• Nenhum resultado encontrado

ASCV-LaTeX-Br

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ASCV-LaTeX-Br"

Copied!
154
0
0

Texto

(1)

Ausberto S. Castro Vera

Elba O. Bravo Asenjo

UENF - CCT - LCMAT Ci ˆencia da Computac¸ ˜ao

(2)

Reservados todos os direitos.

´E proibida a reproduc¸˜ao total ou parcial deste volume, sob qualquer meio, sem autorizac¸˜ao dos autores.

(3)

Copyright © 1999-2013 por Ausberto S. Castro Vera. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser usada ou reproduzida por quaisquer meios sem a permiss˜ao por escrito do autor

Autores

Ausberto S. Castro V.,fez o bacharelado em Ciˆencias F´ısicas e Matem´aticas na Universidad Nacional de Trujillo (UNT), Per ´u, e tem o mestrado e doutorado em Ciˆencia da Computac¸˜ao pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre. Foi Professor a Tempo Integral na Universidad Na-cional de Ingenier´ıa (UNI), Lima, Professor Principal Experto na Universidad Nacional de Trujillo(UNT), Professor a tempo parcial da Universidad ”C´esar Vallejo”, Trujillo, Professor a Tempo Integral na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Miss˜oes (URI), Campus de Frederico Westphalen, Profes-sor do Curso de Mestrado em Modelagem Matem´atica da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI), Professor Visitante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na Coordenac¸˜ao do Programa de Mestrado Interinstitucional URI-UFRGS em Matem´atica Aplicada. Professor a dedicac¸˜ao exclusiva do Centro Universit´ario Adventista de S˜ao Paulo (UNASP). Atualmente ´e Professor Associado a Dedicac¸˜ao Exclusiva na UENF (Centro de Ciˆencia e Tecnologia, Laborat ´orio de Ciencias Matem´aticas, curso de Ciˆencia da Computac¸˜ao), Consultor integrante do BASis (Avaliador Institucional) do IN-EP/MEC (Minist´erio da Educac¸˜ao) e do Conselho Estadual de Educac¸˜ao de S˜ao Paulo (CEE-SP). Membro da Sociedade Brasileira de Computac¸˜ao (SBC), Associa-tion for Computing Machinery (ACM) e da IEEE Computer Society.

Elba O. Bravo Asenjo, fez o bacharelado em Ciˆencias F´ısicas e Matem´aticas na Universidad Nacional de Trujillo (UNT), Per ´u, e tem o mestrado em Matem´atica Aplicada pela UFRGS e o Doutorado em Engenharia Mecˆanica pelo PROMEC-UFRGS. Foi Professora a Tempo Integral na Universidad Nacional de Trujillo, Universidad Nacional de Ingenier´ıa (UNI), Lima, Professora a Tempo Integral na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Miss˜oes (URI), Cam-pus de Frederico Westphalen, Professor Visitante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no Programa de Mestrado Interinstitucional URI-UFRGS em Matem´atica Aplicada. Atualmente ´e Professor horista do Centro Universit´ario Adventista de S˜ao Paulo (UNASP), Campus S˜ao Paulo.

(4)

Sum ´ario

Capa 1 Autores ii Conte ´udo ii Prefacio xi 1 Introduc¸˜ao 1

1.1 Breve Hist ´oria: TEX e LATEX . . . . 1

1.2 Como Funciona o Sistema . . . 1

1.3 Vantagens e Desvantagens . . . 4

1.4 Sinais de Espac¸o . . . 5

1.5 Caracteres Especiais . . . 5

1.6 Comandos de LATEX . . . . 6

1.7 Coment´arios . . . 7

2 Estrutura de um Documento LATEX 9 2.1 Classes de Documento . . . 9

2.2 Opc¸˜oes de Classe . . . 10

2.3 Pacotes (package) . . . 11

2.4 Arquivo Fonte em Partes . . . 12

2.5 Estrutura L ´ogica . . . 14

2.6 Mudando Nomes de T´ıtulos Fixos . . . 15

3 Formatac¸˜ao B ´asica 17 3.1 Palavras, Frases e Paragr´afos . . . 17

3.2 Tamanho de Letras . . . 19

3.3 Acentos e Letras especiais . . . 20

3.4 Ambientes (Entornos) . . . 20

3.4.1 Citas (quote, quotation, verse) . . . 21

3.4.2 Listas (itemize, enumerate, description) . . . . 22

3.4.3 Personalizando items de Listas . . . 24

(5)

Sum ´ario

4 Estilo de P ´agina 28 4.1 Estilos pre-definidos . . . 28 4.2 O pacote fancyheadings.sty . . . 31 5 Material Tabular 33 5.1 Tabuladores (tabbing) . . . 33 5.2 Ambiente tabular . . . 34 5.3 Tabelas . . . 39 5.3.1 Tabelas coloridas . . . 41

5.4 Outros pacotes sobre material tabular. . . 44

6 Gr ´aficos, Cor, Caixas e LATEX 45 6.1 Aspectos B´asicos . . . 45

6.1.1 O ambiente picture . . . 46

6.2 Inclus˜ao de arquivos e objetos gr´aficos . . . 48

6.3 Manipulac¸˜ao de objetos gr´aficos . . . 54

6.4 Pacotes gr´aficos ´uteis . . . 56

6.4.1 subfigure.sty . . . 57 6.4.2 sidecap.sty . . . 60 6.4.3 wrapfig.sty . . . 61 6.4.4 fancybox.sty . . . 62 6.4.5 color.sty . . . 65 6.4.6 xcolor.sty . . . 66 6.4.7 tcolorbox.sty . . . 68 6.5 Caixas quebr´aveis . . . 73

7 F ´ormulas Matem ´aticas 79 7.1 Introduc¸˜ao . . . 79

7.2 Estruturas e Elementos Matem´aticos . . . 82

7.2.1 Letras gregas . . . 82

7.2.2 Tipos de Letras em modo matem´atico . . . 83

7.2.3 Expoentes e ´Indices . . . 85

7.2.4 Frac¸˜oes . . . 86

7.2.5 Raizes. . . 87

7.2.6 Acentos Matem´aticos . . . 87

7.2.7 Nomes de Func¸˜oes Matem´aticas . . . 88

7.2.8 Coeficiente Binomial . . . 89

(6)

Sum ´ario

7.2.11 S´ımbolos Matem´aticos . . . 93

7.2.12 Espac¸os em modo matem´atico . . . 93

7.2.13 Linhas Acima e Abaixo de F ´ormulas . . . 94

7.2.14 Matrizes . . . 95

7.2.15 Equac¸˜oes e Sistemas de Equac¸˜oes . . . 98

7.2.16 Selecionando o Tamanho das Fontes em F ´ormulas . . . 103

7.2.17 Tamanho de S´ımbolos Abrir-Fechar . . . 105

7.2.18 Ambientes tipo Teorema . . . 107

8 Referˆencias e Estilos Bibliogr ´aficos 109 8.1 Referˆencias Bibliogr´aficas. . . 109

8.2 Lista de Fontes Bibliogr´aficas . . . 110

8.2.1 Estilos bibliogr´aficos . . . 112

8.2.2 natbib.sty . . . 113

8.3 BibTEX e bases de dados bibliogr´aficos. . . 113

8.3.1 Criando uma base de dados de referˆencias bib-liogr´aficas . . . 114

8.3.2 Atributos de uma entrada BibTEX . . . 116

8.3.3 Tipos de entradas BibTEX . . . 117

8.3.4 O gerenciador de referˆencias JabRef . . . 119

9 Software TEX e LATEX Dispon´ıvel 122 9.1 Distribuic¸˜ao . . . 122

9.2 Editores . . . 122

9.3 Internet LATEX Sites . . . 123

9.4 Grupos de Usuarios TEX . . . 123

10 Ferramentas e Ambientes de Processamento LATEX 124 10.1 Editores . . . 124

10.2 Compiladores . . . 125

10.2.1 Sistema MiKTEX . . . 125

10.3 Outras ferramentas associadas ao TEX . . . 127

A S´ımbolos Matem ´aticos 129

(7)

Sum ´ario

B S´ımbolos BBDING 136

Bibliograf´ıa 139

(8)

2.1 T´ıtulos . . . 15

3.1 Tipos de Letras . . . 18

3.2 Acentos e letras especiais . . . 21

3.3 Comandos que controlam uma lista itemize . . . 24

3.4 Caracteres da fonte Zapf Dingbats utilizados no pacote pi-font . . . 27

5.1 Exemplo de Tabela. . . 40

5.2 Outro exemplo de Tabela . . . 41

5.3 Exemplo de Tabela Colorida . . . 42

5.4 Exemplo de Tabela Colorida . . . 43

6.1 Parˆametros do comando includegraphics . . . 51

7.1 Letras Gregas. . . 83

7.2 Acentos em modo matem´atico . . . 87

7.3 Func¸˜oes matem´aticas . . . 88

7.4 Delimitadores . . . 107

8.1 Comandos do pacote Natbib . . . 114

A.1 S´ımbolos de Operac¸ ˜ao Bin ´aria . . . 129

(9)

A.2 S´ımbolos de Pontuac¸˜ao . . . 129

A.3 S´ımbolos de Relac¸ ˜ao . . . 130

A.4 S´ımbolos de Setas . . . 130

A.5 S´ımbolos de Tamanho Vari ´avel. . . 131

A.6 S´ımbolos Miscelaneous . . . 131

A.7 Delimitadores Grandes . . . 131

A.8 Outras Construc¸˜oes . . . 132

A.9 Delimitadores AMS . . . 132

A.10 Setas AMS Negadas . . . 132

A.11 S´ımbolos Gregos AMS . . . 132

A.12 S´ımbolos Hebreus AMS . . . 132

A.13 Setas AMS . . . 133

A.14 Miscel ˆaneos AMS . . . 133

A.15 Operadores Bin ´arios AMS . . . 134

A.16 Relac¸˜oes Bin ´arias AMS . . . 134

A.17 Relac¸˜oes Bin ´arias AMS Negadas . . . 135

A.18 Tipos de Letras em Modo Matem ´atico . . . 135

B.1 Tesouras . . . 136

B.2 M ˜aos . . . 136

B.3 Ferramentas de Escrita . . . 136

B.4 Cruzes e algo parecido . . . 137

B.5 V ´arios tipos de Estrelas . . . 137

(10)

