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Submódulo Administração dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão

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Submódulo 15.4

Administração dos Contratos de

Uso do Sistema de Transmissão

Rev. Nº. Motivo da revisão Data de aprovação pelo ONS Data e instrumento de aprovação pela ANEEL

0.0 Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. 23/07/2001 Resolução nº 140/02 25/03/2002 0.1 Atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 115, de 29 de novembro de 2004. 19/09/2005 Resolução Autorizativa 25/09/2007

nº 1051/07 0.2 Atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 270, de 26 de junho de 2007. 31/01/2008 Resolução Autorizativa 04/03/2008

nº 1287 1.0 Versão decorrente da Audiência Pública nº 049/2008, submetida para aprovação em caráter definitivo pela

ANEEL. 17/06/2009

05/08/2009 Resolução Normativa

nº 372/09

Nota: Convencionou-se como 1.0 a primeira versão deste procedimento aprovada em caráter definitivo pela ANEEL. A numeração das versões anteriores foi alterada de forma a ter numeração inferior a 1.0 (ex. a antiga versão 0 é agora chamada de 0.0, a antiga versão 1 é agora chamada de 0.1, e assim em diante).

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Procedimentos de Rede

Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência

ADMINISTRAÇÃO DOS CONTRATOS DE USO DO

SISTEMA DE TRANSMISSÃO 15.4 1.0 05/08/2009

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1 INTRODUÇÃO ... 3

2 OBJETIVO ... 4

3 PRODUTOS ... 4

4 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO ... 5

5 RESPONSABILIDADES ... 5

5.1RESPONSABILIDADES DO OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO –ONS ... 5

5.2RESPONSABILIDADES DOS USUÁRIOS ... 6

5.3RESPONSABILIDADES DAS CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO ... 6

6 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO ... 6

6.1ELABORAÇÃO DE MODELOS PADRÃO DE CONTRATOS ... 6

6.2REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO OU ADITAMENTO DE UM CUST,CCG OU CFB ... 7

6.3DEFINIÇÃO DOS CONTRATOS A SEREM CELEBRADOS ... 10

6.4DEFINIÇÃO DOS MUST A SEREM CONTRATADOS ... 12

6.5CRITÉRIOS PARA A CELEBRAÇÃO DE CUST ... 16

6.6PROCEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO OU ADITAMENTO DOS CONTRATOS ... 21

6.7ADMINISTRAÇÃO DOS PARÂMETROS DOS CONTRATOS ... 22

7 HORIZONTE, PERIODICIDADE E PRAZOS ... 23

7.1PARA A ELABORAÇÃO DOS MODELOS PADRÃO DE CONTRATOS ... 23

7.2PARA A ALTERAÇÃO DE TEXTO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS ... 23

7.3PARA A CELEBRAÇÃO DOS CUST, DOS CCG E APRESENTAÇÃO DE CFB... 23

7.4PARA A ALTERAÇÃO DOS MUST JÁ CONTRATADOS ... 24

7.5PARA CONTRATAÇÃO DE CURTO PRAZO ... 25

8 FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS ... 25

9 REFERÊNCIAS ... 25

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Entre suas atribuições como coordenador do acesso e uso do sistema de transmissão, o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS administra os Contratos de Uso do Sistema de Transmissão – CUST e os mecanismos de garantia financeira, quais sejam, os Contratos de Constituição de Garantia – CCG e Cartas de Fiança Bancária – CFB; essa atividade abrange a elaboração de modelos padrão, a negociação e celebração, bem como a revisão de cláusulas contratuais, a atualização dos anexos e, finalmente, a rescisão de contratos.

1.2 Por meio desses contratos, os usuários1 assumem responsabilidades pelo cumprimento dos

Procedimentos de Rede e pela remuneração do sistema de transmissão e têm, como

contrapartida, o direito ao uso do sistema de transmissão. Esse direito é garantido pela:

(a) disponibilização das instalações integrantes da Rede Básica pelas concessionárias de transmissão, por meio dos Contratos de Prestação de Serviços de Transmissão – CPST; e (b) coordenação dos serviços de transmissão de energia elétrica, exercida pelo ONS.

1.3 A Figura 1 ilustra as relações contratuais entre os agentes e o ONS, entre as quais está o CUST.

CONCESSIONÁRIAS

DE TRANSMISSÃO

ONS

USUÁRIOS

CUST

CCG

CPST

CCI 15.01 Relac Contrat.vsd

CCT

CCT-TA CCI __________ Partes --- Interveniente

Figura 1 – Relações Contratuais entre os agentes e o ONS

1.4 Para o entendimento global dos contratos firmados entre o ONS e os agentes, recomenda-se a leitura dos itens 4 e 6 do Submódulo 15.1 Administração de serviços e encargos de transmissão:

visão geral.

1.5 Os módulos e submódulos aqui mencionados são: (a) Módulo 3 Acesso aos sistemas de transmissão ; (b) Submódulo 3.3 Solicitação de acesso;

(c) Módulo 4 Ampliações e reforços;

(d) Módulo 5 Consolidação da previsão de carga;

(e) Submódulo 5.2 Consolidação da previsão de carga para estudos de ampliações e

reforços;

1

ONS. Procedimentos de Rede, Submódulos 15.1 e 20.1 Glossário de termos técnicos: "Usuários: Todos os agentes conectados ao SISTEMA DE TRANSMISSÃO ou que venham a fazer uso da REDE BÁSICA."

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(f) Módulo 6 Planejamento e programação da operação elétrica; (g) Módulo 12 Medição para faturamento;

(h) Submódulo 15.1 Administração de serviços e encargos de transmissão: visão geral

(i) Submódulo 15.2 Disponibilização de dados para cálculo de Tarifas de Uso do Sistema de

Transmissão;

(j) Submódulo 15.4 Administração dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão;

(k) Submódulos 15.7 Apuração mensal de montantes de uso e da ultrapassagem de demanda

do sistema de transmissão;

(l) Submódulo 15.8 Apuração Mensal dos Serviços e Encargos de transmissão – Rede

Básica*;

(m) Submódulo 15.9 Apuração Mensal dos Serviços e Encargos de transmissão – fronteira; e (n) Submódulo 18.2 Relação dos sistemas e modelos computacionais.

(o) Módulo 26 Modalidade de operação de usinas

2 OBJETIVO

2.1 O objetivo deste submódulo é estabelecer as diretrizes e os procedimentos básicos para a administração dos CUST, CCG e das CFB, e padronizar as práticas do ONS e dos usuários, em conformidade com a regulamentação vigente.

2.2 Considerando que, na celebração dos CUST, o ONS é o representante legal das concessionárias de transmissão perante os usuários, este submódulo visa também a explicitar e legitimar, para as concessionárias de transmissão, os processos de contratação do uso do sistema.

3 PRODUTOS

3.1 Os produtos do processo descrito neste submódulo são: (a) Modelos padrão de CUST, CCG e CFB.

(b) Os procedimentos estabelecidos neste submódulo com vistas à celebração dos CUST entre os representantes dos usuários e o ONS.

(c) CCG e CFB atualizados e dimensionados para cobrir os pagamentos dos respectivos CUST.

(d) Relatório de compatibilização dos Montantes de Uso do Sistema de Transmissão – MUST contratados nos CUST com as demandas representadas no Plano de Ampliações e Reforços – PAR.

(e) Dados cadastrais de agentes, empreendimentos2, pontos de conexão, CUST, CCG e MUST, a serem utilizados nos demais processos do ONS, concessionárias de transmissão e usuários, Ministério de Minas e Energia – MME, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, de acordo com regras vigentes de acesso aos dados.

