PERFIL
EPIDEMIOLOGICO
DE
39
CASOS
DE
TUMORES
DE
ANEXOS
EPIDÉRMICOS
Trabalho apÍ'esentado à Universidade _Federal de Santa Catarina, para a
concl usao ` d o
C
urso ~d
eGraduação
em
Medicina.FLORIANÓPOLIS
-
SANTA-
CATARINA
'
PERFIL
EPIDEMIOLÓGICO
DE
3,9CASOS
DE
TUMORES
DE
ANEXOS
EPIDERIVIICOS
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão do Curso de
Graduação
em
Medicina.Coordenador do
Curso:
Prof. Dr.Edson
'CardosoOrientador: Prof. Dr.
Jorge
Joséde Souza
FilhoCo-orientadora:
Dra.
Andreza
Bordin
FLORLANÓPQLIS
_
SANTA CATARINA
Ao
meu
orientador, por possibilitarmeu
primeiro contatocom
aDermatologia e pela atenção.
À
Lee
I-Ching, pela introduçãona
Patologia Demiatológica e pela paciênciana
“orientação”.À
minha
co-orientadora, pela revisão e sugestões.A
todos os funcionáriosdo
Serviço deAnatomia
Patológicado
Hospital UniversitárioA
minha
família, pelo estímulo e apoio.A
DanielDimas
da
Silva, pelo esforço paracompreender
este1.
INTRODUÇAO
... .. 2.LITERATURA
... .. 3.OBJETIVO
... .. 4.MÉTODO
... .. 5.RESULTADOS
... .. 6.DISCUSSÃO
... .. 7.CONCLUSÕES
... .. s.REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
NORMAS
ADOTADAS
... ..RESUMO
... ._SUMMARY
... ..APÊNDICE
...Os
tumores de apêndices epidérmicos (neoplasias de anexoscutâneos) são relativamente raros,
mas
estimulantes edesafiam
o
diagnóstico.Grupos` ‹heterogêneos destas neoplasias cutâneas são caracterizadas por diferenciação para vários tipos de estruturas de anexoscutâneos
como:
folículo piloso, glândulas sebáceas, glândulas apócrinas e glândulas écrinasl.Embora
a maioria destes tumores seja benigna, existem, de fato, variantes malignas2.A
clínica dos tumores de apêndices é indeterminadana
maioria doscasos, especialmente nas variantes solitárias e, portanto,
normahnente
estas neoplasiasnão
são diagnosticadas clinicamente3.Via
de regra, a histopatologia é fundamental parao
diagnóstico dos ttunores de apêndices epidénnicos, tanto os tumores benignos,como
suasvariantes malignas3.
O
maior problema no
diagnóstico histopatológico destes tumores deapêndices epidénnicos,
no
entanto, relata para a dificuldade dediferenciação entre tumores malignos e benignos3. Pelo
menos
teoricamente todos os tumores benignos
têm
variantes malignas. Isto é especialmente verdadeiro para neoplasias de anexoscom
diferenciação écrina e apócrina3.A
importânciado
exato diagnóstico dos tumores de apêndicesepidérmicos,
embora
a maioria seja benigna, relata parao
fato observado deque
muitas destas neoplasias são geneticamente pré-determinadas epodem
resultarem
tumores múltiplos potencialmente desfigurantes4.múltiplos tricoepiteliomas, cilindromas, triquilemomas e
adenomas
sebáceos4.Em
alguns casos, estas lesões múltiplasservem de
marcadoresde
malignidade intema,conforme
ocorrecom
os triquilemomas múltiplos eo
carcinoma de
mama
na
síndrome deCowdens
.Outros tumores benignos de apêndices epidénnicos representam locais de predileção para
o
desenvolvimento de neoplasias mais agressivasnum
momento
posteriorda
vida,como
no
nevo
sebáceo4.Tumoresprimários benignos
ou
malignospodem
também
ser erroneamenteconsiderados metástases
de
tumoresde
órgãos viscerais4.E
ainda,embora
algtunas neoplasias benignas
não
demonstrem
um
comportamento
agressivo, elas
podem
ser confundidascom
certos tiposde
câncerescutâneos
como
o
carcinoma basocelulaiz.Frente à raridade dos tumores de anexos cutâneos e sua dificuldade diagnóstica, tanto clínica,
como
histopatológica, este traballio pretendeuavaliar a freqüência destes tumores
no
Serviço deAnatomia
Patológica(SAP)
do
Hospital Universitário PolydoroEmani
deSão Thiago
(HU),correlacionando-os
com
variáveis epidemiológicas e avaliandoo
índicede
suspeição dos ttmiores anexiais dentre as hipóteses diagnósticas das solicitações deexame
histopatológicono
material enviadodo
SAP,
Os
tumoresque
se diferenciamna
direção de apêndices epidérmicospodem
ser divididosem
quatro grupos: aquelesque
se diferenciamno
sentido de pêlos,no
sentido de glândulas sebáceas,no
sentido deglândulas apócrinas e
no
sentido de glândulas écrinasó.Além
dos tumores benignosque
se diferenciamno
sentido de apêndices epidénnicos,há
carcinomas de apêndices epidénnicosó.É
provávelque
se originemde
células pluripotenciais capazes dediferenciação pilosebácea, écrina
ou
apócrina,embora
a microscopia eletrônica e a histodiferenciação nesses tumores revelemcom
freqüênciasemelhanças, sugerindo direções de histodiferenciação nesses tumores,
por
exemplo:o
tricoepiteliomaformando
pêlos eo
cilindromacom
enzimas características das glândulas apócrinasõ.
As
neoplasias benignas originadas dos folículos pilosos são representadas mais freqüentemente pelo pilomatrixoma, tricofoliculoma, tricoepitelioma, tricolemoma,tumor
triquelemial proliferativo eo
tricoadenomaó.
