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Comparação da avaliação sumativa nas disciplinas de formação específica com a disciplina de Educação Física ao nível do domínio psicomotor nos alunos do 7º ao 12º ano da Ecola Secundária de Penafiel

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Academic year: 2021

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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

2º CICLO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

Relatório de Estágio

Comparação da avaliação sumativa nas disciplinas de

formação específica com a disciplina de educação física

ao nível do domínio psicomotor nos alunos do 7º ao 12º

ano da Escola Secundária de Penafiel

Mestrando: Tiago Paiva

Orientador: Professor Dr. Nuno Garrido

Coorientadora: Mestre Cristina Ferraz

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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

2º CICLO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

Comparação da avaliação sumativa nas disciplinas de formação

específica com a disciplina de educação física ao nível do domínio

psicomotor nos alunos do 7º ao 12º ano da Escola Secundária de Penafiel

Mestrando: Tiago Paiva

Orientador: Professor Dr. Nuno Garrido

Coorientadora: Mestre Cristina Ferraz

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Relatório de estágio apresentada à UTAD, no DEP – ECHS, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Física dos Ensino Básico e Secundário, cumprindo o estipulado na alínea b) do artigo 6º do regulamento dos Cursos de 2ºs Ciclos de Estudo em Ensino da UTAD, sob a orientação do Professor Doutor Nuno Garrido e Professora Mestre Cristina Ferraz

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Agradecimentos

Dedico este documento aos meus PAIS, Joaquim e Maria, ao meu irmão, e aos meus avós por me terem ajudado todos os dias neste ano de estágio e por aquilo que sou hoje. A todos os meus amigos, em especial à Rosana Silva, à Ângela Silva, ao Pedro Chamusca, ao Pedrinho, à Dona Manuela e à minha afilhada Bebiana pela inspiração durante todo este processo. E a todos os outros que sabem que também são importantes para mim. Obrigado

À mui nobre instituição UTAD, pela formação que me proporcionou.

Ao meu orientador, Doutor Nuno Garrido, pela ajuda, disponibilidade e orientação.

À professora Cristina Ferraz, por me ter guiado ao longo deste percurso cheio de desafios. Por ser um exemplo de profissionalismo. Por tudo.

À Escola Secundária de Penafiel, ao Sr. Diretor Vítor Leite, a todos os professores do grupo de Educação Física e a todos os funcionários que nos acompanharam durante o ano letivo. À equipa de futebol de professores pelos grandes encontros desportivos e jantares de terça-feira à noite.

Às minhas colegas de estágio, Joana Soares e Sara Vieira pela ajuda disponibilizada.

Á minha turma, o 10ºC, aos alunos do 10ºA, 10ºB e aos alunos do desporto escolar de Ginástica por terem sido alunos únicos e que nunca vou esquecer. Obrigado sincero.

Aos elementos da Academia Sporting de Alfena pela ajuda que me têm prestado, em especial aos professores Manuel Sousa e Bruno Pinheiro e a todos os meus atletas.

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ii ÍNDICE Agradecimentos ... i Índice ... ii Índice de ilustrações ... iv Índice de tabelas ... v Índice de gráficos ... vi

Índice de abreviaturas ... vii

Introdução ... 1

PARTE 1. – RELATÓRIO DE ESTÁGIO Introdução ... 5

1.Tarefas de Estágio de Ensino Aprendizagem ... 6

1.1.Unidades Didáticas ... 7

1.2.Planos de Aula ... 18

1.3.Prática de Ensino Supervisionada ... 19

1.3.1.Instrumentos ... 19

1.3.2.Procedimentos ... 20

1.3.3.Relatório e Avaliação ... 22

2.Tarefas de Estágio de Relação Escola-Meio ... 24

2.1.Estudo de Turma ... 26 2.1.1.Introdução ... 26 2.1.2.Metodologia ... 29 2.1.3.Apresentação de Resultados ... 31 2.1.4.Relatório e Conclusões ... 49 2.2.Atividades na Escola ... 53

3.Tarefas de Estágio de Extensão à Comunidade ... 71

3.1.Acção de Formação (Comunicação no Congresso “ A Escola, Hoje!”) ... 72

3.1.1.Tema desenvolvido (justificação) ... 72

3.1.2.Estratégias de apresentação ... 72

3.1.3.Relatório (resultados) ... 72

4.Considerações Finais ... 74

PARTE 2. – ESTUDO DESENVOLVIDO 1.1.Introdução ... 77 2.1.Tema ... 78 2.2.Estratégias de apresentação ... 79 2.3.Problema ... 79 2.4.Justificação do tema ... 79 2.5.Objetivos ... 80

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iii 2.5.1.Objetivo geral ... 80 2.5.2.Objetivo específico ... 80 3.Hipóteses ... 81 4.Variáveis ... 81 5.Revisão da literatura ... 82 6.Metodologia ... 84 6.1.Participantes ... 84 6.2.Instrumento ... 84 6.3.Procedimentos ... 84

6.4.Tratamento dos dados ... 85

7.Apresentação e Discussão dos Resultados ... 86

8.Conclusões ... 89

Bibliografia ... 90

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Índice de ilustrações

Ilustração 1. Representação das zonas desportivas em Penafiel Ilustração 2. Símbolo do Futebol Clube Penafiel

Ilustração 3. Símbolo da Associação Desportiva de Penafiel Ilustração 4. Mapa Corta-mato

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Índice de tabelas

Tabela 1. Indicadores de emprego no concelho de Penafiel Tabela 2. Caracterização da turma

Tabela 3. Distribuição de tarefas

Tabela 4. Tabela análise descritiva de curso referente à escolaridade Tabela 5. Tabela análise descritiva de curso referente ao Secundário Tabela 6. Tabela teste Crosstab referente à escolaridade

Tabela 7 – Cronograma

Tabela 8 – Grelha avaliação domínio psicomotor EF

Tabela 9 – Grelha avaliação testes das disciplinas de formação específica Tabela 10 – Conteúdos programáticos

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Índice de gráficos

Gráfico 1. Género, idade, nacionalidade e localidade dos elementos da turma Gráfico 2. Idade dos Pais dos elementos da turma

Gráfico 3. Profissão dos Pais dos elementos da turma Gráfico 4. Profissão das Mães dos elementos da turma Gráfico 5. Habilitações literárias dos Pais

Gráfico 6. Com quem vivem os alunos Gráfico 7. Encarregados de educação Gráfico 8. Saúde

Gráfico 9. Banho no final das aulas de educação física Gráfico 10. Rotina Diária

Gráfico 11. Deslocação para a escola Gráfico 12. Refeições diárias Gráfico 13. Local das refeições Gráfico 14. Hábitos dos alunos Gráfico 15. Local das refeições Gráfico 16. Desempenho dos alunos Gráfico 17. Profissão que gostariam de ter Gráfico 18. Ajuda nos estudos em casa

Gráfico 19. Como ocupam os alunos os seus tempos livres Gráfico 20. Caraterização da disciplina de educação física Gráfico 21. Atualidade desportiva dos alunos

Gráfico 22. Atitude dos alunos face ao desporto

Gráfico 23. Preferências e dificuldades nas modalidades Gráfico 24. Modalidade Desporto Escolar

Gráfico 25. Tempo despendido para a prática desportiva Gráfico 26. Avaliação do ano anterior

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Índice de abreviaturas

ADP- Associação Desportiva de Penafiel AF- atividade fisica

AVP- Associação de Voleibol do Porto

CH- curso cientifico humanistico de linguas e humanidades CompEsp- disciplinas de componente especifica

CT- curso cientifico humanistico de ciencias e tecnologias DE- desporto escolar

DT- Diretores de Turma EF- educaçao fisica

ESP- escola secundaria de Penafiel FCPen- Futebol Clube de Penafiel IMC- Índice de Massa Corporal

ISSP- Sociedade Internacional de Psicologia do Desporto PES- pratica de ensino supervisionada

SPSS- Statistical Package for Social Sciences UC- unidades curriculares

UD- unidades didaticas

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Introdução

O Estágio Profissional surge no decorrer da nossa formação académica durante a qual tivemos um vasto leque de Unidades curriculares (UC) tanto teóricas como teórico-práticas que, ao longo do mestrado em ensino de educação física nos ensinos básico e secundário, nos forneceram conhecimentos fundamentais para podermos cumprir as tarefas previstas no âmbito do Estágio Pedagógico. Assim sendo, esta etapa de formação visa a integração no exercício da vida profissional de forma progressiva e orientada, através de uma prática de ensino supervisionada num contexto real de ensino (Documento orientador de estágio da Universidade de Trás-os-Montes e alto douro - UTAD).