2

ONS. Procedimentos de Rede, Submódulo 15.1 “empreendimento: Concessão de Transmissão, Concessão ou Permissão de Distribuição, Concessão ou Autorização de Geração, Autorização para Importação e/ou Exportação, Unidades Consumidoras sob responsabilidade de Consumidores Livres ou Potencialmente Livres.”

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4 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO

4.1 Alterações decorrentes das contribuições recebidas e aprovadas pela ANEEL relativas ao processo de Audiência Pública nº 049/2008 com o objetivo de possibilitar a aprovação em caráter definitivo dos Procedimentos de Rede.

5 RESPONSABILIDADES

5.1 Responsabilidades do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

(a) Contratar e administrar os serviços de transmissão de energia elétrica e respectivas condições de acesso3.

(b) Representar os agentes de transmissão na celebração dos CUST, bem como administrar a cobrança e a liquidação dos Encargos de Uso do Sistema de Transmissão – EUST e a execução de garantias financeiras, por conta e ordem dos agentes de transmissão4. (c) Administrar os CUST, CCG e as CFB.

(d) Obter, dos usuários da Rede Básica, as informações necessárias ao preenchimento e atualização dos anexos dos CUST, contendo os MUST a serem contratados por esses usuários.

(e) Obter, das transmissoras, parecer sobre propostas de alterações de modelos e de aditamentos de CUST que possam interferir nas garantias e prazos de recebimento de receitas.

(f) Obter, da ANEEL, as informações de competência dessa Agência necessárias ao desenvolvimento dos processos relacionados neste submódulo, a saber:

(i) caracterização dos usuários da Rede Básica e definição das condições para uso do sistema de transmissão, explicitadas por meio de contratos de concessão, autorizações, permissões e demais documentos regulatórios;

(ii) condições gerais para a conexão e uso do sistema de transmissão; (g) demandas de potência dos CI;

(i) usinas e respectivas demandas dentro e fora dos CI;

(ii) energias asseguradas das usinas hidrelétricas e potências nominais das usinas térmicas integrantes dos CI5;

(iii) definição de Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão – TUST, para a energia comercializada dentro e fora dos CI;

(iv) tarifas de ultrapassagem de demanda, multas por pagamento não uniforme;

(v) descontos nas TUST para pequenas centrais hidrelétricas e outros usuários que poderão usufruir desse benefício.

(h) Obter internamente as informações e dados sob sua responsabilidade, a saber: (i) versões anteriores de CUST, CCG e CFB;

3 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 9.648/98, art. 13, § único alínea (d) 4

ONS. CPST

5

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(ii) data do início da operação em teste, termos de liberação e pareceres de acesso (Módulo 3).

(i) Disponibilizar dados para os demais processos dos Procedimentos de Rede do ONS, em especial, os relativos aos MUST contratados pelos usuários, dados esses que devem ser consolidados com os valores de demanda declarados pelos usuários quando da elaboração do PAR (Módulo 4), do Planejamento da Operação Elétrica (Módulo 6) e da Consolidação da Previsão de Carga (Submódulo 5.2).

(j) Elaborar os Procedimentos de Rede e as revisões a serem homologadas pela ANEEL, estabelecendo as condições da prestação de serviços de transmissão e contratação da conexão e uso do sistema de transmissão6.

(k) Implementar e manter bases de dados e sistemas de informação necessários ao desempenho desses serviços.

5.2 Responsabilidades dos usuários

(a) Fornecer, ao ONS, os dados e informações constantes nos anexos dos CUST, bem como outros dados definidos pela regulamentação ou pelo próprio ONS, necessários à contratação do uso da Rede Básica.

(b) Celebrar os CUST com o ONS e os Contratos de Conexão ao Sistema de Transmissão – CCT com os detentores das instalações acessadas e cumprir as cláusulas e disposições desses contratos, no que lhes couber.7

5.3 Responsabilidades das concessionárias de transmissão

(a) Manifestar-se quanto a propostas de alteração de modelos e aditamentos de CUST e CCG encaminhadas pelo ONS.

(b) Disponibilizar eventuais dados e informações necessárias ao processo de estabelecimento do CUST.

6 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO 6.1 Elaboração de modelos padrão de contratos

6.1.1 A elaboração de modelos padrão dos CUST e CCG segue os seguintes princípios básicos, definidos pela legislação:

(a) Assegurar tratamento não discriminatório a todos os usuários, induzi-los à utilização racional da Rede Básica de transmissão e minimizar os custos de ampliação ou utilização dos sistemas elétricos8.

(b) Considerar “as condições técnicas dos serviços a serem prestados, os regulamentos operativos a serem observados, a sujeição aos Procedimentos de Rede, os aspectos de qualidade e confiabilidade dos serviços, a sujeição a novos procedimentos de caráter geral estabelecidos em resoluções da ANEEL”9, e definir claramente as responsabilidades,

direitos, garantias e sanções relativas a cada parte.

(c) "Estabelecer as condições gerais do serviço a ser prestado, bem como as condições técnicas e comerciais a serem observadas, dispondo, no mínimo, sobre:

6

ANEEL. Resolução Normativa n° 247/99, arts. 3o, 16 7

ANEEL. Resolução Normativa n° 247/99, arts. 4o, 5o e 6o

(para CI) e Resolução n° 281/99, arts. 5o e 6o (Fora dos CI) 8

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto n° 2.655, de 02/07/98, art. 7o 9

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(i) a obrigatoriedade da observância aos Procedimentos de Rede e aos Procedimentos de Distribuição;

(ii) a obrigatoriedade da observância à legislação específica e às normas e padrões técnicos de caráter geral da concessionária ou permissionária proprietária das instalações;

(iii) os montantes de uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição contratados nos horários de ponta e fora de ponta, bem como as condições e antecedência mínima para a solicitação de alteração dos valores de uso contratados;

(iv) a definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados; (v) os índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão e distribuição a serem

prestados;

(vi) as penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão e distribuição a serem prestados"10.

6.1.2 Para garantir a isonomia de tratamento aos usuários do sistema de transmissão, os contratos devem ter as cláusulas básicas iguais para todos os usuários de mesma categoria (concessionárias de distribuição, concessionárias de geração, consumidores livres e potencialmente livres, agentes de importação/exportação), principalmente as que estabelecem direitos, deveres e sanções.

6.1.3 Seguindo essas diretrizes básicas, o ONS coordena a discussão dos modelos de contratos com as partes envolvidas e busca que esses princípios estejam assegurados nas minutas dos modelos padrão.

6.1.4 As concessionárias de transmissão, representadas nos CUST pelo ONS, deverão ser consultadas a respeito de alterações de cláusulas contratuais que possam interferir na garantia, nos valores e nos prazos de recebimento das receitas de transmissão.

6.1.5 Ainda, as minutas de modelos padrão poderão ser enviadas para homologação da ANEEL, se houver determinação nesse sentido.

6.1.6 O resultado desse processo são os modelos padrão de CUST, CCG e CFB disponibilizados no site do ONS ou enviados aos usuários que os solicitarem.

