UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA CATARINA
CENTRO
SÓCIO-ECONÓMICO
DEPARTAMENTO
DE
CIÊNCIAS CONTÁBEIS,
TRABALHO
DE
CONCLUSÃO
DE CURSO
ASPECTOS LIGADOS
À
ANÁLISE
DO GOODWILL
CLEIA
JORDÃO
E
SILVA
DEPARTAMENTO
DE
CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
ASPECTOS LIGADOS
À
ANÁLISE
DO GOODWILL
›
Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao Departamento de Ciências Contábeis; do Centro Sócio-
Econômico, da Universidade Federal de Santa Catarina,
como
requisito parcial para a obtenção do grau de bacharelem
Ciências Contábeis.Acadêmico (a): Cléia Jordão e Silva
Orientador: Prof. Msc. Guilherme Júlio da Silva
As1>EcTos
L1GAos
À
ANÁLISE
Do
GooDW1LL
Autor: acadêmico (a)
CLÉIA
JORDÃO
E SILVA
Esta
monografia
foi apresentadacomo
trabalho de conclusão do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina, obtendo a nota média de8|§
atribuída pelabanca constituída pelos professores abaixo nominados.
Professores que
compuseram
a banca:Florianópolis, setembro de 1998.
COO
Prof. Mari Denize
H
nrique CasagrandeProf.
Msc
Guilherme Júlio da SilvaPresidente ~
V
,iiaffl
ía
Prof. Flávio da Cruz
Membro
Prof. Rubens Diniz
A
Deus, por estar sempre presente.Ao
meu
noivo, Carlos, pelo seu incentivo incansável.A
minha irmã, Idione, pela amizade e paciência nas horas dificeis.Ao
meu
orientador, Professor Guilherme Júlio da Silva, peloacompanhamento
ededicação
em
todas às vezes que sefizeram
necessárias durante o períodode pesquisa.Aos meus
pais, Helaury e Maria, pela oportunidade de estudar.Aos meus
amigos de curso que muito contribuíram para minha formação acadêmica.E
por último, agradeço a todos que, de algum modo, ajudaram na realização desteSUMÁRIO
RESUMO
... ..CAPÍTULO
1 ... .. 1 Introdução ... .. 1.1 Considerações Iniciais ... .. 1.1.1 Objetivos ... .. 1.1.2 Justificativa ... ._ 1.2 Metodologia ... .. 1.2.1 Metodologia Aplicada ... .. 1.2.2 LimitaçõesDo
Trabalho ... .. 1.2.3 EstruturaDo
Trabalho ... ..CAPÍTULO
11_
REvrsÃo
BIBLIOGRÁFICA
... ..2.1 Conceitos basilares da empregabilidade do goodwill. 2.2 Inovação ... ..
2.3 Sistemas de informações ... ..
2.4 Sistemas de custeamento ... ... ..
2.4.1
ABC
(custeamento baseadoem
atividades) ... ..... ..1O ... .. 11 ... .. 12 ... .. 12 ... .. 12 6 \l`l`l 9 ... _. 13 ... .. 13 ... .. 13 ... .. 14 ... .. 14 ... .. 15
2.4.2
UEP
(método de unidade de esforços de produção) ... .. 152.4.3
Método
de custeio por absorção ... .. 2.4.4Método
de custeio direto ou variável ... .. 2.5 Padronização ... .. 2.5.1 Sistema de padrão ... .. 2.5.2 Treinamento ... .. 2.6 Reegenharia ... .. 2.7 Marketing ... .. 2.8 Sistemas qualitativos nos processos produtivos ... .. ... .. 16 ... .. 16 ... .. 17 ... .. 18 ... .. 18 ... .. 19 ... .. 19 ... ._ 21 2.8.1 Sistema “5s” ... .. 21 2.8.2 Just in time ... .. 2.9 Qualidade total ... .. 2.10 Controle de qualidade ... ..CAPÍTULQ
III ... .. ... .. 23 ... ..24 ... .. 25 ... .. 273 Conceitos teóricos relacionados ao “goodwill” ... .. 27
3.1 Origem do goodwill ... .. 3.2
Fundo
de comércio ou goodwill ... .. 3.3O
que é goodwill {. ... .. 3.3.1 Definição ... .. 3.3.2 Bens intangiveis ... .. 3.3.2.1Exemplo
debem
intangível: marca ... .. 3.3.3A
natureza e o reconhecimento dos intangíveis .... .. 3.3.4 Mensuração e amortização ... .. 3.4 Natureza do goodwill (visão contábil) ... .. 3.5 Badwill (ou goodwill negativo) ... .. 3.5.1 Amortização do badwill ... .. ... .. 27 ... .. 28 ... .. 30 ... .. 30 ... .. 31 ... .. 31 ... ._ 34 ... ._ 34 ... _. 34 ... .. 36 ... .. 363.6.3 Amortização ... ..
3.7 Goodwill não-adquirido (ou formado internamente)
3.7.1 Conceito ... ..
3.7.2 Tratamento contábil ... ..
3.7.3 Amortização ... ..
3.8 Mensuração do goodwill ... ..
3.8.1
Métodos
para avaliação do goodwill ... ..3.8.1.1
Métodos
apresentado por Johnson e Kriegnam..3.8.1.2
Método
apresentado por Neiva ... ..CAPÍTULO
Iv
... ..4 Conclusão e recomendações ... .. 46
ó
RESUMO
O
objetivo do presente trabalho, consisteem
evidenciar os pontos relevantes noprocesso da análise de
um
ativo intangívelcomo
o Goodwill.Foram
abordadas primeiramente, as considerações iniciais referentes ao presenteestudo,
bem
como
os objetivos a serem alcançados.Foram
relatadas também, a justificativa, ametodologia a ser utilizada, suas limitações e estrutura do trabalho.
Buscou-se fundamentar por meio de
um
estudo bibliográ-fico, os pontos consideradosrelevantes no estudo do Goodwill. Procurou-se também, demonstrar os conceitos, origem,
CAPÍTULO
I1 -
INTRODUÇÃO
A
finalidade deste capítulo é apresentar de que forma foi desenvolvido a presentepesquisa. Primeiramente serão feitas considerações iniciais acerca do tema estudado,
em
seguida, serão abordados os objetivos a serem alcançados
com
O desenvolvimento do temaem
questão e a metodologia utilizada na execução desta.
1.1 -
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
O
mundo
vivencia de maneira cada vez mais forte, a necessidade permanente dasempresas
em
garantir a sua sobrevivência. Estas, por sua vez,buscam
niveis mais elevados decompetitividade. Dentro deste contexto, 'diversas medidas são adotadas, tanto a nível de
investimentos
em
infra-estrutura e pessoal,como
a nível de aperfeiçoamento gerencial etecnológico.
A
dinâmica domundo
empresarial, no entanto, leva as empresas a constatarem quenão basta apenas atingir
um
nível de excelência, é 'necessáriotambém
identificar novastendências e estimular
um
processo de constante revisão dos rumos da organização.Hoje, a qualidade total é
um
dos conceitos que resume as condições básicas para queaempresa sobreviva e se desenvolva
em
um
ambiente competitivo e de rápidas mudanças.Cada
empresa deve descobrir o jeito certo de investir na qualidade eem
recursos queaumentem
o seu valor, através deuma
visão mais clara do caminho a ser percorrido,com
o8
(R.CR.CRS, 1994; p.43) escreve
com
propriedade, que “os dados preditivos tornam-se maisimportantes
na
medidaem
quehá
uma
preocupação crescente, tanto dos usuários intemoscomo
externos,com
as expectativas futuras relativamente às empresas, desfrutando de maior vantagem aqueles que antecipam decisõespor
melhor enxergarem o futuroNum
contexto geral, a empresa precisa ser avaliada de vários ângulos, tem que tercomo
suporteuma
equipe eficiente na administração,com
um
quadro de funcionários aptos aatender a atual necessidade empresarial, ou seja, generalistas
em
suas funções, atendendo todaa empresa, e não mais
uma
mão-de-obra especializadaem
determinada atividade, excluindo~ 1 I 1 1* ~
obviamente detenninadas situações.
