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Edição 27 (Dezembro/2013) Cenário Econômico Nacional:

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Edição 27 (Dezembro/2013) Cenário Econômico Nacional:

Essa semana foi marcada pelas repercussões dos dados apresentados semana passada, como de costume o Banco Bradesco revelou o resultado da sua pesquisa Focus, que retrata uma síntese do mês anterior, junto com as projeções para o fim do ano e do ano seguinte (2014).

Seguindo a tendência e as expectativas a reunião do COPOM de semana passada aumentou a taxa Selic da economia para 10%, é o quarto aumento seguido que a taxa sofreu durante esse ano. Operações necessárias para segurar a inflação e taxa de cambio.

Contudo mesmo com o aumento da taxa Selic, a taxa de cambio brasileira não parece estar controlada, fazendo com que o Banco Central do Brasil interfira no mercado para garantir a estabilidade do dólar na Economia. Segundo o Relatório Focus, a taxa de cambio será de R$2,31/US$, vide tabela abaixo.

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Por fim, percebe-se que o modelo econômico brasileiro baseado no investimento externo esta precisando de mudanças, já que o PIB brasileiro não vem apresentando um crescimento satisfatório, segundo o G-20, o PIB do Brasil teve o pior resultado do grupo no terceiro trimestre de 2013 e a expectativa do crescimento é de apenas 1,39% segundo o Bradesco.

Mercados das Commodities:

PIB do agronegócio

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve fechar 2013 com alta de 3,56%, totalizando R$ 1 trilhão e recuperando-se da queda do ano passado, quando o setor teve retração de 1,57%, conforme cálculos da CNA. Este desempenho será puxado principalmente pelo segmento primário, que deve ter expansão de 6,5%, e pela recuperação das agroindústrias. Um dos destaques do ano foi a pecuária, com crescimento expressivo de produção e valorização dos preços.

O setor também deve ampliar sua participação no PIB brasileiro, de 22,51% em 2012, para 22,8% este ano. Segundo as estimativas da CNA, o agronegócio crescerá mais do que o conjunto da economia nacional, que deverá ter expansão de 2,25%.

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Com a alta da produção e dos preços, o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária deve fechar 2013 em R$ 424,5 bilhões, cifra 8% mais alta do que a registrada em 2012. Entre os fatores que impulsionarão este crescimento estão o aumento de receita na avicultura, que deverá ser de 24%, e a safra recorde de grãos e fibras registrada este ano. Foram colhidas 187 milhões de toneladas, com destaque para soja e milho.

PIB em 2014

Para 2014, a estimativa também é de um cenário positivo, embora em ritmo mais cauteloso, na avaliação da presidente da CNA. De acordo com a senadora, será difícil superar o ano de 2013. Ela estima que o setor terá queda de preço, mas a rentabilidade deve se manter A previsão da entidade é de que o PIB alcance nível ligeiramente superior ao deste ano.

Já o VBP deverá crescer em ritmo menor em 2014, totalizando R$ 438,2 bilhões. Terá, portanto, alta de 3,2% em relação a este ano, influenciado pela queda das principais commodities agrícolas, diante do aumento da oferta mundial de grãos, que resultará na ampliação dos estoques mundiais. Desta forma, a previsão é de redução dos preços, mas ainda em bons patamares.

Exportação

O bom desempenho do agronegócio também se refletirá nas exportações do setor, que devem superar os US$ 100 bilhões em 2013, expansão de 5,1% em relação a 2012.

A soja será o principal produto das vendas externas, fechando o ano em US$ 31,5 bilhões, consolidando o Brasil na posição de maior exportador mundial da oleaginosa. O superávit comercial deve totalizar US$ 83 bilhões, 5,3% a mais do que no ano passado, ritmo que deve se manter em 2014.