Das
glândulas sebáceaspodem
se originaro nevo
sebáceo, oadenoma
sebáceo ea
hiperplasia sebácea seniló.As
glândulas sudoríparas écrinas originam oschamados
siringomas,os
poromas
écrinos,o espiroadenoma
écrino,o hidroadenoma
de célulasDas
glândulas sudoríparas apócrinasformam-se
os cilindromas, ohidroadenoma
papilífero,o ceruminoma, o
cistoadenoma apócrino e apapilomatose florida
do
mamiloó.Todas
essas estruturas anexiaispodem
darorigem
aoschamados
tumores malignos dos anexos,
que
são raras,pouco
características ecom
diagnóstico histopatológicoó.Os
principais representantes dessas neoplasias são os adenocarcinomas sebáceos e os adenocarcinomas dasglândulas sudoríparas écrinas e apócrinas, sendo
que
alguns dessestmnores
têm
comportamento
agressivo e metastatizam precocementeõ.Embora
raros, os tumoresde
apêndices cutâneos, principahnentedevido aos seus representantes malignos,
devem
ser suspeitadosna
prática clínica diária, principalmentedo
cirurgião geral,do
cirurgião plástico e dermatologistas, fiente a qualquertumor de
peleou
partes molesó.Quadro
I: Classificação dos tumores apendiculares benignosTumores Diferenciação Diferenciação pilosa sebácea Diferenciação apócrina Diferenciação écrina Hiperplasias (Hamartomas) Adenomas Epiteliomas Benignos Epiteliomas Primordiais
Nevo
de folículo Nevus sebaceuspil°S° Hiperplasia Sebácea Doença de Fordyce Tricofoliculoma
Adenoma
Poro dilatado sebaceo Acantoma de bainha pilosa Fibrofoliculomas múltiplos Tricodiscomas múltiplos Tncoepitelioma Sebaceoma Tricoepitelioma desmoplástico Tricoadenoma Hamartoma generalizado de folículo piloso Pilomatficoma Cisto triquilêmico proliferante Trriquilenoma
Tumor
do infimdíbulofolicular Epitelioma Epiteliomabasocelular basocelular
com
ceratótico diferenciação sebácea
Nevo
apócrino Hidrocistoma apócrino Hidradenoma papilliferum Syringocystadenoma
papillifemm apócrinoAdenoma
apócrino tubular Adenomatose erosiva do mamilo Cilindroma apócrino Siringoma condróide apócrino Epitelioma basocelualrcom
diferenciação apócrinaNevo
écrino Hidrocistoma écrino Siringoma (Syringocystadenoma
papilliferum écrino) (Cilindroma écrino) Poroma écrino Siringometaplasia mucinosa Espiradenoma écrino Hidradenoma de células claras Siringoma condróide écrino Epitelioma basocelularcom
diferenciação écrinaTumores
de
Folículo
Piloso
Tricoepitelioma
Este quadro hereditário, tipo dominante,
também
é conhecidocomo
adenoma
sebáceo tipo Balzer7. Consiste denumerosas
pápulasou
nódulosde cor amarelada
ou
rósea, consistência fiime, localizadasna
porção centralda
faceou
fronte, particularmente nos sulcos nasogenianos ena
região periorbitária e, ocasionalmente,na
porção superiordo
tronco e couro cabeludo, variandoem
número
de alguns elementos a dezenas7.Em
regra, desenvolvem-se
na
infânciaou na
puberdade eaumentam
progressivamente
de
tamanho7. Ocasionahnente,pode
ocorrerforma não
hereditária
como
lesão única isolada,comumente
em
adultos, e,na
face,sob
forma
de nódulo corda
pele, de consistência firme7.É
otricoepitelioma solitário, de diagnóstico clinico bastante dificil
em
relaçãoa outras tumorações cutâneas benignas,
como
siringoma, cilindroma, etambém
sendo dificil o diagnóstico diferencial, tanto clínicocomo
histopatológico,
com
carcinoma basocelular7”8.A
presença simultânea de múltiplas lesões de tricoepitelioma ecilindroma, este último
também
herdado dominantemente,tem
sido observada repetidamente6°8.O
tratamento é feitocom
dennoabrasão,quando há numerosas
Figura 1: Paciente apresentando tricoepiteliorna. Fonte: DOIA ~ Dermatology Online Atlas”.
Pilomatricoma
Tumor
com
diferenciaçãono
sentidode
células pilosas,particularmente células
do
córtexdo
pêloó.Também
conhecidocomo
epitelioma calcificado
de
Malherbe7, gerahnente se manifesta sob aforma
de
um
nódulode
consistênciafirme
e dura característica, situado profundamente e coberto por pele nom1all°. Muitas vezes é lobulado epode
ser levemente amareladoem
sua eorw.Raramente
apresenta-secomo
nódulo vermelho-escuroó.
O
pilomatricoma usualmente apresenta-secomo
lesão solitária, de 0,5a
3cm
de
diâmetro,sendo
a face e as extremidades as localizações mais comunsó.O
tumor pode
surgirem
pessoasde
qualquer idade,mas
cerca de40%
originam-seem
crianças abaixo de 10 anos de idade e cerca de60%
em
pessoas nas duas primeiras décadas de vidaó.Embora,
via de regra,o
pilomatricomanão
seja hereditário,há
unspoucos
casos de ocorrência familiar,com
condição autossômicadominante, e
em
alguns casoso tumor
se associacom
distrofiamiotônica6'1°.
Transfomiação maligna
do
pilomatricomas é raro,com
menos
de20
casos descritos
na
literatura mundialó.Muitos
pilomatricomas se assemelharn a cistos epidermóides,ou
podem
rnimetizar diversos tumores malignosõ.O
exame
histopatológico mostra células basofilicasque
gradualmenteperdem
seus núcleos,originando células de transição
que
evoluem
para célulassombra
quecorrespondem
a célulasda
matrixdo
pêlo queratinizado7.Em
meio
aoestroma conjuntivo,
há
reação de corpo estranho, calcificação e ossificação7.Figura 2: Paciente com pilomatricoma. Fonte: DOIA - Dermatology Online Atlas9.
Õ Á
Cisto triqullemico
Clinicamente, os cistos triquilêmicos são indistingíveis dos cistos
epidérmicoss.
No
exame
histopatológico, cerca de85%
serão cistosepidérmicosx. Cistos
no
couro cabeludo, entnetanto, são usuahnente cistostriquilêmicosg.
O
cisto triquilêmico é quasesempre
uma
lesão única,90%
ocorrendono
couro cabeludo, sendoque
os10%
residuaisocorrem
principalmenteem
dorso, sendoque
80%
dos pacientes são mulheres, a maioria idosasó.Caracterizam-se por nódulo subcutâneo,
móvel
e assintomático, herdadosfieqüentemente
demodo
autossômico dominante7.O
tumor pode
crescer parauma
massa
grande, elevada, lobulada,constituindo
o
cisto triquilêmico proliferante,que
pode
sofier ulceração e assim assemelhar-se aum
carcinoma espinocelularõ.Em
raros casos,pode
sofrer transformação maligna, originando otumor
tiiquilemal proliferante malignoó.O
tratamento é aremoção
cin'1rgica7.Figura 3: Paciente apresentando cisto triquilêmico. Fonte: DOIA - Dermatolog Online Atlas9.
Carcinoma
triquilemal
Também
conhecidocomo
carcinoma triquilêmico, éum
tumor
bastanteincomum
de diferenciaçãono
sentido de estruturas pilosasó.Clinicamente, caracteriza-se por nódulo
ou
placa, eritematosoou
corda
pele,com
superficie crostosa,podendo
sofier ulceração, ocorrendoem
áreas expostas, preferenciahnente
na
faceou
orelhas,em
adultos-jovens,ou
inóivíúuøs demeia-idade”.
O
comportamento
biológico destetumor
parece ser relativamenteindolente.
Apesar do
crescimento local agressivo, metástases eNo
exame
histopatológico, a principal característicado tumor
são os núcleos hipercromáticos pleomórficos,com
citoplasma contendo glicogênio, estesendo
PAS-positivo e diástase - sensível.Também
encontramos atipias, infiltração e mitosesu.
Mesmo
sendo
aparentementeuma
neoplasia indolente, é sábio fazerexcisão conservativa,
porém
completado
turnor, eacompanhamento
clínico periódico,
em
ordem
de
detectar possíveis recorrênciasu.Figura 4: Paciente com carcinoma triquilemal. Fonte: DOIA - Demmtology Online Atlas”.
