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Desempenho na marcha estacionária de pacientes com Acidente Vascular Cerebral e indivíduos saudáveis em ambiente real e virtual

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

AILTON BARBOSA DA SILVA JÚNIOR

Desempenho na marcha estacionária de pacientes com Acidente Vascular Cerebral e indivíduos saudáveis em ambiente real e virtual

SANTA CRUZ-RN 2019

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AILTON BARBOSA DA SILVA JÚNIOR

Desempenho na marcha estacionária de pacientes com Acidente Vascular Cerebral e indivíduos saudáveis em ambiente real e virtual

Trabalho de conclusão de curso, apresentado ao curso de fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande Do Norte, como requisito para a conclusão do curso de Fisioterapia.

Orientadora: Prof.ª Dra.ª Aline Braga Galvão Silveira Fernandes.

SANTA CRUZ – RN 2019

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AILTON BARBOSA DA SILVA JÚNIOR

Desempenho na marcha estacionária de pacientes com Acidente Vascular Cerebral e indivíduos saudáveis em ambiente real e virtual

Trabalho de conclusão de curso, apresentado ao curso de fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande Do Norte, como requisito para a conclusão do curso de Fisioterapia.

Aprovado em: ______de__________de______.

BANCA EXAMINADORA

Profa. Dra. Aline Braga Galvão Silveira Fernandes – Orientadora. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

MSc. Thaiana Barbosa Ferreira Pacheco – Membro da banca. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

MSc. Edson Meneses da Silva Filho – Membro da banca. Universidade Federal da Paraíba.

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AGRADECIMENTOS

A professora Aline Braga pela orientação neste trabalho e aos professores da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi que contribuíram para minha formação acadêmica e profissional.

Aos amigos que fiz durante a graduação e que contribuíram de alguma forma para que este trabalho fosse possível.

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Resumo

Introdução: O AVC é uma doença comum e é uma das principais causas de incapacidade entre os adultos. Diversas terapias estão sendo desenvolvidas na tentativa de melhor atender essa população, como por exemplo, a Realidade Virtual. Objetivo: Comparar a cinemática e o desempenho na atividade de marcha estacionária de pessoas com AVC e pessoas saudáveis entre os ambientes real e virtual. Metodologia: A população foi constituída por 10 pacientes com AVC e 10 pessoas saudáveis, pareadas quanto sexo e idade. As atividades foram realizadas por 3 minutos, sendo o desempenho dado a partir da média da quantidade de passos do membro inferior avaliado no 1º, 2º e 3º minuto, além da média das angulações de tornozelo, joelho e quadril, sendo levado em consideração, os de flexão e extensão de cada articulação em cada passo, nos dois ambientes. Resultados: Encontrou-se diferenças entre os ambientes quanto ao número de passos total (p=0,025), número de passos no 3º minuto (p=0,011), máxima flexão de joelho (p=0,033), ADM total de joelho (p=0,048) e ADM total de quadril (p=0,020). Quando comparados os grupos, foram observadas diferenças quanto à flexão de joelho (p=0,016), ADM total de joelho (p=0,006) e ADM total de quadril (p=0,025). Conclusão: A RV pode aumentar a quantidade de passos na marcha estacionária no ambiente virtual quando comparado ao ambiente real em pacientes com AVC e em indivíduos saudáveis. Porém, observa-se uma menor performance no tocante a qualidade do movimento no ambiente virtual, com menores ADM de quadril e joelho.

Palavras-chave: Transtornos cerebrovasculares. Realidade Virtual. Terapia por Exercício. Extremidade inferior. Desempenho Psicomotor.

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Abstract

Introduction: Stroke is a common disease and is a major cause of disability among adults. Several therapies are being developed in an attempt to better serve this population, such as Virtual Reality. Objective: To compare the kinematics and performance in steady gait activity of people with stroke and healthy people between real and virtual environments. Methodology: The population consisted of 10 stroke patients and 10 healthy people, matched for gender and age. The activities were performed for 3 minutes, and the performance was given from the average number of steps of the lower limb evaluated at the 1st, 2nd and 3rd minutes, in addition to the average ankle, knee and hip angles. flexion and extension of each joint in each step, in both environments. Results: Differences were found between the environments in the total number of steps (p = 0.025), number of steps in the 3rd minute (p = 0.011), maximum knee flexion (p = 0.033), total knee ROM (p = 0.048) and total hip ROM (p = 0.020). When comparing the groups, differences were observed regarding knee flexion (p = 0.016), total knee ROM (p = 0.006) and total hip ROM (p = 0.025). Conclusion: VR may increase the number of steps in steady walking in the virtual environment when compared to the real environment in stroke patients and healthy individuals. However, there is a lower performance regarding the quality of movement in the virtual environment, with lower hip and knee ROM.

Keywords: Cerebrovascular Disorders. Virtual Reality. Exercise Therapy. Lower Extremity. Psychomotor Performance.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO………..… 2 METODOLOGIA……… 3 RESULTADOS……….. 4 DISCUSSÃO ………. 5 CONCLUSÕES……… REFERÊNCIAS ………. APÊNDICES……… ANEXOS……….

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1 – INTRODUÇÃO

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte entre os adultos, ocupando o segundo lugar no ranking das doenças que mais matam no mundo, podendo levar a um quadro de grave limitação funcional, onde mais 75% dos sobreviventes apresentando algum tipo de déficit sensório-motor (BO-RAM KIM, et al, 2017).

Um dos comprometimentos mais comuns nos pacientes que sofreram um AVC são os déficits de equilíbrio e de marcha, levando a limitações nas atividades de vida diária e participação na comunidade, inatividade física e subsequente deterioração na qualidade de vida (DAREKAR, 2015).

A reabilitação da marcha envolve a aquisição de padrões mais funcionais, visando melhorar o equilíbrio, mobilidade e o aumento da velocidade da caminhada, visando a independência funcional, participação e mobilidade dentro da comunidade (DAREKAR, 2015). Porém, apenas uma pequena proporção de pacientes adquire habilidade suficiente para deambular de forma segura e eficaz (YANG et al., 2005, 2007).

Atualmente, estão disponíveis diversas abordagens para o tratamento da marcha hemiparética, dentre elas, novas estratégias que objetivam o desenvolvimento de habilidades motoras, melhorando a plasticidade neural, dependente da experiência, incluindo atividades usando robótica e tecnologia de Realidade Virtual (RV) (KARASU; BATUR; KARATAŞ, 2018, SAPOSNIK; LEVIN, 2011).

