ISSN 0100-9443
~
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA
C)
Vinculada ao Ministério da Agricultura
Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte-CNPGC
BOVINOCULTURA DE MATO GROSSO 00 SUL:
UMA TENTATIVA DE CLASSIFICAÇAo DOS MUNICíPIOS
Fernando Paim Costa
Campo Grande, MS
EM8RAPA-CNPGC. Documentos, 16
Exemplares desta publicaçÃo podem ser solicitados
ã
EKBRAPA-CNPGC
Rodovia BR 262 km 4
Telefone
:
(067) 382-3001
Telex: (067) 2153
Caixa Postal 154
79100 -
Campo Grande, MS
Tiragem: 1.100 exemplares
COMIT~DE PUBLICAçOES
João Camilo Milagres -
Presidente
Fernando Paim Costa
-
Secretário Executivo
Antonio do Nascimento Rosa
Arthur da Silva
~arianteJairo Mendes Vieira
•
José Marques da Silva
Jurandir Pereira de Oliveira
Maria Regina Jorge Soares
Raul Henrique Kessler
EDITORAçAO
Coordenaçã~:
Arthur da Silva Mariante
Datilografia: Euripedes Valério Bittencourt
Desenho: Paulo Roberto Duarte Paes
COSTA, F.P. Bovinocultura de Mato Grosso do
Sul: uma tentativa de classificação dos
municIpios. Campo Grande,
EKBRAPA-CNPGC~1984. 61p. (EMBRhPA-CNPGC
.
DocUQentos,
16) •
1. Bovinos - Aspecto econômico. 2.
Bovi-nos -
Brasil - Mato Grosso do Sul.
I.Empre-sa
Brasileira de
Pesquisa
Agropecuária.
Centro Nacional de Pesquisa de Gado
de
Cor-te, Campo Grande,MS.
11.
TItulo. III.Série.
CDD 338
.
1
·
.
'
AGRADECIMENTOS
Pela colaboração na fase inicial deste
trabalho, o autor agradece aos seguintes
colegas:
Afonso Nogueira Simões Corrêa,
Esther Guimarães Cardoso, Ivo Martins
Ce-zar, João Baptista Esmela Curvo,
Leoni-das da Costa Schalcher Valle, Ozeias
Ro-cha e Zenith João de Arruda.
SUMA
R
IO
pá
g
.
RESUMO/ABSTRACT .
.
..
..
...
.
....
..
..
.
...
.
....
7
I NTRODUçAO ...
.
...
.
..
.
.
..
...
.
..
.
...
9
2
METODOLOGIA ...
.
...
.
..
.
...
.
...
.
.
.
. 1
0
3
DESCRIÇAO DA PEcuARIA BOVINA DE MATO GROSSO DO
SUL-1980 ..
..
..
....
...
..
...
1
4
3.1 Efetivo bovino ...
.
. . . .
.
....
.
..
.
.
.
. . . .
.
... 14
3.2 Densidade bovina no município ..
...
...
..
14
3.3 Area com pastagens ...
.
...
.
.... 17
3.4 Participação das pastagensnaárea do município. 17
3.5 Densidade bovina nas pastagens ... 17
3
.
6 Area com pastagem cultivada ...
. 2
1
3.7 Participação da pastagem cultivada
.. ..
..
..
..
.. ..
.. ..
.. ..
..
21
3.8 Número de bovinocultores
..
.. ..
.. ..
..
.. ..
..
..
..
..
..
.. .. .. .. .. ..
..
..
..
21
3.9 Participação da
pecua r
-
I
a no ICM
.. .. .. .. ..
.. ..
.. .. .. ..
.. ..
..
..
25
3.10 Proporção do rebanho para corte
..
....
.
... 25
3.11 Proporção de vacas no rebanho ...
.
... 25
4 CLASSIFICAÇAo DOS MUNICfplOS ...
.
.
..
... 29
p
ág
.
4.
2
Classificação
segundo
a dimensão relativa ...
33
4
.3 Classificação
segundo
a intensidade d
e
capital
na pecuária bovina
. . .
33
4
.4 Classificação segundo a
expressão
sócio-econô-mica
da pecuária bovina
. . .
33
4.5
Classificação geral . . .
37
4.5.1
Classificação geral
considerando
o
efeti-vo bovino em termos absolutos ...
37
4.5.2
Classificação geral considerando o
efeti-vo bovino por unidade de superfície
... 37
5 EVOLUçAO DA PEcuARIA BOVINA NAS MICRORREGIOES
HOMO-G~NEAS
E SUA CLASSIFICAÇAo ...
.
...
40
6 SrNTESE DA BOVINOCULTURA DOS MUNICrPIOS
...
47
7 LIMITAÇÕES DO TRABALHO ...
.
... 47
8
REFER~NCIAS
BIBLIOGRAFICAS ...
