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ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE PENALVA DO CASTELO, DE TREZE DE JANEIRO DE DOIS MIL E VINTE ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

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*** MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO ~~~ ~ CÂMARA MUNICIPAL

Ata n°.1/2020 de 13.01.2020

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE PENALVA DO CASTELO, DE TREZE DE JANEIRO DE DOIS MIL E VINTE

Aos treze dias do mês de janeiro do ano de dois mil e vinte, nesta Vila de Penalva do Castelo e na sua Sala de Sessões, reuniu a Câmara Municipal deste concelho sob a presidência do Presidente da Câmara, senhor Francisco Lopes de Carvalho, encontrando-se presentes os vereadores senhores, José Dias Lopes Laires, Gabriel de Albuquerque Costa, Lucília Maria da Silva Costa Santos e José Manuel Costa Lopes comigo, Leocádia Sofia Lopes Almeida Sousa, Assistente Técnica, designada por despacho da presidência, datado de vinte de outubro de dois mil e dezassete, para lavrar as atas da Câmara.

ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

Foi lida, aprovada e assinada a ata, tendo-se verificado a sua conformidade com a minuta aprovada no final da reunião.

SITUAÇÃO FINANCEIRA

Foi presente o resumo diário da tesouraria referente ao dia oito do corrente, que apresentava os seguintes saldos: -Operações Orçamentais: 2 144 911,15 € (dois milhões cento e quarenta e quatro mil novecentos e onze euros e quinze cêntimos); Operações não Orçamentais: 672 915,87 € (seiscentos e setenta e dois mil novecentos e quinze euros e oitenta e sete cêntimos).

ANTES DA ORDEM DO DIA

O presidente da Câmara informou que havia participado em duas reuniões, designadamente, em Tondela com a Senhora Secretária de Estado do Ambiente, sobre a temática dos resíduos sólidos urbanos e na CIM Viseu Dão Lafões, onde foi discutida a possibilidade de realizarem uma conferência de imprensa relativamente à problemática do IP três. Referiu que neste momento apenas se encontram à espera de saber o que é que o Governo vai decidir para depois avançarem ou não com a iniciativa.

O Vereador, Gabriel de Albuquerque Costa congratulou-se pelo facto da Rua da Banda finalmente ter sido composta, mas referiu que devem ter atenção a

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algumas caixas de saneamento e águas pluviais, que continuam aenterrar-se, possivelmente por má compactação dos terrenos ou roturas nas canalizações.

O Sr. Presidente disse que os Serviços já tinham notado essas deficiências e iriam tomar providências.

Informou que está uma placa de trânsito partida na Rua das Barrocas desde antes do Natal, onde passam regularmente funcionários da Autarquia e nenhum se dignou a levantá-la.

O Sr. Presidente lamentou que isso tivesse acontecido e vai mandar, de imediato, recolher e substituir a placa em causa.

Voltou a referir, mais uma vez, que as placas indicadoras do Turismo colocadas pela CIM, que foram colocadas no Jardim em frente ao Café de Baixo, estão muito baixas e podem originar que as pessoas que por ali passam possam magoar-se gravemente nas mesmas.

O Sr. Presidente informou que já tinham sido transmitidas instruções

à

CIM para que as mesmas fossem colocadas num poste mais alto de modo a evitar acidentes.

Referiu que o buraco que se encontra no início do alcatrão da Rua 25 de Abril, no cruzamento do Bairro da Lameira, está cada vez maior, sendo urgente a sua reparação, entendendo que para o efeito deva ser acionada a garantia bancária que ainda exista.

O Sr. Vice-Presidente informou que as obras vão começar de imediato, pois as mesmas foram já adjudicadas.

Questionou o Presidente da Câmara se relativamente à área florestal que considera ser Mata Atlântica no Caminho dos Arvélos, já havia falado com os proprietários. No seu entender é um assunto de grande interesse público, na medida em que já não existem muitas zonas florestais com aquelas características, epoderá ser um Futuro Parque Público para lazer dos cidadãos. Sugeriu o levantamento topográfico do local e a identificação de todos os

proprietários.

O Sr. Presidente disse que já tinha falado com uma proprietária e vai contactar os outros.

Voltou a referir que na Rua das Barrocas os passeios estão cada vez mais deteriorados, muito em grande parte por causa das construções que ali são edificadas, o que na sua opinião só revela grande desleixo por parte dos construtores e pouca fiscalização da Câmara.

O Sr. Vice-presidente afirmou que tem conhecimento disso, mas que essas situações são o resultado das construções que ali se realizam, e que nenhuma Certidão de habitabilidade é passada, sem que tudo seja devidamente reposto.

---Questionou sobre quem é que deu autorização para a colocação de um Cruzeiro no cruzamento da Senhora da Ribeira, sem que esse assunto tenha sido analisado e decidido pela Câmara.

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O Sr. Vice-Presidente disse que autorizou a pedido dos habitantes no local, dado que é o local onde a procissão da Senhora da Ribeira dá a volta para regressar

à

Capela.

O Sr. Vereador retorquiu que isso não era razão para que tal tivesse acontecido sem que a Câmara aprovasse, uma vez que ele não tem autoridade para tal.

Em relação à acusação que lhe foi feita pelo Vice-Presidente da Câmara na Assembleia Municipal de não ter exercido o direito de preferência na venda da Quinta do Mosteiro ao senhor Francisco Lemos, uma vez que ali se encontra o Mosteiro do Santo Sepulcro, e quis deixar bem claro que não fazia parte do Executivo nessa data.

O Sr. Presidente disse que ao ser comentado esse facto na reunião da Assembleia Municipal, não se referia aos mandatos do Sr. Vereador como Presidente da Câmara, pois sabiam bem que não fora nesse tempo que a mesma fora vendida.

Em relação ao terreno que foi vendido por um particular na Rua D. Manuel I, em frente ao antigo espaço da Feira Semanal, deveria, na sua opinião, a Câmara ter exercido o direito de opção, na medida em que se trata de um espaço onde a Câmara poderá ampliar o parque de estacionamento existente nas plataformas superiores. Ao mesmo tempo, serviria para suprir os lugares de estacionamento que vão desaparecer com as obras no Largo da Feira.

O Sr. Presidente tomou nota do assunto e vai estudar o mesmo.

Teve conhecimento através do Jornal do Centro, que o Presidente da Câmara havia atribuído medalhas por Mérito Desportivo a alguns desportistas do concelho. No entanto, as mesmas não foram atribuídas segundo 0 Regulamento em vigor, que obriga a que a sua atribuição seja objeto de deliberação de Câmara e, em casos especiais, com a aprovação da Assembleia Municipal. Não o tendo sido, não têm qualquer valor e nem podem ser usadas pelo clube ou atletas, não passando de meras latas. Considerou que os recetores foram desprestigiados com esta falsa atribuição.

O Sr. Presidente afirmou que o mérito atribuído não vai no sentido que o Senhor Vereador refere, pois as medalhas de mérito carecem de uma proposta e submetida à reunião de Câmara. O que foi efetuado, foi uma receção aos atletas no final do ano e o objetivo foi o de estimular a prática desportiva e apenas pretendeu congratular os atletas que se haviam distinguido nas diversas competições.