6.2 Requisitos para celebração ou aditamento de um CUST, CCG ou CFB 6.2.1 Atividades básicas

6.2.1.1 A necessidade de celebração de novo CUST, CCG ou CFB ou de aditamento de contratos já existentes é identificada a partir das seguintes atividades básicas:

(a) acompanhamento da emissão de regulamentação que determina alterações nas regras de contratação do acesso e uso do sistema de transmissão, autoriza a constituição de novo usuário e especifica suas características;

(b) acompanhamento de pareceres de acesso emitidos pelo ONS, e as revisões desses pareceres, que estabelecem as condições para a conexão de novos usuários ao sistema de transmissão;

(c) recebimento de pareceres de acesso emitidos pelas distribuidoras, referentes a geradores conectados em seus sistemas programados e despachados centralizadamente pelo ONS; (d) identificação da criação ou alteração de empresas ou de agentes reconhecidos como

usuários perante a regulamentação de acesso e uso do sistema de transmissão.

10

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6.2.1.2 Para a realização desse processo, é necessário que os dados e informações (itens Erro!

Fonte de referência não encontrada.e 0deste submódulo) sejam fornecidos nos prazos

estabelecidos no item 7 deste submódulo.

6.2.2 Usuários que devem celebrar ou aditar um CUST

6.2.2.1 A identificação e caracterização de um novo usuário, bem como a necessidade de celebração ou aditamento de um contrato, são orientadas por disposições regulamentares. De acordo com essas orientações:

(a) “são membros associados do ONS os agentes de geração com usinas despachadas de forma centralizada, os agentes de transmissão, agentes importadores e exportadores com ativos de transmissão conectados à Rede Básica, os agentes de distribuição integrantes do Sistema Interligado Nacional - SIN e os consumidores enquadrados nos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, conectados à Rede Básica”11.

(b) “o acesso é um direito assegurado a qualquer agente gerador, agente distribuidor, agente de importação/exportação ou consumidor livre, genericamente denominados acessantes”12.

(c) "para todos os efeitos legais a compra e venda de energia elétrica entre concessionários e autorizados, deve ser contratada separadamente do acesso e uso dos sistemas de transmissão e distribuição"13.

(d) as usinas hidrelétricas com potência instalada ≤ 1MW e termelétricas com potência instalada ≤ 5MW "estão dispensadas de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas ser comunicadas ao poder concedente"14.

(e) "depende da autorização da ANEEL: (...) II - a comercialização de energia elétrica; (...) a comercialização, eventual e temporária, pelos autoprodutores, de seus excedentes de energia elétrica"15.

(f) "empresa do Setor: É a titular de concessão, autorização ou permissão para atuar no setor de energia elétrica como empresa de geração, de transmissão ou de distribuição ou como agente comercializador. No caso específico da geração, quando a concessão for outorgada a um consórcio de empresas, todas as signatárias do acordo de consórcio são consideradas empresas do setor"16.

(g) “as concessionárias de serviços públicos de energia elétrica que exercem, simultaneamente, atividades de geração e distribuição deverão celebrar, para cada segmento, um CUST”17.

(h) a Resolução ANEEL nº 281/99 aplicável à energia contratada fora dos CI identifica como usuários os "concessionários, permissionários e autorizados de serviços de energia elétrica, bem como os consumidores de que tratam os art. 15 e 16 da Lei n.º 9.074, de 7 de julho de 1995, e aqueles definidos no § 5º do art. 26 da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com redação dada pela Lei n.º 9.648, de 27 de maio de 1998."18 Ou seja, são usuários os agentes de geração, distribuição, de importação/ exportação, consumidores livres e potencialmente livres.

11

ANEEL. Resolução Autorizativa nº 328/04 e ONS. Estatuto, Art. 6º §1º

12

ONS. Procedimentos de Rede Submódulo 3.1. Os acessantes referidos no Módulo 3 passam a ser usuários por ocasião da celebração do CUST descrita neste submódulo.

13

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 9.648/98, art 9o. 14

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 9.074, art. 8º. 15

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 9.427, art. 26.

16

ANEEL. Resolução Normativa nº 278/00, art. 1o. 17

ANEEL. Resolução Normativa nº 247/99, art. 4o, aplicável aos CI. 18

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(i) os aditamentos de contratos de fornecimento de energia elétrica, firmados entre os agentes vendedores sob controle federal, estadual e municipal e seus consumidores finais, somente poderão ser celebrados após a segmentação e a imediata substituição dos atuais contratos de fornecimento de energia por contratos equivalentes de conexão e uso dos sistemas de transmissão ou distribuição e de compra de energia elétrica19.

(j) “a partir de outubro de 2004, nas datas dos respectivos reajustes ou revisões tarifárias, o que ocorrer primeiro, os agentes de distribuição e agentes vendedores deverão celebrar, com seus consumidores potencialmente livres20, contratos distintos para a conexão e uso dos sistemas de transmissão ou distribuição e para a compra de energia elétrica”21.

(k) “para o acesso aos sistemas de distribuição, os usuários deverão firmar os Contratos de Uso do Sistema de Distribuição com a concessionária ou permissionária de distribuição responsável pela área relativa ao acesso e o de conexão com a proprietária da instalaçã”22.

(l) "as unidades geradoras e agentes de importação despachados centralizadamente pelo ONS, mesmo que estejam diretamente conectadas ao sistema de distribuição, ou por meio de instalações de uso exclusivo, deverão firmar o CUST com o ONS"23.

(m) “Constituirão atribuições do Operador Nacional do Sistema Elétrico: (...) a supervisão e controle da operação dos sistemas eletro-energéticos nacionais interligados e das interligações internacionais”;24

(n) Módulo 26 estabelece critérios e procedimentos para a definição da modalidade de despacho das usinas do SIN.

(o) “Os pontos de conexão a serem utilizados para a contratação dos montantes de uso de transmissão, pelas concessionárias de distribuição, são as fronteiras com a Rede Básica ou com as demais instalações de transmissão compartilhadas entre concessionárias de distribuição, a partir dos quais as mesmas demandem potência elétrica.”25

(p) O autoprodutor ou produtor independente de energia deve realizar a contratação de reserva de capacidade por meio da celebração de Contrato de Uso do Sistema de Transmissão – CUST ou de Contrato de Uso do Sistema de Distribuição – CUSD específico, a depender das instalações acessadas pelo contratante, em observância ao que dispõem os Procedimentos de Rede ou os Procedimentos de Distribuição, conforme o caso.26

(q) A conexão de nova central de geração ou concessionária ou permissionária de distribuição à ICG, para acesso à Rede Básica, será permitida mediante o pagamento de encargo e deverá ser precedida de Parecer de Acesso a ser emitido pelo ONS, de celebração de CCT, com a proprietária das instalações e interveniência do ONS, e CUST, com o ONS.27

6.2.2.2 Como resultado dessas orientações, deverá haver um CUST para cada:

(i) agente de geração, cuja usina esteja conectada à Rede Básica e/ou seja programada e despachada centralizadamente pelo ONS, conforme critérios definidos no Módulo 26.

19

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto nº 5.163/04, art. 54.

20

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto nº 5.163/04, art. 1o inciso XI, alterado pelo Decreto nº 5.249/04: “Consumidor potencialmente livre é aquele que, a despeito de cumprir as condições previstas no art. 15 da Lei nº 9.074, de 1995, é atendido de forma regulada.”

21

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto nº 5.163/04, art. 72.

22

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 10 § 2o, modificado pela REN nº 312/08 23

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 10 § 3o, modificado pela Res. ANEEL nº 208/01. 24

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 9.648, art. 13 § único.

25

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 14 § 6º.