Nos últimos 10 anos, houve um significativo aumento do uso de sistemas de RV na recuperação do membro inferior acometido após o AVC, com resultados positivos não apenas na marcha, mas também em outras variáveis como o equilíbrio (XIANG et al., 2014, LEE; KIM; LEE, 2014, KO et al., 2015) e mobilidade funcional (KO et al., 2015, LEE; KIM; LEE, 2014).

A RV induz alterações plásticas neurais em resposta à estimulação de áreas motoras mais altas, recrutando o sistema de memória motora, que contém os programas motores armazenados. Assim, essas intervenções interativas da realidade virtual estão baseadas na ideia de que a estimulação do sistema de processamento da ação, ativa áreas corticais envolvidas na execução dos movimentos (ENG et al., 2007).

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A RV oferece ao terapeuta a oportunidade de expor e treinar os pacientes nesses cenários de maneira livre de riscos, ao mesmo tempo em que fornece treinamento intensivo (DAREKAR, 2015). As melhoras funcionais no paciente exposto a terapia baseada em realidade virtual são creditadas ao aumento da motivação e dificuldade do exercício (SAPOSNIK et al., 2010).

Porém, os achados quanto à comparação do uso dessas tecnologias em relação à terapia convencional ainda não trouxeram resultados que evidenciem a superioridade da RV no que diz respeito às variáveis relacionadas a marcha (LAVER et al., 2017).

Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi analisar o desempenho e cinemática da marcha estacionária de pacientes com AVC e indivíduos saudáveis entre os ambientes virtual e real.

2 – METODOLOGIA

Foi realizado um estudo observacional, transversal e analítico. A população do estudo foi constituída por pacientes com diagnóstico médico de primeiro episódio de AVC unilateral, que estavam em atendimento na clínica escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi.

Foram selecionados para o estudo, pacientes com um tempo de lesão a partir de 6 meses e com até 70 anos de idade, sem deficiência auditiva e visual primária não corrigidas, nem deficit cognitivo verificado por meio dos pontos de corte estabelecidos por Brucki et al. (2003) para o Mini Exame do Estado Mental – MEEM (FOLSTEIN; FOLSTEIN; MCHUGH, 1975) (ANEXO 1). Também foram selecionados indivíduos saudáveis pareados quanto ao sexo e à idade.

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi sob parecer 1.978.573/2017. Foram respeitados os aspectos éticos da Resolução no 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Após serem explicados os objetivos e procedimentos da pesquisa, os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido – TCLE (APÊNDICE A) e o termo de autorização de uso de imagem.

Foi preenchida uma ficha de avaliação demográfica (APÊNDICE B) com todos os participantes do estudo e em seguida, todos foram avaliados quanto ao estado cognitivo pelo MEEM. Para caracterização dos pacientes, foi utilizada ainda,

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a escala de Fugl-Meyer (ANEXO 2) para avaliação dos comprometimentos sensório-motores (FUGL-MEYER et al., 1975) e a Escala de Equilíbrio de Berg – EEB (ANEXO 3) para avaliar o equilíbrio estático e dinâmico dos pacientes (MIYAMOTO et al., 2004).

Após as avaliações iniciais, foi realizada a avaliação do desempenho na marcha estacionária nos ambientes virtual e real. A ordem de realização das atividades foi sorteada pelos participantes por meio de envelopes opacos.

O dispositivo de RV utilizado foi o Nintendo Wii, o qual permite a interação do indivíduo com o ambiente virtual por meio de um controle ou por meio da plataforma de equilíbrio. Esse dispositivo foi ligado a uma TV de 52 polegadas.

A marcha estacionária foi realizada com o indivíduo a 2,5 metros da televisão e por meio do jogo Wii Fit Plus, na modalidade corrida, com um andador à sua frente e uma cadeira atrás para sua maior segurança. O jogador ficou com o controle do Wii fixado no tronco por meio de uma faixa elástica e o movimento do controle no espaço determinou a realização do passo pelo avatar. Para a avaliação da marcha no ambiente real, a televisão foi desligada.

Para a avaliação cinemática utilizou-se o software Kinovea, na versão 8.20. Este é um software de domínio público, de edição e análise de vídeo direcionado ao desporto, projetado para analisar e estudar as imagens de vídeo de esportes, a fim de encontrar falhas, melhorar a técnica e ajudar no planejamento de treinos. Consiste em um sistema de avaliação cinemática bidimensional, que nos permite analisar dados que envolvem tempo, posição e variáveis como angulação, velocidade e aceleração do movimento (PUIG-DIVÍ, et. al., 2019).

As atividades testadas foram realizadas por 3 minutos, onde a medida de desempenho foi dada a partir da quantidade de passos do membro inferior avaliado no 1º, 2º, 3º minuto e da quantidade total de passos, além dos ângulos máximos de flexão (fase de balanço) e de extensão (fase de apoio) e ADM de tornozelo, joelho e quadril. O padrão de referência utilizado para os ângulos máximos de flexão e extensão das articulações avaliadas está explicado na figura 1. Nesse sentido, os ângulos máximos de flexão/dorsiflexão são representados por valores menores e os ângulos máximos de extensão/flexão plantar são representados por valores maiores. A ADM foi calculada a partir do ângulo máximo de extensão subtraído do ângulo máximo de flexão.

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A frequência cardíaca e a pressão arterial dos participantes foram aferidas antes, no intervalo e após cada avaliação cinemática. Durante a avaliação e treinamento, nenhum participante apresentou sintomas de mal-estar, cansaço excessivo ou dor.

O fluxograma das etapas do estudo está representado pela figura 2.

Figura 1. Representação da referência dos ângulos de quadril, joelho e tornozelo de acordo com o software do Kinovea.

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A análise dos dados foi realizada através do programa SPSS 20.0 (Statistical Package for the Social Science) atribuindo-se o nível de significância de 5% para todos os testes estatísticos. Primeiramente, foi feita a análise descritiva das variáveis demográficas e clínicas (idade, tempo de lesão e escores das escalas clínicas utilizadas), por meio das medidas de tendência central e dispersão.

O teste de Kolmogorov-Smirnov com correção de Shapiro-Wilk foi usado para verificar a normalidade de distribuição dos dados. As comparações entre os ambientes e entre os grupos foram realizadas por meio de uma ANOVA mista (2x2).

3 – RESULTADOS

A amostra foi constituída por 10 pacientes com diagnóstico de AVC (3 mulheres e 7 homens) e 10 pessoas saudáveis (3 mulheres e 7 homens) pareadas quanto sexo e idade. No Quadro 1, são apresentadas as características demográficas dos participantes quanto à idade, tempo de lesão, pontuações no MEEM, EEB e Fugl-Meyer.