Uma
boa localizaçao e ponto inequrvoco na ava iaçaopositiva da organização, produtos
com
preços justos e de qualidade superior ao daconcorrência, além de
uma
filosofia de Marketing agressiva, são algumas variáveis que vãoproporcionar aperfeiçoamento contínuo na empresa.
Atualmente existem vários processos que aperfeiçoam as atividades empresariais.
Com
a abertura de mercado, os indicadores de qualidade e produtividadeganham
um
espaçoimportante no
mundo
dos negócios., Sistemas implantadoscomo
o “SS” e o “Just In Time”,demonstram isso.
Independente do beneficio mensurável que será alcançado
com
a implantação dessessistemas, a organização obterá
um
ganho expressivoem
seu goodwill, visto que, sãoindicadores indubitavelmente reconhecidos de padrão de eficácia e por conseguinte
demonstram maturidade de seus gestores e a
uma
considerável filosofia empresarial.O
Goodwill éum
dos assuntos mais controversos existentes na contabilidade, por serum
ativo intangível é de diflcil definição, devido as diferentes formas existentes para. suaavaliação. ,
Segundo
uma
pesquisa apresentada pelaREVISTA
EXAME
(03 de julho de 1996,p_52),
60%
dos executivos brasileiros não sabem quanto vale a empresa na qual trabalham, atémesmo,
os acionistas não sabem quanto valem suas empresas.O
Goodwill é o valor de todos os atributos favoráveis que relatam os negócios da empresa, estes, incluem administração excepcional, localização privilegiada, boas relaçõescom
clientes, empregados treinados, produtos de qualidade superior, política de preços justos,relações harmoniosas
com
sindicatos, entre outros.O
Goodwill é, portanto, algo diferenciado, ao contrário de outros ativoscomo
máquinas e equipamentos, que
podem
ser vendidos individualmente no mercado.O
Goodwill pode ser identificado somentecom
a empresacomo
um
todo. Portanto, para ajudar aencontrar o justo valor de
uma
empresa, é necessário avaliar-se de fonna adequada oGoodwill.
i
1.1.1 - Objetivos
O
presente trabalho temcomo
objetivo geral, a execução deuma
`pesquisabibliográfica sobre o valor de todos os atributos favoráveis que relatam os negócios da
empresa, o Goodwill.
No
que diz respeito aos objetivos específicos, pretende-secom
a realização destamonografia:
- Abordar os conceitos e generalidades do Goodwill;
-- Descrever os aspectos da natureza doGoodwill;
- Abordar a mensuração do Goodwill e por consequência, demonstrar alguns
10
1.1.2
-
JustificativaA
contabilidade temcomo
premissa básica prover os usuários intemos e extemos deinformações relevantes, para que estes possam decidir a respeito dos mais variados temas
em
questão.
Em
virtude de tal assertiva, pode-se compreender a real necessidade de evidenciar-seo valor do Goodwill nas demonstrações contábeis.
As
formas de avaliação deste, ainda são asusuais e pautadas pela temporalidade da circunstância,
como
por exemplo, nomomento
dasua venda, a empresa obterá por seu Patrimônio o valor que o mercado estiver disposto a
pagar, e não o que poderia estar evidenciado de forma clara e objetiva
em
seu balanço.A
busca pela qualidade total ocasionouuma
revolução na área contábil, fazendocom
que os usuários das informações contábeis, cada vez mais esclarecidos, passassem a exigir
maior qualidade nas informações prestadas pelos relatórios gerenciais, baseado na teoria de
que, terá maior vantagem aqueles que antecipam decisões, por melhor visualizarem o futuro.
A
avaliação econômico-financeira das empresas é, assunto que estáem
evidência,levantando discussões, principalmente
em
relação aos métodos que possam ser utilizados.Além
disso, valoraruma
empresa pode ser necessáriocomo
subsídio na tomada deimportantes decisões administrativa.
O
valor econômico deuma
empresa deve incorporartambém
o seu Goodwill, que étão significativo quanto os demais ativos, e quase sempre omitido nos relatórios aos quais os
gestores se apoiam para tomar sua decisões.
Nesse ambiente,
tomado
ainda mais competitivo pela globalização das empresas emaior alcance da mídia, a
imagem
e as marcas tomaram-se, elas mesmas, mercadorias extremamente valorizadas.É
nestemomento
que a evidenciação do valor Goodwillvem
reforçar a importânciado valor econômico global da empresa, embora possa parecer,
em
certo sentido, melhor paracontabilidade não evidenciar o Goodwill, devido sua subjetividade.
O
reconhecimento do Goodwill nas situaçõesem
que ele é comprado de outraempresa, mostra a necessidade de sua contabilização, pois do contrário, o Goodwill será
reconhecido através da diferença entre o valor de mercado e o valor contábil.
'
A
relação entre Goodwill e o valor da empresa é consistente, tanto que, conhecendo-se ou atribuindo-se
um
valor para empresa, ter-se-iaum
valor para o Goodwill, por meio da~
comparaçao desse valor
com
.o valor dos ativos individuais.E
é justamentecom
essapossibilidade relevante que o Goodwill ganha grande importância.
1.2 -
METODOLOGIA
Nesta seção, inicialmente, serão detalhados a metodologia aplicada, as limitações
encontradas na execução do trabalho e estrutura desta.
1.2.1 - Metodologia Aplicada
O
presente estudo é composto deuma
pesquisa bibliográfica a respeito do tema.Visando a execução da pesquisa, inicialmente foi coletado o material bibliográfico, a
seguir foi feito
uma
leitura deste material, buscando selecionar o que seria apropriadoao
desenvolvimento do trabalho.
O
material bibliográfico serviu de base para a execução da12
1.2.2 - Limitações do Trabalho
Por se tratar de
um
estudo de fundamentação teórica, não haverá aplicação realem
uma
empresa, somente exemplos evidenciando a análise do Goodwill.1.2.3 - Estrutura do Trabalho
Esta
monografia
encontra-se divididaem
quatro capítulos.No
primeiro, é feita aintrodução, que contém as considerações iniciais sobre o tema, os objetivos a serem
alcançados e a metodologia adotada.
O
segundo capítulo é composto deuma
revisãobibliográfica dos conceitos norteadores da empregabilidade do tema.
O
terceiro capítulo écomposto de conceitos teóricos
em
obras disponíveis: sua origem, natureza, mensuração eexemplos de cálculo. Por
fim,
o quarto capítulo refere-se a conclusão e considerações finaisacerca do tema desenvolvido.
CAPÍTULO
2_
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
2.1 -
CONCEITOS
BAs1LAREs
DA
EM1>REGAB1L1DA1›E
DO GOODWILL
Busca-se através dos conceitos abaixo mencionados, a formulação de embasamento
teórico mais solidificado, para que na consecução direta da teoria relativa ao Goodwill possa-
se extrair melhores resultados. Estes conceitos relacionam-se
com
a gestão administrativa, quese utilizados eficientemente promoverão a eficácia empresarial e consequentemente elevar-se-
á o valor do Goodwill. '
2.2
-INOVAÇÃO
A
inovação busca fornecer diferentes satisfações à empresa, oferecendo bens eserviços melhores e mais econômicos
com
aperfeiçoamento constante. Inovar pode significardescobrir novos usos para velhos produtos. Esse tipo de reciclagem pode custar mais paraa
empresa e,
também
pode resultarem
um
preço acessível para O consumidor, contudo, 'seuefeito global será tomar a economia mais produtiva.
