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Metodologia observacional no handebol: análise às ações ofensivas da Seleção Campeã do Mundo 2011

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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

METODOLOGIA OBSERVACIONAL NO HANDEBOL

ANÁLISE ÀS AÇÕES OFENSIVAS DA SELEÇÃO

CAMPEÃ DO MUNDO 2011

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DO DESPORTO COM ESPECIALIZAÇÃO EM AVALIAÇÃO E PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA

THIAGO MORAES PEREIRA DE AZEREDO

Orientador: Professor Doutor Jorge Manuel Gomes Campaniço Co-orientador: Professor Doutor Hugo Miguel Borges Sarmento

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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

METODOLOGIA OBSERVACIONAL NO HANDEBOL

ANÁLISE ÀS AÇÕES OFENSIVAS DA SELEÇÃO

CAMPEÃ DO MUNDO 2011

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DO DESPORTO COM ESPECIALIZAÇÃO EM AVALIAÇÃO E PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA

THIAGO MORAES PEREIRA DE AZEREDO

Orientador: Professor Doutor Jorge Manuel Gomes Campaniço Co-orientador: Professor Doutor Hugo Miguel Borges Sarmento

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Tese apresentada para a obtenção do grau de Mestre em Ciências do Desporto: Avaliação e Prescrição de Atividades Físicas, sob orientação do Professor Doutor Jorge Manuel Gomes Campaniço e co orientação do Professor Doutor Hugo Miguel Borges Sarmento.

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Ficha de catalogação:

Azeredo, T.M.P. (2014). Metodologia observacional no handebol: Análise às ações ofensivas da seleção campeã do mundo 2011. Dissertação de Mestrado. UTAD. Vila Real.

Palavras-chave: Handebol, Processo Ofensivo, Análise Sequencial, Metodologia Observacional.

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AGRADECIMENTOS

Inúmeras pessoas foram fundamentais em todo o processo até aqui. Algumas extremamente essenciais, fundamentais e inesquecíveis. Inevitavel e imprescindível meu reconhecimento e agradecimento.

Aos meus familiares. Meus Pais, Lena e Wilson, meu irmão Gabriel e minha avó Elza, por tudo que sou. Pela minha criação e formação de princípios. Pelo suporte e apoio, seja financeiro ou moral, para todas as realizações que venho a concluir. Nada será o suficiente para retribuir o que fizeram e fazem por mim.

Ao professor Doutor Jorge Campaniço, por me acolher sob sua orientação, apresentar-me uma apresentar-metodologia de pesquisa e a oportunidade de desenvolver um trabalho de qualidade sobre o desporto que escolhi, somando ao seu trabalho em vez de apenas trabalhar em uma pesquisa.

Ao professor Doutor Hugo Sarmento, pela paciência, acompanhamento e auxílio no decorrer da pesquisa. Sanando dúvidas, apontando direções. Clareando os caminhos que pareciam tortuosos e apresentando-lhes de forma bem mais fácil do que se aparentavam.

A todos os meus professores, acadêmicos ou da vida, por contribuir na minha formação e por me desafiarem a cada dia a tirar o melhor de mim.

Ao “mestre” e amigo Luiz Antonio Brasil, por desenvolver e iniciar diversos jovens no desporto e identificar talentos. Nenhuma medalha ou premiação será suficiente para contemplar sua contribuição ao handebol brasileiro, carioca, niteroiense e, pessoalmente, aos ensinamentos que me passaste.

Ao amigo Sandro Graham, que se tornou, neste processo, um grande parceiro tanto nos estudos quanto nos momentos de descontração necessária, compartilhando dúvidas e angústias para a conclusão deste ciclo.

Ao amigo Luiz Gustavo, pelo seu contributo a este estudo, compartilhando seu acervo digital e apostando incansavelmente em nosso desporto.

Finalmente e principalmente, à minha companheira, Débora Moraes, pelo seu companheirismo, carinho e paciência. Nossa relação, sem dúvidas, facilitou todo este

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processo, tranquilizando-me na certeza de que nenhum tempo ao seu lado ou não fora perdido.

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RESUMO

METODOLOGIA OBSERVACIONAL NO HANDEBOL: Análise às Ações Ofensivas da Seleção Campeã do Mundo 2011

Devido à hegemonia da Seleção Francesa no handebol mundial de 2008 até os tempos atuais, conquistando diversos títulos, vislumbrou-se a necessidade de identificar, caracterizar e analisar padrões multidimensionais de conduta presentes no processo ofensivo nas ações de contra-ataque e ataque rápido desta equipe, através da Metodologia Observacional com recurso à análise sequencial, e comparar com estudos realizados anteriormente com as Seleções da Alemanha e Dinamarca visando, desta forma, apontar as tendências ofensivas do handebol moderno. De acordo com Prudente et al (2004), o recurso à análise sequencial possibilitará a detecção de padrões de conduta, bem como a procura de relações de associação significativas entre condutas, registradas durante as referidas sequências. Foi preparado o sistema de monitoração, uma combinação de Formatos de Campo e Sistemas de Categoria, que foi desenvolvido ad hoc por Freitas (2007), em seguida a observação de imagens de vídeo de jogos (n = 9) da Seleção Masculina de Handebol da França, registrando os dados em Excel através dos códigos estabelecidos também por Freitas (2007) e adaptados por Ribeiro (2008). Foi utilizado ainda o software THÈME versão 6.0, que tem como objetivo identificar e analisar padrões hierárquicos de comportamentos regulares no tempo, representando interações inter ou intra indivíduos.

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ABSTRACT

OBSERVATIONAL METHODOLOGY IN HANDBALL: Analysis to Offensive Action of 2011 World Champion Team

Due to the hegemony and winning titles of the French national team in world handball since 2008, it was necessary to identify, characterize and analyze multidimensional patterns present in their process of conducting offensive actions of counterattack and fast attack. Observational methodology and sequential analysis were used in a comparative study of the German and Danish teams, aiming to pointing out modern trends in offensive handball. According to Prudente et al (2004), not only will the use of sequential analysis enable the detection of patterns of conduct, but also it will look for significant associations with behaviors recorded during these sequences. A monitoring system, which is a combination of Field Formats and Systems of Categories developed ad hoc by Freitas (2007), was prepared. Then, video image of the men's French national Handball team games were observed (n = 9). The recording data were registered in Excel, using the codes also established by Freitas (2007) and adapted by Ribeiro (2008). In addition, THÈME software version 6.0 was used, intending to identify and analyze hierarchical patterns of regular behavior in time, representing inter or intra-individual interactions.

