UNIVERSIDADE
FEDER
57SANTA
rATARINA
CENTRO DE
CiiINCIAS FiSTCAS
E
1ATEM4TTCAS
DEPARTAMENTO
DE
QUÍ.
MICA
RELAT6RIO
DE
EST4CIO:
AN4LISEE FÍS - CO-QUÍMICAS
DP
FFERTTZANTF'S
EST4G70 DESENVOLVIDO
NO
LA3ORATóRIO
DA
CI7, ASr.
NO
Pr-RiODO
DE
MARÇO
A
JNIH0/9i
Coordenador:
Prof. Dr.
EchiR.rfio
Stadler
Estaciria:
Adrian
a
BIBUOTECt
F M
41
Florian6pol;s,
SO c
992.
TCC
UFSC
QMC
0002
Ex.1 BSCFM
AGRADECIMENTO
Ao fazer esta apresentaco, consigno meu reconheci - mento a todos os que colaboraram na execucgo do presente re - latário, principalmente os tecnicos
e
seus auxiliares dosServicos de Anlises F(sico-Ou(micas do Laborat6rio da CI - DASC, em especial os companheiros Leo de Oliveira, Marin&s Antoniolli
e
Dornelles Poseibon”3: k4TIR o r.)1JC4() (I It It it II tt It It :I It It t 1 It tf et (I If lt 21 It tt f a sit it It ft tt If t: • f II n
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INTRODHC:x0
0 presente trabalho, resultado final do estagio curricular exigido para formaçgo de Bacharel em Química,
lizado no laboratório de Analises Físico-Quimicas da Compa - nhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola do Estado de Santa Catarina - CIDASC, tem como principal objetivo evidenciar a
importancia da analise química no controle de qualidade.
Aqui iremos tratar de métodos quimico -analiticos
simples
e
precisos que contribuem para estabelecer correta - mente as características da materia -prima ou do produto cujaqualidade se deseja determinar.
Particularmente, trataremos de analises quimicas de
agua
e
fertilizantes.As quantidades
e
a natureza dos constituintes pre- sentes em aguas variam, principalmente, em funcgo da naturezasolo de onde sgo originarias, das condic .¡Ses climaticas
e
do grau de poluicgo que lhes 6 conferido, especialmente pelos despejos municipaise
industriais. Uma analise completa de uma agua natural indicaria a presenqa de mais de cinquenta constituintes nela dissolvidos ou em suspensgo. Esses consti - tuintes sgo em geral sólidos dissolvidos ionizados, gases dissolvidos, compostos organicos dissolvidos, materia em sus - pensgo, incluindo microorganismose
mater ia coloidal.Para se avaliar a qualidade de uma ggua ngo 6 pre-ciso se conhecerem todos os constituintes nela presentes. Pa-ra a indlistria existem determinaç'Jes especificas de acordo com cada caso.
A determinaqgo de alcalinidade, dureza, cloretos, am8nia, nitrato, ferro, fosfato
e
mangan&s for indica- c:i.ies da potabilidade da ggua que 6o
que serg visto neste trabalho.Os fertilizantes constituem, um dos mais poderosos meios de :Cu: a Agricultura pode dispor para conseguir
o
t: c) necessgrio aumento das suas produces.As pLvIt -i, g semelhança dos outros seres vivos, s6 podem produzir se forem convenientemente alimentados. Alguns nutrientes vegetais sgo necessgrios gs plantas em quantidades mais elevadas e, na quase totalidade dos solos, ngo se encon - tram em quantidades suficientes, tornando -se indispensgvel aplicg-los sob a forma de adubos e. corretivos.
Os macronutrientes principais, cujas determinaCJes sergo explicadas no decorrer do relat6rio sgo nitrog&nio, fosforo
e
potgssio, que constituem O fertilizante "NPK".Para garantir uma boa qualidade da anglise al6m de m6todos precisos 6 necessgrio que os analistas, conscienti - zem -se de sua importgncia no sistema, proc.ur .,-,mdo aprimorar -se cada vez mais, para melhor desempenhar suas funCjes.
I - PARTE EXPERIMENTAL
Principio das tecnicas utilizadas nas determinacaes fisicas quimicas em Anlises de 4gua
e
Fertilizantes.i - vialuaatcla -
Na anlise volumetrica, o consti - tuinte desejado 6 determinado medindo sua capacidade de rea-cgo corn uma solurea-cgo de um reagente adequado em concentrarea-cgo exatamente conhecida. As solucaes de concentracgo exatamente conhecida usadas na volumetria so chamadas solucaes padraes. 0 peso da substancia a ser determinada é caiculada do volume da solucgo padrgo consumido aplicando -se as leis de estequio - metria.A solucgo padrgo e usualmente adicionada com uma bureta. 0 process° de adicgo da solucgo padrgo ate que a reacgo esteja completa
6
chamado de titulacgo. A etapa criti - ca de uma titulacgo6
a parte final, em que se procura loca - lizaro
de equivaincia. Ouando a quantidade do constituinte presentee
a quantidade adicionada do reagente sgo quimica - mente equivalentes, tem -seo
ponto de equival&ncia (panto fi-nal tecirico). 0 fim da titulacgo deve, via de regra, seridentificado por alguma mudanca, infalivel ao olho, produzida pela pr6pria substancia padrgo ou, mais usualmente, pela adi-cao de um indicador. Numa titulacgo ideal
o
ponto final visi-vel coincide com o ponto final estequimetrico ou teórico.
C1s5ificaco das RiLa65es em Anilises Vo-lumetricas.
O metodos da anY:ilisc, volum6trica podem ser classificados de acordo com a natureza das reac'6es em que
baseiam.
a) Reacgo de neutralizacgo, ou acmetria e alcalimetria.
Em principio„ esta reacgo consiste na combinacgo de ions H+ e OH- com formacgo de agua. A volume - tria de neutralizacgo se aplica determinacgo, de substgn-cias de carater acido ou basic°. Os acidos sgo determinados
por titulacgo on soluces padr15es alcalinas e as bases, me - diante titulacgo com solug:6es padr .Jes acidas.
b) Reacgo de formacgo de complexos.
Estas dependem da combinacgo de (ons, outros que ngo o (on hidrog&nio e o on hidróxido, para for - mar um (on ou composto levemente dissociado.
0 acido etilenodiaminotetracético, co -
mumente sob a forma de sal dissddico de EDTA, um reagente muito importante para as titulac'jes com for aço de comple - xos.
c) Reacgo de precipitacgo
Esta baseia-se na formacgo de compostos 7
pouco soldveis.
Navolumetria
deprecipitaçao,
o (on a deter-
minar 6
precipitado por um outro de cargaoposta
oriundo dasoluçao padrgo. 0
mais importanteetodo volumetrico
de pre-
cipitaggo 6
aargentimetria, que utiliza
umasolucgo padrgo
de nitrato de prata.2 - aLavimetrla -
Naani:ilise gravimétrica,
o cons-
tituinte
a determinar6
separado dos demais presentes no ma-terial emestudo,
na forma de uma fasepura,
que6,
entao
pe-sada.
A partir do peso destadltima acha
-se o peso doconsti -
tuinte
desejado. Aseparaggo
do constituinte pode ser efetua- da por meios cl jvpoiprecipitaqao qu(mica,
volatizacao,
eletrodeposiçgo
ouextraçao. Aqui,
falaremos dagravimetria
porprecipitaçgo química.
Este
método 6
talvez, o maisimportante
no am-bit° daanalise gravimetrica.
Osconstituintes
a sedetermi -
nar sgo precipitados
de umasoluçao,
sob uma formatgo pouco
soldvel
quengo ocorra
uma perdaapreciavel
durante a suafiltraçao
epesada.
3 - Qolcujjudj:L.La -
Avariaçgo
da intensidade da cor de um sistema com amudança
deconcentracgo
de um de seus componentes forma a base do que oquimico chama, comumente,
anglise
colorimétrica.