Na Educação Física, a atuação do professor, seja estagiário ou efetivo, deve orientar-se no sentido de valorizar uma disciplina muitas vezes considerada secundária. Como assinala Rosado (2011), a Educação Física e o Desporto contribuem para o desenvolvimento físico, “pessoal, social e moral dos estudantes”. A adquisição de hábitos saudáveis e a melhoria da condição física são objetivos da Educação Física, mas, como também refere Rosado, a disciplina incute os valores da cooperação, do respeito e da camaradagem. Assim, é fundamental que o professor de Educação Física seja um profissional competente, capaz de melhorar o seu desempenho e de contribuir ativamente para a correta formação dos alunos.

O Estágio, entre muitas causas, prevê o acompanhamento/lecionação de aulas a uma turma na escola, atribuindo ao estagiário a responsabilidade de realizar todas as tarefas inerentes a este processo. Assim, procura-se desenvolver um conjunto de competências profissionais que tornem os estagiários capazes de refletir e responder aos desafios e exigências da profissão futura. Segundo Garcia (1999), as práticas de ensino são uma oportunidade privilegiada para aprender e ensinar, mobilizando conhecimentos teóricos, interagindo em situações práticas e desenvolvendo-se enquanto profissionais da docência. Em suma, pode considerar-se que o principal desafio se coloca no ser capaz de utilizar a diversidade de conhecimentos adquiridos para dar respostas às várias exigências concretas do ensino na escola. Contudo, para que este processo funcione de forma eficaz é imprescindível que participemos de forma ativa na determinação do nosso percurso enquanto professores.

Este documento, denominado de “Relatório de Estágio”, pretende ser um documento reflexivo de toda a atividade desenvolvida no Estágio Profissional ao longo deste ano letivo, tendo em conta o projeto de formação individual elaborado no início do ano e o percurso de realização do estágio, desde os seus efeitos, às nossas tomadas de decisão, numa perspetiva construtora do exercício consciente que a profissão docente exige. Portanto, é uma reflexão

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2 final em que procuro sintetizar todo estágio, no sentido de expor o percurso formativo e construtivo da minha competência profissional a que fui “sujeito”.

Obviamente que se trata de um documento pessoal e intransmissível, elaborado de acordo com experiência e vivências de cada um, centrado na nossa aprendizagem e nos momentos mais marcantes. Por isso, é meu intuito ilustrar as minhas reflexões, fazendo com que este relatório seja a minha imagem e espelhe o meu percurso.

Durante este ano muitas foram as vivências positivas, tanto do ponto de vista profissional como humano, que perdurarão para sempre. Face ao leque de situações, experiências e sentimentos que vivenciei ao longo deste ano, não se apresenta como tarefa fácil resumir esta experiência dando-lhe uma sequencia lógica e ilustrativa do muito que aprendi. Tendo consciência da grande quantidade de informação a sistematizar, muito dificilmente encontrarei as melhores palavras para traduzir todos os sentimentos, emoções e aprendizagens.

O Estágio Curricular foi realizado na Escola Secundária de Penafiel, neste ano letivo de 2012/2013, sob orientação do Professor Doutor Nuno Garrido e da Professora Cooperante, Mestre Cristina Ferraz que supervisionou o Professor Estagiário, orientando-o nas atividades de formação desenvolvidas na Escola.

Alarcão (1996), o Estágio Curricular funciona como a capacitação e integração do jovem professor no mundo da docência. Esta experiência prática permite que os formandos formem uma ideia do que os espera. Durante este período, os saberes adquiridos durante o Curso são complementados e contextualizados com as vivências práticas que o Estágio Curricular proporciona.

O Estágio subdividiu-se em quatro grandes áreas. A primeira foi constituída pela organização e gestão do ensino e aprendizagem. Na avaliação do processo de ensino/aprendizagem seguiu-se um sistema que divide a avaliação em três momentos distintos: avaliação diagnóstica, formativa e sumativa (Aranha, 2004).

A segunda área incidiu sobre a relação escola/meio. Neste contexto, foi realizado um estudo de turma, que permitiu ao Professor Estagiário conhecer melhor os alunos e se revelou uma ferramenta indispensável para melhorar a intervenção pedagógica.

A terceira área incidiu sobre as tarefas de Extensão à Comunidade, que consistiu na participação no Congresso “A Escola, Hoje!”, com uma comunicação sobra a “Comparação da avaliação sumativa nas disciplinas de componente especifica com as notas do domínio psicomotor na disciplina de Educação física nos alunos do 7º ao 12º ano da escola Secundária de Penafiel”.

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3 Por último, realizou-se um estudo desenvolvido sobre a Comparação da avaliação sumativa nas disciplinas de componente especifica com as notas do domínio psicomotor na disciplina de Educação física nos alunos do 7º ao 12º ano da escola Secundária de Penafiel, com o qual se pretendeu investigar e analisar se havia relação entre as notas obtidas nos alunos que tem bons resultados nas disciplinas de componente especifica e nas classificações do domínio psicomotor na disciplina de Educação Física da Escola Secundária de Penafiel.

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Introdução

“A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.” Séneca

Este documento foi realizado no âmbito da disciplina de estágiodo 2º ciclo de estudos, propenso ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos ensinos basico e secundário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

O estágio pedagógico decorreu na Escola Secundária de Penafiel (ESP), na cidade de Penafiel, distrito do Porto, com um núcleo de estágio constituído por mais dois elementos e com o constante acompanhamento da Professora Cooperante, Cristina Ferraz, e do Professor Orientador da UTAD, Nuno Garrido.

Neste ano letivo fui responsável pelo processo ensino-aprendizagem da turma C do 10º ano, que havia sido atribuida á Professora Cooperante. Assim, fui responsável por todas as tarefas relativas à turma em questão, sempre acompanhado pela Professora Cooperante.

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1. Tarefas de Estágio de Ensino Aprendizagem

Segundo Rodrigues (2001), o “saber constrói-se na prática e na reflexão da mesma”. Assim, é através da reflexão que o professor encontra ferramentas que o tornam capaz de dar resposta às diferentes situações com que se vai confrontando (Alves, 2008, citado por Silva, 2008). Dessa forma, importa desenvolver a capacidade do estagiário construir o conhecimento profissional pela reflexão, assumindo uma atitude de questionamento, de procura de soluções e estratégias no exercício da sua atividade profissional.

A reflexão sobre a prática permite a construção de novos saberes e atenua a distância entre a teoria e a prática (Silva, 2009), dado que procura estabelecer uma ligação entre o que o professor concebe e pensa e aquilo que realiza.

Uma das muitas trefas do estagiário é a planificação da sua atuação na escola, Bento (2003) refere a necessidade de realizar um plano anual, unidades didáticas e planos de aula. O plano anual constitui-se como um planeamento global anual, sem especificações de medidas didático-metodológicas (Bento, 2003); como tal, tem abertura para quaisquer adaptações que se revelem necessárias. Como refere o mesmo autor, o plano anual é concebido num primeiro momento e recriado quando o professor se confronta com a realidade.

Para preparar o ano letivo, foi fundamental conhecer os programas de Educação Física, documento de referência para o planeamento e a preparação do processo de ensino, que foi adaptado às condições da escola, das turmas e dos alunos. Os objetivos foram os estabelecidos pelo Programa da Educação (2001) nos programas para a disciplina de Educação Física, com adaptações realizados pelo núcleo de Educação Física da Escola Secundária de Penafiel.