Quadro 1. Dados demográficos e clínicos dos participantes descritos em média e desvio padrão.

Variáveis Pacientes (n=10) Saudáveis (n=10)

Idade (anos) 56,3 ± 11,05 59,87 ± 9,96

MEEM (escore) 22,40 ± 5,85 24,50 ± 2,72

EEB (escore) 42,90 ± 9,30

-Fugl-Meyer (escore total) 165,20 ± 36,48

-Tempo de lesão (meses) 61,3 ± 57,00

-Os dados referentes ao desempenho e cinemática do movimento dos pacientes e indivíduos saudáveis nos dois ambientes avaliados estão descritos no quadro 2 e 3, respectivamente.

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Quadro 2. Desempenho e cinemática do movimento da marcha estacionária realizada por pacientes nos ambientes real e virtual descritos em média e desvio padrão.

Variáveis Ambiente real Ambiente Virtual

Número total de passos 116,40 ± 41,34 134,20 ± 40,8

Número de passos no 1º minuto 37,70 ± 15,53 42,30 ± 13,97

Número de passos no 2º minuto 42,00 ± 13,90 46,00 ± 14,23

Número de passos no 3º minuto 37,30 ±16,66 44,00 ± 14,01

Ângulo máximo de flexão plantar 91,32 ± 5,18 91,64 ± 5,51

Ângulo máximo de dorsiflexão 86,73 ± 6,27 86,90 ± 5,66

ADM total do tornozelo 4,58 ± 4,5 4,73 ± 3,95

Ângulo máximo de extensão do joelho 165,78 ± 9,28 165,59 ± 9,16 Ângulo máximo de flexão do joelho 138,60 ± 15,55 141,59 ± 15,15

ADM total do joelho 27,18 ± 19,51 24,00 ± 18,33

Ângulo máximo de extensão do quadril 174,09 ± 12,12 173,87 ± 12,16 Ângulo máximo de flexão do quadril 157,55 ± 12,69 159,72 ± 12,66

ADM total do quadril 16,54 ± 9,38 14,14 ± 9,38

Quadro 3. Desempenho e cinemática do movimento da marcha estacionária realizada pelos saudáveis nos ambientes real e virtual descritos em média e desvio padrão.

Variáveis Ambiente real Ambiente Virtual

Número total de passos 138,20 ± 34,65 152,40 ± 34,82

Número de passos no 1º minuto 46,10 ± 9,76 49,50 ± 12,46 Número de passos no 2º minuto 47,00 ± 11,65 51,00 ± 11,31 Número de passos no 3º minuto 45,90 ± 12,50 51,50 ± 11,64 Ângulo máximo de flexão plantar 90,23 ± 5,86 91,32 ± 5,06

Ângulo máximo de dorsiflexão 84,76 ± 6,56 86,16 ± 5,71

ADM total do tornozelo 5,47 ± 2,74 5,15 ± 2,70

Ângulo máximo de extensão do joelho 169,89 ± 11,03 171,76 ± 9,99 Ângulo máximo de flexão do joelho 112,13 ± 26,86 120,64 ± 23,05

ADM total do joelho 57,76 ± 25,60 51,11 ± 22,25

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Ângulo máximo de flexão do quadril 149,37 ± 14,06 151,35 ± 11,99

ADM total do quadril 28,65 ± 13,77 25,92 ± 11,60

De acordo com a análise da ANOVA mista, foram encontradas diferenças entre os ambientes quanto ao número de passos total (p=0,025), número de passos no 3º minuto (p=0,011), máxima flexão de joelho (p=0,033), ADM total de joelho (p=0,048) e ADM total de quadril (p=0,020). Quando comparados os grupos, foram observadas diferenças quanto à flexão de joelho (p=0,016), ADM total de joelho (p=0,006) e ADM total de quadril (p=0,025).

Quando considerados os fatores grupos e ambientes, não houve diferença estatística.

4 – DISCUSSÃO

O objetivo do presente estudo foi observar diferenças no desempenho e cinemática do movimento do membro inferior parético de pacientes com AVC e de indivíduos saudáveis quando comparados os ambientes real e virtual.

Nesse sentido, observou-se que o ambiente virtual proporcionou uma maior quantidade de repetições no terceiro minuto da tarefa de marcha estacionária, levando a um aumento total na quantidade de repetições durante os 3 minutos, quando comparado ao ambiente real.

Laver (2017) também pontuou sobre esse efeito de adesão, supondo que o efeito superior da RV para a função de membros superiores quando comparada à terapia convencional aconteça devido a um maior engajamento dos participantes nas atividades propostas quando comparado ao ambiente real.

Apesar dos achados positivos quanto ao aumento da quantidade de passos na comparação do virtual com o real, também foi observado em nosso estudo, que os indivíduos realizaram mais flexão de Joelho, bem como uma maior ADM total de joelho e quadril na comparação deste segundo ambiente com o primeiro. Sendo assim, a terapia baseada em RV pode proporcionar uma maior quantidade de repetições com o decorrer da atividade, porém o padrão do movimento está aquém daquele realizado no ambiente real.

De fato, Costa e colaboradores (2020) em um estudo que avaliou o desempenho e cinemática do movimento de membro superior em 11 pessoas com AVC durante 15 tentativas de arremesso de dardos no ambiente real e virtual,

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constatou que durante a realização da atividade com RV, os pacientes obtiveram um melhor desempenho, constatado por um maior número de acertos quando comparado com a mesma atividade realizada em ambiente real. Porém, assim como em nosso estudo, o padrão de movimento, foi melhor no ambiente real do que no ambiente virtual.

Nesse sentido, deve-se estudar as necessidades de cada paciente, para poder indicar ou não a terapia com RV. Caso, o objetivo seja aumentar a quantidade de repetições, sem considerar o padrão de movimento realizado no seu contexto real, a terapia com RV parece ser uma boa ferramenta terapêutica. A estratégia de aumento das repetições é bastante utilizada para treinos aeróbicos (LUND et al., 2018). Porém, se o objetivo for incrementar o padrão de movimento da marcha, provavelmente, o treino em ambiente real pode ser mais eficaz para esse fim.

