2016
Convenções Municipais
para escolha de candidatos
a Prefeito, Vice-Prefeito
e Vereador
Orientações Gerais e
principais prazos de
desincompatibilização
Herman Barbosa
Delegado Nacional
O material que está chegando às suas mãos visa facilitar sua vida. É um manual completo, contendo todos os passos e toda a documentação básica necessária para a boa organização das convenções partidárias, para o registro das candidaturas e para a preparação das eleições. Traz as informações mais importantes sobre a propaganda eleitoral, sobre a arrecadação e aplicação de recursos e também sobre o que se pode e o que não se pode fazer durante a campanha eleitoral.
São instruções decisivas para o bom andamento das campanhas e para evitar contestações judiciais. Para que o processo eleitoral produza todas as suas consequências, é necessária a observação de procedimentos bem delimitados pela legislação. Dessa forma, o presente manual busca responder às dúvidas mais importantes e facilitar seu trabalho.
É uma contribuição que a Executiva Nacional vem oferecer aos candidatos progressistas e aos diretórios estaduais como parte do esforço de fortalecimento do partido nas eleições de 2016. Trata-se de mais uma etapa do processo de modernização de nosso Partido Progressista.
Saudações Progressistas,
Senador Ciro Nogueira Presidente do Partido Progressista.
a
viso
imPortante
C
andidatoPrevenido,
não tem registroindeferido!
A
visoimportAnte!
Prepare desde já a documentação necessária para a sua candidatura. Solicite com antecedência as certidões que a Justiça Eleitoral exige e evite surpresas. Ainda há tempo para resolver muitas questões.
Se você foi agente público - prefeito, vice-prefeito, vereador, presidente de câmara de vereadores - ou exerceu outro cargo ou função pública, solicite agora a certidão negativa junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Contas do Município (TCM) quando houver.
Caso tenha problemas e não consiga a referida certidão, entre em contato com urgência com o seu Diretório Municipal e Estadual solicitando orientação e ajuda para a regularização.
Requeira também certidão nos Cartórios de Distribuição da Justiça Federal, Estadual e Eleitoral, para verificar se consta alguma irregularidade que possa impedir a sua candidatura.
Em caso de dúvidas, consulte imediatamente o seu Diretório Municipal e Estadual.
s
umário
1. COMUNICADO DO BANCO CENTRAL
09
1. CONVENÇÃO
13
2. CANDIDATOS
19
3. REGISTRO DOS CANDIDATOS20
4. IMPUGNAÇÕES28
5. SUBSTITUIÇÃO DE CANDIDATO30
ANEXO I - PRINCIPAIS PRAZOS - ELEIÇÕES 201635
ANEXO II - PRINCIPAIS PRAZOS -Impugnação de Registro de Candidatura
41
ANEXO III - PRAZOS DE DESINCOMPATIBILIZAÇÃO -Prefeito e Vice-Prefeito
43
ANEXO IV - PRAZOS DE DESINCOMPATIBILIZAÇÃO -Vereador
55
ANEXO V - MODELOS
73
Modelo de comunicação ao juiz eleitoral73
Modelo de edital de convocação da convenção74
Modelo de notificação de convencional75
Modelo de ata da convenção76
ComuniCado nº 29.108,
de 16 de fevereiro de 2016
d
ivulgaorientaçõessobreaabertura,
amovimentaçãoeoenCerramentodeContasde
dePósitosàvistadePartidosPolítiCosedeCandidatos
,
bemComosobreosextratoseletrôniCosdessasContas
.
Considerando o disposto na Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, na Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995, na Instrução Normativa Conjunta RFB/TSE nº 1.019, de 10 de março de 2010, da Secretaria da Receita Federal do Brasil e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e no Ofício TSE nº 277 GAB-SPR, de 1º de fevereiro de 2016, desse Tribunal, comunico:
1. Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e a Caixa Econômica Federal devem proceder à abertura de contas de depósitos à vista quando solicitada por partidos políticos e candidatos, observadas as orientações deste Comunicado.
2. As contas de depósitos mencionadas no parágrafo 1 não podem ser abertas por meio de correspondentes no País.
3. As instituições mencionadas no parágrafo 1 devem realizar, a qualquer tempo, por solicitação de partidos políticos, em qualquer esfera de direção, a abertura de contas de depósitos à vista para a movimentação de recursos originários das seguintes fontes:
I - Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (art. 6º, I, da Resolução-TSE nº 23.464, de 21 de dezembro de 2015);
II - doações privadas destinadas às campanhas eleitorais (art. 6º, II, da Resolução-TSE nº 23.464, de 2015);
III - outros recursos destinados à manutenção ordinária do partido (art. 6º, III, da Resolução-TSE nº 23.464, de 2015); e
IV - recursos destinados ao programa de promoção e difusão da participação política das mulheres (art. 6º, IV, da Resolução-TSE nº 23.464, de 2015).
4. No ano em que forem realizadas eleições ordinárias ou eleições suplementares, os candidatos poderão solicitar a abertura de contas de depósito à vista para a movimentação de recursos originários das seguintes fontes:
I - Fundo de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, para aplicação em campanha eleitoral; e
II - doações privadas recebidas, para aplicação em campanha eleitoral.
5. As contas de depósitos referidas nos parágrafos 3 e 4 devem ser específicas e individualizadas de acordo com a origem dos recursos.
6. As instituições mencionadas no parágrafo 1 devem realizar a abertura da conta de depósito à vista nos seguintes prazos:
I - em até três dias úteis, para a conta destinada às campanhas eleitorais, conforme o disposto no art. 22, § 1º, I, da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997; e
II - em até cinco dias úteis, para as demais contas.
7. Na cobrança de tarifas pela prestação de serviços referentes às contas de depósito à vista de que trata o parágrafo 1, as instituições financeiras devem observar as disposições da Resolução nº 3.919, de 25 de novembro de 2010.
8. No caso das contas de depósitos à vista a que se refere o parágrafo 4, é vedada a exigência de depósito mínimo e a cobrança de tarifas para confecção de cadastro e de manutenção da conta, bem como a concessão de qualquer benefício ou crédito não contratado especificamente pelo titular.
9. Para a abertura das contas de depósito à vista de partidos políticos devem ser apresentados os seguintes documentos e informações:
I - Requerimento de Abertura de Conta Bancária (RAC), que deverá ser validado pela instituição financeira no sítio do TSE, na internet;
II - comprovante de inscrição do interessado no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);
III - Certidão de Composição Partidária, disponível no sítio do TSE, na internet;
IV - endereço atualizado de funcionamento da sede do partido político; e V - nome dos responsáveis pela movimentação da conta de depósitos à vista e endereço atualizado do órgão partidário e dos seus dirigentes.
10. As contas de depósito à vista dos partidos políticos possuem caráter permanente e só poderão ser encerradas por requerimento do partido ou de ofício pela instituição financeira, neste último caso, desde que observados os seguintes requisitos:
I - ausência de saldo na conta por doze meses consecutivos; e II - envio de notificação ao partido cientificando-o quanto ao encerramento da conta de depósito à vista por desinteresse comercial, após vencido o prazo do item anterior.
11. Para a abertura das contas de depósito à vista de candidatos devem ser apresentados os seguintes documentos e informações:
I - RAC, que deverá ser validado pela instituição financeira no sítio do Tribunal Superior Eleitoral, na internet;
II - comprovante de inscrição do interessado no CNPJ; e
III - nome dos responsáveis pela movimentação da conta de depósitos à vista com endereço atualizado.