Segundo a senadora, a China ultrapassou a União Europeia e se tornou o principal destino das vendas externas brasileiras do agronegócio em 2013, com participação de 25% no total da pauta de exportações. Ela afirmou que, para 2014, um dos desafios é ampliar a pauta de exportações para o país asiático, com prioridade para a entrada de maior volume de carne bovina e café. Fonte(Equipe AE) O gráfico abaixo, retrata o PIB agropecuária, não o PIB do agronegócio, ou seja mostra o quanto o produtor rural gera de renda, o PIB do Agronegócio engloba o PIB da agropecuária mais todas as empresas envolvidas com a produção e a comercialização desses produtos.

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A diminuição das porcentagens não quer dizer que a agropecuária esta gerando menos renda, o que esta diminuindo é a participação do agropecuária em relação ao PIB brasileiro total, ou seja, o PIB do setor serviço e o PIB da Industria cresceram mais ao passar dos anos.

Sucroenergético

Etanol sobe com alta da gasolina e entressafra (Por Fabiana Batista | De São Paulo)

Os preços do etanol ao consumidor final subiram em 24 Estados do país na semana encerrada em 7 de dezembro, segundo pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP). O movimento reflete o reajuste de 4% da gasolina nas refinarias, vigente desde 30 de novembro, e também o início da entressafra da cana na região Centro-Sul. Em alguns Estados, o aumento do etanol foi até superior ao da gasolina.

Na semana, a maior valorização do biocombustível foi verificada em Goiás, onde o litro foi vendido nos postos, em média, por R$ 2,126, alta de 9,2% sobre a semana anterior. Na comparação, a gasolina subiu 3,64% no Estado, para a média de R$ 3,046 por litro. "O preço do etanol em Goiás costuma variar mais na entressafra. Parte desse comportamento se deve ao fato de o Estado ser um importante fornecedor do produto aos m ercados das regiões Norte e Nordeste", afirma o diretor da JOB Economia e Planejamento, Julio Maria Borges.

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Com a forte valorização em Goiás, o biocombustível perdeu a vantagem que tinha em relação à gasolina. No Estado, a paridade do etanol com o concorrente fóssil foi a 70% na última semana, ante 66% registrados nos sete dias anteriores. Isso significa que, em Goiás, abastecer com etanol, antes vantajoso para o motorista, tornou-se indiferente do ponto de vista econômico na comparação com a gasolina. Isso acontece justamente quando o preço do biocombustível passa a equivaler 70% do valor do litro do gasolina. O etanol tem vantagem quando esse percentual é inferior a 70%.

No Estado de São Paulo, maior centro consumidor de combustíveis do país, o cenário foi inverso: a gasolina subiu 3,2% ao consumidor na última semana, enquanto o etanol aumentou 2,8%, segundo o mesmo levantamento da ANP. No acumulado de quatro semanas, a alta do biocombustível ao consumidor paulista foi de 4,4%, em média.

Nas usinas em São Paulo, o litro do etanol hidratado também vem subindo há semanas. Na passada, o indicador Cepea/Esalq para o biocombustível registrou valorização de 3,38%, para R$ 1,2857 o litro (sem frete e sem ICMS). Em quatro semanas, a alta acumulada foi de 6,5%. "Há uma dose de antecipação da entressafra devido ao reajuste da gasolina. Não vejo sinais de que esses preços vão recuar", diz Borges.

Na pesquisa feita na semana passada, a ANP identificou reajustes da gasolina na bomba entre 0,3% e 6% no país. A Bahia liderou a alta, seguida pelo Mato Grosso do Sul, onde o aumento foi de 4% ao consumidor. O menor reajuste, de 0,3%, foi registrado nos preços médios do derivado fóssil de Sergipe.

Ainda segue vantajoso para o consumidor final abastecer com etanol apenas nos Estados de Mato Grosso, onde a paridade permaneceu em 65%, no Paraná (67%) e em São Paulo (66%). No grupo de "indiferença" estão Goiás, Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais.

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Soja:

USDA CORTA ESTIMATIVA PARA ESTOQUES DOS EUA E ELEVA DADOS DE DEMANDA

O relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu a estimativa para os estoques finais norte-americanos em 2013/14. O Departamento elevou as projeções de exportação e de esmagamento e manteve a previsão para a safra dos Estados Unidos. O corte nos estoques foi maior do que o esperado pelo mercado.