Na comparação intergrupos, contatou-se que os saudáveis realizaram maior ADM total de joelho e quadril, tendo um melhor padrão de movimento do que os pacientes. De forma interessante, não houve diferença entre pacientes e saudáveis quanto à quantidade de passos. Isso talvez possa ser explicado pelo fato de os pacientes estarem em seu ambiente de reabilitação fisioterapêutica e por isso, encontram-se mais estimulados nas atividades propostas.

Esse melhor desempenho do grupo saudável em relação ao grupo de pacientes com AVC nas variáveis avaliadas, se dá provavelmente pelo comprometimento motor que é visto nessa última população. De fato, Fernandes e colaboradores (2014), em um trabalho que comparou os efeitos da terapia com realidade virtual na atividade de beber água entre um grupo de pacientes com AVC e pessoas saudáveis, constatou uma maior dificuldade na realização do movimento proposto por parte dos pacientes.

A partir dos resultados encontrados questiona-se se o aumento da quantidade de repetições no ambiente virtual pode ter se dado em detrimento da qualidade do movimento dos membros inferiores, manifestado pela diminuição da ADM de joelho e quadril.

Porém, é interessante pontuar que o sistema de RV utilizado é comercialmente disponível e não desenvolvido para fins terapêuticos. Nesse sentido, o desenvolvimento de jogos para reabilitação deve preocupar-se com o estímulo ao aumento da quantidade de repetições do movimento, bem como com a qualidade do

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movimento realizado para ter um efeito superior à terapia convencional realizada em ambiente real.

A principal limitação do estudo foi quanto à amostra, pois teve um n relativamente pequeno (n=10).

5 – CONCLUSÕES

A partir do estudo, foi visto que a realidade virtual pode aumentar a quantidade de passos na marcha estacionária nesse ambiente quando comparado ao ambiente real em pacientes com AVC e em indivíduos saudáveis. Porém, observa-se uma menor performance no tocante a qualidade do movimento no ambiente virtual, com menores ADM de quadril e joelho. Dessa forma, deve-se levar em consideração o objetivo terapêutico para a indicação da terapia baseada em realidade virtual para a marcha estacionária. Nesse sentido, ressalta-se a utilização dos dispositivos baseados em realidade virtual como um procedimento/ferramenta complementar da reabilitação.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICES

APÊNDICE A: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Esclarecimentos:

Este é um convite para você participar da pesquisa: “Fidelidade da ação de marcha estacionária de pacientes com Acidente Vascular Cerebral em ambiente real e virtual”, que tem como pesquisador responsável a Profa. Aline Braga Galvão Silveira Fernandes.

Esta pesquisa pretende comparar o desempenho, a atividade cerebral e o padrão da marcha estacionária (parada) de pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) em ambiente real e virtual. O motivo que nos leva a fazer este estudo é a necessidade de sabermos o quanto os movimentos realizados em ambiente virtual são parecidos com o ambiente real para podermos utilizar terapias de realidade virtual na reabilitação de pacientes com AVC.

Caso você decida participar, se for um indivíduo saudável, será aplicado um questionário que irá avaliar o seu estado cognitivo (orientação, memória, cálculo, atenção e linguagem), além de realizar uma avaliação da sua atividade cerebral por meio de um “capacete” que será colocado em sua cabeça e dos movimentos do seu corpo através de gravação de vídeos por meio de câmeras ao fazer a tarefa de marcha estácionária (andar sem sair do lugar) em ambiente real e ao jogar um jogo de realidade virtual no videogame Wii. Essas avaliações durarão em torno de 20 minutos. Como vamos fazer gravações em vídeo, precisamos da sua autorização para a filmagem. Se for paciente, além das avaliações citadas anteriormente serão aplicados também mais 5 questionários que avaliam seu comprometimento neurológico, a sua função motora e o grau de independência no caminhar e o seu equilíbrio, com uma duração de 35 minutos. Após essa avaliação você receberá um relatório com as informações sobre as avaliações e uma cartilha ilustrada de orientações a respeito do AVC e de atividades que podem ser realizadas na sua casa para melhorar o seu equilíbrio e o seu padrão de andar.

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Durante a realização dessas avaliações a previsão de riscos é mínima, e os procedimentos da pesquisa serão feitos com toda a segurança necessária para minimizar as possibilidades de riscos. O “capacete” utilizado para a avaliação pode provocar alguma coceira ou irritação, sendo retirado caso isso ocorra. Pode acontecer algum desequilíbrio com posterior queda durante a realização da marcha estacionária, sendo assim, será posicionado um andador na sua frente bem como uma cadeira atrás de você, além da presença de um pesquisador para garantir o seu equilíbrio e sua segurança. Além disso, durante essa atividade pode haver um desconforto de modo a interromper a atividade, respeitando os seus limites. Sua pressão arterial e frequência cardíaca serão avaliadas antes e após a atividade, garantindo valores seguros desses sinais vitais. Devido à realização de algumas perguntas pessoais, você tem o direito de se recusar a responder a perguntas que lhe causem constrangimento de qualquer natureza.

Você poderá se beneficiar com esse estudo, pois obterá informações importantes sobre a sua função motora e cognitiva por meio do relatório, além de obter informações sobre o AVC e exercícios domiciliares fornecidos na cartilha citados anteriormente. Os resultados dessa pesquisa poderão orientar a inclusão dos jogos baseados em realidade virtual na reabilitação de pacientes com AVC.

Em caso de algum problema que você possa ter, relacionado com a pesquisa, você terá direito a assistência gratuita que será prestada pela pesquisadora responsável, Aline Braga, na clínica escola de Fisioterapia da FACISA. Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para Aline Braga, telefone 99986- 2403.

Você tem o direito de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum prejuízo para você.

Os dados que você irá nos fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum dado que possa lhe identificar. Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local seguro e por um período de 5 anos.

(22)

Impressão datiloscópica do

participante Se você tiver algum gasto pela sua participação nessa pesquisa, ele será assumido pelo pesquisador e reembolsado para você. Se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, você será indenizado.

Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), telefone 3291-6953.

Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com a pesquisadora responsável, Aline Braga Galvão Silveira Fernandes. Consentimento Livre e Esclarecido

Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo como os dados serão coletados nessa pesquisa, além de conhecer os riscos, desconfortos e benefícios que ela trará para mim e ter ficado ciente de todos os meus direitos, concordo em participar da pesquisa “Fidelidade da ação de marcha estacionária de pacientes com Acidente Vascular Cerebral em ambiente real e virtual”, e autorizo a divulgação das informações por mim fornecidas em congressos e/ou publicações científicas desde que nenhum dado possa me identificar.

Santa Cruz, / /_ _.