De
acordocom
DUCKER
(1986, p.25) “A inovação é o instrumento especifico dosempreendedores, o meio pelo qual eles exploram
a mudança
como
uma
oportunidadepara
um
negócio diferente ouum
serviço diferente. Elapode
bem
ser apresentadacomo
uma
1'f
2.3 -
SISTEMAS
DE
INFORMAÇÕES
.Segundo
NAKAGAWA
(1993, p.~63), “sistema -de Informações define-secomo
oconjunto de elementos, resultados
da
combinação de pessoas, facilidades, tecnologia, mídia,procedimentos e controles que
a
empresa ou qualquer outra entidade pretende manter canaisf
de comunicação relevantes ”.
ç
Classifica-se
em
sistema de apoio às operações, processos das transações rotineiras e,sistema de apoio à gestão, tomada de decisões e soluções de problemas.
As
informaçõesnecessárias para os Sistema citados originam-se das transações contábeis.
MOSIMANN
(1993, p.50), sobre omesmo
assunto diz que,um
sistema deinformações pode ser conceituado
“como
uma
rede de informações cujosfluxos
alimentem o processo de tomada de decisões, não apenasda
empresacomo
um
todo , mas, também, decada área de responsabilidade
2.4 -
SISTEMA
DE
CUSTEAMENTO
Toda
empresa precisa terbem
definida sua política de levantamento de custos e quala metodologia a ser utilizada pois, não existem regras, ou seja, passos exatos a seguir para
uma
imediata- implantação de sistemas de custos,uma
vez que isso varia de empresa paraempresa. Essa implantação, possibilita informações necessárias para a orientação de seus
administradores. Se a empresa conseguir colocar
em
prática dentre os diversos, sistemas decusteamento to mais fidedigno
com
a realidade e que este seja aomesmo
tempo acessívelempresa, esta estará obtendo junto ao mercado consumidor o respeito
em
virtude de suaposição socialmente correta, galgando
com
o passar dos anosum
aumentoem
seu Goodwill.Vejamos
alguns tipos de sistema de custos:2.4.1 -
ABC
-
CusteioBaseado
em
Atividades:O
métodoABC
desenvolve na empresauma
operação que visa eliminar asdeficiências relevadas pelos sistemas tradicionais, ou seja, reduz desperdícios e controla as
atividades que originam os custos,
mas
que não geraram valor adicional ao produto.Tem
como
uma
das características básica, aprimorar a qualidade dos produtos devido a preocupaçãocom
os clientes.`
Segundo o Boletim
IOB
n.0l (1995, p.9):“O
ABC
éum
sistema de custeio baseadona
análise das atividades significativas desenvolvidas
na
empresa.Em
princípio, o sistema decusteio
com
baseem
atividades é aplicávela
qualquer empresa, de qualquer porte2.4.2 -
UEP
- Método
deUnidade
de Esforço de Produção:O
método de unidade de esforço -:de produção visa a possibilidade de manuseio deuma
única unidade de medida,mesmo
para produções diversificadas.Para
BORNIA
(1995, p.48 1):“O
Método da
Unidade de Produção baseia-sena
unificação
da
produção de empresas multiprodutoras, mediante definição deuma
unidade de16
2.4.3 -
Método
de Custeio por Absorção:De
acordocom
MARTINS
(1990, p.39), o método de Custeio por Absorção “éa
apropriação de todos os custos de produção, quer fixos, quer variáveis, quer diretos ou
indiretos, e tão somente os custos de produção, aos produtos elaborados
MARTINS
(1990, p. 177) melhora ainda mais sua definição: “consistena
apropriaçãode todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos
relativos
ao
esforço de fabricação são distribuídospara
todos os produtos feitosO
método de custeio por absorção temcomo uma
principal vantagem é a recuperação de todos os custos relacionados e ainda deixa amargem
de lucro desejada pela empresa.Mesmo
assim, é considerado falhoem
muitas circunstâncias,como
instrumento gerencial na tomada de decisões,em
função dos custos fixos que neste sistema são os chamados custos desuporte, que serão sempre distribuídos à base de critérios de rateio, levando a
um
grau deincerteza nos resultados.
A
impossibilidade de apurar o custo deum
produtosem
que se proceda ao rateio doscustos indiretos transformou o utilização do método de custeio por absorção duvidosa,
› m..›',,.-.'_,'_›,,,'.-_j.,
..¡ _4
fazendo nascer
uma
forma alternativa, o método de Custeio Direto ou Variável.`
"
2.4.4 -
Método
de Custeio Direto ou Variável:O
método de custeio direto ou variável considera apenas os custos variáveis dos produtos vendidos, sendo que os custos fixosficam
separados e consideradoscomo
despesado período alocados diretamente ao resultado, possibilitando
uma
apuração damargem
deSegundo
MARTINS
(1990, p.l84), este método “Trata-se de custo variável (oudireto), onde só são agregados aos produtos seus custos variáveis, considerando-se os custos
ƒixos
como
se fossem despesasUma
vantagem deste método, segundo o autor, seria oacompanhamento
nasinclinações das vendas, que proporcionará mais rapidamente informações vitais a empresa.
A
desvantagem ressalta na dificuldade quanto à definição dos custos de comportamento
efetivamente variáveis.
2.5 _
PADRoN1zAÇÃo
“A Padronização é
a
aplicação de padrões e signijicaa
adoção de métodospara
seobter
a
uniformidade e reduzir os custosFARIA
(1994, p.22).A
padronização permite montarum
sistema que atenda às necessidades dos clientesem
termos de qualidade, custo, atendimento, moral e segurança, e, possibilitando manter o ~domínio tecnológico obtendo melhores resultados
com
a utilização de padroes._
A
padronização pode trazer beneficios para a empresa, segundoFARIA
(1994, p.27),apresentados nas seguintes formas: maior agilidade e precisão na tomada de decisões, auto
controle, redução dos problemas por erros de operação etc, que
com
relação aos resultadosquantitativos, a padronização pode contn`buir sensivelmente para melhorar alguns indicadores,
por exemplo, produtividade da mão-de-obra, e na melhoria da qualidade dos produtos ou
serviços prestados.
No
entanto, para que se obtenha os beneficios esperados, é fimdamentalque os esforços de padronização estejam integrados
em
um
sistema que assegure o devido*I8
atualização quando de mudanças ou melhorias. Portanto, treinamento no trabalho e auditoria
dos padrões são imprescindíveis ao sucesso da padronização.
A
padronização não pode ser encaradacomo
obrigação.O
objetivo não éburocratizar. Ela é
um
meio.O
objetivo é conseguir melhores resultados.A
seguirseguem
dois conceitos a levar-se
em
conta quando da efetiva utilização da padronização.2.5.1
-
Sistema dePadrão
:De
acordocom
NAKAGAWA
(1993, p.64) o sistema de padrão é definidocomo “um
modelo de avaliação e informação de eventos econômicos, relativos
a
um
produto ou serviçomensurados
em
determinada data e mercado”. Objetiva a unificação e simplificação, de talmaneira que seja conveniente e lucrativo para as pessoas e atividades envolvidas.
A
2.5.2
-
Treinamento:O
treinamento é vistocomo
experiência de aprendizagem, cujo planejamento sejaorientado para
um
programa de beneficios próprios e que se estenda a todos osmembros
daempresa, onde os objetivos estejam voltados para
um
meio eficaz do desenvolvimentocientífico.