B.7 Formas Geom ´etricas . . . 138 B.8 Miscelaneas . . . 138

(11)

Lista de Figuras

1.1 Abordagem TEX-LATEX . . . . 2

1.2 Processamento de textos usando o TEX-LATEX . . . . 3

4.1 Estilo de uma p´agina LATEX . . . . 29

4.2 Layout para o pacote fancyheadings.sty. . . 32

5.1 Estrutura de um ambiente table . . . 40

6.1 Twitter Maze (www.chronotext.org/) . . . 50

6.2 includegraphics[width=4cm]{math.png} . . . 52

6.3 includegraphics[width=4cm]{math.png} . . . 52

6.4 Imagem em tamanho normal . . . 53

6.5 includegraphics[width=..., scale=...]{math2.png} . . . 54

6.6 Duas imagens . . . 58

6.7 Trˆes figuras em duas linhas . . . 59

6.8 Donald E. Knuth, ´e um dos pais da Computac¸˜ao, autor de The Art of Computer Programming, chamado de pai da an´alise de algoritmos. Criador do sistema de processamento de tex-tos TEX, da linguagem de definic¸˜ao de fontes METAFONT e da familia de tipos Computer Modern. Ele ´e professor em´erito da Universidade de Stanford. . . 60

6.9 Livros LATEX . . . . 61

6.10 Cores (16) da opc¸˜ao usenames em xcolor . . . 67

(12)
(13)

Pref ´acio

No final da d´ecada dos 80 o processamento de textos e documentos basea-dos em computador basicamente se reduzia ao uso do WordStar e do MS Word. A minha Dissertac¸˜ao de Mestrado em Ciˆencia da Computac¸˜ao foi digitada usando o WordStar. Quanto sofri para desenhar os s´ımbolos matem´aticos utilizados nos M´etodos Formais!. No ano de 1989, chegaram ao Brasil as primeiras vers˜oes do sistema PC-TeX. Foi um alivio digi-tar a dissertac¸˜ao de Mestrado em Matem´atica Aplicada utilizando o sis-tema TEX (ainda n˜ao estava dispon´ıvel o pacote LATEX). A partir da´ı, a maioria dos documentos (Trabalhos Individuais, Relat ´orios de Pesquisa, Tese de Doutorado, etc.) dos Cursos de P ´os-Graduac¸˜ao em Matem´atica Aplicada (CPGMAP), Ciˆencias da Computac¸˜ao (CPGCC) e Engenharia Mecˆanica (PROMEC) da UFRGS, foram processados utilizando formatos padronizados para o sistema TEX-LATEX, com a nossa participac¸˜ao direta na elaborac¸˜ao dos padr˜oes (STY) bem como na instalac¸˜ao-configurac¸˜ao para os ambientes DOS e Unix (SUN). Similares atividades foram desenvolvidas na Facultad de Ciˆencias F´ısicas e Matem´aticas da Universidad Nacional de Trujillo, Peru. Foram ministrados tamb´em alguns cursos sobre LATEX na UFRGS (Porto Alegre) e na UFSM (Santa Maria)

Nossa experiˆencia em sistemas TEX-LATEX passou pelo primeiro sis-tema PC-TEX para DOS, logo 4AllTeX, gTeX, tex-K para Unix, depois emTeX-TexShell para DOS e Windows, e finalmente MiKTEX-WinEdt para Windows.

LATEX ´e um sistema de processamento de documentos que usa outro sistema, o TEX como seu compilador-processador. Devido a sua flexi-bilidade, portabilidade entre sistemas operacionais, facilidade de uso e alta qualidade de impress˜ao, o LATEX ´e usado atualmente em quase todas as ´areas da Matem´atica, Ciˆencias da Computac¸˜ao e Engenharia. Outra caracter´ıstica importante do sistema LATEX ´e a facilidade para manipu-lar os arquivos produzidos (.tex, .ps, .pdf) na publicac¸˜ao de documentos eletrˆonicos via correio eletrˆonico ou web.

A pedido de muitos professores e pesquisadores da Sociedade Brasileira

(14)

de Matem´atica Aplicada e Computacional (SBMAC) e principalmente de usu´arios LATEX da UFRGS, decidimos elaborar este texto em portuguˆes so-bre os elementos b´asicos necess´arios para elaborac¸˜ao de documentos tipo Dissertac¸˜ao de Mestrado, Tese de Doutorado, e Relat ´orios de Pesquisa, onde a presenc¸a de s´ımbolos e f ´ormulas matem´aticos ´e significativa.

Neste texto descrevemos os conceitos b´asicos do LATEX e o leitor n˜ao precisar´a de consulta adicional para preparar os seus documentos. Por´em, vale a pena ressaltar que este volume n˜ao ´e uma guia para pacotes e utilit´arios LATEX, nem para gr´aficos e fontes. Para pacotes, recomendamos a leitura de [MG04] e a documentac¸˜ao PDF de cada pacote no CTAN (http://www.ctan.org/), para gr´aficos um bom texto ´e [GMR+08]. Para usu´arios avanc¸ados que gostariam de programar em TEX, uma leitura obri-gat ´oria ´e [Knu91].

O texto est´a organizado em nove cap´ıtulos e dois anexos.

Cap´ıtulo 1 Apresenta uma curta introduc¸˜ao ao sistema TEX-LATEX

Cap´ıtulo 2 Descreve a estrutura l ´ogica e f´ısica dos arquivos que comp˜oem um documento LATEX (classes, pacotes, arquivo-fonte).

Cap´ıtulo 3 Neste cap´ıtulo, apresentamos a formatac¸˜ao b´asica do docu-mento, incluindo tamanho de letras, acentos e os principais ambi-entes para conjunto de itens.

Cap´ıtulo 4 Estilos de p´agina pr´e-definidos Cap´ıtulo 5 Informac¸˜ao relacionada com tabelas

Cap´ıtulo 6 Aspectos b´asicos sobre a incorporac¸˜ao de elementos gr´aficos e cor em um documento LATEX.

Cap´ıtulo 7 Este ´e um dos cap´ıtulos mais importantes do livro e que mo-tivou a sua edic¸˜ao: as f ´ormulas e s´ımbolos matem´aticos.

Cap´ıtulo 8 Esta parte trata das formas b´asicas de implementar citas e re-ferˆencias bibliogr´aficas.

(15)

Castro-Bravo - P ´ag.xiii

Cap´ıtulo 10 Ferramentas e Ambientes LATEX. Apˆendice A Tabelas de S´ımbolos importantes.

Apˆendice B Tabelas de S´ımbolos usando a fonte bbding.

(16)

Este documento est´a baseado basicamente nos textos [MG04], [Lam94] e em documentos atualizados do LATEXProject Team elaborados com cada vers˜ao do LATEX pdfTeX, pdfLaTeX e outros utilit´arios do sistema MiKTeX.

1.1

Breve Hist ´oria: TEX e L

A

TEX

Em maio de 1977, Donald Knuth da Stanford University iniciou o tra-balho sobre um sistema de procesamento de texto conhecido hoje como TEX e METAFONT. TEX n˜ao ´e um programa WYSIWYG (What You See, It

What You Get). A filosofia da preparac¸˜ao de documentos usando o TEX ´e o desenho l´ogico do documento antes que o desenho f´ısico. A palavra TEX ´e pronunciada como tec.

Em princ´ıpios de 1980, Leslie Lamport iniciou um trabalho sobre um sistema de preparac¸˜ao de documentos chamado LATEX, baseado no sis-tema TEX. Naquela ´epoca, o LATEX era simplesmente um arquivo mestre e mais alguns poucos estilos. Hoje, o LATEX, ´e um verdadeiro sistema de mais de mil arquivos e estilos. At´e 1990, a vers˜ao final de LATEX era 2.09. Depois de uma reuni˜ao com Leslie Lamport, em 1989, em Stanford, Frank Mittelbach, Chris Rowley e Rainer Sch¨opf iniciaram um novo trabalho sobre a re-estruturac¸˜ao e extens˜ao do LATEX. Este novo projeto passou a se chamar LATEX3 Project. A id´eia principal deste projeto era construir um n ´ucleo eficiente e otimizado com comandos b´asicos e complementado por v´arios utilit´arios (packages) que manipulem funcionalidade em certas

´areas (tabelas, gr´aficos, f ´ormulas matem´aticas, etc.).

1.2

Como Funciona o Sistema

O arquivo de entrada para o LATEX ´e um arquivo de texto ASCII (sem acen-tos e carateres especiais), preparado em um editor de texto simples

(17)

1.2. COMO FUNCIONA O SISTEMA Castro-Bravo - P ´ag.2

(18)

Figura 1.2: Processamento de textos usando o TEX-LATEX

quer (Notepad, WinEdt, TeXworks, TeXnicCenter, etc.), e cont´em tanto o texto que deve-se imprimir quanto os comandos com os quais o LATEX in-terpreta como deve processar ou formatar o texto. O arquivo de entrada deve ter a extens˜ao *.tex, por exemplo, primer.tex

Usando os programa execut´avel tex.exe, pdfTeX.exe, etc. ´e compi-lado (processado) o arquivo primer.tex, gerando como sa´ıda o arquivo primer.dviou primer.pdf. Este arquivo (dvi=device independent) pode ser transportado para qualquer mecanismo de sa´ıda (impressora, tela, ploter, etc.) usando as fontes e o driver respectivo. Para visualizar na tela do computador, geralmente s˜ao usados os programas dviwin ou Yap (no Windows) e xdvi no ambiente UNIX (Xwindows), e tamb´em o leitor-visualizador Adobe Reader (para os arquivos com extens˜ao .pdf). Atual-mente para realizar todo o processo de compilac¸˜ao de textos, ´e utilizado interfaces amig´aveis (editores espec´ıficos) que incorporam e simplificam todas as etapas do processamento TEX ou LATEX. Para o sistema operacional MS Windows o editor-shell WinEdt ´e o que melhor interface e configurac¸˜ao personalizada apresenta.

