PROGRAMA
DE
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
DE
PRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
DE SISTEMÁTICA
PARA
ANÁLISE
DE
SISTEMAS
DE
INFORMAÇÃO:
UMA
APLICAÇÃO
PARA
GESTÃO
DA MANUTENÇÃO
E
..› 509 --‹ 0405
í
Wš \u'ú{‹_~›UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SANTA
CATARINA
ANGEL
VIRGINIO
MOTTA
ROMERO
FLoR|ANÓPoL|s
DESENVOLVIMENTO
DE SISTEMÁTICA
PARA
ANÁLISE
DE
SISTEMAS
DE
|NFoRMAçÃoz
UMA
APL|cAçÃo
PARA GESTÃO
DA MANUTENÇÃO
Dissertação apresentada ao
Programa
de
Pós-Graduação
em
Engenhariade
Produção da Universidade Federal
de
Santa Catarina
como
requisito para aobtenção
do
títulode
Mestreem
Engenharia
de
Produção.|=|_oR|ANÓPoL|s
2001Í
DESENVOLVIMENTO
DE SISTEMATICA
PARA
AN¿ÂLISE
DE
SISTEMAS
DE
INFORMAÇAO:
UMA
APLICAÇAO
PARA GESTAO
DA
MANUTENÇAO
Esta dissertação foi julgada
adequada
e aprovada para obtenção do titulode
Mestreem
Engenharia de Produção noPrograma
dePós-Graduação
em
Engenhariade
Produção da Universidade Federal
de
Santa Catarina.-Banca
Examinadora:9
Prof. Rio do iranda
B
rcia, PhD.Co
dena
Iordo
P ograma
1
_. __
ProfÊ.AIineF nça eAbreu, PhD.
O
enta ora›
Prof.
O
r ossamai, Dr.M
mbro
Prof.
Edson
th co ' .i, Dr.“Não se pode ensinar tudo a alguém,
mas
sim ajuda-Io a encontrar o caminho por si
mesmo".
Este trabalho é dedicado a minha
esposa
Sidonia, pelo apoio e dedicação constante.
A
minhas filhas Cintia e Suelen,com
a fé e aesperança
de
um
futuro próspero e feliz.A
meus
pais Ruperto e Frida (in memoriam),pela formação que
me
proporcionaram.AGRADECIMENTOS
À
Itaipu Binacional e à Superintendênciade
Manutenção, na pessoa dosEngenheiros Pedro Pablo
Temes
Ruiz Diaz eEnon
Laércio Nunes, pelaoportunidade
de
aperfeiçoamento profissional.Aos
professores e a coordenaçãodo
cursode
pós-graduação, na pessoado
Professor
Edson
Paladini, pelo aprendizado.À UFSC
eUNIOESTE,
pelos recursos oferecidos.À
Professora Aline França de Abreu, pela atenção e orientação nodesenvolvimento desta pesquisa.
Ao
ProfessorOsmar
Possamai, pelo incentivo e força para elaboração destapesquisa.
Às
Senhoras Honorina Homrich e Heronita H. Scherer, pela confiança e estímuloem
todomomento.
Ao
Sr. Nilson Figueiredo e Sra. Lurdes, pelo apoio e aprendizado no iniciode
carreira.
Ao
Sr. RafaelRomero
e Sra. Irma, tios, peloexemplo de
perseverança.Aos
colegas do curso de pós-graduação, pelosmomentos
compartilhados.Aos
colegas de trabalho, pelacompreensão
e espiritode
cooperação.A
todas as pessoasque
contribuíram para a realização deste trabalho,com
idéias e ajudas
em
momentos
decisivos.suMÁR|o
LISTA
DE
FIGURAS
... ._X
LISTA
DE
TABELAS
... ..xiRESUMO
... _. XiiABSTRACT
... ... _. xiii1
|NTRoDuçÃo
... ..11.1
Contexto
Geralda
iPesquisa ... ..11.2 Objetivos ... _.
4
1.3 Justificativa ... ._5
1.4 Estrutura
do
Trabalho ... _.8~ \ ~
2
SISTEMAS
DE
INFORMAÇAO
E
O SUPORTE A
DECISAO
... _.92.1
Aspectos
Geraissobre
Gestão da Informação
... ._92.1.1
Abordagens
ao estudo de sistemas ... ._ 92.1.1.1 Teoria geral
de
sistemas ... ._ 92.1.1.2 Perspectiva sociotécnica de sistemas ... ._ 11
2.1.2 Conceitos
de
Dado, Informação eConhecimento
... ._ 122.1.2.1
Dados
... __ 132.1.2.2 Informação ... _. 14
2.1.2.3
Conhecimento
... __ 152.1.3
Funções
empresariais ... _. 162.1.3.1. Integração das funções empresariais ... ._ 17
2.1.4 Conceito
de
sistemas ... _. 182.1.5 Sistemas de informação de qualidade ... _. 19
2.1.6 Modelos de gestão e sistemas dé informação ... ._ 20
2.1.6.2 2.1.7 2.2 2.2.1 2.2.2 2.2.3 2.2.4 2.2.5 2.3 2.3.1 2.3.1.1 2.3.1.2 2.3.2 2.3.2.1 2.3.2.2 2.3.2.3 2.3.2.4 2.3.2.5 2.3.2.6 3 3.1 3.2 3.2.1 3.2.2 3.2.3 3.2.4 3.3 3.4
Modelos de
gestão da informação ... ._ 20Conhecimento
em
sistemas de informação ... __25
Novas
Tecnologiasde
Informação eo Suporte
àDecisão
... ._26
Evolução dos sistemas de informação empresariais ... ._ 26
Classificação dos sistemas de informação empresariais ... ._ 27
Modelo
convencionalde
sistemasde
Informação empresariais ... ._ 32Modelo
dinâmico de sistemas de Informação empresariais ... ._ 33Tecnologias emergentes de sistemas de Informação empresariais ... _. 34
~ ~
Implantaçao
de
sistemasde informaçao
... __ 36Arquitetura de informações ... __ 36
Conceito de arquitetura da informação ... _. 36
Objetivos
de
uma
arquitetura de informação ... _. 37Gerenciamento
de
projeto de sistemas de informação ______________________________ __ 38Metodologia
de
desenvolvimentode
sistemas de informação ... _. 39Estratégias de conversão
de
sistemas ... ._40
Pré-requisitos para desenvolvimento e implantação
de
soluções ... _. 41Medidas
de sucesso na implantação de soluções de Sl ... _. 41Qualidade e produtividade de sistemas de informação ... __
42
Custo, benefício e viabilidade ... ... ..
44
METODOLOGIA
DE
DESENVOLVIMENTO DA
PESQUISA
... __46
Estrutura Geral ... _.
46
Metodologia
da
pesquisa ... _.47
Modelo de
análise e solução de problemas de Sl ... ._47
Perspectivas de análise e solução de problemas de Sl ... ____ ._ 50
Modelo
de estruturação de problemas ... ._ 52Metodologia proposta para análise
de
Sl ... _. 55Caracterização
da
pesquisa ... _. 564
APLICAÇAO
DA
METODOLOGIA
PROPOSTA.