Na construção do planeamento teve-se em conta os recursos espaciais e materiais disponíveis, os objetivos, as estratégias de ensino, as tarefas a realizar e os conteúdos, ajustando-os às necessidades e reais competências dos alunos.

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1.1. Unidades Didáticas

A elaboração das Unidades didaticas (UD) surgiram após o planeamenmo anual. Assim, as UD constituem “unidades fundamentais e integrais do processo pedagógico e apresentam aos professores e alunos etapas claras e bem distintas de ensino e aprendizagem” (Bento,2003,p.75).

A construção das UD foram dos documentos que mais alicerçaram a minha ação. Pois, através da sua estruturação revi e aprofundei conhecimentos, analisei as dificuldades e criei estratégias para cada UD.

No início, as primeiras UD foram de difícil construção, porém, com a rotina da sua realização, esta tarefa aos poucos foi sendo automatizada e os reajustamentos a realizar foram mais facilmente concretizados.

Foi com base no planeamento anual e no roulement que foi definida a duração das UD, gerindo também as o tipo de modalidades a leccionar conforme o espaço disponivel. Felizmente consegui conciliar todas as modalidades com os espaços que me estavam disponíveis para as aulas de Educação Fisica (EF), o que me permitiu fazer uma boa gestão dos conteúdos ao longo de todo o ano letivo.

As UD leccionadas foram: para o 1º período (ginástica de solo e de basquetebol); 2º período (voleibol e futebol). Por último, no 3º período (UD de Dança, Andebol e Badminton). A avaliação do processo ensino/aprendizagem teve em conta três momentos distintos (avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação sumativa). Como assinala Aranha (2004), estas avaliações permitiram “ajustar, de forma sistemática, os objetivos e as estratégias, adequando a atividade pedagógica do Professor às necessidades dos alunos”.

A avaliação diagnóstica, efetuada na primeira aula, permitiu identificar o “nível e a capacidade de desempenho motor dos alunos” e “as condições reais de ensino” (Aranha, 2004). Com os resultados obtidos, o Professor pode ajustar a Unidade Didática à realidade da turma, das instalações e do material disponível. Trata-se de avaliar o nível médio da turma; o resultado da avaliação diagnóstica não foi considerado na classificação final do aluno.

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Para tal, foi necessário elaborar fichas de registo. Obteve-se, assim, informações que permitiram um ajuste constante às condições encontradas e, portanto, uma melhoria da aprendizagem dos alunos e da atividade pedagógica (Aranha, 2004).

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8 A avaliação sumativa ocorreu na última aula de cada unidade didática. Aplicou-se a mesma ficha de observação e registo aplicada na avaliação diagnóstica, pois só assim foi possível comparar os resultados iniciais com os alcançados no final da unidade.

Unidade didática de Andebol

A unidade didática de Andebol foi planeada para a turma do 10º C. Os conteúdos programáticos do Andebol foram reajustados pelo núcleo de Educação Física da Escola Secundária de Penafiel, sendo estes os seguintes: posição base e deslocamentos; Passe (ombro e picado); Receção; Drible (proteção e progressão); Remate (em apoio e suspensão); Desmarcação; Finta; Marcação; Ocupação racional do espaço de jogo

(Anexos).

Na primeira aula desta unidade, foi realizada uma avaliação diagnóstica da turma do 10º C, para traçar um perfil geral desta que foi útil para a preparação de aulas.

A turma era constituída por alunos organizados e metódicos, pontuais e que sempre se fizeram acompanhar pelo material necessário. Em suma, tratava-se de um grupo coeso e disposto a esforçar-se.

As Estratégias de Abordagem da U.D. foram as seguintes:

1) Os alunos que por qualquer motivo não possam participar na aula prática poderão auxiliar na organização das tarefas da aula (arbitragem dos jogos, cronometragem, marcação de pontos) e na realização de um relatório.

2) Privilegiar as situações de jogo reduzido

3) Criação de grupos heterogéneos, pretendendo que haja uma interajuda entre os alunos, em que os que têm menos dificuldade ajudem os que têm mais dificuldade.

4) Cuidado de ter o material preparado antes do início de cada aula, para que a aula tenha início à hora prevista, de forma a aumentar o tempo útil da aula.

5) No final da aula sempre que possível os alunos arrumam o material.

6) No início da aula serão contados rapidamente os alunos verificando se falta alguém, não desperdiçando tempo com a chamada.

7) Utilização do apito como sinal de reunião/atenção e transição de forma a reduzir os tempos de organização, transição e instrução.

8) Utilização quando necessária de material didático como cartolinas com as regras, o campo, entre outros.

9) Utilização dos alunos para a demonstração do exercício e quando necessário a demonstração será realizada pelo professor.

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9 10) Alunos sentados sempre que a instrução for mais complexa e na instrução inicial e balanço da aula.

11) Ao longo das aulas e quando os alunos já interiorizaram regras de segurança, organização e dinâmicas de exercício, não se perdera tempo com aspetos ligados ao referido anteriormente para não perder tempo e assim disponibilizar mais tempo aos alunos de atividade motora

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Na última, realizou-se a avaliação sumativa.

Concluída a unidade, a evolução dos alunos era nítida, enquanto atletas e enquanto pessoas. A motivação dos alunos era maior e a relação entre professor e alunos foi melhorada.

Em conclusão, os objetivos propostos foram alcançados.

Unidade didática de Futebol

A unidade didática de Futebol foi planeada para a turma do 10º C. Os conteúdos programáticos de Futebol foram reajustados pelo núcleo de Educação Física da Escola Secundária de Penafiel, sendo estes os seguintes: Passe/receção e controlo de bola;

condução de bola; remate; drible; progressão; contenção; desmarcação; marcação; ocupação racional do espaço. (Anexos).

Na primeira aula desta unidade, foi realizada uma avaliação diagnóstica da turma do 10º C, para traçar um perfil geral desta que foi útil para a preparação de aulas.

A turma era constituída por alunos organizados e metódicos, pontuais e que sempre se fizeram acompanhar pelo material necessário. Em suma, tratava-se de um grupo coeso e disposto a esforçar-se.

As Estratégias de Abordagem da U.D. foram as seguintes:

1) Os alunos que por qualquer motivo não possam participar na aula prática poderão auxiliar na organização das tarefas da aula (arbitragem dos jogos, cronometragem, marcação de pontos) e na realização de um relatório.

2) Privilegiar as situações de jogo reduzido

3) Criação de grupos heterogéneos, pretendendo que haja uma interajuda entre os alunos, em que os que têm menos dificuldade ajudem os que têm mais dificuldade.

4) Cuidado de ter o material preparado antes do início de cada aula, para que a aula tenha início à hora prevista, de forma a aumentar o tempo útil da aula.

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10 6) No início da aula serão contados rapidamente os alunos verificando se falta alguém, não desperdiçando tempo com a chamada.

7) Utilização do apito como sinal de reunião/atenção e transição de forma a reduzir os tempos de organização, transição e instrução.

8) Utilização quando necessária de material didático como cartolinas com as regras, o campo, entre outros.

9) Utilização dos alunos para a demonstração do exercício e quando necessário a demonstração será realizada pelo professor.

10) Alunos sentados sempre que a instrução for mais complexa e na instrução inicial e balanço da aula.

11) Ao longo das aulas e quando os alunos já interiorizaram regras de segurança, organização e dinâmicas de exercício, não se perdera tempo com aspetos ligados ao referido anteriormente para não perder tempo e assim disponibilizar mais tempo aos alunos de atividade motora

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Na última, realizou-se a avaliação sumativa.

Concluída a unidade, a evolução dos alunos era nítida, enquanto atletas e enquanto pessoas. A motivação dos alunos era maior e a relação entre professor e alunos foi melhorada.

Em conclusão, os objetivos propostos foram alcançados.