51
BOVINOCULTURA D
E
MA
T
O
GR
O
SS
O DO
SUL
:
UMA
TE
NTA
TIVA
D
E C
LA
SS
I
F
I
C
A
ÇA
O DO
S
M
U
NICr
P
IO
S
RE
S
UMO - O pr
ese
n
t
e
trabalh
o
Vi
SO
U
d
esc
r
e
v
e
r
a
b
o
vin
o
-u
lt
ur
a d
e
Mat
o
C
r
oss
d
o S
u
l,
t
e
nd
o
orno
ba
se
i
n
f
o
rma-çõ
e
s do C
e
n
s
o
A
g
r
op
ec
u
á
r
io d
e
1
980. Uti
l
i
z
a
nd
o-s
e
ín
di
ce
s
e
s
p
e
c
í
ficos
,
o
s
mun
i
c
í
p
i
o
s
fo
r
a
m
o
r
d
e
n
a
d
o
s
s
eg
u
n
d
o a di
-me
n
são de s
u
a
b
o
v
i
n
o
c
ul
tu
r
a
,
a i
n
t
e
n
s
id
ad
e
d
e
c
a
p
ita
l n
e
-l
a em
pr
ega
d
a
,
a e
xp
r
e
s
s
ão só
c
io
-
ec
o
n
õm
i
ca
e
a i
mp
o
r
tâ
n
cia
g
l
o
bal d
e
s
t
a at
ivid
a
d
e
.
Ta
m
b
~
m
as mlc
r
o
rr
eg
l
oes
h
omog~
n
e
as foram obj
e
t
o
d
a
d
esc
r
ição
.
CATTLE BUSINESS IN THE STATE OF MATO GROSSO DO SUL
:
AN ESSAY OF COUNTY CLASSIFICATION
ABSTRACT - The present paper describes the cattle
business of the State of Mato Grosso do Sul utilizing data
from the Agricultural Census of 1980. Using specific
indexes, the counties have been sorted according to the
size of their cattle business, the intensity of the
capital employed, the social-economic significance as
well as the whole importance of this activity. The
homogeneous micro-regions have also been object of
description in this paper.
BOVINOCULTURA DE MATO GROSSO DO SUL
:
UMA TENTATIVA
DE CLASSIFICAÇAo DOS MUNICfplOS
.
1
Fernando Palm Costa
1 I NTRODUçAO
o
Brasil apresenta o quarto rebanho bovino do mundo, e
Mato Grosso do Sul contribui com expressiva parcela para
esta posição, detendo um efetivo que o coloca em
quarto
lugar entre os estados do País.
Esta importância pecuária de Mato Grosso do Sul não se
distribui uniformemente entre todos os seus espaços.
Evi-dentemente há regiões onde a bovinocultura se apresenta
com maior expressão, fruto de condições naturais e da
pró-pria atuação do homem.
Visando melhor conhecer esta atividade em um nível de
organização intermediário entre o estado e
a
fazenda,
tentou-se descrever e classificar os municípios de Mato
Grosso do Sul, segundo a importãncia de sua pecuária
bo-vina em 1980. Além disso, procurou-se obter uma
visão da
evolução da bovinocultura estadual entre
1975
e
1980,
neste caso tomando em conta a divisão do Estado em
mi-crorregiões homogêneas
2
•
Espera-se que essas
informações
possam contribuir para alargar a base de tomadas de
deci-são a nível municipal e enriquecer a descrição do
contex-to em que está inserida a fazenda pecuária.
lEngQ AgrQ, M.Sc., Pesquisador da EMBRAPA-CNPGC
2
A ocorrência de desmembramentos (para criação de novos
municípios) entre 1975 e 1980 não permitiu a comparação
entre municípios, aplicando-se então, para as
microrre-giões,a metodologia descrita adiante para os municípios.
2
METODOLOG I A
Como fonte principal de dados, utilizaram-se os Censos
Agropecuários de 1975 e 1980 (Fundação IBGE 1979, 1983),
tendo sido as informações referentes
ao
Imposto
sobre
Operações Relativas
à
Circulação de Mercadorias (ICM)
ob-tidas junto
à
Secretaria da Fazenda de Mato Grosso do Sul
(não publicado). Considerou-se a divisão política do
Es-tado constante no Censo de 1980, onde o número de
municí-p~os
somava 55, conforme pode ser visto na Fig
.
1.
Alguns indicadores foram tomados como base para a
exe-cução do trabalho, estando expressos a seguir, juntamente
com as respectivas unidades de medida e siglas
utiliza-das
3.
efetivo bovino (cab.) - EFEBO
- densidade bovina no município (cab./km
2 ) -
DM
- área com pastagens (naturais mais cultivadas) (ha)
- PAST
- participação das pastagens na área do município
(%)
- PORPAST
- densidade bovina na area com pastagens (cab./km
2 )
- DENS
- área com pastagem cultivada (ha)
participação da pastagem cultivada
gens
(%) - PORCUL
- número de bovinocultores - NBOV
4
-na area com
pasta-- participação da pecuária na arrecadação do rCM
(%) -
ICM
3
A grande heterogeneidade da superfície dos municípios
en-sejou que o efetivo bovino e a área com pastagens,
alta-mente correlacionados com aquela superfície, fossem
ex-pressos de forma absoluta (respectivamente EFEBO e PAST)
e relativa (respectivamente DM e PORPAST).
4Bovinocultor
é
aqui definido como o possuidor de bovinos
em qualquer quantidade, correspondendo seu número
aos
que assim declararam no Censo Agropecuário.
~
"-~ "-'VO
~
~
\
..p
-</
A
T
O
M
..
~bÓ
L 'rioQ
(;
4
( ,) AreG
pertencent.
a Poranoíl><l.I
G
R
o
5
5 O
Q
O
ALTO
I
4"
,O
~
c"
.
~~
~
Q:
~
Q
FIG.