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LISTA DE ABREVIATURAS

1XG – 1 atacante contra o Guarda-redes AR – Ataque Rápido

CA – Contra-Ataque CE – Campeonato Europeu

DAD – Desenvolvimento do Ataque por Drible DAP 02 – Desenvolvimento por Passes (0 a 2) DAP 35 – Desenvolvimento por Passes (3 a 5) DAR – Desenvolvimento por Remate

DAU – Desenvolvimento por Duelo (1x1) FAD – Final por Ação Defensiva adversária FC – Formato de Campo

FFT – Final por Falha Técnica FG – Final do ataque com Gol

FRF – Final do ataque com Remate Falhado IG – Ataque em Igualdade numérica

INF – Ataque em Inferioridade numérica JDC – Jogos Desportivos Coletivos PP – Projeto de Pesquisa

RAD – Recuperação por Ação Defensiva

RFT – Recuperação através de Falta Técnica dos jogadores adversários RG – Recuperação após sofrer Gol

RGR – Recuperação por ação do Guarda-Redes SC – Sistema de Categoria

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SUP – Ataque em Superioridade numérica VBA – Visual Basic for Aplication

Z1 – Zona 1 do campograma Z2 – Zona 2 do campograma Z3 – Zona 3 do campograma Z4 – Zona 4 do campograma Z5 – Zona 5 do campograma Z8 – Zona 8 do campograma Z9 – Zona 9 do campograma Z10 – Zona 10 do campograma Z11 – Zona 11 do campograma Z12 – Zona 12 do campograma Z13 – Zona 13 do campograma Z14 – Zona 14 do campograma Z15 – Zona 15 do campograma Z16 – Zona 16 do campograma Z17 – Zona 17 do campograma

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1. INTRODUÇÃO

1

INTRODUÇÃO

METODOLOGIA OBSERVACIONAL NO HANDEBOL

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1. INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO

1.1. ENQUADRAMENTO

O rendimento desportivo no Andebol é o resultado do confronto entre duas equipes, sendo influenciado por uma multiplicidade de variáveis. A procura dos fatores que determinam diferentes níveis de performance, é um objetivo que tem merecido a atenção dos investigadores, assumindo neste âmbito, particular relevo a Análise de Jogo (Silva, 2008).

Este estudo teve como objetivo identificar, caracterizar e analizar padrões multidimensionais de conduta presentes no processo ofensivo, mais especificamente nas ações de contra-ataque e ataque rápido da Seleção de Handebol Masculina da França, campeã mundial de 2011, através da análise sequencial. O recurso à análise sequencial possibilitará a detecção de padrões de conduta, bem como a procura de relações de associação significativas entre condutas, registadas durante as referidas sequências (Prudente et al, 2004).

O processo ofensivo no Handebol inicia-se no momento em que a equipe entra em posse de bola e termina quando a equipe defensora reassume por sua vez o controle da mesma. Em todos os processos ofensivos as equipes procuram construir situações de finalização com boas probabilidades de sucesso, utilizando para isso diversas fases e métodos de jogo ofensivo, que decorrem do contexto momentâneo criado pela equipe e pelo adversário (Silva, 2008).

Dentro dos sistemas de organização ofensiva, ou seja, o ataque, podemos diferenciar três tipos de ataque: o ataque rápido, o ataque posicional e o contra-ataque (Sousa, 2010), dos quais analisamos, neste estudo, apenas o ataque rápido e o contra-ataque. Segundo Vasconcelos (2007), ataque rápido (AR) representa uma fase do jogo em que, a partir da recuperação da posse de bola e, apesar das hipóteses de superioridade numérica estarem esgotadas, as equipes atacantes continuam a tentar superar o adversário, que tenta organizar-se, criando, rapidamente situação de finalização; e contra-ataque (CA) representa uma fase do jogo em que, a partir da recuperação da posse de bola, é desenvolvida uma situação de superioridade numérica, através de um passe direto para junto da baliza adversária, ou em que é desenvolvida uma situação de superioridade numérica posicional na qual a defesa adversária ainda se encontra em recuperação defensiva.

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1. INTRODUÇÃO

Em uma definição bem similar, Silva (2008), em seu estudo, categoriza o ataque em transição esmiuçando ainda mais as formas de ataque rápido e contra-ataque no quadro a seguir:

Quadro 1 - Categoria Ataque em transição rápida defesa-ataque (Silva, 2008).

Silva (2008) afirma ainda que a utilização da transição rápida defesa-ataque, é atualmente considerada como um fator decisivo para o sucesso no Handebol, pelo que é procurada pelas equipes como a forma mais fácil de obter gol. Algumas equipes colocam mesmo como objetivo conseguir 25% dos seus gols através desta fase de desenvolvimento do ataque.

Em síntese, é possível afirmar que a recuperação defensiva é decisiva para o sucesso no Handebol, em virtude da crescente importância da utilização dos diferentes métodos de jogo ofensivo utilizados na transição rápida defesa-ataque (Silva, 2008). Esta fase da defesa assume assim particular relevo, sendo um dos aspectos decisivos para alcançar uma boa prestação desportiva (Pollany, 2006).

Estudos anteriores analisaram, da mesma forma, os processos ofensivos das Campeãs do Mundo de 2007, Alemanha (Freitas, 2007), e Européia de 2008, Dinamarca (Ribeiro, 2008). Porém, viu-se a necessidade de realizar estudo semelhante com a Seleção Francesa devido à hegemonia da mesma no handebol mundial desde 2008 até os tempos atuais, conquistando diversas medalhas de ouro, entre elas: Jogos Olímpicos de Pequim 2008,

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1. INTRODUÇÃO

Campeonato Mundial 2009, Campeonato Europeu 2010, Campeonato Mundial 2011 e Jogos Olímpicos de Londres 2012.

No estudo de Gomes (2008) foram analisadas apenas as sequências defensivas em igualdade numérica, seis contra seis, da seleção da França entre outras durante o Campeonato Europeu de Handebol Masculino de 2006 (Suiça), do qual a Seleção Francesa também sagrou-se campeã. Observaram-se 8 jogos da França e Dinamarca e 7 jogos da Espanha. A defesa da França foi, segundo Pollany (2006), o fator determinante para a vitória no CE 2006. Caracterizado por estar assente num sistema defensivo 5:1, com modos de atuação distintos em função do momento ou do adversário, a França foi a seleção com maior percentagem de eficácia defensiva (55,6%) mediante a análise das 690 ações registradas no estudo, mostra que 209 (30,3%) ações levam à recuperação da posse de bola sem sofrer gol. Refletindo este valor as 97 defesas do guarda-redes (14,1%) demonstra a importância do guarda-redes na seleção francesa, pois corresponde a 46,4% das recuperações de posse de bola sem gol, e que 170 (24,6%) resultam em gol. Apresentando assim uma tendência à maiores eventos de contra-ataque e contra-ataque rápido, sugerindo que esta forma de jogo constitui-se com eficácia para a obtenção de êxito desportivo.

Desta forma, após a análise dos padrões da presente investigação foi feita uma comparação com os estudos de Freitas (2007) e Ribeiro (2008) visando identificar as tendências ofensivas do handebol moderno. Foram aproveitados o contributo metodológico, o

Formato de Campo e os Sistemas de Categorias criados por Freitas e adaptados por Ribeiro,

fazendo ligeiras alterações, quando necessário, para que a análise pudesse ser mais fiável. A optimização do rendimento no Handebol passa pelo maior conhecimento do jogo, nomeadamente dos fatores que induzem um rendimento elevado, já que um maior conhecimento do jogo, conseguido através da observação e análise da competição, irá permitir perceber como interagem diferentes variáveis que serão determinadas como significativas (Prudente, 2006).

Estudar e analisar o jogo, integrando a análise das ações táctico-técnicas, numa análise mais global das sequências de jogo e das respectivas alterações contextuais, que constrangem as ações e comportamento dos jogadores, poderá constituir uma alternativa na abordagem da análise técnico-táctica do rendimento (Vasconcelos, 2007).