Unidade didática de ginástica no Solo

A unidade didática de Ginástica de solo foi planeada para a turma do 10º C. Os conteúdos programáticos de Ginástica de solo foram reajustados pelo núcleo de Educação Física da Escola Secundária de Penafiel, sendo estes os seguintes: corrida com 1/2 volta;

descida em angulo; avião; R.F. engrupado; R.R. engrupado; ponte; R.F. encarpado; R.R. encarpado; Pino de mãos; roda; sequência gímnica. (Anexos).

Na primeira aula desta unidade, foi realizada uma avaliação diagnóstica da turma do 10º C, para traçar um perfil geral desta que foi útil para a preparação de aulas.

A turma era constituída por alunos organizados e metódicos, pontuais e que sempre se fizeram acompanhar pelo material necessário. Em suma, tratava-se de um grupo coeso e disposto a esforçar-se.

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11 1) Os alunos que por qualquer motivo não possam participar na aula prática poderão auxiliar na organização das tarefas da aula (arbitragem dos jogos, cronometragem, marcação de pontos) e na realização de um relatório.

2) Privilegiar as estações, para que os alunos apliquem os conteúdos aprendidos durante a aula de uma forma equitativa de tempo.

3) Criação de grupos heterogéneos, pretendendo que haja uma interajuda entre os alunos, em que os que têm menos dificuldade ajudem os que têm mais dificuldade.

4) Cuidado de ter o material preparado antes do início de cada aula, para que a aula tenha início à hora prevista, de forma a aumentar o tempo útil da aula.

5) No final da aula sempre que possível os alunos arrumam o material.

6) No início da aula serão contados rapidamente os alunos verificando se falta alguém, não desperdiçando tempo com a chamada.

7) Utilização do apito como sinal de reunião/atenção e transição de forma a reduzir os tempos de organização, transição e instrução.

8) Utilização quando necessária de material didático como PowerPoint para a demonstração do que irá ocorrer na aula, os critérios de êxito, as ajudas.

9) Utilização dos alunos para a demonstração do exercício e quando necessário a demonstração será realizada pelo professor.

10) Alunos sentados sempre que a instrução for mais complexa e na instrução inicial e balanço da aula.

11) Ao longo das aulas e quando os alunos já interiorizaram regras de segurança, organização e dinâmicas de exercício, não se perdera tempo com aspetos ligados ao referido anteriormente para não perder tempo e assim disponibilizar mais tempo aos alunos de atividade motora

12) Os alunos que chegarem e estiverem prontos para a aula antes do início da aula irão ser colocados no PowerPoint a apresentar no início de todas as aulas de ginástica de forma a serem recompensados e a quererem chegar cedo para os seus nomes aparecerem no PowerPoint.

13) Colocar cartazes colados nas estações para os alunos saberem como se fazem as ajudas dado que é um item muito importante na ginástica para a segurança destes

14) Distribuição pelos alunos impresso em papel A3 a sequencia gímnica que terão de realizar na avaliação final para estes na altura da avaliação saberem a mesma e procederem corretamente aos elementos pedidos.

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12 15) No exercício de aquecimento em duas filas (wave system) os grupos serão sempre os mesmos de forma a não se perder tempo na organização.

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Na última, realizou-se a avaliação sumativa.

Concluída a unidade, a evolução dos alunos era nítida, enquanto atletas e enquanto pessoas. A motivação dos alunos era maior e a relação entre professor e alunos foi melhorada.

Em conclusão, os objetivos propostos foram alcançados.

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Na última, realizou-se a avaliação sumativa.

Concluída a unidade, a evolução dos alunos era nítida, enquanto atletas e enquanto pessoas. A motivação dos alunos era maior e a relação entre professor e alunos foi melhorada.

Em conclusão, os objetivos propostos foram alcançados.

Unidade didática de Basquetebol

A unidade didática de Basquetebol foi planeada para a turma do 10º C. Os conteúdos programáticos de Basquetebol foram reajustados pelo núcleo de Educação Física da Escola Secundária de Penafiel, sendo estes os seguintes: Passe/receção; drible; posição básica

ofensiva e defensiva; paragem a 1 e 2 tempos; lançamento; ressalto ofensivo e defensivo; passe/corte; estações de receção; drible pelo corredor central. (Anexos).

Na primeira aula desta unidade, foi realizada uma avaliação diagnóstica da turma do 10º C, para traçar um perfil geral desta que foi útil para a preparação de aulas.

A turma era constituída por alunos organizados e metódicos, pontuais e que sempre se fizeram acompanhar pelo material necessário. Em suma, tratava-se de um grupo coeso e disposto a esforçar-se.

As Estratégias de Abordagem da U.D. foram as seguintes:

1) Os alunos que por qualquer motivo não possam participar na aula prática poderão auxiliar na organização das tarefas da aula (arbitragem dos jogos, cronometragem, marcação de pontos) e na realização de um relatório.

2) Privilegiar as situações de jogo reduzido

3) Criação de grupos heterogéneos, pretendendo que haja uma interajuda entre os alunos, em que os que têm menos dificuldade ajudem os que têm mais dificuldade.

4) Cuidado de ter o material preparado antes do início de cada aula, para que a aula tenha início à hora prevista, de forma a aumentar o tempo útil da aula.

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13 6) No início da aula serão contados rapidamente os alunos verificando se falta alguém, não desperdiçando tempo com a chamada.

7) Utilização do apito como sinal de reunião/atenção e transição de forma a reduzir os tempos de organização, transição e instrução.

8) Utilização quando necessária de material didático como cartolinas com as regras, o campo, entre outros.

9) Utilização dos alunos para a demonstração do exercício e quando necessário a demonstração será realizada pelo professor.

10) Alunos sentados sempre que a instrução for mais complexa e na instrução inicial e balanço da aula.

11) Ao longo das aulas e quando os alunos já interiorizaram regras de segurança, organização e dinâmicas de exercício, não se perdera tempo com aspetos ligados ao referido anteriormente para não perder tempo e assim disponibilizar mais tempo aos alunos de atividade motora

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Na última, realizou-se a avaliação sumativa.

Concluída a unidade, a evolução dos alunos era nítida, enquanto atletas e enquanto pessoas. A motivação dos alunos era maior e a relação entre professor e alunos foi melhorada.

Em conclusão, os objetivos propostos foram alcançados.

Unidade didática de Voleibol

A unidade didática de Voleibol foi planeada para a turma do 10º C. Os conteúdos programáticos de Voleibol foram reajustados pelo núcleo de Educação Física da Escola Secundária de Penafiel, sendo estes os seguintes: posição base; passe; manchete; serviço

por cima e por baixo; remate/ bloco; ocupação do espaço. (Anexos).

Na primeira aula desta unidade, foi realizada uma avaliação diagnóstica da turma do 10º C, para traçar um perfil geral desta que foi útil para a preparação de aulas.

A turma era constituída por alunos organizados e metódicos, pontuais e que sempre se fizeram acompanhar pelo material necessário. Em suma, tratava-se de um grupo coeso e disposto a esforçar-se.

As Estratégias de Abordagem da U.D. foram as seguintes:

1) Os alunos que por qualquer motivo não possam participar na aula prática poderão auxiliar na organização das tarefas da aula (arbitragem dos jogos, cronometragem, marcação de pontos) e na realização de um relatório.

(27)

14 2) Privilegiar as situações de jogo reduzido

3) Criação de grupos heterogéneos, pretendendo que haja uma interajuda entre os alunos, em que os que têm menos dificuldade ajudem os que têm mais dificuldade.

4) Cuidado de ter o material preparado antes do início de cada aula, para que a aula tenha início à hora prevista, de forma a aumentar o tempo útil da aula.

5) No final da aula sempre que possível os alunos arrumam o material.

6) No início da aula serão contados rapidamente os alunos verificando se falta alguém, não desperdiçando tempo com a chamada.

7) Utilização do apito como sinal de reunião/atenção e transição de forma a reduzir os tempos de organização, transição e instrução.

8) Utilização quando necessária de material didático como cartolinas com as regras, o campo, entre outros.

9) Utilização dos alunos para a demonstração do exercício e quando necessário a demonstração será realizada pelo professor.

10) Alunos sentados sempre que a instrução for mais complexa e na instrução inicial e balanço da aula.