12. As instituições referidas no parágrafo 1 devem observar, em relação às contas de depósito à vista de partidos políticos e candidatos, independentemente da sua natureza e finalidade:
I - a proibição do fornecimento de folhas de cheques a candidato ou representantes que figurarem no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), nos termos da Resolução nº 2.025, de 24 de novembro de 1993;
II - a qualificação e a identificação dos candidatos e dos representantes autorizados a movimentar a conta de depósito à vista, conforme o disposto no art. 1º da Resolução nº 2.025, de 1993;
III - a disciplina estabelecida pelas instituições financeiras para o uso do cheque, conforme o disposto na Resolução nº 3.972, de 28 de abril de 2011;
IV - os procedimentos de prevenção à prática dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, especialmente quanto à exigência de identificação da origem e do destino de recursos, conforme estabelecido nas Circulares ns. 3.461, de 24 de julho de 2009, e 3.290, de 5 de setembro de 2005;
V - as regras de devolução de cheques, conforme regulamentação em vigor, em especial a utilização do motivo de devolução 13 no caso de cheques apresentados após o encerramento da conta; e
VI - a identificação da conta de depósito à vista de acordo com o nome fiscal vinculado à inscrição no CNPJ.
13. As instituições mencionadas no parágrafo 1 devem assegurar que as operações de depósitos e de transferência de recursos realizadas por meio das contas de depósito à vista, de qualquer natureza e finalidade, de partidos políticos e de candidatos, sejam identificadas na forma mencionada no inciso IV do parágrafo 12 deste Comunicado.
14. As instituições referidas no parágrafo 1 que mantiverem contas de depósitos à vista de qualquer natureza de partido político ou candidato devem fornecer mensalmente os extratos eletrônicos dessas contas ao TSE, até o último dia útil do mês seguinte ao que se referem, observado o seguinte:
I - os extratos eletrônicos devem conter identificação e registro de depósitos, de liquidação de cheques depositados em outras instituições financeiras e de emissão de instrumentos de transferência de recursos, conforme o estabelecido na Circular nº 3.290, de 2005, e de acordo com o leiaute definido na Carta Circular nº 3.454, de 14 de junho de 2010;
II - os envios mensais dos extratos eletrônicos não são acumulativos; e III - a lista contendo a identificação do número de CNPJ de partidos políticos e de candidatos para o envio dos extratos eletrônicos, bem como as orientações técnicas para o envio dos extratos eletrônicos, será publicada pelo TSE em seu sítio na internet.
15. As disposições estabelecidas neste Comunicado aplicam-se, no que couber, às eleições suplementares, aos plebiscitos e aos referendos.
Sílvia Marques de Brito e Silva
P
rePare
sua
C
onvenção
Você terá a seguir algumas instruções e normas para preparar a convenção municipal do Partido para escolha dos candidatos, e para facilitar os passos para obter toda a documentação básica necessária para a boa organização das convenções municipais.
A convenção municipal para a escolha dos candidatos segue as regras do Estatuto do Partido, do artigo 8º ao 23. Se precisar consultar o inteiro teor do Estatuto, caso não o tenha em mãos, procure no “site” do Partido, cujo endereço é: www.pp.org.br
1.
Convenção1.1. A escolha de candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto de 2016, obedecidas as normas estabelecidas no estatuto partidário, lavrando-se a respectiva ata e a lista de prelavrando-sença em livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 8º).
1.2. A ata da convenção, digitada e assinada em duas vias, será encaminhada ao Juízo Eleitoral, em 24 horas após a convenção, para (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 8º, § 1º):
I - publicação em cartório; e
II - arquivamento em cartório, para integrar os autos de registro de candidatura.
O livro poderá ser requerido pelo Juiz Eleitoral para conferência da veracidade das atas apresentadas (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 8º, § 2º).
1.3. Caberá à Convenção deliberar acerca das coligações partidárias, obedecidas as regras previstas nos arts. 109 e seguintes do estatuto, além de eleger os Diretórios respectivos, seus órgãos, os delegados e escolher os candidatos a cargos eletivos.
Se, na deliberação sobre coligações, a convenção partidária de nível inferior se opuser às diretrizes legitimamente estabelecidas pelo órgão de direção nacional, nos termos do respectivo estatuto, poderá esse órgão anular a deliberação e os atos dela decorrentes (Lei nº 9.504/1997, art. 7º, § 2º).
As anulações de deliberações dos atos decorrentes de convenção partidária, na condição acima estabelecida, deverão ser comunicadas aos Juízos Eleitorais até 14 de setembro de 2016 (Lei nº 9.504/1997, art. 7º, § 3º). Se da anulação decorrer a necessidade de escolha de novos candidatos, o pedido de registro deverá ser apresentado à Justiça Eleitoral nos 10 dias subsequentes à anulação, observado o disposto no art. 67 (Lei nº 9.504/1997, art. 7º, § 4º).
1.4. Para a realização das convenções, os partidos políticos poderão usar gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 8º, § 4º). Os partidos políticos deverão comunicar por escrito ao responsável pelo local, com antecedência mínima de 72 horas a intenção de ali realizar a convenção; na hipótese de coincidência de datas, será observada a ordem de protocolo das comunicações (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 8º, § 5º).
1.5. A convocação das Convenções será realizada pelo Presidente da Comissão Executiva e se dará por meio da publicação de edital de convocação na imprensa oficial ou em jornal local ou regional e, na falta destes, em rádio, alto-falante, ou afixação na Câmara de Vereadores ou no Cartório Eleitoral, com antecedência mínima de 8 dias da data da Convenção.
O edital deverá indicar, além da data, o horário, o local e as matérias de deliberação e, pelo mesmo ato, será nomeada Comissão, coordenada pelo Secretário-Geral da Comissão Executiva, da qual fará parte, também, o Tesoureiro, para organizar e administrar a Convenção, cujas atribuições serão definidas no Regimento (art. 12, § 1º do Estatuto). 1.6. Os convencionais deverão ser notificados pessoalmente, quando
possível, para comparecer à convenção, constando da notificação o inteiro teor do edital. (vide modelo constante do Anexo deste Manual) (art. 12, § 2º do Estatuto).
1.7. As convenções municipais se instalam com 20% dos filiados em primeira convocação e com qualquer número em segunda chamada 30 (trinta) minutos após a primeira convocação. As deliberações da convenção são tomadas por maioria absoluta dos presentes (50%+1) (art. 12, § 5º do Estatuto).
1.8. Nas convenções é permitido o voto cumulativo e proibido o voto por procuração (art. 12, §§ 9º e 10 do Estatuto). Ex.: o Vereador que também é membro do Diretório vota duas vezes, é o chamado voto cumulativo. Para efeito de quórum, contar-se-á o voto cumulativo (art. 12, § 11º do Estatuto).
1.9. O voto é secreto e direto, salvo se houver uma única chapa, que poderá ser eleita por aclamação (art. 19, parágrafo único do Estatuto).
1.10. Se houver coligação, esta deverá ser aprovada/homologada na mesma convenção.
1.11. De acordo com o art. 30 do Estatuto, compõem a Convenção Municipal para escolha dos candidatos a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador: a) os membros do Diretório Municipal ou Comissão Provisória; b) os representantes do Partido no Congresso Nacional e os Deputados Estaduais, com domicílio no Município;
c) os Vereadores;
d) dois representantes de cada Diretório Distrital, se organizados; e) Prefeito Municipal; e
f) Vice-Prefeito Municipal.
Observações:
1) Os suplentes dos membros do diretório municipal poderão votar no caso de morte, renúncia ou simples ausência dos titulares. Serão chamados e votarão na ordem de colocação (art. 23 do Estatuto). Assim, os suplentes também devem ser convocados.