A cor6,
usualmente, devida aformacao
de um compostocolorido pela adicao
de umreagente
apropriado ou pode ser inerente doconstituinte
desejado propriamentedito. A intensidade da cor pode, entao, ser comparada com que se obt6m tratando uma quantidade conhecida da substancia
do mesmo modo que o desconhecido.
colorimetria concerne a determinacao da con-centracao de uma substancia pela medida da absorcao relativa da luz, correspondente absorc:ao da concentracao conhecida da substancia. Na E'„QiQrMtria usa-se, geralmente, co- mo fonte de luz, luz branca natural ou artificial, e RS de - terminaCiies sao comumente feitas com instrumentos simples, chamados calorimetros ou comparadores de cor. Ouando se subs-titui a olho humano por uma celula fotoelétrica como detector
(eliminando assim grandemente os erros devidos ts caracteris-ticas pessoais de cada observador), o instrumento passa a ser designado comp color ;metro fatae16trica. Este 6 usualmente C mpregado com luz branca atrav6s de filtros, i y en, materiais na forma de placas coloridas de vidro, gelatina, etc.., que transmitem somente a regio espectral limitada de into:resse:: o nome fat5metra de
filtro
por vezes, aplicado a estes aparelhos.Na
análise espectrafotam6trica 6 usada uma fon-te de radiacgo que per esfon-tendero
trabalho regiao do ultravioleta do espectro. Para esta, escolhem-se comprimentos de onda definidos, que possuem uma largura de faixa menor do que inm. Este proLel,so requer a utilizacao de instrumentomaI s complicado e, consequentemente, mais dispendioso. 0 ins-trumento cujo nome 6 espectrafatZmetra, comp seu nome sugere,
14) compreende na realidade um
espectrametro e
um foti3metro.0 espectr8metro 6ptico 6 um instrumento que possui um sistema 6ptico que produza dispersao it radiacao eletromagnética incidente, de modo que podem ser feitas medi-das da quantidade de radiacao transmitida em selecionados comprI mentos de onda da faixa expectral. 0 Tocomecro um dispositivo para a medida da intensidade da radiacao transmi - tI da, ou uma funcao desta quantidade. Quando combinados num espectrofot8metro,
o
espectr8metroe o
fot8metro sao emprega - dos em conjuncao para produzir um sinal que corresponde a di - ferenca entre a radiagao transmitida de um material derefe-r&ncia
e
aquela queé
transmitida de uma amostra, nos compri - mentos de onda selecionados.A principal vantagem dos métodos colorimétrico
e
espectrofotométrico 6 que eies fornecem meios simples paraO determinacao de quantidades diminutas de substncias. 0 -
in superior dos métodos colorimétricos 6, geralmente, a de - terminacao de constituintes presentes na ordem de grandeza de menos de i a 2 por cento.
4 -
E: t'
CIE
. Qhaua -
A fotometria de chamaé
um método espectroqu(mico baseado na medida da intensidade da radiacao emitida pelo elemento em estudo quando sua solucaoé
nebulizada, sob condices controladas, em uma chama.Os elementos alcalinos
e
alcalino-terrosos, quando excitados em uma chama, emitem intensas radiaces na"1!o1o.A.Ja4-soutlepte a souttepte so a4uawIed!nutAd 4so4uaw
-au:4 suffite seuade v27.1spxa a 3 00LT ap ep.Aap eiuepte AR -
-eutwnt! ap seEi op eweqp e oIdwaxa „lod "eweqp ep eAn4e.Jadwa4
ep apuadap so:pamata ap oAampu
"IaA)suasso4o.1 oA!ltsod -s!p op op!A4ata osIndw! o Ae.,14%!6a.„1 no Aep!pu! eAed o41awnA4 -su! wn (j. ga 1 aAjsuasso4oj of\!4!sods!p o (a goess!wsueA4
s .ex!w.4. sv.).4!a.A4sa WOD SOD(49 SOA4I1J no A0pRWOADOUOW wn
opuel„lodwop I:):) :40 ema4sts o (p geweqp ep oy..r.5npoAd e EARd A04 -snqwop 0 (D goenntos ep „topeztInqau no Aopeztwo4e o
(A
gIaA-)4s1qmop se5 op ossaAd •p „lopetn6aA (e gsalAed stas • p a4 -uawte!pua%sa als!suop eweqp ap oA4awoloj "saut.Joj!un mequa4 -wew as v.,.wetp lit)) ... 1:2 a oyOnIos ep oxntj o anb )psap a4ue4suop anauewAad epetos! te..14padsa eteA ep apep!sualut (;) "s!aA)suassoloj soA!4!sodslp ap o!Iixn .e. o !MOD -ep!paw awep -!sua4u! vms a opl:mbapla o.:1-4I!J no A0pRWOADOUOW wn ap o!aw .,!ad
epetos! apod 074uawata wn ap nmeqp ap o.A4padsa o wn.A5a4ur
anb st:: :st svlp ewn AanbIeno
"sepeAedas a4uame8Aet A 4eJa6 ma 4a sextej se4ta.A4sa ma sepeA4uapuop 4oAlnadsa op IaAis!A
2 - DETERMINACE=ES FiSICO-QUÍMICAS
2.
1- Anilises
deagua
2.1.1 - Volumétricas
2.1.1.1.
alcalinidadeChama-se de alcalinidade a capacidade qUe
a ggua possui de neutralizar gcidos. Esta capacidade 6 devida a presença de bases fortes, de bases fracas, de sais, de aci - dos fracos, tais como:: bicarbonatos, boratos, silicatos
e
fosfatos, de sais orgnicos, tais comoo
acido humico e, no caso de aguas polu(das, os acidos ac6tico, propi8nicoe
sul-fúrico. Em aquas superficiais a alcalinidade pode ser devidapresença de grande quantidade de algas, elas removem
o
di6- xi do de carbon° da ggua, elevandoo
pH da mesma. 49uas de caldeirae
aquas tratadas quimicamente sempre apresentam al - calinidade devida a hidrdxidose
carbonatos. Embora sejam va-rias as substncias que Lunferem alcalinidade a agua, as pre - dominantes sgo os hidrcixidos„ os carbonatose
os bicarbona - tos. O conhecimento da alcalinidade 6 importante, no controle dos processos de coagulaçgo qu(mica das aguas, esgotos e aguas residuarias, no amolecimento de aguase
no controle da corrosgo.Ainda, aicalinidade elevada aitera iam- bor da .ggua.
alcalinidade pode ser reduzida ou con-venientemente controlada pelos processos de dealcalinizaçao. Pode tambem ser totalmente removida por desmineralizaçao evaporacgo da
Para fins potveis a alcalinidade de uma
.
ggua ngo deve exceder a 250 ppm.
2.1.i.1.1. principio de determinaqgo
O metodo mais comumente empre - gado na determinacao de alcalinidade e o titulometrico ate pH
pre -fixado, sendo o final da tituiaçao determinado colorime - tricamente por indicadores, ou potenciometricamente.
alcalinidade 6 medida volu -
net peia titulagem da amostra d' ...gua com dc: cio sul-f6.rico ou clorídrico em presença de um indicador adequado e e expressa em termos de mg/1 de CaCo :3 .
Para determinaçao da alcalini -
dada total usa -5e o indicador alaranjado de metila, o qual apresenta os bicarbonatos, carbonatos e 1"idr6xidos. A alcali-nidade fenolftaleina, mede a fracao devida pai os hidreixidos
e a metade de carbonatos. A aicalinidade total mede o hidr6- xido, carbonato e bicarbonato.
1.4
2.1.1.1.2. tecnica de execucgo
Pipeta -se 100 ml da amostra de agua a analisar, em um frasco Erlenmeyer de 250
Adiciona -se 3 gotas de fenolf - taleina. Se a amostra se colorir de vermelho ou rosa, titu - la -se com HS0 4 0,02N (padronizado) até seu descoramento. No - ta -se
o
volume gasto como f.f.Adiciona-se, entgo, 3 gotas de indicador misto. Se a amostra se colorir de cinza a azul, prossegue -se a
titulao at6
que amesma torne
-se rosa. Ano - ta -seo
volume gasto do acido como "t".Calcula -se a alcalinidade to-tal, bem como determina -se os teores de alcalinidades devidas aos ions específicos como seyue:;
Calculo da alcalinidadeg
a) Alcalinidade total, como carbonato de cal cio p.p.m.CaC0 a = volume total de x 10.
b) Espécies
i8nicas
e
alcalinidades corrc.:spondente1) Se 'F' 'F' = I: n alcalinidade sera devida apenas a OH. p. p.m OH - (em termos de CaC0 a = f.f x 10.
2) Se 'E'.. F'., > 1/2 t, teremos 0H -
e
CO' - a ,e
a alcalinidade seragp.p.m.OH - (em termos de CaC0 1 ) = (2 •.• - t) x 10 - (em termos de CaC0 a ) = 2 (t-f.f) x 10
1.5 2) Se f.f = 1/2 t, teremos somente a aicalinidade
seré::
p.p.m = t x 10 (em termos de CaCo :a ).
4) Se f.f < i/2 t, teremos na é. gum HCO - E CO'2- vt ,
e
a al - calinidade serg::P.P.m.0O 2- ,,,, (em termos de CaC0 ;3 ) = 2f.f x 10
P.p.m.HCO :3 (em termos de CaC0,3 ) = (t - 2f.f) x 10 5) Se f.f = 0
(isto
6,a amostra
nose tinge de
vermelhopelo uso de fenolftaleina), teremos apenas HCO - v.,
e
a alcalinidade serg::p.p.m = HCO - ta (em termos de CaCO.a ) = t x 10
Obs:: Os procedimentos de preparacgo dos reagentes utilizados nas determinacJies estgo no anexo i.
