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Teleconferência de Resultados

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Academic year: 2021

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PARTICIPANTES DA EMPRESA

Sr. Sérgio Schwartz – Diretor Vice-Presidente

e de Relações com Investidores

Sr. Wilson Watzko – Diretor de Controladoria Sr. Paulo Polezi – Diretor de Finanças

Sr. Luís Fernando Oliveira – Gerente de

Relações com Investidores

APRESENTAÇÃO

Operadora: Bom dia e bem vindos à áudio conferência da WEG sobre os resultados do Terceiro Trimestre de 2014.

Teleconferência de Resultados

3T14

30 de outubro de 2014

Informamos que esta áudio conferência está sendo gravada e que neste momento todos os participantes estão conectados apenas como ouvintes. Mais tarde iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando serão fornecidas novas instruções.

Caso necessitem de alguma assistência durante a áudio conferência, queiram, por favor, solicitar a ajuda de um operador digitando asterisco zero. Para obter o comunicado sobre o resultado trimestral ou a apresentação que utilizaremos durante esta teleconferência por favor dirija-se à página de Relações com Investidores da WEG no endereço www.weg.net/ri.

Teleconferência de Resultados 3T14 30 de outubro de 2014

Exoneração de Responsabilidade

Página 3

As eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência relativas à perspectiva dos negócios, às projeções e metas operacionais e financeiras e ao potencial de crescimento futuro da WEG constituem-se em meras crenças e premissas da administração da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis.

Estas declarações envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a

eventos futuros, e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da WEG e conduzir a resultados que diferem, materialmente, daqueles expressos em tais considerações futuras.

Antes de prosseguir, gostaria de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta áudio conferência relativas às perspectivas dos negócios, às projeções, metas operacionais e financeiras e ao potencial de crescimento futuro da WEG constituem-se em meras crenças e premissas da administração da companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Estas declarações envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros, e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer.

Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da WEG e conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras.

Gostaríamos de lembrar que esta áudio conferência está sendo conduzida em português com tradução simultânea para o inglês.

Conosco hoje em Jaraguá do Sul estão os senhores Sérgio Schwartz, Diretor Vice Presidente e de Relações com Investidores; Wilson Watzko, Diretor de Controladoria; Paulo Polezi, Diretor de Finanças e Luís Fernando Oliveira, Gerente de Relações com Investidores da WEG.

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_________________________________________

Sr. Sérgio Schwartz – Diretor Vice-Presidente

e de Relações com Investidores

Bom dia a todos. É um prazer recebê-los para detalhar os resultados da WEG no terceiro trimestre de 2014. Nesta apresentação o Paulo vai comentar sobre o desempenho da receita e o crescimento e na sequência o Wilson vai falar sobre custos, EBITDA, capital de giro e investimentos. Após rápida apresentação nós vamos estar disponíveis para responder a suas perguntas.

Peço então ao Paulo que por favor inicie a apresentação.

Teleconferência de Resultados 3T14 30 de outubro de 2014

3T14 2T14 % 3T13 %

Receita Líquida de Vendas 2.055.972 1.821.547 12,9% 1.758.381 16,9%

Mercado Interno 994.061 900.348 10,4% 872.363 14,0%

Mercado Externo 1.061.912 921.198 15,3% 886.018 19,9%

Mercado Externo em US$ 466.737 413.147 13,0% 387.197 20,5% Lucro Operacional Bruto 638.533 577.325 10,6% 599.213 6,6%

Margem Bruta 31,1% 31,7% 34,1%

Lucro Líquido 258.569 227.985 13,4% 228.761 13,0%

Margem Líquida 12,6% 12,5% 13,0%

EBITDA 350.699 311.500 12,6% 326.934 7,3%

Margem EBITDA 17,1% 17,1% 18,6%

LPA (ajuste bonificação) 0,32056 0,28265 13,4% 0,28362 13,0%

Valores em R$ Mil

Principais Números

Página 5

Resultados Trimestrais

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Sr. Paulo Polezi – Diretor de Finanças

Obrigado Sérgio, bom dia a todos. Começamos então na página 3 com a tabela que sumariza os principais números do trimestre. Nós queremos chamar a atenção de vocês para dois pontos: primeiro o crescimento da receita líquida de 16,9% sobre o terceiro trimestre de 2013, um crescimento tanto no mercado doméstico como no externo, tanto em dólares quanto em reais. Os motivos para o desempenho nos dois casos são diferentes mas consideramos que o resultado foi bom.

