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INTEGRAÇÃO ENTRE ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONGs) E A UNIVERSIDADE: CONTRIBUIÇÕES PARA EFETIVAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DA PESSOA IDOSA

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INTEGRAÇÃO ENTRE ORGANIZAÇÕES NÃO

GOVERNAMENTAIS (ONGs) E A UNIVERSIDADE:

CONTRIBUIÇÕES PARA EFETIVAÇÃO DA

POLÍTICA NACIONAL DA PESSOA IDOSA*

MARIA PAULA SIMÕES LIMA**

CLARISSA BARBAROTTO***

Resumo: objetiva-se discutir o papel da universidade na sociedade, pela experiência de

es-tudantes em uma ONG. Fez-se um estudo descritivo e transversal, no qual 7 eses-tudantes do 3º ano de medicina de uma instituição privada sob supervisão fizeram avaliação global de idosos voluntários em um Centro de Convivência do Idoso. Resultados apontam inúmeros desajustes pressóricos, glicêmicos, ponderais, oftalmológicos, emocionais, dentre outros, sa-lientando a ineficácia da execução da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), a qual deveria promover ações de proteção e manutenção da saúde, prevenção de agravos e redução de danos. O trabalho é inovador, pois qualifica o projeto da ONG, agregando serviços prestados aos idosos, contemplando aspectos multidimensionais, com uma assistência humani-zada, longitudinal e oportuna, conforme a PNSPI, preenchendo uma lacuna da assistência prestada a essa faixa etária. Permitiu, também, o aprendizado médico do biopsicossocial, fato ainda recente nesse meio.

Palavras-chave: Política de Saúde. Atenção Primária em Saúde. Estudantes de Medicina.

Universidade. Organizações não governamentais.

* Recebido em: 05.07.2019. Aprovado em: 05.12.2019.

** Mestre em Desenvolvimento Regional pelo Uni-FACEF (2018). Pós-graduada em Gestão Integrada de Qualidade, Saúde, Segurança, Meio ambiente e Responsabilidade Social pelo SENAC 09 de Julho (2013). Especialista em Medicina do Trabalho pela Universidade de São Paulo (2013). Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Marília (2011). E-mail: mariapaulasimoes@hotmail.com

∗∗∗ Graduada em Medicina pela Universidade de Franca, UNIFRAN, Brasil. E-mail: clebarbarotto@hotmail.com DOI 10.18224/frag.v29i4.7464

DOSSIÊ

E

nvelhecer é um fenômeno biológico, universal, singular e único em cada ser humano. Corresponde a uma redução da reserva e das atividades funcionais com tendência a certas enfermidades. Contudo, a velhice não pode ser considerada uma doença, embora haja diversas patologias que acometem os idosos, estas são, em sua grande maioria, preveníveis, diagnosticáveis e tratáveis (CAMACHO, 2010, p. 280; MARTINS, 2007, p. 372-75).

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A população brasileira tem vivenciado este fenômeno do envelhecimento recentemente em sua história. No Censo 2010, a população idosa, ou seja, aqueles com 60 anos ou mais, englobava cerca de 21 milhões de pessoas, o que representa um total de 11,3% da população brasileira (IBGE, 2010). Este fato demográfico resultou em mudanças sociais, econômicas, culturais e de saúde. Ao propor soluções, o governo engloba certas determinações legais e políticas públicas, de forma a atender a demanda do envelhecimento no Brasil, criar um suporte às necessidades dessa faixa po-pulacional e contemplar às exigências biopsicossociais buscando um equilíbrio do processo vital (CAMACHO, 2010, p. 280; MARTINS, 2007, p. 372-75).

Assim, nessa esfera de raciocínio, foi criada a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), a qual foi instituída pela portaria 2528/GM em 19 de outubro de 2006. Ela prevê “atenção adequada e digna” aos idosos, dentro dos princípios e diretrizes previstos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 1990). As diretrizes da PNSPI somam um total de 11, oferecendo promoção do envelhecimento saudável e ativo, atenção integral a saúde do idoso, implementação de serviços de atenção domiciliar, apoio a desenvolvimento de estudos, divulgação da PNSPI, entre outros. Além das Diretrizes, dentro da PNSPI estão presentes suas Estratégias, as quais englobam ações como a implantação da caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, elaboração de um Plano Integrado de Ações de Proteção à Pessoa Idosa (SUAS-SUS), publicação de portarias, criação e implementação de programas visando os cuidados aos idosos, entre outros (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). Porém, apesar de serem propostas otimistas e que visam a melhora da qualidade do envelhecimento populacional brasileiro, percebe-se um descaso pela falta de investimentos e de incentivos, princi-palmente públicos, para efetivação da PNSPI (MARTINS, 2007).