Assinatura do Participante da pesquisa Assinatura do Pesquisador

(23)

APÊNDICE B: Modelo de Avaliação Demográfica

FICHA DE AVALIAÇÃO CLÍNICA

1. Identificação do paciente

Nome: _____________________________________________________________________

Idade: ______________ Data de nascimento:_______________________ Sexo : F ( ) M ( ) Endereço:___________________________________________________________________

___________________________________________________________________________ Tel.: _______________________________________________________________________ Anos de estudo: ______________________________ Estado Civil: ____________________ Ocupação antes do AVC: _______________________________________________________ Ocupação após AVC: __________________________________________________________ Peso: ______________________________ Altura: ______________________________ Data de Avaliação: _________________________ Avaliador: __________________________ 2. Dados clínicos referentes à patologia

Tomografia Computadorizada: Localização da lesão:

_____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ ________________________________________

Tipo patológico: Isquêmico ( ) Hemorrágico ( ) Inespecífico ( ) AVC: D ( ) E ( ) Hemiparesia: D ( ) E ( )

Fatores de risco presentes: Hipertensão ( ) Tabagismo ( ) Diabetes Mellitus ( ) Obesidade ( ) Doença cardíaca ( ) Sedentarismo ( )

Outros ( ) ___________________________________________________________________ Medicação controlada: Sim ( ) Não ( ) Qual (is) ____________________________________ ____________________________________________________________________________ Data do AVC: ________________________________________________________________

Realiza Fisioterapia? ( ) sim ( ) não. Frequência: ___________________________________

(24)

ANEXOS

ANEXO 1: MINI EXAME DO ESTADO MENTAL (MEEM)

Nome: ________________________________________________________ Data: ____/_____/____ Examinador: _________________________________________

Funções cognitivas Pontos Escore

Orientação temporal 1. Qual é o(a) Dia? Mês? Ano? Dia da semana? Hora? 1 1 1 1 1 Orientação espacial 2. Onde estamos? Local (cômodo)?

Local (prédio)?

Bairro ou rua próxima? Cidade? Estado? 1 1 1 1 1 Memória imediata 3. Mencione três objetos, levando 1 segundo para cada

um. Então, pergunte ao paciente sobre os três objetos após você os ter mencionado. Estabeleça um ponto para cada resposta correta. Repita as respostas, até o paciente aprender todos os três.

3 Atenção e cálculo 4. Série de sete. Estabeleça um ponto para cada resposta

correta. Interrompa a cada cinco respostas. 100 – 93 – 86 – 79 – 72 – 65 5 Memória: evocação tardia 5. Pergunte o nome dos três objetos aprendidos na

questão 3. Estabeleça um ponto para cada resposta correta. 3 Linguagem 6. Aponte para um lápis e um relógio. Faça o paciente dizer o

nome desses objetos conforme você os aponta.

7. Faça o paciente repetir “Nem aqui, nem ali, nem lá”.

8. Faça o paciente seguir um comando de três estágios: “Pegue o papel com a mão direita. Dobre o papel ao meio. Coloque o papel no chão”.

9. Faça o paciente ler e obedecer ao seguinte: FECHE OS OLHOS.

10. Faça o paciente escrever uma frase de sua própria autoria (A frase deve conter um sujeito e um objeto e fazer sentido. Ignore erros de ortografia ao marcar o ponto). 2 1 3 1 1 Capacidade construtiva visual 11. Faça o paciente copiar o desenho impresso.

Estabeleça um ponto se todos os lados e ângulos forem preservados e se os lados

de interseção formarem um quadrilátero. 1

(25)

ANEXO 2: ESCALA DE FUGL-MEYER

Nome: __________________________________ Data: _______________ Examinador: _____________

Teste Pontuação

I – Movimentação passiva e Dor Flexão de ombro ( ) ( ) Abdução de ombro 90º ( ) ( ) Rotação externa de ombro ( ) ( ) Rotação interna de ombro ( ) ( ) Flexão de cotovelo ( ) ( ) Extensão de cotovelo ( ) ( ) Pronação de antebraço ( ) ( ) Supinação de antebraço ( ) ( ) Flexão de punho ( ) ( ) Extensão de punho ( ) ( ) Flexão de quadril ( ) ( ) Abdução de quadril ( ) ( )

Rotação externa de quadril ( ) ( ) Rotação interna de quadril ( ) ( ) Flexão de joelho ( ) ( )

Extensão de joelho ( ) ( ) Dorsiflexão de tornozelo ( ) ( ) Flexão plantar de tornozelo ( ) ( ) Inversão do pé ( ) ( )

Eversão do pé ( ) ( )

Pont. máx: ( ) (44 mobilidade) ( ) (44 dor)

Mobilidade:

0 – apenas alguns graus de movimento 1 – grau de mobilidade passiva diminuída 2 – grau de movimentação passiva normal Dor:

0 – dor pronunciada durante todos os graus de movimento e dor marcante no final da amplitude

1 – alguma dor 2 – nenhuma dor II – Sensibilidade – Exterocepção (algodão): Membro superior ( ) Palma da mão ( ) Coxa ( ) Sola do pé ( ) Pont. máx: ( ) (8) 0 – anestesia 1 – hipoestesia/ disestesia 2 – normal

- Propriocepção (posição articular): Ombro ( ) Cotovelo ( ) Punho ( ) Polegar ( ) Quadril ( ) Joelho ( ) Tornozelo ( ) Hálux ( ) Pont. máx: ( ) (16)

0 – nenhuma resposta correta (ausência de sensação) 1 – ¾ das respostas são corretas, mas há diferença entre o lado não afetado

2 – todas as respostas são corretas

III. Função motora de membro superior 1 – Motricidade reflexa: bíceps/ tríceps Pont. máx: ( ) (2)

0 – sem atividade reflexa 2 – atividade reflexa presente 2 – Sinergia flexora:

Elevação de ombro ( ) Retração de ombro ( ) Abdução (pelo menos 90) ( ) Rot. Externa ( )

Flexão de cotovelo ( ) Supinação ( )

0 – tarefa não pode ser realizada completamente * 1 – tarefa pode ser realizada parcialmente

(26)

Pont. máx: ( ) (12) 3 – Sinergia extensora:

Adução do ombro ( )

Rotação interna do ombro ( ) Extensão do cotovelo ( ) Pronação do antebraço ( )

