Maria Lucia Lorini mluc.lorini@gmail.com
Modelos e estruturas
de representação
na terra
Introdução às Análises Espaciais para Ecologia e Conservação da Biodiversidade
(PPGE, PPGBIO)
Conteúdo
1. Mapas e cartas
2. Forma da Terra: Elipsóide / Geóide
3. Datum
4. Sistema de coordenadas
5. Projeções
Conteúdo
1. Mapas e cartas
2. Forma da Terra: Elipsóide / Geóide
3. Datum
4. Sistema de coordenadas
5. Projeções
1. Mapas e cartas
Mapa
(cartaginês)“toalha de mesa”
Carta
(egípcio)“papel, papiro”
“Representação gráfica, em geral numa superfície plana e numa determinada escala, com a representação de acidentes físicos e
culturais da superfície da Terra, ou de um planeta ou satélite” (ABNT). “Representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins práticos da atividade humana, permitindo a avaliação precisa de
distâncias, direções e a localização plana, geralmente em média ou grande escala, de uma superfície da Terra, subdividida em folhas, de forma
sistemática, obedecendo um plano nacional ou internacional” (ABNT).
Mapa
1. Mapas e cartas
Quanto aos objetivos
Gerais (ex. cartas topográficas)
Especiais (ex. cartas náuticas)
1. Mapas e cartas
Quanto à escala
Carta cadastral – escalas grandes (1:5.000, 1:2.000, 1:1.000 ou
maiores )
Carta topográfica – escalas médias (1:25.000, 1:50.000, 1:100.000
e 1:250.000 )
Carta geográfica – escalas pequenas (1:1.000.000 ou menores)
E = d/D d = distância medida na carta
D = distância real
MUNDO REAL
CARTA
O problema para elaborar cartas
Forma da Terra Sistema de Coordenadas Sistema de Projeção Escala 3D 2D
Conteúdo
1. Mapas e cartas
2. Forma da Terra: Elipsóide / Geóide
3. Datum
4. Sistema de coordenadas
5. Projeções
Geodésia
Ciência da determinação da forma e dimensões da Terra
Para a Geodésia existem três representações da Terra
2. Forma da Terra: Geóide e Elipsóide
1. A superfície física terrestre (modelo real): uma superfície
extremamente difícil de se modelar matematicamente, pois possui uma enorme quantidade de reentrâncias e saliências.
2. O geóide (modelo físico): uma superfície que possui uma
propriedade especial - nela o valor da gravidade potencial é igual em todos os pontos (o que não acontece na superfície terrestre) é
tão difícil de modelar quanto a superfície física terrestre.
3. O elipsóide (modelo geométrico): maneira mais simples e utilizada para se representar matematicamente a Terra. Trata-se de um modelo geométrico tridimensional, definido por um semi-eixo maior (a) e um semi-semi-eixo menor (b).
2. Forma da Terra: Geóide e Elipsóide
MODELO REAL MODELO FÍSICO MODELO MATEMÁTICO Difícil representação Não serve comoreferência
Sujeito a alterações Atuação de campos de força
Fácil representação Modelo rígido estável
Superfície irregular Superfície matemática Superfície de referência Medidas Físicas Projeção cartográfica Sistema de Coordenadas Terra Geóide Elipsóide Datum
Geóide - Superfície equipotencial de gravidade, definindo todos os pontos nos quais a força de gravidade é
equivalente àquela experimentada na superfície do oceano
Vantagens: Representação física simples do planeta e definição da linha horizontal para a maioria dos instrumentos tradicionais de medida. Desvantagens: Ondulações introduzem ambigüidades de distância e localização Superfície terrestre Superfície do mar Geóide
Elipsóide - modelo geométrico de representação da forma da Terra Vantagens: Maneira mais simples de representar a Terra matematicamente. Possibilita realizar as operações e transformações necessárias para a representação cartográfica. Desvantagens: Não consegue representar as ondulações da Terra Superfície terrestre Elipsóide Superfície do mar
Geóide, Elipsóide e Superfície terrestre
Superfície terrestre Elipsóide Superfície do mar Geóidea
b
X
Z
Eixo maior, a (eixo equatorial) = 6378 km
Eixo menor, b (eixo polar) = 6357 km
Raio de achatamento, f = ~ 1/300
Existem muitos elipsóides, os quais são definidos por meio do comprimento dos semi-eixos maior (a) e menor (b)
a b a f