ORDEM DO DIA

09 - COMUNICAÇÕES E TRANSPORTES -TRANSPORTES COLETIVOS DE PASSAGEIROS - INÍCIO DO PROCEDIMENTO OFICIOSO PRÉ-CONTRATUAL TENDENTE À CELEBRAÇÃO DE UM CONTRATO DE

~~ U

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ATRIBUIÇÃO DE COMPENSAÇÃO POR OBRIGAÇÕES DE SERVIÇO PÚBLICO À "EMPRESA BERRELHAS DE CAMIONAGEM, LDA": ----O senhor Presidente da Câmara apresentou uma proposta do seguinte teor: "Considerando que:

A) No momento, o serviço público de transporte de passageiros rodoviário disponível no Município é assegurado pela Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda., que é titular de um título de concessão outorgado ao abrigo do então vigente Regulamento de Transportes em Automóveis ("RTA"), atualmente objeto de "manutenção transitória" através da autorização emitida pela Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lajóes nos termos do número um, do artigo dez da Lei número cinquenta e dois barra dois mil e quinze, de nove de junho (doravante, "autorização provisória");

B) De acordo com a redação original do artigo dez da Lei número cinquenta e dois barra dois mil e quinze, de nove de junho, os títulos de concessão outorgados ao abrigo do RTA que são objeto de autorização provisória caducaram no dia três de dezembro de dois mil e dezanove;

C) Recentemente, por força da alteração determinada pelo Decreto-Lei número cento e sessenta e nove traço A barra dois mil e dezanove, de vinte e nove de novembro, o artigo dez citado passa a prever a possibilidade de prorrogar as autorizações provisórias até à entrada em operação dos operadores a selecionar pelas autoridades de transportes na sequência de um procedimento concursal lançado nos termos e para efeitos do Regulamento (CE) número mil trezentos e setenta barra dois mil e sete e do RJSPTP (com o limite máximo de dois anos);

D) Ao abrigo dessa nova solução Iegal transitória, a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lajóes, através da deliberação seis de dezembro de dois mil e dezanove, procedeu à prorrogação da autorização provisória que legitima a realização dos serviços inerentes às linhas concessionadas do Município;

E) Tendo em conta a prorrogação da autorização provisória suprarreferida e considerando a necessidade de determinar novos termos e condições à exploração das linhas concessionadas em causa em nome de interesse público (designadamente, os horários e os percursos), das várias interações entre o Município e o operador surge a preocupação com a sustentabilidade económico-financeira da realização deste serviço - da qual resulta a questão relacionada com a necessidade de atribuir uma compensação ao operador;

F) Com o propósito de analisar a temática descrita supra, a Câmara Municipal realizou um estudo, que confirmou a necessidade de atribuir uma compensação por obrigações de serviço público ao operador - o resultado desse estudo encontra-se no documento "Fundamentação subjacente ao procedimento atribuição de compensação por obrigações de serviço público ao operador Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda.'; constante do Anexo I à presente deliberação;

G) Para os efeitos da celebração desse acordo, o Município reconhece especial importância às orientações que a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes tem divulgado (que destacam especialmente a relevância da previsão de um conjunto de obrigações de informação e mecanismos de monitorização especiais que permitam a fiscalização da situação económico-financeira do operador beneficiário de uma compensação por obrigações de serviço público), e às determinações constantes do Acórdão número

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dezanove barra dois mil e dezanove, de vinte e cinco de junho, do Tribunal de Contas, no sentido de que:

i) A atribuição (necessariamente por via contratual, tendo em conta o disposto no número um, do artigo três do Regulamento (CE) número miI trezentos e setenta barra dois mil e sete) de uma compensação por obrigações de serviço público a um operador titular de uma autorização provisória consubstancia um caso de contratação excluída enquadrável no disposto no número um, do artigo cinco do Código dos Contratos Públicos;

ii) A não sujeição à Parte II do Código dos Contratos Públicos determina que a sua celebração deve ser realizada, nos termos do número três, do artigo duzentos e um do Código do Procedimento Administrativo, na sequência de um procedimento pré-contratual ad hoc modelado com base no regime de procedimentos previsto nesse código,

"com as necessárias adaptações";

iii) Este procedimento pré-contratual ad hoc deve incluir, entre outras, uma fase instrutória, em que se cumprirão (para além da identcficação das obrigações de serviço público que oneram o operador), para efeitos dos artigos vinte e três e vinte e quatro do RJSPTP, as seguintes obrigações (cfr. Acórdão número dezanove barra dois mil e dezanove do Tribunal de Contas):

a) "A enunciação de forma expressa e detalhada de elementos específicos, objetivos e quantrficáveis para o cálculo da compensação por obrigação de serviço';

b) "Cálculos comparativos da totalidade de custos e receitas da empresa privada num cenário de existência de obrigação de serviço público, com os decorrentes de um cenário sem existência de obrigação de serviço público e em que os serviços abrangidos fossem explorados em condições de mercado'; e

c) "A valoração do efeito financeiro líquido decorrente da soma das incidências, positivas ou negativas, da execução da obrigação de serviço público sobre os custos e as receitas do operador de serviço público."

H) Com vista a dar cumprimento integral às determinações do Tribunal de Contas mencionadas no Considerando anterior, a Câmara Municipal promoveu um conjunto de trabalhos e análises, de molde a garantir que a celebração deste acordo de atribuição de compensação está em plena conformidade com o quadro normativo vigente e a jurisprudência do Tribunal de Contas;

I) O resultado desses trabalhos e análises encontra-se documentado igualmente na "Fundamentação subjacente ao procedimento atribuição de compensação por obrigações de serviço público ao operador Empresa Berrelhas de Camionagem, Ld°." -constante do Anexo I à presente deliberação;

J)

Em conformidade com as observações e justificações constantes do estudo referido no Considerando anterior, foi elaborada a minuta do acordo de atribuição de compensação -constante do Anexo II à presente deliberação;

K) Na sequência da conclusão dessa fase de instrução interna, e tendo obtido a autorização da Assembleia Municipal em sessão ordinária de vinte e oito de novembro de dois mil e dezanove para a abertura de procedimento relativo a despesas que deem lugar a encargo orçamental mais de um ano económico, em nos termos do número seis, do artigo vinte e dois do Decreto-Lei número cento e noventa e sete barra noventa e nove, de oito de junho, a Câmara Municipal reúne os pressupostos legais e as informa

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realização do juízo sobre a oportunidade e conveniência de dar início formal e oficioso ao procedimento pré-contratual tendente à celebração do acordo;

L) Cabe ao Município o exercício da competência necessária à implementação das "medidas de manutenção da vigência dos acordos de atribuição de compensação por obrigações de serviço público a um operador titular de uma autorização provisória" até à entrada em operação do concessionário que venha a ser selecionado no âmbito do concurso público a lançar pela Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lages;

Em de janeiro de dois mil e vinte, a Câmara Municipal de Penalva do Castelo deliberou, na sua reunião ordinária:

Um) Dar início formal e oficioso ao procedimento tendente à celebração de um contrato de atribuição de compensação por obrigações de serviço público à Empresa Berrellu~s de Camionagem, Lda. ao abrigo do artigo duzentos e um do Código do Procedimento Administrativo, do número um, do artigo cinco do Código dos Contratos Públicos, e do artigo dez da Lei número cinquenta e dois barra dois mil e quinze, de nove de junho; Dois) Notificar a Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda. do início do procedimento oficioso em causa, para efeitos do artigo cento e dez do Código do Procedimento Administrativo;

Três) Submeter, em simultâneo, à pronúncia da Empresa Berrelluts de Camionagem, Lda. a minuta do contrato (em anexo à presente deliberação), no prazo de dez dias a contar da notificação determinada no ponto anterior da presente deliberaçâo, nos termos e para os efeitos dos artigos cento e vinte e um e seguintes do Código do Procedimento Administrativo; e

Quatro) Na sequência da sua aceitação pela Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda. submeter a minuta do contrato referida no ponto anterior da deliberação à apreciação prévia da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, nos termos e para os efeitos da alínea b), do número dois, do artigo trinta e quatro do Decreto-Lei número setenta e oito barra dois mil e catorze, de catorze de maio."

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a presente proposta, ficando a fundamentação subjacente ao procedimento de atribuição de compensação por obrigações de serviço público ao operador "Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda." e a minuta do contrato, anexas à presente ata, da qual fazem parte integrante.

12.11.01 -REGULAMENTOS - REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS E DE PREÇOS - FÁBIO JOSÉ DE CARVALHO FERNANDES - PEDIDO DE REDUÇÃO DE TAXAS:

Presente um requerimento de Fábio José de Carvalho Fernandes, residente na Rua D. Manuel I, Lote um, primeiro Direito, na localidade de Penalva do Castelo, freguesia de Ínsua, deste Concelho, solicitando, ao abrigo do disposto na alínea a), do número um, do artigo sexto, do Regulamento de Taxas e de Preços, em vigor nesta Autarquia, a concessão da redução de cinquenta por cento, das taxas previstas nos artigos oitenta e seis a oitenta e oito e de noventa e quatro a cento e onze do referido regulamento e devidas pela reconstrução de uma moradia, na Rua Padre João Amaral, número três, na localidade de Fundo de Vila, freguesia ~.aoeác~~ 6

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de Esmolfe, deste Concelho, a qual se destina a habitação própria e permanente do seu agregado familiar, ao qual se encontra anexada uma informação os serviços técnicos, do seguinte teor:

"Em cumprimento do despacho exarado no requerimento apresentado por Fábio José de Carvalho Fernandes, cumpre-me informar o seguinte:

O requerente solicita a redução em cinquenta por cento as taxas previstas nos artigos oitenta e seis a oitenta e oito e nos artigos noventa e quatro a cento e onze do Regulamento de Taxas e de Preços, referente à reconstrução de uma moradia.