2) Onde não houver diretório constituído, vale a comissão provisória. Nesse caso, porém, não é permitido o voto cumulativo, expresso no item 1.8. 1.12. As coligações podem ser celebradas para a eleição majoritária
(prefeito e vice-prefeito), proporcional (vereador) ou para ambas.
O
bservaçãO:
É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo, neste último caso, formar-se mais de uma coligação para a eleição proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o pleito majoritário (Lei nº 9.504/1997, art. 6º, caput).
É vedado aos partidos adversários no pleito majoritário coligarem-se para o pleito proporcional (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 4º, parágrafo único).
Digamos que quatro partidos, A-B-C-D celebrem uma coligação para a eleição de prefeito e vice-prefeito. Eles podem manter a mesma coligação para a eleição de vereadores ou se fracionarem como bem entenderem: A+B / C+D / A+D / B+C, ou até mesmo um deles disputar isoladamente: A+B+C / D. O que não pode é outro partido (E), que não integrou a coligação majoritária, integrar-se nas composições das eleições proporcional.
1.13. Na coligação para as eleições proporcionais, podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político dela integrante, em número sobre o qual deliberem (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 22 c/c art. 6º, § 3º, inciso I da Lei nº 9.504/1997).
1.14. Na chapa da coligação para as eleições proporcionais, podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido dela integrante, em número sobre o qual deliberarem. A proposta de coligação deve ser apresentada pela comissão executiva ou comissão provisória, não podendo ser apresentada somente pelo presidente ou por outro integrante dessa Comissão (art. 109, § 1º do Estatuto).
1.15. A coligação deverá ter denominação própria e funcionará como um só partido político no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 6º). 1.16. Na formação de coligações, deve ser observado o seguinte:
a) Os partidos políticos integrantes da coligação devem designar um representante, o qual terá atribuições equivalentes às de presidente de partido político, no trato dos interesses e na representação da coligação, no que se refere ao processo eleitoral;
b) A coligação será representada, na Justiça Eleitoral, pela pessoa designada na forma da alínea “a” ou por até três delegados indicados ao Juízo Eleitoral pelos partidos políticos que a compõem.
1.17. O pedido de registro dos candidatos da coligação deve ser subscrito pelos presidentes dos partidos coligados, por seus delegados ou pela maioria dos membros das executivas, ou ainda pelos representantes dos partidos escolhido na convenção (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 23, II c/c art. 7º, II). 1.18. Os candidatos à eleição majoritária (prefeito e vice-prefeito) usarão
a dezena correspondente ao número do respectivo partido - no caso do PP: 11. Se houver coligação e o PP for cabeça de chapa, usa-se também o número do PP: 11.
1.19. Os candidatos à eleição proporcional (vereador) terão o número com cinco algarismos. Sempre com a dezena que identifica o partido – PP: 11 - acrescido de três algarismos (centena) a direita. Exemplo: 11.116, 11.639, etc.; os atuais vereadores, suplentes e candidatos da eleição passada podem utilizar o número que lhes foi atribuído na eleição anterior (Res. TSE nº 23.455/2015, arts. 16 e 17).
1.20. Cada partido político ou coligação poderá requerer o registro de candidatos para a Câmara Municipal até cento e 50% do número de lugares a preencher (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 20 c/c art. 10, caput da Lei nº 9.504/1997).
Nos municípios de até cem mil eleitores, cada coligação poderá registrar candidatos no total de até 200% do número de lugares a preencher (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 20, § 1º).
No cálculo do número de lugares acima referido, será sempre desprezada a fração, se inferior a meio, e igualada a um, se igual ou superior (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 20, § 3º).
1.21. Do número de vagas requeridas, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 20, § 2º c/c art. 10, § 3º da Lei nº 9.504/1997).
No cálculo de vagas, qualquer fração resultante será igualada a um no cômputo do percentual mínimo estabelecido para um dos sexos e desprezada no cálculo das vagas restantes para o outro sexo (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 20, § 4º).
O cálculo dos percentuais de candidatos para cada sexo terá como base o número de candidaturas efetivamente requeridas pelo partido ou coligação e deverá ser observado nos casos de vagas remanescentes ou de substituição (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 20, § 5º).
O deferimento do DRAP ficará condicionado à observância do disposto acima (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 20, § 6º).
1.22. No caso de as convenções para a escolha de candidatos não indicarem o número máximo de candidatos, os órgãos de direção dos respectivos partidos políticos poderão preencher as vagas remanescentes, requerendo o registro até 2 de setembro de 2016 (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 20, § 7º).
2.
Candidatos2.1. Qualquer cidadão pode pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condições constitucionais e legais de elegibilidade e de incompatibilidade, desde que não incida em quaisquer das causas de inelegibilidade (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 11).
2.2. São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de:
a) vinte e um anos para prefeito e vice-prefeito; e
b) dezoito anos para vereador (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 11, § 1º). A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse, salvo quando fixada em dezoito anos, hipótese em que será aferida no dia 15 de agosto de 2016 (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 11, § 2º).
2.3. Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição, no mínimo, desde 2 de outubro de 2015, e estar com a filiação deferida pelo partido político desde 2 de
abril de 2016, podendo o estatuto partidário estabelecer prazo superior (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 12).
2.4. Os prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão concorrer à reeleição para um único período subsequente (Constituição Federal, art. 14, § 5º) (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 13).
2.5. Para concorrerem a outros cargos, o presidente da República, os governadores de Estado e do Distrito Federal e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 14).
2.6. São inelegíveis:
I - os inalistáveis e os analfabetos (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 15); II - no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do presidente da República, de governador de Estado ou do Distrito Federal, de prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição;
III - os que se enquadrarem nas hipóteses previstas na Lei Complementar nº 64/1990.
3.
registrodos Candidatos3.1. Os partidos políticos e as coligações solicitarão ao Juízo Eleitoral competente o registro de seus candidatos até as 19 horas do dia 15 de agosto (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 21).
O registro de candidatos a Prefeito e Vice-Prefeito se fará sempre em chapa única e indivisível, ainda que resulte da indicação de coligação (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 21, § 1º).
Nos Municípios onde houver mais de uma Zona Eleitoral, será competente para o registro de candidatos o(s) Juiz(es) Eleitoral(ais) designado(s) pelo Tribunal Regional Eleitoral (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 21, § 1º).
3.2. O pedido de registro deverá ser apresentado obrigatoriamente em meio digital e impresso pelo Sistema de Candidaturas - Módulo Externo (CANDex), desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral, acompanhado das vias impressas dos formulários Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) e Requerimento de Registro de Candidatura (RRC), emitidos pelo sistema e assinados pelos requerentes. (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 22, § 1º).
O CANDex poderá ser obtido nos sítios do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais Eleitorais, ou, diretamente, nos próprios Tribunais Eleitorais (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 22, § 1º).
O pedido de registro será subscrito pelo Presidente do diretório municipal, ou da respectiva comissão diretora provisória, ou por delegado autorizado (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 23).
Na hipótese de coligação, o pedido de registro dos candidatos deverá ser subscrito pelos Presidentes dos partidos políticos coligados, por seus delegados, pela maioria dos membros dos respectivos órgãos executivos de direção ou por representante da coligação designado (Res. TSE 23.455/2015, art. 7º, I).
O subscritor do pedido deverá informar, no Sistema CANDex, o número do seu título de eleitor e CPF (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 23). 3.3. Na hipótese de o partido político ou a coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo, individualmente, no prazo máximo de 48 horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pelo Juízo Eleitoral competente para receber e processar os pedidos de registro,
apresentando o formulário Requerimento de Registro de Candidatura Individual (RRCI) (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 22), com as informações e documentos previstos nos arts. 26 e 27 da mesma Resolução (Lei nº 9.504/1997, art. 11, § 4º) (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 28).