2.i.i.2.
Dureza total
Dureza 6
tida
como uma medida da capacida - de da égua de precipitar sabgo. Dos (ons comumente presentes naégua,
os que precipitam sabgo sgo principalmente célcioe
magnésio, mas também Ions de alumInio, ferro, mangan&s, es -tr8ncio
e
zinco,o
célcioe
magnesio, porém,amo
os que ocor-rem em concentraces mais significativas, por isso a durezaé
dada pela concentracgo total de cglcioe
magnésio, expressa na forma de carbonato de cglcio, embora também causem dureza os bicarbonatos, sulfatos, cloretos, nitvatose
silicatos.:16
riquece -se de CO :„R produzido pelas bacterias,
e
com isso ocorre um abaixamento de pH, os carbonatos insoldveis s,Ao atacadose
convertidos a bicarbonatos soldveis. Os sulfatos, cloretose
silicatos tambem se dissolvem.As substncias que produzem dureza reagem com
o
sabgo formando compostos insoldveise
a espuma s6rece depois de completada a precipitacgo dos sais responsg-vieis pela dureza. Isto significa que as gguas de dureza ele - vada consomem muito sabgo na limpeza em geral, alem de deixa - rem residuos insoldveis
e
causam corrosgo c incrustacgo eminstalacaes
e
canalizacaes.0 uso de detergentes reduziu em muito as desvantagens do uso de gguas duras na limpeza
e o
desenvolvi-mento da quimica da ggua reduziu os problemas qUe as gguas duras causam no abastecimento industrial.Para fins potgveis a dureza de uma ggua ngo deve exceder a 85 p.p.m.
:1 1 princípio de determinacgo
0 process° consiste na titula-cgo da dureza com solutitula-cgo padrgo de EDTA 0,0i m. Este
gente forma complexos muito estgveis com o cgicio e magnesia bem coma com os outros ions que formam dureza. Em presenca de um indicador apropriado que revele quando todos os íons cau - sadores da dureza foram complexados, a titulacgo cum EDTA torna -se um process° muito eficiente e simples.
Geralmente u ,..a -se comp indica - dor
o
corante negro eriocromo T" , que PM SOlUCg.0 COM os(ons Ca"
e
Mg" da amostra forma um complex° vermelho -vi - nho, em pH i0 4i. Pela adicgo de EDTA solucgo colorida, os (ons respons .áveis pela dureza sao complexados por este, rompendo as 3.igaC6es como
negro de eriocromo T. Este meca - nismo libera aos poucoso
corantee
no fim da reacao se veri - fica a mudanca da cor vinho pmra azul.Este metodo apresenta bons
sultados sofrendo algumas interfer&ncias com alguns metais, tais como:: Fe, Al, Mn, Zn
e
P.„ i
i...
„
t:
I c: a
de
E:x C 0Pipeta-se 50 mi da amostra
e
adiciona-se i mi de solucao tampaoe
uma medida de negro de eriocromo T.c I mento da cor azul int(i.ma.
fcirmula
Titula-se com EDTA ate
o
apare-Calcula-se a dureza total pela
Dureza em termos
1
-
0 ED
TAx 1.000.
.,:ossa.Adxa v?.tad oiplp ap nza.Anp n as-nInpIno
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0
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nu!gwop as anb Aopnp!pul. wn ap v.).ZmasaAdwa a o!sauf5v2w op nipua.Aaj-Aa4u! n nAnd
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op
-vmata Hd wa n4!ad.
a
oli4inu!wJa4ap "c: ::l'.::o
MOD Avi:Eint oA!aw-1Ad
wa )au!gwoD as af. a ''o!saufsiw aof. pInp
wa4uoP anb ot.4nnIos'ewn wa
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nump!pn opunnif)onnnut. w.Aa4ap ap opAipu!...td
nsaVuz
I
o.Ad anb .'03n3 optilm.,toj 'OSO.A.A0Dayegwop o!PInp ap o4nuoq.AnD o .'oyon.A4uapuop v.wanbad
w3 "IV2A
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snu
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ap sins ap staAn!paAdn sa„loa .
4 MOD
snE5;::"w.nE5 la MOD 04'e4UOD wa ap so!Aati!w ap ap'ep!I -!qntos op!Aap v..nr5?. nu apaAndn o!pInP
0
OiSaUBEW
apeZaA110 -
8T
19 dureza calcio =
EDTA
•(p.p.m) ml da amostra
A dureza de magnesio dada, subtraindo-se a dureza total da dureza de calcio.
Tipos de Dureza
Dureza total = dureza ocasionada pelos sais de calcio
e
magn6sio.
2. Dureza de magn6sio = dureza ocasionada pelos sais de mag-nésio.
3. Dureza de calcio = dureza ocasionada pelos sais de calcio. 4. Dureza de carbonato = dureza ocasionada por bicarbonatos. 0 aquecimento das aquas contend° bicarbonato de calcio ou de magn6sio perdem CO z? E precipitam
o
cabonato de calcioe
ou de 13g1l6sio, removendo portanto os (ons causadores da dureza. Por este motivo, 6 tambem chamado de
dw-eza
tesARQ-
cAri.a.
5. Dureza de nao carbonato dureza devido e ulfato
e
clore -to de calcio
e
de 3iiagn6sio. Este dureza nao6
removida poraquecimento. Da( ser chamada tambem de
dureZa
parmnQnta.
Sabemos que a alcalinidade de carbonato de uma agua se deve a ions
e
HCO v, - associados20 de mg/1 de CaCO nl .
dureza tambem 6 expressa em mg/1 de CaCO :a
e
mede a quantidade de (ons Cae
19 associados(ons CO m', SO.A - ,
Vimos tamb6m que a dureza de
carbonato 6 devida a presença de bicarbonatos de Ca
e
ou M9e
que a dureza de ngo carbonato 6 devida e presença de Cl SO A - , NO 3 - de Ca - ou M9 4'.Portanto;:
- Se a alcalinidade (CO: = + HCO - fa ) = duveza total, con -
cluímos que
a - dureza total = dureza de carbonato I:: - ngo tem dureza de ngo carbonato
a alcalinidade ± HrO a, - ) > dureza temos:: a - dureza total = dureza de carbonato
b - diferença se deve a presença de Na"
e
K' c - ngo tem dureza de no carbonato- Se a alcalinidade <CO - fa ± HCO - fa ) < dureza total, temosr, a - dureza total = dureza de carbonato + dureza de
carbonato
b
- dureza carbonato = alcalinidade < CO,a -e
ou HCO - ;3 )dureza de ngo carbonato = dureza total - dureza de carbonato.
21 2.1.1.4 - Cloretos
Os cloretos ocorrem normalmente nas aguas naturais em quantidades muito variaveis. Sua presenca torna-se objetavel quando acima de 250 mg/l.
2.i.i.4.i. princrpio de determinacgo
Os cloretos sgo facilmente de - terminados, por meio de processos volumétricos empregando in - dicadores apropriados. A titulacgo
é
de precipitacgoe
ba - seia -se na formacgo de sais pouco c:1 e,. A reacgo decipitacgo processa -se praticamente de forma quantitative no
ponto de equival&ncia
e
completa -se num tempo orC urto, oferecendo condices pare uma conveniente sinalizacgo do ponto final.
A determinacgo dos pontos fi - nais destas reac'6es pode ser feita por diversos métodos. método de Mohr foi
o
utilizado, indicao
ponto final pela formacgo de um precipitado colorido.Método de Mohr - na titulacgo de uma solucgo neutra de, por exemplo, one cloreto com uma solucgo de nitrato de pr . :at:a., adiciona -se pequena quantidade de uma solucgo de cromato de potassio para servir como indi - cador. No ponto final, os ions cromato combinam -se com os ions prata pare formar
o
cromato de or vermelho, pouco so -22 Este um caso de precipitaço fracionada sendo os dois sais pouco soldveis,
o
claret° deprata com Ksol = i.2 x i0 -"
e o
cromato de prata com Ksol =i,7 x 10 -i ', verifica se que
o
cloreto precipita primeiroe
somente ap6s todo
o
cloreto precipitar teremos e precipitaçodo cromato de prata que e observado devido a mudança de cor.
e
LeLnic,J,
Pipeta-se 50 mi de amostra, an soluço indicadora de a cromato de Potssio 5% e titula-se com soluçgo padro de nitrato de prata 0,014iN. Fax-se
o
teor de cloreto da amostra pela expresso.P.P.M de cloreto = ' 71
5,46
N X
_uusi..
mi da amostra
onde:: A = mililitros de AgNO ;:, gasto no amostra B = mililitros de AgNO ; , gasto no branco
2.i.2
- Colorim6tricaPara as determinages colorimétricas
utili-zou-se
o
espectrofometro B-320.2.1.2.
