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Análise do limiar anaeróbio de amputados transfemorais

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB

FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE

CURSO DE FISIOTERAPIA

ANDRÉIA NOBERTO DOS SANTOS

ANÁLISE DO LIMIAR ANAERÓBIO DE

AMPUTADOS TRANSFEMORAIS

BRASÍLIA

(2)

ANDRÉIA NOBERTO DOS SANTOS

ANÁLISE DO LIMIAR ANAERÓBIO DE

AMPUTADOS TRANSFEMORAIS

BRASÍLIA 2016

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Brasília – UnB – Faculdade de Ceilândia como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Fisioterapia.

Orientador (a): Dra. Vera Regina Fernandes da Silva Marães

(3)

ANDRÉIA NOBERTO DOS SANTOS

ANÁLISE DO LIMIAR ANAERÓBIO DE

AMPUTADOS TRANSFEMORAIS

Brasília,___/___/_____

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________________

Prof.ª Drª. Vera Regina Fernandes da Silva Marães

Faculdade de Ceilândia - Universidade de Brasília-UnB

Orientadora

_____________________________________________

Prof.ª Drª. Paula Honório de Melo Martimiano

_____________________________________________

Prof. Ms. Juliana Aparecida Elias

(4)

Dedicatória

Dedico este trabalho aos meus pais Maria e Valdemar, que não mediram esforços para que eu chegasse até mais essa etapa da minha vida, sempre me apoiando e incentivando com muito carinho.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus primeiramente, por toda sua imensidão de amor, carinho, bondade e misericórdia que me acompanha em todos os dias da minha vida, Obrigada senhor por toda graça concedida! Agradeço ainda a Maria Santíssima, por sua poderosa intercessão.

Aos meus pais, pois sem eles eu nada seria. Obrigada por sempre se importarem, por sempre me incentivarem e por todo o amor que eu sempre recebi de vocês. Agradeço também a minha amada irmã, que é minha parceira da vida inteira, que em toda essa jornada sempre me apoiou.

Ao meu namorado, Andson por toda paciência, carinho e amor. Obrigada por se fazer presente em todos os momentos fossem eles tristes ou felizes.

Ao meu 3D Dayane e Claudia, tenho absoluta certeza que minha jornada na Universidade de Brasília não seria a mesma sem vocês. Nesses 5 anos convivemos mais entre nós do que com a nossa própria família, mas isso fez com que nos tornássemos grandes amigas, amizade essa que levarei para a vida inteira. Muito obrigada meninas pela presença de vocês em minha vida!

Aos meus professores, os melhores eu diria, pela paciência, ensinamentos e exemplos de excelentes profissionais que levarei comigo por toda minha vida.

Agradeço a minha orientadora Profa. Dra. Vera Regina Fernandes da Silva Marães por todas as oportunidades que me concedeu durante a graduação, pela orientação e incentivo para que fosse possível a conclusão deste trabalho.

Agradeço ao grupo de pesquisa GPSAT pela parceria e por todo trabalho construído, em especial a Thanyze Zoccoli por sua paciência e pelas riquíssimas contribuições na elaboração deste trabalho. Muito Obrigada Thany!

Agradeço ainda ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio financeiro que contribuiu para que o nosso grupo de pesquisa conseguisse atingir seus objetivos.

E aos nossos queridos voluntários de pesquisa, obrigada pela confiança e disposição. Ao CETEFE-DF e NPOP-DF, obrigada pelo apoio.

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Epígrafe

“Nem tudo está perdido como parece… sabe? coisas extraordinárias acontecem a pessoas extraordinárias, vai ver é um sinal que você tem um destino extraordinário, algum destino maior do que você pode ter imaginado.”

C.S. Lewis -As Crônicas de Nárnia

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RESUMO

SANTOS, Andréia Noberto. Análise do Limiar Anaeróbio de Amputados Transfemorais. 2016. 49f. Monografia (Graduação) - Universidade de Brasília, Graduação em Fisioterapia, Faculdade de Ceilândia. Brasília, 2016.

Introdução: O comportamento do organismo ao esforço físico é uma grande ferramenta de avaliação clínica, tendo em vista que fornece importantes informações sobre as condições dos sistemas respiratório, cardiovascular, muscular e metabólico. Com a amputação transfemoral o organismo deve se adaptar a uma severa assimetria de massa e força muscular. O gasto energético nestes indivíduos é aumentado e o equilíbrio também está prejudicado. Objetivo: O presente estudo tem como principal objetivo avaliar o limiar anaeróbio de indivíduos com amputação. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo transversal. A amostra foi composta por indivíduos do sexo masculino, com amputação transfermoral unilateral, protetizado, fisicamente ativos (segundo IPAQ) e com ausência de doenças cardiovasculares. Os indivíduos foram submetidos a um teste em bicicleta ergométrica (Corival - Quinton) utilizando um ergoespirômetro Vmax (CareFusion), com protocolo em Rampa (15W/min.). A partir dos dados obtidos foi realizada a determinação do limiar anaeróbio pelo método V-Slope, que consiste na análise visual das curvas de PET O2 e QR. Resultados: Os sete voluntários incluídos no estudo apresentaram uma média de PET O2 de 97,08 ±3,43 mmHg e de QR de 1,09 ±0,08. A frequência cardíaca máxima dos voluntários atingiu uma média de 127 ±15,0 batimentos por minuto. Na carga em Watts no momento do limiar anaeróbio os voluntários alcançaram uma média de 77± 31,26 W. Discussão: Os valores apresentados pelos voluntários em todas as variáveis analisadas estão abaixo do esperado para indivíduos do mesmo sexo, faixa etária e nível de atividade sem amputação. Conclusão: O limiar anaeróbio pode ser utilizado como medida de avaliação do desempenho de amputados transfemorais, porém novos estudos são necessários com indicações de valores adaptados para a nova condição física destes indivíduos.

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ABSTRACT

SANTOS, Andréia Noberto. Analysis of Anaerobic Threshold of transfemoral amputees. 2016. 49f. Monograph (Undergraduate) - University of Brasilia, graduate in Physical Therapy, Faculty of Ceilândia. Brasilia, 2016.

Introduction: The behavior of the organism to physical stress is a major clinical assessment tool, considering that provides important information about the conditions of the respiratory, cardiovascular, muscular and metabolic systems. With the transfemoral amputation the body must adapt to a severe asymmetry of muscle mass and strength. Energy expenditure in these individuals is increased and the balance is also impaired. Objective: This study has as main objective to evaluate the anaerobic threshold of individuals with transfemoral amputation. Materials and Methods: This is a cross-sectional epidemiological study. The sample consisted of males with unilateral transfermoral amputation, prosthetic, physically active (according IPAQ) and the absence of cardiovascular disease. The subjects underwent a test on a cycle ergometer (Corival - Quinton) using a ergospirometer (V-max Carefusion) with protocol Ramp (15W / min.). From the data was performed to determine the anaerobic threshold by V-slope method, which consists of visual analysis of PET O2 and RQ curves. Results: The seven volunteers included in the study had an average of 97,08 ±3,43 mmHg PET O2 and QR 1.09 ± 0.08. The maximum heart rate of volunteers averaged 127 ± 15.0 beats per minute. The load in Watts at the anaerobic threshold volunteers averaged 77,57 ±31,26 W. Discussion: The values shown by the volunteers in all variables are lower than expected for individuals of the same sex, age and activity level without amputation. Conclusion: The anaerobic threshold may be used as a measure evaluating the performance of transfemoral amputees, but further studies are necessary with indications of values adapted to the new physical condition of these individuals.

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Keywords: Anaerobic Threshold; Physical Therapy; Amputees

Resumen

SANTOS, Andréia Noberto. Análisis del umbral anaeróbico del Amputados transfemoral. 2016. 49f. Monografía (grado) - Universidad de Brasilia, grado en Fisioterapia, Facultad de Ceilândia. Brasilia, 2016.