Segundo
CHIAVENATO
(1990, p.290),“o treinamento deve simplesmente tentar orientar essas
experiências de aprendizagem
num
sentido positivo ebenefico e suplementá-las e reforçá-las
com
atividadeplanejada,
a
fim
de que os indivíduosem
todos os níveisda
empresapossam
desenvolver mais rapidamente seus conhecimentos e aquelas atitudes e habilidades que beneficiarãoa
elesmesmos
eà
sua empresa2.6
-
REENGENHARIA
De
acordocom
HAMMER
(1994, p.21) reengenharia significa“Começar
de novo.Abandonar
procedimentos consagrados e reexaminar 0 trabalho necessário para criarprodutos e serviços de
uma
empresa e proporcionar valor aos clientesReengenharia é to processo transformador empresarial que reestrutura todos os
departamentos funcionais, visando otimizar os principais indicadores críticos de
uma
em
resa, taiscomo
custos 7 ualidade, atendimento e velocidade.Fazer a reengenharia
em uma
empresa significa abandonar velhos sistemas e~
começar de novo. Envolve o retorno ao princípio e a invençao de
uma
forma melhor de se trabalhar.`
2.7 -
MARKETING
O
tenno marketing nos dias atuais é constantemente usado na área empresarialbrasileira. Hoje, ele é encarado
como
uma
necessidade pelas empresas, e por isso, sãofrequentes as discussões e estudos sobre este assunto.
Como
impor o Marketingnum
mercado tão viciado,num
país de terceiromundo?
A
~própria estrutura funcional do mercado,
modemizada
pela revoluçao da informática induziu aesta concepção atual.
O
Marketing é a tarefa complexa de relacionar as capacidades deuma
empresacom
as necessidades dos clientes, pois tanto as capacidades da empresa variam ao longo do tempo,
20
Em
1965, a Ohio State University(COBRA,
1991; p.26) definiu Marketing como:“O
processo
na
sociedade pelo quala
estruturada demanda para
bens econômicos e serviços éantecipada ou abrangida e satisfeita através
da
concepção, promoção, troca e distribuiçãofísica de bens e serviços ”.
Marketing é apontado
como uma
atividade que visa atender as exigências do mercado consumidor, orientando a empresa na_ concretização de seus objetivos de lucro e expansão.Para
KOTLER
(1978, p.21 a 22) “A/Iarketing é definidoem
sete etapas:1” -
como
um
processo gerencial envolvendo as atividades de análise, planejamento, implementação e controle;2" - manifesta-se
em
programas cuidadosamente formulados enão
apenaspor
meiode ações casuais,
a
fim
de se atingirem reações desejadas;3” - objetiva o acontecimento de trocas voluntárias de valores;
4” -
a
seleção de mercados-alvo,em
vez de seruma
tentativa quitóxica de ganhartodos os mercados e de ser todas as coisas
para
todo mundo;5” - alcançar os objetivos organizacionais;
6” - baseia-se
no
desenvolvimentoda
ofertada
organização,em
termos denecessidades e desejos dos mercados-alvo,
em
vez deem
termos dos gostos pessoaisdo
vendedor;7" - utiliza e mistura
um
conjunto de instrumentoschamados
composto de marketing(projeto
do
produto, determinação de preço, comunicação e distribuição)MCCARTHY
(1976, p.49) define Marketingcomo
sendo “o desempenho deconsumidor e usuário,
a
ƒim de satisfazer as necessidades do consumidor e atingir osobjetivos
da
companhia_
V A
Segundo
KOTLER
(1978, p.56), Marketing “é o conjunto de atividadeshumanas
quetêm
por
objetivo facilitar, realizar e computar as trocasUm
conceito dado porSTANTON
(1980, p.43), trata o Marketingcomo
“um
sistemaglobal de atividades comerciais interatuantes destinadas
a
planificar, calcular o preço devenda, promover e distribuir produtos e serviços que satisfaçam
a
uma
necessidade decompradores atuais e futuros
2.8 -
SISTEMAS
QUALITATIVOS
NOS
PROCESSOS PRODUTIVOS
A
empregabilidade de determinadas formas de produção, no cômputo geral,demonstram a contínua busca da gestão
em
maximizar seus esforços na obtenção dos melhores resultados, esta busca refleteem
todos os aspectos da organização, econsequentemente estará intrínseco nas definições da empresa, elevando assim seu Goodwill. Alguns exemplos seguem:
O
2.8.1- Sistemas
“SS”
De
acordocom
OSADA
(1992, p.25 a 33), “os5S
sãoum
meio de se atingirfins
específicos e
ao
implantá-lo, é necessário ter os objetivosda
empresa preparados”.O
SS éum
sistema quevem
servindo de suporte básico para a melhoria dascondições de trabalho, qualidade dos produtos e serviços, é
uma
filosofia de trabalho22
e consequentemente o lucro aumentem. Relaciona-se os Ss de acordo
com
OSADA
(1992,p.25 a 33): .
SEIRI - Senso de Utilização/Seleção: Consiste
em
analisar os locais de trabalho, classificartodos os itens (objetos, materiais, relatórios, informações etc.) segundo critérios
ou
freqüênciade uso e,
em
seguida, retirar do ambiente tudo o que não precisa estar ali.SEITON
- Senso de Ordenação:É
efetuar a an'umação dos objetos, materiais e informaçõesúteis, de maneira funcional, possibilitando acesso rápido e fácil, trazendo vantagens no que
diz respeito a economia de tempo, diminuição do cansaço fisico por movimentação
desnecessária e minimização da necessidade de controle.
SEISO
- Senso de Limpeza: Elimina qualquer tipo de sujeira que possa vir a prejudicar odesempenho, disposição e a segurança do trabalho, gerando
bem
estar pessoal, conservaçãodos equipamentos e entre outros, causar boa impressão aos clientes.
SEIKETSU
- Senso de Saúde: Manter as condições de trabalho favoráveis à saúde,prevenindo doenças, resultando
em
empregados saudáveis ebem
dispostos, aumentando aausência de acidentes.
A
implantação dos três primeiros sensos, utilização/seleção, ordenaçãoe limpeza, são a essência do senso de saúde.
SHITSUKE
- Senso de Auto-disciplina: Fazercom
que os colaboradorescumpram
corretamente e regularmente os padrões éticos, morais e técnicos da empresa, buscando a
2.8.2 - Just In
Time
De
acordocom
MIRANDA
(1994, p_15),“O
Just In Time éuma
filosofia
degerenciamento
para
um
sistema integrado de otimização dos recursosda
empresa que permitea
manutenção de estoques reduzidos, aumentandoa
rotatividadedo
capital de girodisponível e eliminando tudo o que não adicione valor ao produto”
Considera-se o Just In
Time
como
uma
metodologia administrativa que propõem-sea otimizar os recursos da organização, aperfeiçoando a produção, reflete-se na qualidade total
perseguida pelas empresas, possibilitando
uma
satisfaçãoconstante e crescente dos clientes.O
Just In Time té “sistema de produção capaz de atender às exigências de qualidadee de entrega de
um
cliente, aomenor
custo”,(LUBLEN,
1989; p.9). çO
Just InTime
objetiva a redução dos custos totais elevando a qualidade do produtoatravés da melhoria continua do processo produtivo,
com
a redução dos estoquesdesnecessários evidenciando a desvantagem de
um
estoque elevado que geralmente ocasionaa obsolescência dos produtos, alcançando
uma
total eliminação das perdas na produção, sendoesta sua meta principal, segundo Miranda.
Os
sistemas Just InTime
são desenvolvidos para trabalhar continuamente pelasmetas de melhoria do desempenho.