1. AmZni71
As 'guas que contem N. amoniacal sao con -
sideradas de poluicao recente
e
altamente perigosas Considera -se nitrog&nio Amon que existe como (on am8nio no equilíbrio.NH 4 NH - ta + H'
2.i.2.1.i. princípios de determinacgo a. Metodo do Reativo de Nessier
Nessier prop 8s pela primeira vez, em 1856, uma solucao alcalina de iodeto de merciArio(II) em iode - to de potgssio, como reagente para determinacgo colorimetrica
de
am8nio -
Desde entgo, tem sido feitas wgrias modificacges no reagente.Quando o reagente de 'I (V 6 adicio- nado a uma solucgo de sal de am8nio diluída,o am8nia libera -
da reage com
o
reagente mais ou menos rapidamente, mas ngo instantgneamente para formar um produto amarelo.Esta reacao com
o
reagente de Nessler (uma solucao alcalina de tetraiodomercurato (II) de potgssio)A •aissaN ap a4ua6ea.,! ap or. w *e 4 0 a o!pps ap oIdnp opaAe4Ae:4
ap oennyos ap tw T 4 0 as-euo!n!pv
.mesua ap soci1 4 wa
a „oy.4Aped
oennvo
v2p);.::p ap4WØ4 as-e4ad!d
(0 .1 .4Wed "EtA
o30nAl.suon) olf:;nnnaxa ap wapAo -con
oeAlsowe
SLUM-opu! zap!gAn4 no oy0e.,loton waJajuon anbAod AwaAaj-Aa4u! s!oon
-te a sopiapte Aseuo4an sun6tv -
"e!uowe
a/until:am
-as
e.,!!•uew ap .:•) t1:;»
ap a4ua6eaA won waffieaA anbAod Aseu!we
a
nu!zeAp!t! 4 eu!nly. 6 waAajAalr uI -
nanop
enEie n.Aed open!pu!
opo:law als3 -
sa4uaAajAa4uI
.enr,14;.pw!.,!oton oneu!mAa4ap e opue4tnn!j!p 4 e.,14sowe
e sp!flAn4 no AOD anb!unwon no apia6ea.,! o
WODwautqwon as anb
selnulsqns
AaAnoq
anb a.Adwas 4 eui4oA ap
a4oA4uon e.Aed opesn
.,tapod Aufiw T"0 e saAo!Jadns saJoIee,
1/6w c0 4 0 apsap e!ul.?.. we ap sapepI4uenb seuanbad Aeu!wAa4
-ap
itcl opesn Jas
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•
I N
•
= 9-1N
•
6 H7.1
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"sopuo!Duaw rD ac-opti'Puo!D!pl:.t 1*(7.;"1:2 w• op*epspu!
o4uaw!pa:JoAd o 7n.j. nAl,sow?. AanbInnb w.AYAd
v.tINAn:y *el') ri k: Y.4) oVua4qo spdv
0 'CYO WO O ttl " CI " XS - r • I 9 . o TO 9i "0 - H 61g"L = X CET"O - CET"0 h S6e.."0
I
0"Y3 ci 0,I
9"T •K -- * ii :::: >.; .e.GT"0 SgT"0I
0"T ci 9ET"0I
8"0 0-. - VI :::: X 96/0"0 9"0 iZZ0
"0I
i7"0 2.66"0 = d 920"0 1 C"0 CET"O = cl 0001 "0I
T"0I
(w-d-d) VIOW,31 MAOSOVI
0.0Vd1INUJN03uwv ap ol..0 -eu!wJa4ap 'exed oy4Jp'ed vp.A.Ano v.?.
4ITsa
tA sn, 0puo ap cr.luatti!Adwon wa
?-1D4Iat 0 as-2:v* sovritAlw 0T sodV
-ua ap Inzn opunwAoj 4(onnaA np Aopnz!Inlnp) olpps ap oln!s
-sn.Ado.A4!u op waqwn4 a 041Aotpod!t4 • p ossapxa •p n'buasaAd nu AIouaj MOD a 15na.A nu!wn...totpouow
•CW.N • TY?2•N 0-10M + c HN
....I.
.10.AOIDOUOM AVVII.A04. nAnd
801: Hd) ou!Fejtv: o!am ma '',",ou1Jo-A0Ip) ci!pps ap op!JoIpod
-!LI MOD i;í5 .,i n.,r4sown np ,t, HN cHN _1
nsndn:p wa as -nssapo.Ad v
(npn6Ins nnEin) o4n!ssn.Ado.A4!u op opol)w .174
-n„qsown n nAnd sopnlopn oyOeaA
ap pdwa4 a n.An4nAadwa4 ap saonlpuon snwsaw snu a4uawn4nxa v2p -nAndaAd „tas aAap on;nnAqiInp ap nA„InP v
.sopn4InsaA nnunAn6as ap sap,4sanb n4!ajaA nf:as nIa nAnd sasaw (s!as) 90 npnp n anb n!Pul..Jod -w! tn4uawnpunj. ap opuas .ogIaAndn npnp u.And nptj.ipadsa
a
ntas !od 43SVGI3 np oHtp4n.docint ou onnz!I! ..In n.And •prInA
a
ps np!lcio oVnnba n o4un;ua ou -'sn4!...ipsap a4un!pn snn!A4aw!Aol.-OD sap.:5nu!w„la4ap sn snp0 .4 n„Ind opnz!ILIn ! 1) 4. o.nApnd np
oyOnnb3 np onl5ua4clo ap o:luawipaJoAd •
.np!AaaA oljOnnb•
as-opunz!I14n a ..olawn4aA!p np!4qo
a
n!u2wn ap ow.5nA4uaPuop27
dofenol, absorvido a 640 nm.A fim de evitar a precipitacao nesse meio alcalino dos ions Ca", Si", Ba", Ma"), adicio - na -se citrato triss6dico (complexante), evitando assim, a in - terfer&ncia quanta turbidez.
Reacgog
NH 0 Ci 4c e, H n OH • F.Na (Fe (NC) mi NO).D' 21-6 0 fenol catalizador
+
Na t:,Ce, Hn ()
azul de IndofenolEste metodo usado para medir
concentraces desde 0.01 mg/1 ate valores maiores que 0,5
b.i. Interferentes
Embora seja este metodo especifico
para -ggua salgada, nos testes feitos no laborat6rio, .6iguas com salinidades 10, 20, 30 tiveram completa inibicao quanto
CC) desenvolvimento de cor.
Aconselha-se
o
uso do metodo do Reagente de Nessler, fazendo-se as devidas diluices.4,
2.i.2.2. NitratoA exist&ncia de nitratos indica pOlUiCgO remota e ngo considerada perigosa a saUde, a menos que o
seu teor seja superior a 2 p.p.m em termos de nitrog&nio.
2.1.2.2.1. princ(pios de determinacgo a. Método do acid° fenoldissulÇanico
0 nitrato reage com o acido fenoldis-sulf8nico para produzir um nitro derivado o qual em meio al - calino, forma um :it: c:' corado de amarelo.
a.i. Inter-rerentes
- 0 presente nit. cc ngo se aplica Para a determinacgo de nitratos em agua do mar.
- Este método se aplica para a de-terminaqgo de nitratos em concentraces de ate 12 mg/I de ni-trato de nitrog&nio. Para concentraces superiores, devern:: ser feita a diluiçgo da wmpstra.
- A interferncia dos cloretos
6
minimizada precipitando- Os COM suiVato de prata, reduzindo a sua concentraçgo para valores inferiores a •0 mg/i.
- Os nitritos interferem quando em concentracgo superior a 0,2 mg/ i. Sgo eliminados por oxidacgo por permanganato de pot .,.j'kssio ou por agua oxigenada e determi - nados como nitratos.
a.2. Ordem de execur,;:ao
Pipeta-s• 10 ml das soluces
pa-dr .6es preparadas
e
adiciona-se 13 gotas de hidrdxido de s6dio 43Z.Faz-se a leitura imediatamente em
.410 mli „
No caso da anlise de uma amostra pipeta -se 20 mi desta
e
evapor -seot6
a secagem sobre B.M., umedece -se com 12 gotas de acido fenoldissulf8nico. Homoge - neiza -se filtra -see
dilui -se para 20 mi. Pipeta -se 10 mi desoluq.go esto preparada
e
adiciona -se 10 gotas de hidroxidode sddio
4az.
a.3 - Rf,.sultados Tabela 2. Curva CONCENTRAC'40 1 ( (p.p.m) ; padro para ABSORBNCIA determinaço de Nitrato _ 1 _____ a = 0.0059 0.01 1 0.003 b = 0.3518 0.02 : 0.009R
= 0.9997 i 0.020 0.075 1 0.029 0.1 ! 0.039c
= 2.343 A - 0.0168 0.2 ' 0.075 0.5 1 0.179 0.75 1 0.290 1.0 1 0.358 1.5 I 0.544 2.0 1 3.0 1 1.0480.5 A .0 45 ZO
b. Nitrato para ggua salgada
b.i. Ordem de e•ecucgo.
