malanje, Setembro de 2012 Carlos António Fernandes

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V

INTRODUÇÃO

O “Master Plan (Plano Director)” tem por objectivo apresentar aos interessados todos os fundamentos e a base técnica para o desenvolvimento e implantação, bem como as principais características e oportunidades que o Pólo Agro-industrial de Capanda – PAC oferece.

Nele, parte-se de um detalhado estudo do momento actual vivido por Angola, nas suas componentes económica, social, administrativa e legal, nas dimensões nacional e na região onde se implanta o PAC.

Esses contornos apontam, como melhor estratégia de implantação e maiores perspectivas de sucesso, as concepções adoptadas, através da definição de Módulos Produtivos, de Agro-indústrias e de Empresas Âncora. As soluções propostas neste Master Plan (Plano Director) apresentam plena viabilidade e atendem às exigências de investidores e financiadores do agronegócio, tendo como eixos transversais a inclusão social – notadamente a preocupação com a criação de oportunidades e melhoria de condições de vida das populações locais – e a preservação dos atributos ambientais, ambas condições consideradas pelas políticas públicas que norteiam o PAC como essenciais para o País.

Para chegar a estes resultados, foram considerados os principais aspectos que determinam a viabilidade e a sustentabilidade económica e ambiental dos empreendimentos agro-produtivos, dentro da óptica de desenvolvimento de utilizar tecnologias validadas e compatíveis às condições locais e tropicais.

No que diz respeito ao desenvolvimento das cadeias produtivas, adoptou-se um modelo de organização e gestão baseado em Empresas Âncora, visando garantir a sua integridade, o seu pleno funcionamento e a sua competitividade. Desta maneira, a produção de alimentos de qualidade e em larga escala, bem como a substituição das importações – condição primeira para a segurança alimentar – estarão asseguradas.

Os estudos balizam-se nos seguintes aspectos fundamentais: (i) compatibilidade plena com os planos e programas governamentais de desenvolvimento económico e social, em geral, e da política agrícola, em particular; (ii) análises baseadas em índices de produtividade conservadores garantindo uma avaliação económica realista dentro do contexto de desenvolvimento do PAC; (iii)

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VII

potencialidade de mercado na óptica da produção atender às necessidades dos consumidores e de rentabilidade aos investidores; e (iv) na recuperação de cadeias produtivas integradas.

Por fim, este volume é composto por dez (10) capítulos que apresentam todas as informações relevantes do Master Plan (Plano Director). Para maiores esclarecimentos os interessados podem recorrer à entidade gestora, a SODEPAC – Sociedade de Desenvolvimento do Pólo Agro-industrial de Capanda.

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XI

ÍNDICE GERAL

1.  CONTEXTUALIZAÇÃO – ANGOLA HOJE ... 1 

2.  O PÓLO AGRO-INDUSTRIAL DE CAPANDA – PAC ... 99 

3.  ASPECTOS SOCIAIS DO PAC E DIRECTRIZES DE ACTUAÇÃO ... 169 

4.  O MEIO AMBIENTE E O PAC ... 257 

5.  OS RECURSOS NATURAIS ESTRATÉGICOS PARA O USO PRODUTIVO ... 439 

6.  TECNOLOGIA PARA AGRICULTURA EM CLIMA TROPICAL ... 521 

7.  O POTENCIAL DO AGRONEGÓCIO NO PAC ... 583 

8.  IMPACTO MACROECONÓMICO DO PAC ... 873 

9.  QUADRO LEGAL E POLÍTICAS PÚBLICAS DE INTERESSE DO PAC ... 917 

AGRADECIMENTO ... 981 

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO – ANGOLA HOJE

2. O PÓLO AGRO-INDUSTRIAL DE CAPANDA – PAC

3. ASPECTOS SOCIAIS DO PAC E DIRECTRIZES DE

ACTUAÇÃO

4. O MEIO AMBIENTE E O PAC

5. OS RECURSOS NATURAIS ESTRATÉGICOS PARA O USO

PRODUTIVO

6. TECNOLOGIA PARA AGRICULTURA EM CLIMA TROPICAL

7. O POTENCIAL DO AGRONEGÓCIO NO PAC

8. IMPACTO MACROECONÓMICO DO PAC

9. QUADRO LEGAL E POLÍTICAS PÚBLICAS DE INTERESSE

DO PAC

10. ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO

AGRADECIMENTO

FICHA TÉCNICA

 

Referências

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