Porém, há restrições na utilização deste método
em
paísessem
um
eficiente sistemade transporte, pois trabalhar
sem
estoque é estarem
produção contínuacom
grandes riscos de24
2.9 -
QUALIDADE TOTAL
De
acordocom
ALBRECHT
(1992, p.24) “Qualidade Total éuma
situaçãona
qualuma
organizaçãoƒomece
qualidade e serviços superioresa
seus clientes, proprietários efuncionários
A
qualidade total visto por essa visão não se limita apenas aos clientes extemos,engloba todos os que
com
ela interagem, ou seja funcionários e administradores.CAMPOS
(1992, p.l4) nos diz ainda que “Qualidade Total são todas aquelas dimensões que afetama
satisfação das necessidades das pessoas epor
conseguintea
sobrevivência
da
empresaA
indústriacomeçou
a investir na qualidade nos anos 20.A
qualidade total foiincorporada à produção para impedir que os produtos
com
defeitos chegassem àsmãos
dosconsumidores,
com
o passar dos anos foi englobando toda a produção, desde o projeto até o acabamento, ocasionando segurança e a redução de defeitos.Nos
países desenvolvidos,com
a crescente saturação do mercado que resumia-se aprodutos obsoletos
com
qualidade inferior, a alta tecnologia passou a ser adotada nosprocessos produtivos, as barreiras do comércio intemacional são reduzidas e a competição se
intensifica.
Em
consequência,assumem
a liderança do mercado empresascom
produtosaltamente diferenciados e preços competitivos.
A
qualidade volta-se assim, para a plenasatisfação do cliente e passa a ser o novo paradigma do empresário moderno.
A
Qualidade Total revolucionou os sistema produtivos, antes de tudo por serum
bom
negócio, a ponto de hoje, nos paises desenvolvidos, ser condição essencial para a permanência
De
acordocom
CAMPOS
(1989, p.30.) “A qualidade deum
produto ou serviço estqdiretamente ligado
à
satifiação totaldo
consumidor e consta dos fatores: qualidade ampla,custo e atendimento, que são igualmente importantes
num
relacionamento comercial.A
satisfação total
do
consumidor éa
base de sustentaçãoda
sobrevivênciada
empresaO
sucesso na implantação da qualidade total nas empresas não teria sido possível senão uníssemos o progresso do controle da qualidade
com
os avanços na padronização. Se esterelacionamento não é entendido, se a padronização for implantada de forma desordenada,
então o controle da qualidade certamente não estará a contento
com
os objetivos daorganização.
2.10 -
CONTROLE
DE QUALIDADE
Controlar a qualidade do produto envolve o
exame
do material, afim
de comprovarseu estado, desenho, dimensões, composição e outras especificações no
momento
da sua~
chegada, durante a circulaçao pela fábrica e a antes da sua saída, objetivando tomar o
processo produtivo cada vez mais eficiente e viável.
É
definido por_PALADINI
(1990, p.59),como
sendo“um
sistema dinâmico ecomplexo, que abrange todos os setores
da
fábrica, deforma
direta ou indireta,com
oobjetivo de melhorar
a
qualidade do produtofinal
e manter essa melhoria, operandoem
niveis economicamente aceitáveis
As
inspeções servem para impedir a insatisfação dos clientes. Ajudam,também
a~
reduzir as perdas comerciais devidas as reclamaçoes dos clientes, por causa de prejuízos,
assim
como
as perdas motivadas pelo não pagamento ou pela recusa do pagamento.Além
26
de prestígio, que ocasionará
uma
imagem
negativa da empresa, podendo resultarem uma
considerável desvalorização dos produtos ou serviços.
O
controle de qualidade de produtos e serviços deuma
empresa pode apresentarum
grande números de beneficios.
PALADINI
(idem, p.60) relaciona alguns dos principaisbeneficios: .
- melhoria na qualidade do produto;
- melhoria no projeto do produto;
- redução dos custos de fabricação;
t- redução nos prazos de entrega;
- aumento no prestígio da empresa;
CAPÍTULO
3 -CONCEITOS TEÓRICOS
RELACIONADOS
AO
“GOODWILL”
3.1 -
ORIGEM
DO
GOODWILL
O
termo Goodwill originou-se no século XVI. SegundoMONOBE
(IOB, 1996;p.31),
em
1620 havia alguns problemas de avaliação do Goodwill que era aplicadoem
decisões judiciais, ligados à terra.
Em
um
trecho descrito porMONOBE
(R.CR.CRS, 1994;p.43), revela que na sua origem o Goodwill mantinha
um
conceito diverso do atual:“Ai propósito daquele período de escassez produtiva
na
literatura
do
Goodwill, Preinreich,em
seu artigo 'TheLaw
of Goodwill”, elaboraum
histórico das decisõesjudiciais e suas tendências, iniciando-o pela primeira
conhecida, datada de 1620, mostrando,
por
meio dasdecisões proferidas,
a mudança
gradativa que seprocessava
no
enfoque judicial sobre o assuntoDesde
então, foi acrescentando ao Goodwill valores vinculados à localização, àinfluência de clientela e à continuidade da empresa até chegar a atual perspectiva de
rentabilidade futura.
`
'
Uma
boa síntese das visões mais importantes sobre o Goodwill é apresentada porMOST
(IOB, 1996; p.30):a) “
Uma
construção teórica:O
valor presente dos resultados fitturos;b)
Uma
observação empírica: o valorpago a
maiorpor
um
negócio sobre o justo valor demercados de seus ativos, não incluindo o Goodwill;
c)
Uma
assertivana
técnica contábil:na
consolidação das contas deum
grupo,a
partedo
montante
pago
pela controladorapara
obter o controle que excederà
sua parcela dos28
HENDRIKSEN
&
VAN
BREDA,
nessemesmo
artigo, acrescentam mais duas ~visoes importantes que
podem
ser vistocomo
teóricas:a)
A
avaliação de atitudes intangíveisem
relação a empresa;b)
Uma
conta mestra de avaliação: o excesso do valor do negóciocomo
um
todo sobre as ~avaliaçoes individuais dos ativos tangiveis e intangíveis.
3.2 _-
FUNDO
DE
coMÉRcIo
oU
GooDw1LL
No
Brasil, alguns autoresusam
a expressão “Fundo de Comércio” no lugar deGoodwill, alguns fazem diferença entre os dois termos.
Vejamos
alguns conceitosrelacionados
com
o assunto. SegundoMARION
(1986, p.299):“Fundo de Comércio (Goodwilü, consiste
na
reputaçãoda
empresa eno
ambienteem
que ela atua.A
determinação
do
valordo
fundo de comércio ea
sua associaçãocom
as futuras receitas e os futuros períodos que serão beneficiados são alguns dos problemas que têm merecido as mais diversas soluções.Em
algunsempreendimentos o valor
do Fundo
de Comércio édeterminado
como
sendo o valorpago a
maior pelo ativode
uma
empresa adquirida;em
outras palavras, sãoativados os gastos
com
pesquisa e desenvolvimentopara
sustentar ou até aumentar
a
boa reputaçãodo
empreendimento a
O
Fundo
de Comércio nada mais é do queum
bem
incorpóreo da empresa, que abrange especialmente a clientela, freguesia, força atrativa, preferencial, potencial, dentreoutros.