A presente petição tem como base legal o artigo seis do Regulamento de Taxas e de Preços, que determina o regime especial de incentivos como forma de incentivar a fixação da população jovem no nosso Concelho;

De acordo com o disposto no número um, do artigo seis desde que, cumulativamente, o requerente seja residente, possua domicilio fiscal no concelho de Penalva do Castelo e tenha menos de quarenta anos, poderá beneficiar da redução das taxas previstas nas alíneas a);

À luz do número três, do artigo seis, os incentivos são solicitados mediante requerimento, acompanhado dos documentos comprovativos da situação do requerente, dirigido ao Presidente da Câmara, sendo objeto de deliberação da Câmara Municipal;

Da análise efetuada ao pedido, verifica-se que foram entregues pelo requerente todos os documentos necessários ao seu deferimento, designadamente:

- Certidão da Autoridade Tributária Aduaneira, a atestar o domicilio fiscal; -Atestado da Junta de Freguesia;

- Declaração em como a habitação se destina a habitação própria.

Face ao exposto e salvo melhor opinião, poderá o processo ser submetido a aprovação da Câmara Municipal."

A Câmara, tendo em conta a informação dos serviços e os documentos apresentados, deliberou, ao abrigo do disposto no número três, do artigo sexto, do Regulamento de Taxas e de Preços, em vigor nesta Autarquia, por unanimidade, deferir o pedido de Fábio José de Carvalho Fernandes, residente na Rua D. Manuel I, Lote um, primeiro Direito, na localidade de Penalva do Castelo, freguesia de Ínsua, deste Concelho, de redução de cinquenta por cento, das taxas previstas nos artigos oitenta e seis a oitenta e oito e de noventa e quatro a cento e onze do referido regulamento, devidas pela reconstrução de uma moradia, na Rua Padre João Amaral, número três, na localidade de Fundo de Vila, freguesia de Esmolfe, deste Concelho, a qual se destina a habitação própria e permanente do seu agregado familiar.

12.25 -REGULAMENTOS -PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO - PUBLICITAÇÃO DO INÍCIO DO PROCEDIMENTO E PARTICIPAÇÃO PROCEDIMENTAL:

O senhor Presidente da Câmara apresentou uma proposta, do seguinte teor: ~~~~~

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"Considerando que, oDecreto-Lei número dez barra dois mil e quinze, de dezasseis de janeiro, que aprova o regime jurídico de acesso e exercício de atividades de comércio, serviços e restauração, veio introduzir um conjunto de alterações ao Decreto -Lei número quarenta e oito barra noventa e seis, de quinze de maio, que estabelece o regime dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais;

Considerando que, de entre estas alterações destaca-se, a par da liberalização de horários de funcionamento dos estabelecimentos de venda ao público, de prestação de serviços, de restauração ou de bebidas, dos estabelecimentos de restauração ou de bebidas com espaço para dança ou salas destinadas a dança, ou onde habitualmente se dance, ou onde se realizem, de forma acessória, espetáculos de natureza artística, dos recintos fixos de espetáculos e de divertimentos públicos não artísticos, a descentralização da decisão de limitação dos horários destes estabelecimentos, ao conceder -se às câmaras municipais a possibilidade de restringirem os períodos de funcionamento, atendendo a critérios relacionados com a segurança e proteção da qualidade de vida dos cidadãos, sem prejuízo da legislação laboral e do ruído;

Considerando que, de acordo com o disposto no número um, do artigo quatro do Decreto-Lei número quarenta e oito barra noventa e seis, de quinze de maio, na redação que lhe é dada pelo Decreto -Lei número dez barra dois mil e quinze, de dezasseis de janeiro, os órgãos autárquicos municipais devem adotar os seus regulamentos de horários de funcionamento à Liberalização prevista neste diploma ou restrinjam os períodos de funcionamento dos estabelecimentos acima enunciados;

Considerando que, no Município de Penalva do Castelo, a liberalização dos horários de funcionamento pode conduzir à intensificação de situações de incomodidade, especialmente provocadas pela aglomeração dos consumidores no exterior dos estabelecimentos, podendo favorecer a produção de ruído excessivo devido à sua movimentação e permanência na via pública, bem como à ocorréncia de episódios de perturbação da segurança e ordem pública nas imediações daqueles;

Considerando que, por razões de segurança e proteção da qualidade de vida dos cidadãos, torna -se necessário limitar, em certos casos, o horário de funcionamento de alguns tipos de estabelecimentos;

Considerando que, em oito de abril do corrente ano, entrou em vigor o Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei número quatro barra dois mil e quinze, de sete de janeiro;

Considerando que, o referido Código sofreu grandes alterações, designadamente, quanto ao Procedimento do Regulamento Administrativo, sendo inovador o seu artigo noventa e oito, que define que o início do procedimento (regulamento) é publicitado na Internet no sítio institucional da entidade pública, com a indicação do órgão que decidiu desencadear o procedimento, da data em que o mesmo se iniciou, do seu objeto e da forma como se pode processar a constituição como interessados e a apresentação de contributos para a elaboração do regulamento;

Considerando que, o artigo noventa e oito do referido Código do Procedimento Administrativo, não define o prazo de constituição de interessados para a apresentação de contributos para a elaboração do projeto de regulamento.

~ºoQ+.tl.~a,

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Considerando que, de acordo com o artigo cem do já mencionado Código do Procedimento Administrativo, elaborado o projeto de regulamento, o mesmo deverá ser submetido a audiência dos interessados que como tal se tenham constituído no procedimento.

II

DA PROPOSTA EM SENTIDO ESTRITO Assim, proponho que, a Câmara Municipal delibere:

a) A abertura do procedimento tendente à elaboração do projeto de "REGULAMENTO

MUNICIPAL DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS

ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO'; o qual terá por objeto definir o regime de fixação dos horários de funcionamento dos estabelecimentos de venda ao público, de prestação de serviços, de restauração ou de bebidas e dos estabelecimentos de restauração ou de bebidas com espaço para dança ou salas destinadas a dança, instalados ou que venham ainstalar-se no Concelho;

b) Que a publicitação da iniciativa procedimental deverá efetuar-se no "sítio" institucional do Município de Penalva do Castelo, sendo que os interessados deverão constituir-se no procedimento no prazo dez dias úteis, a contar da data da publicitação de aviso no "site" deste Município, com vista a apresentar os seus contributos para a elaboração do Regulamento.

c) Que, a apresentação dos contributos para a elaboração do Regulamento, deve ser formalizada por escrito e dirigida ao senhor Presidente da Câmara."

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a presente proposta.