1 Divisõo político de Moto Grosso
do Sul em
1980
.
oS
O
"
.,:)
~
Q
- proporç
L
IO
d
o
r
e
b3nlto 'om
f
i
n
;
11 i
li
J'
U
l'
l'orLl'
(
%
)
- pr
op
o
r
ç
a
o
d
e
va
c
a
s
n
o
reb3nh
(
)
(
Z
)
.
Os
indi
c
ad
o
re
s
n
ã
o co
nl
e
lllplad
os
Ji!"l
:
L.llll
e
nl
e
pL'
l
u
Cl'I1
S
U
Agr
o
pe
c
u
.:íri
o
(
r
es
ult
a
nl
es
d
e
lr.
1
ba
lh
o co
m
s
'u
s
dad
os
)
C5-tão
e
xp
os
t
os e
m
t
a
b
e
l
a
s
d
o
Ap
~
n
d
i
rc
.
Par
a
d
esc
r
e
v
e
r
a
b
o
vino
c
uLtura,
t
oJ
os
inJ i
,
C';
H
J
o
r
'Srl'
L
'
'
-b
e
ram um
trat
a
m
e
nt
o
J
esc
rili
vo
na
f
u
r
llla
d
e
c3
rL
og
r.1m"
s
,
p3ra
o
q
u
e os
muni
c
l
pi
os
[
o
r
3m
di
s
t
rihutd
os
;
10
l
o
n
go
de
int
e
r
va
l
os
d
e c
L
3
sse
.
C
3l
c
ul
3
ram-
'
e
l.1mh~m
a
l
g
uma
s
m
e
d
i
-da
s
d
esc
ritiva
s
.
E
m
fu
n
ção
dos
d
a
d
s
di
s
p
o
nlv
c
i
s
,
tr~
s
v3riavei
s
[
o
r3m
s
c
o
lhid
as
co
mo d
e
t
e
rmin3nt
es
d3
im
p
o
rt5n
c
i
a
da
b
o
v
in
-c
ultur
a
muni
c
ipal: dim
e
n
s
ã
o
(abso
lut
3
e
r
e
l
at
iv
a)
, in
t'n-sidade
d
e c
ap
it
a
l
empr
eg
3da
n
a ati
vid
3d
e e e
xpr
e
sã
o
50
-c
io-econ~mica.
Estas
vari~ve
i
s
[o
r
am
op
e
ra
c
i
o
n
a
li
z
ada
5
a
trav
~s
d
a co
mbin
ação
d
e a
l
g
un
s
d
os
indi
c
ado
r
es
j
.:í
ita-dos,
os
qu
ais ac
h
a
v
a
m-
se
e
xpr
e
ssos
e
m dif
e
r
e
nt
e
s
unidad
e
s
d
e
m
e
did
a
, t
o
rnand
o
e
nt
~o
n
ec
es
s~r
i
o
ca
l
c
ul
a
r um
n~m
e
r
o
r
a
lativ
o
qu
e
homo
ge
n
e
i
zass
e
s
u
a
e
xpressão
num-ri
c
a
(
n
o
r-mali
zaçã
o).
Para
t
a
nt
o
,
e
l
e
g
eu
-
s
e
a
r
azão e
ntr
e
o
val
o
r
muni
c
ip
a
l
e
a
m
~
di
a
dos
muni
c
ípi
os
d
o
Estado. Assim,
se
para dado indi
ca
dor
ce
rt
o
muni
c
ípi
o
ap
r
e
s
e
nt
a
sse
v
a
l
or
i
g
ual
à
m
~
dia
es
tadual, r
ece
b
e
ri
a
para
es
t
e
indi
ca
dor
a
nota 1. Obv iamente
es
ta nota
foi
ma
ior
o
u m
e
n
o
r qu
e
a
un
i-dade para
os casos
de v
a
lor
es
r
es
p
ec
tiv
a
m
e
nt
e
m
aIo
r
e
s
o
u
menores qu
e
a
m~dia
e
stadual.
A
operacionalização
das
vari~veis
com
os
indi
c
adores
"normalizados" resultou num índi
ce
d
e co
mp
os
iç
ão
flexível
a que
genericamente
chamou-se "índic
e
d
e
r
e
l
e
vân
c
ia
p
e
-cu~ria
(IRP)". As três variáveis
e
a importân
cia
global
da bovinocultura, decorrente de
sua expressão
conjunta,
foram, então, representadas por índic
e
s assim
compostos:
• dimensão:
absoluta: IRP
=
EFEBO
+
PAST
relativa: IRP
=
DM
+
PORPAST
• intensidade de capital: IRP
=
DENS
+
PORCUL
-•
expr
essa
0
soc
1
o
-
eco
nom l
ca
:
II<P
=
NBOV
+
1
eM
•
importin
c
i
a
gl
o
bal:
as
soc
iaç
~0
d
e
dim
e
n
s~o
ah
so
lut
a
,
int
e
n
s
id
a
d
e
d
e c
apit
a
l
e e
xpr
ess
ão
sóc
i
o-ec
on
ô
mi
'
a
:
IRP
=
EFEBO
+
OENS
+
rCM
as
s
ociação
de
dim
e
n
são
r
e
lativa,
int
e
n
s
idad
e
de
capital
e e
xpressão
s
ócio-
ec
onômi
c
a:
IRP
=
OM
+
OENS
+
ICM.
Conforme aparece acima, a combinação
e
ntr
e
os diversos
indicadores foi obtida através
d
e si
mpl
es
adição.