Em
relação ao assunto, vale a pena transcrever as idéias do prof. Antônio Chaves,(WWW.PRECISÃOENGENHARIA.COM.BR/TRABALHO/GOODWILL/FUNDOHTM)
“O
expostoda
bem
a
idéia de que todos os elementos dofundo de comércio, o mais importante é,
sem
dúvida,a
clientela, componente imponderável,
mas
fundamentalda
possa existir fundo de comércio onde
não
existia clientela.Adita não ser
uma
coisa;por
maisamplo
que se queiraser
ao
defini-la,mas
um
fato, sujeitoa
algumas leis maisou
menos
constantes,como a
do
costume humano,do
minimo
meio pelo qual as relações de proximidade entre 0cliente e o estabelecimento,
a
localização deste etc., têmuma
certa eficácia,mas
em
substância,nada
maisdo
queuma
esperança fundada sobreuma
probabilidade ".De
acordocom
o que foi exposto porLAVEIS
(RCR.
CRS,
1993; p.24),“O
Fundo
de Comércio ou 'Goodwill 'não
é a diferençaentre o patrimônio líquido contábil de
uma
empresa ou0
valor de negociação desse patrimônio
como
um
todo;mas, sim refere-se àquele algo mais que
uma
empresa valeacima do que valem os seus ativos líquidos, todos
individualmente avaliados
a
preço de mercadoDe
acordocom
os conceitos apresentados, visualizam-se algumas característicasbastante relativas ao dois tennos
Ambos
têm
seus valores expressos nomomento
em
que aempresa obtém lucro acima do normal.
Mas
háquem
defenda, queFundo
de Comércio é mais abrangente que o Goodwlll, ou seja, o Goodwill está dentro doFundo
de Comércio. ,Na
IOB
(1996 p 31) encontra-se a seguinte definição:“O
Fundo
de Comércio é utilizadopara
significar deforma
resumida, dois conceitos diversos. Primeiramente, encontramosa
expressão algumas vezes abarcandoo
conjunto de ativo deum
comerciante, incluindo seusestoques, imóveis, marcas,
nomes
etc, ou seja, abrangea
todos fatores que
a
empresa temà
disposiçãopara
exercer sua atividade, independente de serem ou
não
ativos
no
conceito contábil.Em
segundo lugar, representasomente
a
parte dos ativosda
empresa, composta pelosintangíveis que auxiliam
na
obtenção de lucros, taiscomo
reputação, fidelidade de sua clientela, contrato de
exclusividade etc. Este conceito é to que coincide
com
o30
3.3 -
o
QUE
É
o
GooDw1LL
3.3.1- Definição:
Na
enciclopédia britânica W`WW'.í'RECíSÃ_í}šNGEi\ÍãAMA.COM.BR/TRABALHO
/GOODWILL
/FUNDO.HTM)
encontra-se a seguinte definição:“Goodwill representa
a
diferença entreum
negócioestabelecido
bem
sucedido eum
que ainda tem que seestabelecer e alcançar sucesso.
O
preço queum
comprador está disposto
a
pagar
pelo Goodwill é0
preçoque ele está preparado
a
pagar pelo direito de calçar ossapatos de seu antecessor e se apresentar
como
seusucessor no negócio.. ”.
O
Goodwill é considerado ,um atributo intangível contribuinte para o sucesso evalorização extra dos ativos da empresa, resultado de investimentos
em
treinamento deempregados, localização privilegiada, boas relações
com
fornecedores, produtos de qualidadesuperior, fidelidade de sua clientela, capacidade gerencial entre outras caracteristicas.
“O
Goodwill éuma
partedo
ativoda
empresa, que gera riqueza,embora
ele existadeforma
abstrata. Ele representaum
valor existenteem
fimção
de múltiplas variáveisnão
visíveis,
mas
que alteram o valorda
empresa deforma
substancial, aumentando-o oudiminuindo-0”
(MOSIMANN,
1993; p.35). VO
valor econômicodeuma
empresa é determinado pelo somatório dos bens queconstituem o seu patrimônio e, também, pela incorporação do seu valor invisível, ou seja, o
Goodwill.
“A avaliação oferecida ao Goodwill somente
pode
ser obtidapor
meio da diferençaentre o valor do sistema empresa
como
um
todo ea soma
dos valores de cada ativoconsiderado individualmente ”
(MONOBE,
IOB; p.29). .O
Goodwill refere-se àquele algo mais, queuma
empresa vale, acima do que valemos seus ativos líquidos, todos individualmente avaliados a preço de mercado. «
,
O
Goodwill é o maior exemplo deum
ativo intangível.Tem
característicasGeralmente é reconhecido na comparação do valor de mercado de
uma
companhiacom
seuvalor contábil. Poderia ser mensurado pelo mercado
em uma
avaliação contábil, e ser incluídoentre os bens.
A
falta de objetividade do Goodwill fazcom
que seja, geralmente excluído dobalanço patrimonial, sendo permitido sua inclusão quando o preço de aquisição de
um
bem
exceder o valor contábil da empresa, esse excesso representará o Goodwill. Este deveria ser
mostrado
como
um
bem, e ser tratadocomo
os outros bens fixos, ou seja, ser capitalizada eamortizada
em
cima de sua vida útil.3.3.2 -
Bens
IntangíveisDe
acordocom
HENDRIKSEN
&
VAN
BREDA
(1991, p.63l)“Os
bensintangíveis apresentam
uma
das maiores áreas de dificuldadesna
teoria contábil, devidoa
difícil definição, principalmente
com
redução as incertezas das medidas de seus valores ea
estimativa
da
sua vida útil Existem vários -exemplo de bens intangíveis como: pontocomercial, direitos autorais, patentes relativas' a marca de indústria e comércio, Goodwill.
3.3.2.1
-
Exemplo
deBem
Intangível:MARCA
A
avaliação das marcas levantam o contexto de minimizar o Goodwill. Para evitarum
grandenúmero
de Goodwill não identificado, alguns consultores,SEGUNDO
HENDRIKSEN
&
VAN
BREDA
( 1991, p.652), sugerem que as marcas sejam reconhecidascomo
bens intangíveis.Os
proponentes desta teoria discutem que a marca “éum
bem
identificável e32
proprietários”.
Uma
marca pode ser transferida pela simples transferência do certificado damarca registrada cedida pelo governo.
De
acordocom
os autores citados, a marca tem várias características de bensintangíveis.
Pode
ter usos alternativos, separadamente, e retorno certo.A
avaliação deum
bem como
aMarca
éuma
tarefa muito complexa.É
evidenteque quando se pensa
em
produtos de pesocomo
a Nike ou a Coca-Cola (empresa quetambém
licencia a produção e distribuição) fica clara a importância da marca.
Mas
esse ativointangível passou a ser valorizado
também
em
setorescom
pouco ounenhum
apelo para oconsumidor final.
A
REVISTA
EXAME
(20 de maio de 1998, p.57) lança a pergunta.Como
avaliaruma
Marca?A
avaliação tradicional deuma
empresa éuma
tarefamenos
complexa que aavaliação do preço de algo único e intangível, que não se pode tocar.
A
marca é reconhecidapelos reflexos de sua imagem, suas percepções, status, conforto, beleza etc.
Para o levantamento da avaliação, relatado na revista Exame, há quatro fatores relevantes:
.
Mercado
-
marcas de alimentos e bebidas, _por exemplo, são mais estáveis que as devestuário, sujeitas à moda.
. Tendências
-
relacionam-se à capacidade da marcaem
evoluircom
o temposem
abrirmão
de seus valores.
. Suporte
-
investimentos contínuoem
comunicação, pesquisa e desenvolvimento de novosprodutos facilitam o posicionamento de
uma
marca no mercado.Depois de ter passado por esses fatores, o próximo passo é a apuração dos
resultados financeiros gerados pela marca, ou seja, fazer
um
levantamento dos númerosrelacionados às vendas atuais e futuras, margens de lucro, investimento
em
publicidade, entreoutros indicadores. Chega-se finalmente ao valor da marca combinado por
um
modelomatemático, fatores mercadológicos e os financeiros. Esses critérios utilizados são
considerados arbitrários e subjetivos.