(19)

1.3. VANTAGENS E DESVANTAGENS Castro-Bravo - P ´ag.4

Resumindo:O uso do LATEX (num ambiente DOS, Windows ou Unix) significa passar pelas seguintes etapas:

• Edic¸ ˜ao: qualquer editor ASCII (PFE, QEdit), TexShell ou WinEdt • Processamento DVI: latex myfile.tex ou F6 no WinEdt

• Processamento PDF: PDFLaTeX myfile.tex

• Visualizac¸ ˜ao DVI: yap myfile.dvi ou F8 no WinEdt • Visualizac¸ ˜ao PDF: Reader myfile.pdf

• PostScript: dvips -o myfile.ps myfile.dvi

• Impress ˜ao: GsView myfile.ps ou yap myfile.dvi ou Reader my-file.pdf

1.3

Vantagens e Desvantagens

Entre as vantagens que podemos mencionar sobre o uso do LATEX, temos as seguintes:

• Portabilidade: DOS, Windows 95/98/NT/2000, Linux, Solaris • Apresentac¸ ˜ao: qualidade com as melhores fontes PS

• F ´ormulas Matem ´aticas: equac¸˜oes, integrais, expoentes, etc. • Estruturas de Texto Complexas: itens personalizados • Composic¸ ˜ao Incremental: sistema de arquivos-sec¸˜oes

Entre as desvantagens podemos mencionar:

• Documentos pequenos: 1-5 p´aginas de texto normal • Muitos Recursos: textos n˜ao matem´aticos

(20)

• No WYSIWYG:what you see, it what you get

• Gr ´aficos: O TEX e o LATEX s˜ao orientados a texto e n˜ao a gr´aficos.

1.4

Sinais de Espac¸o

Os caracteres “invis´ıveis” como o espac¸o em branco e o final de linha s˜ao tratados pelo LATEX como sinais de espac¸o propriamente ditos. Muitos

espac¸os em branco continuados tratam-se como um ´unico espac¸o em

branco.

Umalinha em branco entre dois linhas com texto significa o final de

um par´agrafo. V´arias linhas em branco tratam-se como uma ´unica linha

em branco .

Se for preciso outros espac¸os distintos aos normais entre linhas e palavras, isto n˜ao se consegue com espac¸os ou linhas adicionais em branco, por´em, com os comandos correspondentes do LATEX.

1.5

Caracteres Especiais

Os seguintes s´ımbolos s˜ao caracteres reservados que tem um significado especial para o LATEX e n˜ao est˜ao dispon´ıveis em todos os tipos de letra:

$ & % # _ { } ˜ ˆ " \ | < >

Os seguintes sete caracteres $, &, %, #, , {, } podem-se imprimir antecipando o car´acter \ (backslash):

\$ \& \% \# \_ \{ \}

Os restantes s´ımbolos e outros caracteres especiais podem-se im-primir com comandos espec´ıficos ou em f ´ormulas matem´aticas.

(21)

1.6. COMANDOS DE LATEX Castro-Bravo - P ´ag.6

1.6

Comandos de L

A

TEX

A maior´ıa dos comandos de LATEX tem um dos dois formatos seguintes:

• ou comec¸am com um backslash (\) e possuem um nome composto

s ´o por letras que termina com um ou mais espac¸os em branco , um car´actere especial ou uma cifra;

• ou comp˜oe-se de umbackslash e um car´actere especial o uma cifra.

As may ´usculas e as min ´usculas tem significados distintos nos nomes dos comandos. Se ap ´os o nome de um comando quer-se produzir um espac¸o vazio, ent˜ao deve-se utilizar {} no final do nome do comando ou um co-mando expl´ıcito para o espac¸o em branco .

LATEX permite que o usu´ario defina alguns comandos, por exemplo, \today, e depois utilizar esta definic¸˜ao em qualquer parte do documento. \def\today{17˜ de fevereiro de 1998}

O seguinte texto: Hoje \ ’{e} \today.

Ou tamb \ ’{e}m: hoje \ ’{e} \today .

Est \ ’{a} errado : o \today vai ter chuva . Certo : o \today{} tem sol .

Ou tamb \ ’{e}m: o \today\ tem muito sol . produz:

Hoje ´e 17 de fevereiro de 1998.

Ou tamb´em: hoje ´e 17 de fevereiro de 1998.

Est´a errado: o 17 de fevereiro de 1998 vai ter chuva. Certo: o 17 de fevereiro de 1998 tem sol.

Ou tamb´em: o 17 de fevereiro de 1998 tem muito sol.

Alguns comandos tem parˆametros que devem-se introduzir entre chaves.

(22)

\ subsection { Elementos de uma Estrutura } \usepackage{ graphics }

Outros comandos tem parˆametros que podem-se omitir ou serem intro-duzidos entre colchetes.

\begin{array}{cr} e \begin{array}[t]{cr}

e alguns comandos tem variantes que se podem diferenciar agregando um asterisco ao nome do comando.

\section{Novos Comandos} :

2.4 Novos Comandos

\section*{Novos Comandos} :

Novos Comandos

As chaves tamb´em podem-se utilizar para construir “grupos.”

Texto em it´alico: {\it texto em it\’alico}

Abcdef

Texto Grande

: Abcdef {\Large Texto Grande} O efeito de um comando que se introduz dentro de um grupo ou ambiente (“environment”) finaliza sempre com o fim do grupo ou ambiente. No ex-emplo anterior, {} ´e um grupo vazio que n˜ao tem efeito ap ´os o nome do comando today.

1.7

Coment ´arios

Tudo o que segue ap ´os um caracter de porcentagem (%) (at´e o fim da linha de entrada) ser´a ignorado por o LATEX. Isto pode ser utilizado para notas dos autores que n˜ao querem (ou ainda n˜ao querem) que seja impresso.

O seguinte c ´odigo-fonte:

Exemplo de uma linha em branco

% esta linha n \˜ ao aparece ...

esta linha vai ap \ ’{o}s um coment \ ’{a} rio ...

% linha em branco ...

% outra linha em branco ...

... e esta depois de dois coment \ ’{a} rios ....

Produz o seguinte texto:

(23)

1.7. COMENT ´ARIOS Castro-Bravo - P ´ag.8

esta linha vai ap´os um coment´ario ... ... e esta depois de dois coment´arios ....

(24)

Podemos usar LATEX para muitos prop´ositos: para escrever um art´ıculo, uma carta, um livro ou para produzir slides ou transparˆencias para uma palestra ou conferˆencia. Para cada necessidade, precisara-se de diferentes estruturas l ´ogicas, quer dizer, diferentes comandos e diferentes ambientes. Um ejemplo simples de estructura de um documento ´e o seguinte: \documentclass[12 pt , a4 paper ]{ book }

\usepackage{ amsfonts , figura } \usepackage[ brazil ]{ babel } \def\h #1{\hspace*{#1 cm }}

\begin{ document }

\ chapter { Introdu \c{c }\˜ ao }

\section{ Estrutura Simples de um Documento \LaTeX} um documento ...

\end{ document }

2.1

Classes de Documento

Dizemos que um documento pertence a uma classe de documento se tem a mesma estrutura geral. Especificamos a classe de nosso documento es-crevendo no in´ıcio de nosso arquivo o comando

\documentclass[ ... ]{...}

A classe de documento define os comandos e ambientes l ´ogicos dispon´ıveis (por exemplo, \chapter na classe report). Um argumento opcional per-mite modificar os comandos e ambientes.

Todos os comandos entre \documentclass e \begin{document} formam o chamado pre ˆambulo do documento. Todos os parˆametros de estilo devem ser definidos nesta ´area ou em um utilit´ario (package) ou em

(25)

2.2. OPC¸ ˜OES DE CLASSE Castro-Bravo - P ´ag.10

uma classe.

Existem quatro classes de documento padr˜ao dispon´ıveis em LATEX:

article usado para documentos pequenos e artigos para publicac¸˜ao. Ar-tigos NAO tem cap´ıtulos e quando \maketitle ´e usado para gerar t´ıtulo, ´este aparece centralizado na parte superior da primeira p´agina, e imediatamente, o corpo do artigo.

report usado para documentos t´ecnicos grandes. ´E similar a article, ex-ceto que este cont´em partes e cap´ıtulos.

book usado como a base para a publicac¸˜ao de um livro. O layout da p´agina (margem esquerda e direita) ´e ajustado supondo que a saida ser´a eventualmente utilizada para imprimir os dois lados do papel. letter utilizada para produzir cartas pesoais. Esta classe permite produzir

cartas com seus respectivos elementos: enderec¸o, data, assinatura, etc.

2.2

Opc¸˜oes de Classe

Estas clases padr˜ao podem ser modificadas por um n ´umero de class op-tions. Elas aparecem entre colchetes [ ] ap ´os o comando \documentclass.

Somente uma classe de documento pode ser usado, por´em pode ser uti-lizado mais de uma opc¸˜aode clase. Neste caso, os nomes das opc¸˜oesdevem ir separados por v´ırgulas. As opc¸˜oesde classe s˜ao agrupadas da seguinte forma:

• Selecionando tamanhos de fonte:

11pt imprime o documento usando tipos de 11pts (10% mas grande que 10pt).

12pt imprime o documento usando tipos de 12pts (20% mas grande que 10pt).

(26)

• Especificando tamanho de papel:

a4paper permite a saida em todas as classes padr˜ao ser ajustadas a papel A4. LATEXfoi desenhado nos EE.UU. onde o papel padr˜ao ´e mais pequeno e mais estreito que o A4.

a5paper 21x14.8cm b5paper 25x17.6cm

letterpaper 11x8.5 polegas legalpaper 114x8.5 polegadas • Formatos de p ´agina:

oneside permite que todas as p´aginas possam ser impressas no mesmo formato.

twoside permite que documentos nas classes article ou report, pos-sam ser formatados para impress˜ao, em ambos lados do papel. Este ´e o default para a classe book.

twocolumn produz duas colunas em cada p´agina.

titlepage permite que o comando \maketitle gere um t´ıtulo em uma p´agina separada para documentos na classe article. Uma p´agina separada, sempre ´e utilizada nas classes report e book.