26 ANEEL. Resolução Normativa nº 371/99, art. 4º, modificada pela REN 304/08 27 ANEEL. Resolução Normativa nº 320/08, art. 8º

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Portanto, estão dispensadas de assinatura de CUST as usinas não despachadas centralizadamente e não conectadas à Rede Básica;

(ii) agente de distribuição com instalações conectadas à Rede Básica ou a Demais Instalações de Transmissão Compartilhadas – DITC por mais de uma distribuidora; (iii) agente de importação/exportação conectado à Rede Básica e/ou despachado

centralizadamente pelo ONS;

(iv) consumidor livre ou potencialmente livre com instalações conectadas à Rede Básica, diretamente ou através de instalações de conexão autorizadas pela ANEEL, e que já tenham segregado os contratos de compra de energia dos contratos de uso e conexão dos sistemas28;

(a) Observe-se que os agentes comercializadores que intermedeiam a compra e venda de energia exclusivamente no território nacional não são considerados usuários do sistema de transmissão. Portanto, somente podem assinar CUST em nome dos usuários que representam ou por delegação desses usuários, sobre os quais recaem os direitos e responsabilidades desses contratos, nos termos da delegação concedida.

(b) Ressalte-se também que o agente de importação/exportação se diferencia dos demais agentes de comercialização, uma vez que, a partir de autorização da ANEEL para a importação/exportação, deve assumir os direitos e responsabilidades pelo acesso e uso do sistema Rede Básica no ponto de conexão da interligação internacional com o sistema elétrico 29.

6.2.3 Usuários que devem celebrar e/ou aditar um CCG ou CFB

6.2.3.1 Por imposição de cláusula contratual, cada CUST celebrado fora dos CI deve ter o pagamento de seus encargos garantidos por CCG, CFB e/ou outra forma de garantia sugerida pelos usuários celebrantes do CUST e aceita pelas concessionárias de transmissão e pelo ONS. 6.2.3.2 Portanto, todos os usuários que celebram CUST fora dos CI devem apresentar ao ONS um mecanismo de garantia financeira assinado, com os valores de cobertura dimensionados conforme critérios estabelecidos nos CCG e CUST.

6.3 Definição dos contratos a serem celebrados

6.3.1 Tipos de contratos a serem assinados pelos usuários

6.3.2.1 Os CUST e os CCT devem ser celebrados de acordo com o tipo de usuário e sua localização em relação à Rede Básica, conforme expressa a Tabela 1 a seguir:

Tabela 1 – Contratos de uso e conexão a serem assinados

Tipo e Localização do USUÁRIO CUST CCT CUSD CCD

(i)

Gerador ou agente de importação programados e despachados centralizadamente e conectados à Rede Básica, diretamente ou através de instalações de uso restrito

SIM SIM NÃO NÃO

(ii)

Gerador ou agente de importação programados e despachados centralizadamente e conectados a

instalações das distribuidoras, diretamente ou através de instalações de uso restrito

SIM NÃO SIM SIM

28

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto nº 5.163/04.

29

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Tipo e Localização do USUÁRIO CUST CCT CUSD CCD

(iii)

Gerador ou agente de importação programados e despachados centralizadamente e conectados a Demais Instalações de Transmissão – DIT disponibilizadas a distribuidora(s)

SIM SIM SIM NÃO

(iv)

Gerador ou agente de importação não despachados centralizadamente e conectados a instalações das distribuidoras, diretamente ou através de instalações de uso restrito

NÃO NÃO SIM SIM

(v)

Gerador ou agente de importação não despachados centralizadamente e conectados a DIT disponibilizadas a

distribuidora(s) NÃO SIM SIM NÃO

(vi)

Central de geração a partir de fonte eólica, biomassa ou pequenas centrais de geração conectada à Rede Básica

através de ICG SIM SIM NÃO NÃO

(vii)

Distribuidora conectada à Rede Básica, diretamente ou através de instalações e conexões de seu uso restrito, ou através de DITC por mais de uma distribuidora, ou através de ICG

SIM SIM NÃO NÃO

(viii) Agente de exportação, consumidor livre ou potencialmente livre, conectados a DIT disponibilizadas a distribuidora(s) NÃO SIM SIM NÃO (ix)

Distribuidora, agente de exportação ou consumidor livre ou potencialmente livre, conectados a instalações de

concessionária de distribuição

NÃO NÃO SIM SIM

(x)

Agente de exportação, consumidor livre ou potencialmente livre, conectados à Rede Básica, diretamente ou através de instalações de seu uso restrito ou exclusivo.

SIM SIM NÃO NÃO

(xi)

Usuário (exceto usina programada e despachada centralizadamente), conectado ao sistema por meio de instalações de propriedade de outros geradores, consumidores livres ou potencialmente livre

NÃO NÃO NÃO NÃO

6.3.2.2 Cada caso da Tabela 1 está detalhado no item 0deste submódulo.

6.3.2.3 A Figura 2 ilustra estas situações, representando os contratos a serem assinados por flechas que partem dos usuários para as concessionárias de transmissão, para as concessionárias de distribuição ou para o ONS.

(12)

Procedimentos de Rede

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Figura 2 – Ilustração de contratos a serem assinados 6.4 Definição dos MUST a serem contratados

Por disposição legal30, todos os montantes de energia comercializada a partir de 01/01/2006 estão submetidos à regulamentação do acesso e uso dos sistemas fora dos CI, mesmo os valores remanescentes de contratos equivalentes aos CI, que têm uma forma de cobrança dos encargos de uso do sistema de transmissão estabelecida em regulamentação da ANEEL31.

Para a identificação de todos os pontos de conexão e respectivos valores de MUST a serem contratados devem ser observados os seguintes princípios:

(a) As equações para cálculo dos respectivos EUST estão definidas no Submódulo 15.2. (b) O período de vigência e os prazos para atualização dos MUST estão definidos nos itens

7.4 e 7.5 deste submódulo.

(c) Os valores de MUST contratados por ponto de conexão devem ser considerados de acordo com o tipo de agente (item 6.2.2 deste submódulo) e com a sua localização em relação à Rede Básica, conforme critérios que seguem:

(i) Gerador ou agente de importação programados e despachados centralizadamente e conectados à Rede Básica, diretamente ou através de instalações de uso restrito: (1) os MUST contratados são as máximas potências injetáveis no ponto de conexão do

usuário com a Rede Básica, "calculadas pelas potências nominais instaladas, subtraídas dos consumos próprios e dos fornecimentos feitos diretamente de suas subestações ou através de instalações de uso exclusivo de consumidores"32;

30

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei n° 9.648, de 27/05/98, art. 10

31

ANEEL. Resolução Homologatória nº 354, de 27/06/06

32

(13)

Procedimentos de Rede

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(2) no ano de entrada em operação de unidade(s) de uma determinada usina ou etapa de importação, os MUST devem ser atualizados de acordo com os valores e datas de início da operação em teste33 de cada unidade ou etapa de importação,

declarados no parecer de acesso e considerados no CUST correspondente. Cabe destacar que a cobrança de encargos deve ser realizada em base mensal, uma vez que a cobrança pro-rata die somente é permitida aos acessos temporários;

(3) o autoprodutor ou produtor independente que atenda a unidade consumidora, diretamente ou através de instalações de uso exclusivo, deve celebrar CUST, com os decorrentes encargos, para o atendimento eventual da carga quando de indisponibilidade da geração34;

(4) o CCT deve ser celebrado com a transmissora proprietária das instalações de Rede Básica, no ponto de conexão.