O segundo é que a recuperação do crescimento foi conseguida com a manutenção de margens similares àquelas que tivemos no primeiro semestre deste ano.

Teleconferência de Resultados 3T14 30 de outubro de 2014

52% 51% 50% 48% 50% 49% 48% 48% 49% 50% 52% 50% 51% 52% 1.478 1.700 1.758 1.893 1.784 1.822 2.056 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14

Mercado Interno Mercado Externo

Receita Operacional Líquida Evolução Trimestral

Em R$ milhões

Página 7

Na página 4 nós podemos ver a evolução da receita operacional líquida trimestral ao longo de 2013 e 2014. O crescimento do mercado interno foi de 14% sobre o mesmo período do ano anterior. Aqui temos alguns efeitos positivos que devem ser mencionados, que foram a recomposição dos estoques após a copa do mundo principalmente em produtos de ciclo curto, e também o bom desempenho em GT&D.

Já no mercado externo pela primeira vez superamos um bilhão de reais em receitas e o crescimento foi mais forte, de quase 20% em reais. Dessa vez o efeito da variação cambial foi pequeno e podemos ver dois efeitos positivos fundamentais: primeiro a consolidação das aquisições, principalmente da WEG Yatong na China; e segundo o resultado do nosso posicionamento competitivo mais agressivo e da contínua expansão do portfólio de produtos e aplicações.

Teleconferência de Resultados 3T14 Página 9 30 de outubro de 2014 Área de Negócios Participação na Receita 62% 61% 60% 60% 58% 22% 23% 24% 23% 24% 11% 10% 9% 10% 11% 5% 5% 7% 7% 6% 3T10 3T11 3T12 3T13 3T14

Equip.Industrais GTD Uso Doméstico Tintas e Vernizes

Passando agora para o slide número 5 ele traz a distribuição de receita pelas principais áreas de negócios. No gráfico podemos observar os impactos da menor atratividade industrial no Brasil

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diminuindo a importância relativa das áreas de equipamentos para uso industrial e de tintas e vernizes. Percebemos que os projetos da indústria de processos e de infraestrutura no mercado brasileiro permanecem em compasso de espera. Por outro lado é aparente a melhora nas condições para a área de negócios GT&D com impactos positivos nos preços dos produtos e na rentabilidade do negócio. Continuamos notando demanda crescente por geração eólica e também aumento da viabilidade de fontes como pequenas centrais hidrelétricas, biomassa e até mesmo energia solar.

A área de motores para uso doméstico demonstrou um efeito favorável de sazonalidade com os fabricantes e distribuidores se preparando para a demanda mais forte no final do ano. Como dissemos, a consolidação da WEG Yatong adquirida no primeiro trimestre trouxe impacto favorável para o crescimento das receitas.

Com isso eu termino minha parte e gostaria de chamar agora o Wilson para continuar a apresentação. Por favor Wilson pode prosseguir.

Teleconferência de Resultados 3T14 30 de outubro de 2014 Custos dos Produtos Vendidos

Página 11 Materiais 65% Pessoal 22% Depreciação 4% Outros 9%

3T14

Materiais 64% Pessoal 22% Depreciação 4% Outros 10%

3T13

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Sr. Wilson Watzko – Diretor de Controladoria

Obrigado Paulo, bom dia a todos. Vamos então para página 6 que tem abertura dos custos nesse terceiro trimestre de 2014. O principal ponto a destacar é que as condições do mercado não têm sido favoráveis para a recomposição de margens, assim nesse terceiro trimestre de 2014 a margem bruta foi de 31,1%, 3 pontos percentuais menor do

que no terceiro trimestre de 2013 e 0,6% menor que no trimestre anterior.