Pont. Max: ( ) (8) *

4 – Movimento com e sem sinergia: a) mão a coluna lombar ( )

b) flexão de ombro a 90º com cotovelo a 0º ( )

c) prono-supinação com cotovelo a 90º e ombro a 0º ( )

d) abdução ombro a 90º com cotovelo estendido e antebraço pronado ( )

e) flexão de ombro de 90º a 180º com cotovelo estendido e antebraço em posição média ( )

f) prono-supinação do antebraço, cotovelo estendido e flexão de ombro de 30 a 90º ( )

Pont. Max: ( ) (12)

a) 0 – Não executou nenhuma ação específica 1 – A mão deve ultrapassar a coluna ilíaca ântero-posterior

2 – Ação executada impecavelmente

b) 0 – No início do movimento o braço é abduzido ou o cotovelo é fletido

1 – Na fase final do movimento, o ombro abduz e/ou ocorre flexão de cotovelo

2 – a tarefa é realizada perfeitamente

c) 0 – Não ocorre posicionamento correto do cotovelo e ombro e/ou pronação e supinação não é realizada completamente

1 – prono-supinação pode ser realizada com ADM limitada, o ombro e o cotovelo estão corretamente posicionados

2 – a tarefa é realizada completamente

d) 0 – Ocorre flexão inicial de cotovelo ou qualquer desvio em relação ao antebraço pronado

1 – realiza parcialmente o movimento ou ocorre flexão do cotovelo ou não mantém o antebraço em pronação

2 – movimento impecável

e) 0 – Ocorre flexão inicial do cotovelo ou abdução do ombro

1 – Ocorre flexão do cotovelo ou abdução do ombro durante a flexão deste

2 – Movimento impecável

f) 0 – Posição não pode ser obtida pelo paciente e/ou prono-supinação não pode ser realizada

1 – Cotovelo e ombro posicionado corretamente e a prono-supinação são executadas em amplitude limitada 2 – a tarefa é realizada perfeitamente

5 – Atividade reflexa normal:

bíceps / tríceps/ flexor dedos (avalia-se o reflexo somente se o paciente atingiu nota 2 para os itens d), e), f) do item anterior)

Pont. máx: ( ) (2)

0 – 2 ou 3 reflexos estão hiperativos

1 – 1 reflexo esta marcadamente hiperativo ou 2 estão vivos

2 – não mais que 1 reflexo esta vivo e nenhum esta hiperativo

6 – Controle de punho:

a) Dorsiflexão, c/ cotovelo 90º, ombro 0º e pronação, com resistência. (assistência, se necessário) ( )

b) Máxima flexo-extensão de punho, cotovelo 90º, ombro 0º, dedos fletidos e pronação (auxílio se necessário) ( ) c) Dorsiflexão com cotovelo a 0º, ombro a 30º e pronação, com resistência (auxílio) ( )

d) Máxima flexo-extensão, com cotovelo

a) 0 – o pcte não pode dorsifletir o punho na posição requerida

1 – a dorsiflexão pode ser realizada, mas sem resistência alguma

2 – a posição pode ser mantida contra alguma resistência b) 0 – não ocorre mov. voluntário

1 – o pcte não move ativamente o punho em todo grau demovimento

2 – a tarefa pode ser realizada c) Idem ao a)

(27)

0º, ombro a 30º e pronação (auxílio) ( ) e) Circundução ( )

Pont. máx: ( ) (10)

e) Idem ao b) 7 – Mão:

a) flexão em massa dos dedos ( ) b) extensão em massa dos dedos ( ) c) Preensão 1: Art. metacarpofalangeanas (II a V) estendidas e interfalangeanas distal e proximal fletidas. Preensão contra resistência

( )

d) Preensão 2: O paciente é instruído a aduzir o polegar e segurar um papel interposto entre o polegar e o dedo indicador ( )

e) Preensão 3: O paciente opõe a digital do polegar contra a do dedo indicador, com um lápis interposto ( )

f) Preensão 4: Segurar com firmeza um objeto cilíndrico, com a superfície volar do primeiro e segundo dedos contra os demais ( )

g) Preensão 5: o paciente segura com firmeza uma bola de tênis ( )

Pont. máx: ( ) (14)

a) 0 – Não ocorre flexão

1 – Alguma flexão, não o movimento completo

2 – Flexão ativa completa (comparada com a mão não-afetada)

b) 0 - nenhuma atividade ocorre

1 – ocorre relaxamento (liberação) da flexão em massa 2 – extensão completa (comparado com mão não afetada) c) 0 – posição requerida não pode ser realizada

1 – a preensão é fraca

2 – a preensão pode ser mantida contra considerável resistência

d) 0 - a função não pode ser realizada

1 – o papel pode ser mantido no lugar, mas não contra um leve puxão

2 – O papel é segurado firmemente contra um puxão e) Procedimento de pontuação são os mesmos da preensão 2

f) Procedimento de pontuação são os mesmos da preensão 2 e 3

g) Os procedimento de pontuação são os mesmos da preensão 2, 3 e 4

IV. Coordenação/ Velocidade MS (Index-nariz 5 vezes em sucessão rápida):

a) Tremor ( ) b) Dismetria ( ) c) Velocidade: ( )

Pont. máx: ( ) (6)

a) 0 – tremor marcante/ 1 – tremor leve/ 2 – sem tremor b) 0 – dismetria marcante/ 1 – dismetria leve/ 2 – sem dismetria

c) 0 – 6 seg. mais lento que o lado não afetado/ 1 – 2 a 5 seg. mai s lento que o lado não afetado/ 2 - menos de 2 seg. de diferença

V. Função motora membro inferior: Motricidade Reflexa

A) Aquiles ( ) B) Patelar ( )

Pont. máx: ( ) (4)

0 – sem atividade reflexa

2 – atividade reflexa pode ser avaliada 1 - Motricidade reflexa:

Patelar e aquileu / adutor

Pont. máx: ( ) (2)

0 – 2 ou 3 reflexos estão marcadamente hiperativos 1 – 1 reflexo esta hiperativo ou 2 estão vivos 2 – não mais que 1 reflexo esta vivo

2 – Sinergia flexora: Flexão de quadril ( ) Flexão de joelho ( ) Dorsiflexão (dec.dorsal) ( ) Pont. máx: ( ) (6) * 3 – Sinergia extensora: Extensão de quadril ( ) Adução de quadril ( ) Extensão de joelho ( ) Flexão plantar ( ) Pont max: ( ) (8) *

4 – Movimento com e sem sinergias:

(28)

realizar uma flexão de joelho além de 90º. (sentado)

( )

b) Dorsiflexão de tornozelo (sentado) ( ) c) Quadril a 0º, realizar a flexão de joelho mais que 90º (em pé) ( )

d) Dorsiflexão do tornozelo (em pé) ( )

Pont. máx: ( ) (8)

tendões dos flexores do joelho)

2 – o joelho pode ser fletido além de 90º b) *

c) 0 – o joelho não pode ser fletido se o quadril não é fletido simultaneamente

1 – inicia flexão de joelho sem flexão do quadril, porém não atinge os 90º de flexão de joelho ou flete o quadril durante o término do movimento.