(ii) Gerador ou agente de importação programados e despachados centralizadamente e conectados a instalações das distribuidoras, diretamente ou através de instalações de uso restrito:

(1) os MUST contratados são as máximas potências injetáveis no ponto de conexão do usuário com o sistema da distribuidora, "calculadas pelas potências nominais instaladas, subtraídas dos consumos próprios e dos fornecimentos feitos diretamente de suas subestações ou através de instalações de uso exclusivo de consumidores"35;

(2) no ano em que unidade(s) de determinada usina ou etapas de importação entrar(em) em operação, os MUST devem ser atualizados de acordo com os valores e datas de início da operação em teste36 de cada unidade ou etapa, declarados no

CUST e no parecer de acesso emitido pela distribuidora. Cabe destacar que a cobrança de encargos deve ser realizada em base mensal, uma vez que a cobrança

pro-rata die somente é permitida aos acessos temporários;

(3) complementarmente, o gerador ou agente de importação deve celebrar contratos de uso e de conexão ao sistema de distribuição, definidos nos Procedimentos de Distribuição37; e não nos Procedimentos de Rede.

(4) o autoprodutor ou produtor independente que atenda a unidade consumidora, diretamente ou através de instalações de uso exclusivo da geração e da carga, deve celebrar CUST, com os encargos decorrentes, para o atendimento da carga quando de indisponibilidade da geração38.

(iii) Gerador ou agente de importação programados e despachados centralizadamente e conectados a DIT disponibilizadas para distribuidora(s):

(1) os MUST contratados são as máximas potências injetáveis no ponto de conexão do usuário com as DIT, potências essas "calculadas pelas potências nominais instaladas, subtraídas dos consumos próprios e dos fornecimentos feitos diretamente de suas subestações ou através de instalações de uso exclusivo de consumidores"39;

(2) no ano de entrada em operação de unidade(s) de determinada usina ou de importação, os MUST devem ser atualizados de acordo com os valores e datas de

33

ANEEL. Resolução Normativa nº 433/03.

34

ANEEL. Res. ANEEL nº 371/99, art. 4º § único, modificada pela REN 304/08 (Reserva de Capacidade).

35

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 14 § 4o, modificado pela Res. ANEEL nº 208/01. 36

ANEEL. Resolução Normativa nº 433/03.

37

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 6o alínea IV. 38

ANEEL. Res. ANEEL nº 371/99, art. 4º § Único modificado pela REN 304/08 (Reserva de Capacidade).

39

(14)

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início da operação em teste40 de cada unidade ou etapa, declarados no parecer de acesso emitido pela distribuidora e considerados no CUST correspondente. Cabe destacar que a cobrança de encargos se realiza em base mensal, uma vez que a cobrança pro-rata die só é permitida aos acessos temporários;

(3) complementarmente, o gerador ou agente de importação deve firmar um CUSD com o agente de distribuição detentor da concessão de distribuição no local da conexão das instalações do gerador ou agente de importação com as DIT;

(4) o gerador ou agente de importação deve, também, assinar contrato de conexão com o agente de transmissão que é proprietário das DIT no ponto de conexão com o usuário41; por meio desse contrato o gerador ou importador deve remunerar a transmissora pelo uso de instalações de conexão que sejam de propriedade da transmissora e não estejam sendo remuneradas por meio do CCT da distribuidora; (5) o autoprodutor ou produtor independente que atenda a unidade consumidora,

diretamente ou através de instalações de uso exclusivo, deve celebrar CUST, com os encargos decorrentes, para o atendimento da carga quando de indisponibilidade da geração42.

(iv) Gerador ou agente de importação não despachados centralizadamente e conectados a instalações das distribuidora(s), diretamente ou através de instalações de uso restrito da central de geração ou da demanda de importação:

(1) esses agentes assinam CUSD com a distribuidora local e contrato de conexão com a concessionária proprietária das instalações no ponto de conexão43, e não assinam CUST com o ONS44.

(v) Gerador ou agente de importação não despachados centralizadamente e conectados a DIT disponibilizadas a distribuidora(s), diretamente ou através de instalações de uso restrito da central de geração ou da demanda de importação:

(1) esses agentes assinam CUSD com a distribuidora local45 e contrato de conexão com a concessionária proprietária das instalações no ponto de conexão41, e não

assinam CUST com o ONS46.

(vi) Central de geração a partir de fonte eólica, biomassa ou pequenas centrais de geração conectada à Rede Básica através de ICG47:

(1) os MUST contratados no ponto de conexão da IGC com a Rede Básica são as “máximas potências injetáveis nos sistemas, calculadas pelas potências nominais instaladas, subtraídas dos consumos próprios e dos fornecimentos feitos diretamente de suas subestações ou através de instalações de uso exclusivo de consumidores"48;

(2) no ano de entrada em operação de unidade(s) de uma determinada usina, os MUST devem ser atualizados de acordo com os valores e datas de início da operação em teste49 de cada unidade, declarados no parecer de acesso e considerados no CUST correspondente. Cabe destacar que a cobrança de encargos deve ser realizada em

40

ANEEL. Resolução Normativa nº 433/03.

41

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto nº 2.655, art. 6º § 3º, e REN ANEEL nº 068/04, modificada pela REN nº 312/08, art. 3º § único, 4º-A § 2º, 4º-B § 1º, 4º-C caput e 4º-I § 1º inciso II.

42

ANEEL. Res. nº 371/99, art 4º § único modificado pela REN nº 304/08 (Reserva de Capacidade).

43

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 10 § 2o, alterado pela Res. ANEEL nº 208/01 e REN nº 312/08. 44

ANEEL. Resolução normativa nº 286/99, art. 1o § 6o. 45

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 10 § 2o, alterado pela Res. ANEEL nº 208/01. 46

ANEEL. Resolução Normativa nº 286/99, art. 1o § 6o. 47 ANEEL. Resolução Normativa nº 320/08, art. 1º 48

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 14 § 4o, modificado pela Res. ANEEL nº 208/01. 49

(15)

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base mensal, uma vez que a cobrança pro-rata die somente é permitida aos acessos temporários;

(3) o autoprodutor ou produtor independente que atenda a unidade consumidora, diretamente ou através de instalações de uso exclusivo, deve celebrar CUST, com os decorrentes encargos, para o atendimento eventual da carga quando de indisponibilidade da geração50;

(4) o CCT deve ser celebrado com a transmissora detentora das ICG51.

(vii) Distribuidora conectada à Rede Básica diretamente ou através de instalações e conexões de seu uso restrito, ou através de DITC por mais de uma distribuidora, ou através de ICG:

(1) os MUST contratados pela distribuidora por ponto de conexão com a Rede Básica, com as DITC52 ou com as ICG53 para os horários de ponta e fora de ponta são os

valores máximos de potência demandados nesses pontos de conexão, previstos para o ano nos horários de ponta – os mesmos estabelecidos para a área de concessão pela distribuidora local – e fora de ponta, incluindo as cargas dos consumidores livres, potencialmente livres e autoprodutores, conectadas nas DIT ou no sistema da distribuidora54, bem como cargas de outras distribuidoras conectadas no sistema da distribuidora.

(viii) Agente de exportação, consumidor livre ou potencialmente livre conectados a DIT disponibilizadas para distribuidora(s):

(1) esses agentes assinam CUSD com a distribuidora local55 e contrato de conexão com a concessionária proprietária das instalações no ponto de conexão41, e não assinam CUST com o ONS;

(2) os consumidores potencialmente livres somente devem celebrar contratos de uso e de conexão a partir da segregação dos contratos de compra de energia dos contratos de acesso e uso dos sistemas56.