Como
e
x
e
mplo,
e
xp
õe-se
a seguir
o
cálculo do IRP
(intensidade
d
e
capital)
corres
pondente ao município d
e
Mara
caj
u.
Este
apresentava
uma densidade bovina (OENS) d
e
77,37
cab./km
2
e
uma participação da pastagem
cultivada
(PORCUL)
igual a
71,667..
As médias estaduais para
estes indicadores
eram
respectivamente
74,70
cab./km
2
e
61,307..
Assim,
DENS
e
PORCUL normalizados passaram a valer
1,04 (77,37/74,70)
e
1,17 (71,66/61.30).
O IRP. no caso a soma destas duas
no-tas, atingiu
2.21 (1,04
+
1.17).
Para cada um dos índices delineados, empreendeu-se
urna
classificação que. no âmbito deste trabalho.
significou
arranjar os municípios na ordem decrescente dos
respecti-vos índices. Seis classificações foram então realizadas:
quatro delas levando em conta apenas urna variável.
e
as
duas últimas considerando a importância global da
bovino-cultura (classificação geral).
Por fim. buscou-se oferecer urna visão sintét ica da
bo-vinocultura municipal, através da qualificação da posição
relativa de cada município para cada variável
considera-da. Com esta finalidade, calcularam-se os "quartis"
das
distribuicões dos índices, atribuindo-se, então,
à
signi-ficância das variáveis para cada município, os
seguintes
adjetivos: grande (até o primeiro quartil), média
(entre
o primeiro e o terceiro quartis), pequena (após o terceiro
quartil) •
3 DESCR
i
ÇÃO DA PEcuAR
I
A BOV
I
NA DE MATO
G
RO
SSO
DO
S
UL-1
980
Pri
me
ir
ame
nt
e
é
impo
r
ta
nt
e
r
essa
l
tar a
n
:1t
ur
eza
11ui
~e
n
e
ris"
d
os
muni
c
ípi
os de Co
ru
m
b
á
e
La
d
á
ri
o
,
r
espec
ti
va
~
m
e
nt
e
d
e
t
e
nt
o
r
es
d
a maio
r
e me
n
o
r
á
r
ea
m
uni
c
i
pa
l
.
Co
ru
m
b
a
t
e
m um
a s
up
e
r
f
í
c
i
e
q
u
e
co
rr
espo
n
de a
1
0
vezes
:1 área
m
é
-dia d
o
s muni
c
í
p
i
os do Es
t
a
d
o
,
3
,
5
vezes
o
m
un
ic
í
pio
q
u
e
l
h
e
s
eg
u
e
e
m t
a
manh
o (R
ib
as do R
i
o Pa
rd
o
)
e
1
90
v
ezes
_
a
á
r
ea de Ladá
r
io
(
pr
e
d
o
mín
io
urb
a
n
o
co
m p
e
qu
e
na
e
xpr
essa0
agropec
uá
r
ia). T
a
l n
a
tur
eza fez co
m qu
e
ce
rt
os
indi
c
ad
o
-r
es, altamente
c
orr
e
la
c
i
o
nad
os co
m a
s
up
e
rfí
c
i
e
muni
c
ip
a
l,
ti
vessem inva
r
iav
e
lment
e
n
e
st
e
s muni
c
í
p
io
s se
u
ma
Xim
o
e
seu minimo
.
3
.1 Ef
e
tivo bovin
o (
Fi
g. 2)
o
m
e
nor
efe
t
ivo e
nco
nt
rava
-
se
e
m
Ladário
(
1
7
.
503
c
ab.
)
, s
eg
uind
o-lh
e Fá
ti
ma do Sul
, co
m
32
.
972.
O
m
a
i
or
r
e
banho
si tuava
-s
e em Co
ru
mbá
(
1.
5
L
f7
.
907
cab
.
,
1
3
%
do ef
e
-tivo es
t
ad
u
aU
,
v
ind
o a
s
eg
u
i
r
o
de Amam
bai
(5
2
7
.1
2
1
ca
b
.)
.
Jun
tando
-
se
a
e
st
es dois ú
l
timos o m
un
icípio d
e
Para
naíba
(503
.
2
8
1
c
ab.
)
,
com
p
l
e
t
a
-
se a citação dos r
e
ba
nh
os
m
a
i
o
-r
es qu
e
quin
he
nt
as m
il
cabeças
.
O
int
e
r
va
l
o de c
l
asse com
m
aio
r
f
r
e
qü
ê
n
c
ia d
e m
un
ic
íp
ios (c
l
asse mo
dal)
e
r
a
aq
u
e
l
e
com ma
i
S
d
e
100.0
00
a
t
é
200
.
000
ca
beças
.
A média do
s
mu-nicipi
oS e
ra
2
15.689
cabo
e o coef
i
c
i
e
nt
e
de
va
ri
ação
,
101,5
%
.
3.2 Densidade bovina no município (Fig.
3)
A
menor densidade
c
orr
e
spondid
a
a Riba
s
do Rio Pa
r-do
(8,
4
9
cab./km
2
) ,
a
comp
a
nhando-lhe na
c
l
asse com m
e
nos
de
15
cab./km
2 ,
o município vi
z
inho d
e
Á
g
ua Cl
a
r
a
(
1
2
,
8
6)
e o município de Coxim
(1
2
,77
)
.
A
d
e
nsidad
e
máx
ima s
e e
n-contrava em Angélica
(159,8
4
c
a
b.
/
km
2 )
,
a
c
ha
nd
o-
se
tamb
é
m
número superior a
100
em
G
lóri
a
de Do
ur
a
dos e
It
a
porã.
A
classe modal era a
c
om
5
0
e
mai
s c
ab./km
2
,
na qu
a
l
s
itua-vam-se
22
municípios
c
onc
e
ntrados no sul do
Est
a
do.
A
Cabeças
100
.000
~
Mais de 100
.
000
a 200
.
000
~
Ma
is
de
200000
a 300
.
000
•
Ma
i
s
de
3COOOO a 400
.
000
~
Mais de 400
.
000 a 500
.
000
1II
Mais de 500000 a 600
.
000
•
Mais de 600
.
000
Cabeças / k m
2
D
Menos de 15
[SSI
15
a
menos de 30
~
30
a
menos de 50
_
50
e
mais
FIG
.
3 Cartograma da densidade bovina nos
,
municípios de Mato Grosso do Sul
.
1980
.
di:1
do
s
Illlllli
l'
ípi
():
-
; :
11
(
':
IIH
;:
I
V:.l
L
.
LJ
,
lJ7
(
':
lb./klll
~
,
(
'
''1111
1
111
('U('-t:i
c
i
l'
nl
l'
de
v:Jri
:
I'
;,
~
I
()
d
,'
'j
IJ,
Ll.
.
Coru
lIlb
;
í,
IIILllli
l'
ípi
otll'llli
li
u
r
c[c
li
Vl)
!>
()V
i
no
du
I
':s
I
:
Id",
s
i
LU;JVa
-S
l
'
,
'0
111
2f
.,
7 /
•
(
':
11).
/k
lll
l ,d
e
n
s
id
:
ldl'
b
l'
llI in
fl'r
io
r
:
1
IIIC-
diil d
os
II1111li
c
ípi
o,
'
l
'
:
1
l
iL-n
s
i
-d:1d
e
l'SL
:
ldll
~
ll,
qlll
'
e
ril
d('
'
I
'
\,
8
1
•
c:
Jb.
/km
1 .'
J.
J
Ar
ca co
m
pa
s
t
a
ge
n
s
(Fi
C)
.
4)
L:.ld:
í
rio aprl'sc
nLav
a
:1
1lI
l'
11Ur
arc;}
(
1
3
.
869
h
a)
,
se
nd
o
sq
~uid
o
p
o
r
Fátim
~
1
d
o S
ul
(23
.
6
5')
11
:1).
O
v
a
l
o
r
nw
x
lm
o
C
,
1
-bia
a Curu
mb
5 (3
.
782
.
2
1
4
h
.1
,
1
81',
d,1
s
p
:
l
s
l
;Jg
e
n
s
d
o
I
~s
tad
o)
,
ficand
o
o
seg
und
o
lu
ga
r p
a
ra P
o
rtu Murtlnho,
co
m
1.1
75
.
6
49
h
a
.
A
c
l
ass
e
m
o
dal
e
r
a
;J
d
e
at~
2
00
.
000
h
a
,
p
o
r
~
m
a
m
6
di
a
para
tod
os
os
muni
c
ípios (J87
.
907
11
,1) s
i
t
u
a
va-
se
ba
s
tant
e
fora d
esta c
l
asse.
O
a
lt
o coef
i
c
i
e
nL
c
d
C'
v
;
lri
ação
(137,9
%
)
co
ntribui p
a
r
a
e
xpli
ca
r
es
ta
ass
inl
c
tria
.
3
.
4
Participação das pa
s
tag
e
n
s
n
a a
r
ca
(Fi
g.
5)
do
munlclpl
< ,o
Rib:1s
do Rio
Pardo
a
pr
ese
nt
a
v
a
44,
l
J%
d
e
s
u
a s
up
er-fr
c
i
e co
b
e
rta
c
om
pasta
g
e
ns,
v
alo
r minim
o e
n
co
ntr
a
d
o
e
n-tr
e
o co
n
junto
dos municípios do
Estado
.
N
o
o
u
t
r
o
ex
tr
e
m
o
si
tuava-s
e
Paranaíba,
onde
e
st
e
p
e
r
ce
ntu
a
l
a
l
ca
nç
a
v
a
86,
28%
. A
c
lass
e
e
m que se
co
nc
e
ntrava
o
m
aio
r núm
e
ro
d
e
muni
c
ípi
os e
r
a
a co
m m
ais
de
68
at~
74
%
.
AI
~
m
d
e
Rib
as
do
Rio P
a
rd
o
,
oc
up
a
vam
com
pasta
ge
ns m
e
nos da m
e
tad
e
d
e
sua
á
r
ea
os
muni
c
ípios d
e
Dourad
os
, Aral Mor
e
ir
a
e
Fátima
do
Sul.
A
m
~
dia
para todos muni
c
ípios
era
69,75
%
e o
coe
fi-ciente
d
e
variação,
14,5
%
.
O
Mato
Grosso
do Sul
d
e
tinha
60,86
%
d
e s
ua
superfície
com pasta
ge
ns.
3.5
Densidade bovina nas pastagens (Fig.
6)
O município
de
Água Clara, com 24 cabo
/km
2 ,
apresen-tava a menor densidade. No
outro extremo
esta
va
situado
Eldorado, com
158
cab.
/km
2 •
Entre
mais
de 60 a
t~
80 cab.