Tricofoliculoma
É
um
tumor
benigno,bem
diferenciado, originadodo
folículopiloso7.
Ocorre
em
adultoscomo
lesão solitária, usualmentena
face,mas
ocasionalmente
no
couro cabeludoou no
pescoço, consistindoem
um
poro central, de
onde emerge
um
tufode
pêlos cotonosos, usuahnentebrancos, constituindo
um
aspecto clínico altamente diagnósticoó.Existe
uma
variante de tricofoliculoma,o
tricofoliculoma sebáceo,com
aspecto clínico semelhanteao
tricofoliculoma,mas
ocorrendoem
áreas ricas
em
glândulas sebáceas,como
o
nariz7.O
tratamento éremoção
ci1úrgica7.Tumor
de Glândulas Apócrinas
Cilindroma
Tumor
no
qual a diferenciação é,na
maioria dos casos,na
direção de estruturas apócrinas,mas
em
alguns casos éno
sentidode
estruturas écrinas. Ocorremais
freqüentementecomo
lesão nodular, superficie lisa econsistência macia,
com
finas telangiectasias, solitária, sendo adquiridas eaparecendo
em
idade adulta,no
couro cabeludoou
face,mas também
podendo
ocorrercomo
lesões múltiplas, estas sendo herdadas demodo
dominante e apresentando-se
como
numerosos
nódulos lisosem
forma
decúpula,
de
diversos tamanhos,no
couro cabeludo,podendo
estar presentesem
tão grandenúmero
a
ponto de cobrirem todoo
couro cabeludo,como
um
turbante, razão pela qual são ocasionahnentedenominados
tumoresem
turbanteó.As
lesões múltiplasde
cilindromas freqüentemente estão associadascom
múltiplas lesões de tricoepiteliomaó.Cilindromas geralmente
pennanecem
benignos,mas
há
casosdescritos
na
literatura de transfomiação maligna,com
metástasess.O
tratamento é a retirada cirúrgica7.Figura 5: Paciente com cilindroma. Fonte: DOIA - Dermatology Online Atlas9
Tumores
de Glândulas
Sebáceas
Nevus
sebaceus
Também
chamado
nevus sebaceus de Jadasshon, está presente ao nascimentocomo
lesão únicano
couro cabeludoou
na
face.Na
infância,permanece
como
uma
placa circunsciita, levemente elevada, papulosa,com
superficie sulcada,fieqüentemente
deconfiguiação
linear, alopécica,de
coloração amarelada e superficie macia,que na
adolescência toma-se verrucosa e nodular6'7”8.É comum
ocorrer,na
idade adulta, desenvolvimento de vários tipos de tumores de apêndices secundariamente dentro das lesões de nevus sebaceus6”8.Algtms
pacientescom
nevus sebáceus extensos mostram,como
O
tratamento é a retirada cirúrgica,que
deve ser feitapreferenciahnente antes
da
puberdade, ocasiãoem
que
a lesãoaumenta
de tamanho,bem
como
aumenta
a possibilidadede
transfomiação maligna,que
ocorreem
5 a 19%
dos casos7.Figura 6: Paciente com nevus sebaceus: Fonte: DOIA - Derrnatology Online Atlas”
Hiperplasia sebácea
Consiste de pápulas de
2
a4
mm
de diâmetro, cor amarelada, consistência macia, umbilicadas, originadas de hiperplasia de glândulas sebáceas, sendo relativamentecomum,
surgindoem
adultosalém
de meia- idade, raramente ocorrendono
inícioda
idade adulta6”7”8. Localiza-sena
face, particularmente
na
fronte, sendo assintomáticas6'7”8.O
tratamento, por motivos estéticos, é feitocom
eletrodessecação e curetagem7.Figura 7: Paciente com hiperplasia sebácea. Fonte: DOIA - Dermatology Online Atlas”
Tumores
de Glândulas
Écrinas
Siringoma
O
siringoma representaum
tumor
benigno dos canais das glândulas sudoríparas écrinas,sendo pequenas
pápulas, gerahnente múltiplas,de
la
4
tmn
de
diâmetro, corda
peleou
ligeiramente amareladas, superficie lisa,com
predileção pela regiãoao
redor das pálpebras,mas também
podendo
ocorrerno
couro cabeludo, pescoço, axilas, tóraxou
genitália, geralmenteassintomáticosl°'14.
Ocorre
predominantemente
em
mulheresna segunda década de
vida,sendo
maiscomims
em
orientais e portadoresda
síndromede
Downw.
São
descritas apresentações clínicasincomuns de
siringoma: formas eruptivas,com
aparecimento abruptode
múltiplas lesõesem
tronco superior e facede
indivíduos jovens; siringomasem
couro cabeludoNo
estudo imunohistoquímicohá
ausência de proteínaS100
edo
antígenoda
membrana
epitelial nas estruturasdo
siringoma,confimiando
a origem
ductal desse tumor”.Até a
atualidadenão
há
descriçãode
degeneração maligna desiringomasl4.
O
diagnóstico diferencial deve ser feitocom
xantomas
e mílios, e nasformas disseminadas
com
sarcoidose e sífilis secundária7*14.O
tratamento, feito por motivos estéticos,tem
como
opções: ácidoretinóico tópico, eletrocoagulação e cirurgia, todas
opções
com
possibilidade de recorrência das lesões”.
Figura 8: Paciente com siringoma. Fonte: DOIA - Derrnatology Online Atlas°
Poroma
écrino
maligno
Tumor
raro,que
afetaambos
os sexos igualmente".Tende
a acometer faixas etárias mais elevadas”.Pode
desenvolver-seexistente
há
vários anos”.Os
aspectos clínicosnão
são característicos,podendo
apresentar-secomo
lesãoem
placa solitáriade
superficieverrucosa
ou
papilomatosa, arredondada, lirnites nítidos,ou
como
vegetações polipóides,
de 2
a 10cm, podendo
tera
superficie ulceradaou
hemorrágica” ”15.
Em
alguns casos,o
poroma
écrino maligno ainda está localizado;em
outros casos
há
múltiplas metástases cutâneas, as quais usualmente estão associadascom
metástases viscerais, levandoo
paciente a óbito".A
propensão a fomiar múltiplas metástases cutâneas constitui
uma
característica exclusiva
do
poroma
écrino maligno”.As
metástases cutâneas a distâncianão
são características,mas
podem
assumir aspectoclínico particulares,
como
lesões semelhantes as demolusco
contagioso,ou
como
nódulos superficiaiscom
disposição zosteriformen.O
tratamento preferencial é ressecção cirúrgica,embora
sejam
empregados métodos
como
criocirurgiacom
nitrogênio líquido eeletrocoagulaçãoó.
É
um
tumor
sujeito a recorrênciasn.Carcinoma
de
glândulas
écrinas
Podem
ser divididosem
doisgmposu.