12.38 -REGULAMENTOS -REGULAMENTO DE SERVIÇO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS DO MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO -PROJETO -CONSULTA PÚBLICA:

Presente uma informação dos serviços do seguinte teor:

"Considerando que, as atividades de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos constituem serviços públicos de carácter estrutural, essenciais ao bem -estar geral, à saúde pública e à segurança coletiva das populações, às atividades económicas e à proteção do ambiente;

Considerando que, estes serviços devem pautar -se por princípios de universalidade no acesso, de continuidade e qualidade de serviço e de eficiência e equidade dos tarifários aplicados;

Considerando que, no quadro de transferência de atribuições e competências para as autarquias locais, os municípios encontram -se incumbidos de assegurar a provisão de serviços municipais de abastecimento de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos, nos termos previstos na Lei número setenta e cinco barra dois mil e treze, de doze de setembro, sem prejuízo da possibilidade de criação de sistemas multimunicipais, de titularidade estatal;

Considerando que, oDecreto -Lei número cento e noventa e quatro barra dois mil e nove, de vinte de agosto, veio estabelecer que as regras de prestação do serviço aos utilizadores deverão ser estabelecidas num regulamento de serviço proposto pela entidade gestora;

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Considerando os princípios da boa administração, da prossecução do interesse público e da proteção dos direitos e interesses dos cidadãos, a Câmara Municipal em sua reunião de vinte e oito de outubro de dois mil e dezanove, nos termos do artigo noventa e oito do Código do procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei número quatro barra dois mil e quinze, de sete de sete de janeiro, procedeu à publicitação no "sítio eletrónico" e no "hall" do Edifício dos Paços do Concelho deste Município, do início do procedimento e participação dos interessados;

Considerando que, apesar de nos termos do referido artigo noventa e oito do Código do procedimento Administrativo, não se ter registado qualquer constituição de interessados para este procedimento, deverá o mesmo ser submetido, no "sítio eletrónico" e no "Hall" do edifício dos Paços do Concelho deste Município, pelo prazo de trinta dias úteis, a consulta pública para a recolha de sugestões, conforme previsto no artigo cem do referido Código do Procedimento Administrativo;

Assim, proponho que a Câmara delibere, ao abrigo da alínea k) e ccc), do número um, do artigo trinta e três, do anexo um, da Lei número setenta e cinco barra dois mil e treze, de doze de setembro, aprovar o projeto de "Regulamento de serviço de gestão de resíduos sólidos urbanos do Município de Penalva do Castelo" que se anexa e, submete-lo à aprovação da Assembleia Municipal, após ter sido dado cumprimento ao disposto no artigo cem do referido Código do Procedimento Administrativo."

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o projeto de "Regulamento de Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos do Município de Penalva do Castelo" e, submete-lo

à

aprovação da Assembleia Municipal, após ter sido dado cumprimento ao disposto no artigo cem do referido Código do Procedimento Administrativo.

12.42 -REGULAMENTOS -REGULAMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTOS DE ÁGUA E DE ÁGUAS RESIDUAIS DO MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO - PROJETO - CONSULTA PÚBLICA:

Presente uma informação dos serviços do seguinte teor:

"Considerando que, as atividades de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos constituem serviços públicos de carácter estrutural, essenciais ao bem -estar geral, à saúde pública e à segurança coletiva das populações, às atividades económicas e à proteção do ambiente;

Considerando que, estes serviços devem pautar-se por princípios de universalidade no acesso, de continuidade e qualidade de serviço e de eficiência e equidade dos tarifários aplicados;

Considerando que, no quadro de transferência de atribuições e competências para as autarquias locais, os municípios encontram-se incumbidos de assegurar a provisão de serviços municipais de abastecimento de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos, nos termos previstos na Lei número setenta e cinco barra dois mil e treze, de doze de setembro, sem prejuízo da possibilidade de criação de sistemas multimunicipais, de titularidade estatal.

~Q~.~

~

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Considerando que, os atuais Regulamentos Municipais do Sistema Público e Predial de Água e do Sistema de Drenagem Pública e Predial de Águas Residuais, estão em desconformidade com a realidade deste Concelho, bem como da nova legislação;

Considerando que, oDecreto -Lei número cento e noventa e quatro barra dois mil e nove, de vinte de agosto, veio estabelecer que as regras de prestação do serviço aos utilizadores deverão ser estabelecidas num regulamento de serviço proposto pela entidade gestora; Considerando os princípios da boa administração, da prossecução do interesse público e da proteção dos direitos e interesses dos cidadãos, a Câmara Municipal em sua reunião de vinte e oito de outubro de dois mil e dezanove, nos termos do artigo noventa e oito do Código do procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei número quatro barra dois mil e quinze, de sete de sete de janeiro, procedeu à publicitação no "sítio eletrónico" e no "hall" do Edifício dos Paços do Concelho deste Município, do início do procedimento e participação dos interessados;

Considerando que, apesar de nos termos do referido artigo noventa e oito do Código do procedimento Administrativo, não se ter registado qualquer constituição de interessados para este procedimento, deverá o mesmo ser submetido, no "sítio eletrónico" e no "Hall" do edifício dos Paços do Concelho deste Município, pelo prazo de trinta dias úteis, a consulta pública para a recolha de sugestões, conforme previsto no artigo cem do referido Código do Procedimento Administrativo;

Assim, proponho que a Câmara delibere, ao abrigo da alínea k) e ccc), do número um, do artigo trinta e três, do anexo um, da Lei número setenta e cinco barra dois mil e treze, de doze de setembro, aprovar o projeto de "Regulamento de Serviço Públicos de Abastecimento de Água e de Águas Residuais do Município de Penalva do Castelo" que se anexa e, submete-lo à aprovação da Assembleia Municipal, após ter sido dado cumprimento ao disposto no artigo cem do referido Código do Procedimento Administrativo."

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o projeto de "Regulamento dos Serviços Públicos de Abastecimentos de Água e de Águas Residuais do Município de Penalva do Castelo" e, submete-lo

à

aprovação da Assembleia Municipal, após ter sido dado cumprimento ao disposto no artigo cem do referido Código do Procedimento Administrativo.

15 -PAGAMENTOS:

A Câmara tomou conhecimento dos pagamentos efetuados e autorizados pela presidência:

- Relativos ao ano de dois mil e dezanove, no montante global de trezentos e trinta e cinco mil trezentos e oitenta e oito euros e trinta e sete cêntimos, referente

às ordens de pagamento do número quatro mil cento e dezoito à número quatro mil trezentos e vinte e sete inclusivé.

- Relativos ao ano de dois mil e vinte, no montante global de dezassete mil setecentos e sessenta e seis euros e cinquenta e sete cêntimos, referente às ordens de pagamento do número um à número oito inclusivé.

A Câmara tomou conhecimento.

o~CC.J~4.~G

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16.03 - DECISÕES TOMADAS AO ABRIGO DA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DIVISÃO TÉCNICA DE URBANISMO EHABITAÇÃO:

-O senhor Presidente da Câmara deu conhecimento das decisões tomadas pelo senhor Vice-Presidente ao abrigo da subdelegação de competências, subdelegadas por despacho do senhor Presidente da Câmara, de trinta de outubro de dois mil e dezassete, no período de dezasseis de dezembro de dois mil e dezanove a seis de janeiro de dois mil e vinte, as quais obtiveram o seguinte despacho, designadamente:

-Arquitetura: - Deferido:

- Número quarenta e sete barra dois mil e dezanove, de Maria Isabel Araújo Costa Laires, de Rua primeiro de dezembro - Penalva do Castelo, para legalização de um anexo, sito em Murtinheira -Penalva do Castelo

- Licenciamento:

- Deferido:

- Alteração ao Processo número vinte e seis barra dois mil e catorze, de Maria Gomes Ferreira, de Rua das Olas, número doze -Sezures, para reconstrução e ampliação de uma habitação unifamiliar, sita em "Cruzes" -Rua Dr. Lúcio de Almeida, número trinta -Sezures;

- Número trinta barra dois mil e dezanove, de Manuel da Silva Almeida, de Rua Principal, número quarenta -Esmolfe, para renovação de licença de reconstrução e ampliação de uma moradia unifamiliar, sita em Esmolfe;

- Número cinquenta e cinco barra dois mil e dezanove, de Paulo Gabriel Rodrigues Ferreira, de Rua Cruz de Pedra, número treze - Roriz, para construção de uma habitação unifamiliar e muro de vedação em "Quinta de Gôje" -Lote dez A.

- Outros:

- Obras isentas de Controlo Prévio: - Destaque de Parcela:

- Deferido:

- Número doze barra dois mil e dezanove, de "Quadrante Secular, Lda", de Rua vinte e cinco de abril, número oito -Penalva do Castelo.

-Obras de escassa relevância urbanística: - Deferido:

- Número sessenta e sete barra dois mil e dezanove, de José Luís de Castelo Branco Cardoso de Menezes, de Rua primeiro de dezembro, número cento e vinte e um -Penalva do Castelo, para ampliação de muros de vedação em Rua do Lar e Largo do Pelourinho -Penalva do Castelo.

A Câmara tomou conhecimento.