Pipeta-se 5 ml das soluCjes
dr"jes de nitrato
e
coloca -se em tubos de ensaio, adicionan - do -se em cada uma delas 0,5 mi de NH. 0 OH pelo menos 25Z, 0,15 ml de solucgo de sulfanilamidae
uma medida de p6 de zinc° Oig), sempre com a correspondente agitacgo ap6s cada adicgo.Coloca -se os tubos de ensaio em um pequeno frasco com gelo
e
ggua agitando com frequ&ncia duran - te 30 minutos.Ap6s,
e
lava-seo
filtro com um pouco de ggua destilada, cuidando para que o volume ngo ultrapasse 20 ml, para cada adicgo de ggua adiciona-se 02 gotas de NH., OH no papel filtro.30
311 Transf'ere -se 5 mi da soluco obti - da para um tubo de ensaio, adiciona -se 1 ml de HCL p.a
e
uma medida(. 0,1g)
de reativo de NED.Aguarda -se 10 minutos para ocorrer a reaca. o, que
6
observada como
aparecimento da cor rosa. Faz -se a leitura em 543 nm.b.2. Inter-Ferentes
Ouanto maior a salinidade menor interferncia; aconselha-se
o
1.1c.) desta tricnica para .J'kguas com salinidade acima de 30.b.3. Resultados
Tabela 3. Curva padro
CONCENTRACO AB ll B (p.p.m) a deLei.minaco de Nitrato a = 0.00423 0 002 1 0.042 b = 0.3517 0.05 0.057
R
= 0.99985 0.10 1 0.071 0.20 0.108 c = 2.84 A - 0.01217 0.5 1.0 I 0.219 2.0 0.524 3.0 0.79232
2.1.2.3. Nitrito
A presenca de it t. indica contaminaçao recente
por
mat6ria organica. Os padres de potabilidade naopermitem a presença de nitritos.
2.1.2.3.i. princípios de determinacao a. m6todo 2 - naftilamina
Os processos gerais para a determinaço
de nitrito sa. o usualmente baseados em alguma forma de diazo-taçao, frequentemente envolvendo materiais carcinoo&nicos,
como
as
naftaliminas.Neste metodo os Ions nitrito formam um
+
+
"
N
i
-N
-t-
33Depois,
o
ron drazEinio reage comnaftalamino, para fm-imm' um corante (rosa), cuja densidade citica ser .it medida a 530 n.m.
r
a.i. Inteferentes
Este metodo aplicado Para
doce
e
salgada.- Conserva -se a amostra de .içAgua
por aproximadamente 2 sena ,,, dolh I ml de soluqao saturada de claret° de mercurio para cada 1..000 mi de soluco padrao de nitrito, desta forma a agua permanece inalterada para a de-termina(;:ao.
34
a.2. Ordem de
Execucopipeta-se 10 ml
das
soluOies pa-dr'Jesde
nitrito, coloca-se,em
tubosde ensaio
eadiciona-se
0,2 mlde
soluc'ii;.ode
sulfamilamida e 0,2 mlde
solucgode
acetatode
2 - naftalamina. Sempre coma correspondente
taqgo.
Espe;.a
se
10minutos
e faz-sea
leitura em
530 riii
Obs;',
A leitura foi
feita em
528 nm,tendo em vista problemas no aparelho.
a.3. Resultados Tabela 4. Curva CONCENTRAç40 (p.p.m) padro
para
ABSORB4NCTA 1 determinacode
a
= 0.0237Nitrato
0.04 0.095 b = 1.8975 0.05 0.1.25 R = 0.9932 0.06 0.147 0.08 0.185 X = 0,527 y - 0,01
39 0.120240
0.14 0.282 C = 0,527A
- 0,0139 0.16I
0.344 0.20 0.406 CR4FICOo.
I
o 15
0.R0 (p.p.m) o 0.6
b. Método reativo de Ned.
Embora neste método, seja utilizado a técnI ca de diazotaco para foi...,naco de corante, temos a
tagem de n'go trabalharmos com reagente carcinog&nico.
0 (on nitrito em condiCjes cau - sa a diazotacao da sulfanilamide (4 - aminobenzenossulfonami - do)
e o
produto é unido como
dihidrocioreto de N - (1 - naf - til) etilenodiamina.b.i. Interferentes
- A anlise, utilizando -se este método, pode ser reita em -igua doce
e
salgada.- A cor interfere
e
6 removida por tratamento da amostra com hidr6xido de alumfnio.A nicalinidade interfere quando superior a 600 mg/i. A interferncia eliminada através do ajuste de pH.
- Interferem os fans:: antimonioso, aurico, bismuto, férrico, chumbo, mercuroso, prata, cloropia-tinato, metavanadato, porque precipitam nas condicl5es do tes - te.
b.2. Ordem de execucgo
Pipeta-se 10 mi das soluCjes
pa-drl'ies de nitrito
e
coioca-se em tubos de ensaio. Adiciona-se 3536 0,5 ml de soluço de suiPanilamiday 0,2 ml de HCL concentrado
e
0,2 mi de reativo de Ned (no caso do reativo de Ned sdlido,adiciona -se 02 medidas, 0,2 mg.).
Espera -se i0 minutos para desen -
volvi mento de cor
e
faz a leitura em 543 n.m.obs devido a problemas no
espec-trofotometro a leitura foi feita em 544 nm.
b.3. Resultados
Tabela 5. Curva padr fi:io para determinaco de Nitrito
C, 0 N Cs, (; '4 0 1 ABSORB C T. A (p.p.m) 0 „ 1.43
0.05
1 0 A. 7 0 0 „ 0 6 0J.8B 0 . 0 8 O i0 0 3 1. 4 0 „ i 2 0 374 • 1. 6 1 0 „ 4 OE; O 2o5
BR 417oio
• °I F o <cs tf) -o 0.0276 b = 2.8626R
= 0.99920 X = 0.3493 - 9,64 x 1.0 -a c = 0,3493 A - 9,64 x06
0,o
,ZD
( p m )c
cs6k-F-P-rro
O ferro ocorre na natureza combinado sob a forma de 6xido
e
sulfetos que constituem seus minerios Is comunse
importantes. Devido a sua ficil oxídacgo ao ar ami-d°, 6 muito dif(cil a ocorr&ncia no estado livre.O ferro confere saber
e
coloracao afacilita a proliferacao de Perro-bactérias. Para fins pot-veis a z:igua deve conter ate 0,3 mg/1 de ferro.
2.1.2.4.i. principio de determinacgo
O mAnd° do tiocianato. Discussgo. 0 ferro (III) rea9e com o tiocianato para dar uma série de compostos intensamente coloridos, que permanecem em solucgo verdadeira;
o
ferro (II) no reage. Dependendo da concentracgo do tiocia-nato„ pode ser obtida toda urn scr I « de complexos:: estes sgovermelhos
e
podem ser formulados como EFe(SCN),„J" - " onden=i, ...6. Em baixa concentracgo de tiocianato, a especie co -
lorida predominante 6 EFe(SCN)D'' (Fe' SCN - EFe (SCN):1'' ), numa concentracgo de tiocianto 0.i M eia 6 principaimente CFe(SCN)J'y
e
em concentracao muito elevada de tiocianato eia 6 EFe(SCN)V 3- . Na determinagao colorimétrica deve -se usar um grande excess° de tiocianato, porque este aumenta aa.i. Inferentes
0 gcido I. c: interfere, porque os ions sulfato t: :m uma certa tend&ncia a formar complexos com os ions ferro (III). Prata, cobre, níquel, cobalt°,
molibd&nio, mercdrio ( 3 > g.dm ) •zinco„ cadmio
e
bismuto interferem. Os sais de mercdrio (I)e
esta-i
nho (II), se prf,-,:scntf.., deverao ser convertidos em sais de mercdrio (II)
e
estanho (TV)„ de outro modo a cor serg des -truída. rosfatos, arsenatos, fluoretos, oxalatos
e
tartaratointerferem porque formam complexos bastante estgveis com ions ferro (III); a influ&ncia de fosfatos
e
arsenatos 6 reduzidapela presença de concentrages relativamente grandes de -gci - do.
