• Nenhum resultado encontrado

Design Thinking e gestão de marcas: um estudo de caso sobre a marca da reserva de desenvolvimento sustentável estadual Ponta do tubarão/RN

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Design Thinking e gestão de marcas: um estudo de caso sobre a marca da reserva de desenvolvimento sustentável estadual Ponta do tubarão/RN"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE TURISMO CURSO DE TURISMO

VANESKA ALESSANDRA RODRIGUES DA SILVA

DESIGN THINKING E GESTÃO DE MARCAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A MARCA DA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ESTADUAL

PONTA DO TUBARÃO/RN

NATAL 2019

(2)

VANESKA ALESSANDRA RODRIGUES DA SILVA

DESIGN THINKING E GESTÃO DE MARCAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A MARCA DA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ESTADUAL

PONTA DO TUBARÃO/RN

Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade: Artigo Científico apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Turismo.

Orientador(a): Isabella Ludimilla Barbosa do

Nascimento, M.Sc.

NATAL 2019

(3)

Vaneska Alessandra Rodrigues da Silva

DESIGN THINKING E GESTÃO DE MARCAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A MARCA DA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ESTADUAL

PONTA DO TUBARÃO/RN

Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade: Artigo apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Turismo.

Natal/RN, 06 de junho de 2019.

_____________________________________________________________ Isabella Ludimilla Barbosa do Nascimento, M. Sc. – UFRN

Presidente da Banca Examinadora

_____________________________________________________________ Márcio Marreiro das Chagas, Dr. – IFRN

Membro da Banca Examinadora

_____________________________________________________________ Islaine Cristiane Oliveira Cavalcante, M. Sc. – UFRN

(4)

DESIGN THINKING E GESTÃO DE MARCAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A MARCA DA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ESTADUAL

PONTA DO TUBARÃO/RN

Vaneska Alessandra Rodrigues da Silva1; Isabella Ludimilla Barbosa do Nascimento2.

RESUMO: O presente estudo busca analisar a marca utilizada pela Reserva de

Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão/RN (RDSEPT) no que concerne à estruturação da imagem e símbolos usados, através da avaliação de seu manejo e da pressuposição de um projeto de gestão de marca. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo com abordagem qualitativa que utiliza o Design Thinking como método principal para a elaboração de um novo protótipo de logomarca para a Reserva que, por não ter a atividade turística como mecanismo principal de sua economia, não possui uma gestão de marca bem definida, ou até mesmo ativa. Conclui-se a importância da identidade visual para gestão de marcas não somente para a promoção de um produto ou serviço, mas também para transmissão de valores pertencentes à marca. Por fim, espera-se que a nova marca seja adotada pela Associação e atenda às expectativas das comunidades presentes na Reserva.

Palavras chave: Gestão de Marcas. Design Thinking. Unidade de Conservação.

ABSTRACT: This study analyses the Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual

Ponta do Tubarão/RN (RDSEPT) brand about image structuring and symbols used by the evaluation of its administration and the hypothesis of a brand management. This is an exploratory and descriptive study with a qualitative approach that uses the Design Thinking as the main method to elaborate a logo prototype to the RDS that it hasn’t based economy on touristy activities, haven’t got a well-defined or even active brand management. This way is understood that the branding visual identity is important, not only to promote a service or product but to transmit value. As a result, it is expected the new logo to be adopted by the association and be what the communities into the RDS look for.

Keywords: Brand Management. Design Thinking. Preservation Unit. 1. INTRODUÇÃO

As ferramentas de gestão da qualidade são de grande importância para gerir uma marca, isso por que o valor da marca apesar de não ser um bem tangível, passou a ser estudado e calculado financeiramente dentro da contabilidade de uma empresa a partir dos seus ativos.

1Graduanda do Curso de Bacharelado em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ²Professora substituta ao Departamento de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

(5)

A gestão de uma marca é um dos pontos cruciais que deve ser fortalecido no decorrer do processo de formação e consolidação de uma empresa, pois é uma maneira de mostrar ao seu cliente e potencial consumidor que há uma identidade da empresa, não apenas na marca, mas no seu propósito, fazendo com que se destaque das demais concorrentes no mercado.