Nome do Elipsóide Semi-eixo (a), metros Semi-eixo (b), metros Achatamento (a-b)/a (f) Inverso de f Airy 1830 6377563,40 6356256,91 0,00334085 299,324919 Clarke 1866 6378206,40 6356583,80 0,003400756 294,978698 Clarke 1880 6378249,15 6356514,87 0,00332445 293,464939 Everest 1969 6377295,66 6356094,67 0,00332445 300,801786 Hayford 6378388,00 6356911,90 0,00336701 296,99941 International 6378388,00 6356911,95 0,00336700 297,000054 South America 1969 6378160,00 6356774,72 0,00335289 298,250011 WGS 1960 6378165,00 6356783,69 0,00335233 298,300042 WGS 1984 6378137,00 6356752,31 0,00335281 298,257164
Elipsóides de referência
a
b
X Z• A superfície terrestre é irregular e dinâmica
• Elipsóide (ou esferóide) é uma representação matemática da superfície terrestre
• Geóide é a superfície gravitacional da Terra
A diferença entre as duas superfícies é a chamada “anomalia gravimétrica” ou “separação geoidal”
- +
2. Forma da Terra: Geóide e Elipsóide
(h) Altura elipsoidal: medida entre
a superfície topográfica e o elipsóide local
Importante possibilita o uso do GPS para obtenção de altitudes de forma direta
(N) Altura geoidal: medida entre o elipsóide de referência e o geóide (H) Altura topográfica (ortométrica):
Diferença entre h e N H = h - N
Possibilita aos usuários de GPS converter
altitudes geométricas (referentes ao elipsóide) em
ortométricas (referentes ao nível médio do mar), com uma melhor confiabilidade.
Pode-se usar o software do IBGE para calcular a ondulação geoidal, para, em seguida, poder calcular a
altura ortométrica do lugar (Sup. Terrestre) para uma dada localidade
Conteúdo
1. Mapas e cartas
2. Forma da Terra: Elipsóide / Geóide
3. Datum
4. Sistema de coordenadas
5. Projeções
Superfície irregular Superfície matemática Superfície de referência Medidas Físicas Projeção cartográfica Sistema de Coordenadas Terra Geóide Elipsóide Datum
3. Datum
Um Datum é usado para gerar uma superfície de referência para mapeamento e coleta de dados
– Datum geodésico ou horizontal: controle posicional em amplas extensões
– Datum vertical: referência para medidas verticais (ex. nível do mar)
3. Datum
Para que um sistema geodésico fique caracterizado é necessário fixar e orientar o elipsóide no espaço
Data geodésicos
– Datum global: usa um único ponto de referência, no centro da Terra (ex. WGS 1984)
– Datum local: usa um sistema de referência que apresenta um melhor ajuste a uma determinada região (ex. SAD 69)
3. Datum
Ponto de fixação - onde o elipsóide coincide com a
superfície terrestre (maior aproximação entre o elipsóide e o geóide, menor distorção)
Local Global
1 2
Busca
minimizar as diferenças
Elipsóide de referência - diversos
Bom ajuste
Ajuste ruim
3. Datum
Para que um sistema geodésico fique caracterizado é necessário fixar e orientar o elipsóide no espaço
Datum: origem
Rede geodésica: Conjunto de pontos (vértices geodésicos)
distribuídos de forma homogênea num determinado território, formando uma malha triangular
3. Datum
Marcos
Marcos geodésicos são usados para marcar
permanentemente inventários geodéticos
3. Datum
Rede geodésica: Conjunto de pontos (vértices geodésicos)
distribuídos de forma homogênea num determinado território, formando uma malha triangular
Rede geodésica: baseada em triangulação
3. Datum
Exemplo:
Rede Geodésica do IBGE
Datum oficial do Brasil:
SAD69 SIRGAS
3. Datum
Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC)
3. Datum
Redes Geodésicas Estaduais
3. Datum
3. Datum
Sistema Geocêntrico para as Américas (SIRGAS) Total de 184 estações• Interpetração de valores de latitude, longitude e altitude baseados em um datum como se fosse outro pode causar sérios erros posicionais
Desvio: X = 149 m Y = 56 m
O sistema geodésico brasileiro:
1. Elipsóide Internacional de Hayford, de 1924, com a
origem de coordenadas estabelecida no ponto Datum de Córrego Alegre
2. Em 1977, SAD-69 (Datum Sulamericano de 1969), que adota o elipsóide de referência de 67 e a origem de
coordenadas no ponto Datum Chuá (Minas Gerais).