Guando grandes quantidades de subs-tancias interferentes estao presentes, e geV almente melhor
Proceder de um dos seguintes modosr. (i) remover o ferro por precipitaçao com um leve e:.=.ces-:o de soluçao de am6nia
e
dis-solver o precipitado em -gcido
(II)
Extrair
o
tio
- cianato de ferro (III) t: r(:; vezes com eter dietílico puro, ou melhor, com uma mistura de pentanole
Eter
dietílico puroe
empregar a camada orgg.niCa para fazer a comparacao de cor.a.2. ordem de execuçao
Pipeta-se JO ml dessa soluç''Jes
dr'i.ies de ferro
e
coloca-se em tubos de ensaio. Adiciona-se 0, 3B39 05 ml
de
peridrole
0.2 mlde
HCL 1.1, agita-se.
Espera
-se
5minutos e
adiciona-se
0,2 mide
tiocianatode
Potssio.Aguarda
-se
10 minut.ose
faz-se a lei-
tura em
490 nii.r
esul t:
ci oTabela
6.Curva
padrgopara
determinaçode For
CONCENTRAC'40
I
A3
BORB4NCIA (p.p.m)I
1a
.., 0.00946 1 0.4 , 0.01.0 b = 0.06899 0.6I
0.018 R = 0.0.947 0.8 1 0.030 1.0 1 0.080 1.2 1 0.081 1.61
o„osa
2,r0- 1 0.171c
= 14,49A-
4. 0.137 .. 3.01
0.210 4.0 1 0.242 1GR4FEM
--
c)
0,1
t_g
_0
cr • to. 3,0 2,o 3p Ji A) co-nce-r.irclCcio.40
Po - r'ao
0 fosfato ocorre nas z.guas de superficie
ou de subsolo, devido a wiftrios fatores tais comog
- lavagem dos solos pelas .átguas de irriga-
- solubilidade dos numeros do solo;
- produto resultante da estabilizacao da
- devido a res(duos industriais;
- esgotos domésticos, detergentes sintéti-
Teores elevados de fosfatos, nas z:iguas de
abastecimentos sao indesejaveis devido ao seu efeito tampao
nos acidos do est8mago.O ic't:-osfzt.o em concentracao
alta, se transforma em
acido
Vosf6rico
e
pode causar diarréia
.e vomito.
A dozagem mxima de fosfato recomendada em
de abastecimento
6
de 50 mg/1 como PO
4
..2.1.2.5.. princ(pios de determinacao
a. método de .á.,cido ascdrbico
Os (ons fosfatos reagem com
o
molibdato
de amiinio em meio d.c
cio
. formando
o
complexo fosfomolibdato,
que 6 reduzido pelo acido asc6rbico, resultando em um compos-
41 to azul, cuja densidade 6tica e medida em 640 nm.
Este metodo 6 recomendado para determi- naqes de concentraCii. es acima de 2.0 p.p.m.
Reacl5es:i
(NH A ) e, MO, . 41-1 2 0 + + C e, H e, 0 e, + (NH A ) a PO. M0 1. 2 Otil,s H ;a 0
fosfomolibdico (azul)'' .
a.i. interferentes
- 49uas com salinidade de aproximadamente 20 ngo sofrem interfer&ncia;
- cor
e
turbidez elevada-if, interferem na de - terminacgo colorimetricae
a interfer&ncia e minimizada efe - tuando -se uma prova em branco;- cromo hexavalente leva a resultados 3% mais baixos quando presentes em concentraces da ordem de .mg/1
e
1.0 •15X mais baixos quando as concentracZies ••• de 10 mg/l.Sulfetos interferem quando em concentra- • c'6es acima de i m9/l.
a.2. ordem de execucgo
Pipeta-se 10 ml das solucVes padres
e
cola-ca-se em tubos de ensaio. Adiciona-se 1. ml de soluçgo demo-libdato de Am8nia
e
i medida (01A m9) de ascdrbico. Sem-Pre com a correspondente agitag,go.( 45,0 Q13,0
co
-nce.--,-t-a-ctca. ()
CP-P- ---"
2 .p. m )
42
Espera-se
10min para
quese complete a
rea-e
faz-sea
leituraem
640 nm
.a.3. resultados
Tabela
7.Curva
padropara
determinaçaode Fosfato
CONCENTRAW40 (p„ p.m)
I
I
ABSOR24NCIA -0.004818 0.1I
0.009 b = 0.04399 0.5 , 0.019 R = 0.9996•
1.0I
0.041 2.0I
0.086 0.107 3.0I
0.126 5.0I
0„ zas
c = 22.732a
+ 0.1
095 10.0I
0,,413
15.0I
0.655 20.0I
0„8
60 25.0I
1.073 30.0I
1.34543 b. 3t: dc cloreto estanoso
Este metodo 6 ideal para determinaces de concentraC6es de 0.04 a 2.5 p.p.m.
b.1. interferentes
- salinidade leva a resultados 20Z mais baixos
b.2. ordem de execucao
Pipeta -se 10 mi das soluces pa - dr'içes de fosfato
e
coloca -se em tubos de ensaio. Adiciona -se1. ml de solucgo de molibdato de Amen ia
e
0.05 ml de solucgo de cloreto Estanoso. A9ita -seAguarda -se 10 minutos para
o
ter-- mina da reacgae
faz -se a leitura em 640 nm.1:>.3. Resultados
Tabela 8. Curva padrgo para determinacgo de Fosfato
CONCENTRACO • A13SOR134NCIA (p.p. )Ii) 1 1 = -0.01311 0.05 1 0.011 b = 0.17527 0.1 1 0.025
R
= 0.9973 0.3 1 0.068 0.5 1 0.112 i.0 1 0.195 1.50.2a5
2.0 1 0.351 c = 5.705 A - 0.074844
Co
-nce -rctra
Qao2.i.2.6. Mang:ines
A presenca de man ganes, mesmo em pequenas
quantI dades, causa fortes
e
incovenientes manchas, de cor se-melhante ao ferro, a tecidos, porem suas incrustaci;es nas caldeiras sg.o mais escurase
geralmente mais persistentes. Os problemas se acentuam porqueo
man ganes raramente aparece sozinho, quase sempre coexiste como
ferro, especialmente em de poco. Cuida-se de sua remocgo toda vez que exceder a 0.3 mg/l.2.i.2.6.I. princ(pios de determinago
a. m6todo da Formaidoxima a.l. interferentes
- A salinidade, causa inte.rer&ncia de i - 7%, dependendo do grau.
concentraCiies superiores a 450 m9/1 dgo valores de medidas
demasiado eievados. Neste caso dilui -se a amostra;
- Os íons ''.t: os a concentraces > 10 mgli s6 dgo valores demasiado baixos em presenca de ions
caso contrrio ngo interferem.
- As substncias que turvam devem separar -se por centrifugacgo depois da formacgo do complexo colorido, antes de realizar a fotom6tria.
a.2. ordem de execucgo
Pipeta -se 5 mi de cada solucgo padrgo e coloca -se em tubos de ensalo. Adiciona -se 0.5 mi de sol de formaidoxima, 0.5 mi de solucgo de sulfato de amiinia e ferro (II) e 0,5 mi de hidroxido de am8nia. Sempre com as correspondentes agitaes.
Espera-se 3 in e entgo adi- ciona-se 0,5 mi de solucgo de EWA e 0.5 mi de soluc•o de cloreto de hidroxilamina.
Ap6s 1 hora, faz a leitura em 480 nm. Ap6s completada a reacgo temos o desenvolvimento de uma cor amorronzada.
Ca,"\CAP,-,1.00tCoC API°
EL
p p . m )a
.3. ResultadosTabeia 9.
Curva
padro para determinaode
MangnesCONCENTRAC:"40 1 ABSORG4NCIA 1
a
= -0.01362 0.15 1 0.002 b = 0.11361 „ 25 1 0.0i5 R = 0.99929 „ 50 10.04:1.
1. .0 0.1.00 1 .5 1 0.152 1 2.0 C, 2i7 2,5 2E52c
= a.ao2
Af
0.:119.90 .4.0 434 72 1.0 „ 1. .16 ,4 62.2 - Aniiiises
de Fertilizantes
F6s-rnro
0 fosforo 6 indispensvel as piantas desem-penhando funqaes de interesse vital. Dessas func'6es salien - ta -se a que
6
exercida no desenvolvimento do sistema radicu - lar. Quanto mais este se desenvolver, maior 6 a possibilidade de as culturas retirarem do solo nao só os outros elementos nutritivos mas tambem a -ikgua.As plantas absorvem
o
fdsforo maisdificil-.3ente do que
o
nitrognio. Por tal motivo, embora as culturaexijam menos fcisforo, t&m de criar -se condic'6es para que este element° se encontre no solo em grandes quantidades,
o
quetorna indispens .,ivel a aplicacao de adubos que contenham f6s-foro.
O
f6sforo para alem de ser indispensavel obtençao de maiores produc'Jes, desempenha um importante Papel :la melhoria da qualidade dos produtosagríco1as.