Introducción: El comportamiento del organismo al estrés físico es una herramienta de evaluación clínica importante, teniendo en cuenta que proporciona información importante sobre las condiciones de los sistemas respiratorio, cardiovascular, muscular y metabólica. Con la amputación transfemoral el cuerpo debe adaptarse a una severa asimetría de la masa muscular y la fuerza. El gasto energético en estos individuos se incrementa y el equilibrio se ve afectada también. Objetivo: Este estudio tiene como objetivo evaluar el umbral anaeróbico de las personas con amputación. Materiales y Métodos: Se trata de un estudio epidemiológico transversal. La muestra estuvo constituida por varones con amputación unilateral transfermoral, prótesis, actividad física (IPAQ de acuerdo) y la ausencia de enfermedad cardiovascular. Los sujetos fueron sometidos a una prueba en cicloergómetro (Corival - Quinton) (. 15 W / min) usando un ergoespirómetro Vmax (CareFusion) con el protocolo de rampa. Desde se realizó los datos para determinar el umbral anaeróbico por el método V-pendiente, que consiste en el análisis visual de PET O2 y QR curvas. Resultados: Los siete voluntarios incluidos en el estudio tenían una media de 97,08 ± 3,43 mm Hg de PET O2 y QR 1,09 ± 0,09. La frecuencia cardíaca máxima de voluntarios promedió 127 ± 15,0 latidos por minuto. La carga en vatios a los voluntarios umbral anaeróbico promedio de 77,57 ± 31,26 W. Discusión: Los valores mostrados por los voluntarios en todas las variables son más bajos de lo esperado para las personas del mismo sexo, la edad y el nivel sin actividad amputación.

(10)

Conclusión: El umbral anaeróbico se puede usar como una medida evaluar el desempeño de los amputados transfemoral, pero son necesarios más estudios con indicaciones de valores adaptados a la nueva condición física de estos individuos.

Palabras clave: El umbral anaeróbico; fisioterapia; Amputados.

SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS ... 11

LISTA DE FIGURAS ... 12

1- INTRODUÇÃO ... 1Erro! Indicador não definido. 2- MATERIAIS E MÉTODOS ... 15

2.1 Coleta de Dados ... 16

2.2 Análise dos Dados ... 18

3- RESULTADOS ... 18

4- DISCUSSÃO ... 24

5- CONCLUSÃO ... 28

6- REFERÊNCIAS ... 29

7- APÊNDICES ... 31

7.1 Apêndice I- Termo de Consentimento Livre Esclarecido ... 31

7.2 Apêndice II- Ficha de Avaliação ... 34

8- ANEXOS ... 36

8.1 Anexo I- Parecer do Comitê de Ética ... 36

(11)
(12)

Lista de Abreviaturas

CETEFE- DF: Centro de Treinamento de Educação Física Especial de Brasília FC: Frequência Cardíaca

IMC: Índice de Massa Corporal

IPAQ: Questionário Internacional de Atividade Física LA: Limiar Anaeróbio

NPOP- DF: Núcleo de Próteses e Órteses do Distrito Federal PET O2: Pressão Expirada de Oxigênio

QR: Quociente Respiratório

TCLE: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TE: Teste Ergoespirométrico

VCO2: Consumo de gás Carbônico

VO2: Consumo de Oxigênio

(13)

Lista de Tabelas e Figuras

Tabela I – Características da Amostra. Tabela II – Variáveis Ergoespirométricas.

Gráfico I – Demonstração gráfica da Pressão Expirada de Oxigênio (PET O2) pelo tempo, com marcação no momento do limiar anaeróbio.

Gráfico II – Demonstração gráfica do Quociente Respiratório (QR) pelo tempo, com marcação no momento do limiar anaeróbio.

Gráfico III- Comparação da média da frequência cardíaca máxima prevista com a média de frequência cardíaca máxima obtida.

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Introdução

O comportamento do organismo ao esforço físico é uma grande ferramenta de avaliação clínica, tendo em vista que fornece informações importantes sobre as condições dos sistemas respiratório, cardiovascular, muscular e metabólico. O Teste Ergométrico é método hoje universalmente aceito para o diagnóstico das doenças cardiovasculares, sendo também útil na determinação prognóstica, na avaliação da resposta terapêutica, da tolerância ao esforço e de sintomas compatíveis com arritmias ao exercício.1 O teste ergoespirométrico resulta da adição de medida e análise de gases expirados ao teste ergométrico e possibilita obter valores do consumo de oxigênio (VO2), gás carbônico (VCO2), da pressão parcial de O2 ao final da expiração (PET O2) e do Quociente Respiratório (QR).

A partir da relação entre essas variáveis e de outros dados hemodinâmicos, como a relação entre o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca, é possível obter informações complementares que contribuem para a avaliação funcional, o diagnóstico e o prognóstico de determinadas afecções cardiovasculares e pulmonares e para uma prescrição otimizada e individualizada de exercício físico.

1,2

A análise dessas variáveis geralmente está direcionada para a determinação do limiar anaeróbio, que é definido como nível de trabalho ou consumo de oxigênio acima do qual a produção de energia aeróbica é suplementada por metabolismo anaeróbio, levando ao aumento de lactato sanguíneo. O limiar anaeróbio fornece informações importantes a respeito da capacidade funcional do indivíduo. 3

(15)

No momento do limiar anaeróbio ocorrem os seguintes processos químicos: a produção aumentada de ácido láctico nas células musculares em atividade alcança, através da membrana celular, a corrente sanguínea, onde, tamponada pelo sistema do bicarbonato, forma lactato e ácido carbônico e este último, por ser altamente volátil, dissocia-se em gás carbônico e água. 4

O início da acidose metabólica e o excesso de gás carbônico seriam os responsáveis pelo estímulo dos centros respiratórios que desencadeariam o aumento desproporcional da ventilação que, por sua vez, em conjunto com níveis elevados de gás carbônico, provocaria a elevação do quociente respiratório. A hiperventilação também provoca maiores valores de PET O2. Isto ocorre porque este aumento de fluxo ventilatório leva a um maior volume de oxigênio ofertado aos pulmões, mas que não é captado na mesma proporção. Esta “sobra” de oxigênio é “devolvida” no ar expirado, explicando o aumento na concentração de O2 na expiração e, portanto, de PET O2. 4

O teste ergoespirométrico pode ser realizado tanto em esteiras ergométricas quanto em cicloergômetros. O teste ergoespirométrico realizado no cicloergômetro possui como vantagens a capacidade de variar a potência na forma de incremento, a capacidade de determinar a eficiência do trabalho precisamente, a maior segurança na realização e a maior facilidade em se obter medidas ventilatórias e circulatórias sem interferências. 5

A amputação consiste na retirada cirúrgica ou traumática do membro, sendo que atualmente as três maiores causas de amputação de membros inferiores em adultos no Brasil são: insuficiência vascular periférica, traumatismos e tumores malignos.6 A amputação transfemoral leva o corpo a ter que se adaptar

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a uma severa assimetria de massa e força muscular. O gasto energético neste tipo de amputação é aumentado e o equilíbrio também está prejudicado. Isso exige do indivíduo com este tipo de amputação uma reformulação na representação interna ou esquema corporal para que aprenda a suportar o peso sobre o membro artificial, reduzindo a carga assimétrica e a instabilidade lateral.7

Partindo dessas informações surge assim a importância de estudos a respeito das variáveis do teste ergoespirométrico para determinação do limiar anaeróbio em populações específicas, como a de amputados transfemorais, possibilitando uma prescrição adequada e individualizada da intensidade do treinamento físico, uma vez que há uma escassez de estudos correlacionando teste ergoespirométrico com essa população.

O presente estudo teve como principal objetivo avaliar o limiar anaeróbio de indivíduos com amputação transfemoral, por meio da análise visual pelo método V-Slope da Pressão expirada de oxigênio (PET O2) e do Quociente Respiratório (QR).

Materiais e Métodos

Trata-se de um estudo observacional transversal que foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (1.446.986/2016) (Anexo I). Os voluntários foram informados sobre a pesquisa e seus possíveis riscos sendo que, ao concordarem em participar do estudo, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE)(Apêndice I).