11) Ao longo das aulas e quando os alunos já interiorizaram regras de segurança, organização e dinâmicas de exercício, não se perdera tempo com aspetos ligados ao referido anteriormente para não perder tempo e assim disponibilizar mais tempo aos alunos de atividade motora

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Na última, realizou-se a avaliação sumativa.

Concluída a unidade, a evolução dos alunos era nítida, enquanto atletas e enquanto pessoas. A motivação dos alunos era maior e a relação entre professor e alunos foi melhorada.

Em conclusão, os objetivos propostos foram alcançados.

Unidade didática de Atletismo

A unidade didática de Atletismo foi planeada para a turma do 10º C. Os conteúdos programáticos de Atletismo foram reajustados pelo núcleo de Educação Física da Escola Secundária de Penafiel, sendo estes os seguintes: salto tesoura; fosbury flop;. (Anexos).

Na primeira aula desta unidade, foi realizada uma avaliação diagnóstica da turma do 10º C, para traçar um perfil geral desta que foi útil para a preparação de aulas.

(28)

15 A turma era constituída por alunos organizados e metódicos, pontuais e que sempre se fizeram acompanhar pelo material necessário. Em suma, tratava-se de um grupo coeso e disposto a esforçar-se.

As Estratégias de Abordagem da U.D. foram as seguintes:

1) Os alunos que por qualquer motivo não possam participar na aula prática poderão auxiliar na organização das tarefas da aula (arbitragem dos jogos, cronometragem, marcação de pontos) e na realização de um relatório.

2) Privilegiar as estações, para que os alunos apliquem os conteúdos aprendidos durante a aula de uma forma equitativa de tempo.

3) Criação de grupos heterogéneos, pretendendo que haja uma interajuda entre os alunos, em que os que têm menos dificuldade ajudem os que têm mais dificuldade.

4) Cuidado de ter o material preparado antes do início de cada aula, para que a aula tenha início à hora prevista, de forma a aumentar o tempo útil da aula.

5) No final da aula sempre que possível os alunos arrumam o material.

6) No início da aula serão contados rapidamente os alunos verificando se falta alguém, não desperdiçando tempo com a chamada.

7) Utilização do apito como sinal de reunião/atenção e transição de forma a reduzir os tempos de organização, transição e instrução.

8) Utilização quando necessária de material didático como cartolinas com as regras, o campo, entre outros.

9) Utilização dos alunos para a demonstração do exercício e quando necessário a demonstração será realizada pelo professor.

10) Alunos sentados sempre que a instrução for mais complexa e na instrução inicial e balanço da aula.

11) Ao longo das aulas e quando os alunos já interiorizaram regras de segurança, organização e dinâmicas de exercício, não se perdera tempo com aspetos ligados ao referido anteriormente para não perder tempo e assim disponibilizar mais tempo aos alunos de atividade motora

12) No exercício de aquecimento em duas filas (wave system) os grupos serão sempre os mesmos de forma a não se perder tempo na organização.

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Na última, realizou-se a avaliação sumativa.

Concluída a unidade, a evolução dos alunos era nítida, enquanto atletas e enquanto pessoas. A motivação dos alunos era maior e a relação entre professor e alunos foi melhorada.

(29)

16 Em conclusão, os objetivos propostos foram alcançados.

Unidade didática de Badmínton

A unidade didática de Badmínton foi planeada para a turma do 10º C. Os conteúdos programáticos de Badmínton foram reajustados pelo núcleo de Educação Física da Escola Secundária de Penafiel, sendo estes os seguintes: pega da raquete, deslocamentos; drive;

clear; serviço curto; serviço longo; lob; remate; amorti. (Anexos).

Na primeira aula desta unidade, foi realizada uma avaliação diagnóstica da turma do 10º C, para traçar um perfil geral desta que foi útil para a preparação de aulas.

A turma era constituída por alunos organizados e metódicos, pontuais e que sempre se fizeram acompanhar pelo material necessário. Em suma, tratava-se de um grupo coeso e disposto a esforçar-se.

As Estratégias de Abordagem da U.D. foram as seguintes:

1) Os alunos que por qualquer motivo não possam participar na aula prática poderão auxiliar na organização das tarefas da aula (arbitragem dos jogos, cronometragem, marcação de pontos) e na realização de um relatório.

2) Privilegiar as estações, para que os alunos apliquem os conteúdos aprendidos durante a aula de uma forma equitativa de tempo.

3) Criação de grupos heterogéneos, pretendendo que haja uma interajuda entre os alunos, em que os que têm menos dificuldade ajudem os que têm mais dificuldade.

4) Cuidado de ter o material preparado antes do início de cada aula, para que a aula tenha início à hora prevista, de forma a aumentar o tempo útil da aula.

5) No final da aula sempre que possível os alunos arrumam o material.

6) No início da aula serão contados rapidamente os alunos verificando se falta alguém, não desperdiçando tempo com a chamada.

7) Utilização do apito como sinal de reunião/atenção e transição de forma a reduzir os tempos de organização, transição e instrução.

8) Utilização quando necessária de material didático como cartolinas com as regras, o campo, entre outros.

9) Utilização dos alunos para a demonstração do exercício e quando necessário a demonstração será realizada pelo professor.

10) Alunos sentados sempre que a instrução for mais complexa e na instrução inicial e balanço da aula.

(30)

17 11) Ao longo das aulas e quando os alunos já interiorizaram regras de segurança, organização e dinâmicas de exercício, não se perdera tempo com aspetos ligados ao referido anteriormente para não perder tempo e assim disponibilizar mais tempo aos alunos de atividade motora

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Na última, realizou-se a avaliação sumativa.

Concluída a unidade, a evolução dos alunos era nítida, enquanto atletas e enquanto pessoas. A motivação dos alunos era maior e a relação entre professor e alunos foi melhorada.

Em conclusão, os objetivos propostos foram alcançados.

Unidade didática de Dança

A unidade didática de Dança foi planeada para a turma do 10º C. Os conteúdos programáticos de Dança foram reajustados pelo núcleo de Educação Física da Escola Secundária de Penafiel, sendo estes os seguintes: Origem da dança; Passo base; Passo volta

da mulher; Passo meia-volta da mulher; Passo volta simples; Passo Vaivém; Coreografia. (Anexos).

A turma era constituída por alunos organizados e metódicos, pontuais e que sempre se fizeram acompanhar pelo material necessário. Em suma, tratava-se de um grupo coeso e disposto a esforçar-se.

As Estratégias de Abordagem da U.D. foram as seguintes:

1) Os alunos que por qualquer motivo não possam participar na aula prática poderão auxiliar na organização das tarefas da aula (arbitragem dos jogos, cronometragem, marcação de pontos) e na realização de um relatório.

2) Privilegiar as estações, para que os alunos apliquem os conteúdos aprendidos durante a aula de uma forma equitativa de tempo.

3) Criação de grupos heterogéneos, pretendendo que haja uma interajuda entre os alunos, em que os que têm menos dificuldade ajudem os que têm mais dificuldade.

4) Cuidado de ter o material preparado antes do início de cada aula, para que a aula tenha início à hora prevista, de forma a aumentar o tempo útil da aula.

5) No final da aula sempre que possível os alunos arrumam o material.

6) No início da aula serão contados rapidamente os alunos verificando se falta alguém, não desperdiçando tempo com a chamada.

7) Utilização do apito como sinal de reunião/atenção e transição de forma a reduzir os tempos de organização, transição e instrução.

(31)

18 8) Utilização quando necessária de material didático como cartolinas com as regras, o campo, entre outros.

9) Utilização dos alunos para a demonstração do exercício e quando necessário a demonstração será realizada pelo professor.

10) Alunos sentados sempre que a instrução for mais complexa e na instrução inicial e balanço da aula.

11) Ao longo das aulas e quando os alunos já interiorizaram regras de segurança, organização e dinâmicas de exercício, não se perdera tempo com aspetos ligados ao referido anteriormente para não perder tempo e assim disponibilizar mais tempo aos alunos de atividade motora

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Na última, realizou-se a avaliação sumativa.