Um
grupo está relacionadocom
os tumores écrinos benignos, dos quais se originam pormeio
de degeneração maligna secundáriau.Nesse
grupo, encontramoso
poroma
écrino maligno,o
espiroadenoma écrino maligno,o hidroadenoma
decélulas claras maligno e
o
siringoma condróide malignou.O
segundo
grupocompreende
carcinomas écrinos primários,que
incluemo
tipoclássico,
0
tipo siringóide,o
tipo mucinoso,o
carcinoma anexialagressivo".
Ocorrem
principalmenteem
regiõesde cabeça
e pescoço.São
radiossensíveis, e as metástases são freqüentes, invadindo primeiramente
linfonodos regionais".
Siringocistoadenoma
papilífero
Tumor
benigno, aparentementeum
hamartonm
de
glândulasudorípara écrina,
embora
algims autoreso
considerem derivado deglândula apócrinam. Clinicamente, caracteriza-se
por
uma
placaou
nódulo, solitário, alopécico,
que
apareceao
nascimentoou
precocemente e que,na
puberdade, cresce e adquire caráter vegetantevenucosom.
Localiza-se preferencialmenteno
couro cabeludo e pescoço, sendo muito semelhanteao
nevo
sebáceo,com
o
qual se associa fi'eqüentemente7'8.O
tratamento é cirúrgico, por exéreseou
ele1rodessecação7.Figura 9: Paciente com siringocistodenoma papilífero. Fonte: DOIA - Dermatology Online
Determinar a prevalência dos tumores anexiais cutâneos
no
Serviçode
Anatomia
Patológica(SAP) do
Hospital Universitário Polydoro Ernanide
São
Thiago(HU)
da
Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC)
e estabelecero
índice de acerto entrea
hipótese clínica inicial eo
resultadoEste trabalho consta de
um
estudo descritivo retrospectivo transversal.Para a determinação
da
populaçãodo
estudoforam
avaliadosum
total de
5830
biópsias recebidas peloSAP
do
HU
da
UFSC,
no
período dejaneiro
de
2000
amarço
de
2001. Destas,foram
selecionadas2304
biópsias de pele, totalizandoo
material enviado pelos serviços de Dermatologia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Geral.Através
da
revisão dos arquivosdo
SAP
foram
selecionados todos oscasos de tumores anexiais cutâneos
com
diagnósticoconfinnado
peloexame
histopatológico. Subseqüentemente à seleção, foi realizadoo
levantamento dos prontuários fomecidos pelo Serviço de
Arquivo
Médico
e Estatístico
(SAME)
do
HU
da
UFSC,
analisando-se as hipóteses clínicaspré-biópsia,
tempo
de evoluçãoda
lesão cutânea e sua topografia.A
títulode comparação
e análise dos dados, os tumores ~apendiculares benignos
foram
agrupados de acordocom
a classificaçao6
baseada
em
um
“tipo de tabela periódica”(Klimang
e Pinkus) , a qual foipublicada pela primeira vez
em
1948
(Lever)6 etem
sidomodificada
ao longo dos anosó.Embora
a maioria dos tumores apendiculares benignos seencaixem
bem
em
uma
das entidades desta tabela, ocasionahnente sãoencontrados tumores
em
um
estádio intennediáriode
diferenciação.Além
dos tumores benignosque
se diferenciamno
sentidode
apêndicesepidérmicos são reconhecidos quatro tipos de tumores apendiculares malignos: carcinoma
de
glândulas sebáceas, de glândulas sudoríparasForam
analisados retrospectivamente os tumores anexiais benignos e malignos nesta amostra, sendo preenchidoum
protocolo (videApêndice
1)
com
dados
de identificação (nome, sexo, idadeno
períodoem
que
foirealizada
a
biópsia, cor, profissão, local de nascimento e procedência); topografia,tamanho
e incidência de únicaou
múltiplas lesões;classificação dos tumores quanto a malignidade e
ao
sentido de diferenciação: pilosa, sebácea, apócrinaou
écrina e serviçodo
qual foiencaminhada
a biópsiacom
sua hipótese diagnóstica inicial.As
variáveis categóricasforam
expressas por sua freqüência(número
e percentual).A
variável idade subsidiou a estratificação dos pacientes por faixasetárias, a qual foi feita
segundo
a divisão por década.A
cor dos pacientes foi categorizada de acordocom
a classificaçãodos
tipos de peleem
relação à sensibilidade e reaçãoao
ultravioleta porSampaio7
em: branca-clara (tipo I, muito sensível,sempre
queima,nunca
pigmenta), branca (tipo II, muito sensível,
sempre
queima, pigmentapouco), morena-clara (tipo III sensível,
queima
e pigmenta moderadamente), morena-escura (tipo IV,pouco
sensível,queima
pouco,sempre
pigmenta), parda (tipoV,
pouquíssimo sensível,nunca
queima,sempre
pigmenta) e preta (tipo VI,nunca
queima,sempre
pigmenta)7.Relativo a procedência, os pacientes
foram
distribuídosem
2
grupos,conforme
a microrregião de origem, de acordocom
os critériosdo
Instituto Brasileiro de
Geografia
e Estatística (IBGE)16em: Grande
Florianópolis e outros.
Antes de iniciar a coleta dos dados,
o
projetodo
trabalho foi submetido à aprovaçãoda Comissão
de ÉticaMédica
da
UFSC,
com
Os
dados
obtidosforam
analisadoscom
o
auxilio dos aplicativos Microsoft ExcelZOOOR
eMicrosofi
AccessR, através dos quais realizaram-se consultas
ao banco de
dados, as quais pennitiram a descrição dosDas 2304
peças intituladascomo
pele, encontramos39
(l,69%)
laudosde
histopatológico compatíveiscom
tumores anexiais, sendo oito malignos(21%)
e trinta eum
benignos(79%)
(Figura 10).Número
de tumores malignos e benignos21%
Benignos
I
Malignos 79%Figura 10: Distribuição dos casos segundo o número de tumores maliglos e benignos.
Fonte: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjunto de prontuários
(SAME - HU) e laudos histopatológicos emitidos pelo SAP -
HU
dospacientes diagnosticados com tumores de anexos, durante o período de
Quanto ao
tipo histológico os tumores distribuíram-sede
acordocom
a Tabela I.Tabela I: Distribuição
segtmdo o
tipo histológicoTumores benignos (31) N° de casos (n) Tumores malignos N° de casos (n)
(3)
Hiperplasia sebácea 9 Carcinoma 5
triquilemal
Tricoepitelioma 7 Adenocarcinoma 2
, .
O
Pilomatricoma 5 Poroma écrino 1
maligno
Nevu
sebáceo 3 Cilindroma 1 Tricofoliculoma 1 Siringoma 1 Siringocistoadenoma 1 papilífero Epitelioma Sebáceo 1Fonte: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjunto de prontuários (SAME - HU) e laudos histopatológicos emitidos pelo SAP -
HU
dos pacientes diagnosticados com tumores de anexos, duranteEm
relaçãoao
sentido de diferenciação dos39
tumoresapendiculares avaliados
foram
encontrados:20
(51%)
casoscom
diferenciação pilosa, 13(33%)
casoscom
diferenciação sebácea, cinco(13%)
com
diferenciação écrina eum
(3%)
casocom
diferenciaçãoapócrina (Figura ll).