4.1 Local
pesquisado
... ..4.2
Gestão da
manutenção
... ..4.2.1
Origem
dométodo
demanutenção
... ..4.2.2 Filosofia
do método
demanutenção
... ..4.2.3 Macrofunções do
método de manutenção
... _.4.2.4 Sistema Informatizado de gestão
da
manutenção
4.3 Análise
do
sistemade
gestãoda
manutenção
4.3.1 Análise
do
problema ... .. 4.3.2 Entendimento do problema ... _. 4.3.3 Estruturação do problema ... ._ 4.4Resultados
... .. -z ~ 5CONCLUSOES
E
RECOMENDAÇOES
... .. 5.1Conclusões
... ..5.2
Sugestoes
para futuros trabalhos ... ..Figura 2-1
-
Níveis hierárquicos de sistema no ambiente empresarial .... _.Figura 2-2
-
Visão sociotécnica dos sistemasde
informação ... ._Figura 2-3
-
Integração das funções empresariais ... _.Figura 2-4
-
Atividades dos Sistemas de Informação ... ._Figura 2-5
-
Controle da informação ... _.Figura 2-6
-
Componentes
do conhecimentoem
sistemasde
informaçãoFigura 2-7
-
Estrutura Organizacional Dinâmica ... ._Figura 2-8
-
Sistemas de informação na organização ... _.Figura 2-9
-
Inter-relacionamento entre sistemasde
informação ... ._Figura 2-10
-
Modelo
convencional de sistemasde
informação ... ._Figura 2-11
-
Modelo
Dinâmico de Sistemas de informação ... _.Figura 2-12
-
Sistemas de informação e os suportes à decisão ... ._Figura 2-13
-
Arquiteturade
informação daempresa
... ._Figura 2-14
-
Relação custo-benefício ... ._Figura 3-1
-
Estrutura Geral da pesquisa _'... ._
Figura 3-2
-
Modelo de
análise e solução de problemasde
Sl ... _.Figura 3-3
-
Fatores relacionados à Perspectiva Tecnológica ... _.Figura 3-4
-
Fatores relacionados à Perspectiva Organizacional ... _.Figura 3-5
-
Fatores relacionados à perspectiva de Recursos Humanos..Figura 3-6
-
Modelo
para estruturação de problemas ... ._Figura 4-1
-
Macrofunções doSOM
... ... _.Figura 4-2
-
Subsistemas doSOM
... _.Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
a 1-1
- Mudanças
domercado
de energia elétrica ... _.`a 1-2
-
Geração de
energia elétrica e potencia instalada nas usinas_.._.a 1-3
-
Mudanças
no enfoque damanutenção
como
função estratégicaa 2-1
-
Dados, informação e conhecimento ... _.a 2-3
-
Avaliação dos modelos de gestão da informação ... ._a 2-4
-
Evolução do conceitode
informação ... ._a 2-5
-
Características de processamentode
sistemasde
informação..a 3-1
-
Processode
análise e solução de problemasde
Sl ... ... _.a 4-1
-
Definição dos fatores envolvidos no problema ... _.la 4-2
-
Perspectiva Tecnológica ... ._a 4-3
-
Perspectiva Organizacional ... ._a 4-4
-
Perspectivade
pessoal ... _.RESUMO
MOTTA
R., Angel Virginio.Desenvolvimento
de
sistemática para análisede
sistemas
de
informação:uma
aplicação paragestão
da manutenção.
2001. 97f.Dissertação (Mestrado
em
Engenhariade
Produção)-
Programa de
Pós-graduaçãoem
Engenharia de Produção,UFSC,
Florianópolis.Os
Sistemasde
Informaçãotem
primordial importância para 0 desenvolvimentode
negócios
em um
-ambiente cada vez mais competitivo ede
rápidas e contínuastransformações.
Nesse
contexto, o grau de confiabilidade e disponibilidade dosativos industriais são
de
tal ordem, que para alcança-los torna-se necessário autilização
de
ferramentasadequadas de
gestão. Assim, a disponibilizaçãode
um
Sistema
de
Informaçãoque
atenda às necessidades organizacionaispode
edeve
colaborar eficazmente para a maximização da produtividade.
A
pesquisa propostarealizou estudos, através de estudo de caso, para análise de
um
sistemade
gestãoda
manutenção
em
uma
Usina Hidrelétrica, utilizando-se,como
suporte, oModelo
eas perspectivas básicas de análise e solução
de
problemasde
Sistemasde
Informação sugeridas por
Laudon
&
Laudon
e técnicasde
estruturaçãode
problemas sugeridas por Basadur et al, obtendo-se
como
resultado o entendimentodo problema, a
mesma
visão compartida entre as áreasde
manutenção
einformática e a definição
de
direcionadores de ações aserem
tomadas
na buscade
soluções.
Os
resultados ainda fornecem subsídios para acompreensão
e corretadefinição dos requisitos funcionais do sistema estudado, concluindo-se
que
ametodologia utilizada é aplicável para avaliação e solução de problemas
de
Sistemas de Informação, adaptando-se a realidade de cada caso, na busca da
disponibilização
de
um
sistemaadequado
às necessidades organizacionais paraauxílio á
tomada de
decisões e gestão de negócios. -PALAVRAS-CHAVE
ABSTRACT
MOTTA
R., Angel Virginio.Development
of a systematic to analysis informationsystems:
an
application tomaintenance
management.
2001. 97f. Thesis (Masterin Production Engineering)
-
PostgraduateProgramme
of Production Engineering,UFSC,
Florianópolis.Information
Systems
are of primordial importance to business development in anever
more
competitive environment,marked
by rapid and continual changes. In thiscontext, the degree of reliability and availability of the industrial assets are of such
relevance, that to attain them, there is a need to
employ
adequatemanagement
tools. Hence, the availability of an Information
System
that fulfils the organizationalrequirements can, and must, effectively collaborate to maximise productivity.
The
proposed research investigated, by
means
of case studies, the analysis of a systemof maintenance
management
in a HydroelectricPower
Plant, supported by a Modeland basic perspectives for analysis and problem-solving of Information
Systems
suggested by
Laudon
&
Laudon
and techniques for the structuring of problemssuggested by Basadur et al.
The
resultencompasses
understanding of the problem,with the
same
vision being shared between the areas of maintenance andinformation services, and the definition of directives guiding the actions to be taken in
search of solutions.
The
results also provide support for the comprehension andcorrect definition of the functional requirements of the system being studied. lt is
concluded that the methodology employed is applicable to the evaluation and
solution of problems encountered in Information Systems, being adaptable to the
reality of each case, in the search to
make
available a system that is appropriate tothe organizational needs, to assist both in taking decisions and in
managing
businesses. _ .
KEY-WORDS
1.1
Contexto
Geralda Pesquisa
As
recentes transformações ocorridas naeconomia
mundialvem
tendo reflexosinevitáveis no país.
O
aumento
da competitividade obriga asempresas
a sepreocuparem mais detidamente
com
os aspectosde
qualidade, 'produtividade ecustos, requisitos fundamentais para
permanecer
ou sobressair no mercado.A
Gestão da Informação éuma
força emergente,que
implantadaadequadamente
ajudará a impulsionar as organizações paraum
patamarde
excelência,
onde
as expectativasde
produtividade edesempenho
terãode
sersuperadas
em
benefício da sociedade.Os
Sistemasde
Informaçãotêm
primordialimportância para o desenvolvimento de negócios nesse ambiente cada vez mais
competitivo (Sinconee, 2001).
