*
V
J
1
to
A
+
APRESLNTA
-
PA AFACULDADE
l
)
E
MEDICIA
DO
RIO
DE
JANEIRO
EM
30
DE SETEMBRO DE 1874
E
Perante ella
suitcntada
em
11
de Dezembro do
mesmo anno
*
-|
ost
Jgrratifl
bt
CitiftmlJjo
Smith
-i
Doufcor cm Medicina pela mesma Faculdado
N A T U U A J. O K M I P; FILHO LEGITIMO P E F 1H IF E L ILIA MAFALDA DB UEZENDE
l
*RIO
DE
JANEIRO
CINCO hi: MARQO Rna dii Ajuda n* 35
.
Typographic
—
\\
74
l
5
Jpv
P
4
CILDAUE
l
)
E
llEliH
IW
DO
Kill
DE
JANEIRO
Director
O 111m. e Kxm. Sr, conselheiro Dr
* Visconde de Santa Isabel
Vioe'direotor
0 Him. e Exm. Sr, conselheiro Dr, BarSo tie Theresopolis
Seerotai'Io
0 Illm. Sr, Dr, Carlos Ferreira de Souza Fernandes
Lentes oallie<lraUcohi
PR1ME1R0 ANNO
bp
OH lllma Sra. Uoutareii ,
F. J. do Canto e Mello CitfU» Mwscjaroutiafl
.
,\
• . Pliystca.amtferal e parUculurmeulc AID aims applies
-n modidim..
. Clumica u mluernlotfia.
, . \ uauinda de&cripliva.
Manuel Murln de Momes o Valid . . ,
CotmoJiieira Jose Hibeiro dr Smuu Pontes
SEGUNDO ANNO
j
-
aquim Monteiru Caininlum.
,.
Prunctwo Pinkeiro Guimuracs
CottiBlluriro IMU JUhelro de Suu^u Koines . .
DoraiiirtOtt Jc*d I'rcire Junior
, . fkitncuca c zooto
^
iu. - . PlijtiolokdH, . Anatoiiiin descriptiva. (-liuuiw "rtfuuleu. TERCKIRO ANNO , * Pbynlulefi-iu.Anatomin floral o putfantairtaa.
- Fntholoflin flanal.
QUARTO ANNO
4 * j • Pu&ologia externa.
PnLholufliu interim.
* , . , Purtos, lurilcrittns de muihei'eb priiuiunii ;uiridn' do
criuuiiLB recoin
-
insscidae.*
Inuicitico Vinliciru Guiiiiurilesf Vnmolhuiro Antonio Tdxuim da Itochu Praucuco do Menestiw Dm
-
do Cruz.Antonio Ferreira Fftmgu . . . .
Antonio GnhHol de Paula Konaocii , .
Lute du Cunlut Ft>JJ6 Fillio . T , .
QUINTO ANNO
. • * Pathologist interna.
AriatomiH Lgpo
^
ruplitdu, uiediciiiu gj^mlarJa 4 iiimn -relhns.
Materia medico. o Uionipeuticji.
SEXTO ANNO
*
.
HyfdttttB o hiatoria da mcdicinn. Medidtm legal,PlmrmnciA
.
>
\nt-
mw viubncl de PituhvPotiiMCU . . . .PrmndKo Fnir^Ue*de Andrade Parlance
Join* Thuiimr do Mini; Mi I
-
ntoOin1uftde Sinn\ t]i Preside!iLe:, . .
Burfto de TberoeopoU* , .
KxcqutolCaiTda din Santa
Vicente Cuudido FJflui'irii do Suborn
Joiio Vicente Torres Mutuum ,
.
,«
*
.
Clioietiexternado 3« o 4<* anno.Cliaica Interim r!u e tio anno.
Opposltores
Atjcwlinlm J^f du souxa Limn .
.
. .Honjainiiu i-’ronkUu ttunijr Gaivao .
Joilo Jituquiixi Piiorro
inli MLHUHH Teixeira Examination, .
•i i » T f f 4 i j x x |
Lul* PiuiMirmuer.
Claudio Vulho du Moitu Main
.
. . .Jotto Perp-'iio Gutmftr&es , ,
-Pwlrip AtToiiM) do Carvalho Franco . .
Autonio Cualuno de Almeida lExumJmidor ,
Joflo JonqUlm dit Silva .
.
,ALbiiii Rodritfue^ do Alvoreu
^
aJ<nfto iJuum^reiio Pevantlo da Silva
; . '
-
i -f s’Li do Silva * * ,.
* , Jm' ii' i Bn)rU»Ui KoBbUtli VineUi , , Scc^
So dc sciuncias ucccssorias. . * Seo^
ii de JACiuuciiui cirur^
lcaa.
Exiuniuadnr |i?ec^
iio de scjQnukifc inedicaai
v
h
j
5
J
.
S
I | JAmor o
gratichio
.r
A
MEU
IRMAO
E
AMIGO
dfrauritfco
Juliana
fcc
Cavualtja Ilctfenfcc
Oqiie sou a ti eu devo, aceite portanto este meu pnmeiro o insignlfi
-cante trabalho como jjrova de muita amisade egratklito,
*
A
UfHM
laMAS
S
GBSHABAS
A
ms
iinnos
i
minims
i
i
v
!
si
?
v
«
A
Min
TIO
s
Ammo
CORONEL
JOSE RESENDE DE
CARVALHO
ha
b
A
1
EI
!