2.3

Pacotes (package)

Muitos comandos LATEX n˜ao s˜ao espec´ıficos a uma ´unica classe: podem servir a muitas classes e para aspectos espec´ıficos. Uma colec¸˜ao de tais comandos ´e chamada um pacote. Pacotes s˜ao utilizados em LATEX atrav´es do comando

\usepackage[...]{...}

que dever´a ser escrito imediatamente ap ´os o comando \documentclass no in´ıcio de um arquivo.

\documentclass[12 pt ,a4 paper ]{ article } \usepackage{ amstex }

(27)

2.4. ARQUIVO FONTE EM PARTES Castro-Bravo - P ´ag.12

Por exemplo o pacote amstex expande as facilidades para imprimir matem´aticas, permitindo o uso de muitos s´ımbolos, tais como letras “blackboard bold” Z, R, . . . comumente utilizados para inteiros, reais, etc.

The LATEX Companion discute um grande n ´umero de pacotes

expli-cando as facilidades que podem oferecer e como e quando devem ser uti-lizados.

As classes e os pacotes s˜ao arquivos externos com a extens˜ao *.cls e *.sty, respectivamente.

Quando um pacote ´e invocado, o correspondente arquivo .sty ´e lido. Por exemplo, o arquivo asmtex.sty no exemplo anterior.

Varios pacotes podem ser utilizados em um arquivo .tex.

Alguns pacotes tem a suas pr ´oprias opc¸˜oes, por exemplo, o comando de uso de pacote

\usepackage[ leqno ]{ amstex }

produz n ´umeros de equac¸˜oes para ser escritos `a esquerda da equac¸˜ao, em vez da direita.

2.4

Arquivo Fonte em Partes

Alguns editores de texto somente permitem edic¸˜ao de arquivos com um tamanho m´aximo de at´e 64Kb e geralmente nossos documentos de tra-balho tem tamanhos maiores de 200 Kb (mais de 100 p´aginas). Documen-tos fonte em LATEX podem ser particionados em v´arias partes, cada uma em um arquivo por separado. Recomenda-se, que em documentos grandes cada cap´ıtulo corresponda a um arquivo diferente. N ´os, que usamos con-stantemente o LATEX, pensamos que por raz˜oes de uso e leitura, ´e necessario particionar o documento em v´arios arquivos *.tex de aproximadamente 40 Kbytes de tamanho. LATEX fornece para isto dois mecanismos (comandos):

(28)

• include. Este comando tem o efeito de colocar o texto do arquivo in-clu´ıdo em umanova p´agina. Al´em disso, esta parte de texto ´e

consid-erado como uma unidade l ´ogica dentro da estrutura do documento e tem tamb´em seu proprio arquivo auxiliar *.aux. ´E usado para inclu´ır arquivos-cap´ıtulos e arquivos-partes ou outra unidade maior.

Por exemplo, se queremos processar um texto LATEX com cinco cap´ıtulos e um ap´endice, debemos usar o siguiente formato:

% a clase de documento " report "

\documentclass{ report } \begin{ document }

\include{ chap 1} % Introducao

\include{ chap 2} % Aspectos Basicos

\include{ chap 3} % Graficos

\include{ chap 4} % Tabelas

\include{ chap 5} % A Linguagem PostScript

\include{ apend 1} % Tabela de simbolos especias

\end{ document }

• input. Em termos de sa´ıda de texto (impress˜ao final) n˜ao tem efeito nenhum e o texto inclu´ıdo via este comando se comporta como se fosse uma parte de qualquer arquivo. ´E usado normalmente para a inclus˜ao de sec¸˜oes de cap´ıtulo, diagramas, exemplos complexos, figuras, etc.

Agora, queremos incluir duas figuras feitas com o TexCad (do TexShell) numa das sec¸˜oes. Para isto usamos o comando \input{...} :

\section{ Resultados da Pesquisa } \input{ diagrama 1. pic }

\input{ diagrama 2. pic }

\section{ Conclus \˜ oes Finais } Depois de ...

(29)

2.5. ESTRUTURA L ´OGICA Castro-Bravo - P ´ag.14

2.5

Estrutura L ´ogica

As classes standard contem comandos e ambientes para definir as difer-entes unidades estruturais hierarquicas de um documento (cap´ıtulos, sec¸˜oes, ap´endices, etc.). um documento tipico contem um t´ıtulo, algu-mas sec¸˜oes e uma bibliografia. Todas as unidades secionais tem um nome fixo (Intrduc¸˜ao, Indice, Prefˆacio, etc.) e s˜ao numeradas automaticamente.

\documentclass[12 pt ]{ report }

%% Preambulo

---\usepackage{ amsfonts , wrapfig } \usepackage[ brazil ]{ babel }

\title{ Como escrever um texto \LaTeX} \author{ Arthur N. and Weyden D. \\

Dpto . Informatica - Univ . Nac . Trujillo } \date{ Abril de 1999}

\begin{ document }

%%--- front matter

---\ maketitle % produz Titulo do documento

\section*{ Prefacio } % secao nao numerada

\ tableofcontents % capitulo com o Indice

\ listoffigures % capitulo com a lista de figuras

\ listoftables % capitulo com a lista de tablas

%%--- corpo do documento ---\ part { ...} \ chapter {. . .} \section{ . . .} \section{ . . .} \ chapter {. . .} \ part {. . .} %%--- back matter ---\ appendix \ chapter {. . .}

\begin{ thebibliography }{ ASC 99 a}

\bibitem[ HEm 96]{ hen 96} HENDERSON , W. ... \end{ thebibliography

(30)

\begin{ theindex } \index{...} \end{ theindex } \end{ document }

2.6

Mudando Nomes de T´ıtulos Fixos

Na vers˜ao original de LATEX est˜ao fixadas, nos arquivos de classe de doc-umento, as denominac¸˜oes inglesas para cap´ıtulos, figuras, tabelas, ´ındice, etc., e para as indicac¸˜oes de data. Para o caso das linguas n˜ao inglesas instalam-se arquivos com as classes de documento modificadas, onde se utilizam nomes de comandos para estas denominac¸˜oes e cuja definic¸˜ao pode ser modificada pelo usu´ario utilizando somente o comando

\usepackage[brazil]{babel}

Tabela 2.1: T´ıtulos

Comando Texto Ingl´es Texto Portuguˆes \contentsname Contents Conte ´udo \listfigurename List of Figures Lista de Figuras \listtablename List of Tables Lista de Tabelas

\abstractname Abstract Resumo

\refname References Referˆencias

\bibname Bibliography Bibliografia

\indexname Index ´Indice

\figurename Figure Figura

\tablename Table Tabela

\partname Part Parte

\chaptername Chapter Cap´ıtulo

\appendixname Appendix Apˆendice

A tabela 2.1 contem uma lista dos nomes de comandos que se uti-lizam nos distintos estilos de documento e o texto que contem, tanto para

(31)

2.6. MUDANDO NOMES DE T´ıTULOS FIXOS Castro-Bravo - P ´ag.16

a vers˜ao original inglesa como com a opc¸˜ao brazil do pacote babel. Se queremos modificar algum dos nomes da tabela 2.1, podemos faz´e-lo utilizando o comando \renewcommand. Assim por exemplo, para mudar o nome “Resumo” por “Sumario”, escrevemos no preambulo:

\renewcommand{\abstractname}{Sumario}

Um pacote alternativo com todos os nomes em portuguˆes que facilita a escrita de documentos LATEX ´e o brasil.sty: \usepackage{brasil}

(32)

3.1

Palavras, Frases e Paragr ´afos

Partes de um texto podem ser Resaltadas escolhendo um visual diferente

do utilizado pelo texto principal.

Nos escritos a m´aquina, para ressaltar os textos ´estos s˜ao sublin-hados, e na tipograf´ıa para isto utilizam-se distintos tipos de letra. O co-mando \em (emphasize) permuta para o tipo de letra “destacada.” Este tipo

de letra permanece ativo at´e o fim do grupo atual, pelo que o comando \emdeve estar sempredentro de chaves.

Estas chaves est˜aoantes do comando, e n˜ao ap´os o comando.

Estas chaves est \˜ ao {\em antes \/} do comando , e n \˜ ao {\em ap \’ os \/} o comando .

LATEX utiliza a escrita cursiva (em it´alico) para os textos ressaltados, onde todas as letras est˜ao inclinados para a esquerda. O comando \/ ´e necess´ario, para que a ´ultima letra inclinada n˜ao se “arremesse” sobre o texto seguinte.

Mal:llllll.

Bem: llllll.

Mal : {\em lll } lll . \\ Bem : {\em lll \/} lll .

Dentro de um texto ressaltado pode-se ressaltar palavras novamente, para isto LATEX utiliza escrita reta normal).

Os principais estilos dispon´ıveis em LATEX s˜ao apresentados na Tabela3.1

LATEX tamb´em permite usar diferentes tipos de fontes de letras para

(33)

3.1. PALAVRAS, FRASES E PARAGR ´AFOS Castro-Bravo - P ´ag.18

Tabela 3.1: Tipos de Letras

Comando: Resultado:

{\em ressaltado} ressaltado

{\it it\’alico} it´alico

{\bf negrito} negrito

\underline{sublinhado} sublinhado

{\tt typewriter} typewriter

{\sf sans serif} sans serif

{\sl slanted} slanted

{\sc small caps} small caps

compor textos. Para isto, deve se utilizar arquivos especiais que con-tenham os caracteres de cada fonte. Por exemplo,

• Fonte YINITAS (somente mai ´usculas) \font\yn=yinitas

{\yn A B C D E F G H }

ABCDEFGH

{\yn A}o iniciar uma nova p\’{a}gina podemos utilizar ...