As razões dessa diminuição foram a dificuldade de realinhar de preços de venda na velocidade necessária principalmente nas condições desfavoráveis do mercado interno; a mudança no mix de produtos vendidos; essa perda de margem bruta foi parcialmente compensada por ganhos de produtividade com inovações constantes em produtos e nos processos produtivos.

Teleconferência de Resultados 3T14 30 de outubro de 2014 Principais efeitos sobre o EBITDA

Página 13 326,9 326,9 624,5 374,0 353,5 342,9 337,7 337,7 0,0 303,7 (6,1) (250,6) (20,5) (10,5) (5,2) 13,0 350,7 Aumento de volumes & preços e mix de produtos Impacto cambio sobre receita Custo dos Produtos Vendidos (ex depreciação) Despesas Gerais e Administrativas EBITDA 3T13 EBITDA 3T14 Despesas de

Vendas nos ResultadosParticipação Outras despesas

Em R$ milhões

Na página 7 vemos as principais variações nas contas componentes do EBITDA. Nesse trimestre o EBITDA obteve crescimento de 7,3% em relação ao ano anterior e a margem EBITDA atingiu 17,1%, 1,5 pontos percentuais menor do que no terceiro trimestre de 2013 e no mesmo nível do segundo trimestre de 2014.

Além dos efeitos já mencionados na análise da margem bruta a margem EBITDA foi beneficiada pelo menor crescimento das despesas operacionais em relação ao crescimento da receita líquida principalmente com melhor controle e diluição da despesa de vendas.

O cenário no mercado interno mostra a retração da atividade industrial e temos adotado medidas adicionais de controle de custos e despesas que devem proteger as margens de deterioração. A expansão adicional das margens depende, em nossa visão, da melhora gradual dos fundamentos de nossos mercados de atuação tanto do ponto de vista do mix de produtos demandados como das condições de precificação.

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Teleconferência de Resultados 3T14 30 de outubro de 2014 Capital de Giro Em % da Receita Líquida Página 15 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 3T06 3T07 3T08 3T09 3T10 3T11 3T12 3T13 3T14 Capital de Giro Estoques Clientes Fornecedores Adiantamentos

Na página 8 temos a evolução do capital de giro como percentual da receita líquida ao longo dos últimos anos. A necessidade de capital de giro medida desta forma apresentou um leve aumento em relação ao trimestre anterior. Notamos aumento nas contas de clientes e estoques, aumentos estes parcialmente neutralizados pelo crescimento mais significativo nas contas a pagar, fornecedores, e dos adiantamentos de clientes, reflexo do bom desempenho de vendas em produtos na área de GTD.

Teleconferência de Resultados 3T14 30 de outubro de 2014

Investimentos Expansão de Capacidade

Em R$ milhões Página 17 50,7 49,5 48,3 48,0 55,9 70,6 71,8 6,0 11,8 15,6 13,1 8,4 23,5 60,5 56,8 61,3 63,9 61,1 64,3 94,0 132,3 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 No Exterior No Brasil

Finalmente no slide 9 apresentamos os investimentos orgânicos em expansão de capacidade que somou R$ 132,3 milhões nesse trimestre e R$ 290,6 milhões nos primeiros nove meses de 2014. Estimamos que os investimentos deverão ficar ao final do ano entre 450 e 500 milhões, abaixo de nossa previsão inicial em torno de R$ 590 milhões.

Temos gerenciado estes desembolsos com atenção evitando a acumulação de capacidade produtiva ociosa e a adição de ativos em negócios mais afetados pela baixa atividade industrial. Por

outro lado projetos importantes como as expansões de capacidade em motores elétricos na China e no México continuam sendo executados a plena velocidade.