TIO
FRANCISCO
CARVALHO
DE
RESENDE
*
*
*
31
men tio e
particular
amigo
Con
^
ellieiro rtieophilo Ribeiro tie ResendcF.] A STJA E X M A, F A U I U A
7
5
*2
C
AS
EXMAS
.
FAMILIAS
Ool
^
arto d o Cai vftllio o HanselA
MEU
PARTICULAR
AMIGO
E COLLEG
A
DR. DUTTON
BRANDAO
k
MEU
AMIGO
jDR
.
JOAO BAPTISTA DOS SANTOSA
HP.
IT AMIGOMANUEL CORREIA DA ROCHA JUNIOR
A
MEUS
COLLEGAS
r
V
M
)
6
*2
ov
V
V
/
SZO
vA
ms
HESTRES
E
AMIGOS
OS 1LLMS. SRS. ilRS.
CQNSELHEIRO JOSE RIBEIRO DE SOIJZA PONTES
VICENTE CANDIDO FIGUEIRA DE SABOIA
ANTONIO GABRIEL DE
FAUJJA
FONSECAANTONIO CORREIA DE SOUZA COSTA
ALBINO RODRIGUES DE ALVARENGA
JOAO
DAMASCENO PEQANHA DA SILVA%
os
iioutorairtos
tit
1875
V
J
5
*2.1
.mwmmM
DYSENTERIA
I
Ilistorico
,
Synonymia
,
Definicao
e
Divisao.
A dvseuteria »'
uma
Jas molestias, cujocouhecimento
data das i
-
pocas maisremotas
, podeinosmesmo
dizerque
esta molestia foi simultaneamenlcconhccidacom
a inediciim,
\>or issoque
Hippocrates,
Galeuo, A
re
leue
oalros liveram occasifw de observal-
a
:porem
s
6 maistardc foi
que
comegou aser
mais bemestudada,
principalmeote no secuiopassado,
por
ITinglc.
Gely,Thomas
,
Cambay, Dutroulau,Delioux
e
muitosoutros
.
Esta molestiatern
sido observadaem
todas as regides do globo; e,porem
, nosclimasquentes que
eilase manifestscom
maior iritensidadee
frequencia,
ora
debaixoda
forma epidemics,
ora
eudemica.
apresentan-ilo
-
se outras vexes
espuradicamente.
A forma endemica ea
que
mais coin-mummente
se
observanos
cliinas
quentes: debaixo da forma epidemics,esta
molestia pdde manifestar-
se
ein todasas
locatidadcs
,fazendo
consi-deravel
numero
de victimas e muitasvezes
devastando
exercitos quasiem
sua
lotaiidade
.
A dysenleria
nao
alTecta.
someuleo
bomem,ataca
muitasvezes
os
animaes
dc differentes espccies.
m
-V
4
1
5
J
-
L
V
4
SYNONYMIA
.
—
Diversas trm sido asdenominates
dadas
a
esta
mo-leslia pel
os differentes au
tores
que
della se irm occupado; assim: Celso
da
-
lheo
nomc
de—
tormina : eeonhecida debaixo
do nomede—
rheuma-tismus intestinorum mm ulcere
por
Cmlio Aureliano: diversosautores
latinos deram
-
lheo
nome
de—
lluxus craeniuscumtenesrno
, Uuxusdysen-tericus, ilumen dysentericum,
difficultas
intestinorum; morbus dissolutus—
nome
dadopor
Paracelso
.
A dysenteria 6 vulgarmente eonhecida polo
nome
tic—
tluxo desangue,
tenesrno
,etc
.
Di.itNicAi)
.
—
A dysenteria6
uina molestiagrave
, caracterisadasymp
-tomaticamente
por
colicas.
tenesmos
e evacupOes repetidas,
com
produc-paode inalerias
muco
-
sanguinolentasou
d’um
lluxosero
-
billoso; ocaracteranalmnico
e a
inllaramapao do grosso inteslino,a
qualp
6
de
alacars
6
-monte
a membranamucosa
ou
interessar todasas
tunic;vs, dando lugar aulcerapao
ou
agangrena
.
Esta
deilnipSoe
puramente descriptiva, visto aipnorancia
em
que
nos achamosacerca
danatureza
desta molestia catraso
dascomiderates
exclusivas
das lesoes anatomicas queIhe
pondem
.
corres
-DiviSAO
.
-
s-
C’ada
uin doa auLores quetern se
occnpado do esludo destamolestia,
como
:Stull, Zimmermann,Trousseau
, Pringle, Sydenham,<
:
am
-bay, Delioux, Segond
e
outros
, aprosenta asua
classiiicap&o
; acreditamosportanto
na
dUfteuldade
que haem
estabclecer
-
se
uina bOa divisao,entre
-tanto
nao
podemos deixar de abraparuma
delIas, quando maisnao
seja,para
facilidade doestudo
: adoptaremos, pois, a do professor Grisolle.
Este autor divide a dysenteria
em
benignaou
grave
, febrilou
apyrelica,sporadica
ou
epidemica, eem
aguda ou chronica.
0 autor da grande imI
V
M
I
5
XZ
[
5
A
n
atom
i
a
Patholojriea
.
As aulopsias praticadas
em
cadaveres doindividuos
quesuccumbem
do dysentoria, rarissimas
vezes
revelam lesoes cmoutros
pontos doappa
-relho digeslivo a nao
ser
no
grosso iriloslino; eossc
o Ihealroe
sede prin-cipal do proresso morbido
.
Antes doentrarmos
ria doscip^
ao das losdesencoutram nossa
parte do intesiino, devemos apresentar a opiniaoquo sc
do diversos
autores
, dos quaes, dizomuus
quea
tilcerariio eum
carat-
toressencial
«'constante
na
dysenleria?»
-
•
numero
destes
seacham y pat; dasous
succ.
essores
, < ’celiu Anreliario.
< •alouo, < elso, Areteuc
ou-Iros : ossa opinidu roinuu
na
scienoia aid l(>69, epocacm
quo Sydenham ,baseado
em
suas
observaQoes, sustenta que rarissimasvezes
anlcerafFio
se
ohserva na dysentoria.
E’ damesma
opiuifio Willis,
que
ao
mesmo
tempo
quo
Sydenham observava a opidemia que entiio roinava.
O modi) depensar desles dous praticos
nao
loin grande valor para Cambay, visln que dies nao observaraina
molesliunos
paizes quenles.
Mais tarde, pordm,Thomas e grande
numero
de autores em autopsias quo pralicaram,en
-contraraio seinpre uicerat
-
oes
no grosso intestine,e
sustentam
que
silocuustantes
nas
dysenlerias principalmen tograves
on
chronicas
.
Ilojc,gracas
aos
traballios de analomia patliologica.
eobservafoes
miuuciosas de diversos praticos,eomo
: chomel.
<
ndy, Cambay, Hostan
, ( atelluup,Dntrouleau e outros, nao poderemos duvidar
que
a ulrcra;< m> seja urnca
-racler
constante
nas
dysenlerias, especialmenie nos climas quentes.
I eilasoslas
considerables
,passaremns
a darconta
doque
os
autores tern obser-medicina
e
vado
nos
casus
de aulopsias.
Quando o
individuo
affectado de dvsenteiia,succutnbe no lim de 3
ou
4 dias, nada de notavel seobserva
: se,porem
,a
molestia
dura mais tempoou
lorna-
so chronica, o einmagrecimentoe
consideravel, os olhos aebam
-
se
mettidosno
fnndo das orbitas, nota-
se
a\
/
A
15
-
2
-
2
v
i
-
0forma
^
o
d’um
circuloroxo ao
rcdor
ila oavidade orbitaria,os
pomos
tor
-nara
-
se
salicnles e oventre
extremunierile relrabidoou
distendidopor
gazes
.
LESOES
AN.VTOMIC.VS DA DYZENTERIA AC1UDA. No estomago nadaencontramos
tie extraordinary, cutrelauto algumasvezes
amucosa
podese
acharamollecida
, principalmcnte nosindividuos
dadosa
bebidas
al-eoolicas
.
Nointestino
delgado rianse
observe lesao apreciavel,a nao
scrligeiras alleragGes; assim
no
ileonno
tain-
se
algumas arborisar;
6es
e suit-soes sanguineas pouco exlensas ; as places de Peyer achain
-
so intactas ;Coruuel observou muitas
vezes
a existencia devermes
no
jejuno, quandoos
individuos
succumbiamcm poucos
dies.
0 grosso intestinoc
a
partedo tubo digeslivo
que
mats soffre : d alii quo se asseslam todas
as lesOesanatotno
-
patliologicas, augmentando-
se
estas a
proporpao
quose
appro
-ximate do
recto
, ondcse
notam
desordens consideravuis.
Quando adysen-teriae benigna
,
omesmo
nos
primeiros;dias
da moleslia posto quegrave
,a
mucosa
apresenta-se vcrmelha, amollecidae
maisou monos espessa
:-edr varia conforme o
grnu
dealterafiio
e anatnreza
dos liquidos quo se achamem
contaclocom
ella.
0espessamento
vai successivamento inva dindo as outras tunicas dn intestino al<o
peritoneo.
queraras
vezes
soffre.
Quando
a
molestia ternse
tornado iimis grave e seacha
cm
urn
estadomuilo adiantado, a
cor
damucosa
torna-
seescura
, livida e mais onma
-nos
pardacenta;esses
diversos estados annunciamgangrena
.
Em
brewella
torna
-
se
denegrida, reduzindo-
se
, podemos dizer,a
am
estado deputrefaqjSo,
ou
destaeando-
se
deltaixn da forma do escbaras:enl5oa
gan-grena
4
conflrmada.
Esta.
porern,n
5o se
limita sdmente amucosa
:p6
deinvadir as outras tunicas
ate o
peritoneoque
,como
jadissemos
,raras ve
-zes
e atacado.
A
mucosa
,no
comedo da inllammaean, quando sc acha rubra eamollecida
.
scdestaca
facilrnentee
despe-
se
desen
epithelio
: quando,porem
,o
gr&
u
de
inflammagSo4
mais adiantado, ella se destaca por placa^,que
se encontram
nas evacuagues,e
a
quese
da onome
de pseudo-
mem
-branas
.
Antes
da gangrena
ter
logar.
pequenas
uiceragdes podern manifes-tar
-
se
, iuteressando sdmentea mucosa
,ou esta
e
o
tecido
cellular subjaV
/
.J
espressfm da
abort
ura
d
(i pequcnosabccssos
.
formados
a cusla do tecidocellular sub
-mucoso
.
Nas
dysenlcrias endemicasdoa
paizes quentes, or-dinariamentr
seobservaa
gangrcun
prccedflr ccausar
ulcerates
intes-tinaes, cuja forma, aspecto e dimcnsiies sao mnito variarnis,; sous bordos
auo
lalhados
a pique.EJssas
ulceragCaspodorn
ser
tan
immerosase profun-das
,a pootode
comprometteremamucosa
cm todaasuaexlensao, assim comoas
diversas
cannulas sub
-jaccntes;dando
fegaf
muitasvczes
a
perfurapiointestinal
,e
pmLanlo a mm periloniLe super-
agnda. rinalmente cm casesgraves
de
mortifieafao
rapida observa
-se um
verdadeirosphaeelo do in
-testiuo
.As
tesues
quesc
encontramno
estado
dironico sao maisou
riienosas mosmas
quese
observant
na
dyscu-teria aguda
,
seria portantofastidioso
repetirmos o quetemos
ditoacorca
desto
estado
.entretanto
devemos
observar que aslesfics
da
dysenteriachronica
sao
muito
mais ppofundas. n espossamentodas
paiedes inles-tinaes r
de
utna dous
cenlimetros
.Qualquer
que
sejn .1 cm* damucosa
,d
uniforme
em
toda
a
porijaolesada
, 0 quenan
sc
observa
no
estado
agiidq.
Asparedes
inteslinaes
lorham
-sc dliras ('resistenlos
,no
son interior notam-
sufdcos
purulcntosque
de
algurnasorte
explicama
prescriptde
pusnas
evacnafiSes
alvinas.
V"
estado
cbronico as motiibranas inteslinaesacham
-
se
endnreciSas,esao
tpparcncia byperfrophica; o roi1 trario so
nota
na dyserflecia aguda : 0. calibre I rrOa-
se
miinorem virtiulc <11 ospessamenlne
bypcrtmpbiudo
if is tunicas : nutms verms, porem. n calibre pareie ailgmenlado e.
m
con
-eqiienniu
da
atrophia da tunica musculosa, nestecaso as
paredes inles-rinaes
adum
-se
addigaga&
as
enao
espessas.Seguridn Dutroulau notanKse do
distaneia
cm distaneia, plaeas reti-iladas,
de
cor csoura, quesao
cicatrizesde
ulcerai
;ocs
antigas.
IJESSES DA nYsKNTRRiA r i m o N n v .
Seguiulo grande
nurncro
drobser
vailores
,de
todos
os organs enntidnsna
cavidade aluiominal e 0 ligailn 0 que maisenm
-rnumente
soffre. Na dysenteria agudaeste
orgao <5
ordinariainenledesen
-rlviilo,
de
imiacor
maismiraenns escura
,eiidurecido
e
friavel; no estadoironicoapresenla
-
sfi atmpliiado,de edr
am
are
[La mais oumonos
intensa :nao e raro
observar
-seaheesso
do iigaiio, principalmr-
rilenas
dysenteriasV
.A
$
f'Ndi'inicas. A vcsh ula acba-so IJN isi somprc
distcndida
pda bitis deCflT
mais
ou
monos escura
. O bago apresenta-
scnormal qmmdo
nao
se
lratado compltcagao paludosa.
Os ganglios,
as
maisdas
yews
,acbam
-
se
engurgttados
e
mesmosup
-puratos
.
A bexigaapresen
la-
se
quasi semprecontrahida
e
vasia,ou con
-londo
pequena qqantidade de ourina, que evermelha
.
Os rinssao
ver-melhos
,soccos
,contendo
nosbassinotes
uma pequenaporgao
de liquidoque (segumlo
Cornuel
)
asspmelha-se
antes
ao pusdo
quea
ourina. Osoutros
orgarjs abdominaes rarissimasvezcs
apresentam lesfles iraportantospara os
anatomo
-
patliologistas.
1
A1
i
Symptomatology
,Nao e taro
observarem
-
so
SYMPTOMAS DA DYSENTEfit.V DEMONA
.
cases
dc
dysenteriaqua
semanifestam
sera
prodromes ; porem, as maisdas
vezes
.
ella
e
precodidadurante
horas
ou
mesmo dias, dcdesordeni
para o
lado das
fuucgOes digestivas, calefrios, indisposigao geral, febre,etc
.
Mais
tarde
odoente
comegaa
sentirdbres
pelo ventre, principalmente noS iliacoe
cm
outras partesdo
colon
; LIgum
asvezcs
a dbr
sc
localisa
na
fossa iliaca esquerda
e
norecto
;a
press
&o a desperla.Os
doentes
accusam
ddrea na
regiaolombar
,e
experimentam peso noperineo; porem o que mais
os
incommode,sao
as falsasnecessidades
,e
esforgos
dolorosoa
queelles
empregampara
defecar, semmuitasvezes o
conscguiretn, Goralmente quando
os doentes
, a custa da esforgos,conse
-guem excretar
uma
pequena
quanlidade dcraucosidades
, nolam-se
do
mixtura
com
estas
cone
rogues formadaspela
destruigaoda
mucosa
,ou
m i
4
k .+ M i J*
M
j
Si
^
V
o
quo
nan sfio oniracousa mais <io quo asfalsa
3mcmhranas das
ulcoraenes:porcm
essas
ooncregOes s6 so observantno lim
do
nitavo 011drrimn
diadc
nmlestia
;Thomas
, por6
m
, asobserved
no quart0 ilia. As materias ex-crctadas
pdo
ilonnlesao cm
pequona
quanlidado do cada
vez c
poncefotidns
a
principle.
0 limner0das
evacuates
quasinunca e
inferior a12
cm
2*
horas
,padendo
elrvar
-
so
a
21. 30 0 inestno a mais.Km
algousdoom
,os do dysenleria mnilasvczes
0apparelho
genito-
ouriiinrio parti'cipa
dos
soffrimenlos
do
®intostinos
.assim
,observa
-
se utntenosmo
vesical
,ronstiluidn pel 1 tiecessidade
constants
de oorinar,sent
que o dneatecon
-sigaemitlir nmasn gotta
dc
liquids, apczarde grandes
esforpos; nasnnr-Uieros
naok
raro observar
-
se
nma
tenchnrrea
. O cstado do fraquoza ftabadmenlodo
individn ,m
sempre
estacm
relagSo coma
intensidadeda
dor
co
mimcrft da -,evacuates
* A face 0
onlinariamonto
pallida ede
-note
0soffrim
on
to
.
Osdoontes
perdem
cm
parte ouera
totalidade0appe
-tite, a
bocca
aamarga
mi pastosa,dies
senteni sode e mnilasVexes
experiiiionlain vnmitos. Algumas
vczes
0 pulsee
normal
;outras
.
porcm, emais on
menos
clieio caccderculo
, 0calor da pell
? augroenta-
sc.
Saooslcs
os
symptomas
nbservados na
rlysenteria henigna.Assim
pels
, no lim do seis on oitodiastodo
esse
cnrlejo de syinpto-mus vat gradual
men
todiminuindo
de intensidade, as ovacuagoes demu
-cosas tornara-
sa
eslercnnuss, 0uma
diarrhea simples succcde adysenleria
,vollando
as fimcooesao
cstado
do inlegridadc no lim d'algum tempo,rostauilo apenas
uma
susceplibilfdada
notavel
para 0lado do
npparelfiodigestive.
Ksla
fonim da dysonioriasuc
-mlo
quasi sompre&
f
6rn
»
a
henigna.
Nos
paizes inler-
tropicacs,nas
pri-soes. a
hortlo
donavies
,m
>s cxoirilus c miseidados
siliadasos
syinpto-mas
da
dysenleria gravesc
revelam
‘Commaior inLensxdadu
, principal- ,menie
se
amoiestia
reitiaepidemicamentej
Os
doontes
expcrimeniam 11Oros alrozcsno
ventre, asevacuates
sao tan ineossantos, quo Ziramemiann
ohservoti
doentes
qua tiveram maislie
duzentas
nas24
imras.
As materiasexeretadas
sao
nmas vczes
escu
-ras
, nogras, puriformes ouserosas
,outras
,porem
, asscmelham
-
se
aafcua
de
carnc
:era
8
m
sejaqual
for a uainrezadas
evacuagPcs 0cheiro
e ex
-1.
—
s
.SYMPTOMAS DA DYSENTRRIA < iRAVK
.
1
H
10
tremaroiente
frtid
.o
^
No comcfo damolestia muitas
vezes
as
dejeeciiescon
-tent
pseudo-
membranes,om
utn estadomais
adiantado aprescntampor
-*
Cites
espliaccladas dastunicas inlcstinaes
.
Ja
na
antiguidadeeste
facto haviasido
ohsorvado por Colo
<• ArelSo.
scndo nogadomats
Ianl** p»r
algtins
oliservadores
; hojo pori'm
ningucm qpsara negal-
o
depois dasobservaydes dos eminentes pralicos, Annesley
.
GaUcloup, Cambay, Du-troulau
o
mnitos outms
.
Os
symptomasgeraes
est
3o cmrelatecom
oestadolocal
;a
physio-nomia
arha-
seaiterada.
a febre e Intcnsa
,a
poliosecca e
quente: a sedee
excessiva, prostracao
com
plota,o
pulso eora
perjnenoe cone
entrain,oulras
vezes
amploe
desenvolvido; a linguati
socca
,os
dentes
o
labios
apresentam
-
se
fuliginosos;a
secrec
-
ao
om inaria dirninue-
so
consideravel -mentc,ou e
abolida ((uaudo
as
cvacuagoos
sao
mu iina
niiudo.
Os
autores
adraittemdiversas
formas onvariedades de
dysenteria,scgtmdo
a
manifesta<;ftoou
predominance|loccrtos
symptomas.
Assim. i|uando
o
doeutf apresentadolirio
, sobresaltp dos tenebtes.
tremor
[oral,etc
.
,a
dvsenteriam 6 dilavam as
convolsdes
.
Otitrasvezes
os
doentes cahem cm
am
estado
dopros
-trapSo, apresentando
a
linguaseer
a,os
denlas cobertos d’iiraa
c
&roadafuliginosa
o
ventre
tensoo
meteorisado
,nestes
casos
dfio-
lheo
nnm
« dodysentoria al
’
jnamica,.
Afdrma
hiflammat'tritt {>caracterisadn
pola tur-gonei;t da
face
, pulso forte edosenvolvido
,em
Bin pelos symptomas quocaracterisam
a
febreintlammatoria
.
Em alguns.
casos
os
doentes
experi-ment
.
am
dores
violentas na
contiuuidado dosihembros
e
nas
articulates
,istoeonstituc
a forma
rh>'timatic
<t.
Oatros symptomas podam
maoifestar-sc.couio: lingua
amarolla
, bora amarga, vomitosverdos
,etc
,:ncste
caso
os
autores
duo a
est.
i formao
nnme
do dysenteria biliosn,
Alem dooutras P
6
imas admittidas pelosautores
.
como
;a
gragreoosa
.
hemorrha
-gica, algid
a
, typhoidda
etc.
: temos a b u r na chronicaque
succede
a todas
as
variedades, principalmen
to
quindoa
molestiae
endcmica.
: nas
criancas
guralmcnte
se
obscr
-atn rial
*
iSVMI'TPMAH [JA UVSEKTEIUA CffftONlCA, SOAK COMPLlCACflKB
.
todas
as formasadmilfujas pelosautores
, esem
dttvida
a chronicaa
maisimportante,
por
issoo
pratico dove dirigirpara
elta toda a soa
altenyao,ja
par
stia gravidade,quer
pelaiiitfiiisidadfl dos
symptomas.
Deli
mixdepois de estudar
a
dysenteria agududehaixo
do oito fdrmas diversas
,De
V
•4
I
5
25
11
consagra
11m artigo especial a dysenteria chronica, tal c paraesse
aulor aimporlancia desla forma
.
A dysenteria chronica p<Vle
ser
simplesou
complicadadc
aftercites
de
diversos
orgiios.
Esta
forma solirevem quasi sernpre a dysenteriaaguda, rarissimas vitzes, f'lla
e
primitiva,Nos climas
temperadosesta
molestia, tomando
mesmo
a forma
grave,p
6
dc terminai-se
pcla cuntou
pela tuorle,
sem
passar ao
estado clironico: cnlretanto,
0mesmo
uaoacontece
com as
dysonlerias dos paizes inter-
tropicucs,as
quaes
lemexne-ma
tendenciaa
clirouiridade. Esta niulestiupassa
ao eslatlo clironicoquamlo os iudividuos
nao
sito couvruicnteincntc iralados, on quamlo anmleslia aprosenla
-
secom
tanta
gnnidade,que
todou
cuidado e meiostherapeutiens empregados apenas poderao impedir a mirte
.
Xnvos ata-ques
e reincidencias
sao
nuIras Lanlascausas
dacbronicidade
da mo -lestia.
Nasgrandes expedites, lias prisocse
tambem
11a
classe pobre.
nao
e
raro
observar-
sc esta moleslia tomar 0 caracler dirouico.
alii os indivi-iluos sotfrem privates de toda sdrtc: a
agua
£
muilasvezes
dema
quali -dade.
a
alimentacfmou
e tambem.
ou
c iiisulTiciente; clla phdescr conse
-cutiva
as
diarrheas chronicas e as fehres iiitermittenles; emiimsao
numcrosissimas as
causas
queeoneorrem
para que a dysenteriapasse
aoestado chronico, estado esto quo uamaioria dos
casos
cond<mna
0 padentca
uma
morle inevitavcl.
E'dilficil <1» lerminar
com
precisao qual-
temponecessario para
que
a molestiatorne
-
se chronica.
Cambay diz que Vaidye
Fourniera
consideramchronic
a
no lim de viule dias, lulvez levadas
pela gravidade das desordens atiatomicas da dysenteria aguda; porem,esse
autor, Dtdioiu 0 muilos
outros
acredifain <jtie a forma chronica tern lugarno
11m
deurn ou
dous
Inezes.
Quamlo a dysenteria loma a forma chronica,
sous
synlhmnas lornatn-se
menos
iutonsos, sendo sernpreos
niesmos, qualquerque seja a t'aricdadeque
ten
ha precedido,ou mesmo
quandoa
molestia primitivamente seapresenta debaixo da forma
chronica
.
Ofndividuo
quo
soffre dedysenteria chronica, apresenta
-
se
extremamente
magro, orosto
6
pallidoe enrugado, 0 facies hypporraticn r hem desenhado; o enfraquecimento
e tal,
que
muitasvezes 0 etifermoe
obrigado aconservar
-
se
no
leito, guar-daritlu a posipto
do
decubitodorsal
, permanecemlo assiin alepoqcos
diasantes
da morte.
Os
oihossao
onrovadas e perdem 0 brillm 0 vivacidade\
M
1 S
2
SV
12
naluracs;
o olliar
eterno
e
a vox
enfraquectda;a
lingua aproseula-se
vermelha
, dcspidade
epilhelioou coberta
d
'uma catnada
hranca
,a
sinsuperQcic
6
lisaou
gretada. Delioux diz ifueesse
aspectoda linguabasla
muitas
vexes
para diagnoslicar a molestia eracases
graves.As gengivas
sangrara
coinextrema
faciiidade
?a
pellc e granulosa,arida
e sceca
, apresentaudo a cOr terrea majs ou menos inteiisa; manebascyaootieas
se
observatn
em muilos pontos principal mentenos
I>eito e venire; este signal e muilo grave, imlioa quasi sempro morle pn>
-xiina. 0
cal
or
e pouco intense, osdoentos
sentem frio,ordinariamente
afebre
e nulla; opulso
ein geral e fraco epequeno
. pndendo onumorn
>l;isputsasdes
descer
a 55 por minute; o grau ile valorda
pelle nanso
cl>'\ n.podendo
mesmo
pda
mauhaeatarde achar
-se
abaixoda
temperainnnormal
. Oventre
apresenta ire*
aspect
nsdilTerentes
: pode serduro
, ien.->oou raeteorisado pela presenja
de
gazesnos
intestines; oulras vezes acini - -<•lao deprimidoqae
parece
cstar coliado acolumna
vertebral
;flnulmcute
po-de
conservar
ovolume
normal
, porem, pela pressSo on apa!pa?ao muitasvezes roconhccemos
UIII empastameulo geral, devidotalvez
ahyperlro
-pliia das membranas
do grosso
intestine. Quando a molestiae
grav apressao disperta d6r
intensa
, quo se eslende desde a fossa iliaca esqu-a
parte media da pubis,no
trajecto do S iliaco,colon
c parte superiordo
recto. * •0 doente experimenta muitas vezes colic.as terriveis,
a
defecaeno
equasi
sempro acompanhada d
’um
pruridoc
valor
no anus: as evacu <;b >ssao
mais frequentos a noitedo
que de dia:o
numero
d’estas dimimu
sideravelmente
, assim comoo
symplomatenesmo
, podendo esto deixar lo-ser
observado
em
muitoscasos
. A neccssidadede
dofecar6
seguidade
excrecSo
de
materias alvinas,de
modo que se ndoente
olio salisfaz deprompto a cssa
necessldade
, pode ter asevacuates
uo leitoou em
suas
ve
$timen*
as.Os
caracteres
physicosdas
materias alvinasvariam
muito,o
ciieiro
6
extremamente
fetido, principalmentequando
'as
materiasexcretadas
con
-tern pedai;os de
escaras
grangrenosas; asde
]ec
(0es
sSo em geral aqnosas.
serosas
,mucosas ou
inuoo-
purulentas
, gelaliniformes, apresentandoa
edrque
varia
desdeo
liranco,semelhante
aalbumina
, ateo
verdeescuro
;outras
vezes
encoutra
-sc saugue misturado, formando slriasou
coagulos\
Z
.
*
i
1
13
rulentas
eo pussliohem
distinctosdas
materias
, podendo, assimcomo
nsandin',
rortnar strias
muiloevidcutes
. A secregaoourinaria
quasisempre
e
normal
, pndeudo entrotanlodiminuir
-$e
quando a molestiaexacerba
-
se
:a oitrina apresetita
-
sr
espessae mais ou meiiosavnrmelhada
.Ordliiariamouto a dysentcria chronica
acha
-
sc complicada do oulrasmolestias
,com
especialidade nos climas qnentes;a
cachexia
paiadosa, orhemnalismo
,scorbuto
, os pleurises, pneumonias, bronchitis, ascilc etc,sao
as molestias mais commuinmentc observadascomo
complicayao dodysentcria ,
sendo
as
afTecfdes
do iigado do todasa
mais importanic. AB
Dulroulau
) coinplica-
so
comas
molestias dodysentcria
(segundo Cambay eIigado de ires
tmmeirasdilTcrentes
:ora
o adysenteria que existe primitiva-mente
,sendo
porlanlo consecutiva a lesaodo
figado; ora e. a dvseiileria;
finalmonte
podemexislir
ao
mesmo
tempo.que
sobrcvem a
outra molestia,e
Esta
com plicatao
observa
-
se
nos
paizes quentes,e
nostubusam de
bebidas
alcoolicas e
fazemusn de
uma
alimentaciio
exci-individuos
i(U(
tante, lh>
conhccc
-
.se
que a dysentcria estacomplicada
de affucyues do Iigado,polo
co'tejo de symplomas qne caretterisama
ultima molestia.
Quando setrata
sdmente
duma
congeslaoouengorgitamenLo do figado, os symptomassao mais mt
menos
clams, assim nota-
sc
ndesenvolvimonto
dohypochmn
-drio direito.
dftres
uesse
ponlo, a cor e mais onmenos
icterica etc: se,porcm, a lesao cstiver mais adiantada, liavendo formacao dc
abcesso
,ou
se o organ esliver
cirrhotico
, ns symplomassorao
inuito maisobscuros
;entrctanlo os siguaes scgiiintes poderau
nos
scrvirde
guia para o diagnos-lico:
evacuafOes
verdeescuras
. oquo
indica altera^
uo da hilis;sensacao
de
peso
o oppress&i no epigaslro; face pallida,doscorada
cde
um
aspectolerroo. ligeiras
exacerbates
fobrisparaa unite, ealafrios, dOressurdaselancinantes
na regiao hepalica, scguidas desuor
abund
ante.
Segundo Annesley, quando a dysentcria
chronica
existe anmesmo
tempo que a affecfjao do figado,
deve
-
so considerar a secrefao morbidadesta ultima viscera como causa
da
molestia do intestine, lieservaremos1
V
.4 !
1
14
“
Marcha
,
DiirawLo
<:
TerainaciLo
MARCHA. A <lysenteria
.
qualqucr quo seja asua
formaon
mode doevoluG
&i), apresciita geralmenteuma
marcha ascendentenu
decrcswnte,com
cxacerbacoes
para
noite.