Caso o partido político ou a coligação não tenha apresentado o formulário Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP), o respectivo representante será intimado, pelo Juízo Eleitoral competente, para fazê-lo no prazo de 72 horas.
Apresentado o DRAP, será formado o processo principal, nos termos do inciso I do art. 35 da Resolução TSE 23.455/2015 (Resolução TSE nº 23.455/2015, art. 28, § 1º).
O formulário Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) deve ser preenchido com as seguintes informações (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 24):
I - nome e sigla do partido político;
II - na hipótese de coligação, o nome desta e as siglas dos partidos políticos que a compõem;
III - data da(s) convenção(ões); IV - cargos pleiteados;
V - na hipótese de coligação, nome de seu representante e de seus delegados;
VI - endereço completo, endereço eletrônico, telefones, inclusive de fac-símile;
VII - lista dos nomes, números e cargos pleiteados pelos candidatos. 3.4. A via impressa do formulário Demonstrativo de Regularidade de Atos
Partidários (DRAP) deverá ser assinada e apresentada ao Juízo Eleitoral com a cópia da ata da convenção, digitada, assinada, e acompanhada da lista de presença dos convencionais com as respectivas assinaturas (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 25).
3.5. O formulário Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) conterá as seguintes informações (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 26):
I - autorização do candidato;
II - endereço completo, endereço eletrônico, telefones, inclusive de fac-símile, nos quais o candidato poderá receber intimações, notificações e comunicados da Justiça Eleitoral;
III - dados pessoais: título de eleitor, nome completo, data de nascimento, unidade da Federação e município de nascimento, nacionalidade, sexo, cor ou raça, estado civil, ocupação, número da carteira de identidade com órgão expedidor e unidade da Federação, número de registro no Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço completo e números de telefone;
IV - dados do candidato: partido político, prova de filiação partidária, cargo pleiteado, número do candidato, nome para constar da urna eletrônica, se é candidato à reeleição, qual cargo eletivo ocupa e a quais eleições já concorreu.
3.6. A via impressa do formulário Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) será apresentada com os seguintes documentos (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 27):
I - declaração atual de bens, preenchida no Sistema CANDex e assinada pelo candidato na via impressa pelo sistema;
II - certidões criminais fornecidas:
a) pela Justiça Federal de 1º e 2º graus da circunscrição na qual o candidato tenha o seu domicílio eleitoral;
b) pela Justiça Estadual de 1º e 2º graus da circunscrição na qual o candidato tenha o seu domicílio eleitoral;
c) pelos Tribunais competentes, quando os candidatos gozarem de foro especial.
III - fotografia recente do candidato, obrigatoriamente digitalizada e anexada ao CANDex, preferencialmente em preto e branco, observado o seguinte:
a) dimensões: 161 x 225 pixels (L X A), sem moldura; b) profundidade de cor: 8bpp em escala de cinza;
c) cor de fundo: uniforme, preferencialmente branca;
d) características: frontal (busto), trajes adequados para fotografia oficial e sem adornos, especialmente aqueles que tenham conotação de propaganda eleitoral ou que induzam ou dificultem o reconhecimento pelo eleitor;
IV - comprovante de escolaridade;
V - prova de desincompatibilização, quando for o caso - (vide tabela constante do Anexo deste Manual);
VI - propostas defendidas pelos candidatos a prefeito; e VII - cópia de documento oficial de identificação.
O comprovante de escolaridade visa demonstrar a alfabetização do candidato. Assim, a ausência desse comprovante de escolaridade poderá ser suprida por declaração de próprio punho, podendo a exigência de alfabetização do candidato ser comprovada por outros meios, desde que individual e reservadamente.
Os requisitos legais referentes à filiação partidária, domicílio e quitação eleitoral e à inexistência de crimes eleitorais serão aferidos com base nas informações constantes dos bancos de dados da Justiça Eleitoral, sendo dispensada a apresentação dos documentos comprobatórios pelos requerentes.
No entanto, quando as certidões criminais a que se refere inciso II acima forem positivas, o RRC também deverá ser instruído com as respectivas certidões de objeto e pé atualizadas de cada um dos processos indicados.
Outrossim, caso as certidões criminais a que se refere o inciso II acima forem positivas em decorrência de homonímia e não se referirem ao candidato, este poderá apresentar declaração de homonímia a fim de afastar as ocorrências verificadas.
A quitação eleitoral abrangerá exclusivamente a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto, o atendimento a
convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral e não remitidas, e a apresentação de contas de campanha eleitoral.
Para fins de expedição da certidão de quitação eleitoral, serão considerados quites aqueles que:
I - condenados ao pagamento de multa, tenham, até a data da formalização do seu pedido de registro de candidatura, comprovado o pagamento ou o cumprimento regular do parcelamento da dívida; II - pagarem a multa que lhes couber individualmente, excluindo-se qualquer modalidade de responsabilidade solidária, mesmo quando imposta concomitantemente com outros candidatos e em razão do mesmo fato.
A Justiça Eleitoral disponibilizará aos partidos políticos, na respectiva circunscrição, até 5 de junho de 2016, a relação de todos os devedores de multa eleitoral, a qual embasará a expedição das certidões de quitação eleitoral.
A Justiça Eleitoral observará, no parcelamento da dívida, as regras de parcelamento previstas na legislação tributária federal.
As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 27, § 12).
3.7. Os formulários e todos os documentos que acompanham o pedido de registro são públicos e podem ser livremente consultados pelos interessados, que poderão obter cópia de suas peças, respondendo pelos respectivos custos e pela utilização que derem aos documentos recebidos (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 29).
3.8. O candidato será identificado pelo nome escolhido para constar na urna e número indicado no pedido de registro (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 30).
3.9. O nome indicado, que será também utilizado na urna eletrônica, terá no máximo trinta caracteres, incluindo-se o espaço entre os nomes, podendo ser o prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual o candidato é mais conhecido, desde que não se estabeleça dúvida quanto à sua identidade, não atente contra o pudor e não seja ridículo ou irreverente (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 31).
O candidato que, mesmo depois de intimado, não indicar o nome que deverá constar da urna eletrônica, concorrerá com seu nome próprio, o qual, no caso de homonímia ou de excesso no limite de caracteres, será adaptado pelo Juiz Eleitoral no julgamento do pedido de registro (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 30, §1º).
3.10. Verificada a ocorrência de homonímia, o Juiz Eleitoral competente procederá atendendo ao seguinte (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 32): I - havendo dúvida, poderá exigir do candidato prova de que é conhecido pela opção de nome indicada no pedido de registro;
II - ao candidato que, até 15 de agosto de 2016, estiver exercendo mandato eletivo, ou o tenha exercido nos últimos quatro anos, ou que se tenha candidatado, nesse mesmo prazo, com o nome que indicou, será deferido o seu uso, ficando outros candidatos impedidos de fazer propaganda com esse mesmo nome;
III - será deferido ao candidato o uso do nome que tiver indicado, desde que este o identifique por sua vida política, social ou profissional, ficando outros candidatos impedidos de fazer propaganda com o mesmo nome; IV - tratando-se de candidatos cuja homonímia não se resolva pelas regras acima, o Juiz Eleitoral deverá notificá-los para que, em 2 dias, cheguem a acordo sobre os respectivos nomes a serem usados;
V - não havendo acordo, a Justiça Eleitoral registrará cada candidato com o nome e sobrenome constantes do pedido de registro.