Apesar da proximidade entre os sistemas Córrego Alegre e SAD-69 ser grande, o fato de não se efetuar as transformações devidas para a compatibilização dos documentos utilizados, pode introduzir erros da ordem de 10 a 80 metros (o que pode ser significativo de acordo com o objetivo e/ou a escala em uso)
3. Após 2014 - SIRGAS (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas), baseado no ITRS (International Terrestrial Reference System)
Interpetração de valores de latitude, longitude e altitude baseados em um datum como se fosse outro pode causar sérios erros posicionais
Conteúdo
1. Mapas e cartas
2. Forma da Terra: Elipsóide / Geóide
3. Datum
4. Sistema de coordenadas
5. Projeções
Superfície irregular Superfície matemática Superfície de referência Medidas Físicas Projeção cartográfica Sistema de Coordenadas Terra Geóide Elipsóide Datum
4. Sistema de Coordenadas
4. Sistema de Coordenadas
Para se localizar um ponto em uma superfície, é necessário definir um sistema de coordenadas.
No caso do planeta Terra, adotou-se a chamada rede
geográfica, que é o conjunto formado por paralelos e meridianos o qual possibilita localizar qualquer ponto na
superfície terrestre.
EQUADOR Eixos da Terra Círculo Polar Antártico Trópico de Capricórnio Círculo Polar Ártico Trópico de Câncer (+ 66° 33’) (- 66° 33’) (- 23° 27’) (+ 23° 27’) GREENWICH
4. Sistema de Coordenadas
Sistema esférico
Geográfico
Unidade: graus
Sistema planar
UTM (Universal Transverse Mercator)
Unidade: ( ex. metros)
Coordenadas polares (pouco usual)
4. Sistema de Coordenadas
(0, 0)
Y
4. Sistema de Coordenadas
• Sistema Geográfico (esférico)
Equador Primeiro Meridiano Paralelos (linhas de latitude) Meridianos (linhas de longitude) Rede Graticular Ponto de origem
• Sistema Geográfico (esférico)
Medida angular a partir do
centro da Terra
• Sistema Geográfico (esférico) – Unidades angulares • Graus:minutos:segundos • Graus decimais – Rio de Janeiro • 22º 54' 00" S , 43º 16' 00" W • - 22,900 , - 43,267
4. Sistema de Coordenadas
• Sistema Geográfico (esférico) – Quadrantes (+/-) - - - - + + + + N W E S
4. Sistema de Coordenadas
• Sistema Geográfico (esférico)
– Distância relativa muda com a posição
• Sistema Geográfico (esférico)
– Distância relativa não muda com a latitude
• Sistema Geográfico (esférico) – Distância relativa muda
com a longitude
Coordenadas
Geográficas
90° -90° -135° -45° 45° 135° 0° 180°
Coordenadas
Geográficas
0° -15° -30° -45° -90° 15° 30° 90° 45°
Coordenadas
Geográficas
Coordenadas Geográficas de Cuiabá
-56° 3’ -15° 33’
1° - 111,12 km
1’ – 111,12 km/60 – 1,852 km 1” – 1,852 km/60 – 30,87 m
4. Sistema de Coordenadas
• Sistema UTM
– Utiliza a projeção conforme de Gauss
- O cilindro é secante com fusos de 6º em longitude (3º para cada lado)
- Os limites dos fusos coincidem com os limites da Carta
Internacional ao Milionésimo, sendo estes meridianos, múltiplos de 6 (0º, 6º, 12º, ...);
-A divisão latitudinal é feita por zonas de 4º (80º S a 84º N) - Divide a Terra em 60 fusos com 20 zonas cada (1200
• Sistema UTM (planar)
– Cada zona tem seu próprio ponto de origem – Valores “falsos” de latitude e longitude (false
northing, false easting)
– Unidades métrica (metro)
– Muitas zonas = pouca distorção
• Sistema UTM (planar)
• Sistema UTM (planar) – Unidades em metros – Rio de Janeiro • 7565822.72 / 706472.05 Zona 23S
4. Sistema de Coordenadas
• Sistema UTM (planar) EQUADOR k<1 k>1 k<1 k>1 ko =0,9996 k=1 k=1 320.000 500.000 680.000 Zona de redução Zona de ampliação Zona de ampliação 0 10.000.000
4. Sistema de Coordenadas
48° 42 45° Origem das Exemplo: coordenadas fuso 23 N Soma a 0 metros Equador Subtrai de 10 milhões de metros (soma para (subtrai para leste) oeste) S _ + 500.000 m
4 cm
2 cm
Zona 23 666,72 km 10.000.000 0 500.000 Equador
(602000m, 8280000m)
Meridiano de 42o W
Fuso 24 / MC=39o W
Fuso 23 / MC=45o W
4. Sistema de Coordenadas
No caso do Rio de Janeiro temos dois fusos UTM
Conteúdo
1. Mapas e cartas
2. Forma da Terra: Elipsóide / Geóide
3. Datum
4. Sistema de coordenadas
5. Projeções
5. Projeções cartográficas
5. Projeções cartográficas
Qual a melhor maneira de representar a Terra? No globo!
5. Projeções cartográficas
5. Projeções cartográficas
A correspondência entre a superfície e o mapa não pode ser exata por dois motivos básicos:
1-Alguma transformação de escala deve ocorrer porque a
correspondência 1/1 é fisicamente impossível.
2-A superfície curva da Terra não pode ajustar-se a um plano sem a introdução de alguma espécie de deformação ou distorção,
equivalente a esticar ou rasgar a superfície curva.
A correspondência entre a superfície e o mapa não
pode ser exata por dois motivos básicos:
1. Alguma transformação de escala deve ocorrer
porque a correspondência 1/1 é fisicamente
impossível.
2. A superfície curva da Terra não pode se ajustar a
um plano sem a introdução de alguma espécie de
deformação ou distorção, equivalente a esticar ou
rasgar a superfície curva.
Conversão de dados geográficos em 3D para
coordenadas cartesianas em 2D necessariamente acarreta em erro
5. Projeções cartográficas
Portanto, a maior parte da Terra tem de ser
representada em tamanho relativamente menor
Esse tanto de superfície terrestre tem que caber nessa quantidade de superfície de mapa
5. Projeções cartográficas
igual
igual
1
5. Projeções cartográficas
igual igual “comprimida” “esticada” 1 25. Projeções cartográficas
igual igual “comprimida” “esticada” 1 25. Projeções cartográficas
igual igual “comprimida” “esticada” 1 25. Projeções cartográficas
(Longitude , Latitude)
A projeção
cartográfica usa
fórmulas matemáticas
para transformar as
coordenadas
esféricas do globo em
coordenadas planares
5. Projeções cartográficas
A correspondência entre a superfície e o mapa não pode ser exata por dois motivos básicos:
1-Alguma transformação de escala deve ocorrer porque a
correspondência 1/1 é fisicamente impossível.
2-A superfície curva da Terra não pode ajustar-se a um plano sem a introdução de alguma espécie de deformação ou distorção,
equivalente a esticar ou rasgar a superfície curva.
Projeções quanto à propriedade da terra que preservam:
Conformes ou ortomórficas (conformal) – mantém a
propriedade de correspondência angular correta (a
forma). Esta projeção produz mapas sem distorções
desde que seja para pequenas regiões da Terra;
Equivalentes (equal area) – preservam áreas e distorcem
ângulos assim como linhas e distância. Projeções de
área igual são úteis para representar distribuições de
pontos sobre grande regiões;
Projeções quanto à propriedade da terra que preservam:
Equidistantes (equidistant) – medem corretamente as
distâncias . Não preservam nem relações angulares nem
áreas. Estas projeções são freqüentemente usadas em
atlas;
Azimutais (azimuthal) – direções verdadeiras são
mostradas de um ponto central para todos os outros
pontos. Para alguns autores esta qualidade não define
uma família de projeções pois pode ocorrer com as
outras três projeções. Estas projeções são usadas em
navegação.
Conforme Equivalente
Proporção no mapa Mercator
Proporção no mapa Mollweide
Planas ou Azimutais: quando a superfície for um
plano.
Cilíndricas: quando a superfície for um cilindro.
Cônicas: quando a superfície for um cone.
Projeções quanto à superfície de desenvolvimento:
Projeções
Projeções
Projeções
Projeções
Projeções
Projeções
Projeções
Cônica de Albers (área)
Projeções
Cônica de Albers (área)
Projeções
Cônica de Lambert (forma)
Projeções
Projeções
Projeções
Projeções
Latitude, Logitude (WGS84) Cônica de Albers UTM (SAD69)
Projeções
Mapas Centrados em Brasília5. Projeções cartográficas
UTM – Universal Transverse Mercator
Projeção de uma esfera em um cilindro,
que é tangente no meridiano central
Distorções - escala, distância, direção e área
5. Projeções cartográficas
Projeção Classificação Aplicações Características
Albers Cônica Equivalente Cartas gerais e geográficas Preserva área. Grande precisão de escala. Substitui com vantagens todas as outras cônicas equivalentes. Bipolar Cônica Conforme Indicada para base cartográfica confiável
do continente americano
Preserva ângulos. É adaptação da Cônica de Lambert
Cilindra Equidistante
Cilíndrica Equidistante Mapa Mundi. Mapa em escala pequena. Trabalhos computacionais.
Altera área e ângulos.
Gauss Cilíndrica Conforme Cartas topográficas. Mapeamento básico em escala em escala média e grande.