2 – a tarefa é realizada completamente d) *

VI. Coordenação./ Velocidade MI (calcanhar-joelho 5 vezes em dec. Dorsal em sucessão rápida):

a) Tremor ( ) b) Dismetria ( ) c) Velocidade ( )

Pont. máx: ( ) (6)

a) 0 – tremor marcante/ 1 – tremor leve/ 2 – sem tremor b) 0 – dismetria marcante/ 1 – dismetria leve/ 2 – sem dismetria

c) 0 – 6 seg. mais lento que o lado não afetado/ 1 – 2 a 5 seg. mais lento que o lado afetado/ 2 – menos de 2 segundos de diferença

VII . Equilíbrio:

a) Sentado sem apoio e com os pés suspensos

( )

b) Reação de pára-quedas no lado não afetado ( )

c) Reação de pára-quedas no lado afetado ( )

d) Manter-se em pé com apoio ( ) e) Manter-se em pé sem apoio ( )

f) Apoio único sobre o lado não afetado ( )

g) Apoio único sobre o lado afetado ( )

Pont. máx: ( ) (14)

a) 0 – não consegue se manter sentado sem apoio/ 1 – permanece sentado sem apoio por pouco tempo/ 2 – permanece sentado sem apoio por pelo menos 5 min. e regula a postura do

corpo em relação a gravidade

b) 0 – não ocorre abdução de ombro, extensão de cotovelo para evitar a queda/ 1 – reação de pára-quedas parcial/ 2 – reação de pára-quedas normal

c) idemao b)

d) 0 – não consegue ficar de pé/ 1 – de pé comapoio máximo de outros/ 2 – de pé com apoio mínimo por 1 min e) 0 – não consegue ficar de pé sem apoio/ 1 – pode permanecer em pé por 1 min e sem oscilação, ou por mais tempo, porém com alguma oscilação/ 2 – bom equilíbrio, pode manter o equilíbrio por mais que 1 minuto com segurança

f) 0 – a posição não pode ser mantida por mais que 1-2 seg (oscilação)/ 1– consegue permanecer empé, com equilíbrio, por 4 a 9 segundos/ 2 – pode manter o equilíbrio nesta posição por mais que 10 segundos g) 0 – a posição não pode ser mantida por mais que 1-2 segundos (oscilação)

1 – consegue permanecer em pé, com equilíbrio, por 4 a 9 segundos

2 – pode manter o equilíbrio nesta posição por mai s que 10 segundos

(29)

ANEXO 3: ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG

Nome: ___________________________________________Data: ___/___/_____ Examinador: ______________________________________________________ Instruções gerais

Por favor, demonstrar cada tarefa e/ou dar as instruções como estão descritas. Ao pontuar, registrar a categoria de resposta mais baixa, que se aplica a cada item.

Na maioria dos itens, pede-se ao paciente para manter uma determinada posição durante um tempo específico.

Progressivamente mais pontos são deduzidos, se o tempo ou a distância não forem atingidos, se o paciente precisar de supervisão (o examinador necessita ficar bem próximo do paciente) ou fizer uso de apoio externo ou receber ajuda do examinador. Os pacientes devem entender que eles precisam manter o equilíbrio enquanto realizam as tarefas. As escolhas sobre qual perna ficar em pé ou qual distância alcançar ficarão a critério do paciente. Um julgamento pobre irá influenciar adversamente o desempenho e o escore do paciente.

Os equipamentos necessários para realizar os testes são um cronômetro ou um relógio com ponteiro de segundos e uma régua ou outro indicador de: 5, 12,5 e 25 cm. As cadeiras utilizadas para o teste devem ter uma altura adequada. Um banquinho ou uma escada (com degraus de altura padrão) podem ser usados para o item 12.

1. Posição sentada para posição em pé

Instruções: Por favor, levante-se. Tente não usar suas mãos para se apoiar.

( ) 4 capaz de levantar-se sem utilizar as mãos e estabilizar-se independentemente ( ) 3 capaz de levantar-se independentemente utilizando as mãos

( ) 2 capaz de levantar-se utilizando as mãos após diversas tentativas ( ) 1 necessita de ajuda mínima para levantar-se ou estabilizar-se ( ) 0 necessita de ajuda moderada ou máxima para levantar-se 2. Permanecer em pé sem apoio

Instruções: Por favor, fique em pé por 2 minutos sem se apoiar. ( ) 4 capaz de permanecer em pé com segurança por 2 minutos ( ) 3 capaz de permanecer em pé por 2 minutos com supervisão ( ) 2 capaz de permanecer em pé por 30 segundos sem apoio

( ) 1 necessita de várias tentativas para permanecer em pé por 30 segundos sem apoio ( ) 0 incapaz de permanecer em pé por 30 segundos sem apoio

Se o paciente for capaz de permanecer em pé por 2 minutos sem apoio, dê o número total de pontos para o item No. 3. Continue com o item No. 4.

3. Permanecer sentado sem apoio nas costas, mas com os pés apoiados no chão ou num banquinho Instruções: Por favor, fique sentado sem apoiar as costas com os braços cruzados por 2 minutos.

( ) 4 capaz de permanecer sentado com segurança e com firmeza por 2 minutos ( ) 3 capaz de permanecer sentado por 2 minutos sob supervisão

( ) 2 capaz de permanecer sentado por 30 segundos ( ) 1 capaz de permanecer sentado por 10 segundos

( ) 0 incapaz de permanecer sentado sem apoio durante 10 segundos 4. Posição em pé para posição sentada

Instruções: Por favor, sente-se.

( ) 4 senta-se com segurança com uso mínimo das mãos ( ) 3 controla a descida utilizando as mãos

( ) 2 utiliza a parte posterior das pernas contra a cadeira para controlar a descida ( ) 1 senta-se independentemente, mas tem descida sem controle

( ) 0 necessita de ajuda para sentar-se 5. Transferências

Instruções: Arrume as cadeiras perpendicularmente ou uma de frente para a outra para uma transferência em pivô. Peça ao paciente para transferir-se de uma cadeira com apoio de braço para uma cadeira sem

(30)

apoio de braço, e vice-versa. Você poderá utilizar duas cadeiras (uma com e outra sem apoio de braço) ou uma cama e uma cadeira.