O Juiz Eleitoral poderá exigir do candidato prova de que é conhecido por determinada opção de nome por ele indicado, quando seu uso puder confundir o eleitor (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 32, § 1º).
O Juiz Eleitoral indeferirá todo pedido de variação de nome coincidente com nome de candidato à eleição majoritária, salvo para candidato que esteja exercendo mandato eletivo ou o tenha exercido nos últimos quatro anos, ou que, nesse mesmo prazo, tenha concorrido em eleição com o nome coincidente (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 32, § 2º).
Não havendo preferência entre candidatos que pretendam o registro da mesma variação nominal, defere-se o do que primeiro o tenha requerido (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 32, § 3º).
3.11. Havendo qualquer falha ou omissão no pedido de registro, que possa ser suprida pelo candidato, partido político ou coligação, o Juiz Eleitoral competente converterá o julgamento em diligência para que o vício seja sanado, no prazo de até 72 horas, contado da respectiva intimação (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 37).
3.12. Apresentados os pedidos de registro das candidaturas, o Cartório Eleitoral providenciará:
I - a leitura dos arquivos digitais gerados pelo Sistema CANDex, com os dados constantes dos formulários do RRC e DRAP, emitindo um recibo de protocolo para o requerente e outro a ser encartado nos autos; II - a publicação de edital contendo os pedidos de registro, para ciência dos interessados, no Diário da Justiça Eletrônico, preferencialmente, ou no Cartório Eleitoral (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 34).
Após confirmação da leitura, os dados serão encaminhados automaticamente pelo Sistema de Candidaturas à Receita Federal, para fornecimento do número de registro no CNPJ (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 34, § 1º).
Da publicação do edital contendo os pedidos de registro, correrá: I - o prazo de 48 horas para que o candidato escolhido em convenção requeira individualmente o registro de sua candidatura, caso o partido político ou a coligação não o tenha requerido, na forma do item 3.3 do presente manual;
II - o prazo de 5 dias para a impugnação dos pedidos de registro de candidatura requeridos pelos partidos políticos ou coligações (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 34, § 2º).
Decorrido o prazo para o registro de candidatura individual e havendo pedidos individuais de registro de candidatura, será publicado edital, passando a correr, para esses pedidos, o prazo de impugnação de 5 dias. (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 34, § 3º).
3.13. As intimações e os comunicados destinados a partidos, coligações e candidatos poderão ser realizados preferencialmente por edital eletrônico, podendo, também, ser feitos por meio de fac-símile ou por outra forma regulamentada pelo Tribunal Eleitoral, além das previstas na legislação (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 38).
4.
i
mPugnações4.1. Caberá a qualquer candidato, a partido político, à coligação ou ao Ministério Público Eleitoral, no prazo de 5 dias, contados da publicação do edital relativo ao pedido de registro, impugná-lo em petição fundamentada (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 39).
Não poderá impugnar o registro de candidato o representante do Ministério Público Eleitoral que, nos 2 anos anteriores, tenha disputado cargo eletivo, integrado diretório de partido político ou exercido atividade político-partidária.
O impugnante especificará, desde logo, os meios de prova com que pretende demonstrar a veracidade do alegado, arrolando testemunhas, se for o caso, no máximo de 6.
4.2. Terminado o prazo para impugnação, o candidato, o partido político ou a coligação serão notificados para, no prazo de 7 dias, contestá-la ou se manifestar sobre a notícia de inelegibilidade, juntar documentos, indicar rol de testemunhas e requerer a produção de outras provas, inclusive documentais, que se encontrarem em poder de terceiros, de repartições públicas ou em procedimentos judiciais ou administrativos, salvo os processos que estiverem tramitando em segredo de justiça (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 40).
4.3. Decorrido o prazo para contestação, se não se tratar apenas de matéria de direito e a prova protestada for relevante, o Juiz Eleitoral designará os 4 dias seguintes para inquirição das testemunhas do impugnante e do impugnado, as quais comparecerão por iniciativa das partes que as tiverem arrolado, após notificação judicial (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 41).
O Juiz Eleitoral poderá ouvir terceiros, referidos pelas partes ou testemunhas, como conhecedores dos fatos e circunstâncias que possam influir na decisão da causa.
4.4. Encerrado o prazo da dilação probatória, as partes, inclusive o Ministério Público Eleitoral, poderão apresentar alegações no prazo comum de 5 dias, sendo os autos conclusos ao Juiz Eleitoral, no dia imediato, para proferir sentença (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 42). 4.5. Qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos poderá, no prazo
de 5 dias contados da publicação do edital relativo ao pedido de registro, dar notícia de inelegibilidade ao Juízo Eleitoral competente, mediante petição fundamentada, apresentada em 2 vias (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 43).
O Cartório Eleitoral procederá à juntada de uma via aos autos do pedido de registro do candidato a que se refere a notícia e encaminhará a outra via ao Ministério Público Eleitoral (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 43, § 1º).
No que couber, será adotado, na instrução da notícia de inelegibilidade, o procedimento previsto para as impugnações (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 43, § 2º). 4.6. O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os
atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob essa condição (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 44). Na hipótese de dissidência partidária, o Juiz Eleitoral decidirá qual dos partidos envolvidos poderá participar da distribuição do horário eleitoral gratuito (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 44, parágrafo único).
5.
s
ubstituição deC
andidato5.1. O partido político poderá requerer, até a data da eleição, o cancelamento do registro do candidato que dele for expulso, em processo no qual seja assegurada ampla defesa, com observância das normas estatutárias (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 66).
5.2. É facultado ao partido político ou à coligação substituir candidato que tiver seu registro indeferido, inclusive por inelegibilidade, cancelado ou cassado, ou, ainda, que renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 67).
5.3. A escolha do substituto se fará na forma estabelecida no estatuto do partido político a que pertencer o substituído, devendo o pedido de registro ser requerido até 10 dias contados do fato ou da notificação do partido da decisão judicial que deu origem à substituição (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 67, § 1º).
5.4. Nas eleições majoritárias, se o candidato for de coligação, a substituição deverá ser feita por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção dos partidos políticos coligados, podendo o substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido político
ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 67, § 2º).
5.5. Tanto nas eleições majoritárias como nas proporcionais, a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até vinte dias antes do pleito, exceto no caso de falecimento de candidato, quando a substituição poderá ser efetivada após esse prazo, observadas as regras do estatuto e o prazo de 10 dias posteriormente ao conhecimento do fato (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 67, § 3º)
5.6. Se ocorrer substituição após a geração das tabelas para elaboração da lista de candidatos e preparação das urnas, o substituto concorrerá com o nome, o número e, na urna eletrônica, com a fotografia do substituído, computando-se àquele os votos a este atribuídos (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 67, § 4º).
5.7. Na hipótese de substituição, caberá ao partido político ou à coligação do substituto dar ampla divulgação ao fato, para esclarecimento do eleitorado, sem prejuízo da divulgação também por outros candidatos, partidos políticos ou coligações e, ainda, pela Justiça Eleitoral (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 67, § 5º).
5.8. Não será admitido o pedido de substituição de candidatos quando não forem respeitados os limites mínimo (30%) e máximo (70%) das candidaturas de cada sexo (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 67, § 6º). 5.9. O ato de renúncia, datado e assinado, deverá ser expresso em
documento com firma reconhecida por tabelião ou por duas testemunhas, e o prazo para substituição será contado da publicação da decisão que a homologar (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 67, § 7º). 5.10. A renúncia ao registro de candidatura homologada por decisão
judicial impede que o candidato renunciante volte a concorrer ao mesmo cargo na mesma eleição (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 67, § 8º).