2.2.i .i. Formas de fosforo presentes nos fertili-zantes
e
sua solubilidade0 criterio
mais difundido Pckro. - cacao dos fertilizantes fosfatados6
o
grau de solubilidade dC) fosfato, expresso na forma de pentóxido O n )” Segundo48 este crit6rio, segundo a ordem crescente de solubilidade, po-dem ser divididos emg
a. Insoldveis em mas lentamente so - ldveis em ac. citrico a 2%
- apatitas - fosforitas
b. Praticamente insoldveis em mas facilmente soldveis em cítrico a 2%.
- fosfatos precipitados (ou bicicico -
Ca
H
PO.4 )- nitrofosfatos
- esc6rias de Thomas - Sub produto da inddstria siderdrgica obtida a partir de ferro gusa, rico Effi fosforog - termofosfatos c. Soldveis em 7guag - superfosfato simples - superfosfato 30 - superfosfato tríplo - fosfato monoam8nio - superfosfato amonificado - polifosfato de am8nio
Def- erminaçgo do teor de PO t5
2.2.1.2.1. soluvel ern agua
A determinacao do teor de P :2 0 v5 soliAvel em agua fundamenta -se na lavagem exaustiva da amostra com porc'iíes pequenas
e
sucessivas de aqua destilada, ate completar um volume de 250 mi aproximadamente. Este pro-cess° extrai todas as formas soliAveis em aguae
um pouco uo,s menos soluiveis tambem pode ocorrer.2.2.1.2.1.i. tecnica em execucao a. para extracao
Transfere-se 1.0
g
da amostra para pa-pel de filtro de 9 cm de dimetro ( 38,
5509, faixa branca ou equivalente), adaptado em funile
coloca-se sobre um balao volumetrico de 250 ml.Lava-se com pequenas por05es sucessivas de agua destilada até obter volume de aproximadamente 250 ml.
Compieta-se o volume com agua destilada
e
homogeneiza -se.b para determinacao
Pipeta-se uma aiíquota do extrato con-tendo de 10 a 25 mg de P ;.;,0...5
e
transfere-separa
copo de 400 a 400 mi.Acrescenta-se 10 mi de acido nítrico '1:1
e
ferve-se a amostra suavemente durante •0 minutos.Dilui-se a i00 ml com i.!...gua destilada
e
aquece-se atéo
inicio da fervura.Adiciona -se 50 ml de reagente "quimociac"
ve -se durante i minuto. Esfria -se a temperatura ambiente, agitando cuidadosamente, 3 - 4 VP7PS durante
o
resfriamento.Filtra -se sob a ac'i,io de vitcuo, em cadinho de pla-ca porosa, previamente seco a 250 C.
e
tarado, lava-se com po1'0.ies de 25 ml de 'itgua destilada, tendo-seo
cuidado de adicionar cada porgo apeis a anterior ter passado completa-mente.Seca-se durante 30 minutos a 250' 3 C. Esfria -se an dessecador
e
pesa -seo
precipitado na forma de (Cc7 H 7 N) ta.12 MO 0 :.3 :1.
Calcula -se
o
percentual de P 2 O m da amostra, uti - lizando -se a seguinte expressao.X PL.20:‘5
ondeg m = massa do precipitado P. Alig. Peso da Aliquota =
VQ1umQ A1iqiisAL MiAa diA
Volume utilizado na diluico da amostra
51 2.2.1.2.2. soldvel em mais fosforo soldvel em solugao
neutra de citrato de arania
2.2.1.2.2.1. t6cnica
em
execuGoa. para
extraçaoPesa-se 1.0
g
de amostra, coltik..a- se em um beckerde 250 mi
e
acrescenta-se 50 mi de solugao de citrato de am6-fl it.,
Ferve-se por 10 minutos.Esfria-se
e
transfere-se para um balao de 500 mi.Completa-se
o
balao com 7..gua destilada. Filtra-se quandone-cess .ário.
b. para determinagao
Utiliza - o mesmo procedimento referido cciii
2.2.1.2.1.1. - b.
2.2.1.2.3. femforo soldvel em -,.;icido cítrico a 2.Z, relagao
100.
2.2.1.2.3.1. t6cnica
em
execuCgoa. para
extratoTransfere -se 5.0
g
da amostra para garrafa deStohiman, seca.
Competa -se
o
volume com solugao de c:cio
cítrico,recem preparada
e
coloca -se imediatamente no agitador duranteFiltra-se através de papel de filtro 5 & 5589 ou equivalente de 12,5 cm de digmetro.
b. para determina(;:go
Utiliza -se
o
mesmo procedimento referido2.2.1.2.1.i - b.
2.2.1.2.4. f61;foro total
2.2.1.2.4.i. técnica em execucgo a. para extraggo
a.i. aplicavel a todos os fertizantes
Transfere -se 1.0
g
de amostra para papel defiltro de 9 cm de dimetro ( 5 & 5589, faixa branca ou equi - vaI ente), adaptado em funil
e
coloca -se sobre balgovolumé-trico de 250 ml.
Lava-se com pequenas porces sucessivas de agua destilada at6 obter volume de aproximadamente 250 ml.
Completa-se o volume com agua destilada
e
homogeneiza
-
se.a.2. Aplicavel a fertilizantes, contendo baixa
quantI dade
de materia orggnica.Transfere -se 1.0 9 de amostra para beck or CIO 250
ml,
adiciona -se 30 ml de acido naricoe
5ml de iicido
clor(drico.
Ferve se até destruir toda amat6ria organica.
Adiciona
-se 50 ml de agua destiladae
ferve -se por 5 minutos.Fsfria-se
e
transfere-se pare balgo de ml, completa-seo
volumee
homogeneia—,e.Filtra-se atraves de papel de filtro 5589, faixa branca ou equivalente.
b. para determinaçgo
Utiliza-se
o
mesmo procedimento mencionado em 20 2.i.2.i.i - b.2.2.2. Potitssio
0 potssio absorvido pelas plantas na forma de 1<', desempenhando importantes fun0j . es tais como aumentar
o
teor de hidratos de carbono, tornar as plantas mais resitentes doençase
so frioe
outras. A sus açgo manifesta -se, sobretu - do, na qualidade das colheitas.Embora muitos dos nossos solos se apresentem bem pro - vidos de potssio, no deve generalizar e S deia de que ngo 6 necessrio aplicar este eiemento, sobretudo quando as cul - turas forem mais exigentes ou as produces forem mais
eleva-
54 2.2.2.1. determinacgo do teor de K0.
2.2.2.1.1. me-tad° de fotometria de chama para mis - tura de fertilizantes e sulrato duplo de magnesio e potz5.ssio.
Fundamenta -se na extracgo do potssio com solucgo
aquosa de oxalato de am8n1o e medida da intensidade d -a emis-sgo do pot .gssio quando excitado numa chama.
0 m6todo fotometrico de chama de emissgo mostra particular importgncia na determinacgo dos metais alcalinos.
. .
(Na, K, Sr e Ca), em virtude do baixo potencial de ionizacao
que os mesmos apresentam.
2.2 „2 t (4. cn I ca de exec uc
Pesa-se "x" gramas da amostra calculada pela expres-
so
g>( 4
K,,,0 provvel
Passa -se a quantia pesada para Becker de 400 mi, junta-se 100 ml de .ggua e ferve -se por 5 minutos. Esfria
transfere -se para baigo volum6trico de 500 mi.
Filtra -se. Pipeta -se 5 mi desse filtrado e passa-se
para um baigo volumtrico de 250 ml. Completa -se o volume. Ajusta-se o fot8metro de chama em -
ate
com solucgo55 padrgo de KO. Mede-se o valor da emissgo do potssio utili- zando-se a solucgo da amostra.
Calcula-se a X kf. ;;.0 pela expressgo::
1‹. 12 0 = L
Sendo:: L = leitura da solucgo da amostra
r.)
= peso da amostrafator de diluicgo
Caso a leitura encontrada tenha sido abaixo de .71,7 ou acima de 85,
o
resultado (Z K0) obtido 6 consideradoaproximado. Deve-se repetir entgo a anlise, recalculando-se C) peso "x" da amostra, usando-se
o
percentual aproximadoen-contrado.
2.2
-3.
Nitroggilio
0 nitrog&nio 6, na maior parte dos casos,
o
eiementoque maior influ&ncia vai exercer nas m-ocii.106e:„ razgo por que geralmente, é considerado o primeiro entre
o
macronutrientesprincipals.
0 nitrog&nio além de fazer parte de substncias como as vitaminas e ensimas entra na composicgo das proteínm:,
as
56 quaI s, juntamente com as gorduras
e
nitratos de carbono, for -mam
o
grupo, dos principais constituintes da planta.ith
um dos elementos que faz parte da molécula da cloro - fila, substancia verde existente sobretudo nas folhase
que 6essencial nos fen8menos de s(ntese que conduzem elaboracgo de substancias necessgrias formacgo Cos tecidos
e
consti-tuicgo das reservas.