V
Talvez a única marca capaz de pairar acima de qualquer controvérsia quanto aos
critérios de avaliação seja a Coca-Cola, devido a força de sua marca. Segundo a revista
Exame
(1998, p.58) a Revista Financial World a estimouem
48 bilhões de dólares, conformequadro abaixo, valor desconhecido dos executivos da CocazCola, no relatório da diretoria de
1995, eles somente reconhecem que a companhia
pode
ser destruída e será reconstruídacom
base na força da
Marca
Coca-Cola.FIZ HIÍIRDFIS NFIIS UFILIÚSFIS
DU
HIJHEIÚEH
USZ
BILHÕES
Fonte: FINANCIAL
WORLD
Revista Exame - 20 de maio de 1998--'H mi ar, _'›‹n 4:44. Y _ ' iíflfl .xf-:'=_, :à ~ ̓íffl Ê? :‹§§ . . - _
WW
›.~-fg-.. n‹'1‹~¿*"›`¢' -Í "'\I"" šfü _ ;_ -:Í '- ~‹. ê zz‹,g§~.,,E ã . '- ~ mf: 'ÃÃÊ 1-1;! 4.51'-_.--:, ;›z fãs* ',. 2 'gwg-,âšz i 3°” A ; › ao "\ az. -À """F *J Í' ›`Sz'ÊÊz‹›í2âsó›‹.ú:~l‹ .. if; ._ ." 5;? n\z‹tz‹\‹.z'.<‹'¢z_“=,r ¿«m¿1*¿" W*-'., ..z '§'Pz‹'›' -.:. ~: -É!-*g *F «luz f-âvff . ‹.‹*;a "'-¬=?;¡ ,~'›‹'1›'›§'-›.f.. z ,F '›zf.«f.f**Í<`- 5* ' “ im: J ,,‹~ . *z 'IVÍ
' ë 5* '^`.'É'l>`$ii }§)`¡r *i z1 \¬a'¿=l¿;~ _ . ._ .. _ .- - _,¿- 3 r. _,‹.'›_ ‹ . ; ›i :. -' Í.‹'. Íazšt ,. '_ : '- *If-Í›;(›z *›. "`*?.f_.› .~z.z.‹- -=.›-«-_-La' 15‹<~t;¡°š*.<êf › ln: `g$zl.':“ Ê* 1...* `r›::~=1?-Fe? Í ~_._‹;{¿‹f- ': r?â¿z,a=**~"fi Í: f~=^"*' . ›«»- z* lw`:.':.›mÉ/
.vii f ¡ ‹ ~ ~ W;wi-vv-*rw =I=.z‹'.' - 't-ig' ,it
' és .1›«'*=¡»' . zšf.. sé , ,fz- `\9?~Êa”Ê1r›-1 W.. . ¡~F*** S O N Y If-*É,2f;` .1'~z_ z-ze. ~ z*-fz*I¡‹-;r. .i ,ê}5; rglâââàâ-1 âgâer-, z
ea
¿P,9~« -df ›š>âÇ_.› X I4?-'-|~Í;. ãiñšíí ~*-^~:z-'«- f .‹- ,z§';§f.‹ , -â . ›'^› P' ø ' ""*^:. ¡ '¡‹Ê1?¿'\4Í!'~ :à '-12:;-¡7^ä= j 'I vii*-‹ r zífiifrsg' 1 r..‹“- ” 'ef' ¢v.~ a ' r I 1 \- ‹; V ~ f- .- -f r~,r;z^ ra? šãi-' ”;'T_. Q, 1 Pl fr1 ~ * I 'f ..'...- .~ z, ~` ' 3 j .' .":'.'-: .' ¿';**`/,. ' ~›,~'F: «sa-fz *z z«'””«'É›`.@Ê¿¿í»>¬'¿. 1; .¿: , ¿¿'.§;§*:-Z, ir ¿.'.š' '~.\' ›-',_¿; §,z‹:‹-.- 1. . ,›.‹Ã »¿a§¿, ' v 1 ' X , ' Pnwú Lu 'W 'lí . .; -:.¿{¿-;4_›,';y âszf-~;f› ze S.-r;"§‹f"'~'^ : f zz.:~_ ~ g;~‹›¬!~.‹~sum
~.~.-,_ Ê»-':L‹š., 5 _ _ ._r wa /._›.=5=.!»,~:% ...§à% ›‹».»~»\. 534
3.3.3
-
A
Natureza e oReconhecimento
dos IntangíveisOs
intangíveis são bens que perdem substâncias, sendo assim, poderiam serreconhecidos
em
qualquer situação que satisfaça o reconhecimento dos bens deuma
organização, então, encontraria-se a definição de
um
bem, sendo mensuráveis, relevantes econfiáveis, segundo
HENDRIKSEN
&VAN
BREDA
(199l,'p.635).3.3.4
-
Mensuração
e AmortizaçãoOs
intangíveis são de dificil mensuração. ParaHENDRIKSEN
&
VAN
BREDA
(idem, p.637), esta característica é particularmente verdadeira, pois não
podem
seridentificados separadamente,
como
o Goodwill. Pela definição, estes intangíveis' sãoassociados
com
outros benscom
o resultado que foi ligado ao custo do problema. Esta.solução usual é tratada
em
intangíveiscomo
residual, ou seja, computados alguns valores paraos bens tangíveis e escritas as diferenças entre estes valores e o valor total do
bem como
um
total de intangíveis.
3.4
-NATUREZA
Do GooDw1LL
(v1sÃo
coNTÁB1L)
Relacionados
com
o Goodwill. existe três correntes diferentes.De
acordocom
REQUIÃO
(R.cR.cRs, 1994; p.44) existem;'
A)
_Goodwillcomo
Valor Presente dos Superlucros; 'Esta corrente identifica a natureza do Goodwill
como
a deum
ativo intangível, queconfere a empresa
um
potencial de geração de lucros acima do normal ou da média. EsseDiz-se que ocorre superlucros quando
uma
ou mais empresas destacam-se das demais, demesma
atividade econômica,em
razão de sua maior rentabilidade.Segundo
HENDRICKSEN
(R.CR.CRS, 1994; p.45), esta corrente de pensamentocomo
se referindo à natureza do Goodwill, não é rigorosamente apropriado,uma
vez que_“os superlucros são mais
uma
mensuração do Goodwill do quea
evidenciação de suanatureza.
Os
supelucros são apenas maisuma
indicativoda
eventual existência dessesativos
B) Goodwill
como
Diferença entre os Ativos Subavaliados ou Não-Contabilizados e seusV
a l ores e ercadM
do 'Esse grupo identifica a natureza do Goodwill
como
sendo a diferença entre os ativossubavaliados ou não-contabilizados e seus valores de mercado, ou seja, seria
um
resultantedos ativos não-contabilizados ou subavalidos.
Como
ativos não-contabilizados,MONOBE
~(R.CR.CRS, 1994; p.45) cita: patentes próprias, tecnologia, marca, localização, recursos
humanos
eficientes etc.`
C) Goodwill
como
Fenômeno
Sinérgico;A
soma
de dois ou mais fatores, ou seja, investimentos e trabalhoem
equipe, resultamem
um
valor global da organização maior que o valor econômico individual de seus ativos.MONOBE
(R.CR.CRS, 1994; p.45) por essa visão escreve:-
“O
Goodwill não éum
ativo independentecomo
um
ativo intangível qualquer, que
pode
ser vendido outrocado.