Concluída a unidade, a evolução dos alunos era nítida, enquanto atletas e enquanto pessoas. A motivação dos alunos era maior e a relação entre professor e alunos foi melhorada.

Em conclusão, os objetivos propostos foram alcançados.

1.2. Planos de Aula

Quanto aos planos de aula, estes, são apoiados no planeamento a longo prazo. “tendo em atenção a matéria, os pressupostos dos alunos e as condições de ensino, bem como os dados fornecidos pela análise das etapas anteriores, na preparação da aula tem lugar uma precisão dos seus objetivos; é planificado o seu decurso metodológico e temporal” (Bento, 2003, p.63).

No início, a contrução do plano de aula levava-me a ter de me dedicar ao mesmo várias horas, pois era dificil pensar em cada parte da aula, de que forma ia gerir o espaço da aula e o tempo desta, como ia organizar os alunos e o material, etc. Porém, apesar da pouca experiência que tinha, o objetivo era conseguir pensar nestas variáveis e elaborar uma aula funcional em que tudo era interligado e pensado de forma eficaz.

Aquando a realização do plano de aula procurei pensar e preparar bem o mesmo, já que este tinha de resultar e estimular os alunos no seu desenvolvimento. No início na escolha de exercicios para as aulas, reuni com a professora orientadora e dialogámos de forma a tentar perceber quais as melhores situações para os alunos realizarem na aula.

No início achava que a aula era seguida um pouco à risca pelo plano, mas rapidamente me apercebi que não poderia ser assim, pois ao longo da aula poderão acontecer situações que me levem a realizar adaptações a esta. Quanto eu planeava o tempo de um exercicio e na sua

(32)

19 realizaçõo observava que os alunos ou tinham aprendido facilmente os conteúdos e que poderia avançar para formas mais complexas assim o faria. Quando acontecia o contrário e os alunos sentiam mais dificuldades, aí simplificava o exercicio e dava mais temo para a sua consolidação.

O planeamento das aulas teve num início as avaliações diagnósticaa, que me ajudaram a realizar os planos de aula perante os níveis da turma a cada modalidade leccionada. Na abordagem das aulas e das modalidades optei por criar grupos homogéneos realizados através da observação das tabelas de avaliação diagnóstica.

Como afirma Bento (2003), “a aula é realmente o verdadeiro ponto de convergencia do pensamento e da ação do professor” (p.101).

O professor aquando vai para a aula já deve saber como esta se vai desenrolar, pois desta forma o desempenho do professor é mais rentável e as aulas são mais eficazes.

1.3. Prática de Ensino Supervisionada

Nesta fase, o planeamento descrito foi posto em prática. O objetivo principal foi a condução eficaz da aula, com uma atuação de acordo com as tarefas didáticas e que teve em conta as diferentes dimensões da intervenção pedagógica.

O Professor Estagiário assistiu a vinte e quatro aulas da Professora Cooperante e a quarenta e cinco aulas de cada colega estagiário.

1.3.1. Instrumentos

Ao longo do ano letivo de estágio, o Professor Estagiário procurou atuar de forma coerente e organizada. Assim, em todas as aulas fez uma introdução, informando os alunos acerca dos objetivos da aula e das regras a cumprir, recorrendo para o efeito uma linguagem clara e acessível, esclarecendo-os, sempre que necessário, acerca dos termos técnicos próprios da modalidade em estudo, como também, garante a estrutura e organização da aula. Em aulas de maior perigo a haverem lesões o professor estagiário elaborou um PowerPoint para os alunos perceberem o funcionamento correto dessas mesmas aulas.

Mobilizou os alunos para as atividades, intervindo de forma sistemática e incentivando os alunos a participar de forma ativa na aula. Teve sempre o cuidado de prevenir situações de risco e esteve atento à forma como os alunos realizavam os exercícios, intervindo com

(33)

20 Quanto à gestão do tempo de aula, procurou que fosse correta e que o tempo de empenhamento motor fosse bom. A instrução incluiu, como referido, uma demonstração da atividade/ exercício a realizar.

Em cada UD foram realizados os planos de aula, o que lhes conferiu uma estrutura coerente, permitindo adaptações decorrentes das condições específicas da aula.

Para concluir a aula, o Professor Estagiário realizava um balanço da atividade, introduzindo, de forma breve, o conteúdo da aula seguinte.

O Professor Estagiário realizava um balanço da aula, no qual se incluía todos os parâmetros necessários para uma melhoria das suas aulas futuras.

1.3.2. Procedimentos

Como se pode observar, as aulas de Educação Física são propícias à distração. Assim, compete ao professor conseguir que a turma se concentre na aula para que o processo de ensino/aprendizagem decorra da melhor forma.

As instruções podem ser feitas através de uma comunicação verbal, aquando os alunos estão familiarizados com a atividade ou tarefa a realizar, ou caso as condições da escola o permitam, o professor pode recorrer a materiais e dispositivos didáticos, que podem ser utilizados para motivar os alunos e fornecem uma perspetiva global da tarefa a realizar. A demonstração, usada em conjunto com a comunicação verbal, proporciona aos alunos duas fontes de informação.

Na Escola Secundária de Penafiel, as aulas tinham um espaço pré definido por m roullement. Porém, quando necessário algum ajuste por motivos climatéricos, etc, o Professor Estagiário adaptava-se as condições da aula em questão para captar a atenção dos alunos.

A instrução foi melhorando, tornando-se uma passagem de informação organizada, preparada de forma a não ocupar um tempo excessivo. O Professor Estagiário uso a estratégia de colocar perguntas aos alunos, o que permitia testar se tinham compreendido a instrução e contribuiu para criar neles um hábito de concentração.

Aliado à instrução está o feedback pedagógico e segundo Rosado e Mesquita (2011) estes consideram que após a realização de uma tarefa o aluno deve receber um “conjunto de informações acerca da forma como realizou a ação”. Assim, o Professor Estagiário usou o feedback como forma de contribuir para o aumento da motivação e para o desenvolvimento integral do aluno.

O deslocamento do professor pelo espaço da aula é fundamental neste processo. Por isso, houve sempre a preocupação de ter os alunos no campo de visão durante a maior parte

(34)

21 do tempo de aula para que o professor pudesse realizar uma observação generalizada de todo os alunos. Quando os alunos se sentiam observados, não desistiam da sua tarefa. Além disso, a observação permitiu identificar erros comuns, que requeriam um feedback geral, e erros específicos de cada aluno, que requeriam um feedback individual.

O Professor Estagiário procurou intervir de forma justa sobre a totalidade dos alunos, com correções individuais, emitindo feedback após o desempenho do aluno, esperando pela correção e, caso o aluno não conseguisse melhorar a execução do exercício, voltando a emitir novo feedback. O facto de o professor circular pelo espaço da aula, intervindo junto dos alunos, contribuiu para que estes se mostrassem mais empenhados na aula.

A escolha dos exercícios foi elaborada de uma forma adaptada às necessidades e dificuldades dos alunos (isto foi possível devido à avaliação diagnóstica realizada no início do ano letivo), para que fossem bem-sucedidos na sua realização e se mantivessem motivados.

O Professor Estagiário optou-se por formar grupos heterogéneos, ou seja, incluiu alunos com diferentes graus de capacidades motoras/psicológicas, para conseguir grupos equilibrados para um melhor funcionamento da aula e para que os alunos com mais capacidades pudessem ajudar os alunos menos capacitados para que estes conseguissem evoluir durante as aulas e terem a ajuda não só do professor mas também desses alunos com maior capacidade.

A Avaliação dos alunos foi feita em três momentos para cada UD: Avaliação Diagnóstica, Avaliação Formativa e Avaliação Sumativa.

A Avaliação Diagnóstica foi realizada nas primeiras aulas do ano letivo para todas as modalidades que iriam ser abordadas e consistiu na realização de exercícios nos quais estavam presentes os principais conteúdos. Esta permitiu verificar o nível de desempenho da turma e identificar as condições de ensino.