O fato do nitrognio ser um constituinte da clorofila faz que os sintomas da sua deficiemcia nas plantas se mani-festem, mais frequentemente, por um amarelecimento das fo - lhas.
O nitrog&nio exerce efeitos espetaculares sobre a ve - getacgo e, isso faz com que alguns agricultores tenham ten - d&ncia para exagerar a sua aplicacgo. um tal exagero deve ser evitado, ngo s6 porque as vai gastar mais dinheiro desneces-
-
sgriamente mas também porque uma excessiva absorcao deste elemento pela planta pode trazer incovenientes, tais como maior susceptibilidade da planta s ragas
e
doencas,dimi-nuicgo do grau alco61ico dos vinhos
e
outros.2.2.3. 1.. formas de nitrog&nio presentes nos fert - i]i7Rntes
e
sua solubilidade
a) amoniacal - am8nia, amidra ou em soluggo - sulfato de amen lo
- it de am8nio - fosfato mono am8nico
Li )
riIt:
i c:
- fosfato diam8nico
- salitre do chile
- nitrato de s6dio sintetico
- nitrato de potssio
- nitrato duplo de s6dio
epotssio (ou
salitre duplo)
- nitrato de cicio
Ir.• "7
c) amoniacal
e
nitrica - nitrato de amFinio
- nitrocicio (ou calnitro)
- sulfonitrato de am .6nio
d) amídica
- ureia
- ureia formaldeído (ou meaform)
NHCONH (CH 2 N• CO N1-1 1-(n..0.(,)
e) ciamamidica
- calcio cianamida (CaCN m ).
f) proteica - farinhas de tortas de sementes de al -
5.uodgo, mamona, amendoin
(RCH
NH ;.2 COOH),.
As formas amoniacal, nitrica
eamídica
(da ureia)
sgo 1o16.veis em .itgua.
As formas amídica (da ureia -formaideido)
ecianami-dica sgo parcialmente sollAveis em
58
2.2.3.2. fundamentos dos mi. todos analíticos, pontos críticos
e
a determinacgo do nitrog&nio total em fertilizan-tes.Considerando-se que sgo desconhecidas as .i.ormas de
n itrog&nio na ocasigo do infcio de uma any[tlise de N em ferti - lizantes, • necessrio seguirmos um m6todo analitico que no
garanta a determinacgo de todas as formas presentes, ou me - lhor, a determinacgo do nitrog&nio total.
Os vii.i.Aodos analíticos pars determinacgo de nitrog& - n io fundamentam -se nas seguintes etapasg
- Reducgo das formas ngo amoniacais de nitrog& nio :a forma amoniacal.
II - Transformacgo do NH'A a NH a gasoso
e
destila-cgo.III - Determinacgo do NH a destilado.
I - Reducgo das formas ngo amoniacais de nitrognio
s
e• forma amoniacal.
Amoniacgo, em meio ac: CIO,. de todas as formas de
n itrog&nio ngo amoniacal.
a) Amoniacgo da forma nítrica
A amoniacgo da forma nítrica deve ser feita em primeiro lugar porque a amoniao das formas orgnicas ne-
59 ebulicgo em torno de 340 C, causaria perda do nitrog&nio ní-trico da solucgo na forma de ga5es.
A reducgo do ion NO - 3 a NH' 4 em meio acido, pode ser feita por diversos processos diferentesF. dois sgo os oficialmente recomendados pela legislacgo brasileira
Metodo do 4cIdo Salicilico
0 acido salicilico 6
o
acido orto-hidroxiben-z6ico,o
qual tem a propriedade de formar nitro compostos em meiC) acido relativamente anidroe
decomposto pelo acido sul-farico quando aquecido.Inictimente„ para roima(„ao do nitro -com - posto, uma quantidade adequada de acido salic(tico adicionada em acido sulfdrico 6 misturada :a amostra contendo o nitrog& - nio nitric° em meio anidro.
HD -
C
- 0Me'NO - a a RaQ A C e,H zi (OH) NO 2 COOH Me'OH - meio acido nitrosalicílico acido
Nota:: Ngo se sabe com certeza, ate que ponto ocorre a nitracgo do acido salicítico. A reacgo foi representada como 5e ocorresse apenas a en-trada de um anico grupo NO.
60 Importante A- o meio anidro 6 muito importan -
C: e para ngo permitir a formacgo de gases nitrosos, levando
perda de nitrognio na determi - nacgo.
Nestas condices, a reacgo de que -
bra do nitrocomposto resulta em substancias redutoras capazes de converter o nitrogrupo quase que quantitativamente em ami-no grupo. A recuperacgo sera de 99%.
Apesar de as rea05es ngo estarem bem esclarecidas, supe-se que a reducgo de NO - ::.) a Ni...4 se complete com a adicgo de tiossulfato de s6dio, ou zinco ou ferro em pti, com um rendimento final de 99,9Z.
C d,H a (OH) NO v,j.001I
fl.la 2 a 2 Q 3
RNH amino cmripostcm acido nitrosali- ou Zn P6c(lico ou Fe pd
Se omitissemos o acido salicflico,
O recuperacgo de
N
como am8nia pelo seria apenas 75%.Sem diAvida a reacgo de quebra do acido nitrosalic(lico resulta em substancias redutoras bem
mais eretivas no recuperacgo do N do nitrogrupo que o
A reducgo do nitrognio O amoniacal
NO --- NH
NH
Devido ao meio ser fortemente z:icido G a reducgo ser it em aquecimento, pode haver perda de N
peI a liberacgo de gases nitrosos.
Em vista disto, a temperatura de aquecI mento no pode ser elevada,
o
que poderia causar perdas de nitrog&nio nas formas intermedirias de reducgo.Em meio zkido, quando a reducgo se completar, teremos
o
N na forma de NH".4 .uma restricgo ao m6todo quando a relacgo CI /NO presente na amostra for maior que 0,33.
tes casos existe a possibilidade da perda de nitrog&nio sob a forma de cloreto de nitrosilo, conforme reacgo abaixo; porem tal efeito nem sempre tem sido observado na przaica.
SO' + N6= ta + 3 Ci - NOC1 + +
Claret° de nitrosilo
M6todo de Liga de Raney (50Z Ni; 50X,
Este redutor age na reducgo do nitrato em meio wkido
e
a quente mas no exige condices anidras y ; per - mite, assim, a determinacgo do nitrognio em soluci:i. es aquo-NO, + 10H'Ni • Al' + + Ni'' + A z. 5011
3K ;:a 0 +
0 controle de temperatura nesta re-duçao deve ser rigorosa. Para que a reducgo seja eretiva, necessrio controlar-mos a relacgo NO -- ,/redutor nestas deter-minaqVes,
e
seguirmoso
procedimento indicado.b. Amoniacgo das formas orgnicas
A amoniacgo das -rormas organicas 6 feita por digestao catalítica com ..:k ido sulf6rico concentra-do; sob aquecimento O
li
. ct + H0 + j (.);;2
reducao esta que 6 grandemente acelerada na presenca de cata-lizadores; essa reduco provoca a oxidacgo do carbono a CO rs,
e
do hidrognio a HO, an que
o
nitrog&nio 6 transformadoforma amoniacal.
(C,H,N) a0,4 *Cat • Co.„, + H,0 + NH 4 .4 composto organicos +KSO A (ou NaSO 4 )
Os Latalisadures mais u..ados nesta digestao saor. Hg0 ou Hg met -átlico, CuS0.4 5H ;;.j..)
e
Na we Se0 a .0 Hg 6
o
mais eficaz doscatalisa-dores para digestao de materia organica. Seguem -se
o
TellArio63 Molibd&nio (Mo), Vangdio (V), Tungst&nio (W)
e
Prata (Ag),que sao usados sob condices menos rigorosas.
A adicgo de sais neutros para au -
mentar
o
ponto de ebulicgo da solucao 6 efetiva em aumentar a velocidade de digestgoe
6 quase universalmente usada. Pode levar • perdas considergveis de am8nia quando usado EM exces - sO 7 ou quando a quantidade de acid° suiftirico adicionada for menor que a recomendada.Dos vgrios sais usados com este ob -
jetivo,
o
sulfato de potgssio (K z.,30.4 ) mostrou -seo
maistivo, com a possivel excecgo do fosfato acido de potgssio
(k z,HP0.4 ).
A digestgo da amostra em acido
sul-fdrico Hg()
e
K ;,;J:30,4 converte toda a ur6iae
organico forma amoniacal."N"
organic°A eficincia da digestao estg
rela-cionada com