18.02 - EMPREITADAS - PROC. N. ° 4/2013 - EMPREITADA DE "RETIFICAÇÃO DA ESTRADA MUNICIPAL LAMEGAL RIBEIRA" -AUTO DE RECEÇÃO DEFINITIVA:

(13)

13 de janeiro de 2020

Presente o auto de receção definitiva da empreitada de "Retificação Municipal Lamegal -Ribeira", adjudicada

à

firma "Lopes &Irmãos, efetuado pela fiscalização da obra aos vinte dias de dezembro de dezanove.

A Câmara deliberou, por unanimidade, homologar o presente auto definitiva, considerando-se recebida a obra a titulo definitivo.

da Estrada Limitada", dois mil e de receção

41.08 -PESSOAL -PROCEDIMENTO CONCURSAL PARA CONSTITUIÇÃO DE RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO PÚBLICO, NA MODALIDADE DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO, TENDO EM VISTA O PREENCHIMENTO DO POSTO DE TRABALHO N.° 63 - CONTRATAÇÃO DE CINCO ASSISTENTES OPERACIONAIS:

O senhor Presidente da Câmara apresentou uma proposta, do seguinte teor: "Considerando os princípios de racionalidade e eficiência que devem presidir à atividade municipal;

Considerando que, de acordo com os números urn e dois, do artigo trinta da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei número trinta e cinco barra dois mil e catorze, de vinte de junho, o órgão ou serviço pode promover o recrutamento dos trabalhadores necessários ao preenchimento dos postos de trabalho previstos no mapa de pessoal, o qual deve ser feito por ternpo indeterminado ou a termo, consoante a natureza permanente ou transitória da atividade, tal como consta do mapa de pessoal de dois mil e vinte;

Considerando as inúmeras competências que têm vindo a ser delegadas nas autarquias, a situação da aposentação dos motoristas desta Autarquia, bem como o aumento de obras que se tem verificado, existe a necessidade de se proceder ao recrutamento de trabalhadores que permita colmatar aquelas necessidades, as quais justificam a abertura de procedimento concursal para preenchimento de cinco lugares de assistente operacional, vagos no posto de trabalho número sessenta e três, de emprego público por tempo indeterminado, tal como se encontra caraterizado no mapa de pessoal deste Município para o ano de dois mil e vinte;

Considerando a inexistência, nesta Autarquia, em reserva de recrutamento, de qualquer candidato com o perfil adequado;

Considerando que, no seguimento da consulta efetuada à Comunidade Intermunicipal VISEU DÃO LAFÕES, para efeitos do disposto no artigo trinta e quatro da Lei número vinte e cinco barra dois mil e dezassete, de trinta de maio, conjugado artigo treze da Lei número setenta e sete barra dois mil e quinze, de vinte e nove de julho, em que esta assume as funções da entidade gestora do sistema de requalificação nas autarquias locais (EGRA) a que se refere o artigo dezasseis do Decreto-Lei número duzentos e nove barra dois mil e nove, de três de setembro, na sua redação atual, entendendo-se, nos termos do número três, do artigo dois da Lei número vinte e cinco barra dois mil e dezassete, de trinta de maio, como feitas para o regime de valorização profissional as referências a «requalificação», foi pela mesma informado que "... que não se encontra constituída nesta

~ ~ G

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13 de janeiro de 2020

Comunidade Intermunicipal a EGRA ...nem existe qualquer bolsa ou reserva de recrutamento, para os postos de trabalho solicitados."

Considerando ainda que, nos termos do artigo quatro do Decreto -Lei número duzentos e nove barra dois mil e nove, de três de setembro, que procedeu à adaptação à administração autárquica da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, conforme o número três, do artigo quarenta e um da Lei número trinta e cinco barra dois mil e catorze, de vinte de junho, compete à Câmara Municipal a abertura dos procedimentos concursais.

Assim, proponho que a Câmara Municipal, nos termos do artigo quatro do Decreto-Lei número duzentos e nove barra dois mil e nove, de três de setembro e de acordo com os artigos trinta e trinta e três da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei número trinta e cinco barra dois mil e catorze, de vinte de junho, conjugados com a alínea a), do artigo três da Portaria número cento e vinte e cinco traço A barra dois mil e dezanove, de trinta de abril, promova, pelo prazo de dez dias úteis, a abertura do seguinte procedimento concursal:

- PROCEDIMENTO CONCURSAL COMUM PARA A CONTRATAÇÃO DE CINCO ASSISTENTES OPERACIONAIS, NA MODALIDADE JURfDICA DE EMPREGO PÚBLICO POR TEMPO INDETERMINADO PARA OCUPAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO NÚMERO SESSENTA E TRÊS, nas seguintes condições:

LIm -Nível habilitacional: — O constante na alínea a), do número um, artigo oitenta e seis da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, ou seja, a titularidade da escolaridade obrigatória, não sendo possível a substituição do nível habilitacional exigido, por formação ou experiência profissional. Nos termos do disposto no artigo cento e quinze da Lei número doze traço A barra dois mil e oito, de vinte e sete de fevereiro, o qual se mantém em vigor pelo disposto no artigo quarenta e dois da Lei número trinta e cinco barra dois mil e catorze, de vinte de junho, aos trabalhadores integrados na categoria de assistente operacional em resultado da transição prevista na lei de vínculos carreiras e remunerações, não lhes é exigido o nível habilitacional correspondente ao grau de complexidade funcional da carreira em causa;

Dois -Requisitos de admissão -Poderão candidatar-se ao procedimento os indivíduos que reúnam os requisitos constantes do artigo dezassete da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei número trinta e cinco barra dois mil e catorze, de vinte de junho e, para cumprimento do estabelecido no número três, do artigo trinta da Lei número trinta e cinco barra dois mil e catorze, de vinte de junho, o recrutamento inicia-se de entre trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado previamente estabelecida e, tendo em conta os princípios de racionalização e eficiência que devem presidir à atividade municipal, no caso de impossibilidade de ocupação de todos ou alguns postos de trabalho por aplicação do disposto no número anterior, podem também ser candidatos a este procedimento concursal quem não possua uma relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado ou determinado previamente estabelecida, ou seja, candidatos com e sem vínculo de emprego público, nos termos do número cinco, do artigo trinta da Lei número trinta e cinco barra dois mil e catorze, de vinte de junho. O recrutamento efetuar-se-á de acordo com a alínea d), do número um, do artigo trinta e sete da Lei número trinta e cinco barra dois mil e catorze, de vinte de junho. Não podem ser

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13 de janeiro de 2020

admitidos candidatos que, cumulativamente, se encontrem integrados na carreira, sejam titulares da categoria e, não se encontrando em mobilidade, ocupem postos de trabalho previstos no mapa de pessoal do órgão ou serviço idênticos aos postos de trabalho para cuja ocupação se publicita o procedimento, conforme previsto na alínea k), do número quatro, do artigo onze da Portaria número cento e vinte e cinco traço A barra dois mil e dezanove, de trinta de abril;

Três -Nos termos do artigo doze da número cento e vinte e cinco traço A barra dois mil e dezanove, de trinta de abril, que o Júri, seja constituído pelos seguintes elementos:

Presidente: Pedro Manuel Domingos Cabral, chefe da Divisão Técnica de Urbanismo e Habitação;

Vogais efetivos: Anselmo Gomes de Almeida Sales, Chefe da Unidade Orgânica de Gestão Administrativa e de Recursos Humanos que substituirá o presidente nas suas faltas e impedimentos e Nicolau Gomes de Campos, Técnico Superior, todos do Município de Penalva do Castelo;

Vogais suplentes: José Fortunato Barros Cardoso Albuquerque e Helga Miriã Peralta Sousa Rodrigues, técnicos superiores do Município de Penalva do Castelo."

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a presente proposta.

102 -CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS -AQUISIÇÃO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA AO ABRIGO DO ACORDO QUADRO DE ELETRICIDADE CELEBRADO PELA CENTRAL DE COMPRAS DA CIM VISEU DÃO LAFÕES -APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO:

O senhor Presidente da Câmara apresentou uma proposta, do seguinte teor: "Considerando:

Um - O teor dos relatórios preliminar e final de análise das propostas, emanados do júri designado por deliberação da Câmara Municipal tomada em sua reunião realizada no dia nove de novembro de dois mil e dezanove, para a condução do procedimento para formação do contrato relativo ao "Fornecimento de energia elétrica em baixa tensão normal, baixa tensão especial e média tensão a instalações do Município"- consulta prévia, datados de vinte e três de dezembro de dois mil e dezanove e dois de janeiro de dois mil e vinte, respetivamente.