Distribuição dos tumores quanto ao sentido de
diferenciação 13%
3%
Diferenciação pilosa ;`¿h¿¿..«» eaI
Sebácea 4 5 1%
EI Écrina EI Apócrina \Í-`¡'!›..".=‹~.-.F-¡'='f'.~~-*if “ eg-‹ V “_33%
Figura 11: Distribuição dos tumores quanto ao sentido de diferenciação.
Fonte: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjunto de prontuários
(SAME - I-IU) e laudos histopatológicos emitidos pelo SAP -
HU
dospacientes diagnosticados com tumores de anexos, durante o período de
Foram
assim avaliados39
casos de tumores anexiais, sendo24
mulheres e 15homens,
numa
proporçãode
aproximadamente
1,6 mulheres paracada
homem
(Figura 12).Distribuição dos pacientes por sexo
E
MulheresI
HomensFigura 12: Distribuição dos pacientes por sexo.
Fonte: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjunto de
prontuários (SAME - HU) e laudos histopatológicos emitidos pelo
SAP -
HU
dos pacientes diagnosticados com tumores de anexos,Em
relação à idade, variou de 8 a 93 anoscom uma
média
de 51,2anos e se distribuíram de acordo
com
a Figura 13.Distribuição dos pacientes por idade.
o-10 O
3% 5% 3% 3%
.“'2°
M
ml-30
E131-40 I41-50lslóo
0 15* lói-70Em-so
15° Á' 10% Isi-90I
91-100 23%Figura 13: Distribuição dos pacientes segundo a idade.
Fonte: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjunto de prontuários (SAME~
HU) e laudos histopatológicos emitidos pelo SAP -
HU
dos pacientes diagnosticados com tumores de anexos, durante o período de janeiro de 2000 aConsiderando-se
a
distribuiçãode
homens
e mulheresde
acordocom
a idade (Figura 14), observa-seque
o
pico de idadede
apresentaçãoda
lesão
em
mulheres foi entre 61 e70
anos e noshomens
observou-se doispicos: entre 21 e
30
anos e entre 61 e70
anos.Relação idade-Jsexo 6_ 5- 4. 3_ IMulheres IHomens 2. 1. 0`¡ | | v r I i | I r | 0-10 11-20 21-30 31-40 41-50 51-60 61-70 71-80 81-90 91- 100
Figura 14: Distribuição dos pacientes em relação a faixa etária e o sexo.
Fome: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjmto de prontuários (SAME - HU) e laudos
histopatológicos emitidos pelo SAP -
HU
dos pacientes diagnosticados com tumores deA
tabela II mostraa
distribuição dos casosde
acordocom
o
tipo histológico,média
de idade dos pacientes eo
sexo.Tabela II: Distribuição dos casos
segundo
tipo histológico,média de
idade3 SCXO
Tipo histológico Variação de idade Masculino Feminino Total
(Média de idade) Gl. Piloso Tricoepiteliorm Pilomatricoma Carcinoma triquilemal Cisto triquilemal Tricofoliculoma Gl. Sebácea I-liperplasia sebácea
Nevu
sebáceoAdenoma
sebáceo Gl. Écrina Adenocarcinoma écrinoPoroma écrino maligno Siringoma Siringocistoadenoma papilífero Gl. Apócrina Cilindroma 28-73 (537) 3 4 7 8-77 (496) 0 5 5 ss-93 (737) 1 3 4 33-5o (51 .6) 2 1 3 68 o 1 1 24-73 (49.1) 4 5 9 16-46 (233) 1 2 3 64 1 o 1 62-91 (v6.5) 1 o 1 22 1 1 2 39 0 o 25 o 1 1 56 l O l Total 15 24 39
Fonte: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjunto de prontuários (SAME - HU) e laudos histopatológicos emitidos pelo SAP -
HU
dos pacientes diagnosticados com tumores de anexos, duranteQuanto
à corda
pele dos pacientes, aque
mais prevaleceu foi abranca, encontrada
em
37
pacientes.Um
paciente apresentava cor preta eum,
cor parda (Figura 15).Distribuição dos pacientes quanto à cor de pele
3% 3%
Branca
I
PretaEI Parda 94%
Figura 15: Distribuição dos pacientes quanto à cor de pele.
Fonte: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjunto de prontuários (SAME-
HU) e laudos histopatológicos emitidos pelo SAP -
HU
dos pacientes diagnosticados com tumores de anexos, durante o período de janeiro de 2000aA
grande maioria dos pacientes era procedenteda Grande
Florianópolis (46%).
Tabela HI: Distribuição dos pacientes
segundo
a procedênciasCidade
Número
(n) Percentual(%)
Florianópolis 14
36%
Outras cidades da Grande Florianópolis] 4
10%
Outras cidadesz 21
54%
Total 39 l
00%
Fonte: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjunto de prontuários (SAME - HU) e laudos histopatológicos emitidos pelo SAP -
HU
dos pacientes diagnosticados com tumores de anexos, duranteo período de janeiro de 2000 a março de 2001.
'
Angelina, Antonio Carlos, Biguaçu, Palhoça, Paulo Lopes, Santo Amaro da Imperatriz, São José e São
Pedro de Alcântara. 2 Cidades com
Em
relação a localização e0
tipo histológico, os tumores distribuíram-sede
acordocom
a Tabela IV.Tabela IV: Distribuição dos casos
segundo
localização e tipo histológico. Tipohistológico
Total
Face Couro Nariz Lábio
Membro Membro
Tronco Totalcabeludo superior inferior
GL
Pilosa Tricoepitel ioma Pilomatricoma
Carcinoma triquilemal Cisto triquilemal Tricofolicu lomaGL.
Sebácea Hipcrplasia sebáceaNevu
sebáceoAdenoma
sebáceoÇL.
Ecrina Adeno carcinoma écrino Poroma écrino maligno 5 O 2 0 0 O O 7 l 0 0 0 0 2 2 5 3 l 0 O 0 0 O 4 O 3 O 0 0 O O 3 0 0 O 1 0 0 0 l 4 0 4 0 1 O 0 9 l 2 O 0 O 0 O 3 0 0 l 0 0 O 0 l O 0 l 0 O 0 1 2 1 0 0 0 O O 0 1oadenoma papilífero Gl. Apócrina Cilindroma Total
Fonte: Flcha de cadastro de dados aphcado ao conjunto de prontuanos (SAME - HU) e laudos histopatológloos ermtldos pelo SAP -
HU
dos pacxentes dxagnosncados com tumores de anexos, duranteTabela
V:
Correlaçãodo tamanho da
lesãocom
tipo histológico.Tipo histológico
Tamanho
(cm)Média
de tamanhoGl. Pilosa Tricoeptelioma Pilomatricoma Carcinoma Triquilemal Cisto Triquilemal Tricofoliculoma Gl. Sebácea Hiperplasia Sebácea
Nevu
SebáceoAdenoma
Sebáceo G1. Écz-ma Adcnocarcinoma écrino Poroma écrino maligno Siringorm Siringocistoadenoma papilifero Gl. Apócrina Cilindroma 0.3-2.0 0.6-1.5 1.3-5.5 0.8-2.3 0.3 0.2-2.0 0.4-2.5 1.0 1.2-2.5 2.1 0.3 4.0 0.91 0.96 2.72 1.53 0.3 0.71 1.1 1.0 1.85 2.1 0.3 4.0 1.0 1.0Fonte: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjunto de prontuários (SAME - HU) e laudos
histopatológicos emitidos pelo SAP -
HU
dos pacientes diagnosticados com tumores de anexos, duranteTamanho
das lesões ~" ""~'âz\»~r«* "'-2z'àz.;¿-_:-z""«1¬'=‹g›=‹;¿1-~ffia,zf~':v7'&'w› w-*‹›' *fr ‹ ' ¬ú¿;âse
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Figura 16: Tamanho das lesões
Fonte: Ficha de cadastro de dados aplicado ao conjunto de prontuários (SAME ~ HU)e laudos histopatológioos omiúdos pelo SAP -
HU
dos pacientes diagnosticados comtumores de anexos, duranteoperíodo de janeirode2000 amarcode200l.