(17)

O presente estudo avaliou oito indivíduos amputados transfemorais do sexo masculino, em uso de prótese, sendo que um dos voluntários apresentou um teste inconclusivo para análise do limiar anaeróbio, devido a perda de sucção da prótese no início do teste. Para participação no estudo, os voluntários deveriam apresentar os seguintes critérios de inclusão: homens com idade entre 18 a 45 anos, praticantes de atividade física regular (no mínimo três vezes por semana) e serem amputados transfemorais unilaterais em uso de prótese de membro inferior. Foram excluídos do estudo homens com idade superior a 50 anos, tabagistas, consumidores frequentes de bebida alcoólica, usuários de drogas ou medicamentos regulares que poderiam influenciar na performance no teste ergoespirométrico, voluntários que apresentaram déficit de equilíbrio, instabilidade na marcha e/ou problemas musculoesqueléticos que inviabilizem a prática de exercícios físicos, além de pessoas do sexo feminino.

Os voluntários foram recrutados no Centro de Treinamento de Educação Física Especial do Distrito Federal (CETEFE-DF) e no Núcleo de Produção de Órteses e Próteses do Distrito Federal (NPOP-DF).

Coleta de dados

Os dados foram coletados em duas etapas. A primeira etapa abrangeu a leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido por parte do voluntário e a avaliação física e anamnese completas do amputado. Já a segunda etapa consistiu na realização do teste ergoespirométrico em bicicleta ergométrica.

(18)

Nesta etapa foi realizada a avaliação inicial (Apêndice II), que consistiu em uma anamnese com o objetivo de obter dados pessoais e sobre hábitos de vida, antecedentes familiares, história pregressa e atual de doenças. Realizou-se uma avaliação da composição corporal; avaliação dos membros inferiores, sendo que esta é uma avaliação das condições do coto residual, da força muscular e amplitude de movimento na perna amputada e não amputada, além de serem avaliados a postura, o equilíbrio e a mobilidade.

Segunda etapa

Esta etapa consistiu na realização do teste ergoespirométrico. Foi utilizado para a realização dos testes cardiopulmonares o cicloergômetro (Corival - Quinton) utilizando o ergoespirômetro Vmax (CareFusion), com protocolo em Rampa (15W/min.) com mensuração de esforço pela Escala de Percepção

Subjetiva de Esforço de Borg (BORG) – Versão modificada. Para execução dos

testes, o ambiente apresentava temperatura controlada (18 - 22 ºC).

Os voluntários eram orientados com informações gerais sobre o teste e posteriormente eram posicionados no cicloergômetro, onde inicialmente permaneceram 5 minutos em repouso, apenas respirando com a máscara para a análise dos gases na condição de repouso e para adaptação à máscara de coleta de dados. Passado o tempo de repouso, iniciava-se então o teste com implementação de carga em rampa, até que o indivíduo relatasse esforço máximo, respeitando os critérios de interrupção do teste ergoespirométrico segundo a diretriz de teste ergométrico.8 Após a realização do teste, o cicloergômetro zerava a carga e o indivíduo continuava pedalando por dois minutos e retornava então à condição de repouso. Durante todo o teste foi aferida a Pressão Arterial de dois

(19)

em dois minutos e avaliação da fadiga pela Escala de percepção de esforço físico BORG modificada.9 Além disso, os voluntários receberam incentivo verbal, para que se realizasse o máximo de esforço possível.

A durabilidade do teste foi determinada pelo nível de esforço físico, fadiga muscular e/ou respiratória, desencaixe da prótese, sinais de eventos cardíacos e/ou alterações no eletrocardiograma para cada voluntário. De forma que as principais variáveis observadas foram, a frequência cardíaca (FC), carga em Watts (W) Pressão expirada de oxigênio (PET O2) e Quociente Respiratório (QR).

Análise dos dados

Esta etapa consistiu na elaboração dos gráficos a partir dos valores de PET O2 e QR. Os gráficos foram construídos utilizando o programa Excel do pacote Microsoft Office 2013. Após a confecção dos gráficos realizou-se a análise visual dos mesmos para a determinação do limiar anaeróbio, através do método visual V-Slope, que baseia-se em um método para determinação do limiar anaeróbio, por meio da análise de curvas de variáveis ergoespirométricas que permite a identificação não invasiva do início da lactacidose durante um teste incremental.10 Esse método apresenta reprodutibilidade intraexaminador alta. Isso reforça a possibilidade da utilização desse método na identificação do Limiar Anaeróbio. 3

A estatística descritiva dos dados coletados foi realizada pelo software

Statistical Package for Social Sciences – SPSS, versão 20 e está representada

como média e desvio padrão.

(20)

Os voluntários apresentaram idade média de 31 (± 2,06) anos, estatura média de 1,77 (± 0,76) metros, índice de massa corporal médio (IMC) de 23, 76 (± 3,57) kg/m², tempo de amputação médio de 6,28 (± 2,62) anos (Tabela I). Os voluntários foram ainda classificados quanto ao nível de atividade física por meio da versão resumida do questionário IPAQ (Anexo II), sendo assim avaliados três voluntários como ativos e quatro como muito ativos.

Tabela I. Características da Amostra Variável Média DP Idade (Anos) 31 ± 2,06 Estatura (Metros) 1,77 ± 0,76 IMC (kg/m²) 23, 76 ± 3,57 Tempo de Amputação (Anos) 6,28 ± 2,62

Caracterização da amostra. IMC= índice de massa corporal; DP= Desvio Padrão

Os sete voluntários incluídos no estudo apresentaram uma média de PET O2 de 97,05 (±3,39) mmHg e de QR de 1,09 (±0,08). A frequência cardíaca dos voluntários no momento do limiar anaeróbio atingiu uma média de 127 (±15,0) batimentos por minuto. Em relação à carga (Watts), no momento do limiar anaeróbio, os voluntários alcançaram uma média de 77,57 ± (31,26) W. O limiar anaeróbio dos voluntários foi alcançado em um tempo médio de 06:22 (±2,31) minutos de teste. A média e o desvio padrão das variáveis ergoespirométricas utilizadas no estudo podem ser observadas na tabela II.

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Tabela II. Variáveis Ergoespirométricas Variáveis Média DP Tempo (Min.) 06:22 ±2,31 Carga (W) 77,57 ±31,26 PET O2 (mmHg) 97,05 ±3,39 FC (bpm) 127 ±15,0 QR 1,09 ±0,08

Demonstração de média e desvio padrão das variáveis ergoespirométricas estudadas no momento do limiar anaeróbio.

Min. = Minutos; W: Watts; mmHg: Milímetros de Mércurio; bpm: Batimentos por minuto

Dos sete voluntários que concluíram o teste com esforço submáximo, segundo os critérios descritos anteriormente, os gráficos I e II exemplificam a análise realizada. O gráfico III apresenta a média da frequência cardíaca máxima prevista e a média da frequência cardíaca máxima atingida.

