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Efeito da adstringência e do sabor doce nas preferências alimentares e na microestrutura de ingestão de bolota por ovinos

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Academic year: 2021

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Os herbívoros ingerem uma grande variedade de alimentos, mas as razões pelas quais o fazem não são ainda completamente conhecidas.

Com o objectivo de melhor compreender a microestrutura da ingestão em Ovinos e as suas preferências alimentares em relação ao sabor doce, amargo e neutro, foi desenvolvido um ensaio em que seis fêmeas da raça Merina Branca, Ovis aries, tinham à escolha bolotas submetidas a três tratamentos diferentes: Bolota,

Bolota+Polietilenoglicol (PEG) e Bolota+Açúcar. Durante três períodos diferentes, que representam a rotatividade da disposição dos três tratamentos, foram medidos

parâmetros representativos da microestrutura de ingestão (número de preensões, mastigações, duração de cada preensão e mastigação, etc.).

Da observação dos comportamentos ingestivos pôde verificar-se que estes animais demonstraram preferência pelo sabor neutro, ou seja, bolota tratada com

Polietilenoglicol, visto esta substância afectar a biodisponibilidade dos taninos, não permitindo que estes se liguem às proteínas presentes ao longo de todo o tubo digestivo.

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Adstringência; Microestrutura da Ingestão; Taninos; PEG; Bolota; Sabor Doce; Ovinos; Preferências.

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Herbivores eat a large variety of feeds, but the reasons why are not fully known and understood.

With the main goal of understanding the microstructure of ingestion in sheep and their feed preference towards neutral, bitter or sweet flavor, a trial was developed in wich six Merino Branca ewes, Ovis aries, were offered acorn with three different treatments: Acorn, Acorn+Polyethylene Glicol (PEG) and Acorn+Sugar. During three different periods, which represent the rotation of the arrangement of the three feeds offered, some representative parameters of the microstructure of ingestion (number of prehensile movements and chewing, duration of each prehensile movement and

chewing, etc.) were measured.

From the observation of ingestive behaviors we verified that these animals showed preference for the neutral flavor, i. e., acorn treated with PEG, this may be explained by the fact that PEG affects the bioavailability of tannins, not allowing them to bind with proteins throughout the digestive tract.

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Astringency; Microstructure of Ingestion; Tannins; PEG; Acorn; Sweet Flavor; Sheep; Preferences.

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Tabela 1: Composição de cada lote de alimentos fornecido aos animais 26

Tabela 2: Representação da distribuição dos tratamentos a cada grupo de animais, por

período 28

Tabela 3: Composição química da dieta base e da bolota, expressa em % da Matéria

Seca 31

Figura 1: Factores que influenciam a ingestão de alimento pelos animais 8

Figura 2: Relação entre as características do alimento, o controlo da ingestão a curto

prazo, o comportamento de ingestão e a ingestibilidade do alimento 11

Figura 3: Esquema da localização dos tratamentos apresentados aos animais 27

Figura 4: Resultados obtidos para a duração de cada preensão 33

Figura 5: Resultados obtidos para a duração de cada mastigação 34

Figura 6: Resultados obtidos para o número de episódios 35

Figura 7: Resultados obtidos para a duração dos episódios 36

Figura 8: Resultados obtidos para o nº de preensões 37

Figura 9: Resultados obtidos para o nº de mastigações 38

Figura 10: Resultados obtidos para a quantidade total ingerido de cada um dos

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ADF: Fibra Insolúvel em Detergente Ácido ADL: Lenhina Insolúvel em Detergente Ácido CT: Cinzas Totais

EE: Extracto Etéreo (Lípidos)

ICAAM: Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas MS: Matéria Seca

NDF: Fibra Insolúvel em Detergente Neutro PB: Proteína Bruta

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A autora agradece:

Primeiramente, gostaria de agradecer à minha orientadora de tese de mestrado, Prof. Elvira de Sales Batista, do Departamento de Zootecnia da Universidade de Évora, por me ter dado a oportunidade de trabalhar em conjunto com ela e de me ter

proporcionado este ensaio.

À Margarida Romão e à Eng. Graça Machado, pela ajuda que sempre me

disponibilizaram no Laboratório de Nutrição Animal (ICAAM), pela paciência e por todos os ensinamentos que me passaram.

Ao Prof. Paulo Infante, do Departamento de Matemática, por se ter

disponibilizado prontamente a dar auxílio no que toca ao delineamento do ensaio experimental e no tratamento estatístico dos dados.

Muito em especial, aos meus pais, Sérgio e Marília, e à minha irmã Cláudia, por estarem sempre presentes em todos os momentos, bons e maus, por representarem para mim um exemplo verdadeiro da palavra “família” e por terem proporcionado os meios para que pudesse ter uma vida académica, apesar de todas as “pedras no caminho”. Por terem feito de mim aquilo que sou hoje, pela educação que me deram, e continuam a dar.

Aos meus avós, António e Helena, Dolores e Afonso, que apesar de fisicamente ausentes, estão sempre presentes em tudo o que sou e faço.

Ao Hugo, por tudo. Pelas palavras de carinho, pelas palavras de repreensão, quando foram necessárias, pelas gargalhadas, pelo apoio, e principalmente por seres quem és… Não há palavras que consigam exprimir a admiração e o carinho que sinto por

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VI

ti. Por colorires a minha vida, por estares sempre presente e fazeres questão de estar, em todos os pontos da minha vida. Tu sabes!

À Marta, pela amizade constante, por estar sempre presente e pela cumplicidade que nos une desde que nos conhecemos. Obrigada!

À Catarina, pelas mensagens de apoio, pelas gargalhadas noite dentro, pela companheira de casa fantástica que foi, por me fazer companhia nas “madrugadas em branco”, sempre com boa disposição. Ao Zé, pelo apoio, pela amizade e pela constante presença na minha vida. Não preciso de me alongar, porque também sabes!

À Ana Luísa Raimundo, por se ter sempre disponibilizado para me ajudar, desde o início desta jornada que foi a tese, e pela grande e preciosa ajuda que me deu ao longo de todo o ensaio experimental. Por me ouvir, quando eu estava menos bem, e por ser a amiga que é. Obrigada por tudo!

À Patrícia Matias, à Inês Martelo, à Inês Duarte e à Inês Nunes, pelas manhãs e tardes que passamos no campo, e pela ajuda fantástica na colheita das bolotas para o ensaio (eu não me esqueço!). Acima de tudo, por serem as pessoas fantásticas e divertidas que são e por estarem presentes, de uma forma ou de outra.

A todas as pessoas que influenciaram o meu percurso académico, com especial destaque para o Manuel Burnay, por me fazer rir até chorar, pelas noitadas, pelos cafezinhos, por tudo!

Um agradecimento especial também ao Sérgio Silva, por ter sido um óptimo colega de casa, mesmo quando nos dávamos menos bem, pelos cozinhados e pelos ensinamentos, pelas brincadeiras. Obrigado!

A todos os que de uma forma ou de outra, estão presentes na minha vida, e não referi. Se me esqueci de alguém, peço desculpa.

Referências

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