5.11. O pedido de renúncia deve ser apresentado sempre ao juízo originário, cabendo-lhe comunicar o referido ato à instância em que o respectivo processo se encontra (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 67, § 9º).
5.12. O pedido de registro de substituto deverá ser apresentado em arquivo digital gerado pelo CANDex, acompanhado do RRC específico de pedido de substituição, contendo as informações e documentos previstos nos itens 33 e 34 do presente manual, dispensada a apresentação daqueles já existentes nos respectivos Cartórios Eleitorais, certificando-se a sua existência em cada um dos pedidos (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 68).
lembretes
imPortantes
1 - PROPOSTA DE GOVERNO - No ato do pedido de registro de candidatura, o candidato à eleição majoritária (prefeito) deverá anexar aos documentos, a sua proposta de governo. (Lei nº 9.504/1997, art. 11, inciso IX).
2 - PRAZO - O prazo para registro de candidatura se estende até as 19 horas do dia 15 de agosto de 2016 (segunda-feira) (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 21).
3 - CANDEX - O pedido de registro deverá ser gerado obrigatoriamente em meio digital e impresso pelo Sistema de Candidaturas Módulo Externo (CANDex), desenvolvido pelo TSE, o Sistema Candex, que contém o requerimento do registro e os formulários “Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP); Requerimento de Registro de Candidatura (RRC); e Requerimento de Registro de Candidatura Individual (RRCI)” (Res. TSE nº 23.455/2015, art. 22).
4 - Indicar nos formulários o endereço, endereço eletrônico, telefone e o número telefônico do fax que funcione durante 24 horas do dia, para receber as intimações e outros comunicados da Justiça Eleitoral.
5 - Prestar atenção no preenchimento dos formulários e nos documentos que necessitam ser juntados.
6 - Documentos do candidato:
6.1 - Certidões criminais fornecidas pela Justiça Federal e Estadual com jurisdição no município do candidato. Solicitar aos pré-candidatos que requeiram a certidão com antecedência, mesmo antes da realização das Convenções.
6.2 - Comprovante de escolaridade. Se o candidato não tiver o comprovante, deverá fazer declaração de próprio punho de que é alfabetizado.
6.3 - Prova de desincompatibilização, quando for o caso. (vide tabela constante do Anexo deste Manual).
6.4 - Fotografia, recente, frontal, em preto e branco, tamanho 161 x 225 pixels (L x A), sem moldura, papel fosco e fundo uniforme.
6.5 - Declaração de bens: A declaração de bens será preenchida no formulário no Sistema Candex a ser retirado no Cartório Eleitoral ou preenchido pela Internet. Deverá conter a assinatura do candidato. 7 - Atenção - O nome do candidato e que constará da cédula deverá ter no máximo 30 caracteres, isto é, o máximo de 30 letras incluindo os espaços entre um nome e outro.
8 - IMPORTANTE - O número do fax indicado no requerimento deverá estar em pleno funcionamento. Caso receba alguma intimação ou aviso do Cartório Eleitoral, entrar em contato imediatamente com o advogado do Partido, pois os prazos, nesse período são muito curtos e a providência tem que ser imediata.
ANEXO I
PrinCiPais
Prazos
eleições
2016
PRAZO Data até a qual os que pretendam ser candidatos
a cargo eletivo nas eleições de 2016 devem ter domicílio eleitoral na circunscrição na qual desejam concorrer
2 de outubro de 2015 (1 ano antes das
eleições) Proibição de distribuição gratuita de bens,
valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior
1º de janeiro
Vedação aos programas sociais executados por entidade nominalmente vinculada a candidato
ou por este mantida 1º de janeiro
Regularização da filiação no âmbito partidário 2 de abril(sábado) Último dia para o órgão de direção nacional do
partido político publicar, no Diário Oficial da União, as normas para a escolha e substituição de candidatos e para a formação de coligações, na hipótese de omissão do estatuto
5 de abril (180 dias antes) Último dia para o eleitor requerer inscrição
eleitoral, transferência de domicílio ou transferência de sessão eleitoral
4 de maio (151 dias antes) Data a partir da qual a Justiça Eleitoral deve tornar
disponível aos partidos políticos a relação de todos os devedores de multa eleitoral, a qual embasará a expedição das certidões de quitação eleitoral
Vedação à veiculação de programa apresentado ou comentado por pré-candidato, por emissoras
de rádio e televisão 30 de junho
Não será veiculada a propaganda partidária gratuita prevista na Lei nº 9.096/1995, nem será permitido nenhum tipo de propaganda política paga no rádio e na televisão
1º de julho Propaganda intrapartidária
* A partir de 15 de julho
* É vedado o uso de rádio, televisão e outdoor
15 dias antes da Convenção Convenções destinadas a deliberar sobre
coligações e escolher candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador
20 de julho a 5 de agosto Inscrição ou Transferência de títulos 24 de julho Fornecimento do CNPJ e Abertura de contas
* A partir de 25 de julho
3 dias após o protocolo do pedido
de registro Prazo para enviar à Justiça Eleitoral, para fins de
divulgação na Internet, os dados sobre recursos recebidos em dinheiro para financiamento de sua campanha eleitoral
* A partir de 25 de julho
72 horas contados do recebimento dos
recursos Prioridade postal aos partidos políticos para
remessa da propaganda de seus candidatos 3 de agosto Requerer 2ª via do título de eleitor 3 de agosto Ultimo dia para realizar convenções destinadas a
deliberar sobre coligações e escolher candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador
5 de agosto Ultimo dia para registro das candidaturas, pelo
partido ou coligação (DRAPs, RRCs e RRCIs)
15 de agosto (até às 19 horas) Cartórios e Secretarias dos Tribunais permanecerão
Data a partir da qual permanecerão abertos aos sábados, domingos e feriados os cartórios eleitorais e as secretarias dos Tribunais Eleitorais e as decisões serão publicadas em cartório
15 de agosto Último dia para os Tribunais e Conselhos de
Contas tornarem disponível à Justiça Eleitoral relação daqueles que tiveram suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente
15 de agosto
Início da propaganda eleitoral, comícios e utilização de aparelhagem de sonorização
* Coligações podem fazer funcionar, das 8 às 22 horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos
* Partidos políticos e as coligações poderão realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, das 8 às 24 horas, podendo o horário ser prorrogado por mais duas horas quando se tratar de comício de encerramento de campanha
* É vedada propaganda em internet paga
16 de agosto
Último dia para a Justiça Eleitoral enviar à publicação lista/edital dos pedidos de registro de candidatos apresentados pelos partidos políticos ou coligações
18 de agosto (45 dias antes)
Prazo para o candidato requerer o registro individualmente
48 horas após a publicação do edital
com a lista dos candidatos pelo Juízo
Eleitoral competente Início do período da propaganda eleitoral
Último dia para preenchimento das vagas remanescentes
* Deverá ser observado os percentuais mínimo e máximo para candidaturas de cada sexo
2 de setembro Data a partir da qual os partidos políticos, as
coligações e os candidatos deverão enviar à Justiça Eleitoral o relatório discriminado das transferências do Fundo Partidário, dos recursos em dinheiro e dos estimáveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento da sua campanha eleitoral e dos gastos realizados, abrangendo o período do início da campanha até o dia 8 de setembro, para fins de cumprimento do disposto no art. 28, § 4º, inciso II da Lei nº 9.504/1997.