Quanto
à lesãoobservamos que
dos39
casos,27
apresentavamlesões solitárias e destas,
23
eram
lesões benignas e4
eram
lesõesmalignas.
Quanto ao
tempo
de evoluçãoda
lesão,a
infomiação foi obtidasomente
em
22
pacientes, e variou de 3meses
até25
anos,com uma
média
geral de cinco anos e quatro meses.A
hipótese diagnóstica correta foi feitaem
sete casos (l7,9%), sendoque
seis destas hipóteses partiramdo
serviço de demiatologia eum
do
serviço de clínica cirúrgica.
O
erro diagnóstico maiscomum
foi feitocom
Carcinoma
Basocelular (53,8%) seguidodo Carcinoma
Espinocelular(l2,8%), Cisto epidermóide (l0,2%), Cisto sebáceo (7,6%) e
Melanoma
(5 , 1 %).
Tumor
de
Folículo PilosoOs
tumores de folículos pilososacometemm
20%
do
totalde
tumoresdiferenciação pilosa
o
mais freqüentenum
total de7%,
sendoque 4
eram
mulheres e 3
homens.
A
idade variou de28
a 73 anoscom uma
média
de53,7 anos. Dentre estes tumores, quatro apresentaram-se
como
lesão única, e trêscomo
lesões múltiplas, todasem
face ecom
diâmetromenor
que 2cm. Carcinoma
basocelular foi a hipótese diagnóstica clínicaprincipal
em
todos os casos.O
pilomatricoma foi observadoem
cinco casos,num
total de25%
dos tumores pilosos e
13%
do
totalde
tumores de anexos.Todos
os casosde
pilomatricomaeram
pacientesdo
sexo feminino,com
a idade variandode 8 a
77
anos,com uma
média de
49,6 anos.A
lesão foi solitáriaem
todos os casos, variando de 0,6
a
1,5cm
dedimensão
com uma
média
de0,96 cm.
Dos
cinco casos, dois tiverem pilomatricomacomo
hipótese diagnóstica inicial.Quatro casos de carcinoma triquilemal
foram
vistosem
nosso estudo,sendo
três mulheres eum
homem,
com uma
média de
idadede
73,7 anos.O
tumor
foi únicoem
apenasum
destes casos, localizando-seem
couro cabeludo ecom
lesão excisadamedindo
5.5, 4.0 e 0.5cm
Os
outros trêscasos
apresentavam
múltiplas lesões,acometendo
a face e apresentandodimensão
de 1.3 a 2.5 cm.Carcinoma
espinocelular foi hipótese clínicapresente
em
todos casos.Observou-se três casos
de
cisto triquilemal eum
caso de tricofoliculoma. Este últimoem
uma
paciente de68
anos,com
um
tempo
de
evolução deaproximadamente
dois anos, sendo a lesão solitária,em
lábio,
medindo
0.3cm em
seumaior
diâmetro e tendocomo
hipótesediagnóstica de: carcinoma basocelular,
nevu
recidivanteou
cicatriz.Os
cistos triquilemais apresentavam-secomo
múltiplos nódulosem
couro cabeludoem
pacientescom
a idade variando de 33 a50
anoscom uma
razão
de
ocorrênciade
2:1homens
em
relação às mulheres, tendo hipótese diagnóstica inicial de cisto sebáceoou
cisto triquilemalem
todos os casos.Tumores
de Glândulas Sebáceas
De
um
total de39
casos de tumores de anexos encontrou-se 13tumores
com
diferenciação sebácea, sendoque
dentre estes a hiperplasia sebácea éo
seu representante mais freqüentemente encontradaem
23%
(9)
do
totalde
tumores anexiais.Em
relaçãoao
sexo os pacientesque
apresentavam hiperplasia sebácea tiveram
uma
razão de 5:4 mulheresem
relação aos
homens
e a idade variou de24
a 73 anoscom uma
média
de49,1 anos.
As
lesõesacometeram
predominantemente a face (oito casos)sendo que
em
apenasum
caso ocorreu múltiplas lesõesem
região axilarcom
0.5,0.5 e 0.5 de dimensõesda
excisão.O diagnóstico pré-biópsia variou bastante, sendoque
em
apenasum
caso correspondeucom
diagnóstico histopatológico.
O
segundo tumor
mais fieqüente encontrado foio nevo
sebáceocom
três casos,
sendo que a
lesão foi únicaem
todas as ocorrências.O
tumor
foi encontrado
em
couro cabeludo e observado desdeo
nascimentoem
dois casos.
No
outro caso observado, erauma
pacientede 46
anoscom
lesão solitária
em
facecom uma
história clínicade
um
ano.Dos
trêspacientes a hipótese clínica inicial foi compatível
com
diagnósticohistopatológico
em
dois casos.O
adenoma
sebáceo foi encontradoem
apenasum
pacientede 64
anos
com uma
lesão únicade
em
média
dois anosem
faceonde
foiexcisado
um
nódulocom
1.0, 0.5 e 0.4 dedimensão
e teve hipótese inicialTumores
de Glâudulas
ÉcrinasUm
totalde
cinco(13%)
casos de tumores originados de glândulasécrinas foi observado, dentre estes três são malignos.
Dois
dos tumores malignosforam adenocarcinoma
écrino eum
deles ocorreuem
uma
paciente de 91 anos
com uma
lesão únicaem
dorso nasalmedindo
2.5cm
em
suamaior dimensão
ecom
tempo
de evolução de três meses, sendoque o
seu diagnóstico clínico inicial foi interrogado entre carcinoma basocelular, ceratoacantoma,melanoma ou hemangioma.O
outro caso foi deum
paciente de62
anoscom
uma
história deuma
lesãoem
regiãocervical
há
cinco anosaproximadamente
e tevecomo
hipótese inicial delipoma.