(ix) Distribuidora, agente de exportação, consumidor livre ou potencialmente livre, conectados a instalações de concessionária de distribuição:

(1) esses usuários não assinam CUST; seus EUST referentes às demandas atendidas nessas conexões são incluídos nos encargos de uso de distribuição, cobrados pela distribuidora local57. Essa distribuidora está comprometida a contratar o acesso à

Rede Básica para assegurar o atendimento da demanda do seu próprio mercado, dos consumidores livres e das unidades geradoras conectadas a suas instalações58. (x) Agente de exportação, consumidor livre ou potencialmente livre conectados à Rede Básica, diretamente ou através de instalações de seu uso restrito, autorizadas pela ANEEL ou localizadas exclusivamente em terrenos de sua propriedade:

(1) os MUST contratados por ponto de conexão nos horários de ponta e fora de ponta são os valores máximos de potência demandados no ponto de conexão do usuário

50

ANEEL. Res. ANEEL nº 371/99, art. 4º § único, modificada pela REN 304/08 (Reserva de Capacidade). 51 ANEEL. Resolução Normativa nº 320/08, art. 4º § 1º

52

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 14 § 6o, alterado pela Res. ANEEL nº 655/02. 53 ANEEL. Resolução Normativa nº 320/08, art. 12 § 1º

54

ANEEL. Resolução Normativa n° 281/99, art. 14 § 2o e 3o e Resolução Normativa nº 320/08, art. 8º § 1º 55

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 10 § 2o, alterado pela Res. ANEEL nº 208/01. 56

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto nº 5.163/04, art. 72.

57

ANEEL. Resolução Normativa n° 281/99, art. 10 § 4o. 58

(16)

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com a Rede Básica durante os horários de ponta – os mesmos estabelecidos para a área de concessão pela distribuidora local59 – e fora de ponta, previstos para o ano; (2) o contrato de conexão deve ser celebrado com a transmissora proprietária das

instalações de Rede Básica, no ponto de conexão;

(3) os consumidores potencialmente livres somente devem celebrar contratos de uso e de conexão a partir da segregação dos contratos de compra de energia dos contratos de acesso e uso dos sistemas60.

(xi) Usuário conectado ao sistema através de instalações de propriedade de outros geradores, consumidores livres ou potencialmente livres:

(1) Esses usuários não assinam contratos de uso nem de conexão.

6.5 Critérios para a celebração de CUST 6.5.1 Critérios para todos os usuários

6.5.1.1 Tendo identificado um novo usuário e/ou detectado a necessidade de celebração de um novo contrato ou o aditamento de um contrato existente, o ONS deve coordenar as tratativas com o agente, objetivando a negociação, assinatura, registro e homologação do contrato.

6.5.1.2 Para a realização desse processo, é necessário o fornecimento ao ONS das informações referentes ao item 5 deste submódulo, nos prazos estipulados pelo item 7 deste submódulo, atinentes às atribuições da ANEEL e às responsabilidades dos agentes e usuários.

6.5.1.3 Constituído como uma das partes desses contratos, ao mesmo tempo em que tem a competência legal de coordenar o acesso e uso da Rede Básica, o ONS adotará os critérios básicos que seguem, para a celebração de CUST, CCG e CFB.

6.5.1.4 De acordo com a regulamentação, as condições gerais de contratação do uso do sistema de transmissão devem “assegurar tratamento não discriminatório aos usuários, assegurar a cobertura de custos compatíveis com custos-padrão, e estimular novos investimentos na expansão dos sistemas elétricos, induzir a utilização racional dos sistemas elétricos e minimizar os custos de ampliação ou utilização dos sistemas elétricos”61.

6.5.1.5 Para atender a esses princípios, é fundamental haver consistência entre:

(a) as previsões de expansão do mercado de demanda, de acordo com o Submódulo 5.2; (b) a especificação das necessidades dos usuários na fronteira da Rede Básica, constantes

nas respectivas solicitações de acesso, de acordo com o Submódulo 3.3;

(c) as demandas declaradas pelos agentes nos estudos do PAR, encaminhado anualmente pelo ONS ao Poder Concedente, de acordo com o Módulo 4;

(d) os valores de MUST contratados por ponto de conexão (Submódulo 15.4); (e) a simulação das TUST (Submódulo 15.2);

(f) a Apuração Mensal de Serviços e Encargos de Transmissão (Submódulos 15.8 e 15.9). 6.5.1.6 Com estes objetivos, todos os usuários devem atender os seguintes critérios ao celebrarem CUST com o ONS:

(a) A contratação de MUST em pontos de conexão novos, ou a alteração de MUST vigentes no ano em curso, mesmo que já considerados no PAR, devem ser fundamentadas por um parecer de acesso, em seu prazo de validade, informando os valores de MUST por ponto

59

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 14 § 1o. 60

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto nº 5.163/04, art. 72.

61

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de conexão, as datas de entrada em operação, para conseqüente contratação e pagamento de encargos a partir dessas datas62.

(b) Como “as TUST são estabelecidas considerando uma divisão em base mensal de um encargo anual devido pelo usuário”, no mês de início de vigência de um determinado MUST contratado na modalidade “permanente”, devem ser atribuídos encargos de uso sobre todo o mês, independentemente do dia de início de vigência do MUST. Caso o MUST tenha sido na modalidade “temporária”, os encargos serão calculados pro-rata die, conforme regulamentação63.

(c) No caso de serem realizadas e implantadas, no devido prazo, ampliações ou reforços de Rede Básica em função de MUST contratados, o ONS, conforme regulamentação, não reduzirá os valores de MUST e/ou adiamento das datas contratadas pelo agente. Entretanto, caso ocorra atraso na entrada em operação de instalações de Rede Básica impedindo o pleno atendimento de um MUST na data contratada, o usuário pode solicitar uma revisão do parecer de acesso, com a imposição das novas condicionantes para a celebração de termo aditivo ao CUST pelo qual poderão ser redefinidos os valores e datas de contratação.

(d) Se a entrada do(s) novo(s) ponto(s) de conexão provocar alteração de MUST em pontos de conexão adjacentes, esses também devem ser relacionados no parecer de acesso, de forma a subsidiar a mudança de valores de MUST nesses pontos.

(e) Se os valores de MUST estiverem sujeitos a variações em função de alterações externas ao sistema do usuário, devem ser contratados os valores com maior probabilidade de ocorrência, anexando ao respectivo CUST a configuração adotada como base para tal contratação, com o objetivo de subsidiar a apuração de ultrapassagem de demanda, conforme regulamentação pertinente64 e Submódulos 15.7 e 15.8.

(f) Se os valores de MUST estiverem sujeitos a variações em função de alterações internas ao sistema do usuário (remanejamento de cargas, em montantes previamente acordados, bem como redespacho de geração pelo ONS ou abertura de linhas), devem ser contratados os valores para as condições normais de operação, sendo as ultrapassagens apuradas conforme regulamentação pertinente65 e Submódulos 15.7 e 15.8.

(g) Os CCG e as CFB devem ser dimensionados conforme critérios estabelecidos nos respectivos CUST.