A

o iniciar uma nova p´agina podemos utilizar ... • Fonte SCRIPT (normal)

\font\scp=script10

{\scp A B C a b c Fonte Script: Manual de LaTeX}

ABCabcFonteScript:ManualdeLaTeX

• Fonte SCRIPT (negrito) \font\scpb=scriptb1

{\scpb A B C a b c Fonte Script Negrito}

(34)

• Fonte Outline (tamanho 3, somente mai ´usculas) \newfont{\outliii}{msbm10 scaled \magstep3} {\outliii A B C D E F G H C R Z}

A B C D E F G H C R Z

• Fonte TEXTFRAK

\usepackage{oldgerm} (en el preambulo)

normal ...\textfrak{Texto Alem\˜ao A B C a b c} ... normal ...Texto Alem˜ao A B C a b c ... normal

• Fonte bbding (bbding.sty). Ver tabelas do AnexoB

3.2

Tamanho de Letras

Normalmente LATEX escolhe o tipo e o tamanho de letra adequados em func¸˜ao dos comandos que indicam a estrutura l ´ogica do texto (t´ıtulos, ressaltes, etc.). O estilo de letras default do LATEX ´e Roman, 10 pontos, por´em pode se modificar para 11 e 12 pontos utilizando as opc¸˜oes:

\documentclass[11pt]{...} ou

\documentclass[12pt]{...}

LATEX tamb´em tem declarac¸˜oes para modificar o tamanho de tipos de letras:

\tiny Letras muito pequeninas

\scriptsize Letras pequeninas \footnotesize Letras pequenas

\small Letras pequenas

\normalsize Letra normal

\large

Letras grandes

\Large

Letras mais grandes

\LARGE

Letras muito grandes

(35)

3.3. ACENTOS E LETRAS ESPECIAIS Castro-Bravo - P ´ag.20

\Huge

Letras muito enormes

Os comandos de tama ˜nos de letras sempre mudam o tipo de letra \rm(roman). A letra grande e negrita, por exemplo,n˜ao se consegue com

\bf\largee simatrav´es de \large\bf.

Os comandos de tamanhos tamb´em mudam as distˆancias entre duas linhas de texto com os valores apropriados para estos tamanhos. Somente se deseja-se que uma linha vazia que termina um par´agrafo esteja dentro do escopo de validez de um comando de tamanho, a chave de fechar n˜ao pode aparecer antes.

3.3

Acentos e Letras especiais

LATEX possibilita o uso de acentos e letras especiais de numerosas idiomas. Os acentos, se bem nesta tabela tem-se colocado sobre a letrao como

exem-plo, podem-se colocar, em princ´ıpio sobre qualquer letra. Se ´e necess´ario colocar um acento sobre uma i ou sobre uma j, ent˜ao deve-se eliminar o

pontinho superior da letra: ´ı. Isto se consegue com os comandos \’{\i} e \’{\j}. Exemplos:

H\ˆotel Hˆotel

na\"{\i}ve, na¨ıve

!‘Se\˜norita! ¡Se ˜norita!

?‘C\’omo est\’a Ud.? ¿C ´omo est´a Ud. ?

cora\c{c}\˜ao corac¸˜ao

3.4

Ambientes (Entornos)

A sinalizac¸˜ao de textos especiais que devem-se colocar dentro de uma composic¸˜ao em forma de bloco distinto `a normal consegue-se por meio dos chamados “ambientes” (entornos), na forma

\begin{name} text

(36)

Tabela 3.2: Acentos e letras especiais

Entrada Sa´ıda Entrada Sa´ıda

\‘o `o \’o ´o

\ˆo ˆo \˜o ˜o

\=o ¯o \.o ˙o

\u o ˘o \v o ˇo

\H o ˝o \"o ¨o

\c o o¸ \d o o.

\b o o

¯ \t oo oo

\oe œ \OE Œ

\ae æ \AE Æ

\aa ˚a \AA A˚

\o ø \O Ø

\l ł \L Ł

\i ı \j 

!‘ ¡ ?‘ ¿

Os ambientes s˜ao “grupos” ou “agrupac¸˜oes” de texto. Tamb´em pode-se mudar a um novo ambiente dentro de outro, neste caso, deve se ter cuidado com a seq ¨uˆencia:

\begin{ aaa } ... \begin{ bbb } ... \end{ bbb } ... \end{ aaa }

3.4.1

Citas (quote, quotation, verse)

O ambiente quote ´e apropriado para citas pequenas, exemplos e para ressaltar frases.

(37)

3.4. AMBIENTES (ENTORNOS) Castro-Bravo - P ´ag.22

Uma regra pr´atica tipogr´afica para o comprimento das linhas diz:

Nenhuma linha deve conter mais de 66 letras.

Por isto utilizam-se v´arias colunas nos journais. Uma regra pr \’ actica

tipogr \’ afica para o

comprimento das linhas diz : \begin{ quote }

Nenhuma linha deve conter mais de 66 letras .

\end{ quote }

Por isto utilizam - se v\’ arias colunas nos journais .

O ambiente quotation ´e adequado para citas maiores formadas de v´arios par´agrafos.

O ambiente verse ´e apropriado para poes´ıa e para exemplos onde a separac¸˜ao das linhas de texto ´e essencial. Os versos (linhas) se dividem atrav´es de \\ e as estrofes com linhas em branco.

3.4.2

Listas (itemize, enumerate, description)

LATEX oferece trˆes ambientes para listas. Cada elemento (item) da lista comec¸a com o comando \item ou \item[label].

• O ambiente itemize ´e adequado para listas simples, onde cada item comec¸a com um r ´otulo que pode ser um dos s´ımbolos: • (\bullet), – , * (asterisco). Uma lista deve ter pelo menos dois items.

– Com itemize se mostram os elementos com pontos e outros s´ımbolos.

– Tamb´em podem-se intercalar outras listas:

(38)

· nivel3 · nivel3

* A indentac¸˜ao e a sinalizac¸˜ao dos elementos muda au-tom´aticamente.

* Linhas em branco antes de \item n˜ao tem efeito. \begin{ itemize }

\item Com {\ tt itemize }...

\item Tamb \’ em podem - se intercalar outras listas : \begin{ itemize }

\item A m\’ axima profundidade ... \begin{ itemize }

\item nivel 3 \item nivel 3 \end{ itemize }

\item A indenta \c{c }\˜ ao ... \item Linhas em branco ... \end{ itemize }

\end{ itemize }

• O ambiente

enumerate

´e apropriado para relac¸˜oes numeradas 1. Com enumerate enumeram-se os elementos com n ´umeros ou

letras.

2. A enumerac¸˜ao realiza-se de modo autom´atico. 3. Tamb´em podem-se intercalar outras listas:

(a) A m´axima profundidade da indentac¸˜ao ´e de 4.

(b) A indentac¸˜ao e a sinalizac¸˜ao dos elementos muda au-tom´aticamente.

\begin{ enumerate }

\item Com {\ tt enumerate }... \item A enumera \c{c }\˜ ao

realiza - se ...

\item Tamb \’ em podem - se intercalar outras listas :

(39)

3.4. AMBIENTES (ENTORNOS) Castro-Bravo - P ´ag.24 \begin{ enumerate } \item A m\’ axima profundidade ... \item A indenta \c{c }\˜ ao ... \end{ enumerate } \end{ enumerate }

• O ambiente

description

serve para descric¸˜oes Peque ˜na zoolog´ıa:

Caballo: mam´ıfero rumiante de la familia de los ´equidos.

Camello: mam´ıfero rumiante de la familia de los cam´elidos, que tiene dos jorobas.

Castor: mam´ıfero roedor que suele habitar en zonas de lagos y bosques.

Peque \˜ na zoolog \ ’{\i}a: \begin{ description }

\item[ Caballo :]

mam \ ’{\i} fero rumiante ... \item[ Camello :]

mam \ ’{\i} fero rumiante ... \item[ Castor :]

mam \ ’{\i} fero roedor ... \end{ description }

3.4.3

Personalizando items de Listas

Para uma lista simples itemize, os r ´otulos s˜ao definidos pelos comandos da tabela3.4.3.

N´ıvel 1 N´ıvel 2 N´ıvel 3 N´ıvel 4

Comando \labelitemi \labelitemii \labelitemiii \labelitemiv

Represent. ∗ ·

(40)

Para personalizar uma lista com diferentes r ´otulos (label) deve-se redefinir o comando que controla o r ´otulo da lista de items. Isto pode ser feito com uma mudanc¸a global (no pre´ambulo) utilizando uma

determi-nada fonte. Por exemplo, para utilizar fontes de s´ımbolos usamos o pacote pifontque permite o acesso a fonte Zapf Dingbats cujos caracteres podem ser escolhidos atrav´es do comando \ding{< numero >}. Assim, o comando \ding{36} produz o s´ımbolo $ e o comando \ding{253} produz o s´ımbolo ý. O c´odigo de outros caracteres podem ser extra´ıdos da Tab.3.4.

\newenvironment{ myitemize } {

\renewcommand{ \ labelitemi }{\ ding {43} } \begin{ itemize } }{ \end{ itemize } } O texto seguinte: \begin{ myitemize } \item personal 1 \item personal 2 \item personal 3 \end{ myitemize } produz a lista de itens:

+ personal1 + personal2 + personal3

Tamb´em pode ser feito utilizando umamudanc¸a local (dentro do

am-biente itemize) e utilizando outra fonte (por exemplo, ark101 ):

1Caracteres dispon´ıveis nesta fonte: 103C, 104D, 105E, 114L, 120P,

122R, 125U, 144d e 165u. Outra fonte com s´ımbolos interessantes (c ´odigos de 0 at´e 123) ´e bbding

(41)

3.4. AMBIENTES (ENTORNOS) Castro-Bravo - P ´ag.26

R local1 R local2

\newfont{\ myfont }{ ark 10 scaled 1200} \begin{ itemize } \renewcommand{\ labelitemi } { \ myfont {\symbol{ ’122}} } \item local 1 \item local 2 \end{ itemize }

O pacote pifont tamb´em fornece outros ambientes para serem uti-lizados em listas personalizadas. O ambiente dinglist ´e uma lista person-alizada de itens. Por exemplo, o texto:

\begin{ dinglist }{118}

\item O primeiro item da lista \item O segundo item da lista \item O terceiro item da lista \end{ dinglist }

produz o texto:

v O primeiro item da lista v O segundo item da lista v O terceiro item da lista

O ambiente dingautolist produz uma lista enumerada utilizando alguns

caracteres especiais. Por exemplo, o texto seguinte: \begin{ dingautolist }{172}

\item O primeiro item da lista numerada \item O segundo item da lista numerada \item O terceiro item da lista numerada \item O quarto item da lista numerada \end{ dingautolist }