Diante deste cenário de negligência do poder público surgem as ONGs, as quais são fundações e/ou associações sem fins lucrativos e que visam lutar e/ou apoiar causas coletivas, implantando ações sociais associadas às políticas públicas, tais como a PNSPI (MORAIS, [2016], p. 13-14; GOMES, 2015). Dentro deste contexto emergem os Centros de Convivência do Idoso ou Centros de Convivência para a Terceira Idade (Cecoms). O Ministério da Saúde define, segundo a portaria nº 73 do ano de 2001, que o atendimento dos Cecoms se resume em diversas atividades que pro-porcionam um bem-estar físico e mental de forma a contribuir pra a melhora na qualidade de vida do idoso, proporcionando um envelhecimento ativo e saudável. Consistem em espaços construídos para prevenção do isolamento social, além de valorizar as interações familiares e comunitárias (ANDRADEA, 2014; MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL, 2001).

Dentro deste contexto surge o papel da Universidade com cursos de graduação em medi-cina, o qual atua segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais. Estas diretrizes promovem uma variação dos cenários de atuação dos estudantes e propõem as metodologias ativas de aprendi-zagem, através de trabalhos comunitários, promoção à cidadania, prevenção de incapacidades e programas de educação à saúde (ANDRADEA, 2014; SOUZA, 2015). É com esta abordagem diferenciada que a Universidade oferece uma autonomia intelectual dos alunos em relação ao seu processo ensino-aprendizagem. Além disso, ao colocar o estudante frente aos problemas socioeco-nômicos, culturais e ambientais da comunidade e permitir a observação do contexto de vida das famílias, o estudante tem a chance de compreender a realidade dos que lá vivem, suas relações sociais e ambientais e relacionar estas vivências com o processo saúde-doença de seus pacientes (SOUZA, 2015, p. 23), promovendo um atendimento humanizado e integral, compatível aos princípios e diretrizes do SUS.

Foi a fim de promover uma relação transformadora entre acadêmicos e comunidade, de colaborar com o trabalho do terceiro setor e aproximar a efetivação da Política Pública de Atenção

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à Saúde do Idoso a essa comunidade que 7 estudantes de medicina do 3º ano da graduação foram inseridos em atividades de cuidado em um Centro de Convivência do Idoso. Dessa forma, o ob-jetivo deste trabalho é discutir o papel da universidade na sociedade, a partir da experiência da articulação de tais estudantes com essa instituição do terceiro setor.

DESENVOLVIMENTO

Realizou-se um estudo descritivo, exploratório e de delineamento transversal, a partir do relato de experiência de 7 estudantes de medicina do 3º ano da graduação de uma instituição do interior paulista, os quais foram inseridos em atividades de cuidado em um Centro de Convivência do Idoso, localizado em um bairro da periferia da cidade de Franca. Assistidos por uma preceptora médica, realizaram a avaliação multidimensional dos idosos que se dispuseram a participar volunta-riamente das consultas, sem nenhum prejuízo em suas atividades caso houvesse negativa. A amostra não probabilística foi composta por 44 idosos com idade mínima de 60 anos, de ambos os sexos.

A avaliação dos idosos foi realizada a partir de um Roteiro de Avaliação Global do Idoso (GUSSO, 2012, p. 685-92) modificado. As avaliações foram feitas nas dependências do Centro de Convivência, uma vez por semana, durante 5 visitas, realizadas nos meses de março a abril de 2016, sendo estimado o tempo de 1 (uma) hora por voluntário avaliado.

Os critérios de inclusão dos indivíduos para a avaliação foram: a) ser idoso, ou seja, ter mais de 60 anos de idade; b) ter capacidade mental e de memória para responder ao Roteiro de Avaliação. Os de exclusão abrangeram: a) recusa do idoso em participar da Avaliação; b) idoso não estar agen-dado para participar das atividades do Centro de Convivência no período da interação acadêmica.

O Roteiro de avaliação global do idoso é uma ferramenta multidimensional, que cobre vá-rias áreas da vida do idoso, desde aspectos físicos e mentais, situação social e econômica e hábitos alimentares.

Este instrumento foi dividido em 6 seções. As variáveis investigadas foram:

- Comorbidades a partir da pesquisa de portadores de HAS, alterações tireoidianas, dislipi-demia, Diabetes Mellitus, atrite/artrose e depressão.

- Alterações da visão do idoso, com perguntas sobre dificuldades em ler, escrever e assistir televisão, mesmo com o uso de óculos, e a aplicação da escala de Snellen.

- Estado de saúde mental dos idosos, interrogando sobre seu frequente estado de humor e aplicação da Escala de Depressão Geriátrica.