(22)

0 20 40 60 80 100 120 00 :0 0: 00 00 :0 0: 22 00 :0 0: 39 00 :0 1: 04 00 :0 1: 23 00 :0 1: 42 00 :0 2: 03 00 :0 2: 27 00 :0 2: 45 00 :0 3: 03 00 :0 3: 22 00 :0 3: 38 00 :0 3: 57 00 :0 4: 18 00 :0 4: 35 00 :0 4: 53 00 :0 5: 11 00 :0 5: 28 00 :0 5: 47 00 :0 6: 03 00 :0 6: 22 00 :06 :39 00 :0 6: 56 00 :0 7: 12 00 :0 7: 27 00 :0 7: 43 00 :07 :59 00 :0 8: 13 00 :0 8: 27 00 :0 8: 43 00 :0 8: 56 00 :09 :11 00 :0 9: 24 00 :0 9: 39 00 :0 9: 52 00 :1 0: 04 00 :1 0: 16 00 :1 0: 27 00 :1 0: 40 00 :1 0: 54 00 :1 1: 07 00 :1 1: 19 00 :1 1: 31 00 :1 1: 42 00 :1 1: 54 00 :1 2: 05 00 :1 2: 16 00 :1 2: 28 00 :1 2: 38 00 :1 2: 47 00 :1 2: 58 00 :1 3: 08 00 :1 3: 18 00 :1 3: 25

PET O2 Pelo Tempo

PetO2 (mmHg) mmHg Te m p o 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 00 :00 :00 00 :00 :22 00 :00 :39 00 :01 :04 00 :01 :23 00 :01 :42 00 :02 :03 00 :02 :27 00 :02 :45 00 :03 :03 00 :03 :22 00 :03 :38 00 :03 :57 00 :04 :18 00 :04 :35 00 :04 :53 00 :05 :11 00 :05 :28 00 :05 :47 00 :06 :03 00 :0 6: 22 00 :0 6: 39 00 :0 6: 56 00 :0 7: 12 00 :0 7: 27 00 :0 7: 43 00 :0 7: 59 00 :0 8: 13 00 :0 8: 27 00 :0 8: 43 00 :0 8: 56 00 :0 9: 11 00 :0 9: 24 00 :0 9: 39 00 :0 9: 52 00 :1 0: 04 00 :1 0: 16 00 :1 0: 27 00 :1 0: 40 00 :1 0: 54 00 :1 1: 07 00 :1 1: 19 00 :1 1: 31 00 :1 1: 42 00 :1 1: 54 00 :1 2: 05 00 :1 2: 16 00 :1 2: 28 00 :1 2: 38 00 :1 2: 47 00 :1 2: 58 00 :1 3: 08 00 :1 3: 18 00 :1 3: 25

Quociente Respiratório Pelo Tempo

QR Gráfico I – Demonstração gráfica da Pressão Expirada de Oxigênio(PET O2) pelo tempo, com marcação no momento do limiar anaeróbio.

mmHg = Milímetros de mercúrio

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Quatro voluntários interromperam o teste devido à perda de sucção da prótese transfemoral e três por fadiga muscular de membros inferiores. Tais eventos podem ter sido fatores limitantes para a realização de um teste de esforço máximo, visto que os testes foram interrompidos basicamente por fadiga musculoesquelética e não por exaustão cardiopulmonar. Os testes tiveram duração total média de 10 minutos e 51 segundos, os voluntários atingiram média de carga de 129 (±24,79) Watts. A média da frequência cardíaca prevista pelo ergoespirômetro foi de 187 (±6,29) bpm e a média da frequência máxima atingida foi de 159 (±16,61) bpm

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Discussão

O Limiar Anaeróbio (LA) pode ser definido como a intensidade de esforço, ou o consumo de oxigênio, acima da qual a produção de ácido láctico supera sua própria remoção, provocando hiperventilação.11 Caracteriza-se pelo instante onde ocorre: perda da linearidade da ventilação, principalmente da VCO2, em relação ao tempo, enquanto VO2 continua a se elevar, em resposta ao incremento de carga; elevação do Quociente Respiratório em relação ao tempo; início da elevação da PET O2.8,10 Na prática clínica é também um índice que reflete satisfatoriamente a aptidão física.11

O desempenho aeróbio pode ser influenciado por fatores como idade, doenças cardiovasculares, peso e nível de atividade física. A média de idade dos avaliados no estudo é de 31 anos, sendo ainda classificados como ativos e muito ativos, o que colabora para uma hipótese de bom desempenho aeróbio, considerando as atuais referências para indivíduos sem amputação.12

Entretanto, os resultados encontrados após a análise dos dados obtidos demonstram que os amputados transfemorais avaliados neste estudo atingiram valores abaixo do previsto para indivíduos com mesma média de idade e nível de atividade física, sem amputação. Resultados semelhantes foram encontrados no estudo de Bona et.al 2008,13 que avaliou 18 amputados, sendo nove amputados transfemorais e nove amputados transtibiais e demonstrou que a capacidade aeróbia desses foi menor, tendo em vista o valor previsto pelo ergoespirômetro para indivíduos não amputados saudáveis. Entretanto deve-se levar em consideração que a amputação a nível transfemoral leva a um aumento no gasto energético, o que pode contribuir para diminuição do desempenho aeróbio.14

(25)

A PET O2 em repouso é de aproximadamente ± 90mmHg e aumenta 10 a 30mmHg durante o esforço, sendo que esse aumento determina o momento em que ocorre o LA.15 Os gráficos I e II apresentam o momento que um dos voluntários do estudo atingiu o LA. Após a análise de todos os voluntários obteve-se uma média de 97 mmHg, o que demonstra que a PET O2 nesobteve-ses indivíduos atingiu um valor menor do que o que se esperava no momento do LA. Em conjunto com a PET O2 para a determinação do LA foi analisado o QR, sendo que para demonstrar o momento em que ocorre o LA o QR eleva-se atingindo o valor acima de 1. A média entre os voluntários incluídos no estudo foi de 1,09, sendo o valor previsto de aproximadamente 1,20. 12

Bona et al. 200813 ressalta escassez de estudos na literatura a respeito da determinação do limiar anaeróbio em amputados transfemorais, assim como encontrado no presente estudo. Observou-se ausência de estudos publicados que utilizassem a mesma mensuração para identificar o momento do LA, além de poucos estudos que falem da capacidade aeróbia desses indivíduos.

No estudo de Crescêncio 200216 realizado para determinação do limiar anaeróbio de indivíduos saudáveis do sexo masculino, observou-se que em média os voluntários apresentaram valores basais de PET O2 de 90 mmHg, alcançando elevação de 25 mmHg durante o limiar, enquanto nossos voluntários apresentam uma elevação de 10 mmHg, demonstrando menor LA em comparação a homens saudáveis não amputados.

Além disso, o estudo de Pithon 200517 realizou a mensuração do limiar anaeróbio a partir do teste de degrau, sendo observado que no momento do limiar a PET O2 e a frequência cardíaca apresentaram incremento simultaneamente

(26)

demonstrando que a análise dessas variáveis apresentam alta sensibilidade para determinação do LA. Ainda nesse estudo, dos três aos nove minutos houve a determinação do limiar anaeróbio apresentando elevação média de PET O2 de 8 mmHg, em tempo e acréscimo semelhante ao dos amputados transfemorais, entretanto em protocolos e exercícios diferentes.

Com base no exposto, acredita-se que amputados transfemorais apresentam em teste de esforço submáximo com protocolo de rampa, valores de limiar semelhantes ao teste de degrau (mesma angulação) de homens saudáveis não amputados, demonstrando ainda que realizam esforço musculoesquelético maior para atingir LA do que indivíduos sem amputação.17

A respeito do Quociente Respiratório observa-se em estudos como os de Reybrouck et al. 198518 e Silva et al. 199719 a descrição de um elevado incremento nos valores basais de QR durante o limiar anaeróbio, sendo que a elevação dessa variável nos voluntários do presente estudo apresentou uma evolução abrupta entretanto menor que o esperado em indivíduos saudáveis. No momento de início do exercício os valores encontravam-se abaixo dos valores previsto o que justifica o menor alcance durante o LA.

Para que o estudo apresente sua importância para a prática clínica, no treinamento físico, observou-se também a frequência cardíaca (FC) e a carga em Watts (W) no momento em que foi determinado o LA tendo em vista que a FC é a variável mais comumente utilizada em programas de reabilitação cardiovascular. Os voluntários atingiram uma média de frequência cardíaca de 127 (±15,0) batimentos por minuto no momento do limiar anaeróbio.

(27)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia12 indivíduos da mesma faixa etária e classificados como ativos sem amputação apresentam como valores de referência em um teste de esforço uma média de frequência cardíaca máxima, que é o real valor utilizado na prática clínica, de 184 (±10) batimentos por minuto, sendo que os voluntários do estudo apresentaram uma média de frequência cardíaca máxima de 159 (±16) batimentos por minuto. Bona et.al, 200813 compararam em seu estudo a frequência cardíaca máxima de amputados transfemorais e transtibiais, no qual os amputados transfemorais apresentaram uma frequência cardíaca máxima maior do que os amputados transtibiais, entretanto todos estavam abaixo do previsto para a população sem amputação. 12

Corroborando com os achados do presente estudo Silva et al, 20024 ao analisarem o teste ergoespirométrico em cicloergômetro de atletas paralímpicos observaram uma média de frequência cardíaca máxima de 167 batimentos por minuto, o que, assim como citado anteriormente, está abaixo do previsto.

Segundo Chin et. al, 2002 20 os amputados transfemorais apresentam uma média de frequência cardíaca de 145 batimentos por minuto, que também estava abaixo do previsto, porém eles demonstraram um maior gasto energético nos indivíduos avaliados. Fato que também é evidenciado por Waters et al, 1976 21 que além de mostrar que ocorre o aumento no gasto energético encontrou resultados que mostram que quanto maior o nível de amputação maior é o gasto energético, sendo que o gasto para amputados transfemorais é 56% maior do que para amputados transtibiais.

O Limiar anaeróbio é um indicador para o desempenho no exercício, que é particularmente eficaz para expressar o desempenho a longo prazo e pode ser

(28)

usado como um indicador do nível de aptidão para amputados. Porém, deve-se levar em conta o nível de atividade do individuo e qual protocolo será utilizado para essa avaliação.

Conclusão

Acredita-se que os valores abaixo do previsto que foram encontrados, tendo como referência a faixa etária e nível de atividade física dos indivíduos, devem-se as alterações estruturais e sistêmicas que os indivíduos com amputação transfemoral apresentam. Entretanto não existe um consenso do melhor método para avaliação da capacidade aeróbia de amputados, muito menos valores de referências para essa população que possui suas particularidades fisiológicas e anatômicas, fazendo-se assim necessários novos estudos com maiores amostras para comparação dos resultados. Além disso, sugere-se a necessidade de estudos que indiquem valores adaptados para a nova condição física destes indivíduos, levando-se em consideração as mudanças estruturais e fisiológicas nesta população.

(29)

Referências

1. GOMES, E. L.; DA SILVA, D. S.; COSTA, Dirceu. Testes de avaliação da capacidade física em pediatria. Fisioterapia Brasil, V. 13 N. 6 novembro/dezembro de 2012.

2. RONDON, M. U.; et al. Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamento físico baseada na avaliação ergométrica convencional e na ergoespirométrica. Arq. Bras. Cardiol. São Paulo , v. 70, n. 3, p. 159-166, Mar. 1998 .

3. PEREIRA, D. A., et al . Reprodutibilidade da determinação do limiar anaeróbico em pacientes com insuficiência cardíaca. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 94, n. 6, p. 771-778, Junho 2010.

4. SILVA, A. C; TORRES, F. C. Ergoespirometria em atletas paraolímpicos brasileiros. Revista Brasileira de Med. do Esporte, 8 (3), 107-116, 2002. 5. COSTA, Daniela Caetano. Teste ergoespirométrico máximo em

cicloergômetro. Estudo da resposta dos parâmetros de transporte de oxigênio em relação à rampa de potência aplicada em pessoas saudáveis e coronariopatas. 2012, 116f. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, 2012.

6. CARVALHO, Francieli Silva et al. Prevalência de amputação em membros inferiores de causa vascular: análise de prontuários. Arq. ciências saúde UNIPAR, v. 9, n. 1, p. 23-30, 2005.

7. BRITO, D. D; ISERNHAGEN, F. C; DEPIERI, T. Z. Tratamento fisioterapêutico ambulatorial em paciente submetido à amputação transfemoral unilateral por acidente motociclístico: estudo de caso. Arq. ciências saúde UNIPAR, v. 9, n. 3, p. 175-180, 2005.

8. MENEGHELO, R. S. et al. III Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre teste ergométrico. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 95, n. 5, p. 1-26, 2010.

9. GUIMARÃES, Jorge Ilha; STEIN, Ricardo; VILAS-BOAS, Fábio.

(30)

ergometria e ergoespirometria. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 80, p. 457-464, 2003.

10. STEIN, R. Teste cardiopulmonar de exercício: noções básicas sobre o tema. Rev Soc Cardiol Rio Grand Sul, v. 9, p. 1-4, 2006.

11. BARROS, N. T. L, TEBEXRENI, A. S, TAMBEIRO, V. L. Aplicações Práticas da Ergoespirometria no Atleta. Revista Da Sociedade de Cardiologia Do Estado de São Paulo. 11, 695–705, 2001.

12. HERDY, Artur Haddad; UHLENDORF, Dorian. Valores de referência para o

teste cardiopulmonar para homens e mulheres sedentários e ativos. Arq Bras Cardiol, v. 96, n. 1, p. 54-9, 2011.

13. BONA, R.; ALDABE, D.; RIBEIRO, J. Avaliação do gasto energético em

pacientes amputados de membro inferior protetizados. Arquivos Sanny

de Pesquisa em Saude. Porto Alegre, V. 1, p. 98-108, 2008.

14. CHIN, T. et al. The efficacy of the one-leg cycling test for determining the anaerobic threshold (AT) of lower limb amputees. Prosthetics and orthotics international, v. 21, n. 2, p. 141-146, 1997.

15. YAZBEK JR, et al. Ergoespirometria. Teste de esforço cardiopulmonar,

metodologia e interpretação. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 71, n. 5, p. 719-724, 1998.

16. CRESCÊNCIO, Júlio César. Determinação do limiar de anaerobiose ventilatório no exercício físico dinâmico em indivíduos sadios: comparação entre métodos obtidos por análise visual e modelos matemáticos. 2002, 183f Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2002.

17. PITHON, Karla Rocha. Caracterização das respostas

cardiorrespiratórias e eletromiográficas para exercícios de carga constante em intensidades próximas ao limiar de anaerobiose ventilatório. 2010, 130f. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de São Carlos, 2005.

18. SILVA, P R S. et al. Ergoespirometria computadorizada ou calorimetria indireta: um método não invasivo de crescente valorização na avaliação

(31)

cardiorrespiratória ao exercício. Revista Acta Fisiátrica, v. 4, n. 1, p. 31-43, 1997.

19. REYBROUCK, T. et al. Ventilatory anaerobic threshold in healthy children. European journal of applied physiology and occupational physiology, v. 54, n. 3, p. 278-284, 1985.

20. CHIN, TAKAAKI et al. Physical fitness of lower limb amputees. American journal of physical medicine & rehabilitation, v. 81, n. 5, p. 321-325, 2002.

21. WATERS, R. L., PERRY, J., ANTONELLI, D., & HISLOP, H. Energy cost of walking of amputees: the influence of level of amputation. The Journal of Bone and Joint Surgery. Volume, 58(1), 42–46, 1976.

(32)

APÊNDICES Apêndice I

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE

O (a) Senhor(a) está sendo convidado(a) a participar do projeto: Desenvolvimento

tecnológico e adaptação de prótese ativa em amputados atletas

O objetivo desta pesquisa é: avaliar a sua condição física e se o nosso equipamento é válido para analisar pacientes com amputação abaixo do joelho!

O(a) senhor(a) receberá todos os esclarecimentos necessários antes e no decorrer da pesquisa e lhe asseguramos que seu nome não aparecerá, sendo mantido o mais rigoroso sigilo através da omissão total de quaisquer informações que permitam identificá-lo(a).

A sua participação será através de uma série de avaliações que o(a) senhor(a) deverá participar no setor de fisioterapia da Faculdade de Ceilândia na data combinada com tempo estimado para sua realização. Será respeitado o tempo de cada um para respondê-lo. Informamos que o(a) Senhor(a) pode se recusar a responder qualquer questão que lhe traga constrangimento, podendo desistir de participar da pesquisa em qualquer momento sem nenhum prejuízo para o(a) senhor(a).

As etapas a que o senhor (a) se submeterá são:

1. Avaliação: coleta de dados pessoais, hábitos de vida e alimentar, antecedentes familiares, história atual e pregressa de doenças.

2. Captação da freqüência cardíaca batimento a batimento na condição de repouso deitado e sentado por 10 min e caminhando durante 6 minutos.

3. Teste isocinético: Avaliação da força muscular

4. Teste Ergoespirométrico: Avaliação da condição física

5. Captação de sinais biológicos: Avaliação da ativação muscular a. Experimentação dos eletrodos em matriz

b. Experimentação do socket no membro amputado

É possível que durante os testes, o senhor tenha sintomas como falta de ar, visão escurecida, tontura, mal estar e até mesmo dores no peito. Mas não se preocupe! O teste será interrompido imediatamente e a equipe de pesquisa estará te acompanhando durante todo o processo e bem atenta a esses sinais. Além disso, somos treinados para atendimento de primeiro socorros e em caso de persistirem os sintomas o atendimento de urgência local será contatado.

(33)

É também garantido ao senhor e ao seu acompanhante, o reembolso de gastos adicionais que o senhor possa ter para comparecer ao nosso ambiente de pesquisa, assim como indenização quando houver algum tipo de dano em virtude da nossa pesquisa.

Nós acreditamos que nossa pesquisa pode beneficiar várias pessoas com amputação de membro inferior! É nossa meta entender melhor como o seu corpo se adaptou a perda da perna e assim contribuir para um tratamento mais específico e completo.

O equipamento que será desenvolvido aqui tem também é um pequeno passo para a melhoria de próteses. Através dos sinais originados na etapa número 5 (Captação de sinais biológicos) poderemos determinar os pontos de maior ativação muscular da coxa e a partir deles projetar uma malha de material elástico especial para captar esses pontos e possivelmente controlar uma prótese de joelho. Você tem direito à assistência integral gratuita em virtude de danos diretos/ indiretos e imediatos/ tardios, pelo tempo que for necessário. Além disso, os testes aqui fornecidos são importantes para a sua saúde e você poderá levar todos eles e apresentar ao seu médico de rotina.

Os resultados da pesquisa serão divulgados na Instituição Universidade de Brasília - UnB podendo ser publicados posteriormente. Os dados e materiais utilizados na pesquisa ficarão sobre a guarda do pesquisador e poderão ser acessados por você a qualquer tempo, sempre que solicitado.

Se o(a) Senhor(a) tiver qualquer dúvida em relação à pesquisa, por favor telefone para: Dr(a). Vera Regina, na instituição Faculdade de Ceilândia telefone: 3377-0615 ou 8228-3700.

O Comitê de ética em pesquisa da Faculdade de Saúde da UnB é a autoridade responsável pela regulamentação e fiscalização dos projetos de pesquisa. As dúvidas com relação à assinatura desse termo ou dos seus direitos dentro da pesquisa podem ser obtidos através do telefone: (61) 3107-1918, indo até a Faculdade de Ciências da Saúde (FS) no Campus Darcy Ribeiro (Asa norte, via L4) em horário comercial ou ainda através do endereço eletrônico cepfs@unb.br! Este projeto foi Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FS/DF.

Este documento foi elaborado em duas vias, uma ficará com o pesquisador responsável e a outra com o sujeito da pesquisa. TODAS as vias devem ser rubricadas por nós e por você

______________________________________________ Nome / assinatura ____________________________________________ Pesquisador Responsável Nome e assinatura Brasília, ___ de __________de _________

(34)

Apêndice II

Universidade de Brasília - Faculdade de Ceilândia (UnB/FCE)

TECNOLOGIAS AVANÇADAS DE PRÓTESES PARA AMPUTADOS DE MEMBRO INFERIOR

FICHA DE AVALIAÇÃO- 1º DIA

Data:_____/______/______ Avaliador: ________________ Local: _____________________ Nome: ____________________________________________________________ Idade: ______ Data de nascimento: ______/_____/______ Raça: ____________ Tipo de amputação:_________________ Causa:____________ Tempo:________ Profissão atual: _____________________________________________________ Local de trabalho: ___________________________________________________ Escolaridade: ______________________ Estado Civil: _____________________ Queixa: ___________________________________________________________ 1- HÁBITOS DE VIDA:

FUMANTE: ( ) SIM ( ) NÃO OBSERVAÇÕES:

____________________________________________________________ INGERE BEBIDAS ALCOÓLICAS: ( ) SIM ( ) NÃO

OBSERVAÇÕES:

____________________________________________________________

ATIVIDADE FÍSICA: ( ) SIM ( ) NÃO QUAL:____________________ QUANTAS VEZES/SEMANA: __________ DURAÇÃO: ______

OBSERVAÇÕES:

____________________________________________________________ APRESENTA ALGUM DISTÚRBIO DE SONO: ( ) SIM ( ) NÃO OBSERVAÇÕES:

____________________________________________________________ 2- ANTECEDENTES FAMILIARES:

APRESENTA ANTECEDENTES FAMILIARES DAS DOENÇAS ABAIXO:

CATEGORIA PARENTESCO HÁ QUANTO TEMPO

ALTERAÇÃO DA TIREÓIDE DIABETES DISLIPIDEMIA OBESIDADE RENAIS PULMONARES CARDIOVASCULAR OBSERVAÇÕES: __________________________________________________________ 3- HISTÓRIA PREGRESSA E ATUAL DE DOENÇAS:

(35)

3.1- APRESENTA OU APRESENTOU ALGUMA DAS DOENÇAS ABAIXO:

DOENÇAS SIM NÃO TIPO QUANTO TEMPO

ALTERAÇÃO DA TIREÓIDE DIABETES DESLIPIDEMIA OBESIDADE RENAIS PULMONARES ESCLERODERMIA ESPASMO ESOFÁGICO ÚLCERA PEPTOCA EPILEPSIA CARDIOVASCULAR RESPIRATÓRIA OBSERVAÇÕES:_________________________________________________ 3.2- COSTUMA SENTIR FALTA DE AR/DISPNÉIA: ( ) SIM ( ) NÃO 3.3- APRESENTA OUTROS SINTOMAS?

_____________________________________

3.4- FAZ USO DE MEDICAMENTOS: ( ) SIM ( ) NÃO

ESPECIFICAR:___________________________________________________

4- EXAME FÍSICO

4. 2- COMPOSIÇÃO CORPORAL

MASSA (Kg): ______ ALTURA: ______ IMC (Kg/m²): _____ PERÍMETRO QUADRIL:______ CINTURA:_______ RCQ: ______ ABDOMINAL:______ (H<94) COXA: D______ E______

PREGAS CUTÂNEAS: (H- TR+ TO+ SB) ___________________________ 4.3- AVALIAÇÃO DO COTO

CONDIÇÕES DA PELE:

( ) FINA ( ) ESPESSA ( ) NORMAL ( ) DESIDRATADA ( ) TEMPERATURA NORMAL ( ) ALTERADA

( ) ALTERAÇÕES DE UNHAS E PELOS.

Obs: ___________________________________________________________ COLORAÇÃO: ( ) NORMAL ( ) PÁLIDO ( ) CIANÓTICO

SENSIBILIDADE: ( ) NORMAL ( ) PARESIA ( ) HIPOESTESIA ( ) ANESTESIA

DEFORMIDADES: ( ) SIM ( ) NÃO Obs:_______________________

CONDIÇÕES: ( ) FIRME; ADERÊNCIAS CICATRICIAIS ( ); NEUROMAS ( ); EDEMA ( ); DOR FANTASMA ( ).

Obs:___________________________________________________________ AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO

1. Posição Tandem (pé não dominante a frente- 10 segundos) ( ) Negativo

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( ) Estratégia de equilíbrio de quadril (+) ( ) Estratégia de equilíbrio do passo (+) ( ) Reflexo de proteção (+)

2. Timed Get Up and Go Test: ______ ( )10 segundos ou menos ( sem alterações)

( ) até 20 segundos ( independência para atividades básicas) ( ) 20 segundos ou mais ( dependentes na mobilidade) 3. Alcance Funcional – Reach test

Primeira tentativa:______ cm Segunda tentativa:______ cm Terceira tentativa:______ cm

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4- TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS:

DADOS INÍCIO FIM FC PA DISTÂNCIA PERCORRIDA: HORÁRIO: _____________________________________________________________ OBSERVAÇÕES:_________________________________________________ 5- OUTRAS INFORMAÇÕES 5.1 NÍVEL DE AMPUTAÇÃO: ____________________ 5.2 TEMPO DE AMPUTAÇÃO: ___________________ 5.3 TEMPO DE USO DA PRÓTESE: ____________________

5.4 FABRICANTE E MODELO DA PRÓTESE: ______________________________ 6- COLETA DA VFC (POLAR):

Posição Horário FC inicial PA inicial FC final PA final

Supino Sentado Em pé Teste de caminhada

(38)

ANEXOS Anexo I

(39)

Anexo II

Nome:_______________________________________________________ Data: ______/ _______ / ______ Idade : ______ Sexo: F ( ) M ( )

Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem como parte do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo que está sendo feito em diferentes países ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a entender que tão ativos nós somos em relação à pessoas de outros países. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta fazendo atividade física na ÚLTIMA semana. As perguntas incluem as atividades que você faz no trabalho, para ir de um lugar a outro, por lazer, por esporte, por exercício ou como parte das suas atividades em casa ou no jardim. Suas respostas são MUITO importantes. Por favor, responda cada questão mesmo que considere que não seja ativo. Obrigado pela sua participação!

Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza por pelo menos 10 minutos contínuos de cada vez.

1a Em quantos dias da última semana você CAMINHOU por pelo menos 10 minutos contínuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar para outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício?

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

1b Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você gastou caminhando por dia?

horas: ______ Minutos: _____

2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta, nadar,

(40)

dançar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo, carregar pesos leves, fazer serviços domésticos na casa, no quintal ou no jardim como varrer, aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez aumentar moderadamente sua respiração ou batimentos do coração (POR FAVOR NÃO INCLUA CAMINHADA)

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

2b. Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10 minutos contínuos, quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?

horas: ______ Minutos: _____

3a Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo correr, fazer ginástica aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido na bicicleta, jogar basquete, fazer serviços domésticos pesados em casa, no quintal ou cavoucar no jardim, carregar pesos elevados ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua respiração ou batimentos do coração.

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

3b Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia? horas: ______ Minutos: _____

4a. Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana? ______horas ____minutos

4b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de semana? ______horas ____minutos

(41)

Anexo II

Forma e preparação de manuscritos

Dupla submissão

Os artigos submetidos à RBME serão considerados para publicação somente com a condição de que não tenham sido publicados ou não estejam em processo de avaliação para publicação em outro periódico, seja na sua versão integral ou em parte. A RBME não considerará para publicação artigos cujos dados tenham sido disponibilizados na Internet para acesso público. Se houver, no artigo submetido, algum material em figuras ou tabelas já publicados em outro local, a submissão do artigo deverá ser acompanhada de cópia do material original e da permissão por escrito para reprodução do material.

Conflito de interesses

Os autores deverão explicitar qualquer potencial conflito de interesses relacionado ao artigo submetido, conforme determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC 102/ 2000) e do Conselho Federal de Medicina (Resolução nº 1.595/2000). Esta exigência visa informar aos editores, revisores e leitores sobre relações profissionais e/ou financeiras (como patrocínios e participação societária) com agentes financeiros relacionados a produtos farmacêuticos ou equipamentos envolvidos no trabalho, os quais podem, teoricamente, influenciar as interpretações e conclusões do mesmo. A declaração de conflito de interesses será publicada ao final de todos os artigos.

Bioética de experimentos com seres humanos

A realização de experimentos envolvendo seres humanos deve seguir a resolução específica do Conselho Nacional de Saúde (nº 196/96) disponível em

(42)

http://www.conselho.saude.gov.br, incluindo a assinatura de um Termo de Consentimento Informado e a proteção da privacidade dos voluntários.

Bioética de experimentos com animais

A realização de experimentos envolvendo animais deve seguir resoluções específicas (Lei nº 6.638, de 08 de maio de 1979; e Decreto nº 24.645 de 10 de julho de 1934).

Ensaios clínicos

A RBME apoia a políticas de registro de ensaios clínicos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), reconhecendo a importância destas iniciativas para o registro e divulgação internacional de informação sobre estudos clínicos em acesso aberto. Sendo assim, somente serão aceitos para publicação os artigos de pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identificação em um dos Registros de Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos pela OMS e ICMJE [http://www.icmje.org/about-icmje/faqs/clinical-trials-registration/], cujos endereços eletrônicos estão disponíveis na página do ICMJE. O número de identificação deverá ser registrado no texto do artigo.

Revisão por pares (Peer-review)

Todos os artigos submetidos serão avaliados, por pareceristas (na modalidade duplo-cego) com experiência e competência profissional na respectiva área do trabalho e emitirão pareceres que serão utilizados pelos editores para decidir sobre a aceitação do mesmo. Os critérios de avaliação dos artigos incluem: originalidade, contribuição relevante para a área, metodologia adequada, clareza e atualidade. Considerando o crescente número de submissões à RBME, artigos serão também avaliados quanto à sua relevância e contribuição para o conhecimento específico na área. Assim, artigos com metodologia adequada e resultados condizentes poderão não ser aceitos para publicação se julgados como sendo de baixa relevância pelos editores. Tal decisão de recusa não estará sujeita a recurso ou contestação por parte dos autores. Os artigos aceitos para publicação poderão sofrer revisões editoriais para facilitar sua clareza e entendimento sem, contudo, alterar o conteúdo.

(43)

Correção de provas gráficas

Logo que prontas, as provas gráficas em formato eletrônico serão enviadas por e-mail para o autor correspondente. Os autores deverão devolver, também por e-mail,  a prova gráfica com as devidas correções em, no máximo, 48h após o seu recebimento. A medida visa agilizar o processo de revisão e publicação do artigo.

Direitos autorais

Todas as declarações publicadas nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores. Entretanto, todo material publicado torna-se propriedade da editora, que passa a reservar os direitos autorais. Portanto, nenhum material publicado na RBME poderá ser comercializado sem a permissão por escrito da editora. Todos os autores de artigos submetidos à RBME deverão assinar um Termo de Transferência de Direitos Autorais, que entrará em vigor a partir da data de aceite do trabalho.

Preparação de manuscritos

Os artigos submetidos devem ser digitados em espaço duplo, fonte Arial 12 em página tamanho A4, sem numerar linhas ou parágrafos, e numerando as páginas no canto superior direito. Figuras e tabelas devem ser apresentados ao final do artigo em páginas separadas. No corpo do texto deve-se informar os locais para inserção das tabelas ou figuras. Números menores que 10 são escritos por extenso, enquanto que números maiores ou igual a 10 são expressos em algarismos arábicos. Os manuscritos que não estiverem de acordo com as instruções aos autores em relação a estilo e formato serão devolvidos sem revisão pelo Conselho Editorial.

As medidas deverão ser expressas no Sistema Internacional (Système International, SI), disponível em http://physics.nist.gov/cuu/Units e unidades padrão, quando aplicável.Recomenda-se aos autores não usar abreviações no título e limitar a sua utilização no resumo e ao longo do texto. Os nomes genéricos

(44)

devem ser usados para todas as drogas. Os fármacos podem ser referidos pelo nome comercial, porém, deve constar o nome, cidade e país ou endereço eletrônico do fabricante entre parênteses na seção Materiais e Métodos.

Abreviaturas

O uso de abreviaturas deve ser minimizado. As abreviaturas deverão ser definidas por ocasião de sua primeira utilização no resumo e também no texto. Abreviaturas não padrão não devem ser utilizadas, a menos que essas apareçam pelo menos três vezes no texto. Unidades de medida (3 ml ou 3 mL, e não 3 mililitros) ou símbolos científicos padrão (elementos químicos, por exemplo, Na, e não sódio) não são consideradas abreviaturas, e portanto, não devem ser definidos. Abreviar nomes longos ou substâncias químicas e termos utilizados para combinações terapêuticas. Abreviaturas em figuras e tabelas podem ser utilizadas por razões de espaço, porém devem ser definidas na legenda, mesmo que tenham sido definidas no texto do artigo.

Identificação dos autores

O número ORCID (Open Researcher and Contributor ID, http://orcid.org/) de cada um dos autores deve ser informado na declaração de contribuição dos autores, conforme modelo abaixo.

Declaração de contribuição de autores

A declaração da contribuição dos autores deverá ser incluída ao final do artigo com utilização de dois critérios mínimos de autoria, entre eles:

Contribuição substancial na concepção ou desenho do trabalho, ou aquisição, análise ou interpretação dos dados para o trabalho;

Redação do trabalho ou revisão crítica do seu conteúdo intelectual; Aprovação final da versão do manuscrito a ser publicado;

Estar de acordo em ser responsabilizado por todos os aspectos do trabalho, no sentido de garantir que qualquer questão relacionada à integridade ou exatidão de qualquer de suas partes sejam devidamente investigadas e resolvidas;

(45)

Usar editor de texto Microsoft Word para Windows ou equivalente. Arquivos em formato PDF não devem ser enviados. As tabelas e quadros deverão estar em seus arquivos originais (Excel, Acess, Powerpoint, etc.) As figuras deverão estar nos formatos jpg ou tif em alta resolução (300 dpi). As figuras deverão estar incluídas no arquivo Word, mas também devem ser enviadas separadamente (anexadas durante a submissão do artigo como documento suplementar em seus arquivos originais).

Página de rosto

A página de rosto deve conter (1) a categoria do artigo; (2) o título do artigo em português, inglês e espanhol com até 80 caracteres cada, que deve ser objetivo e informativo; (3) os nomes completos dos autores; instituição; formação acadêmica de origem (a mais relevante); cidade, estado e país; (4) nome do autor correspondente, com endereço completo, telefone e e-mail. A titulação dos autores não deve ser incluída. O nome completo de cada autor (sem abreviações); e sua afiliação institucional (nota: as unidades hierárquicas devem ser apresentadas em ordem decrescente, por exemplo, universidade, faculdade ou instituto e departamento) devem ser informados. Os nomes das instituições e programas deverão ser apresentados preferencialmente por extenso e na língua original da instituição ou na versão em inglês quando a escrita não é latina (p.ex. árabe, mandarim ou grego);

Resumo

O resumo em português, inglês e espanhol deve ser incluído no manuscrito. Em cada um dos idiomas não deve conter mais do que 300 palavras. A versão estruturada é obrigatória nos artigos originais, e inclui objetivos, métodos, resultados e conclusão. Artigos de revisão não requerem resumo estruturado. Palavras-chave

O artigo deve incluir no mínimo três e no máximo seis descritores em português, inglês e espanhol, baseados nos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS) http://decs.bvs.br/ ou no Medical Subject Headings (MeSH) da National Library of Medicine, disponível em http://www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html

(46)

oubaseados no Medical SubjectHeading (MeSH), do Index Medicus (http://www.nlm.nih.gov/mesh/).

Introdução

A introdução deve conter (1) justificativa objetiva para o estudo, com referências pertinentes ao assunto, sem realizar uma revisão extensa; (2) objetivo do artigo.

Materiais e Métodos

Esta seção deve descrever os experimentos (quantitativa e qualitativamente) e os procedimentos em detalhes suficientes que permitam que outros pesquisadores reproduzam os resultados ou deem continuidade ao estudo e deverá conter: (1) a descrição clara da amostra utilizada; (2) termo de consentimento para estudos experimentais envolvendo seres humanos; (3) identificação dos métodos, aparelhos e procedimentos utilizados; (4) descrição breve e referências de métodos publicados, mas não amplamente conhecidos; (5) descrição detalhada de métodos novos ou modificados; (6) quando pertinente, incluir a análise estatística e os programas utilizados.

Importante: Ao relatar experimentos com seres humanos ou animais, indicar se os procedimentos seguiram as normas do Comitê Ético sobre Experiências Humanas da instituição na qual a pesquisa foi realizada, e se os procedimentos estão de acordo com a declaração de Helsinki de 1995 e a Animal Experimentation Ethics, respectivamente. Os autores devem incluir uma declaração indicando que o protocolo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição (instituição de afiliação de pelo menos um dos autores), com o respectivo número de identificação. Também deve incluir que o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi assinado por todos os participantes.

Resultados

Apresentar os resultados em sequência lógica no texto, usando tabelas e figuras. Evitar repetição excessiva de dados no texto, em tabelas ou figuras, porém, enfatizar somente as descobertas mais importantes.

(47)

Discussão

Enfatizar os aspectos originais e importantes do estudo e as conclusões que decorrem deste evitando, porém, repetir dados já apresentados em outras partes do manuscrito. Em estudos experimentais, ressaltar a relevância e limitações dos resultados, confrontando com os dados da literatura e incluindo implicações para estudos futuros.

Conclusões

A conclusão deve ser clara e concisa, baseada nos resultados obtidos, estabelecendo ligação com implicações clínicas evitando, porém, excessiva generalização. A mesma ênfase deve ser dada a estudos com resultados negativos ou positivos. Recomendações podem ser incluídas, quando relevantes.

Agradecimentos

Quando pertinente, incluir agradecimento ou reconhecimento a pessoas que tenham contribuído para o desenvolvimento do trabalho, porém não se qualificam como coautores. Fontes de financiamento como auxílio a pesquisa e bolsas de estudo devem ser reconhecidos nesta seção. Os autores deverão obter permissão por escrito para mencionar nomes e instituições de todos os que receberam agradecimentos nominais.

Referências

As referências devem ser numeradas na sequência em que aparecem no texto, em formato sobrescrito. As referências citadas somente em legendas de tabelas ou figuras devem ser numeradas de acordo com sequência estabelecida pela primeira menção da tabela ou da figura no texto. O estilo das referências bibliográficas deve seguir as regras do Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals (International Committee of Medical Journal Editors disponível em Ann Intern Med. 1997;126(1):36-47http://www.icmje.org).

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Alguns exemplos são mostrados a seguir.. Os títulos dos periódicos devem ser abreviados de acordo com o Index Medicus (List of Journals Indexed disponível em: http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html). Se o periódico não constar dessa lista, deve-se utilizar a abreviatura sugerida pelo próprio periódico. Deve-se evitar utilizar “comunicações pessoais” ou “observações não publicadas” como referências. Resumos de trabalhos apresentados em eventos devem ser utilizados somente se for a única fonte de informação.

Tabelas

As tabelas devem ser elaboradas em espaço 1,5 devendo ser planejadas para ter como largura uma (8,7cm) ou duas colunas (18 cm). Cada tabela deve possuir um título sucinto. Notas explicativas serão incluídas em notas de rodapé. A tabela deve conter médias e medidas de dispersão (Desvio Padrão, Erro Padrão da Média, etc.), não devendo conter casas decimais irrelevantes. As abreviaturas devem estar de acordo com aquelas utilizadas no texto e nas figuras. Os códigos de identificação de itens da tabela devem estar listados na ordem de surgimento no sentido horizontal e devem ser identificados pelos símbolos padrão. Os quadros e tabelas deverão ser enviados através dos arquivos originais editáveis (Word, Excel) e não como imagens.

Figuras

Na versão impressa da RBME serão aceitas figuras em preto-e-branco. Imagens coloridas poderão ser publicadas quando forem essenciais para o conteúdo científico do artigo. Nestes casos, o custo será repassado aos autores. Figuras coloridas poderão ser incluídas na versão eletrônica do artigo sem custo adicional aos autores. Os desenhos e figuras devem ser consistentes e tão simples quanto possível, porém informativos. Tons de cinza não devem ser utilizados. Todas as linhas devem ser sólidas. Para gráficos de barra, por exemplo, utilizar barras brancas, pretas, com linhas diagonais nas duas direções, linhas em xadrez, linhas horizontais e verticais. A RBME desaconselha fortemente o uso de fotografias de equipamentos e animais de experimentação. As figuras

Referências

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