9 de setembro
Último dia para o pedido de registro de candidatura às eleições majoritárias e proporcionais na hipótese de substituição
* Exceção: falecimento
12 de setembro (20 dias antes) Último dia para o envio do relatório
discriminando as transferências do Fundo Partidário, os recurso em dinheiro e os estimáveis em dinheiro, bem como os gastos realizados
13 de setembro Último dia para os partidos políticos ou as
coligações comunicarem à Justiça Eleitoral as anulações de deliberações dos atos decorrentes de convenção partidária
14 de setembro Data em que será divulgado na internet, em
sítio criado pela Justiça Eleitoral para esse fim, relatório discriminando as transferências do Fundo Partidário, os recurso em dinheiro e os estimáveis em dinheiro, bem como os gastos realizados
Último dia para divulgação da propaganda
eleitoral gratuita no rádio e TV 29 de setembro Último dia para propaganda política mediante
reuniões públicas, comícios e aparelhagem de som * Exceção do comício de encerramento, que pode se estender por mais duas horas
29 de setembro (24 horas) Último dia para realização de debates no rádio e TV
* Admitida a extensão do debate cuja transmissão se inicie nesta data e se estenda até as 7 horas do dia 30 de setembro de 2016
29 de setembro Último dia para divulgação paga, na imprensa
inscrita, a reprodução, na Internet, de jornal impresso com propaganda eleitoral
30 de setembro Último dia para propaganda mediante alto-falantes
ou amplificadores de som entre 8 e 22 horas 1º de outubro Último dia, até 22 horas, para distribuição de material
gráfico, caminhada, passeata, carreata ou carro de
som com jingles ou mensagens de candidato 1º de outubro
Eleições (8 às 17 horas)2 de outubro
Último dia para candidatos arrecadarem recursos e contraírem obrigações
* Ressalvada a hipótese de arrecadação com o fim exclusivo de quitação de despesas já contraídas e não pagas até esta data
2 de outubro Último dia para o partido político requerer o
cancelamento do registro do candidato que dele
for expulso 2 de outubro
Data em que constitui crime o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata, a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna e a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos
ANEXO II
PrinCiPais
Prazos
imPugnação
de
registro
de
Candidatura
PRAZO Prazo para Impugnação de registro de
candidatura
* O pedido de registro será indeferido, ainda que não tenha havido impugnação, quando o candidato for inelegível ou não atender a qualquer das condições de elegibilidade
Até 5 dias após a publicação do edital
com a lista dos candidatos pelo Juízo
Eleitoral competente Qualquer cidadão no gozo de seus direitos
políticos poderá dar notícia de inelegibilidade ao juiz eleitoral, de qualquer candidato, mediante petição fundamentada apresentada em duas vias
Até 5 dias após a publicação do edital Para contestar impugnação de registro de
candidatura
Até 7 dias após a notificação (telegrama, fax o ou
cartório) Prazo para oitiva das testemunhas, as quais
comparecerão por iniciativa das partes
Em 4 dias, designados pelo juiz Alegações finais - prazo comum para as partes e
Ministério Público
Prazo comum de 5 dias, a contar da
notificação Sentença nos pedidos de registro de candidatos a
eleições municipais
* Se o Juiz Eleitoral não apresentar a sentença no prazo de 3 dias, o prazo para recurso só começará a correr após a publicação da mesma por edital, em cartório
3 dias após a conclusão
Publicada a decisão em Cartório, a partir daí
começa o prazo para recurso ao TRE Prazo de 3 dias corridos No caso de ser recorrido, observar o prazo para
contrarrazões
Prazo de 3 dias corridos contados do protocolo do recurso
em cartório Todos os pedidos de registro de candidatos,
impugnados ou não, deverão estar julgados e as decisões publicadas
* Pelas instancias ordinárias
Até o dia 12 de setembro
Substituição de candidatos
Requerida até 10 dias contar do fato e no limite de 20 dias antes
do pleito Cancelamento do registro do candidato expulso Até a data da eleição
* Os prazos a que se refere a Resolução TSE nº 23.455/2015, serão
peremptórios e contínuos e não se suspendem aos sábados, domingos e feriados, entre 15 de agosto e a proclamação dos eleitos.anexo iii
Prazos
de
desinComPatibilização
P
refeito
e
v
iCe
-P
refeito
Cargo que ocupa Prazo Dispositivo legal Precedentes Advogado-Geral da União 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 5 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a.
Assistente Social Desnecessidade
Ac. no Respe 33.109, de 2/12/2008
Associação Civil sem fins lucrativos não mantida pelo Poder Público (dirigentes) Desnecessidade Res. 22.169, de 14/3/2006 Res. 20.580, de 21/3/2000 Autarquia (presidente, diretor, superintendente e dirigente) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II a, 9 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Res. 19.519, de 18/4/1996 Autoridade civil ou militar 4 meses LC 64/90, art. 1º, IV, c Chefe do Estado-Maior da Marinha, Exército e Aeronáutica 4 meses LC 64/90, art. 1º, II a, 6 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a
Chefe do Estado-Maior das Forças
Armadas 4 meses LC 64/90, art. 1º, II a, 4 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Chefe do Poder Executivo (primeiro mandato) candidato ao mesmo cargo Reeleição - desnecessidade CF/88, art. 14, § 5º Ac. 19.178, de 19/4/2001 Res. 20.547/1997, de 10/2/2000 Res. 19.952, de 2/8/1997 Chefe do Poder Executivo (primeiro mandato) candidato a cargo distinto 6 meses CF/88, art. 14, § 6º Res. 22.763, de 15/4/2008 Res. 20.547/1997, de 10/2/2000 (2) Res. 19.952, de 2/8/1997 Chefe de Órgão de Assessoramento de Informações da Presidência de República 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 3 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a
Chefe dos Gabinetes Civil e Militar do Governador do Estado ou do Distrito Federal 4 meses LC 64/90, art. 1º, III, b, 1 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a
Chefe dos Órgãos de Assessoramento Direto, Civil e Militar, da Presidência da República 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 2 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a
Comandante da Marinha, Exército e Aeronáutica 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 7 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Comando do Distrito Naval, Região Militar e Zona Aérea
4 meses LC 64/90, art. 1º, III,b, 2 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Comitê de Bacia Hidrográfica (dirigente) Desnecessidade Res. 22.238, de 8/6/2006 Res. 22.214, de 30/5/2006 Res. 16.584, de 31/8/2000 Conselho de Fundo Municipal de Previdência dos Servidores Públicos (presidente) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, g c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Res. 20.618, de 11/5/2000 Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (conselheiro) Desnecessidade Res. 19.568, de 23/5/1996 Consul Honorífico
de país estrangeiro Desnecessidade
Res. 22.228, de 6/6/2006 Consultor-Geral da República 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 5 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Delegado Federal de Ministério 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 16 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Res. 22.230, de 8/9/2006 Res. 17.950, de 24/3/1992
Defensor Público 4 meses LC 64/90, art. 1º, IV, b Res. 19.508, de 16/4/1996 Empresa Pública (presidente, diretor, superintendente e dirigente) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 9 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Res. 19.519, de 18/4/1996 Res. 17.939, de 24/3/1992 Empresa concessionária ou prestadora de serviço público (empregado) Desnecessidade Ac. 17.678, de 17/10/2000 Empresa jornalística que celebra contrato de publicidade com governo do Estado
(sócio-gerente)
Desnecessidade Ac. 17.340,
de 19/9/2000
Empresa que, pelo âmbito e natureza de suas atividades, possam
influir na economia nacional, nos termos