E assim nós encerramos esta rápida apresentação e eu devolvo novamente a palavra ao Sérgio.

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Sr. Sérgio Schwartz – Diretor Vice-Presidente

e de Relações com Investidores

Obrigado Wilson. Antes de iniciarmos a sessão de perguntas e respostas eu gostaria de reforçar alguns pontos importantes: 2014 tem sido um ano desafiador. A demanda por produtos industriais comerciais no mercado brasileiro tem estado estagnada e as decisões de investimento continuam sendo postergadas.

No segmento de energia contudo nós temos encontrado boas oportunidades, o que nos tem permitido alcançar um desempenho satisfatório. Fora do Brasil as condições são mais estáveis e temos maior diversidade de oportunidades. Nós continuamos confiantes nas oportunidades de crescimento para a WEG e seguimos executando as ações necessárias para aproveitar essas oportunidades. Por exemplo, anunciamos neste mês mais uma pequena aquisição, a FTC na Colômbia, que expande a nossa participação naquele mercado e reforça nossa posição no segmento de óleo e gás.

Isso encerra a nossa apresentação, nós podemos agora começar a sessão de perguntas e respostas. Por favor operadora pode prosseguir.

Teleconferência de Resultados 3T14 30 de outubro de 2014

Sérgio Schwartz CFO Paulo Polezi Finance Officer Luis Fernando Oliveira Investor Relations +55 (47) 3276-6367 luisfernando@weg.net

Contatos em Relações com Investidores

+55 (47) 3276-6354

ppolezi@weg.net

+55 (47) 3276-4533

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Sessão de Perguntas e Respostas Operadora

Senhoras e senhores, iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas. Lembramos mais uma vez que esta áudio conferência está sendo conduzida em português com tradução simultânea para o inglês. Para fazer uma pergunta por favor digitem asterisco um e para retirar a pergunta da lista digitem asterisco dois.

Nossa primeira pergunta vem do Sr. Cássio Lucin, Banco JP Morgan.

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Sr. Cássio Lucin – JP Morgan

Oi bom dia a todos, obrigado pelo call. Eu tenho duas perguntas na verdade, a primeira seria com relação a 2015. Você está esperando que o real fique mais enfraquecido ao longo de 2015? E não sei se dá para você dividir com a gente, a sensibilidade qual seria o efeito prático na receita de vocês. Obviamente melhora a competitividade, etc., mas você tem algum tipo de sensibilidade que você possa dividir com a gente o que vocês esperam, enfim, o que seria isso? Essa é a nossa primeira pergunta.

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Sr. Sérgio Schwartz – Diretor Vice-Presidente

e de Relações com Investidores

Bom dia Cássio, obrigado pela tua pergunta. É verdade, claro, a melhora das condições de competitividade que o real menos valorizado proporciona tanto para a defesa das nossas posições no mercado interno como para competir no mercado externo é significativa; mas é importante observar que as variações do câmbio elas não impactam receita ou margem numa proporção direta. Elas resultam num reposicionamento da companhia nos vários mercados em que ela atua numa combinação de expandir market share, melhorar margem ou mesmo defender posições. Nós elaboramos o nosso orçamento de 2015 tendo como premissa um dólar médio de 2,40 e nós

acreditamos que a nossa competitividade com essa taxa de câmbio ela é bastante razoável. Agora qualquer mudança de valorização ou desvalorização adicional do real ela exige um ajuste permanente da companhia entre ser um pouco mais agressivo para ganhar mercado ou ser um pouco mais conservador para manter posições.

Então a questão de câmbio ela é importante para a WEG mas temos que também considerar que 50% da nossa receita ela é em reais no mercado doméstico, os outros 50 são parte de exportação, parte de atividades de produção no exterior. Nós temos por outro lado também um volume grande de importações de matérias-primas ou mesmo quando elas não são importadas os preços são denominados em dólares ou seguem o mercado internacional e a diversificação de fontes de abastecimento, de unidades de produção e destino das nossas vendas traz um equilíbrio razoável para a companhia que dessa forma não fica muito vulnerável às alterações no câmbio.