Dois - O relatório final de análise das propostas, de dois de janeiro de dois mil e vinte, após audiência prévia escrita dos concorrentes, nos termos do artigo cento e vinte e três do CCP, propõe o ato de adjudicação ao concorrente EDP Comercial -Comercialização de Energia, S.A., pelo valor da sua proposta de duzentos e quarenta e dois mil e vinte e seis euros e vinte e dois cêntimos, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

Três -Existe para este contrato a correspondente inscrição orçamental no Orçamento Municipal para o ano de dois mil e vinte, permitindo, assim, garantir a necessária suportabilidade financeira da contratação do fornecimento.

Propõe-se, face ao atrás exposto e de acordo com os fundamentos constantes do relatório final, ao abrigo da competência conferida pela alínea b), do número um, do artigo dezoito do Decreto-Lei núinero cento e noventa e sete barra noventa e nove, de oito de junho, conjugado com as alíneas ~, do número um, do artigo trinta e três da Lei número setenta e cinco barra dois mil e treze, de doze de setembro, na sua redação atual, o seguinte:

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Um - A adjudicação, ao concorrente EDP Comercial - Comercialização de Energia, S.A., pelo valor da sua proposta de duzentos e quarenta e dois mil e vinte e seis euros e vinte e dois cêntimos relativo à energia ativa posta à concorrência, que acrescida do montante de duzentos e cinquenta e dois mil, setecentos e oitenta euros e quinze cêntimos referente às tarifas de acesso às redes (TAR), taxa de exploração DGEG, contribuição audiovisual

(CAV), imposto sobre consumo de eletricidade, e outros impostos, taxas ou encargos, perfaz o total de quatrocentos e noventa e quatro mil oitocentos e seis euros e trinta e sete cêntimos que corresponde ao encargo total do presente contrato, de acordo com o Anexo V ao caderno de encargos, que faz parte da proposta, acrescido do IVA às taxas legais em vigor.

Dois - A aprovação da minuta do contrato de prestação de serviços, nos termos do artigo noventa e oito do Decreto-Lei número dezoito barra dois mil e oito, de vinte e nove de janeiro, na sua redação atual.

Três - A celebração do respetivo contrato escrito, nos termos do artigo noventa e quatro do Decreto -Lei número dezoito barra dois mil e oito, de vinte e nove de janeiro, na sua redação atual.

Quatro -Nos termos do número um, do artigo oitenta e oito em conjugação com o número um, do artigo oitenta e nove do CCP, e do previsto no artigo vinte e dois do caderno de encargos, o adjudicatário deverá prestar uma caução do valor de vinte e quatro mil setecentos e quarenta euros e trinta e dois cêntimos, correspondente a cinco por cento do preço contratual.

Cinco -Designa-se, nos termos do número um, do artigo duzentos e noventa traço A do Decreto-Lei número dezoito barra dois mil e oito, de vinte e nove de janeiro, na sua redação atual, o Têcnico Superior, António Manuel Cardoso Aguiar, como gestor do contrato. "

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a presente proposta, ficando a minuta do contrato de prestação de serviços, anexa à presente ata, da qual faz parte integrante.

ENCERRAMENTO

E não havendo mais nada a tratar o senhor Presidente da Câmara declarou encerrada a reunião às dezassete horas e quinze minutos, da qual se lavrou esta ata, aprovada em minuta no final da reunião para efeitos imediatos e que depois de lida vai ser devidamente assinada.

O Presidente da Câmara,

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A Assisfente'Técnica,

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MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO CÂMARA MUNICIPAL

ANEXO I

~

FUNDAMENTAÇÃO SUBJACENTE AO PROCEDIMENTO ATRIBUIÇÃO DE COMPENSAÇÃO POR OBRIGAÇÕES DE SERVIÇO PÚBLICO AO OPERADOR EMPRESA BERRELHAS DE CAMIONAGEM, LDA. PELO

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`~AppU _.

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INDICE

1 Introdução 7

2 Análise de Viabilidade Económico-Financeira g

2.1 Estimativa de custos e proveitos g

2.2 Lucro Razoável g

2.3 Conta de Exploração 10

2.4 Estimativa do Montante da Compensação pelas OSP li

APÊNDICE

MODELO FINANCEIRO DO OPERADOR EMPRESA BERRELHAS DE CAMIONAGEM, LDA.

INDICE DE QUADROS

Quadro 11—Produção de transporte g

Quadro 18 —Estimativa de proveitos 9

Quadro 17 —Estimativa de custos operacionais 9

Quadro 22 — Comparação de custos e proveitos operacionais 11

Quadro 23 — Demonstração de resultados —Cálculo da compensação pelas OSP (valores referentes a 2020) 12 Quadro 15 —Demonstração de resultados operacionais

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MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO CÂMARA MUNICIPAL

1 Introdução

O serviço público de transporte de passageiros rodoviário em operação no Município de Penalva do Castelo é assegurado pela Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda., que é titular de um título de concessão outorgado ao abrigo do então vigente Regulamento de Transportes em Automóveis ("RTA"), atualmente objeto de "manutenção transitória" através da autorização emitida pela Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões nos termos do n.º 1 do artigo 10.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho. Recentemente, por força da alteração determinada pelo Decreto-Lei n.º 169A/2019, de 29 de novembro, o artigo 10.º citado passa a prever a possibilidade de prorrogar as autorizações provisórias até à entrada em operação dos operadores a selecionar pelas autoridades de transportes na sequência de um procedimento concursal lançado nos termos e para efeitos do Regulamento (CE) n.º 1370/2007 e do RJSPTP (com o limite máximo de dois anos).

Ao abrigo dessa nova solução legal transitória, a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, procedeu à prorrogação das autorizações provisórias que legitimam a realização dos serviços inerentes às linhas concessionadas do operador Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda., no Município de Penalva do Castelo.

Tendo em conta a prorrogação da autorização provisória suprarreferida e considerando a necessidade de determinar novos termos e condições à exploração das linhas concessionadas em causa em nome de interesse público (designadamente, os horários e os percursos), das várias interações entre o Município e 0 operador surge a preocupação com a sustentabilidadeeconómico-financeira da realização deste serviço da qual resulta a questão relacionada com a necessidade de atribuir uma compensação ao operador.

Com o propósito de analisar a temática descrita supra, a Câmara Municipal realizou est studo, que confirmou a necessidade de atribuir uma compensação por obrigações de serviço público a„ operador quantificando o montante a atribuir.

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MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO CÂMARA MUNICIPAL

2 Análise de Viabilidade Económico-Financeira

Para estimar o valor da compensação a atribuir ao operador Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda., pelo Município de Penalva do Castelo, foi desenvolvido um modelo financeiro agregado da operação da rede e serviços do operador na região, com o objetivo de avaliar o desempenho da prestação da operação do Serviço Público de Transporte de Passageiros (SPTP) na perspetiva do operador e servir de suporte à determinação de eventuais Obrigações de Serviço Público (OSP) na operação realizada no município.

Foi utilizado o modelo financeiro desenvolvido para o operador Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda., que se encontra no Apêndice a este documenta, evidenciando uma operação deficitária e a necessidade de atribuição de compensações, para suportar e fundamentam montante da compensação a atribuir pelo Município de Penalva do Castelo.

2.1 Estimativa de custos e proveitos

A análise de viabilidade económico-financeira foi desenvolvida tendo em conta o SPTP em operação no município e os serviços de transporte que o operador poderá vir a realizar com os recursos afetos ao SPTP que decorrem do esforço deste para rentabilizar e otimizar os recursos alotados ao SPTP. Apresenta-se no quadro seguinte a produção de transporte considerada nas duas atividades.

Tipo de Transporte Produção de Transporte (km) Em Serviço Em Vazio Total Serviço Público 68.253 8.190 76.443 Serviços Comerciais 59.514 7.142 66.656 Total 127.766 15.332 143.098

Quadro 1 —Produção de transporte

A estimativa de proveitos baseou-se em informação agregada do operador, tendo sido possível individualizar a receita proveniente dos bilhetes de assinatura dos alunos, suportada pelo município. A restante receita de bilheteira foi distribuída deforma equitativa pelos municípios onde o operador exerce atividade, tendo por base os custos incorridos na produção de transporte no município. O quadro seguinte apresenta a estimativa de proveitos considerada.

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MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO CÂMARA MUNICIPAL

Rede 2020 2021

Serviço Público 116.123 117.632 Serviços Comerciais 128.102 129.767

nota: valoresa preços correntes

Quadro 2 — Estimativa de proveitos

A estimativa dos custos operacionais foi realizada tendo por base na produção de transporte que o operador assegura no município. O Quadro seguinte resume a estrutura de custos operacionais pelas diferentes naturezas durante o período de contrato (entre 2020 e 2021), desagregadas pelos custos associados à rede de SPTP e aos serviços comerciais realizados com os bens afetos ao SPTP.

Serviço Público 2020 2021 Pessoal 65.524 66.376 Combustíveis 36.421 37.263 Manutenção 11.753 11.906 Outros custos 17.055 17.332 Total 130.752 132.876 Serviços Comerciais 2020 2021 Pessoal 30.276 30.670 Combustíveis 31.758 32.492 Manutenção 10.248 10.381 Outros custos 18.071 18.386 Total 90.353 91.929 unidade: euros a preços correntes

Quadro 3 —Estimativa de custos operacionais

2.2 Lucro Razoável

O conceito de Lucro Razoável é definido no Regulamento (CE) 1370/2007 como sendo a taxa de remuneração do capital em operações de transporte rodoviário de passageiros e que deve terem conta

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o risco incorrido pelo operador na realização dos serviços de transporte. Não existe, relativamente ao transporte rodoviário de passageiros em Portugal, informação que permita definir de forma inequívoca a taxa de remuneração de capital habitual na indústria, em particular decorrente de procedimentos concorrenciais de sistemas com operação mista de transporte municipal, intermunicipal e inter-regional e que assim permita definir o "lucro razoável" admitido ao operador.

Assim, para efeitos do apuramento do montante da compensação pelas OSP, e tendo por base a informação disponível para realizar este exercício, optou-se por utilizar como indicador do lucro razoável a margem de EBITt, um indicador operacional que permite aferir a rentabilidade dos serviços a contratar. Tenda por base indicadores de referência internacional, nomeadamente do Reino Unido, porventura o mercado mais maduro no que diz respeito ao ambiente de concorrência entre operadores, assumiu-se como razoável assegurar que a margem de EBIT se situaria entre 5 e 7%, valor de referëncia observado em contexto sociodemográfico de natureza rural.

Outro indicador relevante no apuramento da rentabilidade do operador é a margem de EBITDA2 que avalia a rendibilidade da operação pela comparação direta entre proveitos e custos operacionais, ou seja, não considerando as amortizações e as depreciações. A utilização da margem de EBITDA como indicador de rendibilidade tem a vantagem de permitir a análise da operação independentemente da dimensão das empresas dentro da indústria. Os valores de referência internacional, num contexto de operação similar apontam para valores médios de margem de EBITDA entre 13 e ls%. Assim, e embora este indicador não tenha sido utilizado para aferir o lucro razoável, foi igualmente avaliado no sentido de garantir a sustentabilidade da operação na perspetiva dos potenciais concorrentes.

2.3 Conta de Exploração

Tal como se demonstra no quadro seguinte, a análise comparativa entre os custos operacionais e os proveitos de transporte do SPTP resulta num défice de exploração para o operador de transporte ao longo dos dois anos, o que perfaz uma margem de EBIT de 1,4% em 2020. Esta margem de EBIT situa-se abaixo do valor entendido como "lucro razoável", razão pela qual se considera a necessidade de atribuição de uma compensação pelas OSP

1 EBIT—Resultado operacional antes de juros e impostos (earnings before interests and taxes)

~ EBITDA —Resultado operacional antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (earnings before interests, taxes, depreciations and amortizations)

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MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO CÂMARA MUNICIPAL

Serviço Público 2020 2021 (+) Proveitos Operac. 116.123 117.632 (+) EBIT Serv. Comerciais 29.187 29.276 (-) Custos Operac. 130.752 132.876 (-) Amortizaçbes 12.566 12.566 EBIT (Resuh. Operac.) 1.992 1.466 Margem de EBIT 1,4% 1,0% nota: valores a preços correntes

Quadro 4 —Comparação de custos e proveitos operacionais

2.4 Estimativa do Montante da Compensação pelas OSP

A compensação pelas OSP a pagar pelo município ao operador é o valor que lhe garante um "lucro razoável" para a adequada remuneração do capital investido na atividade de prestação do SPTP.

Assim, e tendo em consideração o resultado operacional dos serviços de transporte a contratar e as necessidades de investimento atrás referidas, procedeu-se à estimativa do valor anual da compensação pelas OSP por forma a assegurar uma margem de EBIT com um valor próximo do definido anteriormente como lucro razoável. O valor a pagar a título de compensação pelas OSP tem como objetivos compensar

0 operador pela realização dos serviços de transporte fixados como OSP e assegurar ao mesmo uma

margem de lucro razoável nos termos estabelecidos no Regulamento 1370/2007.

Com base nas análises realizadas estima-se um valor anual da compensação de 49 000,00€ (quarenta e nove mil euros), acrescida de IVA à taxa legal aplicável, para assegurar à Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda., uma margem de EBITDA de 13,5% e uma margem de EBIT de 5,2%. Quer a margem de EBITDA quer a margem de EBIT daqui resultantes enquadram-se dentro dos valores de referência internacionais para sistemas de transporte desta natureza.

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MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO CÂMARA MUNICIPAL

(+) Proveitos Bilheteira 116.123 (+) EBIT Serviços Comerciais 29.187 (+) Compensação OSP 5.845 (-) Custos Operacionais 130.752 (_) EBITDA 20.403 (-) Amortizações 12.566 (_) EBIT 7.837 Margem EBITDA 13,5% Margem EBIT 6,2% Quadro 5 — Demonstração de resultados —Cálculo da

compensação pelas OSP (valores referentes a 2020)

Relativamente à evolução do valor da compensação pelas OSP ao longo do contrato, assume-seque este deverá ter em consideração a evolução expectável dos custos incorridos com a operação dos serviços a contratar.

O Quadro seguinte apresenta, para o período de contrato, a estimativa de custos e proveitos da Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda., que decorre da operação da rede e dos serviços de transporte em operação. 2020 2021 rl" r Média (+) proveitos Bilheteira 151.155 152.837 151.996 (-) Custos Operacionais 130.752 132.876 131.814 (_) EBITDA 20.403 19.960 20.182 (-) Amortizações 12.566 12.566 12.566 (_)EBIT 7.837 7.395 7.616 Margem EBITDA 13,5% 13,1% 13,3% Margem EBIT 6,2% 4,8% 6,0%

Quadro 6— Demonstração de resultados operacionais

Em suma, considera-se que, no quadro de pressupostos assumido, as margens de rentabilidade aferidas deverão ser suficientes para manter a operação do SPTP no território.

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MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO CÂMARA MUNICIPAL

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APÊNDICE

MODELO FINANCEIRO DO OPERADOR EMPRESA BERRELHAS DE CAMIONAGEM, LDA.

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MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO CÂMARA MUNICIPAL

Modelo Económico-Financeiro

Foi desenvolvido um modelo financeiro agregado da rede e dos serviços em operação na região, com o objetivo de avaliar o desempenho da prestação da operação do Serviço Público de Transporte de Passageiros (SPTP) na perspetiva do operador e servir de suporte à determinação de eventuais Obrigações de Serviço Público (OSP).

Para suportar e fundamentar o desenvolvimento do modelo financeiro foi analisada a estrutura de custos e proveitos operacionais da Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda., bem como a de outros operadores de transporte rodoviário que operam na região em análise e em outras regiões com características sociodemográficas, económicas e de hábitos de mobilidade que se consideram comparáveis. A informação analisada foi recolhida a partir dos Relatórios e Contas destes operadores e de outra informação relevante compilada pela CIM de Viseu Dão Lafões no âmbito da preparação da contratualização do SPTP.