Segundo o USDA, os sojicultores norte-americanos irão produzir 3,258 bilhões de bushels (88,66 milhões de toneladas), mesmo número de novembro. A produtividade foi mantida 43 bushels por acre.

O USDA aponta que os estoques finais de soja no país somarão 150 milhões de bushels. Em novembro, a previsão era de 170 milhões de bushels e no ano anterior ficou em 141 milhões de bushels. O mercado apostava em um número entre 153 milhões e 154 milhões de bushels.

A estimativa de esmagamento é de 1,690 bilhão de bushels para 2013/14, contra 1,685 bilhão de bushels de novembro. A projeção de exportação é de 1,475 bilhão de bushels para a temporada 2013/14, contra 1,450 bilhão de bushels em novembro.

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USDA ELEVA PROJEÇÃO DE SAFRA MUNDIAL / NÚMERO DO BRASIL É MANTIDO

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou hoje o relatório de oferta e demanda mundial de dezembro para a soja na temporada 2013/14. A estimativa para a safra mundial ficou em 284,94 milhões de toneladas. Em novembro, o número era de 283,54 milhões de toneladas. Os estoques globais foram elevados de 70,23 milhões para 70,62 milhões de toneladas. Os Estados Unidos deverão colher 88,66 milhões de toneladas, repetindo a expectativa do mês anterior.

Em relação à América do Sul, o USDA indicou safra de 88 milhões de toneladas para o Brasil, mesmo número do relatório anterior. A estimativa para a produção da Argentina foi elevada de 53,5 milhões para 54,5 milhões de toneladas. O Paraguai teve sua estimativa de produção mantida em 9 milhões de toneladas.

A China deverá produzir 12,2 milhões de toneladas e importar 69 milhões de toneladas. No relatório anterior, os números eram os mesmos.

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USDA ELEVA ESTIMATIVA DA SAFRA GLOBAL 2013/14 PARA 964,28 MI DE T

O relatório de dezembro de oferta e demanda mundial de milho na temporada 2013/14, divulgado há pouco pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), indicou elevação na estimativa de produção e redução nos estoques finais de passagem.

A safra mundial está agora prevista em 964,28 milhões de toneladas, contra 962,83 milhões do relatório de novembro. Os estoques finais tiveram sua projeção reduzida de 164,33 milhões de toneladas para 162,46 milhões de toneladas.

A safra americana está estimada em 355,33 milhões de toneladas, mesmo volume previsto no mês passado. A estimativa de safra brasileira foi mantida em 70 milhões de toneladas, enquanto o mercado trabalhava com uma expectativa de leve aumento na produção. A China deverá produzir 211 milhões de toneladas, número inalterado. A Ucrânia teve sua projeção elevada de 29 para 30 milhões de toneladas.

A produção da Argentina foi mantida em 26 milhões de toneladas, sem alterações ante novembro, diferente da expectativa de recuo prevista pelo mercado. A África do Sul teve a safra mantida em 13 milhões de toneladas.

USDA CORTA ESTOQUE FINAL DOS EUA EM 2013/14 PARA 1,792 BI DE BUSHELS

O relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado há pouco, surpreendeu o mercado ao projetar estoques finais de passagem bem abaixo do esperado pelo mercado, apontando também um incremento nas exportações e no uso de milho para a fabricação de etanol. A produção e a produtividade média não sofreram mudanças.

Os estoques finais foram reduzidos de 1,887 bilhão de bushels para 1,792 bilhão de bushels, enquanto o mercado esperava um estoque final da ordem de 1,86 bilhão de bushels. O USDA elevou sua estimativa para as exportações para 1,450 bilhão de bushels, contra 1,400 bilhão de bushels indicados em novembro.

Segundo o Departamento, os produtores dos Estados Unidos colherão uma produção recorde de 13,989 bilhões de bushels, mesmo volume indicado em novembro. A produtividade média prevista segue em 160,4 bushels por acre.

A utilização de milho para produção de etanol está estimada em 4,950 bilhões de bushels, 50 milhões de bushels acima do volume indicado no último relatório.

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Operações com Crédito de ICMS

Errata

Referências

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