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1. INTRODUÇÃO

1.2. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA

Tradicionalmente, as publicações na análise do jogo são principalmente confinadas pela recolha de indicadores quantitativos (por exemplo, número de passes), indicadores qualitativos (por exemplo, áreas de recuperação de bola), e os indicadores externos (por exemplo, distância) do jogo. No entanto, estes indicadores não podem necessariamente apreender toda a complexidade de um desempenho quando enquadrado no contexto que levou à sua expressão, especificamente através de uma análise interativa de fatores contextuais dentro das ações do jogo, uma vez que a sua identidade é criada por meio de uma articulação do sistema que cria condições para manter ou mudar, dependendo das circunstâncias (Sarmento, 2009).

Utilizando-se da Metodologia Observacional estudos anteriores realizaram a análise sequencial das ações ofensivas das Seleções Masculina de Handebol Campeãs do Mundo de 2007, Alemanha (Freitas, 2007), e Européia de 2008, Dinamarca (Ribeiro, 2008). Contudo, viu-se a necessidade de realizar estudo semelhante com a Seleção Francesa devido à hegemonia da mesma no handebol mundial desde 2008 até os tempos atuais, conquistando diversos títulos, entre eles: Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Campeonato Mundial 2009, Campeonato Europeu 2010, Campeonato Mundial 2011 e Jogos Olímpicos de Londres 2012.

A aplicação deste sistema de observação traduz-se numa vantagem evidente, ou seja, permite ser aplicado à nossa equipe mas também ao adversário, possibilitando assim obter informações importantes e fiáveis acerca dos pontos fortes e fracos das duas equipes. Com estes resultados podemos melhorar qualidade do treino e preperação da competição, evitando deste modo alguma subjetividade e elevando as probabilidades de êxito desportivo (Campos, 2009).

Pretendeu-se, desta forma, identificar tendências ofensivas eficientes a serem trabalhadas pelas equipes emergentes de handebol visando maior êxito e resultados positivos às mesmas a partir da comparação desta pesquisa com as realizadas anteriormente.

1.3. OBJETIVOS DO TRABALHO

Técnicos, treinadores e observadores apresentam diferentes linhas de pensamento acerca do jogo de handebol de alto rendimento devido à imensa imprevisibilidade e aleatoriedade dos jogos desportivos coletivos, o que tornam sua observação e análise

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1. INTRODUÇÃO

extremamente complexa. Devido a essa complexidade, o rumo dos acontecimentos durante o jogo pode ser modificado ou influenciado por contextos situacionais.

Desta forma, muitas questões podem ser levantadas sendo três, em particular, o suporte para esta pesquisa:

• Será que existe na ação de jogo no handebol, e em particular no seu processo ofensivo, um carácter de regularidade e de probabilidade de determinadas condutas ou comportamentos, relativamente a outras, que ultrapassa o mero conceito de acaso, permitindo a configuração de padrões sequenciais de conduta?

• Existirão padrões sequenciais de conduta que estão mais relacionados com a eficácia do processo ofensivo?

• Será que estes padrões sequenciais revelam características específicas de equipas com diferentes filosofias de jogo?

A partir destas questões, consideradas como objetivos gerais enumeram-se os objetivos específicos desta pesquisa:

1. Identificar, caracterizar e analizar padrões multidimensionais de conduta presentes no processo ofensivo nas ações de contra-ataque e ataque rápido da Seleção Campeã Mundial de 2011, através da análise sequencial.

2. Comparar os resultados com os estudos realizados por Freitas (2007) e Ribeiro (2008) com as Seleções Campeã do Mundo em 2007, Alemanha, e Campeã Européia 2008, Dinamarca, respectivamente.

3. Detectar tendências ofensivas eficientes a serem trabalhadas pelas equipes emergentes de handebol visando maior êxito e resultados positivos às mesmas.

4. Contribuir com mais pesquisas e aumento dos estudos para o handebol na Metodologia Observacional.

1.4. ESTRUTURA DO TRABALHO

O presente capítulo (primeiro) identifica-se, naturalmente, com a introdução, no âmbito da qual se concretiza o enquadramento teórico que conduziu à realização deste estudo, sendo, ainda, evidenciada a pertinência bem como os seus objetivos e estruturação.

A metodologia do trabalho é apresentada no segundo capítulo. Neste capítulo apresentaremos uma breve revisão de literatura bem como o processo de elaboração da

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1. INTRODUÇÃO

ferramenta de observação, onde se combinam formatos de campo e sistemas de categorias, assim como, as estratégias que seguimos para observar e a analisar o processo ofensivo.

O terceiro capítulo é destinado análise e discussão dos resultados obtidos nesta investigação, com apresentação de gráficos e representações esquemáticas dos padrões encontrados, além da descrição e diferenciação da análise dos padrões completos e incompletos.

A conclusão é apresentada no quarto capítulo deste estudo comparando seus resultados com as pesquisas realizadas anteriormente e, por fim, as considerações finais.

No quinto capítulo surgem as referências bibliográficas, que constituem a base teórica em que se sustenta à realização do presente estudo.

Por fim, no sexto capítulo são incluídos em anexo os registros dos padrões, bem como suas representações gráficas e as planilhas de análise.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

2

REVISÃO DA

LITERATURA

METODOLOGIA OBSERVACIONAL NO HANDEBOL

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2. REVISÃO DA LITERATURA

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1. ANDEBOL

O rendimento desportivo no Andebol é o resultado do confronto entre duas equipas, sendo influenciado por uma multiplicidade de variáveis. A procura dos factores que determinam diferentes níveis de performance, é um objectivo que tem merecido a atenção dos investigadores, assumindo neste âmbito, particular relevo a Análise de Jogo (Silva, 2008).

Relativamente ao jogo de andebol, o problema fundamental que se coloca ao indivíduo que joga é essencialmente táctico. O que implica um claro apelo à inteligência, de forma que as cascatas de problemas não previstos se resolvam, relativamente à sua ordem de ocorrência, frequência e complexidade (Ferreira, 2006).

Silva (2008) conclui que é possível afirmar que a análise da performance em Andebol tem vindo a centrar progressivamente a sua atenção na análise do jogo, sendo, neste âmbito, notória uma crescente preocupação com o estudo das acções tácticas durante a competição. Para além isso, verifica-se uma tendência para o estudo de situações particulares do jogo em detrimento do estudo do “jogo total”.

2.2. PROCESSO OFENSIVO

O processo ofensivo abrange todas acções táctico-técnicos executadas pelos jogadores de uma equipa, que se encontra na posse da bola, que através da aplicação organizada dos princípios e regras especificas tentam concretizar o objectivo do jogo (Sousa, 2010).

O processo ofensivo no Andebol inicia-se no momento em que a equipa entra em posse de bola e termina quando a equipa defensora reassume por sua vez o controlo da mesma. Em todos os processos ofensivos as equipas procuram construir situações de finalização com boas probabilidades de sucesso, utilizando para isso diversas fases e métodos de jogo ofensivo, que decorrem do contexto momentâneo criado pela equipa e pelo adversário (Silva, 2008).