/km
2 ,
D
D
m
•
~
m
•
Hectares
Ate
'
200
.
000
Mais
de 200
.
000 a 400
.
000
Mais de
400
.
000
a 600.000
Mais de 600.
000
a 800
.
000
Mais de 800
.
000
a 1.000.000
Mais de 1.000.
000
a 1.200
,
000
Mais de 1.200
.
000
FIG
.
4 Cartograma da área com pastagens
de
Mato Grosso do Sul -
1980
.
%
~
44
f---{
50
50
---i
56
0
56
---i
62
m
62
---i
68
E
68
---i
74
111
74
---i
80
•
80
---l
86
F
I
G
.
5 Cartograma da participação das pastagens na cirea dos municípios
Cabecas/km
2
D
Mais de
20
a 40
~
Mais
de
40 a
6
0
EZl
Mais
de
60
a 80
•
Mais de 80 a 100
~
Mais
de
100 a 120
m
Mais
de
120 a 140
•
Mais de 140 a 160
FIG
. 6 Cartograma da densidade bovina na area com pastagens
de Mato Grosso do Sul
-
1980
.
,
.
,,
'::.
Lcl
V
:
1
C()lll'e
I1Lr
~
IU
()
() IlI
cll
ur
IIUlll
c
r
U
ue
m
u
n
i
C
lpl
O
S
,
c
UJa
mé:
-U
i a
L' ( , () L'r
i
('
i
e
11t
l'U
l'v
a
r i
.1 \.
'
,-
I
U l'r
cl
11!
,
r
é: s
p 'c
L i
v
a
m
e
n L
é:
,
7
5
c
:
iI)
,
/k
lll
~
l'L
,
I
,
6
7
.
'J'OII1.
II1
c!O
U"
:-i
l.tc!
l
l
como
um tod
o
,
a
d
é:
nsi
-u.
ld
L'
Il
:
I
S
p:l
s
L
agc
n
s
:JL
in
g
ia
O
h
c.1
h./km
2
•
3
.
6
Ar
c;]
com
pas
L
a
g
crn
c
u
I
t
i
vad
a
(
F
i
g
.
n
1
_
:
1
,i;
1
r i
a
.1
p
r
é
S
l'
n L
.J V.1
o
V.1
L
o
r
In
1
n
i
mo
(
1
O
.
5 2
6
h
a)
,
s
e
-K
u
i
nuo
-
L
ll
c
F:lL
L
lI
lJ d
o
S
u
l.,
com
20
.
887
h
.1
.
A.rnamba
i
d
e
tinh
a
.J
IIk
ll
o
r
ir
e
J
(485
.
6
89
ha)
,
vind
o
l
ogo
após
Para
n
a
í
ba
JT
rC:
s
L.J
gO~
l
S
com
,
r
espec
t
i
vame
n
t
e
,
475
.
977
e
420.258
h
a
.
l~
s
LC
S
m
U
l1i
c
;
p
i
os
perfaz
i
am
1
5
%
da :lr
ea com
pa
s
ta
ge
m
c
ul
-tiv.1da d
e
~l.Jto
Cras
o
do
S
ul.
A. ma
i
o
ria
d
os
mu
ni
c
í
pio
s
si
-t
u
ava
-
se
n
a
c
l
asse
co
m mai
s
de
70
.
000
atci
1
40
.
000
h
a
.
A
méd
i
.J
p.J
r
a
o
E
s
t
a
d
o
e
r
a
i
g
ua
l
a
1
64
.
889
h
a
e o coef
i
c
i
e
nt
e
d
e
v.Jr
i
açio
,
66
,
3
%
,
ref
l
e
tind
o
uma m
e
n
o
r
va
r
ia
b
i
l
idad
e
em
r
c
l
aç;o
à
5
r
ea
com
pas
t
age
n
s
e efe
tiv
o
bovi
no
.
3
.
7
P
a
r
t
i
c
i
pa
ç
ão
da
p
a
s
t
agem c
ultiv
a
da (Fi
g
.
8
)
o
v
a
l
or
mí
nim
o
se e
nco
nt
rava
e
m
Co
ru
m
b
~
(
7
%
)
,
se
-g
uin
d
o-
se A
qu
i
da
ua
na co
m
1
6
%
.
M
und
o No
v
o
a
pr
ese
nt
ava
o
p
e
r
cen
tu
a
l
máx
i
m
o
,
com
a pas
t
a
gem
c
ult
iva
d
a
r
e
pr
e
s
e
n
tan
d
o
99
%
d
a
~
r
ea
co
m p
a
s
t
age
n
s
.
A c
la
sse
m
o
dal
e
r
a
a
qu
e
l
a
co
m
ma
i
s de
65
a
t
~
8
0
%
de
pa
s
t
agem
c
ulti
v
a
da
;
a
m
~
di
a
do
s
m
u-n
i
c
ípi
os a
ti
n
g
i
a
6
1
%
e
o coe
f
i
c
i
e
nt
e
de va
r
iaç
i
o
,
37
,1
%
.
Ma
t
o Gr
osso
do Sul,
t
omado
g
l
o
ba
lm
e
nt
e
,
ti
nh
a co
m
o c
ulti-v
a
d
as
43
%
d
e s
u
a
s
pas
t
a
ge
n
s
.
3
.
8
Núm
e
r
o
d
e
bovinocultores (Fig.