Segundo
Sleight (2000, p. 7), as organizaçõesnão
podem
se darao
luxo deignorar
uma
ferramentaque
vitaliza omundo
moderno.Os
atuais sistemasde
Tecnologia de Informação
ajudam
asempresas
a ser mais eficientes e flexíveis,diante das rápidas e contínuas transformações.
Neste contexto, a reestruturação
do
setor elétrico brasileirotem
como
pontosprincipais a desverticalização das empresas, a implantação
de
um
modelo
empresarial competitivo, o livre acesso à rede de baixa tensão e a redução
do
papeldo Estado, deixando
de
ser executor para se tornar regulador e fiscalizador dessemercado, compatibilizando os interesses das diversas
empresas
e dos usuáriosem
um
novo ambiente institucional.Também,
faz partedo
novo modelo, a constituição de entidadesespecializadas para executar as funções
de
normatização, planejamento, operaçãoe comercialização de energia elétrica.
Como
fruto desse modelo, foi criado aANEEL
-
Agência Nacional de Energia Elétrica, oONS
- Operador Nacionaldo
SistemaO ONS
congregaempresas
de geração, transmissão, distribuição,importadores e exportadores
de
energia elétrica e consumidores livres, seguindoregras, metodologias e critérios aprovados pelas próprias
empresas
ehomologados
pelo
MME
- Ministério de Minas e Energia, através daANEEL
como
membro
participante
com
poder de vetoem
questõesque
conflitemcom
as diretrizes epolíticas governamentais para o setor
de
energia elétrica.Na
Tabela 1-1 mostram-se as diferenças entre o antigo e o novomodelo do
mercado de
energia elétrica.Tabela 1-1
-
Mudanças
domercado
de energia elétrica_ -Modelo Antigo
Modelo
Novo
_
0 Empresas verticalizadas o Desverticalização e privatização*
o Empresas estatais 0 Empresas estatais e privadas
0 Mercado cativo (monopólio) 0 Mercado livre (competição)
0 Remuneração fixa 0 Remuneração variável
o Regulação pelo
DNAEE
0 Regulação pelaANEEL
o Operação e o Operação :
ONS
Planejamento: Eletrobrás Planejamento :
CCPE
. Comercialização:
MAE
Fonte: Siqueira (2001)
-
AdaptadoCom
o atual processo de desverticalização e privatização, onúmero de
empresas aumentou
significativamente,bem como
o nível de competição entre asmesmas.
A
exigência domercado
pela qualidade e continuidadedo
fornecimentode
I
energia
tem
sidouma
preocupaçao constante para asempresas do
setor, etem
seintensificado ainda mais, considerando a escassez
de
*recursos energéticos e asexpectativas geradas
em
função da crise que o paísvem
enfrentando, pelas atuais~
condições hidrológicas e o adiamento de investimentos
em
geração e transmissao.'
O
sistema de produção e transmissão de energia elétricado
Brasil éum
hidrelétricas que se distribuem
em
diferentes bacias hidrográficas.O
Sistemainterligado está formado pelas
empresas
das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste,Nordeste e parte da região Norte, correspondendo a
uma
capacidade geradorainstalada de 65.757,1
MW
(no finaldo
ano
de 2000), distribuidos entre os diferentestipos
de
geração.Na
Tabela 1-2 mostra-se a potência instalada nas usinas do país.Tabela 1-2
-
Geração
de energia elétrica e potencia instalada nas usinas_ Tipos de geração Í Potência instalada
(MW)
o Hidroelétricas 59.627,6 0 Térmicas 4.163,5 ~ 0 Nuclear 1.966,0 0 Total _ 65.757,1Fonte:
ONS
(2001)-
Adaptado
Formando
caminhos alternativos, as redesde
transmissão possibilitam a trocade
energia entre regiões, permitindo a exploração dos recursos hídricos a partir dadiversidade de comportamento das vazões entre os rios de diferentes bacias
hidrográficas. Conceitualmente, a operação
do
Sistema interligado Nacional estábaseada
na interdependência operativa entre as usinas, na interconexãodo
sistemaelétrico e na integração dos recursos
de
geração, para atendimento ao mercado.A
interdependência operativa consiste no aproveitamentoem
conjunto dosrecursos hidroelétricos, através da construção e operação
de
usinas e reservatórioslocalizados
em
seqüênciaem
várias bacias hidrográficas. Assim, a operaçãode
uma
determinada usina
depende
da vazão liberada a montante por outras usinas, aomesmo
tempo
em
que
sua operação afeta as usinas à jusante,de
forma análoga.Em
função da aleatoriedade das afluências, existemsempre
as possibilidadesde ocorrer seqüências de baixa hidraulicidade.
Como
algumas
bacias hidrográficasestão sob regimes pluviométricos diferentes, é possível obter maior disponibilidade
de
energia atravésde
uma
operação integrada de usinas, evitando-se vertimentossistema no
ano 2000 comprovaram que
a operaçãode
usinas integradaseletricamente responde por
um
acréscimo de22%
de
disponibilidade de energiado
parque gerador.
Assim, máquinas, equipamentos e instalações deverão ser mantidos
em
regime de maior disponibilidade, maior confiabilidade e
menor
custo, oque
exigirádas
empresas de
energia elétrica maiores esforços para adequar-se 'a estarealidade.
O
graude
confiabilidade, disponibilidade e reduçãode
custos necessáriossão de tal
ordem
que, para alcança-los, são necessários a utilização de ferramentasadequadas de
gestao.Atualmente, as
empresas
sepreocupam
cada vez mais na obtençãode
Sistemas informatizados que realmente
atendam
a suas necessidades e lhespermitam contar
com
informações queapoiem
àtomada
de decisão na gestãode
negócios.
Segundo
McGee
&
Prusak (1994),Laudon
&
Laudon
(1996),lnmom
(1997a), Davenport (1998), a aquisição ou desenvolvimento de projetos e a
implementação das soluções de problemas
de
Sistemasde
Informaçãodevem
serorientadas pelas necessidades da organização
em
relação à informação.1.2 Objetivos
O
objetivo geral do trabalho é:Desenvolver
uma
sistemática para análisede
Sistemasde
Informação,considerando o
método
de estruturaçãode
problemas proposto por Basadur et al(1994)
como
um
processo para as etapas de definição e entendimento de problemasdo
modelo
proposto porLaudon
eLaudon
(1999).- estabelecer sistemática de desdobramento das perspectivas
de
análise;- definir os fatores envolvidos no problema a partir das perspectivas desdobradas; - definir as bases para solução dos problemas e especificação dos requisitos
funcionais do Sistema de Informação;
- verificar a aplicabilidade da metodologia proposta, através da análise do Sistema
de
Gestão daManutenção
deuma
usina hidrelétrica.1.3 Justificativa
A
evolução daManutenção
passou por fasesbem
caracteristicas.Destacam-se
os aspectos
que
contribuíram para o atual estadoda
arte.0 Pré-industrialização: Caracterizada pela produção artesanal,
onde
uma
mesma
pessoa fazia tudo,
desde
fabricar suas próprias ferramentas e produtos atéexecutar ele
mesmo
a manutenção, de forma rudimentar;o Industrialização:
A
capacidade da produção artesanal esgotou-secom
o contínuocrescimento populacional e da
demanda
por produtos. Evoluiu-se para asubstituição paulatina do esforço braçal pela utilização
de
máquinas cada vezmais poderosas e produtivas.