As marcas devem ser trabalhadas para serem mais um elemento a contribuir para que as empresas tenham o retorno esperado sobre o que produzem. Idealmente, o processo de gestão de marca deve começar no próprio plano de construção do novo negócio, seja ele uma nova empresa ou um novo produto ou serviço. Uma vez o negócio já em andamento, ajustes podem ser feitos nesse processo, para adequar a marca aos objetivos da empresa (SEBRAE, 2017). Para tanto, as destinações turísticas devem levar em consideração fatores que se destaquem no processo de construção de sua marca, a fim de competir no cenário turístico em meio a entre tantos outros destinos, bem como, deve planejar seu controle e as ações políticas a ela empregadas. A imagem de um destino possui o poder de levar o turista a escolher a sua próxima viagem, promove mercadologicamente a localidade, estabelece reconhecimento da comunidade local, e influencia suas relações políticas. Sendo assim, apesar da logomarca da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão/RN - RDSEPT atender às suas necessidades atuais fez-se necessário o estudo para uma possível melhoria em sua imagem, pois embora a comunidade não queira massificar o turismo ali existente e sabendo que a marca influencia em ações políticas, processo de decisão e identificação, a melhoria ou mudança da mesma visa contribuir para a qualidade de vida dos nativos e alcançar visibilidade garantindo a preservação da RDSEPT.

Para Cardon (2010) apud Bonini e Sbragia (2011, p. 9), o Design Thinking surge como uma ferramenta útil que aplica o pensamento criativo e crítico para compreender, visualizar e descrever os problemas complexos ou mal estruturados e, em seguida, desenvolver abordagens práticas para resolvê-los. Desta forma, optou-se por utilizar essa abordagem como um meio de avaliar a marca da RDSEPT no que concerne a sua utilização como agente de promoção, a fim de sugerir soluções eficazes para melhoria ou mudança da mesma.

Com isso, o questionamento que serve como base para o presente estudo é o seguinte:

De que modo a gestão de marca pode influenciar no desenvolvimento da atividade turística em uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável e qual a importância de um logotipo que aponte a símbolos locais?

Sabendo que a marca de um destino, produto e/ou empresa, é de uma premissa ímpar no cenário mundial, e o mesmo se aplica ao turismo, estudar como a marca utilizada para divulgar uma destinação, seja ela de qual segmento turístico for, faz de extrema importância para o desenvolvimento e consolidação da mesma.

(6)

À vista disso, este estudo tem como objetivo analisar a marca utilizada como símbolo da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão no que concerne à estruturação da imagem e os símbolos usados para a formação da mesma; como objetivos intermediários optou-se por: avaliar como a marca da Reserva vem sendo manejada; investigar se há algum projeto que remeta a gestão de marca do local em exercício; e elaborar um novo protótipo de logomarca para a RDSE Ponta do Tubarão.

Os capítulos seguintes tratam do framework teórico: Gestão de Marcas, Design

Thinking e o histórico da RDSEPT; metodologia empregada no estudo; discussão e análise

dos dados, onde serão mostradas as etapas do método do Design Thinking e considerações finais do estudo.

2. GESTÃO DE MARCAS, DESIGN THINKING E RDSEPT 2.1. IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA MARCA

A Gestão de Marcas serve para consolidação de uma marca, serviço e/ou produto, além disso, tem como função mensurar o valor que possuem no mercado, seja no âmbito econômico ou no emocional/sentimental, onde já estão fortalecidos e fidelizados, dentre seu público, a ponto de fazer com que seus clientes os defendam se tornando assim um “advogado da marca”.

Branding nada mais é do que a gestão de uma marca. Todo o trabalho realizado com o objetivo de tornar a sua marca mais conhecida, mais desejada, mais positiva na mente e no coração dos seus consumidores. Envolve desde a concepção da marca até as ações cotidianas de marketing da empresa (GABRIEL, 2016, s.p.).

Diferente do que muitas pessoas pensam, a marca de uma empresa não é apenas seu logo, a marca é muito mais que isso, é tudo que faz a empresa, serviço ou produto ser lembrado no mercado pelo cliente, por isso é necessário que haja uma constante preocupação em relação à imagem que está sendo repassada sobre a marca para o público, que está cada vez mais informado e exigente em relação aquilo que procura.

No turismo, a marca tem a finalidade de estabelecer um referencial de imagem utilizado pelo produto, serviço ou destino ofertado sendo utilizada como estratégia de promoção, uma vez que a imagem está associada com a qualidade, interferindo na posição de mercado em que se encontra.

Uma marca é “um nome, termo, sinal, símbolo ou desenho, ou uma combinação destes que pretenda identificar os bens ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e diferenciá-los dos bens e produtos da concorrência. O nome é a parte da marca que pode ser pronunciada – o pronunciável. (...) Um logotipo é a parte da marca que é reconhecível, mas não

(7)

pronunciável, como um símbolo, desenho ou cores e formato de letras distintivos (KOTLER, 1974, p. 591-592).