9)
Es
t
e
da
do
e
qui
va
l
e a
o
s
"d
e
clarantes" d
o
Cen
s
o Agr
o-pec
uari
O, ind
e
pe
nd
e
nt
e
m
e
nt
e
do
ef
etivo bovino explorado.
Lad~rio
e
Jardim apr
e
s
e
ntavam os
~
e
nores
números,
res-pectivament
e
65
e
167
bovinocultores. Paranaíba detinha o
Hectares
O
Até
70
.CXX)
ES3
Mais
de 70
.
000
a 140
.
000
o
Mais de 140
.
000
a 210
.
000
•
Ma
is
de 210
.
000
a
280000
~
Mais de 280()(x)
a
350cxx)
m
Mais de 350
.
()(x) a
420CXX)
•
Mais de 420000 a 490
.
000
FIG
.
7 Cartograma da area com pastagem cultivada de Mato Grosso do
Sul
.
1980
%
D
Mais de 5 a 20
D
Mais de 20 a 35
0
M::Jis de 35 a 50
•
Mais
de
50 a 65
~
Mais de 65 a 80
m
Mais de 80 a 95
•
Mais de 95
FIG
.
8 Cartograma da participaGão da pastagem cultivada na áred com
Bovinocultores
Ale
'
250
Mais
de
250 a
500
0
'
Mai
s
de 5
00
a 750
•
Ma
is
de
750
a 1.000
~
Mais
de
1.000
FIG 9 Cartograma do número de bovinocultores
de
Mato Gfosso
do
Sul' 1980
,
.
l i ,
.'
"
,
"
,)
,
'
'1,)\
11"1
,]"
'
,
f
1,
ll!;
j)
,
1I
'
II
,
l
l
tll
J.
I
,)'
,'
l
l
l
j
'"
I
.
::,'
111
I
11-
.
J>i,,
~,
" '
:11
"I,
l
i
-.
J
"
!lI
i j
!iI.J"ill""
tlt
"
I"
,
'
"
,\
,
l.I
',
,
,
'
rl,,,!,
,
1
" f oi"
I
I • . rU f J '
I
' ,
'
;
1
'11
1"1
,
1
1
"
"111
1
11.
"
11
:-.
l i' .,I)
,
Ill'
J ,"
n
'
.'
-
~
,,'
,'l1tl'l.llr.1
",
I
:.
, ..
:!IUnl
-"
Í
pi
u
"
,
A
111
,
~
di
;
I,
'
I ),
'
,'
v
f
i
c
i.
'
nlv
li ..
v:
lriJç;J1l
O
u;,
rnl
ll1i
,"
Í
Plll
,
..
'r:.llll
5
1
3
bú
vin
l)
cull
,
'f"
l's
l 'hO
,
J':
,
~!
:
lt
(l
C
r
ussu
0
(1
S
ul
'
"
('fl-l
J\':l
cu
m um
l
lJ
t
a!
0<.'
.!!
:L~
2:!
b
o
vin
u
l'IIll
o
r
's
.
J.Y
Parti
c
ipaçã
o
da
pecuarl~
n
o
jCM
(F
i
g
.
10
)
~
!undo
N
O
V
l)
tin
h
a
apen3
s 5
:':
d3 a
rr
ec
ad3çã
o
ou
L
e,
!
u
r
i)!.
in
:
ld
3
na
pecuári
a
.
A
comp.
:
lf1h
a
vam-n
o
n
a
c
l
asse
at
e:
1
5
/
u
s mu
ni
c
ípi
os
de
F.-í
t
im3 do
S
ul
C8
l
)
,
Camp
o
G
r
a
n
de
(10
7.)
,
Pu
nta
Po
r.1
(
1
2
Z
)
e Dou
r
3dos
(
1
:2
7.
),
t
o
d
os
imp
o
rtant
es
p
o
-l
us
l'onle
r
c
iai
s
c
/ou
3
g
ri
co
la
s
,
No o
utr
o e
xtr
e
mo
es
t3v
a
Ca
r3
l'o
!
(9
1
7)
,
l'3
ma
i
u
r
i.1 do
s
m
uni
c
ípio
s
situava-
se
n3
c
l
asse
com
m3is de
6
0
3t~
75
:':
.
A
m~d
ia
dos município
s e
r
a
54
:
~
e o coef
i
c
i
e
nt
e
de
v3r
i
.1<';.10
,
44
,
5
7.
.
Pa
r
a
°
E
s
t
a
d
o
,
comu
u
m
t
o
d
o
,
\.·
s
t
e
val
o
r
:
llcançava
3
5
7.
.
3.
1
0
Proporção do rebanho para co
r
te (
Fi
g.
11
)
Nov
e
nta
e
sels
por
ce
nt
o
das
1
1.
862
.
907
cab
eças
d
e
b
o
vin
os
d
e
~~to
Grosso do
S
ul tinham
a
finalidad
e
d
e co
r-t
e
.
Fátima
d
o
Sul
aprese
n
tava o p
e
rc
e
ntual mínimo
(65
7.
)
e
Á
g
ua
C
lar3 tinha
a
totalidade de s
e
u r
e
banh
o
voltado para
es
t
e
fim
.
A
classe
modal
era
aq
u
ela com
mais de
96
ate
98
%
.
A
m
~
dia
dos municipios
era
95
%
e
o coeficie
n
te de va
-riação
,
6
,
6
%
,
sendo este i
n
dicado
r
o de menor
variabi
l
i
-dade
e
n
tr
e
os m
un
icípios
.