As
principais características desta fase são aoperação de máquinas individuais, não
chegando
a formar o conceitode
sistemae o enfoque de caráter corretivo, não programado,
dado
à manutenção;o Automação: Caracterizada pela utilização de dispositivos elétricos, eletrônicos e
pneumáticos na supervisão e controle e pelo inicio da utilização
de
computadoresno processo produtivo.
As
interrupções nas linhas de produção causadas pordefeitos ou falhas tornaram-se altamente indesejadas, requerendo-se estudos e
tratamentos mais
adequados
e evoluindo-se para o conceito deOperação de
o Informatização:
Na
produção, teve início a aplicação da Mecatrônica e daRobótica.
Na
operação, os sistemasde
supen/isão e controle foram absorvidos,em
grande parte, por sistemas informatizadosque
propiciam recursos maispoderosos e ágeis
que
permitemacompanhar
os processos produtivosem
tempo
real.
Na
manutenção-, a informatização criou as condições necessárias para osurgimento da
Manutenção
Preditiva, na qual odesempenho
dos equipamentossão monitorados e, a partir
de
parâmetrosadequados
se estabelece o pontoótimo para intervenção. _
Na
Tabela 1-3 mostram-se asmudanças de
enfoque damanutenção
como
função estratégica,
quando
secomparam
as fasesde
sua evolução. 'Tabela 1-3
-
Mudanças
no enfoque damanutenção
como
função estratégicaPré-industrialização/Industrialização Automação/Informatização
o Eficiência '
0 Eficácia
Q Reparar o equipamento (correção de 0 Manter o equipamento pronto para
falhas)
A
Preocupação limitada à manutenção
Ós
operar ( minimização de falhas)
o 0 Preocupação voltada á empresa
(conserto do equipamento ap (maior disponibilidadeeconfiabilidade
avaria) A
do equipamento e redução de custos)
Fonte: Xavier (2000, p.13)
-
Adaptado
O
gerenciamento estratégico damanutenção
consiste na minimizaçãode
ocorrência
de
falhas, e nãoapenas
na correção das falhas.É
preciso manter afunção
do
equipamento disponível para operação e reduzir os riscosde
uma
paradade produção
não
planejada. Estrategicamente, amanutenção
deve atingir emelhorar as metas empresariais de disponibilidade e avaliar qual é a sua
contribuição para o faturamento da
empresa
(Pinto, 1998, p. 3).Segundo
a Associação Brasileira deManutenção
-ABRAMAN
(1999), o custoanual
de manutenção
representa,em
média,3,56% do
faturamento brutodas
empresas. Considerando o PIB nacional na
ordem
de777
bilhões de dólares, pode-anualmente. Ainda
segundo
aABRAMAN
(1999), o custo anualde manutençao
nosetor elétrico representa,
em
média,2%
do faturamento bruto das empresas._A energia elétrica
tem
importância estratégica para obem
social e para aeconomia
deum
país. Aspectos técnicos e gerenciais relacionados à produçãodessa energia evidenciam a necessidade
de adoção
deum
método de manutenção
que contribua eficazmente para a maximização da utilização dos recursos
de
geração e transmissão, maximização da confiabilidade do fornecimento e
minimização dos custos
de
exploração. Para operacionalização desse método, serequer
do
suporte deum
Sistema de Informaçõesadequado
às necessidadesorganizacionais.
Os
sistemas de Tecnologia de Informaçãomudaram
consideravelmenteem
poucos anos e, assim, muitas
empresas
aindadispõem de
uma
misturade
antigos enovos sistemas
em
uso. Para encontrar soluçõesadequadas
às necessidadesorganizacionais, é essencial, primeiramente, avaliar o problema sob
amplas
perspectivas.
É
necessárioque
hajaum
entendimentoplenodo
problema, paradefinir claramente a especificação dos requisitos funcionais
que
orientarão o projetoe a implementação da solução
de
problemas de Sistemas de Informação (Sleight,2000, p. 14, Pressman, 1998, p. 183,
Laudon
&
Laudon, 1999). --Segundo Pressman
(1998, p. 184), tanto analistas quanto clientesdevem
terum
papel ativo na análise, avaliação e especificação desses requisitos.Pode
parecer
uma
tarefa relativamente simples,mas
na realidade não é assim.Se
acomunicação
entre clientes e analistas não forbem
sucedida, sobrarão ocasiõespara interpretações incorretas, mal entendidos, repasse
de
informações incompletasou até
mesmo
falta de informações quepodem
comprometer
o desenvolvimento e aimplantação de
um
projetode
Sistemade
Informação.Os
clientespodem
não estarseguros
de
todas suas necessidades e os analistaspodem
não estar segurosde
que
um
enfoque específico permite obter o funcionamento e rendimentoadequado
do
sistema. Aindasegundo Pressman
(1998, p. 184), existeuma
lacuna entre asatividades de análise e projeto de
um
sistema, e a definição correta dos requisitos1.4 Estrutura
do
TrabalhoAlém do
Capitulo de Introdução, a estrutura deste trabalho abrange mais 4Capítulos. _
No
Capítulo 2 descreve se a revisaode
literatura, incluindo aspectos geraissobre gestão da informação, novas tecnologias
de
informação e o suporte à decisãoe implantação
de
soluções de problemasde
sistemas de informação.O
Capítulo 3 destina-se à metodologiade
desenvolvimento da pesquisa,incluindo-se o
método
proposto para análise de problemasem
Sistemasde
Informação. 9
No
Capítulo 4 apresenta-se a aplicação da metodologia proposta e a avaliaçãodos resultados.
No
Capitulo 5 apresentam-se as conclusões desta pesquisa, suas limitações e2.1
Aspectos
Gerais sobreGestão da
InformaçãoInformatizar a empresa, instalando computadores e impressoras, ligando-os
em
rede e utilizando aplicativos,
nem
sempre
resolvem os problemas nasempresas
emuito
menos
organizam seus sistemas de informação.A
tecnologia da informação,sem
planejamento,sem
organização das informações das funções empresarias eprocedimentos do negócio,
sem
uma
gestão adequada, não traz contribuição efetivapara os sistemas de informação da
empresa
(Chinelato, 1993; Abreu e Rezende,2000).
2.1.1
Abordagens
ao estudo de sistemasPara entender a natureza e o impacto que
um
sistema pode causarnuma
empresa, é necessário entender os problemas para os quais eles são projetados
como
soluções, as soluções propostas e os processos organizacionais que levarama essas soluções. Antes de estudar sobre empresa, sistemas e tecnologia da
informação é preciso entender a Teoria Geral de Sistemas, seus princípios e suas
premissas e a
Abordagem
Sociotécnica de Sistemas (Abreu, 1998 ).2.1.1.1 Teoria geral de sistemas
A
Teoria Geral de Sistemas surgiu na década de 50,com
os trabalhos dobiólogo
alemão
Ludwig von Bertalanffy, abordando as questões científicas eempíricas dos sistemas.
