• Nenhum resultado encontrado

Procedimento de autorização para a prática de actos de gestão operacional

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Procedimento de autorização para a prática de actos de gestão operacional"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

Procedimento de autorização para a

prática de actos de gestão operacional

Maio, 2013

(versão 1.0)

(2)

Índice

Enquadramento

3

Atos de Gestão Operacional

4

Fluxograma de Funcionamento

5

Apresentação de Candidaturas

6

Documentos

6

Prova de Idoneidade

7

Forma de Apresentação das Candidaturas

8

Recepção e Análise de Candidaturas

8

Decisão de Autorização

9

Deveres das GeOp

9

Anexos

12

Anexo I – Modelo de Requerimento

12

Anexo II – Declaração de Aceitação de Parceria

15

(3)

ENQUADRAMENTO

A Lei n.º 62/2012 de 10 de dezembro que cria a bolsa nacional de terras para utilização agrícola, florestal ou silvopastoril, designada por «Bolsa de Terras», consagra a possibilidade de serem autorizadas a praticar atos de gestão operacional da bolsa de terras:

a) Entidades consideradas idóneas, nomeadamente associações de agricultores

ou de produtores florestais, cooperativas agrícolas e outras entidades que administrem recursos naturais essenciais para a produção agrícola, florestal ou silvopastoril, tendo por finalidade o desenvolvimento sustentado em áreas territorialmente delimitadas; ou

b) As Direções Regionais de Agricultura e Pescas, isoladamente ou em

articulação com as autarquias locais, quando não existam entidades consideradas idóneas, nos termos da alínea anterior, interessadas na gestão operacional da bolsa de terras.

As entidades a que se refere a alínea a) podem atuar, nos termos da respetiva autorização:

a) Individualmente ou em parceria, na qualidade de entidade responsável pela

parceria, quando sejam:

i) Entidades de natureza pública; ou

ii) Entidades de natureza privada ou cooperativa, sem fins lucrativos e com representatividade de âmbito nacional;

b) Em parceria com uma das entidades a que se refere a alínea anterior, quando

sejam outras entidades de natureza privada ou cooperativa e sem fins lucrativos.

As entidades não podem integrar mais do que uma parceria.

A autorização para a prática de atos de gestão operacional é conferida por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da agricultura e das florestas, publicado na 2.ª série do Diário da República e publicitado no Sistema de Informação da Bolsa de Terras (SiBT).

(4)

ATOS DE GESTÃO OPERACIONAL

Considera-se gestão operacional da bolsa de terras a dinamização e a divulgação, ao nível local, da bolsa de terras, compreendendo todos os atos que visem promover e facilitar a adesão e a sua utilização.

São atos de gestão operacional da bolsa de terras, designadamente: a) A divulgação e dinamização da bolsa de terras;

b) A prestação de informação sobre a bolsa de terras;

c) A promoção da comunicação entre as partes interessadas;

d) A verificação da informação relativa à caracterização dos prédios prestada pelos proprietários que disponibilizem os seus prédios na bolsa de terras; e) O envio de informação à DGADR, para disponibilização na bolsa de terras e

após cumprimento dos procedimentos necessários por parte dos proprietários;

(5)

FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

São intervenientes no processo de autorização de entidades para a prática de atos de gestão operacional:

 A Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR)

 O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT)

(6)

APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

A autorização para a prática de atos de gestão operacional da bolsa de terras está sujeita a apresentação de candidatura, em período a fixar pela DGADR.

As entidades interessadas em praticar atos de gestão operacional da bolsa de terras apresentam à DGADR os seguintes elementos, para efeitos de autorização para a prática de atos de gestão operacional da bolsa de terras:

1. DOCUMENTOS

Proposta Observações

1. Documento com (a) a identificação da Entidade ou, no caso de parceria, as entidades que a constituem, indicando o responsável pela parceria

(alínea a) do número 2 do artigo 5º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras)

Designação

Entidade Responsável (aplicável às parcerias) Morada, código postal da sede

NIPC Telefone

E-mail de contacto Distrito (da sede) Concelho (da sede) Freguesia (da sede)

2. Documento sumário com a estratégia de atuação

(alínea b) do número 2 do artigo 5º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras)

Inclui no caso das parcerias a identificação das funções a desempenhar por cada um dos parceiros.