Analisando a marca de um destino turístico infere-se que a representatividade e os aspectos locais da comunidade abordada devem estar presentes na imagem, uma vez que a imagem designa a percepção geral que uma pessoa ou uma coletividade fazem de um determinado objeto, em que este último pode ser uma outra pessoa, uma empresa ou qualquer tipo de organização (VAZ, 1999, p. 95).

O valor da marca é outro ponto importante que deve ser estudado, já que é comum ver empresas que apresentam o mesmo produto ou serviço e possuem uma maneira diferente de ser vista pelos consumidores, isso se dá pelo fato de que uma empresa bem posicionada e com estratégias definidas para atingir seu público alvo se destaca em relação a uma empresa que não possui isso definido claramente. O valor da marca é algo difícil de ser mensurado, porém, já existem metodologias para alcançar esse objetivo devido a importância que foi alcançada.

Uma empresa com uma forte presença de mercado e posicionamento bem definido, geralmente, é uma instituição cujos profissionais que lá trabalham absorveram totalmente a missão que a marca simboliza, por isso, todo o processo de construção de identidade de uma marca é desenvolvido de acordo com o que a empresa acredita (REZ, 2017).

Sendo assim, com base na definição de Gestão de Marca, optou-se por avaliar como a marca da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão vem sendo manejada.

2.2. DESIGN THINKING

O Design Thinking se trata de uma ferramenta de gestão de marca utilizada para resolução de vários problemas, nas mais diversas áreas, e que auxilia na escolha de uma opção mais adequada para o momento vivido.

Segundo Bonini e Sbragia (2011), o uso mais conhecido e influente do termo “design

thinking” foi introduzido em 2003 por David Kelley, como parte da estratégia de negócio

focado nos processos organizacionais e estratégias de pensamento criativo. Atualmente, esta ferramenta é empregada como uma abordagem para resolver os problemas, inspirar a criatividade e instigar a inovação com alto foco no usuário.

Brown (2009) apud Bonini e Sbragia (2011) propõe que o Design Thinking seja uma abordagem que utiliza sensibilidade e métodos do designer para resolver problemas e atender às necessidades das pessoas com uma tecnologia viável e comercialmente factível. Sendo assim, esta metodologia caracteriza-se na inovação centrada no usuário, que exige

(8)

colaboração, interação e abordagens práticas para encontrar as melhores ideias e soluções finais.

O processo gira em torno de três fases fundamentais: inspiração, ideação e implementação. Durante essas fases, os problemas são questionados, as ideias geradas e as respostas obtidas (BROWN, 2008 apud BONINI e SBRAGIA, 2011). Estas etapas não são lineares, pois podem ocorrer simultaneamente e se repetir para construir novas ideias e soluções com base na necessidade dos clientes, na viabilidade, confiabilidade e oportunidade de mercado.

A partir deste conceito, este estudo pretende elaborar um novo protótipo de logomarca para a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão, uma vez que a mesma não compartilha da identidade estabelecida durante a criação da Reserva e os elementos que compõe a atual marca não caracterizam claramente a localidade, deixando a desejar nessa questão e gerando incerteza com relação aos elementos existentes na marca referentes à Reserva. Desta maneira, faz-se necessário uma nova conjuntura ou reestruturação do logotipo utilizado pela associação no que diz respeito à imagem da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão.

2.3. RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ESTADUAL PONTA DO TUBARÃO

De acordo com a literatura, as Reservas de Desenvolvimento Sustentável configuram-se como Unidades de Conconfiguram-servação habitadas por populações tradicionais, cuja subsistência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, regidos por contrato de concessão de direito real de uso.

As comunidades de Diogo Lopes, Barreiras, Sertãozinho, pertencentes a Macau, e Lagoa Doce, Mangue Seco I e Mangue Seco II, inseridas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão (RDSEPT), localizadas nos município de Guamaré/RN, mantêm os usos tradicionais do manguezal, desempenhando um papel fundamental na proteção da natureza, bem como na manutenção da diversidade biológica.

Abrangendo quase 13 mil hectares, sendo constituída de um ecossistema formado por mar, estuário, manguezal, dunas, restinga e caatinga, com população estimada em pouco mais de 4 mil habitantes (NOBRE, 2005), sua área inclui uma parte terrestre e outra marinha, onde podem ser encontradas cinco espécies de mangue (DIAS, 2006).