Quando
se consideram os objetos de estudocomo
sistemas, muitos princípios e conclusões de alguma ciência
tem
validade para outrasciências (Bertalanffy citado por Chiavenatto, 1987, p.346).
O
objetivo da teoria geral de sistemas não é solucionar problemas,mas
produzir teorias e formulações conceituais que criem condições de aplicações na
Os
princípios básicos da teoria geralde
sistemas são:0 existe
uma
nítida tendência para a integraçao nas várias ciências naturais esociais; '
A
0 essa integração parece orientar-se
rumo
auma
teoria dos sistemas;0 essa teoria de sistemas
pode
seruma
maneira mais abrangente de estudar oscampos
não físicosdo
conhecimento científico, especialmente as ciênciassociais; ç
0 essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificadores
que
atravessamverticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas,
aproxima-se
do
objetivo da unidade da ciência;0 isso
pode
levar auma
integração muito necessária naeducação
científica.A
Teoria Geral de Sistemas afirmaque
as propriedades dos sistemasnão
podem
ser descritasadequadamente
estudando-se seus elementosem
separado,exigindo sua integração.
A
compreensão
ocorresomente quando
os elementos sãoestudados
com uma
visão sistêmica global, envolvendo as interdependênciasde
suas partes ou elementos.
Segundo
Berrien citado por Chiavenato ( 1987, p.347), _a Teoria Geralde
Sistemas fundamenta-se
em
três premissas básicas:0 os sistemas existem dentro dos sistemas. Moléculas dentro
de
células, célulasdentro
de
tecidos, e assim por diante;0 os sistemas são abertos.
É
uma
conseqüência da premissa anterior.Cada
sistema recebe e transmite algo aos demais sistemas.
Os
sistemas abertos estãoem um
processo infinitode
intercâmbiocom
o seu ambiente,que
são os outrossistemas.
Se
o intercâmbio cessa, o sistema se desintegra, isto é, perde suasfontes de energia; '
0 as funções
de
um
sistemadependem
de
sua estrutura.A
medida
que as funçõesA
Teoria Geral de Sistemas éuma
ferramenta de apoio para análise e soluçãode problemas complexos, pois permite analisar
um
problema dividindo-oem
partessem
perder a visãodo
todo e o relacionamento entre as partes. Dentrodesse
contexto, os subsistemas estão subordinados a
um
sistema, este subordinado aum
supersistema, e este por sua vez inserido no meio ambiente,
como
é mostrado naFigura 2-1. Este conceito é transportado para a área
de
gestão empresarial,em
que
as
empresas
podem
ser vistascomo
sistemas abertos, oque
permite analisa-lasmelhor e gestiona-las
de
modo
integrado.SISTEMA
SUPERSISTEMA
_
|; MEioAiviBiENTEÍ |
Fonte: Abreu (1998)
Figura 2-1
-
Níveis hierárquicosde
sistema no ambiente empresarial2.1.1.2 Perspectiva sociotécnica
de
sistemasOs
sistemas empresariaispodem
sercompostos
por diversas partes,como
software,hardware,
dados
e pessoas, constituindo-seuma
parte técnica e outra social.É
importante
que
os administradores empresariaisentendam
o relacionamento entreos
componentes
técnicos deum
sistema, e a estrutura, o funcionamento e oprocesso político das organizações.
Os
desenvolvedores de sistemasdevem
considerar os objetivos
de
gestão e o processo decisório,bem
como
o impactoque
estes sistemas terão sobre as pessoas e sobre a organização (Abreu e Rezende,
Na
Perspectiva Sociotécnica,segundo Laudon
eLaudon
(1999, p. 10), atecnologia da informação, as organizações e as pessoas
passam
porum
processode ajuste entre si, até
que
se obtenhauma
harmonização entre os domínios paraotimizar o
desempenho
do
sistema.Na
Figura 2-2 mostra-se a visão sociotécnicados Sistemas
de
Informação.I z l ,..«.z_--~'zz_-.zr›.¢_~i~.›.i-»~... .z _ l f r t - r ,_"“P*f..~."`_*_7;'””";-,.'“”;;~_~*ZEv¬=%_^;'¡z“":`_ ' - . _ Tecnologia * Orgamzaçves - __z _, . _ ....'_?...=.z =z-"*= -. -_¬__,,....- _ ',,,_,__.,,,_
wmw'¬~@›
,_,.__›_,._, _...,.~ _ ‹~›,-,_ ç ..._,_ _ _ _ " ›.¬~**< ‹'~^""'$ÍÍ..._-*:¬--'_":“'“"z...'-f›_~z-""f -^›-‹°'í':.°:z--»'.^'š -‹ °' i _.. ww* -~*'*.*:^‹-»*"=z-;-,“:.._"fz«-››:.:--;^'.,_z~›-¬.z‹-v°",,..'-E-«‹..,..'*",í¡=-¬“~'-»¬--¬,:r~:Ízí."~ _ -› _ Y -'*`\-‹z...,.z-*› _»‹ «.-«iv-.`.-_› _ ~‹›» ›› V ›.¢.-ó*->..;z»~‹°=...-J-»-_.~'- - i «sf ""~z-›.i"L~_~›-2 ê-:~::-1..-¿;~.»..m_ ' ` > se ~¬.= f "^L="-Tê`f,%-‹-.-«zzé-~“"* .ré-~...z'-~'›'*'~^¿¢--";".ä'-'zâ“.'::-›â-.:.~«¬» »~=z-:--- - __; › _ ' › ' '_-~¢»f§z,.«*-¬..-.-¬ H-°~ Q» -af»-1°” _""'~.‹ f W '. - .››~ . . ^"“ --_ ¬,_.-=~""“.a-^-:F¬*~1‹--r - ¡\ “' ~ «~ .,¿£.‹›z-›-<',, ~. *'¿::~ ` ' _› ' . Hê..`z. Y 1 __ ‹`-:: ___ . ,. '›_`_ _; _ :_ __ _ ‹-›-..‹‹‹~ ~='¬-, .-m
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~ .fg ;;~._.,g...z-=z;~ ,;;m=;1z^,zf¿'“`¬,___§Í3» '_.(,$',_ .. u ~.z-_., ' v°'f'*fl^“€`u›»~;-"**â». ¢.à'- Q.. ...¬-3 .we ...vw ›-›-- ,_ .~›~ _.. ..«¬,». - ›~=~z- .‹-~.S¡stema..‹- .›:_.-~›z::««~z:.-'if --.mw 1* « a-- ~°¿...«~..¬».,f «-,-" ae.-2..-1-›:f ‹,.«,~“',~›.›sz‹-¢..