- Hábitos alimentares e nutricionais com perguntas sobre ganho ou perda de peso não inten-cional nos últimos 6 meses, o valor em Quilogramas (Kg) desta variação e se houve alterações do apetite, como aumento ou diminuição desta. Aplicação de questionário de comportamento alimentar abordando a frequência com que ingere certos alimentos e suas preferências, e um questionário de consumo alimentar abordando a regularidade de ingestão de certos alimentos no período de uma semana. Interrogatório sobre uso de próteses dentárias, quando inicio o uso, rotina de higienização e a época em que realizou sua última troca.

- Hábitos de vida com investigação sobre realização de atividades físicas em tempo maior ou igual a 30 minutos por dia ou sedentarismo. Pesquisa de tabagismo indagando a quantidade de maços por dia, há quanto tempo e se tem vontade de parar, ou se já foi tabagista, porém cessou. Pesquisa de etilismo, indagando quantas doses/garrafas/latas ingere por dia, se prefere destilados ou fermentados, há quanto tempo iniciou o uso de bebidas alcoólicas, se tem vontade de parar ou se já fez uso e cessou.

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- Realização de exame físico abrangendo aferição da Pressão Arterial (PA), temperatura, glicemia capilar, medida da altura, peso, circunferência abdominal (CA) e cálculo do IMC.

As informações foram processadas e analisadas no programa Excel for Windows, para que uma avaliação coletiva também fosse possível alem da individual.

Com essas interações os estudantes visaram uma prática médica centrada no indivíduo, valorizando os cuidados primários à saúde e o uso de tecnologia leve para, dessa forma, obterem a relevância dos determinantes de saúde no processo de saúde e doença dos idosos. Apesar de terem um roteiro de orientação para a interação, os acadêmicos de medicina estabeleceram um compro-misso social, com troca entre os saberes técnicos e populares, com democratização do conhecimento científico e reflexão sistematizada sobre as práticas.

Para a realização deste projeto de intervenção na saúde do idoso os alunos precisaram ver e entender como funcionam os equipamentos sociais, no caso, o CCI, representando o terceiro setor, e conhecer o trabalho dos profissionais que lá estão (REBEIS, 2014, p. 98-99). Além disso, necessi-tavam entender a PNSPI, a qual foi atualizada para consolidar o SUS e para a reafirmação de uma crescente onda de envelhecimento que ocorre em nosso país, a qual é caracterizada por condições crônicas não-transmissíveis, porém preveníveis (MARTINS, 2007, p. 372-75).

A atuação do terceiro setor na comunidade mostra-se aliada a um conceito amplo de saúde, no qual a PNSPI está inserida através de suas medidas que visam melhorar as condições de vida dos idosos.

Durante o processamento e a análise dos resultados obtidos com o Roteiro de Avaliação Global do Idoso, observou-se que 72,72% dos idosos eram hipertensos, 34,1% diabéticos, 20% possuíam alterações de tireoide, 22% eram dislipidêmicos, 40% possuíam artrite ou artrose e 11% referiam ter depressão. Além disso, 65,9% dos idosos referiam possuir dificuldades para leitura ou assistir TV. Destes, 51,74% não possuíam resultados compatíveis com perda visual. Porém é importante ressaltar que a triagem de Snellen possui como limitação o fato de avaliar apenas a perda visual para perto. Sendo assim, estes idosos que referiram dificuldades visuais, mas que não possuíam déficit visual na triagem poderiam estar se referindo a perda visual para perto e não para longe como foi apontado. Com relação a saúde mental 36,36% referiam estarem tristes ou desanimados, sendo que, destes, 56,25% obtiveram triagem positiva na EDG e 43,75% obtiveram triagem negativa. Isto mostra uma alta prevalência de idosos com suspeita de depressão quando comparado aos estudos internacionais realizados em comunidades com idosos.

Em relação aos hábitos alimentares constatou-se que 61,3% dos idosos não referiam possuir dados compatíveis com boa alimentação, afirmando fazer uso desregulado de refrigerantes, frituras, salgadinhos, e não possuírem uma alimentação com alimentos variados, coloridos e saudáveis.

Sobre os hábitos de vida encontrou-se que 58,6% realizavam algum tipo de atividade física, sendo que a maioria praticava tais atividades dentro do próprio CCI, mostrando que seu programa de estímulo ao exercício físico está alcançando mais da metade dos idosos, os quais, talvez, se não participassem das atividades do CCI, não praticariam atividades por conta própria. Isto mostra a importância da atuação do CCI para a população idosa do Brasil, pondo em prática conceitos da PNSPI. Com relação ao tabagismo apensas 4,5% afirmaram possuir o hábito de fumar e 20,45% confirmaram o etilismo.