A Avaliação Formativa consistiu na elaboração de fichas de observação e registo de comportamentos nos domínios cognitivo (10%), psicomotor (60%) e socio-afetivo (30%). O Professor Estagiário usou estas fichas de observação para rever a eficácia pedagógica, bem como as estratégias utilizadas.

A Avaliação Sumativa foi realizada na última aula de cada UD. Era na generalidade igual à Avaliação Diagnóstica mas com uma ou oura alteração que o Professor Estagiário entende-se necessário perante o desenvolvimento dos alunos nas aulas. Foi realizada desta forma para se poder comparar os resultados atingidos com os inicialmente obtidos. De início, o Professor Estagiário teve alguma dificuldade na avaliação. No entanto, a organização e a planificação das aulas facilitaram esta tarefa. A capacidade avaliativa também melhorou

(35)

22 graças à observação das aulas da colega de estágio permitindo-lhe conciliar as tarefas de gestor com a tarefa de avaliação.

1.3.3. Relatório e Avaliação

O ato de educar pressupõe uma relação positiva que cria um clima favorável à aprendizagem. Assim, e segundo Postic (1984), o ato educativo evidencia-se pela sua intenção formadora de cada um dos parceiros da relação sobre o outro.

Um ponto fulcral é o conhecimento da turma e as indicações sobre o que esta pensa da aula de Educação Física. Estes pressupostos foram fundamentais na abordagem à turma e ao planeamento e construção da evolução dos alunos.

A conservação do distanciamento entre professor e alunos foi uma regra fundamental para assim evitar algum excesso de confiança por parte dos alunos que viesse a perturbar as aulas. Porém, a existência de confiança entre ambas as partes foi também um fator em consideração.

Os alunos mostraram-se na maior parte das vezes interessados e motivados pelas aulas, mas quando isso não acontecia o Professor Estagiário procurou compreender as razões inerentes à desmotivação e tentar reforçar a motivação dos alunos, para que estes melhorassem o seu desempenho.

A postura apresentada pelo Professor Estagiário foi sempre uma postura correta, adequada às turmas onde se esforçou para promover a autonomia e a responsabilidade de cada um.

O Professor Estagiário assistiu às aulas ministradas pela colega. A troca de ideias e a elaboração de reflexões foram importantes para a correta execução das tarefas docentes. De facto, a observação de aulas revelou-se de grande importância para o enriquecimento da competência pedagógica dos estagiários.

A Professora Cooperante ajudou a gerir as situações, forneceu indicações que foram fundamentais para a condução e orientação das aulas, mostrando-se sempre atenta e disponível. Desde o primeiro momento, facilitou a integração dos estagiários na escola, apresentando-os à comunidade escolar e procurando integrá-los nas diferentes atividades. Os

feedbacks fornecidos por uma professora mais experiente contribuíram de forma decisiva para

a melhoria das aulas do Professor Estagiário. A observação das aulas da professora cooperante permitiu adquirir estratégias de organização de aulas e promoveu o desenvolvimento do espírito crítico.

(36)

23 A receção dos Professores Estagiários por parte do corpo docente da escola foi bastante boa.

O Estágio contribuiu para consolidar conhecimentos adquiridos ao longo da formação académica e para desenvolver as competências pedagógicas, permitindo encarar com confiança o processo de ensino/aprendizagem.

A reflexão sobre as aulas, as avaliações, as UD didáticas e o ensino constituíram uma forma de enriquecimento pessoal e profissional. De facto, contribuiu para a melhoria da prática e para o desenvolvimento da autonomia, graças à consciência crítica que fez surgir e que foi fundamental na avaliação e criação de estratégias que tornaram o processo de ensino – aprendizagem mais eficaz.

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24

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(39)

26

2.1. Estudo de Turma

2.1.1. Introdução

O estudo de turma realiza-se perante as normas regulamentares do 2º ciclo de estudos em ensino da UTAD, o estudo de turma deve ser realizado aos alunos pelos quais o estagiário fica responsável, sendo nestes mesmo que se realizam as suas Práticas de Ensino Supervisionadas (PES), na qual a referida turma é o 10ºC da ESP.

Um estudo de turma tem como principal objetivo a recolha de informação e/ou material que o professor ache pertinente para fazer a caracterização da turma, e a partir daí delinear estratégias adequadas e educativas para combater os possíveis problemas detetados.

Para ser possível a realização de um estudo de turma, é necessário dividir esta tarefa em duas fases: primeiro deve aplicar-se o inquérito contendo as questões relevantes e estas devem ser feitas para que as respostas sejam curtas e acessíveis, para que o tratamento de dados, que já faz parte da segunda fase seja aplanada. Nesta segunda fase devem ainda ler-se os resultados e retirarem-se as principais conclusões.

O estudo de turma será dividido e organizado segundo os seguintes pontos:

 Caracterização sociodemográfica do contexto familiar;

 Descrição dos hábitos de higiene e nutricionais;

 Atividades de tempo livre e vida escolar.

 Entre outros;

A escola onde se realiza o estágio curricular localiza-se, no distrito do Porto, concelho de Penafiel. Para melhor conhecimento, ainda que indireto dos alunos, convém referir quais as principais características geodemográficas delineadoras da região.

A escola localiza-se mais especificamente na Rua Dr. Alves Magalhães, na freguesia de Penafiel. Em termos de ofertas educacionais, a freguesia Penafiel conta com a presença do Agrupamento Vertical de Escolas de Penafiel Sul, que é composto pelas escolas e jardim-de-infância das freguesias de Penafiel, Marecos, Santiago, Novelas, Rans, Guilhufe, Galegos e Urrô, todas no Concelho de Penafiel, num total de 20 estabelecimentos. [Anónimo a. Portugal. http://www.cm-penafiel.pt/NR/rdonlyres/EF856C62-6CCA-4760-B3A3-4F81E9AB76EA/53551/RedeMunicipalID.pdf (consultado em 16/10/2012)]

Já no que relativiza à oferta desportiva na freguesia, os residentes ou visitantes da mesma, têm instalações como o Estádio Municipal 25 de Abril; o complexo desportivo municipal de Leiras; o parque desportivo das Lages; o complexo de piscinas municipais de Penafiel; as piscinas

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27 municipais de Paço de Sousa; as piscinas municipais de São Vicente; o pavilhão municipal Fernanda Ribeiro; o pavilhão desportivo municipal de Abragão; o pavilhão desportivo municipal de Galegos; o pavilhão desportivo municipal de Novelas; o pavilhão desportivo municipal de Rio de Moinhos; o pavilhão desportivo de Urro; o pavilhão desportivo de Lagares; o Mini campo desportivo do Sameiro; o polidesportivo descoberto da Quinta do Bispo; o polidesportivo descoberto de Leiras; o polidesportivo descoberto de Vila Gualdina; e o Parque da Cidade. Quanto a clubes existe o Futebol Clube de Penafiel (FCPen), onde existem as seguintes modalidades: Atletismo, Pesca, Campismo e Caravanismo, Xadrez, Automobilismo,

Voleibol Feminino e Andebol. [Anónimo b. Portugal. http://www.fcpenafiel.pt/ (consultado em 16/10/2012)] Existe também o Associação Desportiva de Penafiel (ADP) com as seguintes modalidades: Futsal, Natação, Pólo Aquático, Hóquei em Patins, Patinagem Artística, Andebol e Râguebi. [Comunidade Urbana do Vale de Sousa. Portugal. http://www.cm-penafiel.pt/VSD/Penafiel/vPT/Publica/AccaoMunicipal/Desporto/Associativismo/associacaod esportivapenafiel.htm (consultado em 16/10/2012)]

Existem mais alguns clubes mas os mais importantes foram os referidos. Na localidade há também ginásios e outros pontos para se praticar desporto.