2" " . ~*› ' '~~« mv ':=.;f-r;i,,.;‹i .f 5~›“*"`- ,J ':í2'»f'¿=^I=*>‹.`if›I{-'~ `*.'_›'.z`5;`3 z ~ › Wrvezzz-...z '~‹_~ »z‹ ^' -.ê›:‹- à'.»~.$r-._m;.à‹~.›.-m ‹â~(__:â,._;,¿¿~f.- ».«-,.-~é¡~¿;;¢«-:.›§;z,.«.».«« ' ' “,..~°V . 1 ¬- zmäšifi *.›~»:“f~' "~-<2,,^ 1~.;;^“, re-'f?‹-› ~ 'hm ." .,'. _ - _ r -_ zm _ V1., ._ ,t .-f».'-'v‹- '°" J -r“'*7 - r ›4à-cf 9.. _ . ...vuz z‹*. \~-‹w›.*91ä~_.››- _ › fz_zf..;«›¢.. ¿;,›,;».‹:š; ;z¢rf;§z.z,~›f«í:z'â‹;z‹,z-É ‹ ‹ '- .. ». «ff ` _' ¬ 5- .. b-Ç-¢>";?I‹ " J' _§_~“f~š_ ._'‹*'Í"',z¿'w'f.'-" ' > »“«~¡;,<~m›¬'*~.‹ › - ›~zà*§@=‹~-1 ' - ~...._«'ã.'i>~ _ f.,¡.¬,‹.««\ _,«z»«~,¿¿..,,. -- ,,_-.~z›=,.‹.-›~‹-z=~._,. ‹«-z›?‹¿Y,¿« ¬ ,H › _ “'“' _¿n=~= ,¡_~‹«.~:‹':.,-‹»:*.;=~..‹zz'izg.z.«:.» « _
fz*
_ -. ¢_,,,,fi:‹`°.. z ..,.z‹~,.. Ú z., ~ V _ _ ›,~ ., .«õ_ , :›- -5. ,¿'4›4¿., _..«‹~$;,.-›¬›‹¬›.H-_xa, - «uz :',›‹s.«_›f¿› ,...~,m `_,,-§¿¿Y›_@,,‹.
*_ 'Q-. z.«- gwz,-,.: 1;; _ ‹›,w. , »-z.~. _ - _ ' . . ›-⢛*â7..*'.;. _- - ` f.-vv ¿“;_¬ ¡;› ' ›‹‹*f:=";‹-€ . - - ~¬-¬¬:.¢,á- _~.?^›-w›- ' ' .¬'\*¡'^›‹.y. l"..¡OP"§ - "êzš^Z~‹=~' . ` z '›.à.»~z,‹;;1. .¡_z×:,g:<= . _ f.¡¿É..,n' ,. Indivíduos
Fonte:
Laudon
&
Laudon
(1999, p.11)Figura 2-2
-
Visão sociotécnica dos sistemasde
informaçãoOs
problemasde
Slpodem
ser vistoscomo
uma
combinação
de questõesrelativas à tecnologia, organização e pessoas.
2.1.2 Conceitos de Dado, Informação e
Conhecimento
Os
termos dados, informação e conhecimentopodem,
facilmente, serinterpretados
como
uma
mesma
coisa.É
comum
a ocorrência deste fato.Segundo
Davenport (1998, p.18), “durante anos, as pessoas se referiram a dados
como
informação; agora
vêem-se
obrigadas a lançarmão
de conhecimento para falarconhecimento,
mas
existem diferenças entre osmesmos,
como
é mostrado naTabela 2-1.
~
Tabela 2-1 Dados, informaçao e conhecimento
Dados
Informaçao;
Conhecimento
Simples observações sobre o l Dados
dotados de relevância Informação valiosa da mente
estado do
mundo
,l e propósito0 Facilmente estruturado
0 Facilmente obtido
máquinas-
0 Freqüentemente
por
Requer unidad de análise
Exige consenso
em
relação ao significado
Exige necessariamente a
humana. Inclui reflexão,
síntese, contexto.
De
difícil estruturaçaoDe
difícil capturaem
máquinas
Freqüentemente tático
Quantificado mediação
humana
0 Facilmente transferível 0
De
difícil transferênciaFonte: Davenport (1998, p. 1 8)
2.1.2.1
Dados
Segundo
Davenport&
Prusak (1998, p.2),dados
são“um
conjuntode
fatosdistintos e objetivos, relativos a eventos".
Laudon
&
Laudon
(1996, p.9), definemdados
como
“um
conjuntode
fatosrepresentando eventos que ocorrem
em
uma
organização ou no ambienteem
que
estão inseridas”. Ainda
segundo Laudon
_&Laudon
(1999, p.10),mencionando
Platão, os
dados
podem
ser consideradoscomo
os fatos brutos, o fluxo infinitode
coisas
que
estão acontecendo agora e que aconteceram no passado.Para Oliveira (1993), os
dados somente descrevem
oque
aconteceu,sem
levarà
compreensão
da situação.Os
dados, por elesmesmos,
não dizem nada sobre asua própria relevância ou importância. Desta forma,
quando
um
técnico mecânicorepõe o nível de Óleo do mancal de
uma
turbina, esse eventopode
ser descrito pelosseguintes dados:
quando
ele fez a reposição,que
quantidade repôs, quantotempo
utilizou, etc.
No
entanto, estesdados
não dizem por que o nívelde
óleo diminuiunaquela turbina e não
podem
prever a probabilidade daquele evento voltar aPara
que
osdados
se tornem úteiscomo
informação, é precisoque
sejamapresentados de tal forma
que
se possa relaciona-los e atuar sobre eles(McGee
&
Prusak, 1994,p.24).
A
informação deve ser discutida no contexto de usuários eresponsáveis por decisoes. Informaçao representa
dados
em
uso, e esse uso implicaum
usuário.2.1.2.2 Informação
Segundo
McGee
&
Prusak (1994, p.24) e Beuren (1998, p.23), informação “sãodados
coletados, organizados, ordenados, aos quais são atribuídos significados econtexto".
Para Cassarro (1994, p.35), informação é
“um
fato,um
evento'comunicado”.~
Laudon
&
Laudon
(1999, p.10), definem informaçaocomo
“o conjuntode
dados
aos quais seres
humanos
deram
forma para torna-los significativos e úteis”.Drucker (1988), definiu informação
como
“dados dotados de relevância epropósito”.
A
palavra informaçao é derivadado
latim e seu significado original é “dar formaa” (Davenport
&
Prusak, 1998; Sveiby, 1994).Davenport
&
Prusak (1998, p.4),descrevem
a informaçãocomo
uma
mensagem,
geralmente na forma deum
documento
ouuma
comunicação.Como
toda
mensagem,
elatem
um
emissor eum
receptor. Para que o receptor obtenhauma
informação, osdados
precisam ser organizados e formatadoscom
um
propósito, ser relevantes e exercer impacto sobre o seu julgamento e
comportamento.
Cabe
ao emissor atribuirum
significado euma
contextualização àmensagem,
e ao receptor, a tarefa de decidir se ela realmente constituiuma
informação, isto é, se realmente o informa.
Segundo
Davenport&
Prusak (1998, p.4), a informação movimenta-se pelasorganizações por redes hard e soft.
A
rede hard é aquelaque tem
uma
infra-postais eletrônicas.
A
rede soft émenos
formal,menos
visível e circunstancial.Laudon
&
Laudon
(1999, p.5), acrescentamque
nos sistemas de informaçãoinformais não há acordo sobre que informação existe na organização,
como
seráarmazenada
e oque
será armazenado.As
pessoas trocam informações livrementesobre
um
grandenúmero de
assuntos e tópicos,mudando-os
constantemente.2.1.2.3
Conhecimento
Conhecimento
é o conjunto de ferramentas conceituais e categoriasusadas
para criar, colecionar,
armazenar
e compartilhar a informação (Laudon&
Laudon,1999, p.10).