De uma forma geral, podemos afirmar que obtido o controlo da bola, todos os procedimentos ofensivos passam por uma fase de progressão para a baliza adversária, seguido de uma fase de construção da situação de finalização e por último, pela finalização propriamente dita (Silva, 2008).

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2. REVISÃO DA LITERATURA

Um dos pressupostos essenciais de qualquer processo ofensivo é a velocidade de transição das atitudes e dos comportamentos técnico-tácticos individuais e colectivos, subjacentes à fase defensiva para a fase ofensiva (Sousa, 2010).

Em síntese, é possível afirmar que a utilização dos vários métodos de jogo ofensivo característicos da transição rápida defesa-ataque, tem uma influência decisiva no aumento do ritmo de jogo. Para além deste facto, considera-se que, quer a eficácia obtida nestas acções, quer a frequência de utilização destes métodos, se encontram associadas à performance alcançada (Silva, 2008).

2.3. METODOLOGIA OBSERVACIONAL

Dentro do processo de coaching, grande ênfase é colocada na capacidade do treinador de observar e de lembrar todos os incidentes críticos discretos de um desempenho esportivo. No entanto, tem sido mostrado que os técnicos não podem observar com precisão e recordar toda a informação detalhada que é necessária para uma compreensão completa ou a interpretação de desempenho. O processo de coaching é, portanto, reforçado pela prestação de informação adicional que descreve o desempenho de esporte em detalhes além do que os treinadores podem fornecer através da recolha de observações pessoais (Borrie et al, 2002).

A metodologia observacional é uma das opções de estudo científico do comportamento humano, revelando-se uma estratégia de investigação apropriada para analisar a ação motora nos JDC. Tem por objeto de estudo o indivíduo inserido em qualquer um dos seus contextos habituais de atuação, neste caso específico o desporto. Esta metodologia requer o cumprimento de alguns requisitos básicos, a saber: a espontaneidade do comportamento, não devendo o investigador condicionar a atuação dos sujeitos; a observação realizada em contexto natural, o mesmo será dizer em situação de jogo; a elaboração de instrumentos ad

hoc, consistindo este requisito na construção de sistemas de categorias que se adaptem à

realidade prática e ao enquadramento teórico do assunto que pretendemos estudar; e continuidade temporal (Amaral & Garganta, 2005).

Por último, de acordo com Silva (2008), ao considerar a utilização de instrumentos de observação ad hoc, a Metodologia Observacional permite uma grande versatilidade na observação a realizar. De fato, atendendo à grande diversidade de situações que podem ocorrer num jogo, é indispensável a utilização de instrumentos de observação adaptados aos objetivos do estudo, prescindindo de sistemas de observação estandardizados.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

Consequentemente, abrem-se imensas possibilidades no que diz respeito, quer aos temas a estudar, quer aos métodos a utilizar na análise dos dados obtidos.

2.4. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

Após os objetivos definidos, preparamos o sistema de monitoração. Trata-se de uma combinação de Formatos de Campo e Sistemas de Categoria, que foi desenvolvido ad hoc. A utilização de formatos de campo oferece um instrumento com dimensionalidade e flexibilidade, e faz com que seja facilmente adaptável, enquanto que os sistemas de categoria tornam-no mais consistente (Santos et al, 2009).

A fim de preparar o formato de campo, em primeiro lugar, definimos o nosso instrumento de critérios e, em seguida, através de uma fase experimental, produzir uma lista de comportamentos abertos / situações observadas, o que corresponde a cada critério. Esta fase exploratória foi realizada através da observação de imagens de vídeo de jogos (n = 9) da Seleção Masculina de Handebol da França, sendo 6 do Campeonato Mundial de 2011 e 3 do Campeonato Mundial de 2009, concentrando-se sobre as seqüências ofensivas observadas nesses jogos.

2.5. MATERIAIS UTILIZADOS

Foram analisados jogos gravados em DVD em formato AVI da Seleção Francesa de Handebol, abaixo relacionados:

• Campeonato Mundial de 2011 (Suécia): − França x Tunísia (fase preliminar); − Alemanha x França (fase preliminar); − França x Hungria (fase principal); − Noruega x França (fase principal); − França x Suécia (fase final: semi-final); − França x Dinamarca (fase final: final). • Campeonato Mundial 2009 (Croácia):

− França x Suécia (2ª fase); − França x Croácia (2ª fase);

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2. REVISÃO DA LITERATURA

A detecção de padrões temporais foi feita com a ajuda do programa de computador

THÈME 6.0, particularmente em estudos de interação dentro da metodologia observacional,

através de registros correspondentes de situações de jogo, onde utiliza o quadro como uma unidade de medida convencional.

2.6. TAREFAS, PROCEDIMENTOS E PROTOCOLOS

No presente estudo optou-se por uma observação indireta, pois se recorre a meios audiovisuais para a recolha dos dados amostrais.

O instrumento de observação utilizado para dar resposta ao objetivo principal deste trabalho é constituído por uma combinação de Formatos de Campo (FC) e de Sistemas de Categorias (SC) (Freitas, 2007).

Este instrumento foi validado por Freitas (2007), e foi ligeiramente adaptado por Ribeiro (2008) de forma a obter uma menor dispersão de dados, para se proceder a uma análise com maior fiabilidade.

Com o intuito de efetuar o registro e codificação das condutas a observar, foi elaborada uma folha de cálculo (ver figura 1) no software “Microsoft Excel”, com macros VBA (Visual Basic for Aplication), através dos códigos estabelecidos por Freitas (2007) e adaptados por Ribeiro (2008). Seguindo estes estudos, a comprovação da concordância observadora foi verificada através do índice de fiabilidade Kappa. O processo para a obtenção do valor Kappa consistiu na comparação dos dados registados em duas sessões de observação de um determinado jogo, separadas por um intervalo de uma semana, utilizando para esta confrontação de dados o programa SDIS-GSEQ, e da sua função “Calcular Kappa”.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

Foi criado um campograma para o registro da localização espacial dos eventos a observar:

• Campograma da divisão do terreno de jogo a partir de 15 zonas

• 6 Zonas no meio campo defensivo (zona 1 a zona 8)

• 8 Zonas no meio campo ofensivo (zona 9 a zona 16)

• 1 Zona na linha de 1/2 campo ( zona 17) • 3 Corredores longitudinais

Figura 2 - Campograma divisão do terreno de jogo (Ribeiro, 2008 adaptado de Freitas, 2007). Tabela 1 - Recuperação da Posse da Bola - Inicio do Processo Ofensivo:

FORMAS DE RECUPERAÇÃO DA POSSE DA BOLA CATÁLOGO CÓDIGO DESCRIÇÃO

Recuperação por acção

do guarda – redes RGR

A fase do processo ofensivo tem por inicio a acção do guarda – redes (defesa ao remate adversário; remate falhado com a bola fora, poste ou trave)

Recuperação por acção

defensiva RAD

A fase do processo ofensivo é iniciada através de acções defensivas dos jogadores defensores, que recuperam a posse da bola sem interrupção do jogo (Intercepção da bola; roubo da bola, ressalto defensivo)

Recuperação através de falta técnica dos jogadores adversários

RFT

A fase do processo ofensivo é iniciada através de interrupção regulamentar a favor, ou seja, o adversário infringiu as leis do jogo (falta atacante; nº de apoios permitido ao jogador com bola; dois dribles; violação da área de 6 metros; jogo passivo; mau passe; má recepção)

Recuperação após sofrer

golo RG

A fase do processo ofensivo é iniciada através de reposição rápida após a equipa sofrer golo

Tabela 2 - Desenvolvimento do Processo Ofensivo:

FORMAS DE DESENVOLVIMENTO DO ATAQUE

CATÁLOGO CÓDIGO DESCRIÇÃO

Desenvolvimento por

Drible DAD

A fase de desenvolvimento do processo ofensivo realiza-se através do drible para não infringir a lei dos apoios.