3. Área Territorial Delimitada para a gestão operacional

(alínea c) do número 2 do artigo 5º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras)

Identificação dos códigos DICOFRE, com base em ficheiro disponível no SiBT, devendo referenciar:

- a identificação da entidade, através do NIPC - a localização da área de abrangência, através do Código DICOFRE

4. Declaração de Aceitação de Parceria (aplicável no caso das

parcerias)

A comprovar através do Modelo de Declaração

(7)

5. Declaração de Confidencialidade

(alínea e) do número 2 do artigo 5º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras)

A comprovar através do Modelo de Requerimento

(Anexo I)

2. PROVA DE IDONEIDADE (alínea d) do número 2 do artigo 5º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras)

Documentos Observações

1. Documento que demonstre a experiência no desenvolvimento de atividades em meio rural ou na promoção da sustentatibilidade dos territórios, designadamente na execução ou coordenação de projetos de natureza semelhante

(sub-alínea i) do número 2 do artigo 5º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras)

Documentos apresentados com a candidatura, que assegure os requisitos referidos

2. Declaração relativa à disponibilidade de meios humanos e materiais

(sub-alínea ii) do número 2 do artigo 5º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras)

A comprovar através do Modelo de Requerimento

(Anexo I)

3. Certidão ou autorização de acesso aos elementos comprovativos da inexistência de dividas à segurança social e às finanças

(sub-alínea iii) do número 2 do artigo 5º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras)

Documentos apresentados com a candidatura. No caso de parcerias, são apresentados os elementos referentes a todas as entidades envolvidas.

Consideram-se idóneas as entidades de natureza pública com capacidade de intervenção em meio rural e estrutura técnica e organizativa adequada à prática dos

(8)

atos de gestão operacional a autorizar, ficando isentas da apresentação dos elementos identificados no ponto 2.

As entidades interessadas, ou a entidade responsável pela parceria quando se trate de parcerias, devem assegurar que:

- Os representantes de cada entidade se encontram devidamente mandatados e em pleno exercício de funções;

- As Declarações ou Modelos são assinadas de forma legível e conforme o documento de identificação (Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão); - As Declarações contêm para além da assinatura a aposição do carimbo de

cada entidade interessada;

- Foram comprovadas para cada entidade interessada, as condições de regularidade perante a Segurança Social e as Finanças.

FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS CANDIDATURAS

As entidades interessadas remetem as propostas à DGADR, preferencialmente através de correio eletrónico, utilizando para o efeito o endereço:

bolsadeterrras@dgadr.pt. ou por correio registado no prazo divulgado pela DGADR no SiBT.

RECEPÇÃO E ANÁLISE DE PROPOSTAS

Compete à DGADR a instrução do procedimento de autorização para a prática de atos de gestão operacional da bolsa de terras, designadamente, recebendo as candidaturas apresentadas pelas entidades interessadas na prática de atos de gestão operacional.

A DGADR analisa os elementos e apresenta uma proposta de decisão para efeito de autorização para a prática de atos de gestão operacional da bolsa de terras.

A idoneidade das entidades de natureza privada ou cooperativa é apreciada em razão, designadamente:

a) Da experiência demonstrada no desenvolvimento de atividades em meio rural

(9)

b) Da existência de uma estrutura técnica e organizativa adequada à prática dos

atos de gestão operacional a autorizar, sendo privilegiada a organização em parceria com entidades de âmbito local;

c) Do cumprimento das obrigações legais, designadamente em matéria fiscal e de

segurança social.

A DGADR, procede a diligências necessárias à respectiva instrução, podendo solicitar às entidades interessadas a prestação de esclarecimentos adicionais ou a junção de documentos que considere essenciais à preparação da decisão de autorização.

Concluída a instrução do procedimento, a DGADR submete a proposta para a prática de atos de gestão operacional, aos membros do Governo responsáveis pelas áreas da agricultura e das florestas.

DECISÃO DE AUTORIZAÇÃO

O despacho de autorização, da responsabilidade do MAMAOT, identifica:

a) A entidade autorizada ou, no caso de parceria, a entidade responsável pela parceria;

b) Os atos de gestão operacional específicos cuja prática é autorizada; c) A área territorial delimitada abrangida pela autorização;

d) O prazo da autorização.

A autorização para a prática de atos de gestão operacional é conferida pelo prazo de um ano, renovável automaticamente por iguais e sucessivos períodos de tempo. No caso de a autorização para a prática de atos de gestão operacional ser conferida a uma parceria, a lista dos parceiros é publicitada no SiBT.

