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Pesquisa de Marketing III. Prof. Ricardo M. Gioia

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(1)

Prof. Ricardo M.

Gioia

Pesquisa de

Marketing III

(2)

ANÁLISE DE

CONTEÚDO

(3)

Referências

:

BEDINELLI ROSSI, George; SERRALVO,

Francisco Antonio; NASCIMENTO JOÃO,

Belmiro. Análise de Conteúdo. Revista

Brasileira de Marketing – ReMark. Edição

Especial – Vol. 13, n.4. Setembro/ 2014.

(4)
(5)

O que é

Quem diz o quê para

quem para quê?

Outras perguntas

• “como”, o canal de comunicação.

• “por quê”, o motivo.

(6)

O que é

Consiste no estudo científico do conteúdo da comunicação

É o estudo do conteúdo com referência aos significados,

contextos e intenções contidos na mensagem.

Conteúdo denota o que está contido – portanto, a análise de

conteúdo é a analise do que está contido na mensagem.

Analise de conteúdo busca construir inferências válidas,

replicáveis e objetivas em relação a mensagens com base em

regras explicitas

(7)

Importância

Pode-se empregá-la para

• Identificação de hipóteses

• Identificação de constructos teóricos

• Identificação de modelos, que

poderão ser testados por técnicas

estatísticas multivariadas ou por

experimentos, na sequência da

pesquisa

(8)

Fontes para análise de conteúdo

Transcrições de entrevistas Cartas Diários Conteúdo de jornais Musicas Mensagens de rádios Televisão Documentos Textos em geral

(9)

Tipologia das análises de conteúdo

Análise Conceitual

Análise Relacional

• Extração afetiva

• Análise de proximidade

• Mapeamento cognitivo

Q

uan

tit

ativa

s

(10)

Análise Conceitual

Começa com a identificação da questão de pesquisa e a escolha da

amostra ou amostras.

O texto precisa ser codificado em categorias de conteúdos.

O processo de codificação é basicamente de redução seletiva.

Pela redução do texto em categorias consistindo de palavra,

conjunto de palavras ou frases, o pesquisador pode codificar palavras

específicas ou padrões que são indicativos da questão de pesquisa.

(11)

Uma categoria é um

grupo de palavras com

significados ou

(12)

Etapas

1. Estabelecimento do nível de análise, mais global, ou mais

específico.

2. Decisão de quantos conceitos codificar/categorizar

3. Decisão se a categorização dos conceitos será por

existência ou frequência.

4. Decisão de como serão agrupados ou distinguidos os

conceitos – de forma literal ou de forma ampla

5. Manter a consistência da categorização – se uma palavra ou

frase entra em uma categoria, sempre pertencerá a essa

categoria.

6. Que fazer com categorias não-pertinentes à pesquisa.

7. Codificação e análise.

(13)

Análise Relacional

Também conhecida por análise semântica.

Sua ênfase é a procura de relações semânticas ou

de significados.

Conceitos individuais são vistos como não tendo

significados inerentes - o significado ocorre da

(14)

Subcategorias da Análise Relacional

Extração afetiva

Análise de proximidade

Mapeamento cognitivo

(15)

Influências

• Analisa o conteúdo enfocando textos no nível da unidade linguística, tipicamente uma oração, com sujeito e predicado.

Abordagem Linguística

• Busca a criação de mapas de decisão e de modelos mentais. • Mapas de decisão representam as relações entre idéias,

crenças, atitudes e informações disponíveis para um autor quando da decisão em um texto.

• Modelos mentais são grupos ou redes de conceitos inter-relacionados que refletem percepções conscientes ou inconscientes da realidade.

(16)

Para criar um modelo mental,

deve-se converter o texto em um mapa de

conceitos e suas relações

O mapa assim gerado é analisado no

nível dos conceitos e declarações

-uma declaração consiste de dois

conceitos e de seu relacionamento.

(17)

Etapas da Análise Relacional

i. Identificar a questão de pesquisa.

ii. Escolha de uma amostra para análise. iii. Determinar que tipo ou tipos de

relacionamentos espera-se examinar. iv. Reduzir o texto à categorias codificadas v. Explorar as relações entre os conceitos:

força, sinal e direção dos relacionamentos. vi. Codificar as relações.

vii. Fazer análise estatística viii. Mapear as representações.

(18)

Seis questões

que devem

ser

respondidas

em análise de

conteúdo

quantitativa

1. Qual dado analisar?

2. Como são definidos?

3. Qual é a população de onde os

dados serão extraídos?

4. Qual é o contexto relativo a que os

dados serão analisados?

5. Quais são os limites da analise?

6. Qual é o objetivo das inferências?

KRIPPENDORF, K. Content analysis: An

introduction to its methodology. Beverly

Hills, CA: Sage, 1980.

(19)

Análise de conteúdo qualitativa

A realidade pode

ser interpretada

de várias

maneiras.

O entendimento

é dependente de

interpretação

subjetiva.

Um texto sempre

envolve múltiplos

significados e

sempre haverá

algum grau de

interpretação

(20)

Definição

Análise de conteúdo qualitativa é um método de

pesquisa para a interpretação subjetiva do conteúdo dos

dados de um texto pelo processo sistemático de

codificação e identificação de temas ou padrões

HSIEH, Hsiu-Fang; & SHANNON, S. E. Three Approaches

to Qualitative Content Analysis. Qualitative Health

(21)

Três variantes

Convencional:

• descrição do fenômeno.