(42)

produz o texto:

¬ O primeiro item da lista numerada ­ O segundo item da lista numerada ® O terceiro item da lista numerada ¯ O quarto item da lista numerada

Tabela 3.4: Caracteres da fonte Zapf Dingbats utilizados no pacote pifont

32 33 ! 34 " 35 # 36 $ 37 % 38 & 39 ' 40 ( 41 ) 42 * 43 + 44 , 45 - 46 . 47 / 48 0 49 1 50 2 51 3 52 4 53 5 54 6 55 7 56 8 57 9 58 : 59 ; 60 < 61 = 62 > 63 ? 64 @ 65 A 66 B 67 C 68 D 69 E 70 F 71 G 72 H 73 I 74 J 75 K 76 L 77 M 78 N 79 O 80 P 81 Q 82 R 83 S 84 T 85 U 86 V 87 W 88 X 89 Y 90 Z 91 [ 92 \ 93 ] 94 ^ 95 _ 96 ` 97 a 98 b 99 c 100 d 101 e 102 f 103 g 104 h 105 i 106 j 107 k 108 l 109 m 110 n 111 o 112 p 113 q 114 r 115 s 116 t 117 u 118 v 119 w 120 x 121 y 122 z 123 { 124 | 125 } 126 ~ 161 ¡ 162 ¢ 163 £ 164 ¤ 165 ¥ 166 ¦ 167 § 168 ¨ 169 © 170 ª 171 « 172 ¬ 173 ­ 174 ® 175 ¯ 176 ° 177 ± 178 ² 179 ³ 180 ´ 181 µ 182 ¶ 183 · 184 ¸ 185 ¹ 186 º 187 » 188 ¼ 189 ½ 190 ¾ 191 ¿ 192 À 193 Á 194 Â 195 Ã 196 Ä 197 Å 198 Æ 199 Ç 200 È 201 É 202 Ê 203 Ë 204 Ì 205 Í 206 Î 207 Ï 208 Ð 209 Ñ 210 Ò 211 Ó 212 Ô 213 Õ 214 Ö 215 × 216 Ø 217 Ù 218 Ú 219 Û 220 Ü 221 Ý 222 Þ 223 ß 224 à 225 á 226 â 227 ã 228 ä 229 å 230 æ 231 ç 232 è 233 é 234 ê 235 ë 236 ì 237 í 238 î 239 ï 241 ñ 242 ò 243 ó 244 ô 245 õ 246 ö 247 ÷ 248 ø 249 ù 250 ú 251 û 252 ü 253 ý 254 þ

(43)

4 Estilo de P ´agina

O texto de um documento geralmente ocupa uma ´area retˆangular do papel onde deve ser impresso. Esta ´area ´e chamada decorpo do texto.

Acima do corpo existe umcabec¸alho e abaixo um p´e de p´agina. Estes

podem estar formados por uma o mais linhas contendo: n ´umero de p´agina, informac¸˜ao sobre o cap´ıtulo, sec¸˜ao, etc.

Os campos da esquerda e direita do corpo s˜ao chamados m´argem

esquerda e direita, respectivamente. Estas partes geralmente s˜ao deixadas em branco, por´em podem conter pequenas anotac¸˜oes ou marcas, asnotas marginais.

O tamanho, a forma e posic¸˜ao destes campos, os conte ´udos dos cabec¸alhos e os p´es de p´agina formam o chamado estilo (layout) de uma

p´agina.

Para cada campo existem alguns parˆametros que podem ser modifi-cados de acordo `as necessidades o tipo de texto (ver Fig. 4.1). Por defeito, estes parˆametros est˜ao de acordo ao estilo “US-letter”.

Mudanc¸as nas medidas do estilo de uma p´agina devem ser feitas no

pre´ambulo do documento. Por exemplo,

\textheight=22 cm % ALTURA em centimetros

\textwidth=346 pt % LARGURA em pontos

\topmargin= -0.5 cm % medida negativa

\headsep=0 cm

\oddsidemargin=0 cm

4.1

Estilos pre-definidos

Os estilos pre-definidos pelo LATEX s˜ao usados atrav´es dos comandos: \pagestyle{ EST } % todas as paginas

(44)

Rodap´e

Texto da P ´

agina

Cabec¸alho da P´agina 01 polegada + \voffset ? 6 \topmargin ? 6 \headsep 6 ? \textheight 6 ? \textwidth  -? 6 \footskip - k \oddsidemargin \evensidemargin 6 ?\headheight Nota de Margem A Nota de Margem B - \marginparwidth 6 ? \marginparpush \marginparsep 1 polegada -+ \hoffset ? 6 \footheight 

(45)

4.1. ESTILOS PRE-DEFINIDOS Castro-Bravo - P ´ag.30

\thispagestyle{ EST } % so esta pagina

onde EST ´e um dos seguintes estilos:

• empty: cabec¸alho e p´e de p´agina vazios.

• plain: cabec¸alho vazio e p´e de p´agina com n ´umero de p´agina ao cen-tro.

• headings: cabec¸alho com informac¸˜ao determinada pela classe de documento + n ´umero de p´agina com p´e de p´agina vazio.

• myheadings: similar a headings por´em o cabec¸alho pode ser contro-lado pelo usu´ario.

A formatac¸˜ao dos cabec¸alhos e rodap´es se faz utilizando o mecanismo de marcadores.

par de marcadores impresso \markboth{L 1}{} {L 1}{} \newpage L1 \markright{R 1.1} {L 1}{ R 1.1} \markboth{L 2}{} {L 2}{} \markright{R 2.1} {L 2}{ R 2.1} \newpage L2 R 1.1 \markright{R 2.2} {L 2}{ R 2.2} \markright{R 2.3} {L 2}{ R 2.3} \markright{R 2.4} {L 2}{ R 2.4} \newpage L2 R 2.2 \markboth{L 3}{} {L 3}{} \markright{R 3.1} {L 2}{ R 3.1} \newpage L3 \newpage L3 R 3.1 \markright{R 3.2} {L 3}{ R 3.2} \markboth{L 4}{} {L 4}{} \newpage L4 \markright{R 4.1} {L 4}{ R 4.1} \end{ document } L4 R 4.1

(46)

Existem alguns pacotes para mudar o estilo de uma p´agina, por exemplo, layout (Kent McPherson), a4, a4wide (J-F. Lamy), a5, a5comb (Mario Wolczko), portland (H. Partl), fancyheadings (Piet van Oostrum)

4.2

O pacote fancyheadings.sty

Este utilit´ario permite configurar os cabec¸alhos e rodap´es dos documentos em uma forma bem f´acil. As seguintes func¸˜oes s˜ao fornecidas:

• cabec¸alhos e p´e de p´aginas em trˆes partes. • Regras em cabec¸alhos e p´e de p´aginas.

• cabec¸alhos e p´e de p´aginas mais longo que o texto. • cabec¸alhos e p´e de p´aginas multi-linha.

• cabec¸alhos e p´e de p´aginas diferentes para p´aginas pares e ´ımpares, para p´aginas de cap´ıtulos.

Para usar este pacote, utilize o comando: \usepackage{fancyheadings}

no preˆambulo do documento, e logo personalize os cabec¸alhos e rodap´es com os seguintes comandos:

\pagestyle{fancy} e os seguintes comandos:

\ lhead [LH - par ]{ LH - impar } \ lfoot [LF - par ]{ LF - impar } \ chead [CH - par ]{ CH - impar } \ cfoot [CF - par ]{ CF - impar } \ rhead [RH - par ]{ RH - impar } \ rfoot [RF - par ]{ RF - impar }

(47)

4.2. O PACOTE FANCYHEADINGS.STY Castro-Bravo - P ´ag.32

Figura 4.2: Layout para o pacote fancyheadings.sty

Exemplos:

\lhead[\thepage]{Castro-Bravo \rightmark} \rhead[Castro-Bravo \rightmark]{\thepage} \cfoot{}

(48)

Os dados (informac¸˜oes num´ericas, nomes, etc.) s˜ao melhor apresentados em forma tabular (quadrangular, matriz). LATEX usa dois ambientes para isto: array (usado s ´o em modo matem´atico para construir matrizes) e, tabulare table para construir tabelas.

Em geral, quando as tabelas de qualquer grau de complexidade s˜ao necess´arias, ´e usual considerar o ambiente tabular definido pelo LATEX. Durante os ´ultimos anos tem-se feito v´arias extens˜oes ao ambiente tab-ular que est˜ao contidas no pacote-estilo array de Frank Mittelbach e David Carlisle, que recomendamos usar, escrevendo no pre´ambulo do documento o comando:

\usepackage{array}

5.1

Tabuladores (tabbing)

No ambiente tabbing podem-se utilizar tabuladores similares aos das m´aquinas de escrever. Os comandos:

\= fixa uma posic¸˜ao de tabulador,

\kill significa que n˜ao deve aparecer a “linha,” \> salta at´e a pr ´oxima posic¸˜ao do tabulador, e \\ separa as linhas.

esquerda parte central direita Foi

uma vez e agora n˜ao e mais

um urso de peluche

recheado de goma espuma

\begin{ tabbing }

uma vez \quad \= parte central \quad \= \kill

esquerda \> parte central \> direita \\

(49)

5.2. AMBIENTE TABULAR Castro-Bravo - P ´ag.34

Foi \\

uma vez \> e agora \> n \˜ ao \’e mais \\ um \> \> urso de peluche \\

\> \> recheado de goma \> \> espuma

\end{ tabbing }

5.2

Ambiente tabular

O ambiente tabularserve para criar arranjos quadrangulares (matrizes) de informac¸˜oes, onde LATEX determina a largura necess´aria das linhas e para as quais podem-se definir propriedades especiais, por exemplo, justificac¸˜ao `a direita e linhas auxiliares. O ambiente tabular ´e similar ao ambiente array, por´em, o primeiro ´e mais adequado utilizar em modo texto e , o segundo, mais adequado utilizar em modo matem´atico $ ... $.

\begin{tabular}[posicao]{especific}

. . . . \end{tabular}

Formato das colunas No parˆametro especific indica-se o formato de cada coluna da tabela:

• l=left, que significa uma coluna com texto justificado `a es-querda,

• r=right, uma coluna com texto justificado `a direita, • c=center, uma coluna com texto centralizado,

• p{largura}, uma coluna de largura indicada, com texto que pode ocupar v´arias linhas,

• A barra vertical | como parˆametro do ambiente, indica uma reta (linha) vertical. Duas barras verticais || indica duas linhas ver-ticais.