O aforamento de uma área de mais de 1.300 hectares para uma empresa hoteleira, em 5 de janeiro de 1995, concomitantemente com a queima de ranchos de pescadores; a queima

(9)

de uma área de aproximadamente 60.000 m² de manguezal na Ilha dos Cavalos, para implantação da carcinicultura, em 27 de novembro de 2000; e a desestabilização na rotina das comunidades particularmente localizadas à margem do estuário, levou a população a lutar contra a ação predatória dos empresários e solicitar às autoridades o estabelecimento de uma área legalmente protegida (NOBRE, 2005 apud MATTOS et al 2012, p. 482) a partir de um abaixo assinado com 522 assinaturas dos moradores, através de:

Reuniões realizadas para discutir sobre a que âmbito deveria pertencer a Reserva – se federal ou estadual, além da definição da sua abrangência e pontos limítrofes, bem como discutir a primeira versão da minuta referente ao Projeto de Lei para a criação da Reserva, que culminou na publicação (no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte - número 10.534), no dia 19 de julho de 2003, da Lei 8.349, de 18 de julho de 2003, votada em 26 de julho de 2003 (NOBRE, 2005, p. 38-39).

Esta série de eventos fez com que os representantes das entidades comunitárias decidissem a gestão da Reserva, onde a mesma deveria ser gerida pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA), sob a tutela do Governo do Estado, usando como argumento principal maior rapidez no desenvolvimento do processo de institucionalização daquela Unidade de Conservação (NOBRE, 2005).

Mesmo com a grande dependência da população dos recursos naturais da Reserva, percebe-se que a proteção da linha de costa foi bem comentada entre pescadores e marisqueiras, comprovando que estes apresentam um bom conhecimento das funções ecológicas do manguezal (MATTOS et al 2012, p. 484). Além da pesca artesanal, coleta de moluscos e crustáceos, as comunidades presentes na Reserva também garantem sua economia através do Turismo de Base Comunitária e do Turismo Pedagógico.

O Turismo de Base Comunitária é aquele no qual as populações locais possuem o controle efetivo sobre o seu desenvolvimento e gestão, e está baseado na gestão comunitária ou familiar das infraestruturas e serviços turísticos, no respeito ao meio ambiente, na valorização da cultura local e na economia solidária (TUCUM, 2008).

O Turismo de Base Comunitária se insere na Reserva através do Projeto Rede Cidadã no Barco Solidário submetido e selecionado na seleção pública do Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania/2010, com o objetivo de inserir na RDSEPT novas fontes de renda, acreditando que através do turismo a comunidade fortaleceria sua economia entrelaçando a nova atividade econômica à pesca artesanal e ao artesanato solidário. Reconhecendo a pesca artesanal como principal atividade econômica da Reserva, o Turismo de Base Comunitária ganha o apoio da comunidade que se torna contrária ao investimento de capital externo para o estímulo do Turismo de Massa na localidade, tendo como seu público alvo o Turismo Pedagógico devido à sua capacidade de conscientizar não só a comunidade

(10)

local, através da capacitação de condutores mirins, como também os alunos que participam das aulas durante a visita à Reserva.

Ainda sobre a definição de Turismo de Base Comunitária, o Ministério do Turismo o reconheceu constitucionalmente em 2008 a existência desta tipologia, definindo-o como:

Modelo de desenvolvimento turístico, orientado pelos princípios da economia solidária, associativismo, valorização da cultura local, e, principalmente, protagonizado pelas comunidades locais, visando à apropriação por parte dessas dos benefícios advindos da atividade turística (BRASIL, 2008).

O Projeto Rede Cidadã no Barco Solidário fomenta a cadeia produtiva do turismo da comunidade através do recebimento de pequenos grupos de estudantes e de turistas, onde os visitantes recebem informações sobre os ecossistemas ali existentes, almejando a conscientização dos mesmos em relação a preservação ambiental. Desta maneira, acerca desta tipologia de turismo, pode-se dizer que:

O Turismo Pedagógico é uma ferramenta de educação ambiental que, na prática, demonstra a teoria das salas de aula. Pode ser vivenciado junto à natureza e ao campo, onde os alunos entram em contato com a comunidade local, sentem as dificuldades do cotidiano da localidade e adquirem novos conhecimentos e informações sobre o espaço rural, interagindo com os atrativos /recursos turísticos visitados (PERINOTTO, 2008).