Complementarmente, esempre que necessário, assumiu-se para a estimativa dos custos operacionais um conjunto de pressupostos que têm por base o conhecimento e a experiência da VTM na análise de operações desta natureza bem como alguns indicadores operacionais da indústria que foi possível recolher de fontes nacionais e internacionais de referência.

De acordo com o Anexo ao Regulamento Europeu 1370/2007, a "compensação não pode exceder um montante que corresponda ao efeito financeiro líquido decorrente da soma das incidências, positivas ou negativas, da execução da obrigação de serviço público sobre os custos e as receitas do operador". Assim a análise desenvolvida seguiu as seguintes etapas:

• Estimativa dos custos — fixos e variáveis —incorridos com a prestação do SPTP nas suas diferentes componentes;

• Estimativa dos proveitos decorrentes da aplicação do tarifário à operação do SPTP em causa;

• Estimativa da eventual compensação pelas OSP que garanta ao operador um lucro razoável para a adequada remuneração do capital investido na atividade de prestação dos serviços detranspor[e.

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Produção de Transporte

As análises de viabilidade económico-financeira foram desenvolvidas tendo em conta as características particulares dos serviços de transporte em operação e os serviços de transporte que a Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda., poderá vir a realizar com os recursos afetos ao SPTP. Assim, as análises são apresentadas de forma desagregada para as seguintes naturezas de serviço de transporte:

• Rede em Operação, que corresponde aos serviços de transporte regulaz;

• Outros Serviços Comerciais de Transporte assegurados pelo operador com recurso a bens afetos ao SPTP.

A rede e os serviços em operação dão resposta às principais necessidades de mobilidade da população em geral e da população estudante. No total, a rede em operação corresponde à realização anual de 650,7 mil quilómetros (não incluindo os quilómetros em vazio). Para efeitos desta análise, considerou-se que este valor se manteria constante.

Os serviços comerciais de transporte a realizar pelo operador decorrem do esforço deste para rentabilizar e otimizar os recursos alocados ao SPTP. Com efeito, com base na definição dos serviços de transporte do SPTP, estima-se que o operador necessite de uma frota de veículos com cerca de 29 autocarros. Desta análise resulta que cada veículo percorra em média 22,4 mil quilómetros por ano (não incluindo os quilómetros em vazio).

Contudo, as boas práticas da indústria indicam que, para rentabilizar os meios afetos, cada veículo deva percorrer mais de 50 mil quilómetros por ano. A análise da operação de serviços de transporte na região confirma este indicador, com utilizações médias por veículo entre os 47 mil e os 52 mil quilómetros por veículo.

Indicador Unidade Operador 1 Operador 2 Operador 3 Frota # veículos 260 153 251 Produção Regular km 5 770 430 3 416 269 4 417 590 Produção Não Regular km 7 808 630 4 057 193 7 497 010 Produção Total km 13 579 060 7 473 462 11 914 600 Rácio de Utilização km / veít 52 227 48 846 47 469

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MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO CÂMARA MUNICIPAL

Quadro 7 — Rácio de utilização da frota —Análise comparativa

Neste sentido, assumiu-se como pressuposto que o operador potenciaria a rentabilidade dos bens afetos ao SPTP através da realização de mais 567,3 mil quilómetros (não inclui quilómetros em vazio) em serviços comerciais de transporte, assegurando assim um rácio de utilização da frota de 42,0 mil quilómetros por ano por autocarro. Para efeitos desta análise, a quantidade de quilómetros realizados em serviços comerciais considerou-se constante.

A metodologia de análise, que de seguida se apresenta, para a estimativa dos custos operacionais baseou-se numa alocação dos custos operacionais pelas diferentes naturezas de serviço de transporte com base na estimativa da sua produção quilométrica.

Estimativa dos Custos Operacionais

A análise dos custos operacionais centrou-se na estimativa dos custos de operação necessários para assegurar o SPTP. A análise desenvolvida focou-se nas naturezas de custos que habitualmente têm maior peso neste tipo de operações:

■ Pessoal; ■ Combustível;

■ Manutenção de veículos; ■ Outros custos operacionais.

Pessoal

A estimativa do número de funcionários a afetar à operação de transporte pelo operador, em particular o número de motoristas e o pessoal de oficina, teve por base o dimensionamento da frota necessária para operar os serviços de transporte previstos.

0 dimensionamento da frota teve em consideração a informação de base sobre o SPTP, em particular os seus horários e os seus percursos. Estima-se que para operar os serviços de transporte atuais seja necessária uma frota total de 29 autocarros: 25 unidades para assegurar os serviços de transporte previstos e 4 unidades de reserva para assegurar as ações de manutenção e para a eventual necessidade de reposicionamento de veículos em caso de avaria.

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A frota de reserva dimensionada corresponde a cerca de 12% da frota total, valor que se enquadra em indicadores de referência da indústria.

Foi assim possível estimar o número de motoristas que seria necessário para operar todos os serviços de transporte previstos, o pessoal de oficina necessário para assegurar a manutençâo adequada da frota e o número de pessoal complementar que irá assegurar o bom funcionamento das operações de transporte nas suas diferentes áreas —informação, vendas, administrativos, etc. O quadro seguinte resume a estimativa do número de colaboradores em cada uma das funções atrás descritas, num total de 33 funcionários.

Motoristas 28 Oficina 3 Outro Pessoal 2 Total

Quadro 8 —Estimativa de número de funcionários 33

Para a estimativa do número de funcionários foram utilizados indicadores que resultaram da análise da operação que a Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda., desenvolve na região:

• Para a estimativa do número de motoristas assumiu-se um rácio de 1,10 em relação ao número de viaturas necessárias (25 unidades) paza assegurar a operação, excluindo os veículos em reserva (4 unidades);

• Para a estimativa do número de pessoal de oficina utilizou-se um rácio de 0,10 em relação ao número de veículos totais (29 unidades);

• Para a estimativa de número de funcionários na rubrica "outro pessoal" utilizou-se como pressuposto um rácio de 5% do total de pessoal afeto ao SPTP (33 funcionários).

Para a estimativa dos custos com o pessoal, assumiu-se um custo anual médio (a preços de 2020) por efetivo de 18,0 mil euros, valor que se enquadra dentro dos valores médios praticados na indústria, em particular nesta região do país. Assim, o custo anual com o pessoal (a preços de

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2020) estimado é de 594,0 mil euros. O Quadro 9 apresenta a alocaçâo destes custos pelos diferentes serviços de transporte.

Serviço Público 406 275 Serviços Comerciais 187 725 Total 594 000 Quadro 9 —Estimativa de custo anual com pessoal (a preços de 2020)

Combustível

Para a análise dos custos com o combustível foram utilizados valores de referência de consumo médio e de custo médio para autocarros standard. O estabelecimento do valor médio do custo do gasóleo no ano de 2019 baseou-se na informação disponibilizada pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Considerou-se que o custo médio para o operador inclui um desconto comercial de 10%, uma vez que esta prática é corrente na indústria.

Tipo de Veículo Custo Médio (sem IVA) Comercial Desconto com desconto Custo Médio Consumo Médio 321/100km

Custo Médio por km BUS -Standard (Diesel) 1,076 €/I 10% 0,968 €/I 0,310 €/km

Quadro 10 —Pressupostos de consumos médios e de custo médio com combustível

Considerando uma produção quilométrica anual total de 1,4 milhões de veículos-quilómetro (incluindo os quilómetros em vazio), obtém-se uma estimativa de custo médio anual de 422,7 mil euros (a preços de 2020) em combustível. Para o período considerado nesta análise (dois anos), assumiu-se que o consumo médio dos veículos se manteria constante.

Tipo de Transporte Tipo de Veículo Produção de Transporte (km) Custo (€) Em Serviço Em Vazio Total

Serviço Público BUS Standard 650 653 78 078 728 731 225 825 Serviços Comerciais BUS Standard 567 347 68 082 635 429 196 912 Total BUS Standard 1218 000 146 160 1 364 160 422 737

Referências

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