(50)

• m{largura}, define uma coluna de largura indicada. Cada en-trada ser´a centralizada verticalmente em proporc¸˜ao ao resto da linha.

• O s´ımbolo & significa separac¸˜ao de colunas

• As duas barras no final de uma linha \\ separa duas linhas, • O comando \hlineindica uma linha horizontal,

• O comando \cline{i-j}desenha uma linha horizontal entre a coluna i e a coluna j livros texto R$ 1.800,00 complementar R$ 1.250,00 Revistas cient´ıficas R$ 2.450,00 informativas R$ 980,00 Jornais O Globo R$ 200,00 Diversos R$ 500,00

\begin{ tabular }{|| l| lr ||} \hline

livros & texto & R \$ 1.800 ,00 \\ \cline{2 -3}

& complementar & R \$ 1.250 ,00 \\ \hline

Revistas & cient \ ’{\i} ficas & R \$ 2.450 ,00 \\ \cline{2 -3}

& informativas & R \$ 980 ,00 \\ \hline

Jornais & O Globo & R \$ 200 ,00 \\ \cline{1 -1} \cline{3 -3}

Diversos & & R \$ 500 ,00 \\

\hline \end{ tabular } 7C0 hexadecimal 3700 octal 11111000000 bin´ario 1984 decimal

(51)

5.2. AMBIENTE TABULAR Castro-Bravo - P ´ag.36 \begin{ tabular }{| rl |} \hline 7C0 & hexadecimal \\ 3700 & octal \\ 11111000000 & binario \\ \hline 1984 & decimal \\ \hline \end{ tabular }

Nomes Telefone Sal´ario Pedro 467323 1.320,00 Suzana 184694 845,50 Luisa 847326 2.536,00

\begin{ tabular }{ lcrc } \hline

Nomes & Telefone & Sal \’ ario & \\ \hline

Pedro & 467323 & 1.320 ,00 & \\ Suzana & 184694 & 845 ,50 & \\ Luisa & 847326 & 2.536 ,00 & \\ \hline

\end{ tabular }

Nomes Telefone Sal´ario

Pedro - Este funcion´ario esta ocupando uma func¸˜ao especial 467323 1.320,00 Suzana 184694 845,50 Luisa 847326 2.536,00 \begin{ tabular }{ p {3 cm } crc } \hline

(52)

\hline

Pedro {\ it - Este funcion \’ ario esta ocupando uma fun \c{c }\˜ ao especial }

& 467323 & 1.320 ,00 & \\

Suzana & 184694 & 845 ,50 & \\ Luisa & 847326 & 2.536 ,00 & \\

\hline

\end{ tabular }

Posicionamento O comando opcional posicao ´e utilizado para especi-ficar a posic¸˜ao do material tabular dentro de uma p´agina de texto:

b = bottom, na parte inferior da p´agina c = centralizado (no meio da p´agina)

t = top, na parte superior da p´agina

Multicolunas Um simples item que inclui m ´ultiplas colunas ´e feito com o comando

\multicolumn{n}{pos}{item}

onde n ´e um n ´umero inteiro positivo e pos = l,c,r. Por exemplo,

Tipo Estilo

infantil vermelho pequeno

jovem verde m´edio

adulto azul alto

\begin{ tabular }{| l|l|r |} \hline \hline

\emph{ Tipo }&\multicolumn{2}{ c |}{\emph{ Estilo }}\\ \hline

infantil & vermelho & pequeno \\ jovem & verde & m\ ’{e} dio \\ adulto & azul & alto \\

\hline \hline

\end{ tabular }

Multilinhas Similar ao comando anterior, o pacotemultirowdefine o co-mando

(53)

5.2. AMBIENTE TABULAR Castro-Bravo - P ´ag.38

\multirow{n}{largura}{item}

onde n ´e um n ´umero inteiro positivo. O s´ımbolo ∗ indica largura natural do item. Por exemplo,

Disciplinas Semestre 1 AL Algebra Linear´ CD C´alculo Diferencial CI C´alculo Integral Semestre 2 P1 Programac¸˜ao I BD Banco de Dados AC Arquitetura de Computadores F1 Fisica I Semestre 3 TC Teoria da Computac¸˜ao AS An´alise de Sistemas OO Orientac¸˜ao a Objetos ES Estat´ıstica

\begin{ tabular }{| l|l|l |} \hline

\multicolumn{3}{| c |}{ Disciplinas } \\ \hline

\ multirow {3}{*}{ Semestre 1} & AL & \ ’{A} lgebra Linear \\

& CD & C\ ’{a} lculo Diferencial \\ & CI & C\ ’{a} lculo Integral \\ \hline

\ multirow {4}{*}{ Semestre 2} & P1 & Programa \c{c }\˜{ a}o I \\ & BD & Banco de Dados \\

& AC & Arquitetura de Computadores \\ & F1 & Fisica I \\ \hline

\ multirow {4}{*}{ Semestre 3}

& TC & Teoria da Computa \c{c }\˜{ a}o \\ & AS & An \ ’{a} lise de Sistemas \\

& OO & Orienta \c{c }\˜{ a}o a Objetos \\ & ES & Estat \ ’{\i} stica \\

\hline

(54)

5.3

Tabelas

Em LATEX, as tabelas s˜ao constru´ıdas utilizando o ambiente table:

\begin{table} ...

\caption{Titulo da tabela} \label{rotulo}

\end{table}

• O t´ıtulo ou denominac¸˜ao da tabela especifica-se utilizando o co-mando \caption{texto} .

• Podem-se utilizar duas convenc¸˜oes: a denominac¸˜ao pode irabaixo ou acima das tabelas.

\begin{ table } ...

\caption{ Titulo da tabela } \label{ rotulo }

\end{ table } \begin{ table }

\caption{ Titulo da tabela } \label{ rotulo }

... \end{ table }

• O comando \ref{rotulo} se usa em qualquer parte do documento, para referenciar a tabela que cont´em o comando \label{rotulo}.

Basicamente, para a composic¸˜ao das informac¸˜oes das tabelas usa-se, os ambientes tabbing ou tabular. Adicionalmente, podem-se utilizar outras estruturas, por exemplo, enumerate ou description. A Fig. 5.1 cont´em uma estrutura de tabela com conte ´udo centralizado.

(55)

5.3. TABELAS Castro-Bravo - P ´ag.40 \begin{ table } \caption{...} \label{...} \begin{ center } \begin{ tabular }{...} ... \end{ tabular } \end{ center } \end{ table }

Figura 5.1: Estrutura de um ambiente table

Nome Salario Telefono

Carlos 300 5672339

Luis 350 7324187

Sandra 620 7629215

Tabela 5.1: Exemplo de Tabela

\begin{ table }

\begin{ tabular }{ lrc }

\hline

Nome & Salario & Telefono \\

\hline

Carlos & 300 & 5672339 \\ Luis & 350 & 7324187 \\ Sandra & 620 & 7629215 \\

\hline

\end{ tabular }

\caption{ Exemplo de Tabela } \label{ tabela 1}

(56)

Tabela 5.2: Outro exemplo de Tabela

Nome Sal´ario Telefone

Carlos 300 5672339

Luis 350 7324187

Sandra 620 7629215

\begin{ table }

\caption{ Outro exemplo de Tabela } \label{ tabela 2}

\begin{ tabular }{| l|r|c |}

\hline

Nome & Sal \’ ario & Telefonoe \\

\hline \hline

Carlos & 300 & 5672339 \\ Luis & 350 & 7324187 \\ Sandra & 620 & 7629215 \\

\hline

\end{ tabular } \end{ table }

5.3.1

Tabelas coloridas

O pacote xcolor (Ver Sec.6.4.6) carregado no preˆambulo, \usepackage[x11names,table]{xcolor}

permite definir tabelas coloridas:

• Indicando no comec¸o de uma linha uma determinada cor, s ´o para essa linha

\rowcolor{CorLinha}

• Alternando linhas coloridas com o comando

\rowcolors{N}{CorLinhaImpar}{CorLinhaPar}

comec¸ando na linha N. Este comando deve ser colocado antes da tabela (\begin{tabular}).