O
segundo
tipo histológico encontrado dentro dos tumores malignosfoi
o
Poroma
écrino maligno, cujo nódulo de 2.1cm em
face acometiauma
pacientede 22
anos.Os
representantes benignos dos tumores écrinosforam
o
siringoma eo
Siringocistoadenoma papilífero.O
siringoma foi observadoem
uma
paciente de
39
anoscom
lesão solitária de0.3cm
em
região periorbitária eteve
com
diagnóstico clínico inicial carcinoma basocelular. Jáo
Siringocistoadenoma papilífero apresentou secomo
lesão desdeo
nascimento
em
paciente feminina de 25 anoscom
4.0cm
de dimensão.Teve
como
hipótese clínicanevo
sebáceo.Os
tumores primáriosda
pele são histologicamente diversos, e ostumores de apêndice epidérmico
formam
amaior
categoria”.Segundo
Julian, C. G. e
Bowers,
P.W.”
um
cuidadosoexame
clínico eum
altoíndice de suspeição resulta
em
um
correto diagnóstico e apropriado tratamento para os tumores anexiaislg.Neste
estudo descritivo e transversal, objetivou-se detenninar afreqüência
de
tumores de apêndices epidénnicos entre2304
biópsias analisadosno
SAP
do
HU.
O
totalde
tumores observado nestas biópsiasfoi similar ao reportado
em
outros trabalhos, apesar de ser dificilcomparar
a
prevalência entre sériesde
diferentes autores pela heterogeneidade daspopulações.
Barr R.J .19 relatou
uma
freqüênciade
5%
de
tumores de anexosdentre a biópsias recebidas
na
unidade de dermatologia”. Jayalakshmi, P.e iaai,LM.”
avaliaram95150
biópsias, âasias3429
aiam
biópsias da pala.Encontraram
um
totalde
112 casosde
tumores anexiais representando1,17 tumores anexiais por
1000
biópsias e3,3%
do
total de biópsias de pele.Do
totalde
casos de tumoresde
anexos95,5% eram
benignos”.Nesse
trabalho39
casosde
tumoresde
anexosforam
diagnosticados,num
total de 6,68 tumores anexiais
por 1000
biópsias e1,69% do
total debiópsias de pele, destes 31
(79%)
eram
benignos.(Figura 10)Baseado na
literatura, pareceque
as neoplasiasde
folículo piloso representam a categoria histopatológica mais fieqüente, especiahnente seL.M.17 e
por
Marrogi, A.J.;Wick,
M.
R.; Dehner, L. P.2°. Foi constatado, nesse trabalho,um
total deaproximadamente
51%
de tumorescom
diferenciação pilosafliigura 11)
Segundo
por Marrogi, A.J.;Wick,
M.
R.; Dehner, L. P. et al.2°um
dos achados mais notáveis foia
predominância feminina(82%)
entre ostumores de anexo.
Em
nossa amostra foi observadoque
dos tumoresdiagnosticados pelo
SAP
62%
eram
mulheres,com uma
proporçãode
mulhereszhomens de 1,611. (Figura 12) Esses achados são condizentes
com
o
trabalhode
Jayalakshmi, P.e Looi, L.M.17que
também
observouuma
prevalência femininana
razão de 1.0:1.5homens
em
relação às mulheres.Jayalakshmi, P.e Looi, L.M.17 constataram
que
a idade dos pacientes variou de 1 a84
anoscom uma
média de
29,8 anos e posteriormentecorrelacionaram a
média da
idadecom
o
tipo histológico eo
sexo. Relataramque
nos tumores de folículo piloso amédia de
idade foide
27,4 anos, nosde
diferenciação écrina foi de 33,8 anos, apócrina 31 anos, sebácea 45,4 anos eque o
sexo femininopredominou
em
todos os tipos histológicosfl.Nessa
pesquisa, a idade variou de oito a 93 anos,com
urnamédia de
51,2 anos e, separadamenteem
cada tipo histológico,a média
deidade foi de: 59,3 nos tumores de folículo piloso, 47,1 nos tumores de
origem
sebácea, 40,6 nos deorigem
écrina e56
nos tmnoresde origem
apócrina. Observou-se urna predominância feminina
em
todos os tipos histológicos, exceto nosde origem
apócrinaem
que
encontrou-se apenasum
caso,em
sexo masculino, totalizando assim100%
de prevalênciamasculina dentre este tipo histológico de
tumor de
anexo.(Tabela II)Marrogi, A.J.;
Wick,
M.
R.; Dehner, L. P.2° revelaram urna predileção para os tumores de anexos localizarem se nas regiõesda
cabeçalocalizados nestas regiões
(79,5%
em
cabeça e nariz) (Tabela IV).lsto estáde
acordocom
o
encontradoem
outros trabalhos17”2°.A
predileção porestes locais é mais provável devido ao fato
de o
número
de
glândulas pilossebáceasna
peleda
face ser mais freqüenteque
em
outras partesdo
corpo2°.
Segundo
Marrogi, A.J.;Wick,
M.
R.; Dehner, L. P.2°o
tamanho da
lesão variou de 0,1 a
2,5cm
na
maior dimensão.Os
tumoresapresentavam-se
como
lesõesde
0,1 a7cm
no
traballiode
Jayalakshmi, P.e Looi, L.M.17 ede
0,3 até 5,5cm
nesse trabalho. (TabelaV
e Figura 16)Com
relação a freqüência de lesões solitáriasou
múltiplas,Wong,
T.Y.; Suster, S.; Cheek, R. F.; et al” reportaram
que
todos os tumores poreles observados apresentavam-se
como
lesões Solitárias. Jayalakshmi, P.e Looi, L.M.17 relataramuma
prevalência de93%
de tumores solitários. Marrogi, A.J.;Wick,
M.
R.; Dehner, L. P.2° avaliou28
casosde
tumoresde
anexosem
crianças e jovens, encontrandoum
totalde
19 pacientescom
lesão solitária enove
com
tumores múltiplos.Nessa
amostra, dos39
casosanalisados,
69,2%
apresentavam-secomo
lesão solitária.Marrogi, A.J.;
Wick,
M.
R.; Dehner, L. P.2° avaliaramo tempo
de evoluçãoem
19 casos, dentre28
casosde
tumores anexiaisem
seu estudo,e
observaram que o
intervalo entreo
aparecimentoda
lesão cutânea e arealização
da
biópsia varioude
doismeses
a20
anos. Jayalakshmi, P.e Looi,LM."
observaram
um
intervalo de doismeses
a 15 anos, dentre 91casos avaliados.
Nesse
estudo,o
tempo
de
evolução varioude
trêsmeses
a25
anos, nos22
casos analisados.Segtmdo
Julian, C. G. eBowers,
P. W.18, apenas54 (21%)
dos209
casos de pilomatricoma
têm
sido diagnosticados corretamente antesda
biópsia, resultando
em
desnecessáriaampla
cirurgia.O
maiscomum
errocasos
de
pilomatricoma, dois tiveram hipótese diagnóstica correta e dentre os outros trêsem
que
a hipótesenão concordou
com
o
resultado, encontramoscomo
hipóteses principais: carcinoma basocelular e cistoepidennóide.
Sanchez,
M.