Depois d’tun periodo prodrouiico,on mesmo
soin elle,
a
dysenteria coulirma-
se
, sendo acompanhada de cerlos syropto-lomas bem significations,
como
: otenesmo
, colicas, drjaccoos abun-dantes, etc
.
Declarada a molestia,
lodes os
symptomas augmentaiu-
se
do intensi-dade,
este
estado dura jtor alguus dias conforinc a gravidade « formada molestia:
no
fim, geralmente, de seisou
oito dias ouos
symptomasvao diminuiudo de
intensidade e
a molestia tende a resolvor-
se
,on
exaryr-barn
-
se
e
o
doeute soccmnbe; quamio arnorte
nao
tern
lugara
molesLiaflea estacionariu
por
algom tempo, passando depoisan
estadoehronim
.
A marcha da molestia varia segiinilo a
intensidade
, complicacies,
a
faitade SOCCOJTOS medicos,
a
idade,o
soxo
, oestado
de debilidadec
de|de-thora etc
.
Cambaycm
sen
excelteutetratado
de dyserrteria, dizque
esta
molestia
raras
vexes
oilereeeuma
marcha francameule iutcrmittuiite,por
issu
que
nunca
teve
occasiSo de observal-
a
,mas que
nesses
cases
, isle o,quando existir
urn
tluxo isentence
c
febre, oemprego
do sulfate de qui-nina <
ik
excellentes resultados,fazeudo
cessar
a
febre seiri comludocom
-baler
a
oulramolestia
.
DUHA
^
AO.
—
A dysenteria aguda geralmentetern
uma
durayaoponco
longa ;
se
ellae
bonigna cede no fim de seison
oito dias,laufando
mao
d’uma
medicacao
apropriada ;sc
£
de mediaintonsidade
poucotempo
mais basla para a
sua
resolugSo; quando, poreui, a molestia apresmitaos
symptomas quo caractcrisam a dysenteriagrave
, principalmente a : u-demica dos paizes quentes,
a
sua
resoluVj
BM
J
3;inles ilc i|tiinze (lias, podendo mesnto ilurar vinte
ou
mais;ne
*
tccaso
miiilas
vexes
a
merle Lem (ugar, ou a 11so!ostialettdc
a pass-
ar
ao Cstudoclironteo. Km geral, quajido a dysenleria nan
cede
no
Dm do
irinla dias,deve-
se
console,ral-
a chronica.A
duracao
destutnolcsliu
di'liaiJLoda
formachronica
(a mais gravena opiniao dos tiutores
)
nanse
pode dalerminar, principalmenlo quandnH!a succede its endemics
dos
climas quentes.
neslcscases
ns doentas saoas mais das vexes cmidmiuiados a lima mortc inevitavel. A siia
duracao
est:
i
suit mlinada amn
grande mnnerode
circuinstancias
, como: a inh'ii-sidade da mnlaslia, diversas cnmplicacocs. a falta de soccornts
medicos
,as
remcideneias
.mna
tncdicaQiui ineon
Yemente,a
idade, nsexo
*.
cmtiin sao
mmtcrosissimas
as cireumstanrias quoroncorrem
para quo araolestia
dure maior ou menor nuincrn de dias,meaos
e mesnioannos
.V dysi'nteria agmla (ermina
-
se
pels
rnni'te, pelaTURMINAIAO.
eura mi |ii‘la pasSatrem art esladn elminicn. (
Juandn
a nmlestia reina t'pi-ilotlil
.
11' u1 U I I I' I I S O j(-
er, -I innit I. ‘tnItl
.'ar 11' fitll do pOUCOS
dias nn m in '! aluntiias hnra a it
.
S'-.
hs rvau
formas malig-[ rapid
.
-
si;-
i.tiu a. fi.
r...
u
<1 iS doeul-
s pela riolenciadas
ddres
e perdas sanpiiirwus. o •principalment** qiiaMiln a gaitgrena alaca oinlestino. As tlejccedes
sao
nmilas vexesinvolnntarius
e mais mimcrosas,;( pi
oslracao
t';extrema
coso
, opulso
torna-sc
lido, apparecem os solilens e vomilos,
eassim
seaa
1)ora fatal e odoente
nan sente maisdo quo until curia agonia. An
conlrario
,se
a molestia enlra cm via decura
,indiciOS
favoraveis sc manifestam poueo a potion;assini: se lui dimitiuii;ao ou alioiiciio da
socreeao
ourinarin , eslareappa
-reee, e as nurinas cnrrom emu mais ahundancia,
lomandoa crtr natural
, odocnle
sente so artimado ajiresentando a physiononiia alegre. o pus, asiimcosidades ou porg,iies memlnannsas sa.it imis raras nas cvacuagoes ;
as
materias excrciadas van pouco
a
pouro roadquirimlo ;i consisteucia, for-ma
< cdrnormaes
: o tenesino o as eolicas gradualmentc v3m desappare-cendo, c o
docnle
enlra cmconvalescenga
.Deve-se
considerar o
inlestino,como
tendo vollado
as rnmlirdesnnnnaes
, (|uando
ns prndm*losextranhos a
secreeim liverein desapparc-cido cuMplolumciite; nestas rircunslaucias o medico devc aconselfiar ao
,