6.5.2 Critérios para distribuidoras

6.5.2.1 Além dos critérios estabelecidos no item 6.5.1 deste submódulo, a contratação do uso do sistema de transmissão por parte de distribuidoras deve também cumprir os seguintes pontos:

(a) os MUST a serem contratados deverão ser determinados pelos maiores valores previstos para cada ponto de conexão em cada ano civil66;

(b) deve ser exigido parecer de acesso para a alteração ou inclusão de MUST fora dos prazos estabelecidos no item 7.4.1 deste submódulo (contratação trianual), bem como para a adoção de mais de um valor por ponto de conexão e num mesmo ano civil;

(c) a distribuidora deve considerar que a potência dos geradores conectados ao seu sistema programados e despachados centralizadamente pelo ONS não deve ser abatida dos seus

62

Ressalte-se que, para as contratações de caráter permanente, a cobrança de encargos de uso do Sistema de Transmissão é realizada em base mensal e não “pro-rata die”.

63

ANEEL. Resolução Normativa n° 715/01.

64

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 15.

65

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 15.

66

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MUST contratados por ponto de conexão. Por sua vez, os geradores não despachados pelo ONS e conectados ao sistema da distribuidora podem ter sua potência deduzida dos MUST contratados pela distribuidora, que assume o risco de ultrapassagens em função de indisponibilidade dos geradores. Como regra geral, a distribuidora deve contratar toda a carga ligada em sua rede elétrica para fins de determinação das tarifas e do planejamento do sistema de transmissão67.

6.5.3 Critérios para agentes de geração

6.5.3.1 Além dos critérios estabelecidos no item 6.5.1 deste submódulo, quando da contratação do uso do sistema de transmissão por parte de agentes de geração, observe-se que:

(a) ao celebrar CUST com o ONS, os agentes responsáveis por unidades geradoras devem contratar o uso do sistema por tempo indeterminado ou até a data de término de sua concessão ou autorização;

(b) como “os montantes de uso associados a unidades geradoras deverão ser determinados pelas máximas potências injetáveis nos sistemas, calculadas pelas potências nominais instaladas, subtraídas dos consumos próprios e dos fornecimentos feitos diretamente de suas subestações ou através de instalações de uso exclusivo de consumidores”68 só são aceitas alterações de MUST contratados mediante revisão do parecer de acesso e comprovação, pelo agente, de que ocorreu mudança em um dos parâmetros supracitados, utilizados no cálculo dos MUST. Se a alteração ocorreu no valor da potência instalada, num montante superior a 5% dos valores concedidos ou autorizados, o agente deve também apresentar o respectivo ato autorizativo da ANEEL para alteração de potência69; (c) para o ano de entrada em operação de unidade(s) de uma determinada usina, os MUST

devem ser contratados de acordo com os valores e datas de início da operação em teste de cada unidade70, declarados no parecer de acesso, conforme o Módulo 3. Entretanto, no

mês de entrada em operação de unidades com contratação de uso permanente, os encargos de uso são calculados em base mensal, uma vez que a cobrança pro-rata die só é permitida aos acessos temporários;

(d) para a celebração de CUST referentes a unidades geradoras programadas e despachadas centralizadamente pelo ONS e conectadas a instalações de âmbito próprio de distribuidoras, ou conectadas a DIT disponibilizadas a distribuidoras, são exigidos:

(i) o parecer de acesso emitido pela distribuidora e encaminhado previamente ao ONS nos prazos estabelecidos pelo Módulo 3, para avaliação do impacto da geração da usina sobre a Rede Básica;

(ii) o atendimento aos mesmos requisitos técnicos aplicáveis a unidades geradoras de igual porte programadas e despachadas centralizadamente pelo ONS, conforme Módulo 3.

6.5.4 Critérios para agentes de importação/exportação

6.5.4.1 Além dos critérios estabelecidos no item 6.5.1 deste submódulo, a contratação do uso do sistema de transmissão por parte de agentes de importação/exportação deve atender aos seguintes itens:

(a) ao celebrar CUST com o ONS, os agentes devem contratar o uso do sistema para o período de importação/exportação autorizado pela ANEEL;

67

ANEEL. Ata de Reunião de 09/12/2002, considerada em ONS. “Recontratação do Uso do Sistema de Transmissão – Manual Orientativo”, de 09/12/2002; NT ONS RE 2.2/0066/2003: “MANUAL ORIENTATIVO para a CONTRATAÇÃO DO USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO A PARTIR DE 2004”, de OUT/2003; e NT ONS RE 2.2/004/2004: “ CONTRATAÇÃO DO USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO PARA O TRIÊNIO 2005/06/07”, de OUT/2004.

68

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 14 § 4o. 69

ANEEL. Resolução Normativa nº 407/2000

70

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(b) alterações de MUST já contratados requerem manifestação expressa da ANEEL e ficam sujeitas às condicionantes explicitadas no parecer de acesso.

6.5.5 Critérios para consumidores livres ou potencialmente livres

6.5.5.1 Além dos critérios estabelecidos no item 6.5.1 deste submódulo, a contratação do uso do sistema de transmissão por parte de consumidores livres ou potencialmente livres deve atender aos seguintes quesitos:

(a) a unidade consumidora deve estar abrangida pelos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074/9571 e

estar conectada à Rede Básica por intermédio de concessionária de transmissão ou de instalações e redes particulares, objeto de ato autorizativo da ANEEL, ou através de instalações localizadas exclusivamente em imóveis de seus proprietários72;

(b) esses agentes devem contratar o uso do sistema de transmissão por tempo indeterminado ou, no mínimo, dentro do “horizonte do PAR, ou seja, três anos à frente”. Uma contratação aquém desse horizonte significa que (i) o usuário não pretende utilizar o sistema e (ii) o ONS não oferece nenhuma garantia além do período contratado, uma vez que os estudos do PAR não consideram valores de demandas não contratados;

(c) os MUST a serem contratados deverão ser determinados pelos maiores valores previstos para cada ponto de conexão em cada ano civil73;

(d) ficam sujeitas às condicionantes explicitadas no respectivo parecer de acesso, as alterações de MUST já contratados bem como a adoção de mais de um valor por ponto de conexão e num mesmo ano civil;

(e) se, antes do término do prazo de vigência estabelecido em cláusula contratual, o agente manifestar formalmente o interesse em rescindir um CUST contratado na modalidade permanente, o ONS verificará se a descontratação irá ocorrer dentro do período tarifário em curso, e/ou se irá provocar sobrecarga ou ociosidade significativas em instalações integrantes da Rede Básica. Se ocorrer pelo menos uma dessas situações, o ONS elaborará nota técnica explicitando essas repercussões, encaminhando para manifestação da ANEEL sobre as condicionantes para a celebração do Termo de Distrato.

6.5.6 Critérios para CUST temporários

6.5.6.1 A contratação do acesso temporário ao sistema de transmissão caracteriza-se pela utilização da capacidade remanescente da rede elétrica, mediante o pagamento de EUST proporcionais ao número de dias de utilização, conforme regras estabelecidas por regulamentação da ANEEL74.

6.5.6.2 Além dos critérios estabelecidos no item 6.5.1 deste submódulo, a contratação do uso do sistema de transmissão na modalidade temporária deve atender aos seguintes quesitos:

(a) somente podem celebrar CUST temporário os agentes definidos por regulamentação da ANEEL75, ou autorizados por meio de manifestação expressa dessa Agência;

(b) “será atendido prioritariamente o acesso de caráter permanente na impossibilidade do atendimento simultâneo com outro temporário”76;

71

Demanda superior a 3MW e tensão igual ou superior a 69kV para unidades consumidoras existentes em 07/07/1995 ou em qualquer nível de tensão para unidades consumidoras conectadas posteriormente.