DEVERES DAS GEOP

As GeOp devem respeitar, entre outros especialmente previstos nos despachos de autorização, os seguintes deveres:

a) Assegurar os meios humanos e materiais adequados para a prática dos atos

de gestão operacional autorizados, no âmbito dos respetivos despachos de autorização;

(10)

b) Promover a dinamização e a divulgação, ao nível local, da bolsa de terras,

disponibilizando toda a informação relevante;

c) Garantir o acesso à bolsa de terras a todos os interessados;

d) Cumprir pontualmente os respetivos despachos de autorização, as orientações

técnicas específicas e recomendações da DGADR, bem como as regras, os procedimentos e as instruções previstos no guia de utilização do SiBT;

e) Cumprir e fazer cumprir o dever de sigilo;

f) Cumprir e fazer cumprir a prática dos atos de gestão operacional autorizados

com as necessárias garantias de imparcialidade, de transparência e de não existência de conflito de interesses;

g) Disponibilizar toda a informação relevante no âmbito dos atos de gestão

operacional autorizados, sempre que solicitado pela DGADR.

Sendo a autorização conferida a uma parceria, são ainda deveres da entidade responsável pela parceria:

a) Coordenar a respetiva parceria, assegurando o apoio à prática dos respetivos

atos de gestão operacional pelos parceiros e respondendo por tais atos perante a DGADR;

b) Informar a DGADR de qualquer alteração de parceiros.

Registo no SiBT das entidades autorizadas a praticar atos de gestão operacional (GeOp)

A DGADR promove o registo das GeOp na Área Reservada do Sistema de Informação da Bolsa de Terras (SiBT), identificadas no despacho de autorização do MAMAOT. Após o registo, as GeOp são notificadas pela DGADR, através de correio eletrónico, dos dados de acesso à Área Reservada das GeOp, devendo estas proceder de imediato à alteração da Password inicial gerada no SiBT.

Funções das GeoP

A DGADR disponibilizará as instruções e procedimentos associados aos atos de gestão operacional da bolsa de terras, através do respetivo GUIA de UTILIZAÇÂO do SiBT, o qual incidirá prioritariamente nos seguintes atos:

(11)

Apoio e suporte técnico ao registo e inserção de informação

sobre prédios no SiBT, pertencentes a proprietários que se desloquem presencialmente à GeOp e cujas terras se localizem na sua área de atuação;

Verificação da informação relativa à caracterização dos prédios, prestada pelos proprietários que disponibilizem directamente os seus prédios no SiBT e cuja localização

(12)

ANEXO I

(13)

Modelo de Requerimento

(Nome, número de documento de identificação, morada) na qualidade de representante legal da entidade candidata [(Identificação da entidade, sede, NIPC (no caso de candidatura individual) ou

(Nome, número de documento de identificação, morada) na qualidade de representante legal da entidade responsável pela parceria ((Identificação parceiros entidade, sede, NIPC) ]

Vem, nos termos e para os efeitos dos n.ºs 2 a 5 do artigo 2.º e dos artigos 4.º e 5.º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras, candidatar-se ao processo de autorização para a prática de atos de gestão operacional da bolsa de terras, como entidade idónea apta para a prática de atos que visem promover e facilitar a adesão à mesma, bem como a respetiva utilização, designadamente os seguintes:

a) Divulgar e dinamizar a bolsa de terras; b) Prestar informação sobre a bolsa de terras;

c) Promover a comunicação entre as partes interessadas;

d) Verificar a informação relativa à caracterização dos prédios prestada pelos proprietários que disponibilizem os seus prédios na bolsa de terras;

e) Enviar informação à DGADR, para disponibilização de prédios na bolsa de terras e após cumprimento dos procedimentos necessários por parte dos proprietários;

f) Celebrar os contratos de disponibilização de prédios na bolsa de terras, em representação da DGADR.