Para
Sveyby
(1998, p.4), conhecimento é “capacidadede
agir".Segundo
Davenport&
Prusak (1998, p.6), conhecimento é:“uma
mistura fluidade
experiência condensada, valores, informação contextuale ínsíght experimentado, a qual proporciona
uma
estrutura para a avaliação eincorporação de novas experiências e informações. Ele
tem
origem e éaplicado na
mente
dos conhecedores.Nas
organizações, elecostuma
estarembutido não só
em
documentos
ou repositórios,mas
também
em
rotinas,processos, práticas e
normas
organizacionais".Conhecimento
é a informação mais valiosa e mais difícil de gerenciar(Davenport, 1998, p.19).
É
valiosa precisamente porquealguém
deu à informaçãoum
contexto,um
significado,uma
interpretação.Davenport
&
Prusak (1998, p. 8), refletem sobre alguns doscomponentes
básicos
do
conhecimento, como: a experiência, a verdade, o discernimento e asnormas
práticas.O
conhecimento se desenvolve ao longo da experiência, abrangendo aquiloque absor\/emos dos aprendizados formal e_informal.
A
experiência proporcionauma
perspectiva histórica a partir da qual
podemos
olhar e entender novas situações.O
partir dai
podemos
fazer inter-relações entre aquiloque
está acontecendo agora eaquilo
que
aconteceu antes.H
A
verdade significa saber oque
realmente funciona e oque
não funciona.A
análise
de
desempenho
deuma
equipe de trabalho, por exemplo, envolve oexame
da quantidade
de
homens
x hora previsto e oque
efetivamente foi utilizado, qual arazao da diferença entre ambos, o
que pode
ser aprendidocom
esse fato e oque
deve ser incorporado nos procedimentos
documentados
da empresa.Diferentemente dos
dados
e informaçao, o conhecimentocontém
discernimento, o
que
permite julgar novas situações à luz daquiloque
já éconhecido, modificando-se a medida que interage
com
o meio ambiente.As
normas
práticas são' atalhos para soluçãode
novos problemas.Os
dotadosde
mais conhecimentoenxergam
padrões familiaresem
situações novas,construindo guias flexíveis para as novas ações desenvolvidas,
onde
não sejanecessário dar
uma
resposta partindodo
zero a cada situação.Os
valores e crenças das pessoasexercem
forte impacto sobre oconhecimento organizacional.
Pessoas
com
diferentes valoresvêem
diferentescoisas
numa
mesma
situação e organizam seu conhecimentoem
funçãode
seusvalores.
Nonaka
&
Takeuchi (1998), dizem que o conhecimento, refere-se a crençase compromissos.
O
poder do conhecimentode
organizar, selecionar, aprender ejulgar
provém de
valores e crenças tanto quanto da informação e da lógica.2.1.3
Funções
empresariaisIndependente
do
tipo de negócio, as funções empresariais são as principaismacro
atividades da empresa.As
funções empresariais ou subsistemasdo
SistemaEmpresa
podem
ser: produção ou serviços, recursoshumanos,
recursos materiais,comercial, financeira e jurídica.
As
funções empresariais estão presentesem
todas as empresas.independente,
também,
do tipo e da forma de organização daempresa
ou negócio,as funções empresariais existirão
sempre
na forma de atividades empresariais ou2.1.3.1 lntegraçãodas funções empresariais
A
abordagem
sociotécnica e integrada diz respeito ao funcionamentoengrenado das funções empresariais da organização. Para
um
funcionamentoharmônico, racional e efetivo, elas .devem ser integradas entre si, pois cada função
gera informações
que
podem
ser utilizadas poruma
ou mais funções empresariais,resultando cadeias de inter-relações e interdependências
que
caracterizam oconceito
de
integração sistêmica da informação (Abreu&
Rezende, 2000, p.45).Na
Figura 2-3 mostra-se as funções empresariais, sistémicamentedependentes entre si.
P r R 5 Ú C e 0' O C \› -n ¡,.¬...m‹›=l°“= wo 0 0 0 fz, u `. c 9 , \à 6* 0 ' 5 '\ c u›_.¡,___¬m 6/ou ¡ a r\°5 \' ,S9/*_ / Hum a- QQ» VIÇOS
Fonte: Abreu
&
Rezende
(2000, p.45)Figura 2-3
-
Integração das funções empresariaisExistem limitações de integração, principalmente
quando
as informações estãoem
forma desestruturada e assistemática, pois muitas vezes não existem regras ou2.1.4 Conceito
de
sistemasAbreu
&
Rezende
(2000, p.30),destacam
os seguintes conceitos de sistemas:0 conjunto
de
partes que interagem entre si, integrando-se para atingirum
objetivoou resultado;
0 conjunto de partes interagentes e interdependentes
que formam
um
todo unitáriocom
determinados objetivos e efetuam determinadas funções;0
em
informática, o conjunto de software, hardware e recursoshumanos;
0
componentes
da tecnologia da informação e seus recursos integrados;0
empresa
e seus vários subsistemas.Os
sistemas de informação constituem-secomo
mecanismos de
apoio àgestão, tendo o apoio da informática para atuar
como
condutores das informaçoesque objetivam facilitar, agilizar e otimizar o processo
de
decisao nas organizaçoes(Oliveira, 1993).
Todo
sistemaque
manipula e gera informaçõespode
ser genericamenteconsiderado Sistema
de
Informação (Rezende, 1999).Um
sistema de informaçoes pode ser definidocomo
o processode
transformação de
dados
em
informaçõesque
são utilizadas na estrutura decisória daempresa
eque
proporcionam a sustentação administrativa visando a otimização dosresultados esperados (Abreu, 1998; Abreu e
Rezende
2000, p.62).Laudon
&
Laudon
(1999, p.4), definem sistemade
informação como:“um
conjunto decomponentes
inter-relacionados trabalhando juntos para~
coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informaçao
com
afinalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, análise e o
processo decisório
em
empresas
e outras organizações”.Um
sistema de informações pode serdecomposto
em
três atividades básicas-
Oliveira, 1998;
Laudon
e Laudon, 1999):0 a entrada envolve a captação de fontes de
dados
brutosde
dentro ou fora daorganização;
0 processamento envolve a conversão dessa entrada bruta, efetuando operações,
cálculos e ordenações
em
forma apropriada;0 a saída envolve a disponibilização da informação gerada para as pessoas ou
atividades
que
a usarão;o a realimentação é parte da saída que retorna às pessoas apropriadas da
organização, permitindo verificar se os resultados estão
de
acordocom
asmetas
definidas e
também
a aprendizagem organizacional.Na
Figura 2-4 mostram-se as atividades básicas dos Sistemas de Informação.. Ambiente . ` . H Organização . ` 1 ~ 1» Realimentação ~
Fonte:
Laudon
&
Laudon
(1999, p.4)Figura 2-4
-
Atividades dos Sistemasde
Informação2.1.5 Sistemas de informação de qualidade
Os
padrões técnicos, regras de programação, estruturação e documentação,no tocante ao desenvolvimento de sistemas
de
informação,devem
fazer parte dasnormas
daempresa
e ser aplicadas visando a continuidadedo
processo na eventualausência ou troca de pessoas envolvidas no projeto, minimizando a dependência
A
desinformação pode ser definidacomo
conceitos, paradigmas, termos,palavras, interpretadas
em
forma divergente por diferentes pessoas damesma
organizaçao, podendo,
com
isso, gerar informações desvirtuadas e causar erros,dúvidas e insatisfação (Abreu
&Rezende,
2000, p.145).2.1.6 Modelos
de
gestão e sistemas de informaçãoIndependente do seu negócio, toda
empresa tem
sua cultura, filosofia e políticaempresarial,
que
influenciam no modelo de gestão de seus sistemasde
informação.2.1.6.1 Cultura, filosofia e política empresarial
Pode-se definir cultura
como
padrões de comportamento, crenças, conjuntode
valores espirituais e materiais.