Ao
contrário, trata-se deum
valor ligadoà
continuidade
da
empresa, representando o excessodo
-
valor dos ativos combinados
da
mesma, sobrea soma
de36
3.5 -
BADWILL
(OU
GOOI)WlLL NEGATIVO)
O
Badwill tem sua ocorrência evidenciada no valor negativo do Goodwill, ou seja,quando o valor atual - dos lucros futuros - da empresa tenha
um
valormenor
que o de seusativos. Para a empresa é dificil a aceitação de
um
valor negativo.HENDRIKSEN
&
VAN
BREDA
(IOB, 11996; p.28), quando analisam amensuração do Goodwill negativo,
afirmam
que “seuma
empresa valemenos
que o total deseus ativos individualmente, o proprietário certamente venderia os ativos separadamente
em
vez de vender
a
empresacomo
um
todo. Este argumento sugere que 0 real valor dos recursosiókntificáveis seja
menor
que o pretendidoUma
resposta apropriada seria alocar o preçolíquido da
firma
para os recursos identificáveis de forma que os números sejam mais baixosque os presentemente mostrados, eliminando assim, o Badwill. “
O
Comitê de Padrões de Contabilidade Britânica sugere que o Badwill seja oresultado de
uma
compra de pechinchacomo
consequência deuma
venda forçada e negociahabilidades ou imperfeições de mercado, ou onde existem desvantagens que são parte do
negócio,
mas
não é atribuível a qualquer recurso particular, por exemplo,uma
mão-de-obramal motivada, percepções de clientes e localização desfavorável.
3.5.1 - Amortização
do
BadwillO
Comitê de Padrões de Contabilidade Britânica, citado porHENDRIKSEN
&
VAN
BREDA
(1991, p.642), sugere que quando reconhecidadevem
ser levadosem
renda deperíodos fi1turos por amortização sistemática. Esse Goodwill Negativo sugere a necessidade
3.6 -
GOODWILL
ADQUIRIDO
(OU
COMPRADO)
3.6.1
-
ConceitoO
Goodwill adquirido surge quandouma
companhia é adquirida, comprada.Na
visãode
NIKOLAI
(1994, p.443) “o Goodwill Adquirido é definídocomo
a
diferença entre o preçode
compra
(valor de mercado) deuma
companhiacomo
um
todo e o valor de mercado justodos recursos líquidos identificáveis”.
A
contabilidade registracomo
Ágio ou Deságio deinvestimentos.
3.6.2 -Tratamento Contábil
IMDIEKE
(1987, p.434) cita1“A habilidade de
um
negóciopara
ganharuma
taxa deretorno
a
mais quea
taxa de retorno normal.E
registradocomo
um
recurso intangível quandoum
negócio écomprado
por.uma
quantia acimada soma
do valor dosrecursos identificáveis líquidos "_
Seguindo este pensamento, apenas quando houver
um
excesso do valor pago sobreovalor dos ativos individuais, é que será reconhecido a existência do Goodwill
como
um
ativo,mas
há divergências sobre a maneira de amortizar esse tipo de Goodwill.3.6.3 - Amortização
A
amortização do Goodwill Adquirido ainda está num-campo
de dificuldades deestabelecer padrões de procedimentos. Descreveremos os mais
comuns
sugeridos porKIESO
38
A)
Baixa Imediata contra Patrimônio LíquidoB)
O
Goodwill não éum
ativo realizável independentemente, tem vida indeterminada para oqual todo e qualquer programa de amortização é arbitrário e que,
como
o GoodwillNão-
Adquirido não é reconhecido, não é apropriado reconhecer o Goodwill Adquirido.
Retenção Indefinida (ou
nenhuma
amortização)C)
Com
a possibilidade de ter vida indefinida, o Goodvvill deveria ser mantidocomo
um
ativo todo o tempo
em
que possuir valor.Amortização Sistemática ao longo de sua vida
O
Goodwillcomo
potencial de serviços poderá eventualmente desaparecer e é coerenteque seja amortizado pelo período de sua existência e vida útil.
A
amortização sistemáticaé apoiado no solo que todos os intangíveis representam beneficios quando igualados a
rendas futuras
em
cima deum
período razoável de tempo, não superior a 40 anos. Maisesse
tempo
de amortização não foi aprovado por todos.A
Fundação de Pesquisa deContabilidade Australiana, por exemplo, propôs
um
máximo
de 20 anos para amortizar oGoodwill.
De
acordocom
os autores supra citados, o Goodwill adquirido não deve ser baixado nadata de aquisição, porque conduziria a baixa de todos os ativos.
Do
ponto de vista dosautores citados, a forma mais adequada de amortizar seria a manutenção do Goodwill
~
como
ativo, sendo seu valor ajustado a cada periodo,com
aumentos e reduçoes,em
~função de novas expectativas de geraçao de resultados. Esse registros manteriam a
3.7-
GOODWILL NÃO
-
ADQUIRIDO
(OU
FORMADO
INTERNAMENTE)
3.7.1
-
ConceitoDe
acordocom
NTKOLAI
(1994, p.443):“Goodwill Não-Adquirido (ou
formado
internamente), édefinido
como
valorização extrada
empresa, resultado deinvestimentos
em
produtos de qualidade superior,empregados treinados, localização vantajosa e outros
fatores que
ajudam
a
empresaa
obter lucros acimado
normal ou
da
concorrência -3.7.2-
Tratamento
ContábilO
Goodwill quando desenvolvido internamente não é registrado nas contas de balançoda empresa.
A
avaliação e a contabilização do Goodwill não adquirido, de acordocom
oMONOBE
(IOB, 1996; p.24), por exemplo, proporcionariam condições de conhecer o valorda empresa e as expectativas de resultados fiituros que ele proporcionara para os usuários
interessados (acionistas ou investidores
em
potencial).A
contabilização do Goodwill não adquirido é de grande importância poistem
característica de ativo gerador de beneficios para a empresa, acrescentando ganhos na
qualidade das demonstrações contábeis.
3.7.3
-
AmortizaçãoO
tratamento feito ao Goodwill Não-Adquirido e sua amortização não éreconhecida. Segundo
SANGSTER
(1995, p. 224),“O
Goodwill Não-Adquiridonão
éreconhecido, portanto não amortizado, devido
a
sua subjetividade, ou seja,não
existeuma
40
3.8
_
M1‹:NsURAÇÃo
Do
GooDw1LL
segunda
NA1<AGAwA(RBc,
1995; 11.93),“A mensuração é
a
atribuição de números aos objetoseeventos
em
conformidadecom
alguma
regra.A
relevância e significância
da
mensuraçãodependem da
perfeita correspondência entre os sistemas relacionados.
Na
terminologiada
teoria 'da mensuração, denomina-sesistema relacional empírico o conjunto de objetos e
eventos pertencentes
ao
mundo
real, e o conjuntonumérico, pertencente
ao
mundo
imaginário denomina-sesistema relacional numérico
A
mensuração pode ser consideradacomo uma
aproximação,uma
forma de medição,de atribuição de números a objetos ou eventos diferentes.
Pode
aumentar, reduzir ou distorcera
imagem
da realidade perante a empresa. Assim, é preciso estabeleceruma
única direção aser tomada auxiliando no atendimento dos objetivos da organização.
A
mensuração e o reconhecimento contábil geram muitas dificuldades,tomando
ainda maior o grau de subjetividade que contorna o Goodwill, porém, não justifica a falta de
reconhecimento de
um
ativo que,em
algumas organizações pode assumir valores relevantes,prejudicando os usuários da contabilidade.
De
acordocom
NIKOLAI
(1994, p.449) “o preçodo
Goodwill deve ser concordadoentre o comprador e o vendedor Então a quantia paga
em
qualquer transação é determinadapelos donos envolvidos e não é definida através de princípios de contabilidade geralmente