Direta:

• Mais usada para validar ou expandir uma teoria ou conceito.

Acumulativa:

• Análise de conteúdo latente - refere-se à interpretação do conteúdo, com foco na descoberta de significados ocultos de palavras.

(22)
(23)

Referências

SKULMOSKI, G. J.; HARTMAN, F. T.; KRAHN, J. The Delphi Method for Graduate Research.

Journal of Information Technology Education. Vol 6, 2007.

WRIGHT, James T. C.; GIOVINAZZO, Renata A. Delphi: uma ferramenta de apoio ao

planejamento prospectivo. SP: Cadernos de

Pesquisa em Administração, vol. 1, n. 12,

(24)

O que é

̶ Modalidade de pesquisa qualitativa na qual um painel de entrevistados

responde à(s) questão(ões) da pesquisa, de forma sucessiva, de forma anônima, tendo como input as respostas dadas pelos pesquisados na rodada anterior. ̶ Trata-se de um “debate à distância”, onde

os resultados das respostas podem

convergir ou não.

̶ Após um número de rodadas, a critério do pesquisador, as rodadas de pesquisa são finalizadas.

(25)

Origem

O método Delphi foi desenvolvido inicialmente por

Norman Crolee Dalkey, matemático norte-americano

e funcionário da Rand Corporation. O objetivo da

projeto que iniciou a metodologia era o de solicitar

opiniões a diversos especialistas sobre a seleção de

alvos industriais para bombardeio nos EUA, simulando

um ataque de bombas nucleares soviéticas.

(26)

Características

1. Anonimato dos participantes, permitindo a eles expressar opiniões sem pressões sociais para ter conformidade aos demais participantes – assim, as decisões são avaliadas pelo seu mérito, e não pela identificação de quem propôs a ideia.

2. A iteração permite aos partipantes refirnar suas visões à luz do progresso do trabalho do grupo, de rodada a rodada.

3. Controle do feedback – informa os participantes dos pontos de vista dos demais, permitindo à cada um clarificar ou mudar suas visões.

4. Permite a agregação quantitativa das respostas do grupo, facilitanto a interpretação dos dados.

(27)

Dez etapas para aplicação do método

1. Desenvolver a questão de pesquisa. Pode envolver uma pesquisa

piloto para identificar o problema, conceitualizar o estudo, desenhar o estudo, desenvolver a amostra, refinar o instrumento de pesquisa e desenvolver e testar as técnicas de análise.

2. Desenhar a pesquisa. Após desenvolver uma questão de pesquisa viável, é necessário avaliar se o método Delphi é a melhor alternativa.

3. Amostragem. Etapa crucial para o sucesso da pesquisa, uma vez que a

expertise dos participantes irá calibrar a qualidade do resultado final.

Os participantes não refletem a média de uma população em termos de conhecimento e experiência sobre um determinado assunto, mas sim são os mais habilitados a responder determinadas questões. Pode ser utilizada uma amostragem do tipo bola-de-neve.

(28)

Dez etapas para aplicação do método

4. Desenvolver o questionário da primeira rodada. A

primeira questão deve ser de caráter amplo, permitindo o

início do debate. Aplicar um estudo-piloto [opcional].

5. Desenvolvimento de Mapas de Realidade, que são

representações gráficas do assunto, ilustrações, fluxo de

processos, entre outros.

6. Aplicar e analisar o questionário da primeira rodada.

(29)

Dez etapas para aplicação do método

8. Aplicar e analisar o questionário da segunda rodada. Os

participantes tem aqui chance de observar as respostas dos outros participantes, referentes ao questionário da primeira rodada. É permitido à eles mudarem ou ampliarem o escopo de suas próprias respostas da primeira rodada.

9. Desenvolver o questionário da terceira rodada. São adicionadas questões ao questionário anterior, a fim de refinar a compreensão dos limites e das possibilidades que estão sendo aventadas pelos participantes do painel, ou ainda de melhorar a precisão das

perguntas

10. Aplicar e analisar o questionário da terceira rodada. Se o consenso é atingido, então também o é o ponto de saturação teórica e a pesquisa é finalizada.

(30)

Questionário

O questionário é em geral

bastante elaborado, apresentando junto a cada questão uma sínteses das informações disponíveis

Há um tratamento estatístico básico das respostas dadas, e esses indicadores são informados aos respondentes.

O questionário deve evitar

perguntas com duplo sentido, ou que contenham mais de um fato a ser corroborado pela questão – os chamados eventos compostos.

(31)

Diversidade de uso do Método

Autores Foco Rodadas Participan

tes

Scott (2000) Listar desafios de tecnologia da

informação em projetos de desenvolvimento de produtos

3 20

Roberson, Collins,

& Oreg (2005) Examinar e explicar como especificidades de mensagens de recrutamento influenciam a atração de candidatos para organizações.

2 171

Czinkota &

Ronkainen (1997) Análisar impactos de mudanças no cenário de negócios

internacional

3 34

Kuo & Yu (1999) Identificar critérios para a

(32)

Vantagens

Efetivar estudos em ambiente de carência de dados históricos

O membro melhor informado compartilha sua informação com os demais pesquisados

Maior reflexão e cuidado nas respostas, em contraposição à respostas verbais. Anonimato equilibra as eventuais diferenças hierárquicas ou sociais entre os respondentes.

Mais conveniência para o pesquisado, que pode elaborar sua resposta de sua residência ou local de trabalho.

Custos logísticos menores Alta credibilidade

(33)

Referências

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