A
filosofia se caracteriza pela maneirade
pensar,de
reunir os conhecimentos.As
políticas empresariaispodem
ser definidascomo
regras e normas, conjuntode
orientaçoes aserem
seguidas.2.1.6.2 Modelos de gestão da informação
Para
que
uma
empresa
sejabem
sucedida na gestão da informação, énecessário
que
hajaum
consenso sobre oque
é a informação dentro daorganização,
quem
a possui,como
é conservada,quem
é o responsável pelo seugerenciamento,
como
controlar ecomo
utilizar a informação(McGee
&
Prusak, 1998,p.156).
A
informação pode ser utilizada tanto para distribuir o podercomo
paracentraliza-Io.
Segundo
Davenport (1998, p.91): _“algumas
empresas
centralizam o controle da informação, outraspromovem
oacesso às informações e envolvem mais pessoas na
tomada
de decisão.É
como
otamanho da
empresa, seuramo de
atividade e sua estruturaorganizacional,
mas
a essência da políticada
informação é formada porquem
faz a escolha e pelas conseqüências
que
essa escolha determina".McGee
&
Prusak (1998, p.154) e Davenport (1998, p.92), identificam cincoestilos políticos de gestão da informação nas organizações: federalismo; monarquia;
feudalismo; anarquia e utopia tecnocrática. '
O
O
O
Federalismo caracteriza-se por envolveruma
democracia representativa,com
alto nível de autonomia local e baixa autonomia central.
Em
relação àinformação, esse modelo enfatiza que
apenas
poucos elementos precisam serdefinidos e administrados centralmente, enquanto o restante
pode
seradministrado pelas unidades locais.
Sua
principal característica é o uso da negociação,como
agente através do qualpartes concorrentes e não cooperativas são reunidas. Este
modelo
trata a políticainformacional
como
atividade legitima e necessária, pela qual pessoascom
diferentes interesses
buscam
econseguem
elaboraruma
definição coletivade
¬
objetivos e os meios para alcança-los.
O
federalismo é omodelo
político ideal paraempresas
grandescom
diversidadede
atividades,onde
há muita sinergia entre unidades para trocade
informações.As
necessidades de compartilhamento da informaçao determinarão o nívelde
integração operacional dos sistemas; '
O
modelo
feudalde
gestão da informação caracteriza-se porum
ambienteem
que
a aquisição, armazenamento, distribuição e análise da informação sãocontrolados pelos respectivos gerentes das unidades
como
senhores vivendoem
feudos auto suficientes. Eles determinam qual é a informação importante,
como
será interpretada e
em
que formato será disseminada.O
feudalismo floresceem
ambientes
onde
há estruturação por divisãode
negócios eque
possuem
uma
grande autonomia.
A
excessiva concentração de informações nas unidades,normalmente
sem
considerar as questoes maisamplas
dos negócios, dificulta aO
modelo
político monarquista apresenta-sequando
um
indivíduo ouuma
funçãocontrola a maior parte das informações de
uma
empresa.O
monarca
-
que pode
ou não ser
um
gerente de alto nível-
especificaque
tipo dedados
sãoimportantes, estabelece significados para elementos chave e procura controlar o
modo
como
a informação é interpretada.O
maior problema deste modelo éque
sua continuidade
depende
do responsável ao qual está associada 'toda aautoridade.
Quando
o monarca,em
vez deum
executivo sênior éum
funcionário de nivelinferior, pode significar que ninguém acima deste na hierarquia importa-se muito
com
a informação, e isso pode dificultar bastante sua gestão.O
monarca
deveriaser o diretor presidente, o líder de
uma
função poderia assumir o dominioda
informação para a sua unidade, e assim por diante;
A
anarquia de informação, é raramenteum
estadoque
uma
organizaçãoescolheria de maneira consciente,
porém
écomum
a sua existência. Ela seinstala
quando
modelos mais centralizadores falham, sao inadequados, malgerenciados ou
quando
nenhum
executivode
alto nívelcompreende
aimportância da informação compartilhada para
um
funcionamento eficazdo
sistema.
A
anarquia na informaçao torna se possível e mais perigosacom
a introduçao e orápido crescimento
do
uso de recursos computacionais atuais.As
pessoas e asunidades perceberam
que
podem
gerenciar seus própriosbanco de dados
egerar seus relatórios de acordo
com
suas necessidades, nomomento
em
que
desejassem.
Quando
cadaum
tem
seu própriobanco de
dados,sem
prévioplanejamento, existe a possibilidade de redundâncias e divergências
de
dados;A
utopia tecnocrática se caracteriza poruma
forte orientação àabordagem do
gerenciamento da informação partir de
uma
perspectiva tecnológica.As
pessoas que se identificamcom
este estilo políticopossuem
fatorescomuns
como: enfatizam a
modelagem
da informação; supervalorizam as tecnologiasmais recentes de hardware e software e tentam lidar
com
todas as informaçõesNeste modelo, a preocupação está mais voltada para a tecnologia utilizada
em
obter a informação
do
que à informação propriamente dita e há crençade que
atecnologia resolverá todos os problemas da organização.
Na
Tabela 2-2_ mostram-se os modelos de gestão da informação.Tabela 2-2
-
Modelos de gestão da informaçãoModelo
1; Característica0 Utopia Tecnocrática 10 Abordagem altamente tecnológica que enfatiza a
l
modelagem dos recursos de informação apoiando-se
fortemente
emnovas
tecnologias.g 0 lgnora a questão política
l
0 Anarquia ii 0 Ausência
completa de
uma
política de gerenciamento deinformação, que deixa a cargo das pessoas obter e
gerenciar sua própria informação
0 Nao possui
nenhum
tipo de controle0 Feudalismo , 0 Gerenciamento por unidades de negócio ou funçoes, que
definem suas próprias necessidades de informação e
repassam apenas
uma
informação limitada à organização0 Envolve políticas concorrentes
0 Monarquia 0
A
classificação da informação e a definição do seu fluxo é.
ç feita pelos responsáveis na empresa, podendo ou não ser
compartilhada a informação
0 Elimina a política através de
uma
autoridade forte e central0 Federalismo 0 Abordagem de gerenciamento da informaçao baseada no
consenso e na negociação de elementos de informação
chave e no fluxo da informação para a organização
0 Reconhece explicitamente a importância da política
Fonte:
McGee
&
Prusak (1994, p.155)-
adaptadoObserva-se entre os modelos
de
gestão da informação-
monarquia,federalismo, feudalismo e anarquia