Para as famílias que vivem nesta área, é de extrema importância a oferta de espaços, escolas, entre outras instituições que permitam o desenvolvimento motor, emocional, cognitivo e social de toda a família. Os dados do agregado familiar permitem receber informações acerca do perfil básico da família, abrangendo o grau de escolaridade dos pais e as suas profissões, o que nos pode levar direta ou indiretamente para o nível económico de cada um dos agregados. Porém, não se pode afirmar que por uma família ser portadora de maior grau de escolaridade tem maiores

Ilustração 1. Representação das zonas desportivas em Penafiel

(41)

28 posses económicas, ou vice-versa, não sendo este um indicador exato dessa questão. No entanto, algo que nos poderá remeter mais exatamente para a questão económica e real das famílias de Penafiel são os dados relativos à população ativa e ao sector de atividade correspondente.

Como se pode verificar através da tabela 1, existiam em 2004, 19.550 pessoas ao serviço, ou seja empregadas. Ainda segundo a mesma tabela, observa-se que a maioria das pessoas ativas se dedicam ao sector secundário, ocupando este 70% dos indivíduos. Relacionando esta maioria com o ganho médio mensal, em 2005, os indivíduos têm um ordenado de 629,7 euros, em média.

A descrição dos hábitos de higiene e nutricionais englobam o questionamento de eventuais problemas de saúde, da higiene que os alunos fazem a seguir à aula de educação física, o número de refeições diárias que os alunos realizam e se comem ou não antes das aulas de educação física. A educação física está intimamente relacionada com a saúde. Assim, é universal a ideia de que a disciplina deve ter um papel preponderante na promoção da saúde entre as pessoas. A Organização Mundial de Saúde apresentou resultados onde mais de 60% da população mundial não é ativa o suficiente para retirar benefícios para a sua saúde. (Reis Rodrigo, Petroski Edio, Lopes Adair, 2000). Desta forma, tornar a disciplina de educação física não só uma obrigação, mas um hábito é fundamental. Os alunos devem ser motivados e chamados à atenção sistematicamente sobre os benefícios da atividade física (AF).

Tabela 1. Indicadores de emprego no concelho de Penafiel

Fonte: http://www.eapn.pt/porto-tamega/ficheiros/Publicacao_Porto_Tamega.pdf (p.98)

(42)

29 A educação física dentro do ambiente escolar deve procurar o desenvolvimento integral dos alunos, considerando a cada momento os avanços motores, cognitivos, sociais e afetivos.

2.1.2. Metodologia

Caracterização da amostra

A população alvo é a turma C do 10º ano da Escola Secundária de Penafiel, no ano letivo de 2012/2013.

Como se pode constatar na tabela 2, a turma do 10º C era constituída por 30 alunos, 16 do género feminino e 14 do masculino. Os alunos apresentavam idades compreendidas entre os 15 anos e os 16 anos.

Esta turma não incluía alunos com necessidades educativas especiais.

Tabela 2. Caracterização da turma

N Mínimo Máximo

Rapazes 14 15 16

Raparigas 16 15 16

Total 30 15 16

Legenda: n- número de indivíduos;

Instrumentos

De forma a recolher a informação necessária para o tratamento de dados, foi usado um questionário individual de caracterização biográfica (Anexos).

Identificação dos alunos

 Dados biográficos

Agregado familiar

 Idade dos pais  Profissão dos pais  Habilitações literárias  Com quem vivem

 Encarregado de educação

Saúde e hábitos de higiene

 Saúde;

 Banho após as aulas de Educação Física.

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30  Rotina diária

 Deslocação para a escola

Nutrição

 Refeições diárias  Local das refeições

Vida escolar

 Hábitos dos alunos  Vida escolar dos alunos  Desempenho dos alunos  Profissão que gostariam de ter  Ajuda nos estudos em casa

Tempos livres

 Como ocupam os tempos livres

Disciplina de educação física

 Caracterização da turma

 Atualidade desportiva dos alunos  Atitude dos alunos face ao desporto

 Preferências e dificuldades sentidas nas modalidades  Modalidades praticadas no desporto escolar

 Tempo despendido para a prática desportiva

 Classificação obtida em educação física no ano letivo anterior

Procedimentos Recolha de Dados

A recolha dos dados foi realizada no dia 18 de Setembro de 2012, no pavilhão desportivo da escola.

Tratamento estatístico

Os dados recolhidos foram tratados através do programa Microsoft Office Excel 2007. Posteriormente os dados foram apresentados sob forma gráfica, tendo sido analisados de forma descritiva através dos valores médios.

(44)

31

2.1.3. Apresentação de Resultados

Identificação dos alunos Dados biográficos

Gráfico 1. Género, idade, nacionalidade e localidade dos elementos da turma

A turma é constituída por um total de 30 alunos. O género feminino é superior na sua quantidade em 2 alunos relativamente ao género masculino. As idades situam-se entre os 14 e os 15 anos. Apenas dois alunos têm 16 e 18 anos respetivamente. A idade dos alunos está no nível previsto para o ano de escolaridade, pelo que, não denota preocupação de maior que não aquela para qual temos de estar instruídos.

Assim, os alunos apresentam idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos, com média de 14,83. Para alunos que frequentam o 10ºano de escolaridade, esta é a média de idades esperada. Iniciando o percurso escolar com 6 anos de idade, e nunca reprovando é de esperar que os alunos cheguem ao 10ºano com esta mesma média de idades. Os alunos que apresentam 14 anos são provavelmente estudantes que iniciaram o seu percurso com apenas 5 anos, o que é possível, desde que completem os 6 anos até final de Dezembro.

Sendo assim, e quando o professor se deparar com a situação de formação de grupos, este pode optar por formar grupos heterogéneos e mistos ou grupos do mesmo género, uma vez que o número de alunos dos dois géneros é semelhante, torna-se fácil a sua abordagem desta forma.

(45)

32 Quanto à nacionalidade todos os alunos são Portugueses, sendo que 17 têm habitação na freguesia de Penafiel e os restantes 13 alunos habitam em freguesias vizinhas, mas todas dentro do mesmo concelho.

Agregado familiar Idade dos Pais

Gráfico 2. Idade dos Pais dos elementos da turma

Pela análise do gráfico 2, verifica-se que a maioria dos pais têm idades compreendidas entre os 43 e os 45 anos de idade, sendo estes pais jovens.

Profissão dos Pais

(46)

33 No ramo profissional, os pais dos alunos apresentam funções muito diversificadas. No entanto, e pela observação do gráfico 4 pode-se afirmar que a profissão dominante dos Pais é a de empresário. Verifica-se ainda que só 1 pai se encontra desempregado.

Profissão das Mães

Gráfico 4. Profissão das Mães dos elementos da turma

Quanto às profissões das Mães verificamos também uma grande variedade. Contudo, deparamo-nos com uma situação de maioria quando se analisa a profissão relativa a doméstica. São 6 as mães que desempenham estas funções. De referir também o caso de existirem 2 mães desempregadas. É de relatar ainda que duas mães se encontram desempregadas.

Habilitações literárias

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34 Ao analisar o gráfico 6, referente às habilitações literárias dos pais verifica-se que existem 4 grupos bem definidos, o grupo dos pais (englobando o Pai e a Mãe) que possuem o 6º ano, o 9º ano, o 12º ano e pais com curso superior. Na sua maioria os Pais têm como habilitações literárias o 6ºano. Ao nível de pais com curso superior verificamos que são 12, logo são pais que à partida poderão ajudar mais os filhos nas tarefas escolares.

Com quem vivem os alunos

Gráfico 6. Com quem vivem os alunos

Pela análise do gráfico 6 podemos observar que a maioria dos alunos mora com os pais (25 alunos), e consequentemente apenas 5 dos alunos não moram com Pai e Mãe, habitando com apenas um dos progenitores ou outros familiares. Quanto ao número de irmãos existem 21 alunos com 1 irmão e 9 alunos que tem mais do que um irmão ou não têm nenhum. Nos 9 alunos referidos existem 2 alunos com 4 irmãos.

Encarregado Educação

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Ilustração 1. Representação das zonas desportivas em Penafiel
Tabela 1. Indicadores de emprego no concelho de Penafiel
Tabela 2. Caracterização da turma
Gráfico 1. Género, idade, nacionalidade e localidade dos elementos da turma
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Referências

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