Desenvolvimento por

Duelo (1x1) DAU

A fase de desenvolvimento do processo ofensivo realiza-se através duelo contra um jogador contrário, com o objectivo de ganhar uma posição ou espaço que possibilite passar ou rematar à baliza contrária

Desenvolvimento por

Remate DAR

A fase de desenvolvimento do processo ofensivo realiza-se através do remate à baliza adversária.

Desenvolvimento por

Passes DAP

A fase de desenvolvimento do processo ofensivo realiza-se através de pasrealiza-ses.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

Tabela 3 - Final do Processo Ofensivo:

FORMAS QUE ANTECEDEM A FINALIZAÇÃO CATÁLOGO CÓDIGO DESCRIÇÃO

1 Atacante contra o

guarda-redes 1XG

A fase do processo ofensivo que antecede o remate tem por acção 1 atacante com bola frente ao do guarda – redes adversário Ataque em

superioridade numérica SUP

A fase do processo ofensivo que antecede o remate tem por acção o nº de atacantes com posse de bola contra os defensores em inferioridade numérica

Ataque em

inferioridade numérica INF

A fase do processo ofensivo que antecede o remate tem por acção o nº de atacantes com posse de bola contra os defensores em superioridade numérica

Ataque em igualdade

numérica IG

A fase do processo ofensivo que antecede o remate tem por acção o nº de atacantes com posse de bola contra os defensores em igualdade numérica

FORMAS DE FINALIZAÇÃO DO PROCESSO OFENSIVO

Final do ataque com

remate falhado FRF

A fase do processo ofensivo tem por fim um remate falhado por acção do guarda – redes (defesa ao remate adversário); bola fora /trave ou poste.

Final do ataque com

golo FG

A fase do processo ofensivo tem por fim um remate com golo devidamente validado pela dupla de árbitros.

Final por falha técnica FFT

A fase do processo ofensivo é finalizada através de interrupção regulamentar contra, ou seja, o jogador com bola ou a equipa infringiu as leis do jogo (falta atacante; nº de apoios permitido ao jogador com bola; dois dribles; violação da área de 6 metros; jogo passivo; mau passe; má recepção …)

Final por acção

defensiva adversária FAD

A fase do processo ofensivo é finalizada através de acções defensivas dos jogadores adversários, que recuperam a posse da bola sem interrupção do jogo (Intercepção da bola; roubo da bola …)

Da análise da qualidade dos dados efetuados resumimos aqui os seguintes resultados:

- Cálculo de Kappa de Cohen para formato de campo (formas de recuperação de posse de bola) o Kappa de Cohen = 1,00, concordância = 100,00%.

- Cálculo de Kappa de Cohen para formato de campo (zonas de ocorrência dos eventos) o Kappa de Cohen = 0,99, concordância = 99,89%.

- Cálculo de Kappa de Cohen para formato de campo (formas de desenvolvimento do

ataque) o Kappa de Cohen = 1,00, concordância = 100,00%.

- Cálculo de Kappa de Cohen para formato de campo (formas que antecedem a

(41)

2. REVISÃO DA LITERATURA

- Cálculo de Kappa de Cohen para formato de campo (formas de finalização) o Kappa de Cohen = 1,00, concordância = 100,00%.

Os resultados relativos à análise da qualidade dos dados traduzem uma maior estabilidade entre as observações, uma vez que o valor de Kappa é, para todos os critérios, superior a 75%.

Neste estudo foi utilizado o software THÈME versão 6.0 para o programa Windows. Este software tem como objetivo identificar e analisar padrões hierárquicos de comportamentos regulares no tempo, representando interações inter ou intra indivíduos.

O THÈME é um sistema único para detectar e analisar padrões escondidos de comportamento (hidden pattern). O software detecta um tipo muito generalizado de padrões temporais – designados padrões - t (Magnusson et al, 2004), ao fazer uma análise estrutural intensiva de dados comportamentais. Durante este processo, este sistema, mediante um intervalo crítico, considera não só a ordem e o tempo relativo dos acontecimentos comportamentais, mas também a organização hierárquica dos dados. Fazendo uso de um algoritmo único, o THÈME comporta-se como um programa de análise sucessiva de interações. Detecta gradualmente padrões completos, ou incompletos, combinados, ou outros padrões mais simples. Consequentemente, apenas os padrões mais completos são revelados e retidos como determinantes, enquanto que todos os outros padrões parciais são descartados. Deste modo, o THÈME detecta a complexidade das interações sucessivas entre sequências de códigos que de outro modo manter-se-iam escondidos a olho nu, sendo difícil de detectar e referenciar. Por outras palavras, este sistema é particularmente eficaz na detecção de “sinais“ menores enterrados numa grande quantidade de “ruído informacional” (figura 3). Após a detecção, o THÈME oferece opções de filtrar e analisar os padrões de acordo com critérios diferentes, tais como a sua frequência, complexidade, estrutura, identidade e conteúdo comportamental. Os resultados de tais análises podem fornecer dados para responder difíceis, ou questões de pesquisa correntes que sejam evocadas em construtos gerais, gerando novas hipóteses e linhas de ação, a serem testadas de forma mais completa.

A figura nº 3 mostra padrões de jogo do CA e Ataque Rápido do Campeonato do Mundo Alemanha 2007 e Tunísia 2005 (Freitas, 2007):

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2. REVISÃO DA LITERATURA

Figura 3 - Representação gráfica da dispersão dos Padrões – T em Andebol (Freitas, 2007).

Os resultados das análises do THÈME não revelam nada acerca do padrão da causalidade, que depende inteiramente da interpretação humana. Para usar o THÈME de forma eficaz e tirar o maior proveito do programa, devemos previamente perceber o modelo subjacente e o método de detecção. A descrição que se segue tem por objetivo fornecer apenas uma visão global deste tipo de análise.

No núcleo do THÈME está um único algoritmo que busca relacionamentos entre acontecimentos em dados comportamentais, tendo em conta a ordem e tempo relativo desses acontecimentos, como a sua estrutura hierárquica.

O THÈME repete o procedimento nível por nível, procurando as relações de intervalo crítico envolvendo os padrões detectados. Uma relação de intervalo crítico pode ser assim ser encontrada entre o padrão AB e o acontecimento tipo K, dando lugar ao padrão ((AB) k), ou entre os padrões simples (AB) e (CD), produzindo o padrão mais complexo ((AB)(CD)). Estes por sua vez podem tornar-se parte de um padrão ainda mais complexo.

(43)

2. REVISÃO DA LITERATURA

Figura 4 - Processamento da detecção de padrões (citado por Freiras, 2007).