3
.11 Proporção de
vacas no rebanho (Fig. 12)
Ma
to
G
r
oss
o d
o Sul t
in
h
a
37
%
d
e
s
e
u r
e
banho
cons-tituído por va
ca
s, p
e
rcentu
a
l que
e
ra um ponto
i
nf
e
r
i
or
para a méd
i
a dos muni
c
ípios
(36
%
).
Est
e
s núm
e
ros estao
bast
a
nt
e
próximos daqu
e
l
e
estimado para um r
e
banho
hipo-I
>
D
D
rzLJ
•
~
m
•
,
J,\te
Ma
i
s
Mais
Mais
Ma
is
Ma
is
Mai
s
%
15
de
1
(J3
0
de
3
u
(J45
de
45
o
60
de
6
0
u
(
5
de
75
CJ
9
0
de
9
0
F
IG
1
0
Ca
r
t
og
ram
a
da
pa
rt
iclpaçõo
da
pecuó
ri
a
na a
rr
ecadação
d
o
ICM
em
Mato
G
r
o
sso
d
o
Su
l
-
1980
0/0
D
D
e 65 a 85
D
Ma
is
de 85 a
90
!Z2l
MOI
s
d
e 90
a
92
•
M
ai
s
d
e 9
2 a
9
4
I!!;
Mai
s
de94a96
m
Mai
s
de
96
a 98
•
Ma
is
de 98 o 100
FIG
.
11 Cartograma da proporção do rebanho com finalidade de
%
D
De 20 a 24
Q
Mais de
24
a
28
rza
Mais de 28 a
32
•
Mais de
32036
==
Mais de 36 a 40
[JJJ
Mais de
400
44
•
Mais
de
440
48
FIG
.
12 Cartograma da proporcão de vacas no rebanho de
Mato Grosso do Sul .
1980
.
téti
co co
m
índi
ces zoo
t
éc
ni
cos
méd
i
os
5
(33%)
.
U
ma
vez
qu
e
a
p
ec
u
~
ri
a
d
e co
rt
e
é
amplamente
dominant
e
n
o es
tad
o
,
des-co
n
s
id
e
r
o
u-
se
a a
tivid
ade
l
e
it
e
ira
e
t
o
m
ou
-
se
36
%
como
o
pon
t
o
d
e
r
e
v
e
r
são
d
a
t
c
nd
~nc
i
a
de
es
p
ec
i
a
li
zação
da
p
e
-c
u
ár
i
a
d
e co
rt
e
.
Assim
,
arb
i.tr
n
u-
se
qu
e
valores
acima
d
e
36%
impli
c
am
um
a
t
e
n
d~ncia
para a
c
ri
a
e va
l
o
r
es
abaixo
,
um
a
t
e
nd
ê
n
c
ia
para
a
e
n
go
rda.
A pr
o
p
o
r
ção
mlnlma
ca
bia a An
g
élica
(21
%
)
e o
máxim
o
a
Ca
ra
co
l
(48
%
).
A
c
las
se
modal
e
ra
a
co
m mai
s
d
e
40
até
44
%
de
va
cas
.
O
coef
ici
e
nt
e
de
variação par
a es
t
e
indi
c
ador
e
ra
,
e
m re
l
ação
aos
d
e
mai
s
, bastant
e
baix
o
(
17,
5
%
)
.
4
CLASSIFICAÇÃO DOS MUNICTplOS
As div
e
rsas classificaçõ
es
obtidas
acham-se
integral-m
e
nt
e e
xpo
stas e
m
tabelas, comentando-se,
aseg
uir,
alguns
pontos d
ig
nos d
e
not
a.
4.1
Classificação segundo a dimensão absoluta (Tabela
1)
N
es
te
caso,
o IRP
foi
definido como
a
soma de EFEBO
com
PASTo Corumbá ocupa a pr1me1ra pos1çao,
seguindo-lhe
uma série d
e
municípios detentores de
grande
superfície.
Tal fenômeno se
explica
pela alta correlação positiva
en-tre os indicadores acima
e
a área municipal. Nota-se
ain-da o valor extremo do IRP de Corumbá, decorrência de
sua
extensão territorial excepcional, fato já comentado
ante-SPorcentagem de natalidade
=
50%; porcentagens de
mortali-dade: do nascimento
à
desmama
(1 ano)
=
10%; da desmama
até
2 anos
=
4%; de 2 a 3 anos
=
2%; de 3 a 4 anos
=
2%;
de
4 a 5 anos
=
2%; vacas
=
4%; idade de venda de machos
=
4 a 5 anos; idade a primeira cria
=
4 anos; taxa anual
de reposição de vacas
=
16%; relação touro/vacas
=
1/25.
TABELA 1. Classificação dos municípios segundo a dimensão da pecuãria bovina - 1980.
Dimensão absoluta
Dimensão relativa
Classificação
Município
Ii~P 1Municipio
IRP
119
Corumbã
16,92
Angélica
4,43
29
Porto Murtinho
5,03
Glória de Dourados
3,22
39
Aquidauana
4,87
Deodápolis
3,19
49
Paranaíba
4,32
Itaporã
3,14
59
Amambai
4,10
Eldorado
2,84
69
Três
Lagoas
4,08
Caarapá
2,73
79
Camapuã
3,89
Iguaterui
2,54
w
89
Brasilándia
3,72
Naviraí
2,52
O