72

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 10.848/04, art. 15; Decreto nº 5.163/04 art. 71; Decreto nº 5.597/05 e ANEEL. Despacho nº 185/2006.

73

ANEEL. Resolução Normativa nº 281/99, art. 14 § 2o. 74

ANEEL. Resolução Normativa n° 715/01, modificada pelas REN nº 280/07 e 304/08.

75

ANEEL. Resolução Normativa n° 715/01, art. 2o, modificado pela REN nº 304/08. 76

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(c) para a celebração de CUST temporário, exige-se parecer de acesso do ONS no qual são estabelecidas as condições de utilização temporária, notadamente em relação aos MUST, e os respectivos pontos de conexão, prazos de validade e condicionantes de atendimento77;

(d) uma vez celebrado um CUST temporário, a sua validade é garantida pelo prazo estabelecido no contrato, nunca superior ao mesmo78;

(e) o prazo da contratação do acesso temporário será de até um ano, podendo ser renovado por períodos de até um ano, com uma duração total definida pela regulamentação para cada caso79;

(f) é vedada a substituição do montante contratado na modalidade acesso de caráter permanente por acesso temporário, e cada acessante poderá realizar a contratação de um único montante de uso por ponto de conexão ou de medição;80

(g) para os casos em que o MUST temporário for contratado em ponto(s) de conexão compartilhado(s) com outros MUST (permanentes ou temporários), todos os valores devem ser declarados e medidos em separado; para esse fim, deve existir medição individualizada para a carga referente a cada MUST, instalada conforme os padrões definidos no Módulo 12.

6.5.7 Critérios para CUST relativos a contratação de reserva de capacidade

(a) a contratação de reserva de capacidade por parte de autoprodutores ou produtores independentes de energia diretamente conectados à Rede Básica, visando ao atendimento eventual da carga quando de indisponibilidade de geração81, deve ser efetuada concomitantemente com a contratação do uso do sistema de transmissão;

(b) A contratação dos valores de MUST deve ser anual, devendo o respectivo contrato dispor, entre outros aspectos, sobre o período em que será possível a utilização da reserva de capacidade, o qual deve coincidir com o período de geração de energia elétrica da usina do agente contratante, seja este pleno ou sazonal.82

(c) O contrato de reserva de capacidade deve ser único por ponto de conexão ao sistema elétrico acessado e o valor do MUST a ser contratado deve ser limitado ao valor, em MW, da potência nominal instalada de geração da usina do contratante.83

6.5.8 Critérios para CUST com valores de TUST reduzidos

6.5.8.1 A regulamentação define critérios para “a redução das tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição, aplicáveis aos empreendimentos hidrelétricos com potência instalada igual ou inferior a 1.000kW, os de geração caracterizados como pequena central hidrelétrica e aqueles com fonte solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, de potência instalada menor ou igual a 30.000kW, destinados à produção independente ou autoprodução, incidindo na produção e no consumo da energia comercializada.”84

6.5.8.2 Conforme estabelece a regulamentação, a contratação de energia oriunda dos empreendimentos supracitados obriga a celebração de contrato de uso e de conexão, específico para a transação, com a respectiva transmissora ou distribuidora, respeitando as condições do contrato vigente.

77 ANEEL, Resolução Normativa nº 715/01, art. 1º § 3º, modificado pela REN nº 304/08 78

ANEEL. Resolução Normativa nº 715/01, art 3o inciso VI, modificado pelas REN nº 280/07 e 304/08. 79

ANEEL. Resolução Normativa nº 715/01, art. 1o § único e art. 2o, alterados pela REN nº 304/2008. 80 ANEEL, Resolução Normativa nº 715/01, art. 3º incisos VII e VIII, introduzidos pela REN nº 304/08 81

ANEEL. Resolução n° 371/99, art 4º § único modificado pela REN nº 304/08. 82 ANEEL. Resolução nº 371/99, art. 4º, modificado pela REN nº 304/08 83 ANEEL. Resolução nº 371/99, art. 4º, modificado pela REN nº 304/08 84

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Procedimentos de Rede

Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência

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6.5.8.3 Além de atender aos critérios estabelecidos no item 6.5 deste submódulo, para os casos em que o uso do sistema é contratado mediante a celebração de CUST com TUST reduzidas, os usuários devem apresentar os seguintes documentos e informações, a serem anexados aos respectivos CUST ou termos aditivos:

(a) geradores: contrato de concessão, autorização ou ato autorizativo, com os valores de potência instalada e percentual de redução sobre as TUST explicitados, bem como a declaração dos valores de MUST referentes à potência injetada por esses empreendimentos em cada ponto de conexão;

(b) usuários compradores dessa energia: declaração dos MUST por ponto de conexão, identificando o empreendimento de geração supridor da demanda e seu percentual de redução de TUST autorizado pela ANEEL;

(c) geradores e usuários: se, num mesmo ponto de conexão, estiverem sendo injetadas potências ou retiradas demandas referentes a mais de um empreendimento de geração com descontos diferenciados ou sem desconto, tanto os geradores quanto os consumidores devem declarar MUST em separado para cada empreendimento, identificando, em cada MUST, o respectivo empreendimento de geração e percentual de redução de TUST autorizado pela ANEEL.

6.5.9 Critérios para a usina de Itaipu

6.5.9.1 Com base nas disposições regulamentares explicitadas no Anexo 1, estão vigentes as seguintes determinações quanto às regras de conexão e de uso do sistema de transmissão a serem aplicadas à usina Itaipu:

(a) as linhas de transmissão de 750kV Foz do Iguaçu / Ivaiporã, o elo de corrente contínua e a subestação Foz do Iguaçu são consideradas DIT de uso exclusivo da Itaipu Binacional85,

remuneradas através de tarifa de transporte específica, definida pela ANEEL e aplicada aos contratantes da energia gerada pela usina86;

(b) os pontos de conexão com a Rede Básica estão localizados nas subestações Ibiúna (chegada das linhas de transmissão em corrente contínua) e Ivaiporã (chegada das linhas de transmissão de 750kV Foz do Iguaçu), onde são calculadas as TUST, os MUST e os EUST, referentes à injeção de potência da usina na Rede Básica;

(c) a partir de Jan/2003, atendendo à transição de 25% ao ano, estão sendo atribuídos, aos agentes detentores de quotas-parte de Itaipu87, EUST proporcionais às TUST e à potência

máxima injetável nos pontos de conexão em cada ano civil.

6.5.10 Critérios para as usinas nucleares Angra I e II

6.5.10.1 A regulamentação determinou que a energia proveniente da ITAIPU Binacional e das usinas nucleares Angra I e Angra II seriam objeto de regulamentação específica a ser expedida pelo poder concedente.88. Com o assentimento da ANEEL, o ONS utilizou as mesmas regras

definidas para as demais usinas integrantes dos CI, ou seja, descontratação de 25% ao ano, a partir de 200389.

6.6 Procedimentos para celebração ou aditamento dos contratos

6.6.1 Com os critérios estabelecidos no item 6.5 deste submódulo, o ONS encaminha as seguintes providências para a celebração ou aditamento de contratos:

85

ANEEL. Resoluções Normativas nº 066/99 e 166/2000.

86

ANEEL. Resolução Normativa nº 118/2004 art. 3o § único e resoluções subseqüentes. 87

ANEEL. Resolução Normativa nº 358/02, art. 4o § único. 88

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 9.648/98, art. 10 § 3o e Decreto nº 2.655/98, art.29. 89

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