Este processo interativo continua até o THÈME ter considerado todas as combinações possíveis de todos os tipos de acontecimentos e procurado padrões em todos os tipos de acontecimentos e procurado padrões em todos os níveis. Ao longo deste processo, os padrões crescem em complexidade, mas alguns podem ser simplesmente detecções parciais de padrões mais complexos, com um ou mais elementos em falta.

Exemplificando como são apresentados os resultados utilizando esta ferramenta a análise de Freitas (2007) é efetuada à totalidade da amostra, constituída por oito jogos do Campeonato do Mundo 2007 e um jogo do Campeonato do Mundo 2005, onde foram encontradas 125 ações de contra - ataque e ataque rápido que originaram 382 padrões.

Foi possível encontrar, no referido estudo, oito padrões completos. As figuras 5 e 6 mostram, a titulo exemplificativo, os resultados relativos ao padrão nº 204 (Freitas, 2007).

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2. REVISÃO DA LITERATURA

Figura 5 - Dados relativos ao padrão nº 204 (2 ocorrências <.005)(Freitas, 2007).

A figura acima ilustrada indica que:

A recuperação da posse da bola foi conseguida através de ação defensiva (padrão 204), na zona quatro (zona central do sistema defensivo). A primeira fase do desenvolvimento do contra-ataque foi realizada através de passe em progressão para a zona cinco (zona intermédia do campo defensivo). A segunda fase foi conseguida através de um passe longo para um jogador que se encontrava na zona treze (zona central do campo ofensivo) finalizando com gol, numa situação isolada contra o goleiro adversário. A duração média desta ação de CA foi de 9,5 segundos. Em súmula: três jogadores envolvidos, dois passes e finalização com golo.

(45)

2. REVISÃO DA LITERATURA

Figura 6 - Representação esquemática do Padrão nº 204 (exemplificativo)(Freitas, 2007).

A visualização dos jogos e respectivas tarefas de observação foram efetuadas através de um notebook EMachines® E443-0423, com AMD Dual-Core Processor E300 e 2Gb DDR3 de RAM. Desta forma, cada sequência do processo ofensivo foi observada pelo menos uma vez em velocidade normal e tantas quantas necessárias por frame, de forma a registrar todos os dados propostos para o estudo. Tornando assim possível que o observador se sinta mais seguro na codificação do fluxo de conduta, diminuindo deste modo o erro.

2.7. DESENHO EXPERIMENTAL

O desenho do estudo indica a estrutura conceptual do estudo em função dos objetivos, e constitui o esquema ou esqueleto orientador de todo o processo a seguir (Anguera, Blanco, & Losada, 2001). Também Anguera (1992), refere que o desenho de um estudo deve ser entendido como uma estratégia de investigação estruturada de acordo com os objetivos a que se propõe.

(46)

2. REVISÃO DA LITERATURA

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2. REVISÃO DA LITERATURA

Figura 8 - Representação gráfica dos diferentes desenhos observacionais (adaptado de Anguera, 1992).

2.7.1. TIPO DE ESTUDO

Localiza-se no quadrante IV, desenho nomotético/ seguimento/ multidimensional – O seguimento de um grupo de jogadores ou de um conjunto de vários elementos a observar é um problema complexo, havendo que atender ao modo como cada um dos eixos dá lugar a diversas possibilidades que depois deverão integrar-se. Por um lado, o eixo de seguimento dará lugar a uma dicotomia extensivo/intensivo; por sua vez, o eixo da pluralidade pode decompor-se, por um lado, na combinação formada por um jogador e vários elementos do jogo, um elemento e vários jogadores, e vários jogadores com vários elementos; por outro lado, dispomos neste quadrante de um eixo relativo à modalidade de inter-relação entre as diversas unidades que podem ser independentes, dependentes, interdependentes e híbridas. A integração final deste quadrante dá lugar a 24 desenhos em que se decompõe este quarto quadrante (Anguera, 2003).     I II III IV

(48)

2. REVISÃO DA LITERATURA

Figura 9 - Esquema do trabalho a desenvolver.

2.7.2. LIMITAÇÕES

A investigação que aqui projetamos apresentou algumas limitações:

Ø Dificuldade em encontrar algumas referências citadas em outros estudos que certamente iriam contribuir para o mesmo.

Ø Poucos artigos publicados especificamente sobre o estudo em questão.

Ø A impossibilidade de adquirir todos os 12 jogos da Seleção da França no Campeonato Mundial de Handebol Masculino 2011.

Ø As exigências laborais também se tornam um obstáculo, pois minimiza significativamente o tempo disponível para a pesquisa.

Contextualização  

Início  do  Processo   Ofensivo  

Categorização  

Espacial   Interacções  defesa-­‐ataque  

Desenvolvimento   do  Processo  

Ofensivo  

Categorização  

Espacial   Interacções  defesa-­‐ataque  

Finalização  do   Processo  Ofensivo  

Categorização  

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3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3

ANÁLISE E DISCUSSÃO

DOS RESULTADOS

METODOLOGIA OBSERVACIONAL NO HANDEBOL

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3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Neste estudo, analisamos apenas os eventos que ocorreram no mínimo 4 vezes, visto que o programa apenas registra e reconhece padrões quando estes ocorrem no mínimo por quatro vezes durante a observação. Foram encontrados 157 padrões de ações de contra-ataque e ataque rápido com 596 eventos, destes, 7 padrões completos foram identificados.

Exemplo padrão nº 24 e 28, 9 ocorrências:

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3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Figura 11 - Dados relativos ao padrão nº 28.

O gráfico acima ilustrado indica que:

• A recuperação da posse da bola foi conseguida através de ação defensiva, na zona quatro (zona central do sistema defensivo).

• A primeira fase do desenvolvimento do contra-ataque foi realizada através de passe em progressão para a zona nove (zona intermédia do campo ofensivo).

• A segunda fase foi interrompida por ação defensiva adversária em igualdade numérica.

• Em súmula: dois jogadores envolvidos, um passe e uma ação defensiva interrompendo a ação de contra-ataque.

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3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Figura 12 - Representação esquemática do Padrão nº 24 (exemplificativo):

3.1. ANÁLISE DOS PADRÕES COMPLETOS

Consideramos padrões completos quando estão observados todos os formatos de campo dos nossos multieventos, que são:

• Recuperação da Posse da Bola – Inicio do Processo Ofensivo.

• Desenvolvimento do Processo Ofensivo – Desenvolvimento da Fase de Ataque. • Final do Processo Ofensivo – Final do Ataque.

3.2. ANÁLISE DOS PADRÕES INCOMPLETOS

Relativamente à análise dos padrões incompletos, as conclusões que obtivemos serviram para podermos analisar algumas situações que se repetem ao longo dos jogos observados, por exemplo, conseguimos verificar que o goleiro Thierry Omeyer, foi fundamental conseguindo 89 defesas que possibilitaram a realização de outros tantos contra-ataques ou contra-ataques rápidos. Sendo o responsável máximo por 43% do início das ações ofensivas analisadas neste estudo.

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(55)

 

4. CONCLUSÕES

4

CONCLUSÕES

METODOLOGIA OBSERVACIONAL NO HANDEBOL

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4. CONCLUSÕES

4. CONCLUSÕES

Foram encontrados 157 padrões de ações de contra-ataque e ataque rápido com 596 eventos, destes, encontramos 7 padrões completos. Como os padrões 24 e 28, 9 ocorrências, acima exemplificados. Diferente dos estudos anteriores foram considerados como padrão completo apenas aqueles eventos que ocorreram por no mínimo quatro vezes.

Referência à análise da possibilidade em detectar padrões de comportamento referentes ao contra-ataque e ataque rápido e ao instrumento utilizado

Não foi possível obter padrões completos do ataque rápido, tal como Freitas (2007) e Ribeiro (2008) referiram em seus estudos, apenas conseguimos encontrar padrões completos de contra-ataque direto e apoiado, ou seja, nem com as alterações que foram efetuadas ao estudo anterior foi possível obter um padrão de ataque rápido.

Referência ao sucesso das ações de contra-ataque e ataque rápido

Relativo aos eventos com finalizações observou-se 206 ocorrências, sendo 172 resultantes em gol, ou seja, 83,5% de aproveitamento contra 85% da Alemanha e 66% da Dinamarca. Sendo apenas 1,9% não convertidos devido à falha técnica contra 5% da Alemanha e Dinamarca, e 14,6% por ações defensivas, constituindo algumas destas ações defensivas culminando em tiro de 7 metros e, em alguns casos, findando em gols. Estes casos não foram considerados como sucesso das ações de contra-ataque e ataque rápido. E nenhuma ocorrência (0%) de remate falhado, contra 11% da Alemanha e 23% da Dinamarca.

Referência às formas de recuperação da posse de bola

Em termos defensivos, as três equipes em questão estão bastante equiparadas, uma vez que as formas de recuperação da posse de bola mais frequentes também foram registradas com os códigos RAD e RFT, porém considerando padrões completos e incompletos em que se pôde identificar a forma de recuperação da posse de bola neste estudo, 235 eventos, 110 foram recuperadas pelo goleiro, seja pela realização de uma defesa ou por reposição após gol sofrido, e resultaram em ações de contra-ataque e ataque rápido. Destas, o goleiro realizou 92

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4. CONCLUSÕES

defesas, responsável direito por 39,1% das recuperações de posse de bola que resultaram nas ações ofensivas analisadas neste estudo. Bem superior aos estudos anteriores. O que sugere também que o sistema defensivo adotado pela equipe francesa (5:1) coloca os adversários em piores situações para finalização facilitando as ações do goleiro. Eficácia essa que permite uma saída mais rápida e maior frequência das ações de contra-ataque e ataque rápido. Talvez, num estudo mais específico sobre as ações do sistema defensivo da França, seja mais conveniente utilizar o Campograma idealizado por Prudente (2000) do que o adaptado por Freitas (2007), justamente para avaliar a ação e eficácia deste jogador avançado.

Referência à localização espacial da recuperação da posse de bola

A localização no terreno de jogo mais repetida para a recuperação da posse de bola foi, tal como se havia verificado nos estudos anteriores, a zona central compreendida entre as linhas de 6 e de 9 metros (Z4). 40% das recuperações foram efetuadas nessa zona.

As zonas 1 e 5 foram, em termos de frequência, as segundas zonas mais observadas. Sendo que a zona 1 foi a segunda mais verificada (37%) e a zona 5 com 16%.

Referência às formas de desenvolvimento do processo ofensivo

Mais uma semelhança encontrada no estudo desta Seleção relativamente ao estudo de Freitas (2007) e Ribeiro (2008). No meio campo defensivo a progressão foi quase sempre efetuada através de passe, raramente o drible foi efetuado, o que garante uma maior segurança no desenvolvimento do contra-ataque e do ataque rápido. Apenas se verificou uma maior utilização do drible na fase final dos ataques e quase sempre quando o jogador se encontrava sem oposição.

Referência às formas que antecedem a finalização

A análise dos dados relativamente a este item permite concluir que o passe foi a ação técnico-táctica mais frequente. Os códigos DAP02 (Desenvolvimento do Ataque através de 0 a 2 Passes) e DAP35 (Desenvolvimento do Ataque através de 3 a 5 Passes) utilizados nos estudos de Freitas e Ribeiro foram substituidos apenas por DAP, pois a quantidade de passes pode ser vista pela frequência deste código num mesmo evento, fazendo com que facilite a

(59)

4. CONCLUSÕES

detecção de padrões. Quando o desenvolvimento do processo ofensivo teve lugar nas zonas 11 e 13, verificou-se a utilização do drible para a progressão no terreno.

Referência às formas de finalização do processo ofensivo

As formas mais encontradas de finalização com sucesso foram, por ordem decrescente, as registradas com os códigos 1XG (89%) e INF (11%).

No que diz respeito à finalização com gol encontrada no código 1XG, verificou-se uma eficácia de 100%. Apresentando grandes diferenças entre as Seleções, que apresentaram eficácia de 42% de ocorrências contra 36% de ocorrências finalizadas com remate falhado.

Em Inferioridade numérica a Dinamarca conseguiu marcar 36%, contra 11% da Alemanha e 11% da França, do total de golos. Porém, os franceses superaram a impressionante marca de 85% de eficácia dos nórdicos nos remates efetuados em inferioridade para 100%.

Com o código IG todas as ocorrências não foram convertidas em gol e não houve ocorrências em superioridade (SUP).

A tabela abaixo (tabela 4) clarifica a comparação entre os resultados obtidos nesta pesquisa em relação às pesquisas anteriores realizadas com as seleções da Alemanha e Dinamarca, por Freitas e Ribeiro respectivamente:

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4. CONCLUSÕES

Tabela 4 – Comparativo entre os estudos anteriores

Comparativo entre os estudos:

Freitas (2007) Ribeiro (2008) Azeredo (2014) Alemanha Dinamarca França

Padrões 46 34 157

Padrões incompletos 38 25 150

Padrões completos 8 9 7

Sucesso nas ações de CA e AR 85% 66% 83,5%

Formas de finalização com sucesso

1XG 39% 45% 89% INF 11% 28% 11% IG 21% 18% 0% SUP ** 9% ** Eficácia na finalização 1XG * 42% 100% INF * 85% 100% IG * 18% 0% SUP * 0% **

*quesito não identificado no estudo.

**não foi identificado nenhum padrão com este código.

Relativamente ao fato de ainda não termos conseguido identificar padrões completos de ataque rápido, tal fato pode ocorrer por duas suposições:

• O instrumento ainda contém elevados fatores de avaliação, o que causa uma maior dispersão de dados; ou.

• O fato de o Handebol ser um jogo coletivo não permite encontrar padrões neste tipo de situações, uma vez que dificilmente se encontra no mesmo jogo situações iguais. Importante salientar ainda que dos jogos analisados neste estudo (n=9) a seleção francesa de handebol converteu um total de 267 gols, uma média de 30 gols por jogo. Destes, um total de 172 (média de gols por jogo = 19), ou seja, 64% dos gols foram concretizados através de ações de contra-ataque e ataque rápido contra 36% de gols efetuados em ataque posicional, superando em muito a média de 25% estimada por Silva (2008) em gols através desta ação rápida defesa-ataque. Sugerindo assim, que a frequência e a eficácia nesta ação ofensiva foi fator fundamental no êxito desta equipe perante aos títulos conquistados, exaltando esta fase do processo ofensivo como de extrema importância na planificação dos treinamentos para as equipes emergentes e de grande destaque para futuras pesquisas.

(61)

 

5. BIBLIOGRAFIA

5

BIBLIOGRAFIA

METODOLOGIA OBSERVACIONAL NO HANDEBOL

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5. BIBLIOGRAFIA

5. BIBLIOGRAFIA

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6. ANEXOS

6

ANEXOS

METODOLOGIA OBSERVACIONAL NO HANDEBOL

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6. ANEXOS

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6. ANEXOS

Análise dos Padrões Completos:

1 RGR,Z1 Z9,DAP Z11,DAD INF,FG 4

2 RGR,Z1 Z13,DAP 1XG,FG 4

3 RAD,Z4 Z13,DAD 1XG,FG 4

4 RFT,Z4 Z13,DAD 1XG,FG 5

5 RFT,Z5 Z12,DAP 1XG,FG 4

6 RAD,Z4 Z9,DAP IG,FAD 4

7 RAD,Z4 Z9,DAP IG,FAD 5

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6. ANEXOS

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6. ANEXOS

Análise dos Padrões Incompletos (sem início):

1 Z10,DAP Z13,DAD 1XG,FG 5 2 Z9,DAP Z11,DAD INF,FG 4 3 Z8,DAP Z11,DAD INF,FG 4 4 Z11,DAD Z10,DAP 1XG,FG 5 5 Z9,DAP Z11,DAD 1XG,FG 4 6 Z12,DAP Z13,DAD 1XG,FG 4 7 Z13,DAP 1XG,FG 9 8 Z13,DAU 1XG,FG 6 9 Z13,DAD 1XG,FG 18 10 Z12,DAP 1XG,FG 6 11 Z5,DAP IG,FFT 4 12 Z8,DAP 1XG,FG 11 13 Z8,DAP IG,FAD 6 14 Z9,DAP 1XG,FG 10 15 Z9,DAP IG,FAD 8 16 Z11,DAD 1XG,FG 9 17 Z11,DAD INF,FG 7 18 Z11,DAP 1XG,FG 4 19 Z12,DAD 1XG,FG 5 20 Z10,DAP 1XG,FG 9 Total 138

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6. ANEXOS

Análise dos Padrões Incompletos (sem desenvolvimento):

1 RAD,Z5 1XG,FG 4 2 RFT,Z5 1XG,FG 6 3 RGR,Z1 1XG,FG 7 4 RG,Z17 1XG,FG 4 5 RAD,Z4 IG,FAD 7 6 RAD,Z5 1XG,FG 5 7 RFT,Z4 1XG,FG 5 Total 38

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6. ANEXOS

Análise dos Padrões Incompletos (sem final):

1 RGR,Z1 Z5,DAP Z9,DAP Z11,DAD 4

2 RGR,Z1 Z5,DAP Z10,DAP 4 3 RG,Z17 Z8,DAP Z11,DAD 4 4 RGR,Z1 Z5,DAP Z11,DAD 4 5 RGR,Z1 Z9,DAP Z11,DAD 4 6 RGR,Z1 Z5,DAP Z9,DAP 5 7 RGR,Z1 Z4,DAP Z9,DAP 4 8 RFT,Z4 Z10,DAP Z13,DAD 4 9 RFT,Z1 Z10,DAP Z13,DAD 4 10 RGR,Z1 Z9,DAP Z11,DAD 5 11 RFT,Z5 Z5,DAP Z11,DAD 4 12 RAD,Z4 Z9,DAP 5 13 RFT,Z5 Z12,DAP 6 14 RFT,Z5 Z5,DAP 4 15 RFT,Z4 Z13,DAD 7 16 RFT,Z4 Z8,DAP 4 17 RFT,Z5 Z9,DAP 5 18 RGR,Z1 Z10,DAP 5 19 RG,Z17 Z8,DAP 4 20 RG,Z17 Z11,DAD 6 21 RAD,Z4 Z8,DAP 6 22 RAD,Z4 Z9,DAP 7 23 RAD,Z4 Z13,DAP 4 24 RAD,Z4 Z13,DAD 6 25 RFT,Z4 Z10,DAP 6 26 RFT,Z1 Z10,DAP 4 27 RGR,Z1 Z5,DAP 10 28 RGR,Z1 Z9,DAP 9 29 RGR,Z1 Z13,DAP 5 30 RGR,Z1 Z12,DAD 4 31 RGR,Z4 Z11,DAD 6 32 RGR,Z4 Z5,DAP 5 33 RGR,Z4 Z9,DAP 3 Total 167

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6. ANEXOS

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6. ANEXOS

Análise dos Padrões Incompletos (só desenvolvimento):

1 Z5,DAP Z9,DAP Z11,DAD Z10,DAP 4

2 Z8,DAP Z10,DAP Z13,DAD 4

3 Z8,DAP Z11,DAD Z10,DAP 4

4 Z5,DAP Z9,DAP Z11,DAD 9

5 Z5,DAP Z9,DAP Z12,DAD 4

6 Z5,DAP Z11,DAD Z10,DAP 4

7 Z5,DAP Z9,DAP Z11,DAD 8

8 Z5,DAP Z11,DAP 4 9 Z5,DAP Z12,DAD 6 10 Z5,DAP Z11,DAD 9 11 Z5,DAP Z15,DAP 4 12 Z5,DAP Z9,DAP 11 13 Z5,DAP Z12,DAP 5 14 Z5,DAP Z13,DAP 5 15 Z5,DAP Z10,DAP 8 16 Z12,DAP Z13,DAD 5 17 Z5,DAP Z10,DAD 4 18 Z4,DAP Z9,DAP 5 19 Z4,DAP Z11,DAD 4 20 Z4,DAP Z13,DAP 4 21 Z9,DAP Z13,DAD 4 22 Z9,DAP Z13,DAP 5 23 Z9,DAP Z11,DAP 4

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6. ANEXOS 24 Z9,DAP Z12,DAD 5 25 Z9,DAP Z13,DAU 7 26 Z9,DAP Z10,DAP 5 27 Z8,DAP Z10,DAP 9 28 Z8,DAP Z11,DAD 12 29 Z8,DAP Z12,DAP 5 30 Z8,DAP Z13,DAP 8 31 Z8,DAP Z9,DAP 5 32 Z10,DAP Z13,DAP 5 33 Z10,DAP Z13,DAD 7 34 Z11,DAD Z10,DAP 7 35 Z11,DAD Z13,DAU 4 36 Z11,DAD Z12,DAP 5 37 Z11,DAD Z13,DAD 6 38 Z10,DAP Z10,DAD 5 39 Z10,DAD Z10,DAP 4 Total 223 Padrões Isolados:

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Imagem

Figura 1 - Folha de cálculo utilizada para o registro das sequências de eventos.
Tabela 1 - Recuperação da Posse da Bola - Inicio do Processo Ofensivo:
Tabela 3 - Final do Processo Ofensivo:
Figura 3 - Representação gráfica da dispersão dos Padrões – T em Andebol (Freitas, 2007)
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Referências

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