C.; Lopez,V. M,;
Carrasco, 0.; et al” analisaram sete casos de siringoma eobservaram que
os diagnósticosforam
de:xantoma
em
cinco casos e milliumem
dois casos.Nessa
pesquisa,o
único casode
siringoma foi diagnosticado clinicamente
como
carcinoma basocelular.Dos
sete (l7,9%) casos diagnosticados corretamente nesse estudoencontramos: dois casos de pilomatricoma, dois casos
de nevo
sebáceo,um
caso de hiperplasia sebácea e dois casos de cisto triquilemais;confirmando
a dificuldade diagnóstica encontradana
literatura.Tumor
de
glândula
Pilosa
Em
relaçãoao
tricoepitelioma,segundo
Gray, H. R. e Helwig, E.B.22, a
forma
solitária ocorreu maiscomumente
do que
tricoepiteliomasmúltiplos, apresentavam-se usualmente
com
menos
de
2cm
de
diâmetro e a face foi a localização mais freqüentemente encontrada. Osguthorpe ,J.D.
e Calcaterra, T. C.23 constatouem
seu estudoque o
cirurgião apresentaconstantemente problemas
com
a diferenciação clínica entreo
tricoepitelioma eo
carcinoma basocelular.No
presente estudo,foram
encontrados sete casos de tricoepitelioma, destes quatro apresentavam-secomo
lesão única, sendo todas as lesõesmenores
de doiscm
na
face.Com
relação a hipótese diagnóstica clínica
o Carcinoma
basocelular foi aprincipal
em
todos os casos,concordando
com
a
literatura.Pilomatricoma ocorreu principahnente
como
lesão solitáriana
caso para
824
biópsias de pele) e a razão de mulheres:homens foi de 3:2,como
relatadopor
Moehlenbeck,
F.W.24 epor
Wood MG,
Parhizgar B,Berman H.” Confirmando
osdados da
literatura, nesse estudo,observamos que
todos os casos de pilomatricomaforam
lesões solitáriasem
indivíduosdo
sexo feminino e encontramos duas lesõesem
membros
inferiores, duas
em
tronco euma
lesãoem
face.A
primeira descriçãode
carcinoma triquilemal(TLC)
foi publicadonuma
revisãode
Heddington, J. T.26 e apenaspoucos
casostêm
sidodescritos”. Boscaine, A.; Terracciano, L.
M.; Donofiio,
V.; et al.”realizou
um
estudode
sete casosde
TLC, no
qual observouque
estes ttunores ocorreramem
pacientesde meia
idade e idosos (média de 73 anos), localizavam-se preferenciahnenteem
cabeça e nariz eo
tempo
de evolução variou de doismeses
a quatro anos.Nesse
traballio,foram
diagnosticados quatro casos
de
TLC,
sendo que a média de
idade foi de73,7 anos e três destes tumores localizavam-se
na
face.O
tempo
deevolução foi constatado
em
apenasum
paciente, sendode
quatro anos.Pinkus, H. e Sutton, R. L. J.
R.”
descreveramo
tricofoliculomacomo
lesão solitáriaque
ocorreem
adultos, geralmentena
face,mas
ocasionalmente
no
couro cabeludoou no
pescoço.O
único caso relatado nesse estudo foide
uma
mulher
de68
anoscom
uma
lesão únicaem
lábio;dados
também
relatadosna
literatura.Korting, G.
W.
eHoede
N28
observaram que
os cistos triquilemaisapresentaram-se
como
lesões múltiplas eque
possuem
predileção pelocouro cabeludo, ainda
que
possam
ocorrer, ocasionalmente,na
face,pescoço
e tronco. Foi constatado nessa pesquisa,um
totalde
três casosde
cistos triquilemais, sendo
que
todoseram
no
couro cabeludo ecom
Tumor
de
glândula
Sebácea
Jayalakshmi, P.e Looi, L.M.17 avaliaram
um
totalde
112 casos detumores
de
anexos, destes cinco apresentavam diferenciação sebácea.Nessa
casuísticaobservamos
13 casos de tumores de glândulas sebáceasdentre
39
estudados. Villez, R. L. e Roberts,L.”
definiram
a hiperplasia sebáceacomo
lesãoque
ocorrena
face, principalmentena
testa ebochechas,
em
pessoas demeia
idade.Concordando
com
esta definição encontramosem
89%
dos casos lesãoem
face e amédia de
idade foi de49,1 anos.
Segundo
Cribier, B.; Scrivener, Y.; Grosshan, E.; et al.”um
total de596
casosde nevos
sebáceosforam
analisados sendo290
mulheres e306
homens,
com uma
média
de idadede
25,4 anos sendoo
local maiscomum
‹›
mm
cabeludo49,8%.
Chen,MJ.,
chan, H. L.,Ruan,
Y.cê*
em
um
estudo
de 109
casosde nevos
sebáceos relataramuma
prevalência de48
homens
e56
mulheres,média de
idade de 23,5 anos, sendoo
local maiscomum
0
couro cabeludo (70%), seguido de face (26%).Nessa
amostra,analisamos três casos
de nevo
sebáceo apresentandoima
razão de trêsmulheres para cada
homem,
amédia
de idade foi de 28,3 anos e duas daslesões
acometeram
couro cabeludo euma
lesãoacometeu a
face.Dinneen, A.
M.
eMehregan,
D.R.”
avaliaram 21 casos deepitelioma sebáceo e
puderam
observarque
estesacometeram
mais freqüentementea
face eo
nariz.Nessa
casuística relatamos apenasum
caso deadenoma
sebáceoem
face.Tumor
de
glândula
Écrina
Jayalakshmi, P.e Looi,
LM.”
encontrouum
total de 31 casos(27,6%) de tumores de glândulas écrinas dentre os 112 casos estudados.
Nesse
estudo,13%
dos analisados apresentavam diagnósticode tumor
~
com
diferenciaçao écrina.Segundo
Mehregan
A. M.; Hashimoto, K.;Homayo
on
Rahbari 33 osadenocarcinomas de glândulas écrinas são raros. Eles ocorreram
em
aproximadamente
um
caso por 13.000 biópsias recebidasno
laboratóriode dennatopatologia. Clinicamente, apresentam-se
como
uma
lesãosingular, gerahnente nas extremidades
ou na
cabeça;menos
comumente,
éencontrado
no
tronco.A
lesãopode
crescer rapidamente, alcançandoum
cm
em
poucos
meses,ou
pode
crescer lentamente enão
atingindo estetamanho
em
vários anos.A
idade de predileção é entre50
e80
anos”.Nesse
trabalho,observamos que
os dois casos encontrados deadenocarcinoma
écrinoa
lesão encontrava-seem
faceou
região cervical.Seu tempo
de evolução variou de trêsmeses
a cinco anos ea média
deidade foi
de
76,5 anos, correspondendocom
osdados
encontradosna
literatura33.
Baptista, P.
A;
Tellechea, 0.; Reis, J. P. et al.”observaram que o
porocarcinoma
écrino surgiu,em
geral, entre 12 e 91 anos;particularmente
em
mulheres e a lesão variando entre 0,5a
2,0cm
dediâmetro.
Concordando
com
a literatura encontramosem
nosso estudo,um
caso deporoma
écrino malignoem
uma
mulher
de 21 anos, cujonódulo apresentava-se
com
2,1cm
de diâmetro.Sanchez,