Para o efeito, declara sob compromisso de honra, por si e pela(s) sua(s) representada(s):

1.Tem conhecimento das condições de exercício e das responsabilidades inerentes à gestão operacional da bolsa de terras e de todo o conteúdo da Lei n.º 62/2012, de 10 de Dezembro, e do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras, aprovado pela Portaria n.º 197/2013, de 28 de maio, comprometendo-se a prestar de um serviço de qualidade;

(14)

2. Dispõe de meios humanos e materiais adequados para a prática de atos de gestão operacional da Bolsa de Terras nos termos previstos nos n.ºs 2 e 3 do artigo 4.º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras;

3. Cumprirá e fará cumprir o dever de sigilo previsto na alínea e) do n.º 1 do artigo 7.º e no artigo 25.º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras, designadamente, abster-se de revelar a quem quer que seja, mesmo após a cessação da autorização para a prática de atos de gestão operacional da bolsa de terras, informações ou dados pessoais ou individuais que obtenha no âmbito das funções de gestão operacional da bolsa de terras, exceto quando autorizada pelos titulares dos dados ou informações, ou quando estejam em causa infrações constatadas durante a atividade de gestão operacional e se encontrem abrangidos pela obrigatoriedade de comunicação a autoridade pública, determinada pelo direito comunitário ou nacional, nomeadamente no caso de infrações penais.

4. Compromete-se a prestar todos os esclarecimentos adicionais à entidade gestora da Bolsa de Terras, bem como a juntar quaisquer outros documentos necessários à preparação da decisão de autorização.

5. Que as declarações constantes do presente requerimento, bem como dos documentos que anexa, correspondem à verdade e que conhece o regime legal aplicável caso se comprove a não veracidade das mesmas.

Data Assinatura

(com poderes para o ato)

São anexados os seguintes documentos:

Documento sumário com a estratégia de atuação

Documento que demonstre a experiência no desenvolvimento de atividades no meio rural ou na promoção da sustentabilidade dos territórios a que se refere a alínea a), do número 5, do art.º 2.º do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras, designadamente na execução ou coordenação de projetos de natureza semelhante

Declaração de aceitação de parceria

(15)

ANEXO II

(16)

Declaração de aceitação de Parceria

(nome, número de documento de identificação, morada) na qualidade de

representante legal de (Identificação da entidade, sede, NIPC) aceita, em nome da sua representada, a Parceria estabelecida para fins de gestão operacional da bolsa de terras, no qual a entidade (Identificação da entidade líder, sede, NIPC) assume a responsabilidade pela parceria nos termos e para os efeitos da alínea a) do n.º 2 do artigo 7.º, do Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras, aprovado pela Portaria n.º 197/20123, de 28 de Maio, aceitando as condições de exercício e as responsabilidades inerentes à gestão operacional da bolsa de terras, constantes dos termos da candidatura subscrita pela entidade responsável pela parceria.

Data

Assinatura

(17)

ANEXO III

Ficheiro DICOFRE

(Instruções)

(18)

Informação geral

Pretende-se que o ficheiro Dicofre_Geop.xls nos seja devolvido após a identificação dos seguintes elementos para cada entidade:

 O Número de Identificação Fiscal

 A Área territorial delimitada para a gestão operacional (selecionar os códigos e respetivos descritivos que correspondam à área territorial abrangida pela entidade para efeitos de gestão operacional. Devem ser eliminados os restantes códigos).

Parcerias

Os ficheiros individuais de cada entidade parceira, devem ser remetidos à entidade líder que após reunir a informação referente a todos os parceiros que constituem a parceria, agrega a informação num único ficheiro, o qual será enviado à DGADR.

Elementos que constituem o ficheiro DICOFRE

A identificação DICOFRE agrupa as diversas entidades administrativas e é composta pela concatenaçãode 3 informações :

DI = código que identifica o distrito CO = código que identifica o concelho FRE = código identifica a freguesia

Referências

Documentos relacionados

Mas apesar do reconhecimento dos pais sobre os benefícios do projeto na manutenção da saúde e da prevenção de obesidade em seus filhos, relatos apontam para a necessidade

Avaliação do impacto do processo de envelhecimento sobre a capacidade funcional de adultos mais velhos fisicamente ativos.. ConScientiae

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

• The definition of the concept of the project’s area of indirect influence should consider the area affected by changes in economic, social and environmental dynamics induced

O Artigo 68 do Código Florestal, que prevê que os proprietários ou possuidores de imóveis rurais que realizaram supressão de vegetação nativa, respeitando os limites impostos pela

a) AHP Priority Calculator: disponível de forma gratuita na web no endereço https://bpmsg.com/ahp/ahp-calc.php. Será utilizado para os cálculos do método AHP

For additional support to design options the structural analysis of the Vila Fria bridge was carried out using a 3D structural numerical model using the finite element method by

Objetivos - Avaliar a prevalência de anemia e seus determinantes entre crianças de 2 a 5 anos de idade, atendidas pelo programa Estratégia Saúde da Família ESF; analisar a