da Lei nº 8.884/94, que revogou a Lei nº
4.137/62 (dirigente) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, e c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a
Empresas que atuem no Brasil em condições
monopolísticas (controladores que não
apresentarem prova da cessação do abuso
do poder econômico apurado ou de que transferiram o controle das referidas
empresas) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, f c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a
Empresas que tenham objetivo exclusivo de operações financeiras e façam publicamente apelo à poupança e ao crédito, inclusive cooperativas e estabelecimentos que gozem de vantagens asseguradas pelo poder público. (dirigentes) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, h c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Entidade mantida pelo Poder Público (dirigente, administrador ou representante) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a 9 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Entidade que mantenha contrato com o poder público
ou sob seu controle, salvo contrato com cláusulas uniformes (dirigentes, administrador ou representante) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, I c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Ac. 25.586, de 26/10/2006 Ac. 24.651, de 6/10/2004 Entidade que mantenha contrato com cláusulas uniformes com o poder público ou sob seu controle
(dirigentes)
Desnecessidade Ac. 17.532,
Entidade de classe em geral (dirigente, administrador ou representante) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, g Res. 18.019, de 2/4/1992 Estagiário de órgão público 3 meses LC 64/90, art. 1º, II, l Ac. TRE-PR nº 34350, de 5/9/2008 Fundação de Direito Privado não mantida pelo Poder Público
(dirigentes) Desnecessidade Res. 22.169, de 14/3/2006 Res. 20.580, de 21/3/2000 Fundação de Direito Privado que
receba subvenções imprescindíveis à sua existência (dirigente) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 9 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Res. 20.580, de 21/3/2000 Res. 20.218, de 2/6/1998 Fundação de Direito Privado vinculada a partido político, mantida exclusivamente com recursos do Fundo Partidário (dirigente) Desnecessidade Res. 20.218, de 2/6/1998 Fundações de Direito Público (dirigente) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 9 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Res. 19.519, de 18/4/1996 Fundações de Direito Público (Coordenadores Regionais) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 16 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Res. 17.974, de 16/3/1992
Interventor Municipal (designado por Governador de Estado) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 11 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Res. 21.511, de 30/9/2003
Juiz de Paz Desnecessidade Res. 19.508,
de 16/4/1996 Magistrado 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 8 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Res. 18.176, de 21/5/1992
Ministro de Estado 4 meses
LC 64/90, art. 1º, II, a, 1 c/c LC 64/90,
art. 1º, IV, a
Órgãos Estaduais 4 meses
LC 64/90, art. 1º, III, b, 3 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Parlamentar Desnecessidade Res. 21.704, de 1/4/2004 Res. 19.753, de 30/4/1996 Partido Político (dirigente) Desnecessidade Res. 20.220, de 2/6/1998 Ac. 192, de 3/9/1998 Polícia Federal (diretor-geral) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 15 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a
Presidente da OAB, CRECI, Conselho de Prefeitos, 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, g Res. 16.551, de 31/5/1990 Ac. 14.316. de 10/1996 - OAB Ac. no Respe 33.986, de 3/11/2008 – CRECI Ac. no Respe 33.896, de 28/10/2008 - Conselho de Prefeitos Presidente de Festa Popular Desnecessidade Res. 20.618, de 11/5/2000 Profissional cuja atividade é divulgada na mídia (atores, jogadores de futebol, árbitros, e outros) Desnecessidade Res. 20.243, de 24/6/1998 Reitor de universidade pública, federal ou estadual, de natureza autárquica ou fundacional 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 9 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Res. 22.793, de 13/5/2008 Res. 22.169, de 14/3/2006
Secretário de Estado 4 meses
LC 64/90, art. 1º, II, a, 12 c/c LC 64/90, art. 1º, IV, a Res. 21.736, de 4/5/2004 Res. 21.440, de 7/8/2003
Secretário -Geral, Secretário-Executivo,
Secretário Nacional, Secretário Federal dos Ministérios e as pessoas que ocupem
cargos equivalentes 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 16 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Res. 22.230, de 8/9/2006 Res. 18.244, de 9/6/1992 Secretários municipais ou membros de órgãos congêneres 4 meses LC 64/90, art. 1º, III, b, 4 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Res. 21.645, de 2/3/2004 Res. 19.466, de 12/3/1996 Serventia
Extrajudicial (titular) 3 meses
LC 64/90, art. 1º, II, I c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Servidores públicos efetivos/ comissionados, cargo relativo a arrecadação/ fiscalização de impostos, taxas e contribuições 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, d, 4 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Res. 19.506, de 16/4/1996 STJ, Resp 58.129/SP Servidores públicos, estatutários ou não, dos órgãos da administração direta ou indireta 3 meses LC 64/90, art. 1º, II, l Servidor da Justiça Eleitoral Afastamento hábil para cumprir o prazo de filiação partidária (1 ano) Res. 22.088, de 20/9/2005 Res. 20.291, de 23/10/2001
Servidor público ocupante de cargo em comissão 3 meses LC 64/90, art. 1º, II, l Res. 21.641, de 26/2/2004 Res. 20.623, de 16/5/2000 Res. 14.355, de 31/5/1994 Sindicato (dirigente remunerado ou não remunerado) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, g Res. 20.623, de 16/5/2000 Res. 20.590, de 30/3/2000 Ac. 13.763, de 3/2/1997 Res. 18.019, de 2/4/1992 Sociedade de Assistência a municípios (dirigente) 4 meses LC 64/90, art. 1º, III, b, 3 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Res. 20.645, de 1/6/2000 Res. 20.589, de 28/3/2000 Sociedade de Economia Mista (dirigente) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 9 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Res. 19.519, de 18/4/1996 Tribunal de Contas da União, dos Estados e do Distrito Federal (membros) 4 meses LC 64/90, art. 1º, II, a, 14 c/c LC 64/90 art. 1º, IV, a Res. 21.530, de 9/10/2003 Vice-presidente da República que não sucedeu ou substituiu o titular nos 6 (seis) meses
anteriores à eleição Desnecessidade LC 64/90, art. 1º, § 2º Res. 20889, de 9/10/2001 Ac. 20.144, de 31/03/1998 Vice- presidente da República que sucedeu o titular 6 meses CF/88, art. 14, § 6º Res. 22.129, 15/12/2005 Res. 20.889, de 9/10/2001
Vice-Governador que não sucedeu ou substituiu o Governador
nos 6 (seis ) meses anteriores à eleição Desnecessidade LC 64/90, art. 1º, § 2º Res. 20889, de 9/10/2001 Vice-Governador
que sucedeu o titular 6 meses
CF/88, art. 14, § 6º Res. 22.129, 15/12/2005 Res. 20.889, de 9/10/2001 Vice-Governador que substituiu o titular nos 6 meses anteriores à eleição Desnecessidade (porém se eleito, não poderá concorrer à reeleição) LC 64/90, art. 1º, § 2º Res. 20.889, de 9/10/2001 Ac. 20.144, de 31/03/1998 Vice-Prefeito que não sucedeu ou substituiu o titular Desnecessidade LC 64/90, art. 1º, § 2º c/c CF/88, art. 14, § 5º Ac. 20.144, de 31/3/1998 Res. 20.605, de 25/4/2000 Res. 20.889, de 9/10/2001 Res. 19.952, de 2/8/1997 Vice-prefeito que sucedeu o titular 6 meses para concorrer a Vice-prefeito Desnecessidade para concorrer ao cargo de Prefeito CF/88, art. 14 , § 6º Res. 22.129, de 15/12/2005 Res. 20.605, de 25/4/2000 Res. 20.889, de 9/10/2001 Res. 19.952, de 2/8/1997
Vice-prefeito que substituiu o titular
nos 6 (seis) meses anteriores à eleição Desnecessidade LC 64/90, art. 1º, § 2º Res. 21.695, de 30/3/2004 Res. 20.605, de 25/4/2000 Ac. 20.144, de 31/3/1998 Res. 19.952, de 2/8/1997