O Turismo Pedagógico busca uma troca de conhecimento entre aqueles que visitam o local e aqueles que os recebem. Sendo assim, este segmento torna-se uma maneira de oferecer aos estudantes a oportunidade de conhecer melhor uma determinada região e vivenciar a história, as tradições, os hábitos e os costumes da população local por meio de aulas práticas no próprio destino receptor (MOLETTA, 2000); onde, consequentemente, os conhecimentos obtidos durante a viagem serão mantidos e transmitidos nos destinos de origem dos visitantes.

3. METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se como exploratório e descritivo com abordagem qualitativa, devido à familiarização com o problema, levantamento bibliográfico realizado e entrevistas com pessoas pertinentes à pesquisa (GIL, 2007).

Trata-se, pois de um estudo de caso dividido em três etapas. A primeira etapa consistiu na primeira visita no dia 23 de outubro de 2018 em uma atividade de campo onde a comunidade de Diogo Lopes, localizada no município de Macau/RN, foi escolhida para análise a respeito do Turismo de Base Comunitária desenvolvido na localidade, mais precisamente na RDSE Ponta do Tubarão, onde foi possível observar através da apresentação de Tiago (colaborador do Projeto Rede Cidadã no Barco Solidário) que em relação à atividade turística proposta pela localidade, o projeto implantado e que vem sendo realizado no

(11)

dia-a-dia é pertinente ao desejo da comunidade, e de acordo com o mesmo, o maior interesse é de preservar o meio ambiente e a cultura, tornando possível o desenvolvimento sustentável e manter a premissa do Turismo de Base Comunitária.

Tal apresentação despertou o olhar sobre a logomarca utilizada pela comunidade quanto a sua representatividade e identificação, no que diz respeito à associação da imagem ao destino, e como poderia ser elaborada para que aqueles que não conhecem o destino possam identificá-lo, sem se fazer necessária explicação e/ou apresentação do destino.

Ainda sobre o caminho metodológico escolhido, realizou-se um levantamento teórico que compreende a aplicação do método design thinking na gestão de marcas. Desta maneira, buscou-se por analisar a marca utilizada como símbolo da RDSEPT no que concerne à estruturação da imagem e os símbolos usados para a formação da mesma, a fim de descobrir se a marca utilizada realmente transmite a identidade da Reserva, bem como avaliar de que modo vem sendo manejada; e mais ainda, observar se há algum projeto em exercício que remeta a gestão de marca do local.

Para tal, foi desenvolvida uma nova logomarca, com base no método escolhido, com o intuito de cooperar com uma maior visibilidade a fim de que possa contribuir para maiores investimentos financeiros na conscientização e preservação cultural e ambiental, bem como melhorar a qualidade de vida dos moradores da comunidade; elaborada a partir da criação de uma nuvem de palavras que remetesse a imagem apresentada da localidade em questão.

Este processo consistiu-se em apresentação da imagem construída para uma turma de alunos da disciplina de Branding II do curso de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a fim de avaliar como a imagem utilizada atualmente pela RDSEPT seria interpretada e reconhecida por eles, sendo essa a segunda etapa.

Almejando a possibilidade de implementar a marca resultante do processo mencionado anteriormente, a terceira etapa consistiu na apresentação do estudo elaborado e da marca resultante do mesmo no dia 11 de maio de 2019 para os colaboradores da Rede Cidadã no Barco Solidário e para um membro do Conselho Gestor da RDSEPT, a fim de informar sobre o estudo realizado e ouvir suas opiniões e sugestões a cerca da imagem proposta.

4. ETAPAS DO DESIGN THINKING 4.1 INSPIRAÇÃO

(12)

Durante a primeira visita à Reserva foi perceptível sua grande potencialidade para o Ecoturismo, que por se tratar de uma Unidade de Conservação precisa de um maior planejamento e controle da capacidade de carga para que a atividade aconteça de forma sustentável. Ainda assim, foi possível identificar que o Turismo Pedagógico, associado ao Turismo de Base Comunitária, vem sendo trabalhado como seu principal segmento.

Ao avaliar visualmente a logomarca utilizada pela RDSE Ponta do Tubarão percebeu-se que o design escolhido aprepercebeu-senta-percebeu-se fora da realidade encontrada no local e isso faz com que se torne uma contradição à intenção inicial, uma vez que os elementos encontrados na imagem, tais como: o cacto e o cavalo marinho, não representam de forma clara e objetiva a identidade da marca e sem remeter inicialmente à localidade, tornando assim uma possível dificuldade para o desenvolvimento e fortalecimento da mesma. Podemos analisar tais aspectos como mostra na figura 01.