( ) 4 capaz de transferir-se com segurança com uso mínimo das mãos ( ) 3 capaz de transferir-se com segurança com o uso das mãos

( ) 2 capaz de transferir-se seguindo orientações verbais e/ou supervisão ( ) 1 necessita de uma pessoa para ajudar

( ) 0 necessita de duas pessoas para ajudar ou supervisionar para realizar a tarefa com segurança 6. Permanecer em pé sem apoio com os olhos fechados

Instruções: Por favor, fique em pé e feche os olhos por 10 segundos. ( ) 4 capaz de permanecer em pé por 10 segundos com segurança ( ) 3 capaz de permanecer em pé por 10 segundos com supervisão ( ) 2 capaz de permanecer em pé por 3 segundos

( ) 1 incapaz de permanecer com os olhos fechados durante 3 segundos, mas mantém-se em pé ( ) 0 necessita de ajuda para não cair

7. Permanecer em pé sem apoio com os pés juntos Instruções: Junte seus pés e fique em pé sem se apoiar.

( ) 4 capaz de posicionar os pés juntos independentemente e permanecer por 1 minuto com segurança ( ) 3 capaz de posicionar os pés juntos independentemente e permanecer por 1 minuto com supervisão ( ) 2 capaz de posicionar os pés juntos independentemente e permanecer por 30 segundos

( ) 1 necessita de ajuda para posicionar-se, mas é capaz de permanecer com os pés juntos durante 15 segundos

( ) 0 necessita de ajuda para posicionar-se e é incapaz de permanecer nessa posição por 15 segundos 8. Alcançar a frente com o braço estendido permanecendo em pé

Instruções: Levante o braço a 90º. Estique os dedos e tente alcançar a frente o mais longe possível. O examinador posiciona a régua no fim da ponta dos dedos quando o braço estiver a 90º. Ao serem esticados para frente, os dedos não devem tocar a régua. A medida a ser registrada é a distância que os dedos conseguem alcançar quando o paciente se inclina para frente o máximo que ele consegue. Quando possível, peça ao paciente para usar ambos os braços para evitar rotação do tronco).

( ) 4 pode avançar à frente mais que 25 cm com segurança ( ) 3 pode avançar à frente mais que 12,5 cm com segurança ( ) 2 pode avançar à frente mais que 5 cm com segurança ( ) 1 pode avançar à frente, mas necessita de supervisão

( ) 0 perde o equilíbrio na tentativa, ou necessita de apoio externo 9. Pegar um objeto do chão a partir de uma posição em pé Instruções: Pegue o sapato/chinelo que está na frente dos seus pés. ( ) 4 capaz de pegar o chinelo com facilidade e segurança

( ) 3 capaz de pegar o chinelo, mas necessita de supervisão

( ) 2 incapaz de pegá-lo, mas se estica até ficar a 2-5 cm do chinelo e mantém o equilíbrio independentemente

( ) 1 incapaz de pegá-lo, necessitando de supervisão enquanto está tentando ( ) 0 incapaz de tentar, ou necessita de ajuda para não perder o equilíbrio ou cair

10. Virar-se e olhar para trás por cima dos ombros direito e esquerdo enquanto permanece em pé Instruções: Vire-se para olhar diretamente atrás de você por cima do seu ombro esquerdo sem tirar os pés do chão. Faça o mesmo por cima do ombro direito. (O examinador poderá pegar um objeto e posicioná-lo diretamente atrás do paciente para estimular o movimento)

( ) 4 olha para trás de ambos os lados com uma boa distribuição do peso

( ) 3 olha para trás somente de um lado, o lado contrário demonstra menor distribuição do peso ( ) 2 vira somente para os lados, mas mantém o equilíbrio

( ) 1 necessita de supervisão para virar

( ) 0 necessita de ajuda para não perder o equilíbrio ou cair 11. Girar 360 graus

Instruções: Gire-se completamente ao redor de si mesmo. Pausa. Gire-se completamente ao redor de si mesmo em sentido contrário.

( ) 4 capaz de girar 360 graus com segurança em 4 segundos ou menos

(31)

( ) 2 capaz de girar 360 graus com segurança, mas lentamente ( ) 1 necessita de supervisão próxima ou orientações verbais ( ) 0 necessita de ajuda enquanto gira

12. Posicionar os pés alternadamente no degrau ou banquinho enquanto permanece em pé sem apoio

Instruções: Toque cada pé alternadamente no degrau/banquinho. Continue até que cada pé tenha tocado o degrau/banquinho quatro vezes.

( ) 4 capaz de permanecer em pé independentemente e com segurança, completando 8 movimentos em 20 segundos

( ) 3 capaz de permanecer em pé independentemente e completar 8 movimentos em mais que 20 segundos ( ) 2 capaz de completar 4 movimentos sem ajuda

( ) 1 capaz de completar mais que 2 movimentos com o mínimo de ajuda ( ) 0 incapaz de tentar, ou necessita de ajuda para não cair

13. Permanecer em pé sem apoio com um pé à frente

Instruções: (demonstre para o paciente) Coloque um pé diretamente à frente do outro na mesma linha; se você achar que não irá conseguir, coloque o pé um pouco mais à frente do outro pé e levemente para o lado.

( ) 4 capaz de colocar um pé imediatamente à frente do outro, independentemente, e permanecer por 30 segundos

( ) 3 capaz de colocar um pé um pouco mais à frente do outro e levemente para o lado, independentemente, e permanecer por 30 segundos

( ) 2 capaz de dar um pequeno passo, independentemente, e permanecer por 30 segundos ( ) 1 necessita de ajuda para dar o passo, porém permanece por 15 segundos

( ) 0 perde o equilíbrio ao tentar dar um passo ou ficar de pé 14. Permanecer em pé sobre uma perna

Instruções: Fique em pé sobre uma perna o máximo que você puder sem se segurar.

( ) 4 capaz de levantar uma perna independentemente e permanecer por mais que 10 segundos ( ) 3 capaz de levantar uma perna independentemente e permanecer por 5-10 segundos

( ) 2 capaz de levantar uma perna independentemente e permanecer por mais que 3 segundos

( ) 1 tenta levantar uma perna, mas é incapaz de permanecer por 3 segundos, embora permaneça em pé independentemente

( ) 0 incapaz de tentar, ou necessita de ajuda para não cair ( ________ ) Escore total (Máximo = 56)

Referências

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