Altera área (porém as distorções não ultrapassam 0,5%) Preserva os ângulos. Similar à UTM com defasagem de 3o de longitude entre os meridianos centrais. Estereográfica
Polar
Plana Conforme Mapeamento das regiões polares. Mapeamento da Lua, Marte e Mercúrio.
Preserva ângulos. Oferece distorções de escala. Lambert Cônica Conforme Cartas gerais e geográficas. Cartas
militares. Cartas topográficas.
Preserva ângulos. Mercator Cilíndrica Conforme Cartas náuticas. Cartas
geológicas/magnéticas. Mapas mundi.
Preserva ângulos. Mantém a forma de pequenas áreas. Miller Cilíndrica Equidistante Mapas mundi. Mapas em pequenas
escalas.
Altera os ângulos e área.
No projection __________ Armazenamento de dados que não se encontram vinculados a qualquer sistema de projeção convencional. Desenhos, plantas, imagens.
__________
Policônica Cônica conforme e não equivalente
Mapeamento temático em escalas pequenas.
Altera áreas e ângulos.
Substituída por Cônica Conforme de Lambert nos mapas atuais. UTM Cilíndrica Conforme Mapeamento básico em escalas médias e
grandes. Cartas topográficas.
Preserva ângulos. Altera áreas (porém as distorções não ultrapassam a 0,5%)
Conteúdo
1. Mapas e cartas
2. Forma da Terra: Elipsóide / Geóide
3. Datum
4. Sistema de coordenadas
5. Projeções
Escala
Carta cadastral – escalas grandes (1:5.000, 1:2.000, 1:1.000 ou
maiores )
Carta topográfica – escalas médias (1:25.000, 1:50.000, 1:100.000
e 1:250.000 )
Carta geográfica – escalas pequenas (1:1.000.000 ou menores)
E = d/D d = distância medida na carta
D = distância real
E = 1:N Notação mais comum
6. Escala
Escala Equivalência em km para 1cm no mapa
1:500 0,005 1:1.000 0,010 1:5.000 0,050 1:10.000 0,100 1:25.000 0,250 1:50.000 0,500 1:100.000 1,000 1:250.000 2,500 1:500.000 5,000 1:1.000.000 10,000 1:2.500.000 25,000 1:5.000.000 50,000 1:20.000.000 200,000
6. Escala
Precisão gráfica
É a menor grandeza medida no terreno, capaz de ser representada em desenho na mencionada escala
Menor comprimento: 0,2 mm (limite do olho humano sadio)
Em 1:20.000 o erro aceitável é de 4 m
Em 1:40.000 o erro aceitável é de 8 m
6. Escala
Escolha da escala
Considerando uma região que se queira mapear e que
possua muitos acidentes geográficos de 10m de extensão, a menor escala que se deve adotar será:
10m / 0,0002m = 50.000 , ou seja,
6. Escala
Relação entre escala e resolução
Pode ser baseada na largura mínima e máxima de impressão: 0,15mm e 0,8mm. Exemplo: para uma escala de 1:10.000 a faixa de resolução espacial mínima e máxima corresponderia a 1,5 m (10000*0,15) e 8m (10000*0,8), respectivamente.
Escala do mapa Faixa de resolução espacial (m) Resolução espacial ideal (m)
1:5.000 0,6 a 8 1,3 1:10.000 1,5 a 8 2,5 1:20.000 3 a 12 4,2 1:30.000 4 a 18 7,3 1:50.000 7,5 a 30 12,7 1:75.000 11 a 45 17,3 1:100.000 15 a 80 25,4
6. Escala
Regra simples:
É sempre melhor reduzir o mapa após a
análise do que aumentá-lo para análise
A regra se aplica tanto para processos
automatizados como manuais
Bibliografia
Cartografia e GPS
FITZ, P.R. 2008. Cartografia Básica. São Paulo: Oficina de Textos. 144 p.
FRIEDMANN, R. M. P. 2009. Fundamentos de Orientação, Cartografia e Navegação Terrestre. 3ª Ed. Curitiba: UTFPR.
IBGE. 2001. Manuais Técnicos em Geociências: Noções Básicas de Cartografia.Número 8. Rio de Janeiro: IBGE.
Disponível para download em http://www.ibge.gov.br
MONMONIER, M. 1996. How to lie with maps. 2ª ed. Chicago: University Of Chicago Press. 207 p.
PESTANA, A. 2006. Posicionamento GPS. Versão 2.03. Instituto Superiror de Engenharia do Porto.
Disponível para download em
Maria Lucia Lorini
mluc.lorini@gmail.com