FIGURA 01 - Logomarca da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão

Disponível em: < http://pontadotubarao.wixsite.com/pontadotubarao/eventos>. Acesso em 15 nov 2018.

Apesar da marca utilizada atualmente conter elementos que fazem parte da paisagem existente na RDSEPT, tais como: o sol, o mar e o verde dos mangues e do cacto do sertão, a

(13)

logomarca não informa de maneira clara a localidade apresentada para quem não conhece a Reserva tornando-se difícil saber qual o lugar representado pela imagem.

A presença do cavalo marinho, por exemplo, não remete de imediato à Reserva; porém este elemento representa o projeto de preservação da espécie existente na comunidade. Deste modo, a ausência do tubarão, diverge ao nome dado à Reserva que, apesar de simbólico, explica o nome utilizado pelos primeiros moradores que chamavam a restinga de “Ilha do Tubarão”, pelo seu formato que se assemelha com a barbatana do espécime.

Conforme Schuler (2017) são as representações visuais da sua marca que ajudam a criar uma identidade na mente do consumidor: logo, um estilo de foto, fontes, cores etc. A autora ainda afirma que, quanto mais alinhadas forem estas representações visuais, mais provável e rápida será a associação na mente de quem busca opções de marcas.

4.2 IDEAÇÃO

No decorrer da pesquisa foi identificado que não há projeto algum que remeta a gestão de marca do local em exercício, explicando-se assim o porquê da falta de identidade do mesmo.

À vista disso, compreendeu-se a necessidade de criar o protótipo de uma nova logo a partir do método de design thinking, onde no dia 20 de novembro de 2018 realizou-se a segunda etapa do método (ideação): um brainstorm com 18 alunos do curso de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, participantes da disciplina de Branding II em que foi exibido um vídeo da Reserva, bem como a logo utilizada, e os mesmos foram indagados sobre os elementos de identificação entre o local apresentado e a imagem utilizada. Posteriormente, foram levantadas questões sobre quais elementos deveriam pertencer à marca. As palavras reproduzidas pelos alunos durante o brainstorm foram transformadas em uma “nuvem de palavras” na qual foi entregue ao designer gráfico criador do novo protótipo, configurando-se com a segunda etapa do método: ideação, conforme pode ser analisado na figura 02 abaixo:

(14)

FIGURA 02 - Nuvem de palavras produzida a partir do Brainstorm realizado com os alunos.

Fonte: Ana Caroline da Silva Costa, Bacharel em Turismo. Dados da pesquisa, 2018.

A partir deste, buscou-se construir uma marca onde sua projeção remetesse aos elementos presentes na Reserva, que fosse de fácil identificação e associação com o destino em questão, da mesma maneira em que se levou em consideração a importância e a estima que a comunidade tem com os símbolos que os identificam.

Em contrapartida, esta imagem deveria ser algo que se destaca entre as inúmeras imagens diariamente construídas, que faz com que a tarefa de destacar um destino por suas belas paisagens um tanto quanto difíceis.

Segue abaixo a imagem construída como resultado das opiniões e sugestões obtidas na apresentação do estudo, uma nova marca foi elaborada, porem é necessário salientar que a nova imagem tem como base a consulta realizada com os alunos.

FIGURA 03 - Protótipo da nova logo da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão

(15)

Fonte: Ébeson Rolim Lemos. Designer, 2018.

Para construção da nova imagem foram utilizados elementos que representassem a RDSEPT e o contexto no qual está inserida; cores e formas que buscaram simbolizar os diferentes ecossistemas que compõe a reserva, a vegetação, o clima, o desenho que pode ser interpretado tanto como tubarão, fazendo alusão com o nome da Reserva, como também como os barcos dos pescadores, e a escrita com letras usuais para modernizar a imagem e torná-la de fácil leitura e compreensão.

4.3 IMPLEMENTAÇÃO

Como a terceira etapa do design thinking configura-se como a implementação, decidiu-se por apresentar à comunidade a nova proposta de logo para verificar a percepção dos mesmos e descobrir se há a necessidade de mudanças por parte destes, com o intuito de inaugurar a nova marca a ser utilizada.

Desta forma, no dia 11 de maio de 2019 realizou-se uma visita ao Projeto Nosso Barco (Rede Cidadã no Barco Solidário), com o propósito de mostrar a conclusão do trabalho elaborado e finalizar a última etapa do processo, apresentando a proposta de alteração da logomarca da Reserva para o Sr. Ita (membro do conselho da RDSEPT) e para o Sr. Tiago (membro do Projeto Nosso Barco).