No exame físico, foi encontrado que 69,6% possuíam IMC>25kg/m² representando mais da metade dos idosos com sobrepeso ou algum grau de obesidade. Ou seja, apesar da grande quantidade de idosos que realizavam algum tipo de atividade física regularmente, muitos ainda estão acima do peso desejável, estando relacionado com a alta quantidade de idosos com comorbidades crônicas.

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Estes desajustes pressóricos, glicêmicos, ponderais, oftalmológicos, emocionais, entre outros, mostram a clara fragilidade do cumprimento, pelo município, pela atenção básica e até mesmo pelo terceiro setor, da PNSPI, pela qual dever-se-ia promover maior independência e qualidade de vida a essa faixa da população.

Com isto, a atuação dos alunos e da universidade dentro deste campo mostra-se inovador, pois qualifica o projeto da ONG, agregando serviços prestados aos idosos, contemplando aspectos multidimensionais, além de oferecer uma assistência humanizada, longitudinal e oportuna, con-forme a PNSPI, preenchendo uma lacuna da assistência prestada a essa faixa etária.

A universidade atua formando, atualizando e aperfeiçoando o conteúdo curricular que deve ser compartilhado e discutido com os alunos, atendendo às solicitações da sociedade, principalmente a idosa, com relação à suas demandas por atendimento a seus problemas de saúde, tanto orgânicos quanto mentais e emocionais.

A formação do profissional médico pela universidade, utilizando de recursos como o terceiro setor mostra-se efetiva ao mostrar aos alunos que o profissional de saúde deve conseguir realizar suas atividades rotineiras envolvendo doenças orgânicas agudas ou crônicas, preveníveis ou não, como também deve aprender a trabalhar com a saúde de hoje, a qual envolve aspectos emocionais e alterações da saúde mental, muito encontradas em idosos. Mais do que isso, o médico em formação deve aprender a se comunicar e ter a habilidade de se dirigir a um amplo público que constante-mente e de forma progressiva está cada vez mais procurando por serviços de saúde, principalconstante-mente a atenção básica, a qual fica encarregada de cuidar de suas patologias crônicas e até mesmo em prevenir essa cronificação em adultos velhos.

Neste aspecto está uma das maiores missões da Universidade na atual situação da saúde pública brasileira, que é gerar a intersetorialidade entre terceiro setor, representando a comunidade, atenção básica e seus alunos. Dessa forma, a universidade não foge à sua missão de ensino e de produção de conhecimentos, além de possibilitar a concretização de projetos de extensão (SANTOS, 1999, p. 84-86). CONSIDERAÇÕES FINAIS

No Brasil está o ocorrendo uma onda de envelhecimento, sobre o qual o governo viu-se com a necessidade de desenvolver e empreender políticas que agregassem essa faixa da população e lhes proporcionassem uma melhora em sua qualidade de vida, através da promoção à saúde, potencia-lização da autonomia e diminuição de sua dependência, criando, assim, a PNSPI.

O terceiro setor mostra-se efetivo ao ajudar na efetivação da PNSPI, já que a atenção básica e o município apresentam certa negligência na execução das diretrizes e das estratégias desta política.

A atuação dos acadêmicos de medicina dentro do terceiro setor visando o atendimento dos idosos e a promoção da saúde a estes mostra-se efetiva no tocante que qualifica o projeto da ONG, oferece aos idosos atendimento humanizado e assegura aos estudantes a possibilidade de se entenderem como agentes transformadores, além de possibilitar aos alunos a imersão no cenário biopsicossocial do idoso. INTEGRATION BETWEEN NON-GOVERNMENTAL ORGANIZATIONS (NGOs) AND A UNIVERSITY: CONTRIBUTIONS TO EFFECTING THE NATIONAL POLICY OF ELDERLY PEOPLE

Abstract: the objective is to discuss the role of the university in society, through the students

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medicine from a private institution under supervision made an overall assessment of elderly volunteers in a Community Center for the Elderly. Results show numerous misfits regarding their pressure, blood sugar, weight, eye care, emotional condition, among others, pointing out the ineffectiveness of the im-plementation of the National Health Policy for the Elderly (NHPFE), which should promote protection actions and health maintenance, disease prevention and harm reduction. The work is innovative because it qualifies the NGO project, adding services for the elderly, contemplating multidimensional aspects, with a humanized, longitudinal and timely assistance according to the NHPFE, filling a gap in the assistance given to this age group. It also allows the medical training concerning the biopsychosocial, a still recent issue in this area.

Keywords: Health Policy. Primary Health Care. Medical Students. University. Non-Governmental

Organizations.

Referências

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