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Sr. Cássio Lucin – JP Morgan

Deixa só eu fazer um follow up nessa sua resposta: quando você diz ser um pouco mais agressivo você está falando mais em relação a preço ou você também pode ir para o lado e de dar mais prazo de pagamento, etc.? O que seria, qual seria o mix perfeito, não sei se dá para ter isso daí, mas o que seria um ponto ideal para se pensar?

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Sr. Sérgio Schwartz – Diretor Vice-Presidente

e de Relações com Investidores

Condições comerciais como um todo, mas naturalmente que o preço em alguns mercados, principalmente naqueles onde nós não temos ainda uma posição estabelecida, muitas vezes ele é o determinante para a entrada no mercado, e ao fim do dia é o que importa mais para os clientes, ser mais competitivos em preço. Então essa agressividade com preços ela tende a ser preponderante.

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Tá certo. Minha segunda pergunta é em vista de alguns dos seus importantes clientes tipo Atlas, Sulzer, etc., eles têm reportado um aumento do order book deles ao longo do terceiro trimestre, dos últimos três meses. Isso daí já tem algum efeito prático para a WEG ou ainda tem um leg a ser considerado e de quanto seria esse tempo mais ou menos.

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Sr. Sérgio Schwartz – Diretor Vice-Presidente

e de Relações com Investidores

Ele tem um impacto relativamente rápido porque estas empresas que você citou normalmente elas trabalham com poucos estoques, elas transferem quase que imediatamente as encomendas para sua cadeia de fornecedores. No trimestre anterior já tinha sido citado esse movimento mas nós não tínhamos sentido ainda impactos sobre as nossas encomendas, agora já um pouco mas não de forma tão significativa.

Na verdade segundo semestre ele é sazonalmente mais forte, e então nesse caso eu não consigo identificar se essa melhora de demanda ela decorre da própria sazonalidade ou uma mudança no mercado, uma mudança efetiva para esses clientes. Mas a nossa expectativa é que o quarto trimestre agora ele venha muito em linha com o terceiro. _________________________________________

Sr. Cássio Lucin – JP Morgan

Tá bom, ainda não tem nenhum efeito prático. _________________________________________

Sr. Sérgio Schwartz – Diretor Vice-Presidente

e de Relações com Investidores Não.

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Sr. Cássio Lucin – JP Morgan

Tá bom então, obrigado, bom dia.

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Sr. Sérgio Schwartz – Diretor Vice-Presidente

e de Relações com Investidores Obrigado a você Cássio.

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Operadora

Nossa próxima pergunta vem do Sr. Ricardo Schweitzer, Votorantim Corretora.

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Sr. Ricardo Schweitzer – Votorantim Corretora

Oi bom dia pessoal, obrigado pela oportunidade. Eu queria ouvir um pouco mais de vocês, ter um pouco mais de cor a respeito de evolução de carteira de pedidos e também evolução de consultas com relação ao segmento de ciclo longo.

Vocês expuseram que efetivamente o segmento de ciclo curto principalmente na parte de equipamentos industriais ele continua sendo preponderante à medida que as decisões investimento de maior monta continuam sendo postergadas, mas nos últimos trimestres vocês haviam comentado alguma variação pelo menos em volume de consultas com relação a esses projetos maiores. Eu queria entender de vocês se houve alguma evolução nesse sentido. Da minha parte é isso, obrigado. _________________________________________

Sr. Sérgio Schwartz – Diretor Vice-Presidente

e de Relações com Investidores

Na verdade aqui quando a gente fala de produtos de ciclo longo nós temos que separar a parte de GTD dos investimentos industriais em infraestrutura ou expansão de capacidade. Na parte de GTD nós temos uma boa carteira de pedidos. Na parte de geração mais propriamente em decorrência dos leilões de energia no ano passado de agosto e dezembro, onde nós tivemos um retorno dos projetos de PCHs, a WEG foi muito bem-sucedida até este momento na captura de encomendas em decorrência daqueles leilões e então nós temos agora para os próximos 24 meses uma boa carteira nessa área. Na área de TD nós também iniciamos, vamos iniciar 2015 com uma boa carteira.

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Por outro lado os investimentos em infraestrutura de expansão de capacidade, os equipamentos industriais, aí nós não vemos nenhuma mudança nem em carteira nem em novas consultas. Nós entendemos que os projetos eles vêm sendo postergados e não há nenhuma sinalização no mercado de que isso possa ser retomado a curto prazo.

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Operadora

Nossa próxima pergunta vem do Sr. Lucas Marquiori, Banco Safra.

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Sr. Lucas Marquiori – Banco Safra

Oi pessoal bom dia, obrigado pelo call. Dois pontos que eu queria discutir com vocês: primeiro no mercado doméstico entendendo um pouco o produto de ciclo curto e até o bom aumento de produção nesse tri eu vi que vocês citaram que isso parte é devido à recomposição dos estoques da própria indústria e nesse movimento então teoricamente o quarto trimestre tem que ser um pouco mais fraco? Vocês têm visto isso ou vocês esperam isso, então já uma certa desaceleração por esse esgotamento do efeito de reformulação de estoque na indústria e então teoricamente a gente pode esperar o mercado doméstico principalmente nessa linha de ciclo curto um pouquinho mais fraco para o quarto trimestre? Essa é a primeira pergunta. E já emendando a segunda eu também vi aqui no release vocês citando a dificuldade de realinhamento de preços não contrapondo o ganho de produtividade. Eu queria entender um pouquinho mais esse repasse de preço, se está difícil a negociação principalmente no mercado doméstico. São essas duas perguntas aqui do meu lado, obrigado.

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Sr. Luis Fernando Oliveira – Gerente de

Relações com Investidores

Bom Lucas obrigado pela pergunta. Quanto à primeira parte a gente viu uma recomposição de estoques e o mercado entrou numa certa

normalidade. A gente acha que teve uma correção, a gente vem falando isso, a gente usou exatamente essa expressão quando a gente fez o conference call do segundo trimestre. A gente estava identificando uma descompressão e foi de fato o que aconteceu: a gente notou que o mercado voltou para uma certa, a gente está tentando evitar usar a palavra normalidade, mas enfim voltou para os fundamentos que a gente estava vendo antes. E é um pouco o cenário que a gente está vendo para o resto do ano, não tem muita dúvida quanto a isso. Não tem alteração dramática para acontecer, enfim, existia uma grande expectativa em relação ao evento do último final de semana, não vai dar tempo de mudar nada; a tendência é que a gente continue vendo no quarto trimestre uma condição muito parecida com o que a gente viu no terceiro, não tende a ser muito diferente, não tem mudança substancial em relação ao que sobra no resto do ano.

A gente tem uma componente importante que a gente sempre tem que lembrar que tem, até tradicionalmente o segundo semestre é sempre mais forte que o primeiro. Os pedidos colocados ao longo do ano são entregues, há uma certa concentração de entregas na segunda parte do ano e não será diferente dessa vez. Então isso acaba meio que compensando, e eventualmente qualquer flutuação que você tenha de recomposição de estoques ou não, tende a não ter um desempenho muito diferente nem de um lado nem de outro. Pelo menos essa é a nossa leitura nesse momento. Recomposição de preço é sempre um assunto mais difícil porque na verdade, as negociações nunca são fáceis naturalmente, e num cenário como esse de demanda não aquecida fica ainda mais difícil. Você não consegue recompor preço na velocidade que você talvez devesse recolocar.

O que é mais comum, mais natural, acontece mais automaticamente num mercado mais aquecido, num mercado como o atual, ele fica mais difícil. Mas ao cabo essas coisas acabam acontecendo, não tem substituto, não tem jeito. Os preços das matérias-primas são os preços das matérias-primas e eventualmente se elas sobem elas precisam ser repassadas, vão acontecer. Essa dificuldade é

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muito mais uma dificuldade temporal do que qualquer outra coisa

.

_________________________________________

Sr. Lucas Marquiori – Banco Safra

Tá bom, valeu Luís, obrigado.

_________________________________________

Sr. Luis Fernando Oliveira – Gerente de

Relações com Investidores Obrigado.

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Operadora

Nossa próxima pergunta vem do Sr. Juan Tavares, Citigroup.

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Sr. Juan Tavares – Citigroup

Hi thank you good morning everyone. Just my first question is regarding costs. You mentioned about quantifying the cost initiatives. I am asking if you would be able to quantify some of these cost initiatives.

And to understand you mentioned that these initiatives could help you keep margins flat; where are you seeing most of the pressure? Are these cost initiatives going to be offsetting pricing pressure or mix pressure?

And then my second question is regarding Capex. I know you mentioned for this year you reduced a little bit your target to close to 450. Could you give us an update on may be what we should expect for 2015? _________________________________________

Sr. Luis Fernando Oliveira – Gerente de

Relações com Investidores

Juan eu vou fazer as respostas em português e você ouve a tradução simultânea, eu acho que é o único jeito da gente fazer isso na estrutura do call. Mas enfim que a gente tem um ditado que é interno

da empresa já tem muito tempo: "custo é que nem cabelo, a gente tem que cortar todo santo dia". Não tem nada de específico, não tem um programa de corte de custos; tem uma cultura de custos e despesas baixas e que é permanentemente relembrada.

Nós temos uma atenção muito particular, muito especial com despesas operacionais neste momento. As despesas operacionais é uma fonte grande de preocupação e naturalmente num ambiente como esse de dificuldade de repasse de preços que a gente está discutindo há também uma preocupação grande com custos, e já meio entrando, diretamente relacionado com isso, por isso que a gente tem cuidado tão especial com a execução do programa de investimentos.

A melhor maneira da gente conseguir eficiência de custos é evitar ao máximo ter capacidade produtiva que não está sendo utilizada. Então evitar construir capacidade produtiva que não entre imediatamente em operação é, do ponto de vista de redução de custos, corte de custos, a maneira mais eficiente de fazer isso, muito mais do que construir e depois ter que cortar, nesse sentido.

Parte dos nossos investimentos que estão sendo postergados agora vão passar para 2015 não tem dúvida, mas a gente já tinha dado uma indicação: 2014 e 2015 tendem a ser anos de investimentos acima um pouco do que tem sido o nosso padrão recente porque a gente tem uma certa concentração de China e México que são as duas grandes unidades e você tem uma concentração nos dois primeiros anos. Esses são dois projetos que estão sendo tocados no mesmo ritmo, não há mudança de ritmo nesses dois projetos e você tem um pouco da postergação deste ano para o próximo e então acaba contrabalançando as duas coisas.

A tendência é que a gente fique em números similares até para os dois anos entre 450 a 500 milhões mais ou menos. Os números ainda para 2015 não estão totalmente fechados.

_________________________________________

Sr. Juan Tavares – Citigroup

(9)

_________________________________________

Operadora

Lembrando que para fazer perguntas basta digitar asterisco um.

Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de passar a palavra ao Sr. Sérgio para as considerações finais. Por favor Sr. Sérgio pode prosseguir.

_________________________________________

Sr. Sérgio Schwartz – Diretor Vice-Presidente

e de Relações com Investidores

Muito obrigado a todos pela participação e tenham um bom dia.

_________________________________________

Operadora

A áudio conferência da WEG está encerrada. Agradecemos a participação de todos, tenham um bom dia e obrigada por usarem Chorus Call Brasil. _________________________________________

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