Durante a visita foi relatado que o processo de elaboração da logomarca em uso se deu durante um projeto desenvolvido pelo IDEMA, onde houve um concurso entre os moradores

(16)

da comunidade, e como prêmio aquele desenho que recebesse mais votos ganharia uma premiação em dinheiro e passaria a ser utilizado para a divulgação da Reserva.

Durante a exibição da nova proposta, os entrevistados identificaram os elementos presentes na logo com os inúmeros tipos de ecossistemas presentes na Reserva, bem como interpretaram a leitura dos elementos de tal modo que se percebeu a carência e o amadorismo da existente e utilizada atualmente.

Contudo, faz-se necessário ressaltar que a logomarca em uso foi elaborada por moradores da comunidade, onde utilizaram elementos existentes na localidade que compõe não só o cenário em que vivem, mas também elementos de memória e de identificação como podemos perceber no uso do cacto e do cavalo marinho. Eles não tiveram ajuda de ferramentas e estratégias de marketing que pudessem lhes auxiliar durante a confecção da logo, conferindo-lhes a utilização de ferramentas estratégicas.

Como recomendação e demonstração da importância existente em uma marca bem construída, foi sugerido por eles que a proposta de mudança e utilização da logomarca criada a partir do estudo em questão, fosse apresentada ao conselho da Reserva através de inserção do mesmo em pauta de reunião. Tal apresentação se dará posteriormente, com a inclusão da proposta em uma das pautas de reunião do conselho, solicitada ao IDEMA.

É importante destacar que mesmo depois de mudanças na estruturação das imagens dos destinos turísticos, os indivíduos tendem a mostrar resistência ao novo, uma vez que já estão habituados a imagem anterior e suas percepções.

No caso da RDSEPT, faz-se necessário uma consulta pública da comunidade, visto que a possível mudança acarretaria na mudança física de alguns artigos acarretando em custos financeiros, do mesmo modo que será indispensável ter consideração com o reconhecimento da identidade e pertencimento já existente com a atual logomarca. Esses entre outros motivos podem ser um entrave na nova roupagem da logomarca da Reserva.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste estudo percebeu-se que a gestão de marca é de suma importância para o fortalecimento de uma empresa (ou entidade) dentro do mercado, fazendo com que haja a aproximação desta com o cliente. Além disso, através dessa interação é possível que se tenha uma identidade formada e fortalecida com o passar dos anos, fazendo com que passe a existir não apenas consumidores, mas fãs defensores da marca.

Estudos que remetam a temática abordada, bem como levantamentos sobre a gestão da marca utilizada pela destinação aqui avaliada, serão de suma importância para que seja

(17)

possível mensurar a marca do destino, seja com a utilização da atual ou da nova imagem proposta pelo presente estudo.

Por se tratar de uma Unidade de Conservação e por não ter a atividade turística como mecanismo principal de sua economia, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão não possui uma gestão de marca bem definida, ou até mesmo ativa. Entretanto, isto não significa que esta ferramenta deva ser deixada de lado, pois a Reserva necessita de uma marca para que seja lembrada e atinja seus objetivos de forma mais acessível.

Além disso, com a prática do Turismo de Base Comunitária e Turismo Pedagógico, e até mesmo a presença dos segmentos de Ecoturismo e Turismo de Sol e Mar, tem-se a necessidade de uma marca mais convidativa, levando em consideração elementos que a comunidade se reconheça para que a haja uma melhor aceitação e gestão, onde a identidade visual deve estar coerente com aquilo que a marca oferece, sendo importante para que seja lembrada pelo público sempre que ocorra o processo de escolha.

Vale ressaltar que uma marca bem definida não serve apenas para a promoção de um produto ou serviço, mas também para transmitir os valores pertencentes a esta. Sendo assim, a construção de uma nova logo auxiliará na conscientização e preservação da Reserva, fazendo com que seja cada vez mais conhecida e futuramente disponha de mais investimento e infraestrutura.

Para que haja a mudança de imagem da marca, a comunidade local deve participar de tal processo, pois caso não ocorra à consulta e participação da mesma, esta dificilmente será aceita e se consolidará, não ocorrendo a identificação e o sentimento de pertencimento da mesma. Consequentemente, sua projeção não coincidirá com a imagem utilizada pelo destino e o seu uso será incoerente.