(57)

5.3. TABELAS Castro-Bravo - P ´ag.42

A opc¸˜ao x11names habilita com conjunto de cores que podem ser chama-dos pelo seu nome, por exemplo, DodgerBlue1, Green3, DeepPink2, etc.. A lista completa de nomes de cores encontra-se na documentac¸˜ao xcolor.pdf.

texto em DodgerBlue1

\textcolor{DodgerBlue1}{ texto em DodgerBlue1}

texto em Green3

\textcolor{Green3}{ texto em Green3}

texto em DeepPink2

\textcolor{DeepPink2}{ texto em DeepPink2}

Tabela 5.3: Exemplo de Tabela Colorida

Nome Sal´ario R$ Telefonoe

Carlos P´erez 620 5672339 Luis Silva 950 7324187 Sandra M´arquez 620 7629215 Antˆonio Renato 450 21222339 Thiago Cardoso 790 99180187 Rebeca Ribeiro 770 78999215 \begin{ table }

\caption{ Exemplo de Tabela Colorida } \label{ tabelacor }

\ rowcolors {2}{ green !20}{ yellow !20} \centering

\begin{ tabular }{ lrc } \hline

\ rowcolor { red !30} Nome & Sal \ ’{a} rio R \$ & Telefonoe \\ \hline

Carlos P\ ’{e} rez & 620 & 5672339 \\ Luis Silva & 950 & 7324187 \\ Sandra M\ ’{a} rquez & 620 & 7629215 \\ Ant \ˆ{ o} nio Renato & 450 & 21222339 \\ Thiago Cardoso & 790 & 99180187 \\

(58)

Rebeca Ribeiro & 770 & 78999215 \\ \hline

\end{ tabular } \end{ table }

Tamb´em podemos colorir apenas um elemento da matriz de informac¸˜oes (uma cela) utilizando o comando

\cellcolor{color}

Tabela 5.4: Exemplo de Tabela Colorida

Nome Sal´ario R$ Telefonoe

Carlos P´erez 620 5672339 Luis Silva 950 7324187 Sandra M´arquez 620 7629215 Antˆonio Renato 450 21222339 Thiago Cardoso 790 99180187 Rebeca Ribeiro 770 78999215 \begin{ table }

\caption{ Exemplo de Tabela Colorida } \label{ tabelacor }

\ rowcolors {2}{ green !20}{ yellow !20} \centering

\begin{ tabular }{ lrc } \hline

\ rowcolor { red !30} Nome & Sal \ ’{a} rio R \$ & Telefonoe \\ \hline

Carlos P\ ’{e} rez & 620 & 5672339 \\ Luis Silva & 950 & 7324187 \\ Sandra M\ ’{a} rquez & 620 & 7629215 \\ Ant \ˆ{ o} nio Renato & 450 &

color { red } \ color { white }

21222339 \\

Thiago Cardoso & 790 & 99180187 \\ \ cellcolor { blue } \ color { white }

(59)

5.4. OUTROS PACOTES SOBRE MATERIAL TABULAR Castro-Bravo - P ´ag.44

Rebeca Ribeiro & 770 & 78999215 \\ \hline

\end{ tabular } \end{ table }

O pacotecolortbltˆem outras opc¸˜oes para colorir tabelas.

5.4

Outros pacotes sobre material tabular

Em [MG04] ´e apresentado uma descripci ´on completa de um conjunto de pacotes *.sty relacionados com material tabular.

• program de Martin Ward, define ambientes e comandos para escr-ever dentro de um documento, um programa de computador Pascal-like.

• delarray de David Carlisle, permite especificar delimitadores ao re-dor de um ambiente array.

• supertab de Theo Jurriens, define ambiente tabular multi-p´agina. • longtable de David Carlisle, similar a supertab.

(60)

TEX e LATEX probavelmente tem o melhor algoritmo para formatar par´agrafos e construir p´aginas a partir destes. Por´em, tem muitas limitac¸˜oes para tratamento de gr´aficos, justamente pelo fato de ser um processador de textos e n˜ao um processador gr´afico.

Muitos artigos tem sido escritos para auxiliar a inclus˜ao de gr´aficos no documento processado por LATEX. Em [Rah89], Sebastian Rahtz apre-senta seis maneiras distintas de produzir gr´aficos em TEX.

N˜ao ´e o objetivo deste documento apresentar conceitos ou definic¸˜oes relacionados com criac¸˜ao, edic¸˜ao ou manipulac¸˜ao de objetos gr´aficos ou imagens, que correspondem a outras ´areas tais como Multim´ıdia, Desenho gr´afico ou Computac¸˜ao Gr´afica. Em [Knu91] e [GMR+08] s˜ao apresen-tadas t´ecnicas e primitivas para gerac¸˜ao de objetos gr´aficos utilizando a linguagem TEX e alguns pacotes LATEX. Neste cap´ıtulo apresenta-se al-gumas ideias resumidas de [GMR+08] para a inclus˜ao de arquivos que cont´em objetos gr´aficos (imagens, fotografias, etc.).

6.1

Aspectos B ´asicos

Existem duas formas de incluir gr´aficos em documentos processados por LATEX: ou criando eles com algum c´odigo especial (TEX, PostScript) ou im-portando eles por meio de arquivos gr´aficos.

LATEX aceita muitos formatos de arquivos gr´aficos. Inicialmente, os formatos mais utilizados foram os bitmap (*.BMP), os PostScript (*.PS) e os arquivos Paintbrush (*.PCX). Atualmente, para uso com LATEX, os for-matos mais recomendados e utilizados s˜ao: Adobe Portable Document Format (*.PDF), Joint Photographic Experts Group JPEG (*.JPG), Portable Network Graphics (*.PNG)

(61)

6.1. ASPECTOS B ´ASICOS Castro-Bravo - P ´ag.46

6.1.1

O ambiente picture

O ambiente picture ´e um ambiente b´asico do LATEX que serve para incluir pequenos objetos gr´aficos de linhas, retˆangulos, c´ırculos, flechas, etc. . Este ambiente produz um retˆangulo e tem a seguinte sintaxe:

\begin{ picture }( largura , altura ) \put(...

\put(... \end{ picture }

com origem (0,0) ou tamb´em:

\begin{ picture }( largura , altura )( X_ offset ,Y_ offset ) \put(...

\put(... \end{ picture }

com origem (esquina inferior esquerda) nas coordenadasX offset e Y offset Qualquer objeto em picture ´e colocado atrav´es do comando put

\put(x1,y1){objeto picture} Assim, o comando:

\put(2.3,-5.1){objeto-picture} coloca um objeto na origem (2.3,-5.1).

Os objetos–picture que s˜ao definidos pelo LATEX s˜ao:

• Texto

´e o objeto–picture mais simples.

\put(9.33,11.33){Aqui tem um objeto {\sf texto}} Aqui tem um objeto texto

• Retˆangulos

Um objeto–picture rect´angulo (box) ´e feito utilizando os comandos \makebox, \framebox ou \dashbox e tem como ponto de referˆencia a esquina inferior esquerda.

(62)

O primeiro ´e utilizado para possicionar texto em um “picture”: um

retˆangulo invisivel. A sintaxe deste comando tem a seguinte forma:

\mbox{ texto }o

\makebox[width][pos]{ texto }

onde width ´e a largura do retˆangulo, pos s˜ao duas letras: l (a es-querda) ou r (a direita) e t (top), b (bottom) ou c (centro), que in-dica o alinhamento horizontal e vertical em relac¸˜aoao ponto de re-fer ˆencia. \put(150,38){\makebox(0,0)[rc]{Texto--a--Direita}} \put(150,22){\makebox(0,0)[cc]{Texto--ao--Centro}} \put(150,6){\makebox(0,0)[lc]{Texto--a--Esquerda}} Texto–a–Direita Texto–ao–Centro Texto–a–Esquerda

O segundo comando ´e utilizado para graficar um retˆangulo (’box’) com moldura e com texto alinhado horizontalmente `a direita, cen-tro o esquerda e alinhado verticalmente para acima, cencen-tro ou para abaixo, em relac¸˜aoao ponto central do retˆangulo. Um’box’ ´e um

ob-jeto que ´e tratado pelo TEX e LATEX como um simples caractere. Este comando se escreve como:

\fbox{algum texto}

\framebox[x dimen, y dimen][pos]{text}

Por exemplo, \fbox{algum texto} produz algum texto dentro da mesma linha.

uma palavra \framebox[5cm][r]{uma palavra} uma palavra \framebox[5cm][l]{uma palavra} uma palavra \framebox[5cm][c]{uma palavra} A apariˆencia de ’framebox’s pode ser controlada por dos par´ametros: \fboxrule: a largura das linhas do retˆangulo

\fboxsep: o espac¸o entre as linhas do retˆangulo e seu texto–cont ´udo texto em um box

(63)

6.2. INCLUS ˜AO DE ARQUIVOS E OBJETOS GR ´AFICOS Castro-Bravo - P ´ag.48

\fbox{ texto em um box }

\ setlength {\fboxrule}{3 pt } \ setlength {\fboxsep}{2 mm } \fbox{ texto em outro box }

O terceiro comando \dashbox ´e parecido com \frameboxpor´em

de-senha a moldura do retˆangulo com linhas em forma de trac¸os (– –). Este comando tem um primeiro argumento adicional que indica o comprimento de cada ’trac¸o’.

\put(3 ,1){\dashbox{3}(63 ,18)[ cc ]{ Dash 1}} \put(78 ,7){\dashbox{6}(83 ,31)[ tr ]{ Dash 2}}

Dash1

Dash2

• Linhas Retas

S˜ao objetos–picture constru´ıdos utilizando o comando \line(x,y){len} • Setas \vector(x,y){len} • C´ırculos pequenos \circle{radio} • Ovais \oval(width,height)

6.2

Inclus˜ao de arquivos e objetos gr ´aficos

Nesta sec¸˜ao consideraremos a forma como incluir objetos gr´aficos pron-tos e contidos em um arquivo em formato gr´afico. Estes objepron-tos e ar-quivos poder˜ao ser gerados por ferramentas e utilit´arios gr´aficos como

Referências

Documentos relacionados

Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras [...] A organização

Com isso em mente, temos agido a partir de três frentes: uma filmando todos os encontros com professores nos cursos de extensão e transcrevendo alguns desses materiais,

3 Seleccione um item de definição do sintonizador SiriusXM pretendido Rode o botão Controlo para seleccionar um item de definição do sintonizador SiriusXM e, em seguida, pressione

Ao escolher ir aos que ficaram à margem, ao convocá-los ao círculo do diálogo e não à monotonia das carteiras em filas silenciosas, o educador desta escolha.. Ao dizer

RODRIGO SANTOS FERREIRA MACHADO ENGENHARIA MECÂNICA CEFET BONSUCESSO RUAN DE FREITAS SIQUEIRA ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES UFF SÃO GONÇALO. SARA GABRIELA FERNANDES BIOLOGIA

O segundo fator releva-se pelo motivo que em geração distribuída, recentemente foi empregado o uso do gerador de indução trifásico entregando potência ativa para a rede

bleu SGN1: câble vert ou bleu SGN1: ouverture (FCA) SGN2: ne pas connecter SGN2: fermeture (FCC) SGN2: câble jaune SGN2: ne pas connecter SGN2: fermeture (FCC).. Connexion du

Na etapa de aplicação de atividades aleatórias para familiarização do ITS, foi gerado, pelo banco de dados do ITS, a tabela da figura 6, dos resultados obtidos