A RDSEPT não possui como objetivo a promoção do turismo de massa nas comunidades que ali existem. A possível mudança da marca visa buscar maior promoção com a finalidade de conscientização da preservação do meio ambiente e visibilidade de entidades que corroborem com a prática que ali se desenvolve.

REFERÊNCIAS

BRASIL. MINISTÉRIO DO TURISMO. Chamada Pública MTUR n. 001/2008 – Apoio às

iniciativas de turismo de base comunitária. Brasília, 2008.

BARTHOLO, Roberto; SANSOLO, Davis Gruber; BURSZTYN, Ivan. Turismo de Base

(18)

BONINI, Luiz Alberto; SBRAGIA, Roberto. O modelo de Design Thinking como indutor da inovação das empresas: um estudo empírico. Revista de Gestão e Projetos - GeP, São Paulo, v. 2, n. 1, p 03-25, jan./jun. 2011.

DIAS, Thelma Lúcia Pereira. 2006. Os peixes, a pesca e os pescadores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão (Macau-Guamaré/RN) Brasil.167 f. Tese

(Doutorado em Zoologia) - Programa de pós-graduação em ciências biológicas, Universidade Federal da Paraíba. Paraíba, João Pessoa, 2006.

GABRIEL, Lucas. Branding: como fazer uma incrível gestão de marca. O que é Branding? 2016.Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/branding/>. Acesso em 13 nov 2018. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1974. Volume 02.

MATTOS, Patrícia Pereira; KONIG, Annemarie; FREIRE, Fúlvio Aurélio de Morais; ALOUFA, Magdi Ahmed Ibrahim. Etnoconhecimento e percepção dos povos pesqueiros da Reserva Ponta do Tubarão acerca do ecossistema manguezal. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 10, n. 4, p. 481-489, out./dez. 2012.

MOLETTA, Vânia Florentino. Turismo Cultural. 2° ed. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 2000. NOBRE, Itamar de Morais. Revelando os modos de vida de ponta do tubarão. 2005. 260 f.

Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal. 2005.

PERINOTTO, André R. C. Turismo pedagógico: uma ferramenta para educação ambiental.

Caderno Virtual de Turismo, Rio de Janeiro, vol. 8, n. 1, pp. 100-103, 2008.

REZ, Rafael. Nova escola de marketing. Branding: A Construção da Marca na Cabeça do

Consumidor. 2017. Disponível em:

<https://novaescolademarketing.com.br/marketing/branding-construcao-da-marca/> Acesso em: 13 nov 2018.

SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Branding. Gestão de

marca para pequenos negócios. 2017. Disponível em:

<

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mg/noticias/gestao-de-marca-para-pequenos-negocios,28529730e378e510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em 12

nov 2018.

SHULER, Lia. Resultados Digitais. Branding: o que é e como trabalhar a gestão de sua marca. 2017. Disponível em: <https://resultadosdigitais.com.br/blog/branding/# > Acesso 13 nov 2018.

TUCUM. Rede Cearense de Turismo Comunitário. Presentation held at the II International

Seminar on Sustainable Tourism. Fortaleza, 2008.

VAZ, Gil Nuno. Marketing Turístico: receptivo e emissivo, um roteiro estratégico para projetos mercadológicos públicos e privados. São Paulo: Pioneira, 1999.

VIANNA, Lucila Pinsard; SALES, Renato Rivaben de. Reserva de Desenvolvimento Sustentável RDS: análise da categoria de manejo e proposta de regulamentação. Brasília, 2006. Disponível em: < https://sites.google.com/site/redecidadanobarcosolidario/historia-da-rds-estadual-ponta-do-tubarao>. Acesso em: 25 mai 2019.

Referências

Documentos relacionados

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

No código abaixo, foi atribuída a string “power” à variável do tipo string my_probe, que será usada como sonda para busca na string atribuída à variável my_string.. O

Ninguém quer essa vida assim não Zambi.. Eu não quero as crianças

Além desta verificação, via SIAPE, o servidor assina Termo de Responsabilidade e Compromisso (anexo do formulário de requerimento) constando que não é custeado

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

Na apropriação do PROEB em três anos consecutivos na Escola Estadual JF, foi possível notar que o trabalho ora realizado naquele local foi mais voltado à

O pesquisador, licenciado em Estudos Sociais com Habilitação Plena em História, pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), concluiu, ainda, o curso de

Declaro que fiz a correção linguística de Português da dissertação de Romualdo Portella Neto, intitulada A Percepção dos Gestores sobre a Gestão de Resíduos da Suinocultura: